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H
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
W
X
Y
66
68
Terra, Glayson Humberto Ferreira, 2003
69
S/t, Isael Maxacali, 2003
70
Estrela, QuitĂŠria Edineuza F. Mota, 2003
71
CĂŠu, Valdete Pinheiro das Neves, 2003
72
Vento, Valdeniza Cardoso Mota, 2003
73
Luz, Lenice Pinheiro de Souza, 2003
74
Água, Elisângela Dourado Oliveira, 2003
75
ร gua, Mรกrcia Pereira Leite, 2003
76
Lua, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
77
Nascente, Manoel Pereira, 2003
78
Roça, Merenice N. Araújo Mota, 2003
79
Amizade, S么nia Fernandes Ribeiro, 2003
80
Semente, Adilson Gomes Oliveira, 2003
81
Arara, Valdir Nunes de Oliveira, 2003
82
Alimento, Merenice Nunes de AraĂşjo, 2003
83
Juriti, Marli G. Mota Alquimim, 2003
84
Horta, Ros창nia G. dos Santos, 2003
85
Horta, Autor n identificado, 2003
86
Jenipapo, Otacílio Gomes de Araújo, 2003
87
Hortel達, Abel Nunes de Souza, 2003
88
Quiabo, Jonesvan Pereira Oliveira, 2003
89
RemĂŠdio, Adilson Caetano, 2003
90
Hortel찾, Ros창nia G. dos Santos, 2003
91
Natureza, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
92
Mandioca, Ailsa Ant么nia Santana, 2003
93
Gamela, Valdete Pinheiro das Neves, 2003
94
Gameleira, Edney de Jesus de Souza, 2003
95
Pote, Nilma Rodrigues de Souza, 2003
96
Uru, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
97
Xícara, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
98
Balaio, Marli Gonzaga Mota, 2003
99
Gamela, Elzio Moraes Mota, 2003
100
Urucum, Iris Gomes de Oliveira, 2003
101
Fedegozo, Maria Aparecida da Silva, 2003
102
Xakriabรก, Adilson Caetano Queiroz, 2003
103
Danรงa, Joรฃo Pinheiro dos Santos, 2003
104
Mito, Adilson Gomes de Oliveira, 2003
105
Serrote, Lenice Pinheiro de Souza, 2003
106
Sabão, Gizélio Alves dos Santos, 2003
107
Viol茫o, S么nia Fernandes Ribeiro, 2003
108
Pil찾o, Elis창ngela Dourado Oliveira, 2003
109
Dia, Maria Aparecida L. Oliveira, 2003
110
ABC, Autor n identificado, 2003
111
Livro, Elis창ngela Dourado Oliveira, 2003
112
Esperança, Quitéria Edineuza F. Mota, 2003
113
Esperança, Quitéria Edineuza F. Mota, 2003
114
Quitéria, Marcelo Corrêa Franco, 2003
115
S/t, Autor n identificado, 2003
116
Ger么nimo, Juvenil Oliveira, 2003
117
Domingos-Kacique, Adnan AraĂşjo Gomes, 2003
118
Manoel, SidinĂŠia de Souza Ferreira, 2003
119
OtacĂlio, Marli G. Mota Alquimim, 2003
120
Laurindo, Juvenil Oliveira, 2003
121
Pedro, Ducilene AraĂşjo de Souza, 2003
122
Iracema, Iracema Macedo Leite, 2003
123
Vaginei, Vaginei Leite da Silva, 2003
124
Marcelo-XacriabĂĄ, Marcelo CorrĂŞa Franco, 2003
125
Carmosina, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
126
Ailsa, Ailsa Ant么nia Santana, 2003
127
Juruna, Lenice Pinheiro Souza, 2003
128
Waltímetro, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
129
Igualdade, GizĂŠlio Alves dos Santos, 2003
130
KanĂĄtyo, Marcelo CorrĂŞa Franco, 2003
131
Kanátyo, José Luiz Seixas Lopes, 2003
132
S/t, Autor n identificado, 2003
133
Kanaiknk, Jucilene Viana de Oliveira, 2003
134
S/t, Sinoeme da Conceição Braz, 2003
135
Éder, Éder Possidônio de Souza, 2003
136
Mรกrcia, Mรกrcia Pereira Leite, 2003
137
M e A, Juvenira Ferreira de AraĂşjo, 2003
138
Galinha, Autor n identificado, 2003
139
S/t, Autor n identificado, 2003
140
S/t, Autor n identificado, 2003
141
Benvindo, Jucilene Viana de Oliveira, 2003
142
Caypora, Claudiana Lopes Alkimim, 2003
143
Vaca, Manoel Gonรงalves Macedo, 2003
144
Rosimeiry, Rosimeire Ferreira Silva, 2003
145
Manoel, Manoel Gonรงalves Macedo, 2003
146
Adimar, Adimar Seixas Lima, 2003
147
Nira, Juvenira Ferreira de AraĂşjo, 2003
148
S/t, Nilma Rodrigues de Souza, 2003
149
Tereza, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
150
Wilson, Wilson de Oliveira Bezerra, 2003
151
Adilson, Adilson Gomes de Oliveira, 2003
152
Cutia, Autor n identificado, 2003
153
Ivan, Ivanildo Cardoso da Silva, 2003
154
Urubu, José Luis Seixas Lopes, 2003
155
Adilson Q, Adilson Caetano Queiroz, 2003
156
UrubĂş, Manoel Pereira, 2003
