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artista Francisco Magalhães EBÓ ..o que Vos ofereço Senhores, é alimento Salão de Abril / 2014 / CCBN


EBÓ / 2014 em processo “...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” EBÓ (em yoruba, comida oferecida aos deuses) teve sua origem durante a realização de Noturno para BHZ 1999 / 2010. Em Noturno as imagens eram realizadas durante percursos por ruas por bairros da cidade de Belo Horizonte: Nova Suíça, Jardim América, Calafate, Cidade Jardim Taquaril, Pirineus, Saudade. Nesses bairros registrei as ruas vazias, sob a luz noturna, as esquinas e encruzilhadas percorridas em um trajeto solitário. Na construção de Noturno para BHZ não existia, a princípio, a vontade de indicar aspectos que diziam da transcendência. Tratava-se tãosomente do registro do trajeto e das ruas vazias. Mas acredito que a arte e os deuses são humanas transcendências: sob meu olhar, na rua vazia das presenças humanas, fui surpreendido pelo “trabalho” de um outro, e ali me descobri solitário, mas não sozinho. O primeiro registro de EBÓ foi feito no ano de 2001 e até hoje. Ele foi realizado durante um dos percursos de Noturno para BHZ. Ao fazer percurso notei a presença de uma outra pessoa que percorria as ruas da cidade como eu. Compreendi que o desconhecido realizava um trabalho, distinto do meu trabalho, não ambicionava o lugar da arte mas, ainda assim, denominava-se “trabalho” e, assim como na arte, tratava-se de uma representação, uma indagação e uma forma de contato com o mundo.

“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo extensão variável detalhe foto 36 x 29 cm

As primeiras imagens foram feitas durante a noite, hoje, não são registros coletados apenas durante os trajetos noturnos, realizo-os durante o dia. Independente dos aspectos estéticos e técnicos as imagens de EBÓ foram realizadas sem a ambição de se fazer algo do ponto de vista do fotógrafo, são feitas utilizando ferramentas de registro digital próximos a mão, celulares, maquinas amadoras, etc. EBÓ reúne fotgrafias que documentam cerca de 210 trabalhos / oferendas. Apresento para a comissão de Seleção do Salão de Abril um recorte de imagens desse conjunto. O recorte proposto para exposição no Salão de Abril CCBN é composto de 3 grupos de 50 imagens. Serão apresentadas impressas, montadas em superfície rígida, no formato 36 x 29 cm, expostas em parede, cada conjunto, compondo uma área de 360 X 142 cm. EBÓ é uma anotação do lugar, documenta práticas de culturais de brasileiras que resistem pelas esquinas e pelas bordas do traçado cartesiano da cidade. EBÓ é obra incompleta, esta entre, como a vida.


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” Políptico I


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo / extensão variável Políptico I dimensão 400 x 142 cm / 50 fotos de 36x 29 cm


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo extensão variável detalhe 36 x 29 cm cada foto


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” Políptico II


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo / extensão variável Políptico II dimensão 400 x 142 cm / 50 fotos de 36x 29 cm


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo extensão variável detalhe 36 x 29 cm cada foto


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” Poliptico III


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo / extensão variável Polípctico III / dimensão 400 x 142 cm com 50 fotos de 36x 29 cm


“EBÓ ...o que Vos ofereço Senhores, é alimento” / 2014 em processo extensão variável detalhe 36 x 29 cm cada foto


Francisco Magalhães Mutum/MG, 1962 Artista visual formado pela Escola Guignard – UEMG. Participou de mostras de arte e recebeu os prêmios: Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR; Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH, MG; Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE. Entre 2005/2011 foi coordenador do Museu Mineiro, realizou ações que tiveram como objetivo criar aproximação entre comunidade e o Museu, propondo-o como um “território de contato” entre culturas. Entre eles, o projeto “O Museu Guardas”, conferido com o selo finalista Prêmio Cultura Viva MINC/IPHAN. Em 2011 recebeu o Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte, do Instituto Cultural Itaú. Contatos: E-mail: francisco.magalhaes.francisco@gmail.com Tel.: (31) 9296-1307 Formação - 1981 e 1982 frequenta o curso de Belas Artes na Escola de Belas Artes da UFMG. - 1983/1985 - Belo Horizonte MG - Estuda na Escola de Artes e Ofícios, orientado por Amílcar de Castro, Ângelo Marzano e Marcos Coelho Benjamim – Contagem/MG - 1985 - Ateliê de gravura em metal orientado pelo artista Paulo Henrique Amaral - Belo Horizonte/ MG - 1991 - III Festival de Verão de Nova Almeida – UFES/Centro de Artes. Oficina de Criação Tridimensional – Objetos, orientado pelo artista Marcos Coelho Benjamim. Nova Almeida/ ES. - 1995 - Ateliê de litografia da Escola Guignard, orientado pela artista Liliane Dardot - Belo Horizonte/MG - 2007 - Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard – UEMG – Belo Horizonte/MG. - 2011/12 - Formação pelo Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte - Instituto Itaú Cultural. Individuais - 1988 Individual na Galeria Itaú em BH/MG. - 1989 Individual na Galeria Itaú em Campo Grande – MS. - 1989 Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Sala de Exposições Teatro Guaíra – Curitiba/ PR. - 2004 “Um Homem olhando a Paisagem”, Galeria CEMIG – BH/MG. - 2005 “Um Homem olhando a Paisagem” Galeria de Arte Nello Nuno/ FAOP Fundação de Arte de Ouro Preto – OP/MG - 2008 “Alguns desenhos para CY”, Galeria de Arte CEMIG – BH/MG Exposições coletivas - 2012 “Noite Branca” – Intervenções no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. BH/MG. - 2012 – Campo Branco – coletiva com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen - CCBN Centro Cultural Bando do Nordeste – Fortaleça/Ceará. - 2010 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira - Centro Hélio Oiticica – Rio/RJ - 2008 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira MAM – Salvador/BA. - 2007 – Outro Espaço - Intervenção no espaço da mostra “Linha e Gesto” retrospectiva da artista Maria Helena Andrés – Curadoria Roberto Andrés – Palácio das Artes/Fundação Clovis Salgado – BH/MG. - 2006 “Geometria Impura” – com os artistas Pedro Mota, Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira. Museu Murilo Lagrecca. Recife/PE.

