2 a francisco magalhaes portfolio

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Projetos Cy Geométrica Jardim de Papel - res publica e outras obras currículo

Francisco Magalhães

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Projeto I Cy Geométrica - 2013 / 2014 da série Alguns desenhos para Cy detalhe de estudos I, II e III ação / papel / tinta nanquim

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Projeto I Título Cy Geométrica 2011 / 2013 em processo / 360 desenhos nanquim sobre papel. Da série Alguns Desenhos para Cy (2001/ 2011 em processo) Cy Geométrica deriva de Alguns desenhos para Cy ( ver página XX ), foi pensado em 2011 e teve seu primeiro ensaio realizado em 2013. Esses dois trabalhos se atrelam num sistema, mas são independentes como obra. Em Alguns desenhos para Cy os observadores / participantes realizaram a ação de executar desenhos sobre folhas de papel, utilizando, como ferramenta, pequenos círculos de papel de 5 cm de diâmetro. As folhas desenhadas e círculos maculados - suporte / ferramenta, vestígio / memória da ação do participante, foram recolhidos, dia a dia. As folhas e os círculos configuram, ambos, um acervo de Alguns Desenhos para Cy. Em Cy Geométrica, os círculos de papel utilizados em Alguns Desenhos para Cy tornaram-se o lastro para uma construção. Nesse novo trabalho, alguns dos círculos maculados pela ação do observador / participante no trabalho anterior, serão escolhidos e tomados como modelo pelos quais eu criarei outras geometrias, criando uma seguência de sete variações sobre o desenho de cada modelo. Cada círculo / modelo será matriz para a criação de 07 desenhos que estarão distribuídos em 48 conjuntos. Para construir tais desenhos, executarei um gesto pelo qual círculos de papel de 21 cm de diâmetro ( as imagens apresentadas na pagina ao lado são um ensaio / estudo para a execução de Cy Geométrica, realizado com círculos de formato menor ) serão imersos em uma tigela de nanquim; dessa ação, surgirão os desenhos de Cy Geométrica. Cy Geométrica será composto de 48 conjuntos com 07 desenhos cada, perfazendo um total de 360 desenhos, igual ao número das fases da lua (Cy, figura mitológica em culturas dos ameríndios brasileiros) no período de um ano. No trabalho proposto, o desenho, o circulo de papel maculado pelo nanquim, ficará, pela natureza da ação, grafado simetricamente em ambos os lados. Dessa forma, concomitante à experiência da elabora��������������������������������������������������������������������������������� ção e execução dos 360 desenhos�������������������������������������������������� desenvolverei pesquisa que definirá como os desenhos (e o processo / registros fotográfico) deverão ser expostos, considerando que a expografia (forma de exposição) desse trabalho é parte inerente do mesmo. pag ao lado estudo para execução de desenhos Cy Geométrica - 2013 / 2014 ação / papel / tinta nanquim / detalhe de estudos I, II e III

acima desenhos / vestígios da acão do obeservador / participante de Alguns desenhos para Cy nanquim sobre papel / 2004 /2006 / 2008 / 2010 4


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Projeto II Jardim de Papel - res publica da sĂŠrie o Pequeno Bosque dos dias Contados 2012 / 2014 em processo acĂŁo / compartilhamento de fazeres

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Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escorras / ação / compartihamento e ornamentação de ambiente para Festa de Reis / Esapço Comum Luiz Estrela / BH / Jan 2014. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo

Jardim de Papel - Aos Habitantes do Dia / ação / compartilhamento Set 2012. / Parque Municipal Renne Gianetti / BH Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012 / 2014 em processo.

Ornamentação de festa popular brasileira / São João para estudo de Projeto Jardim de Papel - res publica / em processo Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012 / 2014 em processo. fonte internet / sem indicação de local e autoria. 8