157
S/t, Autor n identificado, 2003
158
Colar, Adnan AraĂşjo Gomes, 2003
159
Colar, Ivanildo Cardoso da Silva, 2003
160
S/t, Iris Gomes de Oliveira, 2003
161
Cacique, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
162
Lebre, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
163
DaminrrĂŠ, Adimar Seixas Lima, 2003
164
S/t, Autor n identificado, 2003
165
Quitéria, Quitéria Edineuza F. Mota, 2003
166
Arco, Juvenira Ferreira AraĂşjo, 2003
167
Flores, Elza Loj贸r de Oliveira, 2003
168
Zum-Zum, Fernanda Cristina da Costa, 2003
169
Zang達o, Elzio Moraes Mota, 2003
170
Osso, Autor n identificado, 2003
171
Raposa, Éder Possidônio de Souza, 2003
172
Flecha, Elzio Moraes Mota, 2003
173
Rosalino, Adnan AraĂşjo Gomes, 2003
174
S/t, Autor n identificado, 2003
175
S/t, Autor n identificado, 2003
176
XexĂŠu, Wilson de Oliveira, 2003
177
Estrela, Azilda Mota Ribeiro, 2003
178
Nambu, Adimar Seixas Lima, 2003
179
Veado, Janete Ramos de Souza, 2003
180
Bukimuju, Giselma Ferreira de Brito, 2003
181
Valdir, Valdir Nunes de Oliveira, 2003
182
Jucilene, Jucilene Viana de Oliveira, 2003
183
Jonesvan, Jonesvan Pereira Oliveira, 2003
184
Inguila, Mรกrcia Pereira Leite, 2003
185
S/t, Éder Possidônio de Souza, 2003
186
S/t, Manoel Gonรงalves Macedo, 2003
187
Beleza, Creuza Ferreira dos Santos, 2003
188
Burduna, Azilda Mota Ribeiro, 2003
189
UniĂŁo, Merenice N. AraĂşjo Mota, 2003
190
Sucupira, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
191
Paca, Mauro Nunes da Silva, 2003
192
Tatu, Juvenira Ferreira de AraĂşjo, 2003
193
Tatu, Merenice N. AraĂşjo Mota, 2003
194
Mixila, Nilson Gomes de Oliveira, 2003
195
Flecha, Sonia Fernandes Ribeiro, 2003
196
Justiรงa, Nilson Gomes de Oliveira, 2003
197
Yanomami, Valdir Nunes de Oliveira, 2003
198
Uni達o, Jonesvan Pereira Oliveira, 2003
199
Quem-quem, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
200
Jurema, Cleuza Cavalcante Silva, 2003
201
Duteran, Duteran Braz Alves, 2003
202
Boi, Valdir Nunes de Oliveira, 2003
203
Igaรงaba, Joรฃo Pinheiro dos Santos, 2003
204
Elefante, Adimar Seixas Lima, 2003
205
Manoel, Jucilene Viana de Oliveira, 2003
206
Saudade, Autor n identificado, 2003
207
Sabiá, Elisângela Dourado Oliveira, 2003
208
Xavier, Mรกrcia Pereira Leite, 2003
209
Irara, Ducilene de AraĂşjo Souza, 2003
210
Lรกpis, Lenice Pinheiro de Souza, 2003
211
Luta, Cleuza Cavalcante Silva, 2003
212
Quaresma, Claudiana Lopes Alkimim, 2003
213
Dor, Maria Aparecida da Silva, 2003
214
Piriquito, Giselma Ferreira de Brito, 2003
215
Hiena, Manoel Gonรงalves Macedo, 2003
216
S/t, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
217
Nilma, Nilma Rodrigues de Souza, 2003
218
Quijeme, QuitĂŠria Edineuza F. Mota, 2003
219
S/t, Autor n identificado, 2003
220
Ivan, Ivanildo Cardoso da Silva, 2003
221
S/t, Autor n identificado, 2003
222
Esperito, Elzio Moraes Mota, 2003
223
Gato, Fernanda Cristina da Costa, 2003
224
Olavo, Eulina Cavalcante Bezerra, 2003
225
Estev達o, Giselma Ferreira de Brito, 2003
226
Warรกu, Valdete Pinheiro das Neves, 2003
227
Tubatinga, Ducilene de AraĂşjo Souza, 2003
228
S/t, Manoel Pereira, 2003
229
Jucilene, Jucilene Viana de Oliveira, 2003
230
Hist贸ria, Giz茅lio Alves dos Santos, 2003
231
Kn찾k, Ros창nia G. dos Santos, 2003
232
Watory, Ivanildo Cardoso da Silva, 2003
233
JanaĂna, Adimar Seixas Lima, 2003
234
Jegue, Iris Gomes de Oliveira, 2003
235
PaciĂŞncia, Eulina Cavalcante Bezerra, 2003
236
Nambu, Adimar Seixas Lima, 2003
237
Etnias, Autor n identificado, 2003
238
Dega, Nilma Rodrigues de Souza, 2003
239
Rio, Marli Gonçalves de Araújo, 2003
240
LĂrio, Juvenil Oliveira, 2003
241
S/t, Autor n identificado, 2003
242
Ninho, Creuza Ferreira dos Santos, 2003
243
Emoção, Quitéria Edineuza F. Mota, 2003
244
Urucum, Nilson Gomes de Oliveira, 2003
245
テ田ulos, Marciel Bispo dos Santos, 2003
246
Zarabatana, Glayson Humberto Ferreira, 2003
247
Arco, Wilson de Oliveira Bezerra, 2003
248
Maracรก, Maria Aparecida da Silva, 2003
249
