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BP Segurança ao Segundo Concurso abre inscrições

10ª EDIÇÃO

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES!

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O BP Segurança ao Segundo, o concurso que te dá a oportunidade de fazer a diferença, está de volta. Sabe tudo sobre a décima edição, que conta com muitas novidades.

Esta iniciativa em parceria com a Forum Estudante desafia- -te a escrever a sinopse (resumo) de um filme, em registo de documentário, que espalhe uma mensagem de sensibilização para os principais perigos nas estradas. No final, podes ganhar vários prémios, como bilhetes para festivais de verão.

Nesta edição, o concurso ganha novos moldes, mantendo a mesma preocupação. Desta feita, os estudantes de todo o país são convidados a dar voz a uma vítima de um acidente de viação, cuja história será narrada pela equipa composta por pelo menos 4 alunos e no máximo de 10, todos da mes

Quem pode participar? Podem participar no BPSS estudantes a frequentar do 9º ao 12º ano de escolaridade e também do ensino profissional, residentes em Portugal, através de equipas de 4 a 10 elementos, estudantes da mesma escola, coordenados por um/a professor/a.

Para concorrer, cada equipa deverá submeter uma sinopse do vídeo documental em que identifica a pessoa objeto do documentário, a sua história de vida resumida e a orientação criativa do vídeo documental. Às equipas concorrentes será disponibilizada, pela Associação Salvador, a identidade e a história de vida de 10 sobreviventes de acidentes rodoviários disponíveis para serem retratados. Cada equipa é livre de escolher outra pessoa a retratar des de que assegure a autorização para o fazer. A participação só é válida após a inscrição da equipa e envio da sinopse através do site www.bpsegurancaaosegundo.pt. Analisada a sinopse de cada proposta de documentário, um

ma escola e coordenados por um professor responsável. Um professor pode coordenar mais do que uma equipa. A ideia é “promover a prevenção e segurança rodoviária para estudantes desde o 3º ciclo do Ensino Básico até ao ensino secundário e profissional, através da criação de um vídeo documental da história de um sobrevivente de acidente rodoviário”, explica o regulamento deste concurso que abrange tanto escolas públicas como privadas. Como concorrer?

Visita www.bpseguracaaosegundo.pt e fica a saber tudo sobre este concurso. Há prémios como passes para festivais de verão e gadgets. No BPSS, os prémios não são só para os alunos. Também os professores coordenadores das equipas recebem cartões de combustível BP.

júri selecionará os cinco melhores trabalhos, respeitando os critérios de Criatividade do vídeo documental, Eficácia na comunicação, Adequação da mensagem ao público-alvo e Exequibilidade do projeto. Esses trabalhos serão depois gravados em vídeo, com a duração máxima de 5 minutos, sob a orientação do Diretor Criativo do concurso. Os vídeos deverão ser submetidos até 15 de maio. A Grande Final do BP Segurança ao Segundo terá lugar em Lisboa, numa gala onde serão exibidos os 5 filmes a concurso. Este concurso conta com o apoio dos em baixadores BPSS Miguel Barbosa, Carolina Deslandes e Salvador Mendes de Almeida. Podes saber mais em www.bpsegurancaaosegundo.pt.

CALENDÁRIO BPSS

Início do Concurso 1 de fevereiro de 2020 Prazo para envio das sinopses 27 março 2020 Anúncio dos 5 finalistas pelo júri 13 abril 2020 Data limite de entrega dos vídeos 15 maio 2020 Data do desafio final 20 maio 2020

A VIDA NÃO PODE PARAR

A Associação Salvador atua na área da deficiência motora e foi fundada por Salvador Mendes de Almeida, em 2003. Ao longo do tempo, tem desenvolvido projetos diferentes e ambiciosos que tiveram excelentes resultados e um demonstrado impacto na melhoria da integração e qualidade de vida de inúmeras pessoas com deficiência. A vida não pode parar, nem a emoção que sentimos, a vontade que temos, a força que encontramos e a coragem que descobrimos. Com o apoio da Associação Salvador, a vida de milhares de pessoas com deficiência motora não para. Por mais voltas que a vida dê, encontram novos caminhos através da acessibilidade, do desporto, da empregabilidade e de diversos outros apoios.