Projeto II Titulo Jardim de Papel - res publica da série do trabalho O pequeno bosque dos dias contados janeiro de 2012/em processo. Jardim de papel é um desdobramento das ações Jardim de Papel - Aos Habitantes do Dia e Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escoras. O Jardim de Papel - res publica é uma ação colaborativa e compartilhamento entre artista e publico geral. A ação demandará dois banquinhos (um, para o artista, outro, para o participante), um sistema de áudio com dois fones de ouvido (um, para o artista, outro, para o participante), gravações de músicas e canções das tradições populares brasileiras, tesouras, um banner com pequeno texto de apresentação do projeto ao publico, e plantio de arvore. Em algum lugar (praça, esquina, lote, jardim), um cova para plantio será aberta. Ao final da ação da execução dos recortes, a cova receberá uma muda de cedro. Uma exposição do processo e trabalho. A construção do trabalho se divide em duas etapas que podem ser entendidas como etapa imaterial e material Primeira etapa. Imaterial: será uma ação que se desenvolverá em áreas urbanas, em lugares de grande transito de pessoas (praças, rodoviária, metro, feiras, festas publicas, comunidades). Eu trabalharei pelas ruas e lugares da cidade, fazendo recortes em papel de seda enquanto ouço, em fone de ouvido, músicas e canções das tradições populares brasileiras. Convidados pelo artista, pessoas, transeuntes, vistos como espectadores/colaboradores, poderão participar da ação, experimentando os fazeres. Se o fizerem, dividirão comigo a música enquanto executamos o trabalho de dobradura e picote de papel de seda. Tais trabalhos serão feitos em papel de seda (ou de arroz). Nessa etapa, ainda, serão feitos registros fotográficos e gravações em áudio das conversas entre artista e participante, e o som ambiente. Cada objeto produzido trará o nome de quem o fez e, tendo em vista a exposição do material produzido, deverá ser colhida a autorizaç������������������������������������������������� ão para a exposição do trabalho ����������������� e do uso das gravações de áudio entre participantes. Deverá ser anotado os contatos e endereços daqueles que quiserem e que tenham participado da ação. As pessoas que participarem da ação serão convidadas a conhecer o trabalho/coletivo montado levado à exposição, conforme proposto na segunda etapa do projeto, a seguir. Segunda etapa. Material: os objetos produzidos pelo artista e participantes será utilizado para compor um teto de bandeirolas aos moldes da ornamentação que se faz nas festas populares brasileiras e será montado em um ambiente de exposição. Uma ocupação/instalação. O trabalho montado deverá trazer compondo a expografia os nomes dos envolvidos. A produção das bandeirolas contará com participação das pessoas que compartilharão comigo os fazeres (ouvir música/fazer com a mão), trata-se, portanto, de uma produção destinada à segunda estapa, se instala com a exposição, a montagem de um teto de bandeirolas. Dessa forma a extensão e o formato - a definição do desenho do teto, estão atreladas à execução e ao numero de objetos produzidos pelas pessoas e ao interesse de participantes da primeira etapa.

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obras relacionadas

Alguns Desenhos para CY pags 12/13/14/14 Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escoras pags 16/17/18/19 Jardim de Papel - Aos Habitantes do Dia pags 20/21 vento leste>< vento oeste pags 22/23 O Pequeno Bosque dos Dias Contados pags 24/25

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“Alguns desenhos para Cy” funciona como um coletor de desenhos e envolve a participação coletiva. Consiste: uma mesa; sobre a mesa, papéis; sobre os papéis, três tigelas; dentro de uma tigela, tinta nanquim, na outra, círculos de papel branco, e, a última tigela, vazia. Sobre os papéis postos sobre a mesa, sob as tigelas, são colocadas folhas de papel branco em numero igual números de dias em que o trabalho ficará exposto a cada mostra. A ferramenta para grafar são os pequenos círculos de papel contidos em uma das tigelas. As folhas de papel, suportes que recebem as ações dos expectadores participantes que interagirem com “Cy”. Sobre os papéis, dia a dia, os espectadores desenham. As folhas desenhadas são colhidas todos os dias. Com o passar do tempo as folhas desenhadas aumentarão em número relativo aos dias de exposição de “Cy”. O conjunto de desenhos produzidos acompanha a instalação do trabalho e dão corpo a um acervo que será finalizado quando a obra se constituir em objeto de coleção de entidade pública ou privada. “Alguns desenhos para Cy” foi projetado em janeiro de 2001 e exibido pela primeira vez em Belo Horizonte em novembro de 2004; em Ouro Preto em janeiro de 2006; em Recife em agosto de 2006, em Belo Horizonte, novamente, em novembro de 2008, entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, no Centro Hélio Oiticica, na cidade de Rio de Janeiro. Até hoje “Cy” coletou um acervo 175 desenhos em nanquim sobre papel.