Maracรก, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
250
K達, Cleuza Cavalcante Silva, 2003
251
Izael, Isael Maxacali, 2003
252
Zelina, Manoel Pereira, 2003
253
Íaía, Marcelo Corrêa Franco, 2003
254
Ema, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
255
Mata, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
256
Peixe Avi達o, Autor n identificado, 2003
257
JuĂzo, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
258
ZabelĂŞ, Nilma Rodrigues de Souza, 2003
259
Xacriabรก, Iris Gomes de Oliveira, 2003
260
Tamburete, Ailsa Ant么nia Santana, 2003
261
Arara, Ivanildo Cardoso da Silva, 2003
262
Tereza, Adilson Gomes Oliveira, 2003
263
Unha, Ducilene de AraĂşjo Souza, 2003
264
Sariema, Marciel Bispo da Silva, 2003
265
Jany, Janine Ribeiro dos Santos, 2003
266
Tambor, Otacílio Gomes de Araújo, 2003
267
DĂŠdalos, Adimar Seixas Lima, 2003
268
Nação, Adilson Caetano Queiroz, 2003
269
Orvalho, SidinĂŠia de Souza Ferreira, 2003
270
Xavier, JosĂŠ Xavier de Oliveira, 2003
271
M Xacriabรก, Sidney Pinheiro Macedo, 2003
272
Jizelma, Jizelma Maria da Silva, 2003
273
Sinoeme, Sinoeme da Conceição Braz, 2003
274
Nelson/Escultura, Nelson Gomes de Oliveira, 2003
275
Barbatim達o, Valdeniza Cardoso Mota, 2003
276
IpĂŞ, Wilson de Oliveira Bezerra, 2003
277
Xixรก, Glayson Humberto Ferreira, 2003
278
Um Alfabeto para Contar Hist贸rias: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais
Um Alfabeto para Contar Histórias: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais
Abel Nunes de Souza . Adilson Caetano Queiroz . Adilson Gomes de Oliveira . Adimar Seixas Lima . Adnan Araújo Gomes . Ailsa Antônia Santana . Azilda Mota Ribeiro . Claudiana Lopes Alkimim . Cleuza Cavalcante Silva . Creuza Ferreira dos Santos . Diana Pereira de Araújo . Ducilene de Araújo Souza . Duteran Braz Alves . Éder Possidônio de Souza . Ediney de Jesus de Souza . Edivaldo Gonçalves . Elisângela Dourado Oliveira . Elza Lojór de Oliveira . Elzio Moraes Mota . Eulina Cavalcante Bezerra . Fernanda Cristina da Costa . Graça E. Santo Ferreira . Giselma Ferreira de Brito . Gizélio Alves dos Santos . Glayson Humberto Ferreira . Iracema Macedo Leite . Iris Gomes de Oliveira . Ivanildo Cardoso da Silva . Ivenira Ferreira Leite . Isael Maxacali . Janete Ramos de Souza . Janine Ribeiro dos Santos . Jizelma Maria da Silva . João Pinheiro dos Santos . Jonesvan Pereira Oliveira . José Luis Seixas Lopes . José Xavier de Oliveira . Jucilene Viana de Oliveira . Juvenil Oliveira . Juvenira Ferreira Araújo . Lenice Pinheiro de Souza . Lucidalva Cardoso da Silva . Manoel Gonçalves Macedo . Manoel Pereira . Marcelo Corrêa Franco . Márcia Pereira Leite . Marciel Bispo da Silva . Maria Aparecida L. Oliveira . Maria José Alkimim Motta . Maria Aparecida da Silva . Marli Gonçalves de Araújo . Marli G. Mota Alquimim . Mauro Nunes da Silva . Maynam Braz dos Santos . Merenice N. Araújo Mota . Nelson Gomes de Oliveira . Nilma Rodrigues de Souza . Nilson Gomes de Oliveira . Otacílio Gomes de Araújo . Quitéria Edineuza F. Mota . Rosânia G. dos Santos . Rosimeire Ferreira Silva . Sidinéia de Souza Bezerra . Sidney Pinheiro Macedo . Sinoeme da Conceição Braz . Sônia Fernandes Ribeiro . Vanginei Leite da Silva . Valdeniza Cardoso Mota . Valdete Pinheiro Neves . Valdir Nunes de Oliveira . Wilson de Oliveira Bezerra Organização Francisco Magalhães Ilustrações Clô Paoliello, Glória Campos, Isaura Pena
Museu Mineiro – SUM . Belo Horizonte . 2009
Um alfabeto para contar histórias: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais / Organização e concepção de Francisco Magalhães; ilustrado por Clô Paoliello, Glória Campos, Isaura Pena. – Belo Horizonte : Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Museu Mineiro, 2009. 312 p. : il. color. ; 21cm. Desenhos: professores das etnias indígenas em formação no II Curso de Formação de Magistério de Ensino Fundamental da Secretaria de Estado de Educação: Xacriabá, Maxakali, Pataxó, Caxixó, Xukuru-Kariri, Pankararu. ISBN 978-85-99528-24-2