A Missão da Associação Salvador

“No dia 2 de agosto de 1998, com 16 anos, tive um acidente de mota que me deixou tetraplégico. Depois do acidente, seguiu-se um período em que fui permanentemente sujeito a exames médicos, hospitais e intervenções cirúrgicas. Foi-me diagnosticada uma lesão medular a nível C-3, C-4, o que significava que doravante eu ficaria tetraplégico. O primeiro confronto com a realidade foi muito duro. A minha família viveu comigo todos aqueles momentos, de sofrimento, de pânico e angústia. Foi e é a minha família que me fortalece até hoje, bem como os meus amigos. Com o decorrer do tempo interrogava - -me como é que era possível um jovem de 16 anos que praticava jet ski quase todos os fins de semana, jogava rugby, futebol e fazia equitação todos dias, ficar dependente de outros para quase todas as acções do dia-a-dia. Como conseguiria aceitar a condição de tetraplégico? À medida que constatava a realidade da minha situação de dependência física absoluta, também me começava a questionar: o que fazer agora da minha vida? Qual o meu futuro daqui por diante? O que poderei fazer face a esta situação? As respostas foram surgindo aos poucos. Empenhei-me na fisioterapia, com disciplina e motivação. No início mexia apenas o pescoço e atualmente tenho algum movimento de

braços que me permite, por exemplo, ter total autonomia na utilização do telemóvel. Prossegui com os meus estudos com muito empenho e concluí a minha for mação, licenciando-me me Marketing. Entendi que deveria tentar ter uma vida o mais próxima possível da normalidade. E foi assim, que fui conseguindo encontrar o equilíbrio necessário para continuar a minha caminhada ascendente. Criei a Associação Salvador, com a missão de promover a integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar a sua qualidade de vida. Os últimos anos foram de extrema importância para a Associação Salvador, tendo-nos afirmado como uma instituição de referência em Portugal. Os próximos tempos serão também decisivos para a consolidação das nossas ações e desenvolvimento de novos projetos”.

Testemunho extraído de www.associacaosalvador.com *O texto original não segue o novo acordo ortográfico

A IMPORTÂNCIA DAS VISEIRAS

São a última barreira entre insectos e partículas e os olhos do motociclista. Conheça os principais tipos de viseiras em Portugal

Não é preciso ser muito experimentado em motos para perceber que aquela placa que está na parte da frente do capacete é fundamental para fazer uma viagem tranquila, garantindo a proteção dos olhos e a segurança do motociclista. Moscas, mosquitos, pequenas partículas em suspensão e até gravilha largada por um automóvel ou camião deixam de constituir um enorme perigo para quem conduz moto.

Há vários tipos de viseira de capacetes, dos mais simples aos mais complexos, com fotossensibilidades

Há vários modelos, dos mais simples aos mais complexos, daqueles que usam a mesma tecnologia de fotossensibilidade usada nas lentes de óculos, ou seja, que faz variar a luminosidade recebida pelos olhos consoante o meio ambiente. Em termos legais, é preciso verificar sempre se cumpre o regulamento ECE 22-05, que deverá constar numa etiqueta cosida na correia de retenção do capacete. Deve trocar a viseira do capacete assim que os riscos na superfície não possibilitem boa visão. Uma viseira riscada torna-se perigosa em uso nocturno devido a luz dos automobilistas com que se cruza.

Viseiras transparentes São as que a maior parte dos capacetes traz de série e aquelas que melhor se adaptam às várias luminosidades, sem gastar muito.

Viseiras fotossensíveis São as mais avançadas e recorrem à mesma tecnologia usada em óculos e espelhos retrovisores. Fazem variar a transparência segundo a luminosidade.

Viseiras fumadas São as melhores no momento em que predominam a luminosidade solar e respectivos refl exos, mas apenas e só, pois à noite retiram visão.

Miguel Oliveira está a tirar a carta de moto no ACP

Primeiro piloto português a competir no MotoGP já começou a frequentar as aulas de condução na escola do clube

Aos 24 anos, Miguel Oliveira tem mais de 12 mil km percorridos em cima de uma moto, conduz desde os 9 anos e é o primeiro piloto português a participar no Mundial de Motociclismo, o MotoGP. Só que o melhor piloto nacional de motociclismo não tem carta de condução e, agora, decidiu tirar a carta de moto. O piloto da Red Bull KTM Tech 3 já frequentou inclusivamente as primeiras aulas, na escola de condução do Automóvel Club de Portugal. Durante os próximos meses o piloto da Red Bull vai ter naturalmente alguma dificuldade em completar as aulas práticas regulamentares para aceder ao exame de condução, dado o seu apertado calendário competitivo. Mas, como o próprio afirma, “este é um objetivo para cumprir”. Com este gesto, Miguel Oliveira pretende não só cumprir uma formalidade legal – tirar a carta de condução de moto – como ainda contribuir para a sensibilização de todos para a importância da segurança rodoviária num momento em que a sinistralidade rodoviária com motos tem vindo a aumentar: “A estrada não é uma pista. Conduza em segurança”.

