REVISTA NR 19 MAI / JUN 2019

Nº19 MAI/ JUN 2019

Destaque nesta edição

Fotógrafo

PEDRO QUINTELA Modelo

CATARINA RODRIGUES

Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

1 ©Carlos Carreto

Revista Nª 19 Mai / Jun 2019

Paginação, Grafismo e Coordenação FERNANDA MAGALHÃES Editorial ANA LUAR Jornalista FILIPE MORAIS ROQUE FOTO DE CAPA Carlos Carreto

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

#46

#26

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EDITORIAL O mundo da fotografia tem trazido momentos únicos a todos os que vivem a fotografia de forma intensa e prazerosa. O grupo Fotomanya veio trazer uma lufada de ar fresco à fotografia amadora, quando permitiu aos fotógrafos, realizar fotos com produções que sairiam demasiado dispendiosas à pratica da fotografia amadora em Portugal, onde nem os grandes profissionais, ganham para fazer face ao vicio de fotografar. Lembro-me que este grupo iniciou em 2007 com apenas 9 pessoas e hoje é um dos grupos fotográficos mais conhecidos e que mais cartas dá no mundo da produção fotográfica. Depois da criação do grupo, vieram os eventos , logo de seguida a revista e agora realizamos mais um sonho, o da abertura do nosso Estúdio Fotográfico Fotomanya. Um local onde pretendemos dar prioridade à qualidade fotográfica através de momentos únicos de produção Workshops, formações etc. Este grupo contra tudo e contra alguns veio para deixar a sua marca e sabemos que temos colocado o nosso cunho em muito do trabalho que tem sido feito na fotografia neste país e digo-o sem modéstia porque além de reunir um grande leque de excelentes fotógrafos que tem evoluindo a olhos vistos, temos pessoas completamente amadoras que se vão juntando na ânsia de aprender e é a treinar que se aprende e o grupo

Fotomanya tem aberto as portas a todos os que vem fotografar com o coração. Que o sonho de termos aberto o nosso Estúdio Fotográfico seja apenas um dos muitos sonhos que queremos realizar neste grupo. A nossa pretensão não é de sermos famosos, o que pretendemos é ser bons naquilo que fazemos e no que oferecemos ao publico que nos acompanha.

Ana Luar

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PEDRO Q

“Um bom fotógrafo é instintivo, utiliza a máquina como uma extensão do s

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QUINTELA

seu olhar e o processo torna-se natural em si”

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5 ©Pedro Quintela

Pedro Alexandre Quintela d´Oliveira, tem 43 anos, é professor, articulista, empresário e fotógrafo. Começou a fotografar mais a sério há cerca de 6 anos, em finais de 2013, porque até essa altura, o gosto pela fotografia limitava-se “ao registo do momento, sem mais”. Aqui fica o essencial da entrevista ao Pedro Quintela: Como começaste e com que equipa-

Qual a ideia inicial que tinhas da fo-

mento? Qual o equipamento que usas

tografia e qual a que tens agora? É

hoj em dia?

apenas um hobby ou algo mais?

O gosto pela fotografia vem de há muito, mas

Entrei na fotografia para, por um lado, me ser-

até 2013 a toada foi sempre no sentido de re-

vir de bálsamo para stress e, por outro, para me

gisto do momento, sem mais. Com o advento

preencher uma vertente criativa. Apesar de es-

do digital, ainda nesse espírito, tive duas Sony,

crever artigos científicos e colaborar em publi-

uma DSC-R1 e a Alpha 100. Quando o

cações da minha área, não era suficiente. Ou

“chamamento” começou, em finais de 2013,

seja, era apenas uma distração agradável para

passei para a Canon com a 60D com a lente Ca-

exercer

non18-135.

