Portfolio francisco magalhaes 20142

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Portf贸lio

Francisco Magalh茫es


“Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escoras” / Jan 2014 Ação Da série “O pequeno bosque dos dias contados” iniciada em janeiro de 2012, em processo. Ação colaborativa realizada por Francisco Magalhães, Marconi Marques e espectadores no Espaço Comum Luiz Estrela. BHZ / MG. Espectadores, visitantes, vizinhos, passantes e pessoal das comunidades envolvidas com o Espaço Luiz Estrela colaboraram com a ação. Realizada em frente ao Espaço Comum Luiz Estrela, demandou uma mesa, dois banquinhos (um, para o artista, outro, para o participante), um sistema de áudio com dois fones de ouvido (um, para o artista, outro, para o participante/colaborador), gravações de músicas e canções das tradições populares brasileiras, tessoura, papel de seda. Próximo do local, um cova para plantio foi aberta. Ao final da ação, a cova recebeu uma muda de cedro. Processo de criação da obra: Entre os dias 01 e 10 de Janeiro de 2014 eu trabalhei fazendo recortes em papel de seda enquanto ouvia, em fone de ouvido, músicas e canções das tradições populares brasileiras. Os interessados na ação, que vieram participar, dividiram comigo a música enquanto executavam recortes de papel. Um compartilhamento. Nesse compartlilhamento produzimos juntos, partilhando fazeres, ouvimos musica. O material produzido foi utilizado para ornamentar o pórtico da entrada do “Espaço Comum” e o retrato de “Estrela” executado pelo artista Marconi Marques. O ambiente oramentado abrigou uma imagem de Menino na Manjedoura que, no dia 11 de janeiro, recebeu a visita de um grupo de Folia de Reis (Folia de Reis Jesus, Maria e José) tradição dos folguedos brasileiros.

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Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escorras / ação Jan 2014. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo 3


Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escorras / ação Jan 2014. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo. 4


“Jardim de Papel” ou “Aos Habitantes do Dia” / Set 2012 Ação Da série “O pequeno bosque dos dias contados” iniciada em janeiro de 2012, em processo. Participaram da ação o artista e o espectador. A ação se desenvolveu em uma área demarcada com cobertores, entre os troncos das arvores abatidas do parque Renne Gianetti. Circunscrita ao território assim demarcado, a ação demandou uma mesa, dois banquinhos (um, para o artista, outro, para o espectador), um sistema de áudio com dois fones de ouvido (um, para o artista, outro, para o espectador), gravações de músicas e canções das tradições populares brasileiras. Próximo ao local, uma cova para plantio foi aberta. Ao final da ação a cova recebeu uma muda de cedro. Processo de criação da obra: Entre o anoitecer e o amanhecer, eu trabalhei no território demarcado com os cobertores, fazendo recortes em papel de seda enquanto ouvia, em fone de ouvido, músicas e canções das tradições populares brasileiras. Meu trabalho foi feito em silêncio. O facilitador, posicionado fora do território demarcado, convidou os espectadores a participarem da ação. Os convidados ao entrarem no território demarcado, se o dividiram comigo a música enquanto assistiam à execução do meu trabalho, também em silêncio. Além da música, os recortes de papel de seda foram oferecidos ao espectador. A execução dos recortes foi intermitente. Ao amanhecer, plantei a muda de cedro na cova aberta próxima ao local da ação. Os cobertores permaneceram no local e foram levados pela população de desabrigados (os habitantes do dia) que frequentam o parque pela manhã. A terra não utilizada e os recortes que não tenham sido presenteados poderão fazer parte de outros trabalhos da série “O pequeno Bosque dos dias contados”, iniciada em 16 janeiro de 2012, em processo.