Alguns desenhos para Cy / 2001 / 2004 / 2005 / 2006 / 2010 / em processo. ação de observador / participante nas exposicões em BH - 2004 / Ouro Preto - 2005 / Recife - 2006 12


Construções e desvios Gloria Ferreira “...Um homem olhando a paisagem, de Francisco Magalhães, embaralha, poderíamos dizer, a ambiguidade que guarda o termo ‘paisagem’ em sua própria enunciação ao designar ao mesmo tempo o ambiente e sua representação. A paisagem que o artista apresenta tanto pela espécie de arranjo com a mesa e o espelho inclinado, quanto pela forma criada pelo açúcar e seu reflexo − remetendo a uma geometrização partida -, apela, creio, para um universo que é da ordem da natureza da própria situação de apresentação dos trabalhos e de seus visitantes. E se revela na e como passagem. Passagens de diversas ordens − espaciais e temporais, como também de universos culturais distintos − que se fazem presentes na poética do artista e no conjunto dos seus trabalhos apresentados em Geometria Impura. Nos instantes fotográficos captados, por exemplo, da passagem da noite à aurora em Aurora doméstica - vigília para o escuro imperpétuo, 2007. Ou ainda em Construção com triângulos – vereda, no qual associa um banquinho de vaqueiro e triângulos de cristal, passíveis, em sua ordenação geométrica, de extensão sem limite. Passagens também em Alguns desenhos para Cy, da série Territórios para o desenho, cujo título alude de um lado à lenda amazônica da origem feminina do mundo e, de outro à Cy Twombly. Como os desenhos desse artista, trazem manchas, traços, rabiscos, e por vezes, figuras que entrelaçam e acumulam gestos alheios, sem antinomias entre forma e conteúdo, teleologia ou modelo em si. Rebaixam qualquer sublimação. Avolumando-se em sua temporalidade ao longo das exposições por onde passa e com um fim previsto quando adquirido por um museu ou coleção privada são, poderíamos dizer, “consagrados” como obra de arte. O que a remetimento à hóstias das formas redondas de papel branco, que servem de instrumento, reafirma simbolicamente.”

Alguns desenhos para Cy / 2001 / 2004 / 2005 / 2006 / 2010 / em processo. Detalhe vista exposicão Centro Cultural Helio Oiticica / 2010 - RJ 13

em catálogo da mostra Geometria Impura 2010 / 2011 / Centro Cultural Helio Oiticia / Rio / RJ


Alguns desenhos para Cy / 2001 / 2004 / 2005 / 2006 / 2010 / em processo Dimensões variáveis. Acima, vista geral exposição Galeria CEMIG / BH / MG / 2008; abaixo, vista geral exposição Centro Cultural Helio Oiticica / Rio / RJ / 2010. 14


Alguns desenhos para Cy / 2001 / 2004 / 2005 / 2006 / 2010 Nanquim sobre papel 55 x 75 cm Acima, esquerda: desenho em BH / MG / 2004; acima direita: desenho em Ouro Preto / MG / 2006, abaixo, esquerda: desenho em Recife / PE / 2006; abaixo direita: desenho em RIO / RJ / 2010 15


“Jardim de Papel para um Retrato e seis Escoras ” - Janeiro 2014. Da série “O pequeno bosque dos dias contados” - 2012 / 2014 em processo. Local Espaço Comum Luiz Estrela “Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escoras” foi uma ação colaborativa. Participaram artistas e espectadores, também agentes da ação. A ação aconteceu entre os dias 01 e 11 de Janeiro de 2014. Nesses dias eu trabalhei em frente ao Espaço Comum Luiz Estrela fazendo recortes em papel de seda enquanto ouvia, em fone de ouvido, músicas e canções das tradições populares brasileiras. Visitantes, vizinhos, passantes, pessoas envolvidas com o Espaço Comum Luiz Estrela foram convidados a participar. Os que vierem dividiram comigo, ou entre si, a música, enquanto executávamos juntos os recortes de papel. Um compartilhamento. O trabalho de execução dos recortes foi intermitente e o material produzido foi utilizado para ornamentar o pórtico da entrada do “Espaço Comum Luiz Estrela”, o retrato de “Estrela”, criação de Marconi Marques, artista parceiro no trabalho, e seis escoras que apoiaram as paredes. Criou-se um ambiente festivo aos moldes das tradições dos populares brasileiras. O local abrigou por algumas horas uma imagem do Menino na manjedoura. A pequena imagem foi encontrada há 20 anos no bairro de Santa Efigênia, abandonada em uma demolição de uma casa que ali existiu. No dia 11 de janeiro ela retornou e, no Espaço Comum Luiz Estrela, à proximidade em que foi encontrada, recebeu a visita da Folia Jesus, Maria e José, da cidade de Ibirité. A ação buscou indicar o sentido imaterial consubstanciado no objeto material ali exposto.

Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escorras / ação Jan 2014. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo 16


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Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escorras / ação Jan 2014. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo. 18


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“Jardim de Papel” - “Aos Habitantes do Dia” / Set 2012 Ação Da série “O pequeno bosque dos dias contados” iniciada em janeiro de 2012, em processo. Participaram da ação o artista e o espectador. A ação se desenvolveu em uma área demarcada com cobertores, entre os troncos das arvores abatidas do parque Renne Gianetti. Circunscrita ao território assim demarcado, a ação demandou uma mesa, dois banquinhos (um, para o artista, outro, para o espectador), um sistema de áudio com dois fones de ouvido (um, para o artista, outro, para o espectador), gravações de músicas e canções das tradições populares brasileiras. Próximo ao local, uma cova para plantio foi aberta. Ao final da ação a cova recebeu uma muda de cedro. Processo de criação da obra: Entre o anoitecer e o amanhecer, eu trabalhei no território demarcado com os cobertores, fazendo recortes em papel de seda enquanto ouvia, em fone de ouvido, músicas e canções das tradições populares brasileiras. Meu trabalho foi feito em silêncio. O facilitador, posicionado fora do território demarcado, convidou os espectadores a participarem da ação. Os convidados ao entrarem no território demarcado, se o dividiram comigo a música enquanto assistiam à execução do meu trabalho, também em silêncio. Além da música, os recortes de papel de seda foram oferecidos ao espectador. A execução dos recortes foi intermitente. Ao amanhecer, plantei a muda de cedro na cova aberta próxima ao local da ação. Os cobertores permaneceram no local e foram levados pela população de desabrigados (os habitantes do dia) que frequentam o parque pela manhã. A terra não utilizada e os recortes que não foram presenteados poderão fazer parte de outros trabalhos da série “O pequeno Bosque dos dias contados”, iniciada em 16 janeiro de 2012, em processo.

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Jardim de Papel ou Aos Habitantes do Dia / ação Set 2012. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012 / 2014 em processo. 21


vento leste><vento oeste / Set 2012 Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / 2012, em processo Materiais diversos. Dimensões variáveis. Ornamentação da praça em que está instalada a escultura Vitória de Samotrácia, representação de Atena Niké, réplica do original encontrado na Ilha de Samotrácia no ano de 1863, hoje preservada no Museu do Louvre. A ação envolveu pessoas da cidade de Belo Horizonte que construíram um ambiente de festa aos moldes das tradições populares do Brasil. Processo de criação da obra: Trata-se da criação de um ambiente de festa, com bandeirolas e recortes de papel de seda, aos moldes dos festejos populares, na pequena praça em que está instalada a réplica da Vitória de Samotrácia. A ação envolveu pessoas das tradições do Reinado, artistas convidados e espectadores. A ação buscou envolver as pessoas, apontar a escultura ali exposta - uma representação de Atena Niké, festejando-a. É uma apropriação, uma demarcação de um território de cultura e, por ela, uma recepção ao objeto ali exposto.

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O Pequeno Bosque dos Dias Contados / Jan 2012 / 2014 em processo. Em “O Pequeno Bosque dos dias Contados”, iniciado em 17 de janeiro de 2012, realizei o plantio de uma árvore. Um cedro, árvore generosa, de madeira magnifica, matéria de fazeres, da construção de casas, da movelaria, dos instrumentos musicais e das esculturas e talhas do barroco brasileiro. Artistas amigos foram convidados a testemunhar o plantio e propor trabalhos de criação de arte. Pedro Motta, Isaura Pena e a professora Maria Angélica Melendi participaram da ação. No desenvolvimento do trabalho um cone de terra solta com o topo aplainado (imagem de um jardim primordial) e uma cova aberta no chão foram construídos e conviveram com o cedro e, observados, tornaram-se matéria de criação para os artistas. Pedro que documentou a ação, fez um ensaio fotografico, a cova; Isaura observou o ambiente, anotou as formas geométricas do quadrado e do círculo com as quais realizará desenhos; Maria Angélica escreverá um texto. O primeiro plantio marca o início de um processo que se estenderá sobre a existência do primeiro cedro plantado. E o crescimento da árvore plantada, seus ciclos, serão o lastros para a criação de trabalhos de arte, meus e de outros artistas. Outras ações serão deflagradas pela ação inaugural e para cada nova ação um cedro será plantado. O primeiro cedro vicejará, dará flores, frutos, sementes, cumprirá seu ciclo e sobre o jardim derramará sua sombra, será abrigo. Mas não para sempre, ao contrário de todas árvores de cedro que poderão vir a formar “O Pequeno Bosque dos Dias Contados”, seu tempo de vida está determinado. “Entre a dissolução (do jardim) e a permanência (do cedro) a obra deixará restos memoráveis mesmo que efêmeros.” É sobre a extensão da vida que se constrói o trabalho, e, sobre a vida, do cedro e da nossa, a conclusão do trabalho se manifesta como um desejo: ao final, a árvore, plena, será derrubada, e sua madeira transformada pelas mãos de artífices em uma mesa e um instrumento musical. Ao longo do tempo todas as obras criadas constituirão o acervo material de “O Pequeno Bosque dos Dias Contados”.