Pelas razões que fossem, rapidamente atingiu

Atualmente faço os meus trabalhos com a sem-

uma vertente mais séria, em parte por uma cer-

espelho da Canon, a EOS R, deixando definitiva-

ta repercussão que as minhas imagens tiveram

mente para trás, os 50mp da 5ds e a versatilida-

no 500px. Note-se que falamos de uma plata-

de da 5dIV. Uso só objetivas da Canon: EF 16-35

forma muito diferente da atual, em que os in-

f/4L IS USM, EF 24-70 f/4L IS USM, EF 70-200

teresses meramente monetários tomaram de

f/4L IS USM, EF 50 f/1.2L USM, EF 85 f/1.8 USM.

assalto o projeto. Naquela altura o feedback era

O tripé é um Manfrotto 055 XProb, com várias

mais são e a plataforma valorizava pessoas mais

alterações mecânicas, cabeça Mafrotto 057, L

desconhecidas. Várias imagens foram vendidas,

bracket

Nisi.

outras ganharam alguns concursos e obtive al-

Ao nível do hardware computacional, produzo

guma projeção no estrangeiro. O passo seguin-

as minhas imagens com ajuda de um iMac 5k,

te foi na elaboração de artigos relacionados

coadjuvado por uma Wacom Intuos Pro. O soft-

com a fotografia. Convidaram-me para escre-

ware usado é o Capture One Pro 12 e o Photos-

ver, mas nunca imaginei que tivesse apetência

hop CC 2019.

para tal.

da

3leggedthing,

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filtros

aos

fins-de-semana.

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Foi um desafio lançado e respondido quase

com o acompanhamento de um profissional, o

sem pensar. Com temas centrados em tutori-

processo será muito mais célere e sólido. Se

ais, conselhos, entre outros, passei para uma

formos autodidatas, corremos o risco de dar

área até então desconhecida, mas muito esti-

vários passos em falso. Pior ainda, podemos

mulante. Tornou-se assim numa atividade que

criar “vícios” que serão um entrave a uma pro-

entrou num plano que podemos apelidar de

gressão mais cabal.

“mais sério”. Obrigou-me a pesquisar e analisar ainda mais sobre esta especialidade.

Não obstante, se formos suficientemente disciplinados, interessados e lutadores, também se

Tens algum tipo de formação especi-

consegue de motu proprio chegar a um pata-

fica ou és só autodidata? Achas a

mar muito satisfatório. Tudo depende de como

formação pratica e teórica importante?Porquê?

Sou totalmente autodidata. A minha formação

encaremos esta arte e da facilidade com que consigamos obter o conhecimento necessário.

Contudo, repito, a formação não deverá ser descurada.

universitária dista muito desta. Não obstante,

recomendo vivamente que se invista na formação teórico-prática. Tal deve-se a que

©Pedro Quintela Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Como encaras este boom que a foto-

guimos a nossa intuição e inspiração do momen-

grafia tem tido e ao que é que o atri-

to/local. Não obstante, mesmo numa toada mais

buis?

O boom da fotografia, o qual por vezes me preocupa, está de acordo com o avanço tecnológico a que assistimos desde finais da primeira década do presente século. Com o advento do digital e

“soft” ou descontraída, tento sempre dar o meu melhor. Mas aí joga a minha maneira de ser, tento ser perfeccionista e entregar algo diferente a quem tem a paciência de ver as minhas imagens.

das plataformas virtuais, qualquer pessoa teve

O que é que achas fundamental num

acesso a um meio que, até então, era muitíssimo

bom fotógrafo? E o que distingue um

mais fechado. Com paciência e perseverança

bom de um mau fotógrafo?

obtemos muita informação on-line. Daí a começar o feedback nas redes sociais é outro passo.

Como noutras vertentes laborais e/ou criativas, penso que acima de tudo deverá existir uma

No entanto, pelo simples facto de termos uma

apetência natural da pessoa. Trata-se de um

máquina nas mãos, estamos longe de nos intitu-

processo criativo, que é coadjuvado por uma

lar de “fotógrafo". Por mais avançado que seja o

técnica, a qual deverá ser suficientemente apu-

equipamento, não sabermos os rudimentos da

rada. Há que tentar combinar esta dialética.

fotografia deixa-nos longe de estar verdadeira-

Um bom fotógrafo é instintivo, utiliza a máquina

mente por dentro desta atividade. Ou seja, é óti-

como uma extensão do seu olhar e o processo

mo que a atividade se alargue, mas com alguma

torna-se natural em si. Sebastião Salgado, uma

qualidade.

das minhas referências, diz que criamos a imagem em conjunto com quem (ou o que) estamos

a

capturar.