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Jardim de Papel ou Aos Habitantes do Dia / ação Set 2012. Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo. 6


O Pequeno Bosque dos Dias Contados / Jan 2012, em processo. Em “O Pequeno Bosque dos dias Contados”, iniciado em 17 de janeiro de 2012, realizei o plantio de uma árvore. Um cedro, árvore generosa, de madeira magnifica, matéria de fazeres, da construção de casas, da movelaria, dos instrumentos musicais e das esculturas e talhas do barroco brasileiro. Artistas amigos foram convidados a testemunhar o plantio e propor trabalhos de criação de arte. Pedro Motta, Isaura Pena e a professora Maria Angélica Melendi participaram da ação. No desenvolvimento do trabalho um cone de terra solta com o topo aplainado (imagem de um jardim primordial) e uma cova aberta no chão foram construídos e conviveram com o cedro. Observados, tornaram-se matéria de criação para Pedro que documentou a ação, fez uma fotografia, registrou a cova; para Isaura que observou no ambiente as formas geométricas do quadrado e do círculo com as quais realizará desenhos; para Maria Angélica que escreverá um texto. O primeiro plantio marca o início de um processo que deverá estender-se à existência do primeiro cedro plantado. O crescimento da árvore de cedro, seus ciclos, serão o lastros para a criação de trabalhos de arte, meus e de outros artistas. Outras ações serão deflagradas pela ação fundadora (já foram realizadas “Jardim de Papel – Aos Habitantes do Dia”, “Vento Leste >< Vento Oeste” e “Jardim de Papel para um Retrato e Seis Escoras”). Para cada nova ação outro cedro será plantado. O primeiro cedro vicejará, dára flores, frutos, sementes, cumprirá seu ciclo e sobre o jardim derramará sua sombra, será abrigo. Mas não para sempre, ao contrário de todas árvores que poderão vir a formar “O Pequeno Bosque dos Dias Contados”, seu tempo de vida está determinado. “Entre a dissolução (do jardim) e a permanência (do cedro) a obra deixará restos memoráveis mesmo que efêmeros.” É sobre a extensão da vida que se constrói o trabalho, e, sobre a vida, do cedro e da nossa, a conclusão do trabalho se manifesta como um desejo: ao final, a árvore, plena, será derrubada, e sua madeira transformada pelas mãos de artífices em uma mesa e um instrumento musical. Ao longo do tempo todas as obras criadas constituirão o acervo material de “O Pequeno Bosque dos Dias Contados”.

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“O pequeno Bosque dos dias Contados” / Jan 2012, em processo. Fotografia, registro de plantio de cedro. Ação colaborativa / participação de Pedro Motta. Isaura Pena, Maria Angélica Melendi 8


vento leste><vento oeste / Set 2012 Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / 2012, em processo Materiais diversos. Dimensões variáveis. Ornamentação da praça em que está instalada a escultura Vitória de Samotrácia, representação de Atena Niké, réplica do original encontrado na Ilha de Samotrácia no ano de 1863, hoje preservada no Museu do Louvre. A ação envolveu pessoas da cidade de Belo Horizonte que construíram um ambiente de festa aos moldes das tradições populares do Brasil. Processo de criação da obra: Trata-se da criação de um ambiente de festa, com bandeirolas e recortes de papel de seda, aos moldes dos festejos populares, na pequena praça em que está instalada a réplica da Vitória de Samotrácia. A ação envolveu pessoas das tradições do Reinado, artistas convidados e espectadores. A ação buscou envolver as pessoas, apontar a escultura ali exposta - uma representação de Atena Niké, festejando-a. É uma apropriação, uma demarcação de um território de cultura e, por ela, uma recepção ao objeto ali exposto.

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vento leste><vento oeste / Set 2012 Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo. 10


vento leste><vento oeste / Set 2012 Da série “O Pequeno Bosque dos Dias Contados” / Jan 2012, em processo.

