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Redescobrir a Terra Como aproveitar os restos na cozinha
Tudo se aproveita
Sabias que podemos cultivar alimentos a partir de talos, caroços e folhas? No livro Tudo Se Aproveita, da Arte Plural, a horticultora e especialista em jardinagem Katie Elzer-Peters ensinanos a reutilizar os restos de cozinha e a transformá-los numa verdadeira horta culinária. Porque o combate ao desperdício pode e deve começar em casa.
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Por Vera Valadas Ferreira
Quando e de que forma se interessou pelo estilo de vida de desperdício zero? Hmm, é uma boa questão. Tenho a certeza que, de alguma forma, sem pre me interessei por essa temática. Quando estudei em Longwood (onde tirei um mestrado em Gestão de Jardins Públicos) aprendi a desafiar o meu pensamento de forma a ter uma visão mais crítica das coisas – “o que podemos fazer aqui para melhorar?”. Além disso, faço reciclagem e tento diminuir a minha pegada ecológica de outras formas, pelo que um estilo
de vida de desperdício zero faz parte disso. E, sejamos honestos, a indústria da jardinagem é fantástica, mas todos tivemos de aprender a economizar.´
Nas primeiras páginas do seu livro comenta que “o movimento político e social rumo a uma vida de desperdício zero veio para ficar”. Tendo em conta as muitas pessoas ainda “cegas” para esta temática, acredita piamente nessa afirmação? Sim, acredito! Sou uma combinação de uma realista com uma otimista e, apesar de pensar que ainda há muito a fazer ao nível da Educação, eu encaro a consciência da conservação dos
recursos do nosso planeta como um movimento que não vai parar. Temos de enfrentar isto, independentemente de algumas pessoas quererem embarcar ou não nessa viagem. Aqueles que são jovens de espírito e de coração compreendem este movimento.
Escreve que “costumamos associar a jardinagem a uma atividade verde, mas, na realidade, é algo que pode ge rar muito desperdício”. Como assim? Se prestarmos atenção aos componentes da jardinagem tradicional, estes são vendidos aos consumidores de uma forma antiquada e convencional: muitas embalagens brilhantes e bonitas de
vários tamanhos. Isto inclui sacos de terra e fertilizantes, plantas em vasos de plástico (que quase nunca são devolvidos à origem para serem reutilizados). Para além disso, o adubo comercial e aquilo que designamos por “composto” são virtualmente inúteis em termos de nutrientes para as plantas. São só lascas de madeira. É apenas uma forma que essa indústria encontrou para se livrar do seu desperdício e nós pagamos por isso.
Muitos dos restos alimentares vão parar à compostagem. No seu livro ensina-nos a reexplorar todo esse desperdício antes disso acontecer. Uma vez que em Portugal ainda não há o hábito generalizado da compostagem caseira, poderia dizer-nos quais as suas vantagens? Há quem considere que é uma técnica complicada e que suja muito… A compostagem não deveria ser uma confusão ou cheirar mal! Até dá para fazer compostagem num caixote do lixo debaixo do lava-loiças, sobretudo no caso da vermicompostagem que usa minhocas para fazer “o trabalho” que o tempo faria. A importância da compostagem que é feita por nós, a partir de restos de cozinha e desperdícios do quintal, é que ela está cheia de organismos vivos que irão trabalhar o nosso solo.
Quão divertido e importante para fortalecer a estrutura familiar pode ser o estilo de vida de desperdício zero? Costumava dar aulas a crianças e gosto de acreditar que a Educação ainda me diverte e fascina. Uma das coisas fantásticas deste estilo de vida é que podemos ensinar os nossos fi lhos (ou qualquer outra pessoa da nossa família), enquanto testamos o que funciona ou não. Deixem as crianças escolher aquilo que vamos tentar plantar a seguir! Que elas entendam o processo. Dou apenas as bases aos leitores – o que fazem a partir disso é com eles e com a sua imaginação. E adoro isso!