Como descreverias o teu estilo? Se é

Deverá ser criativo, imaginativo e prestar grande

que existe um? É uma coisa do momen-

atenção a detalhes como a luz, composição e até

to/inspiração ou é algo pensado ao detalhe?

a reação emotiva que criará no seu público. Respeita os seus pares, qualquer que seja o seu nível de competências e equipamento. Acima de

Basicamente gosto de me mover entre a paisa-

tudo, tem uma verdadeira paixão pelo que faz,

gem e o “storytelling”, que em português apeli-

retirando uma satisfação enorme no ato de foto-

damos de uma narrativa visual. Depende das

grafar e subsequentes etapas. Já o “mau fotó-

motivações que me levem a fazê-lo. Se tratamos

grafo” é, para mim, aquele que não tem a humil-

de um trabalho, tudo é pensado ao mínimo de-

dade suficiente para entender que o processo

talhe. No caso de uma vertente mais lúdica, se-

criativo é infindável e cumulativo.

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©Pedro Quintela

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©Pedro Quintela Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Pedro Quintela

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Geralmente pensa que as falhas técnicas que

gosto e conhecimento de causa. Pessoalmente

exibe são colmatadas por um equipamento ca-

defendo que as fotos não deverão ser muito

ro. Também descura o processo de edição, ar-

tratadas em fotojornalismo ou vida selvagem.

gumentando que só gosta de fotografia “pura”.

Aí sim, interessa passar diretamente a imagem

Não tem respeito pelos seus pares e a falta de

daquilo que existia na realidade, sem devaneios

sensibilidade é transversal no que faz. É perni-

artísticos ou interpretações.

cioso ao funcionamento da nossa comunidade.

Geralmente são afastados dos grupos. Felizmente, são muito poucos e acabam por ser conhecidos.

Costumas editar muito as fotos?

Quanto tempo demoras em média pa-

ra chegar ao resultado final de cada foto? E quais os passos seguidos?

Depende imenso do resultado final e do fim a que se destinam as minhas imagens. Algumas

Qual a tua opinião acerca disso e que

que levam um par de minutos a ficar concluí-

editor usas habitualmente? Serão as

das. Basta abrir o Raw, observar atentamente

fotos excessivamente tratadas fotos

se há imperfeições, ou algum parâmetro que

ou não?

possa

ser

ligeiramente

melhorado.

Noutros casos, menos frequentes, cheguei a Parte da satisfação que retiro das minhas imagens passa pela edição. Adoro abrir os ficheiros raw e fazer da imagem aquilo que tenho na minha cabeça. Por vezes, fotografo

levar várias horas e até dias, pois tratava-se de imagens extremamente importantes, cujo fim seria o de serem exibidas em locais públicos ou uma encomenda de um cliente.

as imagens de modo a que certas coisas sejam depois conseguidas na edição. Note-se que, por

Quais os teus autores e sites que mais

edição, tanto podemos falar de uma simples

segues nesta área e porquê? Que te

abertura de sombras ou correção do balanço

tenham servido ou sirvam de inspi-

de brancos, como de uma edição total que dará

ração?

um look completamente diferente daquele que foi capturado. Tudo depende daquilo que verdadeiramente quero extrair do ficheiro. Ao nível dos editores uso o Capture One Pro e o

Photoshop CC 2019.

Sou um grande entusiasta da fotografia efetuada pelos grandes mestres, em especial da era do filme. As minhas referências são imensas. Só para indicar alguns: Henri-Cartier Bresson, Ansel Adams, Sebastião Salgado, Annie Leibovitz,

Como falamos de uma forma de arte, não me

Marc Adamus, Hiroshi Sugimoto, Richard

choca absolutamente nada ver imagens muito

Avedon, Joel Santos. Os meus sites de referên-

editadas, desde que tal tenha sido feito com

cia dependem daquilo que procuro.

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Para localizações e output gerado por equipamentos vou ao 500px e Flickr. Para inspiração Viewbug, Fotomanya, Fstoppers. Como digo, depende imenso daquilo que procuro e o São Google ajuda sempre!

Por outro lado, tenho um gosto muito grande pela História da Arte, em particular dos séculos XVIII a meados de XX. São outra grande fonte de inspiração, pois naquela altura uma pintura era um ato de abnegação a uma causa artística.

Tens alguma área especifica da fotografia que gostes mais? Porquê?