“O pequeno Bosque dos dias Contados” / Jan 2012, em processo. Fotografia, registro de plantio de cedro. Ação colaborativa / participação de Pedro Motta. Isaura Pena, Maria Angélica Melendi acima , anotação fotografica Maria Angelica Melendi e Isaura Pena 24


“O pequeno Bosque dos dias Contados” / Jan 2012, em processo. Fotografia, registro de plantio de cedro. Ação colaborativa / participação de Pedro Motta. “Cova” Pedro Motta / Fotografia 40 X 60 cm. 25


outras trabalhos / currĂ­culo

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Paisagem com Zênite - Lugar Inventado pags 28/29 Paisagem com banquinho pags 30/31 Construção com triângulos - Vereda pags 34/35 Território para o desenho pags 34/35 Noturno para Belo Horizonte pags 36/37 Ebó pags 38/39 Ele e Eu pags 42/443/44/45 Na relva pags 46/47 Aurora Doméstica - Vigília para o Escuro Imperpétuo pags 48/49 Figuras Desiguais pags 550/51 Coisas que podemos fazer pags 52/53 Mondrian com Curva pags 54/55 Outro espaço pags 56/57 Desenho Museografado Sobre Mesa de Queijos pags 58/59 Curriculo pag 61

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Paisagem com zenite - Lugar inventado / 2001 / 2003 Da série Um homem olhando a paisagem cristal de açucar, aço inox acabamaento espelho, circulo de papel, mesa de madeira de cedro / 120 x 80 x 40 cm 28


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Paisagem com banquinho / 1998 / 2001 da série Um homem olhado a paisagem cristal de açucar, banquinho de jacarandá e couro, açucar, cristal de vidro / 50 x 200 x 200 cm 30


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Construção com triangulos - Vereda / 1999 / 2001 da série Um homem olhando a paisagem lãminas de vidro, banquinho vaqueiro de couro e jacarandá / dimensões variáveis 32


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Território para o desenho / 2002 / 2004 Da série “Um Homem Olhando a Paisagem”, Papel de arroz sobre mesa de madeira de cedro 80 x 320 x 80 cm 34


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Ebó – Noturno para Belo Horizonte / 1999 / 2010, em processo Registros fotográficos de percursos pelas ruas de Belo Horizonte. Projeto montagem fotografia / coluna MDF / vitrine / tinta Na madrugada, pelas ruas vazias de Belo Horizonte, eu caminho, na penumbra da cidade e vou passando atento por encruzilhadas. As ruas são abertas, espalmadas como um tridente e, a cada encruzilhada, três fotografias são feitas, três imagens das ruas vazias, banhadas por luz intensa, laranja. Cada conjunto de três fotos (encruzilhada) configura um totem: as imagens são montadas colocadas na parede. Uma a esquerda, outra a direita, outra, entre elas, acima. Em frente, rente a pafrede, uma coluna com vitrine. Cada conjunto de 03 fotos e a coluna com vitrine formam um desenho de uma cruz. Dentro da vitrine, a parte inferior da caixa, na base sobre a qual poderia se apoiar um objeto em exposição esta, contudo, “vazia”. É uma superfície pintada com tinta azul de ciano. O azul exposto na vitrine e o laranja das imagens expostas na parede são complementares. Alimentam o olhar.

Noturno para Belo Horizonte – Ebó / 1999 / 2010 Fotografia Projeto de montagem coluna pintada, vitrine, fotografias 36