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Cy Geométrica 2011 / 2013, em processo 360 desenhos nanquim sobre papel. Da série Alguns Desenhos para Cy (2001/2014 em processo) Cy Geométrica deriva de Alguns desenhos para Cy. Eles se atrelam num sistema mas são independentes como obra. Em Alguns desenhos para Cy os espectadores realizam ações utilizando como ferramentas para grafar círculos de papel de 5 cm de diâmetro. Com os pequenos círculos o espectadores puderam executar desenhos sobre folhas de papel. As folhas que receberam as ações e os pequenos círculos utilizados como ferramenta foram recolhidos, dia a dia. As folhas e os pequenos círculos tornaram-se, ambos, memória da ação dos expectadores e configuram um acervo que acompanha a obra Alguns Desenhos para Cy. Os pequenos círculos de Alguns Desenhos para Cy tornaram-se o lastro para a construção de Cy Geométrica. Alguns dos pequenos círculos, vestígios da ação de “CY”, escolhidos por mim, são tomados como modelo pelos quais eu crio outros desenhos, outras geometrias. Cada pequeno círculo/modelo observado se desdobra em 07 desenhos. Para realiza-los executo um gesto pelo qual os círculos de papel são imersos em uma tigela de nanquim, dessa ação surgem os desenhos de Cy Geométrica. Cy Geométrica será composto 360 desenhos, distribuídos em 48 conjuntos de 07 desenhos em nanquim sobre papel. O número de desenhos e do grupos de desenhos equivalem as fases da lua (Cy, figura mitológica em culturas dos ameríndios brasileiros) no periodo de um ano.

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Cy Geométrica / 2013 Fotografia Ensaio para execução de 360 desenhos. Ação / papel / tinta namquim. 13


“Alguns desenhos para Cy” funciona como um coletor de desenhos e envolve a participação coletiva. Consiste: uma mesa; sobre a mesa, papéis; sobre os papéis, três tigelas; dentro de uma tigela, tinta nanquim, na outra, círculos de papel branco, e, a última tigela, vazia. Sobre os papéis postos sobre a mesa, sob as tigelas, são colocadas folhas de papel branco em numero igual números de dias em que o trabalho ficará exposto a cada mostra. A ferramenta para grafar são os pequenos círculos de papel contidos em uma das tigelas. As folhas de papel, suportes que recebem as ações dos expectadores participantes que interagirem com “Cy”. Sobre os papéis, dia a dia, os espectadores desenham. As folhas desenhadas são colhidas todos os dias. Com o passar do tempo as folhas desenhadas aumentarão em número relativo aos dias de exposição de “Cy”. O conjunto de desenhos produzidos acompanha a instalação do trabalho e dão corpo a um acervo que será finalizado quando a obra se constituir em objeto de coleção de entidade pública ou privada. “Alguns desenhos para Cy” foi projetado em janeiro de 2001 e exibido pela primeira vez em Belo Horizonte em novembro de 2004; em Ouro Preto em janeiro de 2006; em Recife em agosto de 2006, em Belo Horizonte, novamente, em novembro de 2008, entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, no Centro Hélio Oiticica, na cidade de Rio de Janeiro. Até hoje “Cy” coletou um acervo 175 desenhos em nanquim sobre papel.

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Alguns desenhos para Cy / 2001 / 2004 / 2005 / 2006 / 2010 Dimensões variáveis. Papel de desenho, tinta nanquim. Registro da ação em 2010, no Centro Cultural Helio Oiticica - RJ 15


Ebó – Noturno para Belo Horizonte / 1999 / 2010, em processo Registros fotográficos de percursos pelas ruas de Belo Horizonte. Projeto montagem fotografia / coluna MDF / vitrine / tinta Na madrugada, pelas ruas vazias de Belo Horizonte, eu caminho, na penumbra da cidade e vou passando atento por encruzilhadas. As ruas são abertas, espalmadas como um tridente e, a cada encruzilhada, três fotografias são feitas, três imagens das ruas vazias, banhadas por luz intensa, laranja. Cada conjunto de três fotos (encruzilhada) configura um totem: as imagens são montadas colocadas na parede. Uma a esquerda, outra a direita, outra, entre elas, acima. Em frente, rente a pafrede, uma coluna com vitrine. Cada conjunto de 03 fotos e a coluna com vitrine formam um desenho de uma cruz. Dentro da vitrine, a parte inferior da caixa, na base sobre a qual poderia se apoiar um objeto em exposição esta, contudo, “vazia”. É uma superfície pintada com tinta azul de ciano. O azul exposto na vitrine e o laranja das imagens expostas na parede são complementares. Alimentam o olhar.