Tenho duas áreas que preenchem o meu universo fotográfico. Trata-se da paisagem e da narrativa visual (storytelling). Fundamentalmente, na paisagem procuro o contacto com a natureza e as várias possibilidades que se abrem com as viagens a ela associadas. Não há nada melhor para nos equilibrar e recarregar baterias. Seja a solo ou em companhia, encontramos momentos que quase nos fazem cortar a respiração! E trazê-los na nossa memória e cartão da máquina são já um prémio em si mesmos.

Já na narrativa visual, é diferente. Como sou um apaixonado pelo cinema, particularmente dos anos 50 aos 90, é a minha maneira de criar cenas que me foram inspiradas pela visualização desses filmes. Adoro

criar pormenores que só são visíveis a quem sente e vê na realidade a imagem. É, talvez, o género que mais

me

atrai.

Curiosamente dou também bastante importância ao título da imagem. Costumo pesquisar muito para encontrar a combinação perfeita entre ambos. Há que nem sequer se preocupe com isso, mas no meu caso faço-o desde o início, talvez por formação profissional.

Algum tipo de projeto para o presente/futuro nesta área? Fala-nos, entre outros, de como começou e quais os objetivos do livro Quimera e outros projetos em que estejam, individuais ou coletivos.

A minha área de acão passa curiosamente, neste momento, pela parte escrita. Colaboro com o Fstoppers, PhotoBlog escrevendo artigos, entre outras atividades, sobre fotografia. Tudo começou com um desafio lançado pelo ISO 500px há uns anos. Tiveram interesse em alguns dos meus trabalhos e gostaram da descrição que os acompanhava nesse momento. Lançaram-me o desafio e quando tinha dado conta a Adobe tinha partilhado dois dos meus artigos. Tal motivou-me a seguir, assim como o feedback recebido dos leitores. Vieram mais solicitações, inclusive de patrocinadores. São projetos que estão aí, embora não lhes possa dar toda a atenção que devia, porque a minha profissional é-me muito exigente. Um dia talvez me dedique a tempo inteiro, mas por agora permanece num “limbo”.

O livro Quimera foi dos projetos em que mais gosto tive de participar. O Vasco Inglez teve a gentileza de

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me abordar e captar a atenção devida. Costumo receber alguns convites, mas geralmente pecam pela falta de dinamismo que este possuí. É um marco na vida deste grupo impressionante do qual tenho o privilégio de poder estar. Aliás, perante as imagens que fazem parte do mesmo, sinto que o meu trabalho é quase residual.

Há mais projetos em curso, nomeadamente no estrangeiro, mas neste momento ainda é cedo para os indicar. Mas digamos que, apesar de tudo, tenho algum feedback, especialmente lá fora.

Gostaria que escolhesses 3 fotos que consideres mais marcantes e explicasses porquê? É extremamente complicado indicá-lo, porque tenho inúmeras imagens que me marcam de forma indelével,

por

razões

muito

diferentes.

A primeira é “Forever in a Day”. Ao final de um dia de trabalho desloquei-me à Albufeira de Santa Águeda (Distrito de Castelo Branco) para relaxar. Estava a falar por telemóvel com um grande amigo, também da área, e de repente deparei-me com uma imagem impressionante. O alinhamento dos vários elementos no enquadramento, desde o primeiro plano até ao último deram-lhe um equilíbrio impressionante.

©Pedro Quintela

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Com “Nothing Left to Lose” consegui várias coisas. Há muito que procurava uma contraluz, num campo de vegetação alta, que me conseguisse transmitir num clique aquilo que sentimos os fotógrafos quando estamos no terreno. E finalmente chegou o dia. Nada o fazia esperar porque o céu estava “flat”, a luz nada de especial. Mas a minha cara-metade insistiu em dar mais uma volta em determinada zona. O certo é que o astro rei nos brindou com uma gloriosa luz amarela, perfeita para iluminar a cena e criar uma contraluz natural. Lembro-me de ter colocado a “branquinha” (Canon 70-200) e em poucos cliques gritei “já a temos!!”. Curiosamente é das minhas imagens mais vistas e foi comprada

pelo próprio 500px, por exemplo. Houve sorte.