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Da série Noturno para BHZ 1999 / 2013 EBÓ 2001 / 2014, em processo Fotografia digital / extensão variável. EBÓ 1999/2010 teve sua origem durante a realização de Noturno para BHZ. Em Noturno as imagens foram realizadas durante percursos por ruas por bairros de Belo Horizonte: Nova Suíça, Jardim América, Calafate, Cidade Jardim Taquaril, Pirineus, Saudade. Registrei as ruas vazias, sob a luz noturna, as esquinas e encruzilhadas percorridas em um trajeto solitário. Seguia um caminho. Na construção de Noturno para BHZ não existia, a princípio, a vontade de indicar aspectos que diziam da transcendência. Tratava-se tão-somente do registro do trajeto e das ruas vazias, mas acredito que a arte e os deuses são humanas transcendências: sob meu olhar, na rua vazia das presenças humanas, fui surpreendido pelo “trabalho” de um outro, e ali me descobri solitário, mas não sozinho. O primeiro registro de EBÓ foi feito durante um dos percursos de Noturno para BHZ. Ao fazê-lo, notei a presença de uma outra pessoa que percorria as ruas da cicade como eu. Compreendi que o desconhecido realizava um trabalho, algo distinto do meu trabalho, não ambicionava o lugar da arte mas, ainda assim, denominava-se “trabalho” e, assim como na arte, tratava-se de uma representação, uma indagação e uma forma de contato com o mundo. As imagens reunidas sob o título EBÓ constituem um conjunto de hoje perfazem cerca 210 fotos. As fotografias de EBÓ não são registros coletados apenas durante os trajetos noturnos. Independente dos aspectos estéticos e técnicos, as imagens de EBÓ foram realizadas sem a ambição de se fazer algo do ponto de vista do fotógrafo, utilizando-se ferramentas de registro digital próximos da mão, celulares, maquinas amadoras, etc. Creio que as imagens que configuram o conjunto de EBÓ são anotações do lugar, documentam práticas de cultos afro-brasileiros que resistem pelas esquinas e pelas bordas do traçado cartesiano da cidade de Belo Horizonte.

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EbĂł / 2001 / 2014 / detalhe Fotografia / 210 imagens / em processo / dimensĂľes variĂĄveis

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Eb贸 / detalhe Fotografia 30 x 40 cm 40


Eb贸 / detalhe Fotografia 30 x 40 cm 41


Ele e Eu / 2000 / 2004 Fotografia 17 x 21 cm cada foto. Registro de mesas postas partilhadas no convĂ­vio domĂŠstico / detalhe de 175 imagens 42


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Ele e Eu / 2000 / 2004 Fotografia 17 x 21 Detalhe

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Ele e Eu / 2000 / 2004 Fotografia 17 x 21 cm cada foto. Detalhe

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Na relva - Deslocamento I / registro de ação / 2000/2004 / deslocamento de quadrado vermelho, quadrado azul sobre gramado dimensões variáveis / detalhe 46


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Aurora Doméstica - Vigília para o Escuro Imperpétuo / detalhe 50 fotografias realizadas entre 00:00 e 7:30 do dia 17 de Jan. 2008 48


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Da série “Museografias” Figuras Desiguais / 1999 Fotografia 40 x 60 cm 50


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Da série “Museografias” Parede: Figura Desigual / 1999 / Fotografia / 40 x 60 cm Primeiro Plano: Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006 / Dimensões variáveis / Montagem MDF 52


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“Museografias” Figura Desigual / Fotografia / 1999 Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006 / Dimensões variáveis / Montagem MDF Mondrian com Curva / 1999 / Dimensões variáveis / Montagem MDF tinta 54


Da série “Museografias” 1999 / 2006 .Acima: primeiro plano, painel e chão, Coisas que podemos fazer; fundo, parede e chão, Mondrian com Curva / 1999 / 2006 / Montagem MDF e tinta Abaixo: primeiro plano, chão e painél Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006; fundo, parede e chão, Mondrian com Curva, Montagem MDF, tinta. 55

Da série “Museografias” 1999 / 2006 Parede: Figura Desigual, Fotografia / 1999 Primeiro Plano: Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006 / Montagem MDF


Da série “Museografias” / 1999 / 2010 “Outro espaço” / 2007 Desenho de grafite / extensão variável Interferência no espaço expográfico da mostra da artista Maria Helena Andrés, em 26 a 31 de janeiro de 2007. Linhas de grafite sobre os painéis e piso da galeria, espaço/lugar da mostra. As linhas buscam estabelecer relações entre a expografia, os objetos expostos e a arquitetura: linhas feitas em grafite denotam larguras, ângulos, sinais, planos e extensões para além do espaço do quadro, o espaço que abriga a exposição. As linhas podem ser associadas àquelas idealmente executadas pela arte: as obras. As marcações em grafite são “conduzidas” a partir das referências formais da pintura “Cidade Iluminada”, do desenho “Paisagem interior com cruz” e do conjunto de pequenos desenhos anotações gráficas, expandindo-os pelo chão, paredes, painéis, colunas, teto. As linhas conduzem o olhar para além das obras expostas, indicam o lugar.