Compostagem promovida nas escolas
A iniciativa Devolver à Terra que tem como objetivo incentivar boas-práticas ecológicas entre os mais novos – nomeadamente na aprendizagem da valorização de resíduos orgânicos (restos de comida das cantinas) e na sua transformação em composto de grande qualidade - recebeu mais de 200 candidaturas de escolas de todo o país, tendo sido selecionadas 96. O projeto, que tem uma duração prevista de três anos, irá premiar as três escolas com melhor desempenho com 2.500 euros. As 96 escolas selecionadas serão apoiadas com equipamento e apoio técnico da ZERO e da SILVEX, através de ações presenciais de esclarecimento/sensibilização, disponibilização de materiais pedagógicos e de informação online. Os alunos poderão veri car como resíduos, sem valor aparente, podem ser muito úteis para fertilizar os jardins e hortas escolares. “Ambicionamos que este projeto seja inspirador e contagie muitas outras instituições públicas e privadas a seguir estas boas práticas ambientais, que vão de encontro ao espírito da Diretiva (EU) 2018/851 de 30 de maio de 2018, que, no artigo 22º, determina que os Estados- -Membros asseguram que, até 31 de dezembro de 2023 (…) os bio resíduos são separados e recicl ados na origem, ou são recolhidos seletivamente e não são misturados com outros tipos de resíduos”, revela Carlos Rodrigues da SILVEX.
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Razer levou 4 novidades até Las Vegas
A Razer deu a conhecer quatro novos controladores universais, durante a CES – Consumer Eletronics Show, em Las Vegas. Dispositivos móveis, velocidade de ligação, desempenho de topo e eSports são o foco dos dispositivos inovadores.
#1 Razer Kishi
Os novos comandos universais Razer Kishi para dispositivos móveis suportam jogabilidade com zero latência em dispositivos Android ou iOS. Para além de botões de polegar nos dois lados do telefone, o Kishi conta agora com um encaixe universal criado em parceria com a GameVice para compatibilidade com a maioria dos smartphones. Controlo sem latência e
nativo na nuvem é agora possível através de uma ligação USB-C ou Apple Lightning™ escondida. Para o
responsável de Jogos Móveis na Razer os Kishi são “dispositivos complementares perfeitos” para “melhorar a jogabilidade na plataforma de jogos na nuvem da NVIDIA” [GeForce NOW]. Através desta ligação à cloud, é possível “transformar hardware com pouca capacidade num poderoso PC gaming GeForce”, salienta. Controlo sem latência e
nativo na nuvem é agora possível através de
ou Apple Lightning™ a jogabilidade na plata
#2 Razer Sila 5G
O Razer Sila 5G é um home router, ou seja, um dispositivo de rede de alta velocidade feito por medida para gamers oferecendo latências ultra baixas durante os jogos. Incorporado com uma bateria recarregável, este dispositivo pode funcionar como ponto de acesso móvel 5G, permitindo, por exemplo, torneios improvisados. O Router Razer Sila 5G permite aos utilizadores defi nir hardware prioritário, como a Xbox ou o PC, sendo projetado para otimizar serviços de jogos na nuvem. O router pode ser controlado através de aplicativos Android ou iOS disponíveis, com a opção de priorizar apps, jogos individuais ou, em alternativa, priorizar as categorias desses aplicativos. A aplicação permite aos utilizadores controlar rapidamente redes de convidados, defi nir protocolos de segurança ou ajustar a prioridade dos dispositivos.
#3 Razer Tomahawk
Em parceria com a Intel®, a Razer apresentou também o Computador Gaming Razer Tomahawk – o primeiro computador de secretária verdadeiramente modular. Este é um computador de secretária ultra compacto com um design modular avançado, que resulta numa máquina compacta e dedicada ao gaming. O Computador Gaming Razer Tomahawk marca a primeira parceria com a Intel® na criação de um computador modular e inclui processadores até ao Intel® Core-i9, 64GB de RAM DDR4 e placas gráfi cas NVIDIA™ GeForce RTX™ 2080 Super. A Razer criará um gabinete Tomahawk, com o objetivo de prestar auxílio aos entusiastas com experiência em hardware que desejam construir seus próprios PCs para jogos compactos e poderosos. seus próprios PCs para jogos compactos e poderosos.
#4 Razer eRacing Simulator
Para o conceito Razer eRacing Simulator, a Razer procurou oferecer a experiência de corrida mais imersiva de sempre. A estrutura do simulador incluí um sistema modular e um núcleo central que se apoia numa plataforma de movimento. Os comandos incluem um volante em fi bra de carbono e o cinto de corrida simula os efeitos das forças G aplicando pressão, permitindo que o corpo sinta as acelerações rápidas e as curvas mais apertadas. “O espaço competitivo de Eracing é um setor inexplorado dos eSports, que tem vindo a crescer, e para o qual a Razer traz uma nova inovação, tornando os jogos mais agradáveis, mais imersivos e mais emocionantes para os fãs”, diz David Tse, Diretor Global de eSports da Razer. setor inexplorado dos eSports, agradáveis, mais imersivos