1. Literatura brasileira. 2. Artes. I. Magalhães, Francisco. II. Paoliello, Clô. III. Campos, Glória. IV. Pena, Isaura.
CDD – B869
2
Um Alfabeto para Contar Histórias
66
Palavra: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais
287
Contando Histórias
298
O Museu Mineiro – Uma lavra de todas as Minas
300
Um Alfabeto para Contar Histórias: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais Projeto Cultura Indígena – Um olhar diferenciado
304
Um Diálogo Intercultural
O Museu Mineiro – Uma lavra de todas as Minas Paulo Brant
SecretĂĄrio de Estado de Cultura de Minas Gerais
A Secretaria de Estado da Cultura atribui à Superintendência de Museus – SUM a função de abrir frentes de interação entre o Estado e as comunidades. Para isso, dá suporte aos projetos propostos pela Superintendência e pelos museus do Estado sob a sua administração. Nos últimos quatro anos, o Museu Mineiro realizou um trabalho ousado de preservação sem, todavia, esquivar-se de suas diretrizes. Em seus projetos o Museu Mineiro nos inspira a imagem de um garimpeiro que traz de sua lavra gemas da mais alta qualidade. Depois de arrancar da terra a pedra bruta, executa sobre ela o trabalho de hábil lapidário, dando-lhe forma: da parte inferior da pedra brunem facetas e, sobre a parte superior, a que se faz mais visível, abre-se a “mesa” em grandes planos polidos que permitirão a entrada de luz dentro da pedra e, assim, serão refletidos pelas facetas do fundo, criando o brilho que exporá o seu interior e as qualidades que a qualificam como preciosa. As ações do Museu Mineiro são visíveis na matéria forjada pelo tempo e preservada nos sedimentos de seu acervo, composto por objetos da cultura do Estado. Seus projetos dão sentido aos objetos ali expostos e indicam os cidadãos como os principais protagonistas da matéria forjada pela memória e preservada em cada objeto ali guardado. O Museu tem buscado apresentar seu acervo nas múltiplas faces da cultura material, consubstanciada nos objetos, e da cultura imaterial, que se liga aos fazeres e ao patrimônio intangível que, nas terras de Minas, tiveram a lavra generosa e inesgotável da cultura. A programação realizada pela instituição abre mecanismos e caminhos que permitem ao cidadão acessar o acervo ali exposto. São ferramentas úteis para que se possa traçar a linha que define o projeto museológico para este representativo Museu: ser um território de contato entre as culturas do Estado. O Projeto “Cultura indígena: um olhar diferenciado” insere-se entre essas ações, e, nele, a ousadia novamente se evidencia nos magníficos desenhos dos índios das etnias Xacriabá, Maxakali, Pataxó, Xukuru-Kariri, Caxixó e Pankararu, vindos dos diversos territórios da cultura de Minas. O material, produzido no II Curso de Magistério de Ensino Fundamental 299
da Secretaria de Estado da Educação, no Parque do Rio Doce, Marliéria, no ano de 2003, foi exibido na mostra “Palavra: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais”, que percorreu os museus da SUM e algumas instituições culturais do interior do Estado. Os desenhos da mostra foram documentados no belo livro “Um alfabeto para contar histórias: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais”, publicado pela Superintendência de Museus da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. Mostra e livro foram viabilizados pelo patrocínio da Cemig, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. A mostra e o livro disseminam aspectos das artes visuais e da cultura produzidas por indivíduos representantes das etnias indígenas do Estado de Minas Gerais. O Museu Mineiro propôs para a mostra ações educativas capazes de sensibilizar e despertar o público jovem para aspectos importantes da nossa formação, permitindo novos olhares e questionamentos que abrem a possibilidade do encontro com o outro e com as diferenças que modelam as nossas várias culturas, estabelecendo diálogos. Para além dos próprios