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Noturno para Belo Horizonte – Ebó / 1999 / 2010 Fotografia Projeto de montagem coluna pintada, vitrine, fotografias 17


Da série Noturno para BHZ 1999 / 2013 EBÓ 2001 / 2014, em processo Fotografia digital / extensão variável. EBÓ 1999/2010 teve sua origem durante a realização de Noturno para BHZ. Em Noturno as imagens foram realizadas durante percursos por ruas por bairros de Belo Horizonte: Nova Suíça, Jardim América, Calafate, Cidade Jardim Taquaril, Pirineus, Saudade. Registrei as ruas vazias, sob a luz noturna, as esquinas e encruzilhadas percorridas em um trajeto solitário. Seguia um caminho. Na construção de Noturno para BHZ não existia, a princípio, a vontade de indicar aspectos que diziam da transcendência. Tratava-se tão-somente do registro do trajeto e das ruas vazias, mas acredito que a arte e os deuses são humanas transcendências: sob meu olhar, na rua vazia das presenças humanas, fui surpreendido pelo “trabalho” de um outro, e ali me descobri solitário, mas não sozinho. O primeiro registro de EBÓ foi feito durante um dos percursos de Noturno para BHZ. Ao fazê-lo, notei a presença de uma outra pessoa que, como eu, percorria em silêncio ruas da cidade. Compreendi que o desconhecido realizava algo distinto do meu, um trabalho que não ambicionava o lugar da arte mas, ainda assim, denominava-se “trabalho” e, assim como na arte, tratava-se de uma representação, uma indagação e uma forma de contato com o mundo. As imagens reunidas sob o título EBÓ constituem um conjunto de hoje perfazem cerca 210 fotos. As fotografias de EBÓ não são registros coletados apenas durante os trajetos noturnos. Independente dos aspectos estéticos e técnicos que elas possam ter, foram realizadas sem a ambição de se fazer algo do ponto de vista do fotógrafo e foram realizadas utilizando-se ferramentas de registro digital próximos da mão, celulares, maquinas amadoras, etc. Creio que as imagens que configuram o conjunto de EBÓ são anotações do lugar, documentam práticas de cultos afro-brasileiros que resistem pelas esquinas e pelas bordas do traçado cartesiano da cidade de Belo Horizonte.

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EbĂł / 2001 / 2014 / detalhe Fotografia / 210 imagens / em processo / dimensĂľes variĂĄveis 19


Eb贸 / detalhe 30 x 40 cm 20


Aurora Doméstica - Vigília para o Escuro Imperpétuo / detalhe 50 fotografias realizadas entre 00:00 e 7:30 do dia 17 de Jan. 2008 21


Ele e Eu / 2000 / 2004 Fotografia 17 x 21 cm. detalhe de 175 imagens 22


Ele e Eu / 2000 / 2004 Fotografia 17 x 21 cm Detalhe de 175 imagens 23


Na relva - registro de ação / 2000/2004 / quadrado vermelho, quadrado azul sobre gramado dimensões variáveis / detalhe 24


Da série “Museografias” Figuras Desiguais / 1999 Fotografia 25


Da série “Museografias” Parede: Figura Desigual / Fotografia / 1999 Primeiro Plano: Coisas que podemos fazer / 1999 / 2008 Montagem MDF 26


Da série “Museografias” Acima: primeiro plano, painel e chão, Coisas que podemos fazer; fundo, parede e chão, Mondrian com Curva / 1999 / 2006 / Montagem MDF e tinta Abaixo: primeiro plano, chão e painél Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006; fundo, parede e chão, Mondrian com Curva, Montagem MDF, tinta. 27