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Projeto “Desenho Museografado - Sobre mesa de queijos”- 2006 / 2010 Materiais e extensão variáveis “Desenho Museografado: sobre mesa de queijos” é o registro de uma ação sobre pessoas que se reúnem em torno de um objeto - uma mesa de queijos: uma mesa e sobre ela quatro pratos brancos com queijos. Quatro queijos de minas (patrimônio imaterial brasileiro - o queijo de minas é inscrito no livro dos Saberes do Iphan ) meia cura. A mesa, proposta por artistas convidados, foi instalada em lugares, exposições e eventos do Museu Mineiro. As pessoas presentes são convidadas a comerem os queijos que estão sobre a mesa. A cada momento em que a mesa foi instalada o artista fez o seu trabalho (registro/ação) “sobre” a mesa de queijos. As imagens registradas, para além de serem uma documentação da ação dos individuos em torno do objeto posto – o queijo, refletiram os interesses estéticos, com lastros em questões formais e conceituais, propostos pelo artista que realizou o trabalho. 23 artistas foram convidados para participarem do “S/ mesa de queijos”: Giovanna Martins (5/2006), Paulo Schmidt (5/2006), Daniel Mansur (5/2006), Luiz Henrique Vieira (5/2006), Sávio Reale (7/2006), Adriano Gomide, (9/2006), Lais Myhrra (10/2006), Lincoln Volpini (11/2006), Sara Ramo, (11/2006), Eugenio Paccelli (12/2006), Rafael Perpétuo (2/2007), Rodrigo Borges (4/2007), Pedro Motta, (05/2007), Sebastião Miguel (7/2007), Renato Madureira (9/2007), Leonora Weissmann (10/2007), Rosângela Rennó (12/2007), Fabriquinha/ Erika Machado e Juliana Mafra (4/2008), Matheus Rocha Pitta (5/2008), Paulo Nazareth (7/2008), Marilá Dardot (9/2008), Marconi Marques (9/2009 – 05/2010).

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Marilá Dardot Qeijo Minas Bororo / 2008 queijo minas meia cura esculpidos.

Pedro Mota Chapa Quente / 2008 queijo canastra, serpentina de gás, fogo, mesa de ferro.

Paulo Nazareth “Cabra de Mina” / 2008 queijos diversos, marmitas, tofu, fogareiro, churrasquinho, ordenha de cabra , pessoas circulando pelo Museu.

Renato Madureira ...a Quatro Mãos / 2007 quatro facas seladas pelas pontas para cortar os queijos.

Rosângela Rennó Ça va sans dire / 2007 queijo meia cura esculpido, aroma de goiabada, mesa de ferro. Sobre Mesa de Queijos / detalhes / 2006 / 2010 59


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Francisco Magalhães Mutum/MG, 1962 Artista visual formado pela Escola Guignard – UEMG. Participou de mostras de arte e recebeu os prêmios: Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR; Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE. Entre 2005/2011 foi coordenador do Museu Mineiro, realizou ações que tiveram como objetivo criar aproximação entre comunidade e o Museu, propondo-o como um “território de contato” entre culturas. Entre eles, o projeto “O Museu Guardas”, conferido com o selo finalista Prêmio Cultura Viva - MINC/IPHAN. Em 2011 recebeu o Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte, do Instituto Cultural Itaú. Contatos: E-mail: francisco.magalhaes.francisco@gmail.com Tel.: (31) 9296-1307 Formação

- 1981 e 1982 frequenta o curso de Belas Artes na Escola de Belas Artes da UFMG. - 1983/1985 - Belo Horizonte MG - Estuda na Escola de Artes e Ofícios, orientado por Amílcar de Castro, Ângelo Marzano e Marcos Coelho Benjamim – Contagem/MG - 1985 - Ateliê de gravura em metal orientado pelo artista Paulo Henrique Amaral - Belo Horizonte/MG - 1991 - III Festival de Verão de Nova Almeida – UFES/Centro de Artes. Oficina de Criação Tridimensional – Objetos, orientado pelo artista Marcos Coelho Benjamim. Nova Almeida/ ES. - 1995 - Ateliê de litografia da Escola Guignard, orientado pela artista Liliane Dardot - Belo Horizonte/MG - 2007 - Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard – UEMG – Belo Horizonte/MG. - 2011/12 - Formação pelo Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte - Instituto Itaú Cultural.