ACP e Lime formam condutores de trotinetes “First Ride Academy” ensina como conduzir trotinetes, as regras de trânsito e de segurança

Sabias que se tiveres carta de condução e cometeres infrações ao Código da Estrada podes perder pontos na carta? E que não podes andar de trotinete nos passeios? A “First Ride Academy” ensina como conduzir corretamente as trotinetes, mas também permite experimentar uma verdadeira aula de condução num circuito rodoviário.

A primeira edição desta iniciativa do ACP e da Lime decorreu em Lisboa para sensibilizar os utilizadores deste meio suave para as boas práticas de utilização de trotinetes, com os conselhos de um formador do ACP. “Trabalho num hospital grande de Lisboa e tenho conhecimento próximo das consequências que um acidente com uma trotinete elétrica pode ter pois há muita gente que se magoa com este tipo de transporte, muito mais do que se imagina. Foi por essa razão que aproveitei esta formação em ambiente controlado para experimentar uma trotineta pela primeira vez”, afi rmou Ana Barbosa, uma das 60 participantes da “First Ride Academy”. Para o presidente do ACP, Carlos Barbosa, “tudo o que seja a gestão da mobilidade nas cidades é um assunto importante para o Automóvel Club de Portugal. As trotinetas são uma novidade de transporte suave e que não tem sido regulamentada e é importante que as pessoas saibam como e onde devem andar com as trotinetas em segurança e sobretudo com capacete.” Para o diretor de expansão da Lime, Nuno Inácio, “a segurança e as boas práticas são o foco da Lime e por isso achámos que este seria o momento certo para voltarmos a abordar a temática da segurança. Juntámo-nos ao ACP para trazermos uma aula de condução gratuita, em que se pode experimentar, Para o diretor de expansão da Lime, Nuno Inácio, “a segurança e as boas práticas são o foco da Lime e por isso achámos que este seria o momento certo para voltarmos a abordar a temática da segurança. Juntámo-nos ao ACP para trazermos uma aula de condução gratuita, em que se pode experimentar,

Fotos ©Miguel Madeira

fazer exercícios de condução com algum grau de difi culdade, treinar o equilíbrio, ouvir os conselhos do formador ACP e no fi nal ainda recebem o capacete. Vamos repetir este tipo de ações”. Ana Barbosa aprendeu muito neste “First Ride Academy”: “o mais surpreendente para mim foi fi car a saber que todas as infrações que cometer com uma trotineta têm consequências nos pontos da carta de condução. Mas não foi uma aprendizagem só teórica, esta experiência de andar de trotineta pela primeira vez em ambiente controlado foi muito reveladora, isto anda muito depressa”. Também Alexandre Dias, considerou esta experiência muito positiva. “Sempre quis ter uma trotineta elétrica, mas havia muita coisa que desconhecia, como por exemplo o facto de poder andar na estrada, ao lado dos carros”. Ou seja, até agora este estudante considerava que o local apropriado para andar de trotineta era no passeio, precisamente um dos locais proibidos pelo Código da Estrada. No fi nal da ação os participantes receberam uma carta de condução de trotinete e um capacete para as viagens passarem a ser mais seguras. A First Ride Academy vai realizar-se trimestralmente em Lisboa num parque da Câmara Municipal, também parceira desta iniciativa. dente para mim foi fi car a saber que Também Alexandre Dias, considerou esta experiência muito positiva. “Sempre quis ter uma trotineta elétrica, mas havia muita coisa que desconhecia, como por exemplo o facto de poder andar na estrada, ao lado dos carros”. Ou seja, até agora este estudante considerava que o local apropriado para andar de trotineta era no passeio, precisamente um dos locais proibidos pelo Código da Estrada. No fi nal da ação os participantes receberam uma carta de condução de trotinete e um capacete para as viagens passarem a ser mais seguras. A First Ride Academy vai realizar-se trimestralmente em Lisboa num parque da Câmara Municipal, também parceira desta iniciativa.

Entrevista ao Presidente da IACA, José Romão Braz “ Contribuímos para alimentar o Mundo”

2019 foi o “Ano da Alimentação Animal” e, durante o mesmo, a IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, procurou sensibilizar os jovens estudantes portugueses para temas ligados à sustentabilidade, economia circular, literacia alimentar, saúde e bem-estar animal. O seu presidente, José Romão Braz, faz um balanço deste ano, realçando as oportunidades que o setor apresenta para um jovem estudante.