Da série “Museografias” Parede: Figura Desigual, Fotografia / 1999 Primeiro Plano: Coisas que podemos fazer / 1999 / 2006 / Montagem MDF


Da série “Museografias” / 1999 / 2010 “Outro espaço” / 2007 Desenho de grafite / extensão variável Interferência no espaço expográfico da mostra da artista Maria Helena Andrés, em 26 a 31 de janeiro de 2007. Linhas de grafite sobre os painéis e piso da galeria, espaço/lugar da mostra. As linhas buscam estabelecer relações entre a expografia, os objetos expostos e a arquitetura: linhas feitas em grafite denotam larguras, ângulos, sinais, planos e extensões para além do espaço do quadro, o espaço que abriga a exposição. As linhas podem ser associadas àquelas idealmente executadas pela arte: as obras. As marcações em grafite são “conduzidas” a partir das referências formais da pintura “Cidade Iluminada”, do desenho “Paisagem interior com cruz” e do conjunto de pequenos desenhos anotações gráficas, expandindo-os pelo chão, paredes, painéis, colunas, teto. As linhas conduzem o olhar para além das obras expostas, indicam o lugar.

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Outro Espaço / 2007 Intervenção (detalhes) desenho de grafite sobre espaçoda mostra da artista Maria Helena Andrés 29


Território para o desenho / 2002 / 2004 Da série “Um Homem Olhando a Paisagem”, Papel de arroz sobre mesa de madeira de cedro 80 x 320 x 80 cm 30


Paisagem com banquinho / 1998 / 2001 Da serie Um homem olhado a paisagem cristal de aรงucar, banquinho de jacarandรก e couro, aรงucar, cristal de vidro / 50 x 200 x 200 cm 31


Construção com triangulos - Vereda / 1999 / 2001 da série Um homem olhando a paisagem lãminas de vidro, banquinho vaqueiro de couro e jacarandá / dimensões variáveis 32


Paisagem com zenite - Lugar inventado / 2001 / 2003 Da série Um homem olhando a paisagem cristal de açucar, aço inox acabamaento espelho, circulo de papel, mesa de madeira de cedro / 120 x 80 x 40 cm 33


Projeto “Desenho Museografado - Sobre mesa de queijos”- 2006 / 2010 Materiais e extensão variáveis “Desenho Museografado: sobre mesa de queijos” é o registro de uma ação sobre pessoas que se reúnem em torno de um objeto - uma mesa de queijos: uma mesa e sobre ela quatro pratos brancos com queijos. Quatro queijos de minas (patrimônio imaterial brasileiro - o queijo de minas é inscrito no livro dos Saberes do Iphan ) meia cura. A mesa, proposta por artistas convidados, foi instalada em lugares, exposições e eventos do Museu Mineiro. As pessoas presentes são convidadas a comerem os queijos que estão sobre a mesa. A cada momento em que a mesa foi instalada o artista fez o seu trabalho (registro/ação) “sobre” a mesa de queijos. As imagens registradas, para além de serem uma documentação da ação dos individuos em torno do objeto posto – o queijo, refletiram os interesses estéticos, com lastros em questões formais e conceituais, propostos pelo artista que realizou o trabalho. 25 artistas foram convidados para participarem do “S/ mesa de queijos”: Giovanna Martins (5/2006), Paulo Schmidt (5/2006), Daniel Mansur (5/2006), Luiz Henrique Vieira (5/2006), Sávio Reale (7/2006), Adriano Gomide, (9/2006), Lais Myhrra (10/2006), Lincoln Volpini (11/2006), Sara Ramo, (11/2006), Eugenio Paccelli (12/2006), Rafael Perpétuo (2/2007), Rodrigo Borges (4/2007), Pedro Motta, (05/2007), Sebastião Miguel (7/2007), Renato Madureira (9/2007), Leonora Weissmann (10/2007), Rosângela Rennó (12/2007), Fabriquinha/ Erika Machado e Juliana Mafra (4/2008), Matheus Rocha Pitta (5/2008), Paulo Nazareth (7/2008), Marilá Dardot (9/2008), Marconi Marques (9/2009 – 05/2010).