desenhos, que por si só já representam um registro etnográfico contundente, buscou-se a colaboração de artistas não índios, que participaram da execução do livro, ampliando esse dialogo. Nós, possíveis “leitores” de seus desenhos e ilustrações, somos convidados a participar da experiência complexa e dinâmica que alicerça a nossa cultura, podendo compreendê-la como um processo em constante transformação, que se caracteriza como um “território” de trocas, intercâmbios, empréstimos e apropriações. Ao apreender tais registros trabalhados como um projeto de museu, pode-se ainda desmontar a lógica muitas vezes comum do que seja um “museu” e ampliar a percepção. O Museu Mineiro abre os territórios das nossas manifestações culturais e permite que delas nos aproximemos, criando um lugar confortável no qual podemos nos compreender um pouco mais. Abre uma clareira que ilumina a compreensão das formas do que é preservar. Um sentido para o que não será escrito, lavrado, esculpido, pintado... A cultura é um espaço em construção, cujas origens se perdem em outras origens - Será sempre anterior, mas sempre além, antecipando o que será.
Um Alfabeto para Contar Histórias: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais Projeto Cultura Indígena – Um olhar diferenciado Francisco Magalhães
Museu Mineiro – SUM
A palavra “escrita”, entre os sumérios, talvez tenha surgido como uma forma de contar o mundo: os dias que passam, as luas que se sucedem, os grãos dados pela terra, os animais mortos durante a caça... Os filhos ou os parentes que já se foram... Nas suas primeiras formas, a escrita guardava seu significado no silêncio dos símbolos, que vieram muito antes de as letras nos contarem o que nos falavam as palavras. Os símbolos, às vezes, podem conter a ideia das coisas; as letras do alfabeto ocidental são desenhos que nos permitem reproduzir os sons das palavras faladas. As palavras grafadas em desenhos de letras são uma parábola do mundo... Há palavras que guardam, na forma e no ritmo de seu desenho, a conformação que parece sugerir a imagem dos objetos ou algo da coisa que nomeia: ovo, libélula... Nas palavras estão guardadas as coisas do mundo: grafar para não esquecer. Grafar para relacionar e compreender. Grafar para ler as leis dos homens. Grafar para fabular, confabular a história. Os desenhos que deram origem ao Projeto “Cultura indígena – um olhar diferenciado”, apresentados na mostra “Palavra: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais” e documentados no livro Um alfabeto para contar histórias: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais foram executados pelos professores índios de seis etnias do Estado de Minas Gerais, em oficinas de arte que aconteceram durante o II Curso de Magistério de Ensino Fundamental para Professores Indígenas de Minas Gerais. As primeiras oficinas, realizadas no território dos Xacriabá, no alto Norte de Minas, no Vale do Peruaçu, tiveram suas proposições pautadas na observação dos professores do curso, que sentiam necessidade de ter um material didático em que as imagens trouxessem referências culturais de seus povos e de sua história. Dessa observação surgiu a vontade de criarmos desenhos que pudessem vir a constituir um banco de imagens para futuras publicações didáticas e paradidáticas. No ano de 2003, no Parque Estadual do Rio Doce – Marliéria/MG, foram aplicadas oficinas com outros conteúdos, e a participação de professores índios de outras etnias abriu um campo profícuo para que em uma das oficinas daquele módulo, a Oficina de Artes Visuais, os formadores, artistas, trabalhassem com os professores índios atividades de criação que produziram tais desenhos. 301