Individuais

- 1988 Individual na Galeria Itaú em BH/MG. - 1989 Individual na Galeria Itaú em Campo Grande – MS. - 1989 Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Sala de Exposições Teatro Guaíra – Curitiba/PR. - 2004 “Um Homem olhando a Paisagem”, Galeria CEMIG – BH/MG. - 2005 “Um Homem olhando a Paisagem” Galeria de Arte Nello Nuno/ FAOP Fundação de Arte de Ouro Preto – OP/MG - 2008 “Alguns desenhos para CY”, Galeria de Arte CEMIG – BH/MG

Exposições coletivas

- 2012 “Noite Branca” – Intervenções no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. BH/MG. - 2012 – Campo Branco – coletiva com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen - CCBN Centro Cultural Bando do Nordeste – Fortaleça/Ceará. - 2010 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira - Centro Hélio Oiticica – Rio/RJ - 2008 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira MAM – Salvador/BA. - 2007 – Outro Espaço - Intervenção no espaço da mostra “Linha e Gesto” retrospectiva da artista Maria Helena Andrés – Curadoria Roberto Andrés – Palácio das Artes/Fundação Clovis Salgado – BH/MG.

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- 2006 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira. Museu Murilo Lagrecca. Recife/PE. - 2006 “Geometria Impura” - Coletiva no Palácio das Artes com os artistas Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira – Galeria Genesco Murta. BH/MG - 2000 Ars Brasilis – Galeria Minas Tênis Clube II. Curadoria de Paulo Schmidt. – BH, MG – - 1999 Eu Imito Quem? Curadoria Luiz Henrique Vieira. Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes – BH/MG. - Gay men on fine arts II. Espaço Alternativo atelier do artista Franz Manata. BH/MG. - 1998 A Ponte – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio da Artes – BH/MG - 1998 Branco - Sala corpo de Exposições. Curadoria Paulo Schmidt. BH/MG. - 1997 Prospecções 80/90 – Curadoria Fernando Pedro e Marília Andrés. Grande Galeria do Palácio das Artes – BH,MG - 1996 Mostra FID - Festival Internacional de Dança – Mezanino II, Sesiminas – BH, MG. - 1995 Gay man on fine arts – Espaço Alternativo Luiz Henrique Horta. BH/MG. - 1994 Chão e Parede – Coletiva com os artistas Cristiano Rennó, Cao Guimarães, Júnia Pena, João Vargas, Mônica Sartori, Isaura Pena, Niúra Bellavinha, Renato Madureira, Solange Pessoa, Ricardo Homen, José Bento – Galpão EMBRA. BH/MG. - 1993 Linha no Espaço – Museu Mineiro, curadoria Walter Sebastião – BH, MG - Utopias Contemporâneas – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes, Curadoria José Alberto Nemer – BH, MG - Dois artistas no Atelier Central – com o artista Sávio Reale – Grande Galeria do Centro Cultural da UFMG – BH, MG - Rio de Janeiro RJ - Projeto Macunaíma, na Funarte-IBAC - 1989 POSITIVO – Com os artistas Aretuza Moura, Ricardo Homen e Solange Pessoa, Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes - BH,MG - Figura, Matéria, Gesto e construção – Aspectos da Arte Contemporânea – Grande Galeria do Palácio das Artes Curadoria Márcio Sampaio – BH,MG Arqueologia do Futuro curadoria Marcio Sampaio, Sala Genesco Murta e Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das artes - BH, MG. - 1988 Mal Traçadas Linhas – Grande Galeria Palácio das Artes, curadoria Paulo Schmidt – BH, MG - 1985 - Belo Horizonte MG - A Criança de Sempre, no Espaço Cultural Cemig. - 1984 - Coletiva na Galeria Gesto Gráfico – Belo Horizonte, MG.

Participação em Salões de Arte

- 1985 - Salão da Aeronáutica – Palácio das Artes – BHZ/MG - 1985 - Recife PE - 38º Salão de Arte de Pernambuco - 1986 - Belo Horizonte MG - 18º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Belo Horizonte MG - 19º Salão Nacional de Arte - Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Curitiba PR - 44º Salão Paranaense, no MAC/PR - 1987 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado - 1988 - Belo Horizonte MG - 20º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha. - 1988 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Contemporânea - 1989 - Belo Horizonte MG - 21º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha.

Prêmios

- 1989 Escultura- Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG - 1987 Desenho- Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR. - 1986 Desenho- Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH,MG - 1985 Pintura- Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE - 2008 - Indicação Prêmio Cenografia SATED – “Rubros: Vestido, bandeira e Batom”. - 2010 Concepção e coordenação do Projeto “O Museu Guardas” – Museu Mineiro/SUMAV/SEC-MG, semifinalista no Prêmio Cultura Viva – Gestão Pública - 3ª Edição – 2010 – Minc – IPHAN. - 2011 - Premio Rumos – Educação, cultura e arte – Edição 2012/2013 Instituto Cultural Itaú.


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