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Marilá Dardot Qeijo Minas Bororo / 2008 queijo minas meia cura esculpidos.

Pedro Mota Chapa Quente / 2008 queijo canastra, serpentina de gás, fogo, mesa de ferro.

Paulo Nazareth “Cabra de Mina” / 2008 queijos diversos, marmitas, tofu, fogareiro, churrasquinho, ordenha de cabra , pessoas circulando pelo Museu.

Renato Madureira ...a Quatro Mãos / 2007 quatro facas seladas pelas pontas para cortar os queijos.

Rosângela Rennó Ça va sans dire / 2007 queijo meia cura esculpido, aroma de goiabada, mesa de ferro. Sobre Mesa de Queijos / detalhes / 2006 / 2010 35


Da série Os objetos do naturalista amador Cosmografia plana ou Com C de Céu se escreve Casa e Cela ou Para que teu olhar me desenhe / 1989 materiais e objetos diversos dispostos sobre lâmnia de vidro sobre lamina de boracha / 60 x 350 cm 36


Da sĂŠrie Os objetos do naturalista amador Objetos para Salvar o Mal / 1989 materiais e objetos diversos disposto sobre chĂŁo pintado / 60 x 350 cm 37


Francisco Magalhães Mutum/MG, 1962 Artista visual formado pela Escola Guignard – UEMG. Participou de mostras de arte e recebeu os prêmios: Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR; Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE. Entre 2005/2011 foi coordenador do Museu Mineiro, realizou ações que tiveram como objetivo criar aproximação entre comunidade e o Museu, propondo-o como um “território de contato” entre culturas. Entre eles, o projeto “O Museu Guardas”, conferido com o selo finalista Prêmio Cultura Viva - MINC/IPHAN. Em 2011 recebeu o Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte, do Instituto Cultural Itaú. Contatos: E-mail: francisco.magalhaes.francisco@gmail.com Tel.: (31) 9296-1307 Formação

- 1981 e 1982 frequenta o curso de Belas Artes na Escola de Belas Artes da UFMG. - 1983/1985 - Belo Horizonte MG - Estuda na Escola de Artes e Ofícios, orientado por Amílcar de Castro, Ângelo Marzano e Marcos Coelho Benjamim – Contagem/MG - 1985 - Ateliê de gravura em metal orientado pelo artista Paulo Henrique Amaral - Belo Horizonte/MG - 1991 - III Festival de Verão de Nova Almeida – UFES/Centro de Artes. Oficina de Criação Tridimensional – Objetos, orientado pelo artista Marcos Coelho Benjamim. Nova Almeida/ ES. - 1995 - Ateliê de litografia da Escola Guignard, orientado pela artista Liliane Dardot - Belo Horizonte/MG - 2007 - Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard – UEMG – Belo Horizonte/MG. - 2011/12 - Formação pelo Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte - Instituto Itaú Cultural.