Foram criados desenhos nos quais a escrita da palavra e a imagem se fundem, o que possibilitou que os vejamos como “imagens escritas por palavras”. Criações que, na forma plástica e construtiva, condensam ideias contidas ou trazidas pelas palavras. Os desenhos preservam a letra ou os vestígios da palavra escrita, mas constituem, ainda, pequenas histórias a serem contadas. A escolha de todos os vocábulos utilizados nos desenhos foi feita pelos professores índios, como parte do seu repertório cotidiano. Foram listados cerca de 550 vocábulos e, entre esses, os professores escolheram aqueles que iriam “desenhar”. A grafia desses desenhos ainda se atrela às práticas da tradição da escrita e da letra, e foi criada a partir da observação das formas de escrita de diversas culturas, em diversos tempos. Observou-se, também, a tradição da bela escrita, das letras capitulares e das iluminuras, tradições do alfabeto latino, que referendam essa cultura. A técnica de esgrafito, com a qual os desenhos foram executados, consiste na sobreposição de duas camadas de materiais gráficos secos e molhados – neste caso, o nanquim sobre o giz de cera. Utilizando-se uma ponta seca ou algum instrumento cortante e duro, as camadas superiores são retiradas, revelando o material e as cores anteriormente cobertas pelo nanquim. É técnica comum observada nas práticas artísticas, tendo sido utilizada desde a antiguidade e em diversos períodos da história da arte por importantes artistas. Está presente nas práticas de desenhos sobre as policromias da imaginária barroca e pode ser observada, também, entre as maneiras de desenhar dos povos índios. Em ambos os casos, com variações específicas de procedimentos e de materiais. Os desenhos elaborados pelos professores, além de objetos criados pelo fazer artístico e pelo testemunho do repertório preservado, podem ser vistos pelo olhar etnográfico e antropológico. A bela fatura e a riqueza de imagens e, principalmente, o vigor construtivo – uma herança das culturas indígenas para o olhar brasileiro – permitem que seus autores expressem elementos filtrados de suas experiências individuais e de suas matrizes culturais.
São traços executados por mãos que os tornaram visíveis com os instrumentos da arte, permitindo que reconheçamos nas iconografias um pouco do imaginário desses povos. Os riscos ainda trazem o embate cultural experimentado durante processos nem sempre pacíficos, as trocas culturais deflagradas pelo convívio, ao longo dos anos, com povos de outras culturas e etnias indígenas, a formação educacional pela qual estavam passando e os modelos propostos pelos meios de comunicação. Feitos por índios das etnias Maxakali, Pankararu, Pataxó, Kaxixó, Xacriabá e Xukuru-kariri os desenhos nos mostram a qualidade viva, orgânica e maleável de uma das matrizes da cultura brasileira, que, forjada pela presença das culturas indígenas, herdou o traço que abarca práticas, maneiras e tradições de outras culturas, o que nos permite experimentar transformações. Entre os incontáveis legados deixados pela presença dessas etnias na formação do povo brasileiro, os desenhos, mesmo que aparentemente distantes dos nichos da cultura oficial, denunciam a nossa imagem. Quando os olhamos, somos tomados pelo prazer da leitura de imagens orquestradas por índios brasileiros. Esse prazer parece acordar em nós a vontade de nos reconhecermos ali. Nosso olho, como se fosse um fiel filtro do mundo, rompe as barreiras que delimitam e compartimentam nossas práticas culturais em categorias balizadas por heranças de culturas e tradições esgarçadas, dissolvidas no encontro de inúmeras outras culturas que aqui se estabeleceram. Esses desenhos são como pequenos e delicados espelhos generosamente oferecidos a nós: verdadeiro cristal que permite reconhecermos um imaginário do qual também fazemos parte e que, pela linguagem da arte, delineia o contorno da nossa “cara”. Esses desenhos são construções visuais que ilustram com fantasia as histórias contadas. Assim, aproximam universos de culturas distintas – a dos povos ligados à tradição da escrita e daqueles outros cujas formas de preservação da história e da memória do mundo tiveram ou ainda têm suas matrizes forjadas pela tradição da oralidade.