Tendências como o bem-estar animal ou a sustentabilidade ambiental são hoje mais próximas dos jovens portugueses. Sente que essa proximidade se refl ete também no interesse dos jovens pelo setor da alimentação animal? Porquê? Não temos dúvidas de que os jovens se interessam hoje pelas questões ligadas à saúde, bem-estar animal e sustentabilidade. Esses são também temas prioritários para o nosso Setor e por isso lançámos a Visão 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Para atingirmos os objetivos é necessária a energia, a inteligência, a criatividade e a irreverência destas novas gerações para nos ajudar a encontrar soluções, que nos permitam harmonizar a concretização de objetivos, aparentemente tão distintos. É um facto que vamos continuar a ter a necessidade de produzir comida para animais e para humanos e é um facto que vamos ter de o fazer de forma sustentável. Contamos com os mais jovens para nos ajudarem a encontrar esse caminho e essas soluções.

Durante o ano de 2019, a IACA esteve presente em dezenas de escolas portuguesas. Qual a importância de, desde cedo, sensibilizar os jovens para as questões relacionadas com a alimentação animal? A sociedade é cada vez mais urbana, perdeu-se a ligação à terra, à produção de alimentos e o conhecimento do território e do Mundo Rural. Por outro lado, os circuitos de transformação e distribuição de alimentos são longos e complexos e muitos jovens desconhecem a origem dos alimentos. Temos ainda um grande desconhecimento, que é amplifi cado nas redes sociais e não raras vezes alguns manuais escolares fornecem visões distorcidas da realidade. A nossa preocupação foi e é a de formar e informar; dar a conhecer o que fazemos, que a alimentação animal é parte da alimentação humana e que os animais têm de ser alimentados de forma equilibrada para serem saudáveis e em condições de bem-estar. E que a agroindústria e a atividade pecuária são determinantes para o equilíbrio do território, da paisagem e do Mundo Rural, ou seja, muito relevantes no plano social, económico e ambiental.

Que balanço faz deste conjunto de ações realizadas, durante o ano de 2019? E quais poderão ser os próximos passos? O balanço foi muito positivo. Da ligação com as escolas, obtivemos um excelente feedback, professores e alunos querem repetir a experiência e da parte das nossas associadas, foram estabelecidos contactos para visitas a empresas de forma permanente. Os milhares de alunos que participaram nestas iniciativas conhecem hoje melhor a nossa realidade e o Setor e os desafi os que temos pela frente. Todos os meses, tivemos publicações na Revista Forum Estudante, sobre temas como boas práticas alimentares, nutrição de precisão, inovação e sustentabilidade ambiental, Economia Circular ou a importância da nutrição animal na saúde e bem-estar animal, bem como entrevistas a jovens técnicos de empresas ligadas à indústria. Nas entrevistas, a principal conclusão é que estamos perante um universo de enormes possibilidades e oportunidades. Contribuímos para alimentar o Mundo.

Outro dos temas de interesse, para os estudantes, é o seu futuro profi ssional. Quais poderão ser alguns dos atrativos do setor, enquanto potencial área profi ssional? Esta é uma atividade multidisciplinar, que envolve muitas áreas científi cas e da tecnologia, engenharia industrial, ambiente, veterinária, agronomia, zootecnia, informática, biologia, química, novas tecnologias, marketing…. Os grandes desafi os que temos pela frente, que é o de saber como vamos alimentar cada vez mais pessoas com menos recursos, que têm de ser otimizados, produzir alimentos seguros e de qualidade, garantir uma população com acesso a uma alimentação saudável e diversifi cada, protegendo ao mesmo tempo o Planeta, vão exigir um espirito aberto, conhecimento, trabalho de equipa e uma aposta forte na investigação, desenvolvimento e inovação. Ciência e tecnologia são fundamentais para que tenhamos sucesso.

Há alguma mensagem que gostaria de deixar aos estudantes portugueses? Este setor é muito mais do que alimentar animais. Esperamos que, durante 2019 — o “Ano da Alimentação Animal” — tenham fi cado a conhecer melhor o que fazemos e que não se esqueçam da importância da alimentação, animal e humana, que procurem aprofundar as ideias e o conhecimento e dar uma maior atenção aos problemas do Mundo Rural, do território, da sustentabilidade. Sobretudo, que estejam disponíveis para questionar, mas com conhecimento, e procurem defi nir as vossas posições, com base na informação científi ca. Esta é certamente uma área em que poderão trabalhar no futuro – o nosso setor irá acolhê-los, certamente, de braços abertos.

VIII

PAVILHÃO DESPORTIVO D E ALBUFEIRA 22 | 23 | 24 ABRIL 2020

HORÁRIOS DIAS 22 E 23 09H30 ÀS 17H30

DIA 24 09H30 ÀS 13H00

+ INFO SITE CM-ALBUFEIRA.PT

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