©Pedro Quintela

Finalmente, em “The Queen and I”, a carga emocional é enorme. Foi criada num dos momentos mais complexos da minha vida. Tinha perdido o meu avô há um ano e a minha avó estava-se a despedir da família após uma luta atroz contra a doença. O seu exemplo de dignidade, perseverança assemelhavase às árvores que lutam toda a vida contra os elementos, sem perder a compostura e ainda nos dão frutos, sombra. Um exemplo de vida espelhado nesta imagem. Foi com emoção e júbilo que a vi impressa numa grande publicação inglesa, a jeito de motivação para os nossos pares e acompanhada de uma descrição sobre a sua elaboração.

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©Pedro Quintela

O que achas dos eventos fotográficos do Fotomanya?

Embora nunca tenha participado presencialmente num evento Fotomanya, dado o facto de viver longe de Lisboa e ter os fins-de-semana sempre preenchidos, o feedback que tenho é excelente. Para além das condições de verdadeiro luxo, criadas pela equipa da Fotomanya, todos falam do grande ambiente vivido nestes momentos. Há efetivamente uma “camaradagem” visível e que não conheço em mais nenhum tipo de atividade deste género.

Não obstante conto em breve poder estar presente embora, como tenha indicado, sigo sempre o output gerado pelos colegas depois dos eventos.

Qual a importância e a mais valia desses eventos?

Estes eventos são essenciais para criar contactos, aprender técnicas novas, num ambiente controlado.

Longe da hostilidade de outras sessões.

Já ganhaste algum prémio na fotografia? Se sim qual? E até que ponto achas isso importante?

Já ganhei alguns concursos. Tenho imagens selecionadas em alguns anos como estando entre as melhores das categorias de landscape, storytelling e urbex. No 500px ganhei o Valentine’s Day Year

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Contest,

,

no

Viewbug

o

Thank

You

Photo

Contest,

entre

outros.

Pessoalmente fico satisfeito, dá um ânimo no momento e é ótimo receber um prémio desse tipo. No entanto o mais importante é seguir e melhorar. É bom termos um reconhecimento, mas não dou muita importância, sinceramente.

Tens algum site próprio? Qual é? E até que ponto é importante?

Neste momento é indispensável estar nas redes sociais. Os interessados no meu trabalho podem visitarme em https://pedroquintelaimages.weebly.com

Num mundo tão imediato e visual, quem se dedica à fotografia tem construir o seu espaço, para dar a conhecer a sua visão. Afinal é precisamente disso que se trata, dar a conhecer a maneira como vemos o mundo que nos rodeia.

Qual o “segredo” para uma boa fotografia? Equipamento? Técnica? Olhar?

Paixão?

O segredo, a existir algum, trata-se da combinação de várias vertentes. Em primeiro lugar é preciso ter um sentido da composição, daquilo que funciona num enquadramento. Já vi pessoas muito esforçadas, até tecnicamente proficientes, mas que falham na prática porque não sabem onde “encaixar as peças”.

Se não for inato na pessoa, pode-se trabalhar estudando composição e vendo muitos exemplos. A técnica vem de mãos dadas com a composição. É incontornável entendermos o que estamos a fazer. Se,

©Pedro Quintela

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por exemplo, utilizarmos sempre o modo automático jamais passaremos do primeiro patamar. Entender que o são a abertura e a velocidade de obturação, assim como as podemos controlar para chegar aos resultados ansiados é fundamental. Depois virão naturalmente os passos seguintes, chegando ao ponto em que somos apenas nós a comandar a câmara.

O equipamento deverá ser visto como uma ferramenta. Dependendo daquilo que precisamos haverá um adequado. Até um telemóvel bem utilizado pode fornecer imagens extraordinárias. Logicamente

que um sensor e ótimas melhoras ajudarão, contudo por si só não têm um impacto final tão grande quando se poderá pensar. Depende que como se utilizam.

A paixão é muito importante, mas não é por si só um garante. Aliás, pode ser contraproducente, porque pode-nos fazer sentir frustrados ao não conseguirmos o que desejamos.

Que

mensagem

deixarias

a

quem

se

pretende

iniciar

nesta

arte?

Acima de tudo que não se deixe intimidar pela natural falta de destreza e conhecimentos quando se inicia. Lembro-me perfeitamente de ver certas imagens e pensar que jamais conseguiria fazer algo levemente parecido.