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O Museu Mineiro – SUM aproxima neste livro as práticas da cultura da oralidade e da escrita. O livro Um alfabeto para contar histórias: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais traz as imagens criadas pelos índios e, reafirmando sua força iconográfica, propõe um exercício para outras criações. Artistas não índios, profissionais da arte, ilustração e design gráfico foram convidados para participar da produção visual do livro. Apoiados no rico material desenvolvido pelos professores índios, fizeram suas criações. Utilizando as técnicas da computação gráfica, os artistas se apropriaram de desenhos das letras e das palavrasimagens, fazendo delas o “vocabulário” gráfico. Tornaram-no a matéria-prima de construções visuais, executando ilustrações enredadas pela visualidade e força dos desenhos dos professores índios. Tais ilustrações antecedem o texto e, assim como os desenhos que lhes deram origem, podem provocar no espectador a fantasia de infinitas histórias, reinventadas a cada olhar. Conduzido pela emoção diante de tais imagens, o espectador será também agente criador dessas histórias. Pelo caminho da imaginação, estará envolvido pelo livro que, como a história e a cultura, não se fecha. Dessa forma, o Museu Mineiro da Superintendência de Museus homenageia as culturas que têm suas memórias e tradições preservadas pela oralidade, uma prática cultural que se inscreve como um legado dos povos indígenas ao povo brasileiro. Ao realizar o Projeto “Cultura indígena – um olhar diferenciado”, o Museu Mineiro da Superintendência de Museus de Minas Gerais da Secretaria de Estado de Cultura aponta para a diversidade cultural das comunidades formadoras do nosso Estado e coloca no centro das atenções a cultura, objeto em permanente transformação e matéria-prima desta nossa unidade de preservação.
Um Diálogo Intercultural Ana Maria Rabelo Gomes1 Verônica Mendes Pereira2
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Doutora em educação pela Universidade de Bolonha, com pós-doutorado em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ). É professora associada na Faculdade de Educação da UFMG, com atividades de pesquisa, ensino e extensão no campo da Antropologia e Educação.
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Doutoranda em educação pela UFMG, com dissertação de mestrado sobre as casas pintadas dos índios Xakriabá, é professora de educação escolar indígena desde 1997 e, atualmente, do curso de Pedagogia da Fumec.
No princípio era apenas um alfabeto, apenas letras, ainda em “estado de dicionário”. Mas vieram outras. Depois, a possibilidade de muitas histórias. E um livro se fez. As letras de uns, emprestadas às letras de outros; o “meu” e o “seu” transformados em “nosso”. O próprio e o alheio. Pois a ideia é sair. Sair de dentro da gente. E caçar com a letra B, cavalgar montado no U, andar de bicicleta no M maiúsculo: até que essas aproximações, construídas pela força da imagem, instaurem a possibilidade de um diálogo intercultural. Eis a ideia. E o que era igual se diferencia, o diferente se faz novo, o distante se aproxima e se revela. Se a forma das letras nos remete ao tradicional abecedário, seu conteúdo representa um repertório imagético inseparável da cultura dos sujeitos que as criaram. São imagens que refletem um jeito singular de ver o mundo, seja através do desenho do arco e da flecha, ou dos bichos e das plantas que aqui se apresentam, seja através de um simples ornamento, com seus traços inegavelmente indígenas, lembrando de imediato a pintura (das casas, dos corpos) de seus autores. A singularidade dessa experiência se revela na beleza da segunda parte do volume: culturas que se encontram e, ignorando as barreiras de códigos prefixados, nos contam uma história, uma história sem fim, pois a narrativa fica, naturalmente, por conta do sempre novo “autor” deste caderno: o leitor. Que o leitor, portanto, empreste seus olhos a essas páginas e seja todo ouvidos ao passear por seus jardins, equilibrando-se na letra H e pescando peixes que vieram do “i”, dando voz às suas imagens e levando adiante a ideia que move este trabalho: um delicado exercício de experimentação da alteridade.
por eles produzida estaria estagnada e seria da ordem de uma espécie de “Éden perdido”. A arte dos povos ameríndios tem muito a nos dizer sobre eles próprios, sobre seu modo de inserção no mundo contemporâneo, e sobre as possibilidades de se ler a nossa própria experiência estética a partir de outros parâmetros, onde estética e arte já não são os termos que nos guiam. Um movimento que nos faz lembrar que a cultura é um sistema em constante reelaboração: o seu dinamismo acompanha o da própria vida. Com Carlos Rodrigues Brandão, e em diálogo com Lévi-Strauss, lembramos como o ato de criar pode ser pensado de forma radicalmente diferente em relação às sociedades indígenas: [...] a ação de criar não está simbolicamente e ideologicamente associada a fazer o novo, o exclusivo ou o individualmente diferente, se possível melhor que o dos outros. Ao contrário, o indivíduo se reconhece criador quando se percebe capaz de participar solidariamente de práticas coletivas do realizar, entre objetos, símbolos e ideias iguais, a experiência de uma individualidade que se consolida na e através da participação. (BRANDÃO, 2002, p. 167)
No trabalho deste livro, o processo criativo ultrapassa diferentes fronteiras, possibilitando uma prática dialógica entre vários registros e pontos de vista, revelando diversos sujeitos em suas perspectivas. Somos assim chamados a continuar o exercício, o que significa dar voz às suas imagens.