- 2006 “Geometria Impura” - Coletiva no Palácio das Artes com os artistas Isaura Pena, Júnia Penna, Rodrigo Borges, Ricardo Homen, Renato Madureira – Galeria Genesco Murta. BH/MG - 2000 Ars Brasilis – Galeria Minas Tênis Clube II. Curadoria de Paulo Schmidt. – BH, MG – - 1999 Eu Imito Quem? Curadoria Luiz Henrique Vieira. Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes – BH/MG. - Gay men on fine arts II. Espaço Alternativo atelier do artista Franz Manata. BH/MG. - 1998 A Ponte – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio da Artes – BH/MG - 1998 Branco - Sala corpo de Exposições. Curadoria Paulo Schmidt. BH/MG. - 1997 Prospecções 80/90 – Curadoria Fernando Pedro e Marília Andrés. Grande Galeria do Palácio das Artes – BH,MG - 1996 Mostra FID - Festival Internacional de Dança – Mezanino II, Sesiminas – BH, MG. - 1995 Gay man on fine arts – Espaço Alternativo Luiz Henrique Horta. BH/MG. - 1994 Chão e Parede – Coletiva com os artistas Cristiano Rennó, Cao Guimarães, Júnia Pena, João Vargas, Mônica Sartori, Isaura Pena, Niúra Bellavinha, Renato Madureira, Solange Pessoa, Ricardo Homen, José Bento – Galpão EMBRA. BH/MG. - 1993 Linha no Espaço – Museu Mineiro, curadoria Walter Sebastião – BH, MG - Utopias Contemporâneas – Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes, Curadoria José Alberto Nemer – BH, MG - Dois artistas no Atelier Central – com o artista Sávio Reale – Grande Galeria do Centro Cultural da UFMG – BH, MG - Rio de Janeiro RJ - Projeto Macunaíma, na Funarte-IBAC - 1989 POSITIVO – Com os artistas Aretuza Moura, Ricardo Homen e Solange Pessoa, Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das Artes - BH,MG - Figura, Matéria, Gesto e construção – Aspectos da Arte Contemporânea – Grande Galeria do Palácio das Artes Curadoria Márcio Sampaio – BH,MG Arqueologia do Futuro curadoria Marcio Sampaio, Sala Genesco Murta e Sala Arlinda Corrêa Lima, Palácio das artes - BH, MG. - 1988 Mal Traçadas Linhas – Grande Galeria Palácio das Artes, curadoria Paulo Schmidt – BH, MG - 1985 - Belo Horizonte MG - A Criança de Sempre, no Espaço Cultural Cemig. - 1984 - Coletiva na Galeria Gesto Gráfico – Belo Horizonte, MG. Participação em Salões de Arte - 1985 - Salão da Aeronáutica – Palácio das Artes – BHZ/MG - 1985 - Recife PE - 38º Salão de Arte de Pernambuco - 1986 - Belo Horizonte MG - 18º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Belo Horizonte MG - 19º Salão Nacional de Arte - Museu de Arte da Pampulha - 1987 - Curitiba PR - 44º Salão Paranaense, no MAC/PR - 1987 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado - 1988 - Belo Horizonte MG - 20º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha. - 1988 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Contemporânea - 1989 - Belo Horizonte MG - 21º Salão Nacional de Arte – Museu de Arte da Pampulha. Prêmios - 1989 Escultura- Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha – BH, MG - 1987 Desenho- Prêmio Exposição Individual no 44º Salão de Arte Contemporânea do Paraná. Curitiba, PR. - 1986 Desenho- Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha – BH,MG - 1985 Pintura- Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco – Recife, PE - 2008 - Indicação Prêmio Cenografia SATED – “Rubros: Vestido, bandeira e Batom”. - 2010 Concepção e coordenação do Projeto “O Museu Guardas” – Museu Mineiro/SUMAV/SEC-MG, semifinalista no Prêmio Cultura Viva – Gestão Pública - 3ª Edição – 2010 – Minc – IPHAN. - 2011 - Premio Rumos – Educação, cultura e arte – Edição 2012/2013 Instituto Cultural Itaú.



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