Individuais

- 2006 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira. Museu Murilo Lagrecca. Recife/PE. - 2006 “Geometria Impura” - Coletiva no Palácio das Artes com os artistas Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira – Galeria Genesco Murta. BH/MG - 2000 Ars Brasilis – Galeria Minas Tênis Clube II. Curadoria de Paulo Schmidt. – BH, MG – - 1999 Eu Imito Quem? Curadoria Luiz Henrique Vieira. Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes – BH/MG. - Gay men on fine arts II. Espaço Alternativo atelier do artista Franz Manata. BH/MG. - 1998 A Ponte – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio da Artes – BH/MG - 1998 Branco - Sala corpo de Exposições. Curadoria Paulo Schmidt. BH/MG. - 1997 Prospecções 80/90 – Curadoria Fernando Pedro e Marília Andrés. Grande Galeria do Palácio das Artes – BH,MG - 1996 Mostra FID - Festival Internacional de Dança – Mezanino II, Sesiminas – BH, MG. - 1995 Gay man on fine arts – Espaço Alternativo Luiz Henrique Horta. BH/MG. - 1994 Chão e Parede – Coletiva com os artistas Cristiano Rennó, Cao Guimarães, Júnia Pena, João Vargas, Mônica Sartori, Isaura Pena, Niúra Bellavinha, Renato Madureira, Solange Pessoa, Ricardo Homen, José Bento – Galpão EMBRA. BH/MG. - 1993 Linha no Espaço – Museu Mineiro, curadoria Walter Sebastião – BH, MG - Utopias Contemporâneas – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes, Curadoria José Alberto Nemer – BH, MG - Dois artistas no Atelier Central – com o artista Sávio Reale – Grande Galeria do Centro Cultural da UFMG – BH, MG - Rio de Janeiro RJ - Projeto Macunaíma, na Funarte-IBAC - 1989 POSITIVO – Com os artistas Aretuza Moura, Ricardo Homen e Solange Pessoa, Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes - BH,MG - Figura, Matéria, Gesto e construção – Aspectos da Arte Contemporânea – Grande Galeria do Palácio das Artes Curadoria Márcio Sampaio – BH,MG Arqueologia do Futuro curadoria Marcio Sampaio, Sala Genesco Murta e Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das artes - BH, MG. - 1988 Mal Traçadas Linhas – Grande Galeria Palácio das Artes, curadoria Paulo Schmidt – BH, MG - 1985 - Belo Horizonte MG - A Criança de Sempre, no Espaço Cultural Cemig. - 1984 - Coletiva na Galeria Gesto Gráfico – Belo Horizonte, MG.

Participação em Salões de Arte

- 1988 Individual na Galeria Itaú em BH/MG. - 1989 Individual na Galeria Itaú em Campo Grande – MS. - 1989 Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Sala de Exposições Teatro Guaíra – Curitiba/PR. - 2004 “Um Homem olhando a Paisagem”, Galeria CEMIG – BH/MG. - 2005 “Um Homem olhando a Paisagem” Galeria de Arte Nello Nuno/ FAOP Fundação de Arte de Ouro Preto – OP/MG - 2008 “Alguns desenhos para CY”, Galeria de Arte CEMIG – BH/MG

- 1985 - Salão da Aeronáutica – Palácio das Artes – BHZ/MG - 1985 - Recife PE - 38º Salão de Arte de Pernambuco - 1986 - Belo Horizonte MG - 18º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Belo Horizonte MG - 19º Salão Nacional de Arte - Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Curitiba PR - 44º Salão Paranaense, no MAC/PR - 1987 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado - 1988 - Belo Horizonte MG - 20º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha. - 1988 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Contemporânea - 1989 - Belo Horizonte MG - 21º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha.

Exposições coletivas

Prêmios

- 2012 “Noite Branca” – Intervenções no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. BH/MG. - 2012 – Campo Branco – coletiva com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen - CCBN Centro Cultural Bando do Nordeste – Fortaleça/ Ceará. - 2010 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira - Centro Hélio Oiticica – Rio/RJ - 2008 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira MAM – Salvador/BA. - 2007 – Outro Espaço - Intervenção no espaço da mostra “Linha e Gesto” retrospectiva da artista Maria Helena Andrés – Curadoria Roberto Andrés – Palácio das Artes/Fundação Clovis Salgado – BH/MG.

- 1989 Escultura- Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG - 1987 Desenho- Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR. - 1986 Desenho- Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH,MG - 1985 Pintura- Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE - 2008 - Indicação Prêmio Cenografia SATED – “Rubros: Vestido, bandeira e Batom”. - 2010 Concepção e coordenação do Projeto “O Museu Guardas” – Museu Mineiro/SUMAV/SECMG, semifinalista no Prêmio Cultura Viva – Gestão Pública - 3ª Edição – 2010 – Minc – IPHAN. - 2011 - Premio Rumos – Educação, cultura e arte – Edição 2012/2013 Instituto Cultural Itaú.

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