Há que investir em conhecimento, mais que em equipamento. Se formos suficientemente disciplinados podemos conseguir a informação necessária. Pesquisar incessantemente, colocar em prática o que aprendemos, perguntar a quem sabe, treinar muito serão algumas das chaves. A inspiração baseada em bons exemplos é ótima, contudo convém não ficarmos pela mera cópia. No momento em que colocamos o cunho pessoal e quem conhece o nosso estilo nos identifica ao ver uma imagem, então a batalha

está ganha. A “guerra” far-se-á depois no dia-a-dia, para avançar, ser reconhecido (se for essa a intenção) e, em particular, vencer os momentos em que nos vamos abaixo. Fases haverá em que não produziremos nada de substantivo, contudo passará e será um ótimo meio para praticarmos. Assim quando tivermos a cena esperada ante nós, a possibilidade de falhar será muito mais reduzida.

Gostarias de acrescentar algo nesta entrevista que aches pertinente e não te tenha sido perguntado?

Quero agradecer à Fotomanya esta oportunidade. Tanto a equipa da gestão, como os membros, são absolutamente geniais. A motivação que recebo de todos vós desde que os conheci é extraordinária. Espero e desejo que este projeto cresça ainda mais, sobretudo sem perder as qualidades humanas de todos.

Um grande bem-haja!

Entrevista por Filipe Morais Roque

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©Pedro Quintela

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©Luis Lobo Henriques Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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CATARINA RODRIGUES Chamo-me Ana Catarina tenho 21 anos e sou dos arredores de Lisboa. Neste momento estudo línguas literaturas e culturas na Faculdade de letras. Para além deste amor pelas letras também tenho por este mundo da fotografia. Já sou modelo fotográfica há cerca 2 anos e recentemente modelo comercial.

Também faço alguns trabalhos em figuração. Apostei neste mundo porque sempre foi algo que me puxava curiosidade. E neste momento vejo-me a conseguir progredir e a abrir novas portas em outros países. Neste momento

já conto com um vasto portfólio em vários estilos. A maioria deles está ligado ao gótico, fashion, makeup e portrait. Mas é em eventos fotográficos que consigo fazer vários géneros de estilos diferentes, o que possibilita que eu consiga expandir os meus conhecimentos como modelo. Daqui para a frente o meu objetivo é vir a ser conhecida internacionalmente e dessa forma trabalhar com vários fotógrafos de vários estilos e expandir assim ainda mais o

meu portfólio.

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©Luis Lobo Henriques

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©José António Cavaco Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Vasco Inglez Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Joaquim Albano Duarte Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui João Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©José Calheiros Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Miguel Antunes Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©João Portela Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui João

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©Rui João Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Vasco Inglez

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GALERIA FOTOMANYA VIP O espaço de destaque do que melhor se publica no

Grupo Fotomanya Vip

Partilhe connosco as suas fotos e veja-as publicadas no próximo número JUL / AGO

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©Ana Luar Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Ana Luar Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Correia

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©Fernanda Magalhães Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Pedro Barata

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©Carlos Carreto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Bernardo Lorena Ponte Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©J

©João Cannigia Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©António Carreira

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©Carlos Carreto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©José António Cavaco Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Carlos Nobre Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Correia Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Morais Roque Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Olavo Azevedo Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©José Mariano Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Jorge Rosa Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Manuel Adrega Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Maria Alexandra Abrunhosa Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©José António Cavaco Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Nelson Ferreira Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui Crespim Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias

Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Morais Roque Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Morais Roque Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Miguel Gomes

Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Isidro Gomes Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Stefano Palleti Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©António Cravo Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui Pinto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui Pinto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui Pinto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Rui Pinto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©André Simões

Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Nuno Valente Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Pedro Quintela Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Vitor Hugo Sousa Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©António Carreira Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©António Carreira Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©José António Cavaco Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Carlos Nobre Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Filipe Morais Roque Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Jorge Oliveira Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Paulo Dias Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Hugo Só Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Maria Alexandra Abrunhosa Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Manuel Semeano Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Pedro Quintela Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Vasco Inglez Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Fernanda Magalhães Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Vasco Inglez Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Ricardo Amoedo Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Raul Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Carlos Carreto Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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©Elsa Santos Fotomanya Vip — Mai/ Jun 2019

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