Referências BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A criança que cria: conhecer o seu mundo. In: A educação como cultura. (Documento apresentado durante a pré-conferência do XXV Congresso Mundial da Insea, Rio de Janeiro, 19 e 20 de julho de 1984). Campinas: Mercado de Letras, 2002.
Este livro tem o poder de oferecer uma visão que potencializa as muitas possibilidades de encontro com os índios brasileiros, deixando para trás, definitivamente, a ideia de que a arte 305
LÉVI-STRAUSS, Claude. Palavras retardatárias sobre a criança criadora. In: O olhar distanciado. Lisboa: Edições 70, 1986.
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Vista geral - exposição “Palavra: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais” - Sala das Sessões - Museu Mineiro 2008
Governador do Estado de Minas Gerais
CULTURA INDIGENA – UM OLHAR DIFERENCIADO
Aécio Neves
Um Alfabeto Para Contar Histórias: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais
Vice Governador do Estado
Concepção e organização Francisco Magalhães
Antonio Augusto Junho Anastasia Secretário de Estado de Cultura
Paulo Brant Secretário Adjunto de Estado
Estevão Rocha Fiúza Superintendente de Museus
Letícia Julião Diretor do Museu Mineiro
Francisco Magalhães Presidente da Associação de Amigos do Museu Mineiro
Edilane Maria de Almeida Carneiro
Projeto Gráfico Mangá Ilustração e Design Gráfico Ilustrações
Glória Campos e Isaura Pena: composições gráficas de “Um Alfabeto para Contar Histórias” com a tipologia Frutiger Black de Adrian Frutiger e desenhos de letras do alfabeto de autoria dos Professores Índios do II Curso de Magistério. Clô Paoliello: colagens de “Contando Histórias” utilizando a iconografia das letras e desenhos de autoria dos Professores Índios. Revisão dos textos Neide Pestana Tomassi, Virgínia Mata Machado Inventário e catalogação dos desenhos
Marconi Marques, Carou Araújo, Paulo Gomes, Bruna Finelli Fotos Daniel Mansur Desenhos
Professores das Etnias Indígenas/II Curso de Magistério de Ensino Fundamental da Secretaria de Estado de Educação (2003): Abel Nunes de Souza, Adilson Caetano Queiroz, Adilson Gomes de Oliveira, Adimar Seixas Lima, Adnan Araújo Gomes, Ailsa Antônia Santana, Azilda Mota Ribeiro, Claudiana Lopes Alkimim, Cleuza Cavalcante Silva, Creuza Ferreira dos Santos, Diana Pereira de Araújo, Ducilene de Araújo Souza, Duteran Braz Alves, Éder Possidônio de Souza, Ediney de Jesus de Souza, Edivaldo Gonçalves, Elisângela Dourado Oliveira, Elza Lojór de Oliveira, Elzio Moraes Mota, Eulina Cavalcante Bezerra, Fernanda Cristina da Costa, Graça E. Santo Ferreira, Giselma Ferreira de Brito, Gizélio Alves dos Santos, Glayson Humberto Ferreira, Iracema Macedo Leite, Iris Gomes de Oliveira. Ivanildo Cardoso da Silva, Ivenira Ferreira Leite, Isael Maxacali, Janete Ramos de Souza, Janine Ribeiro dos
Santos, Jizelma Maria da Silva, João Pinheiro dos Santos, Jonesvan Pereira Oliveira, José Luis Seixas Lopes, José Xavier de Oliveira, Jucilene Viana de Oliveira, Juvenil Oliveira, Juvenira Ferreira Araújo, Lenice Pinheiro de Souza, Lucidalva Cardoso da Silva, Manoel Gonçalves Macedo, Manoel Pereira, Marcelo Corrêa Franco, Márcia Pereira Leite, Marciel Bispo da Silva, Maria Aparecida L. Oliveira, Maria José Alkimim Motta, Maria Aparecida da Silva, Marli Gonçalves de Araújo, Marli G. Mota Alquimim, Mauro Nunes da Silva, Maynam Braz dos Santos, Merenice N. Araújo Mota, Nelson Gomes de Oliveira, Nilma Rodrigues de Souza, Nilson Gomes de Oliveira, Otacílio Gomes de Araújo, Quitéria Edineuza F. Mota, Rosânia G. dos Santos, Rosimeire Ferreira Silva, Sidinéia de Souza Bezerra, Sidney Pinheiro Macedo, Sinoeme da Conceição Braz, Sônia Fernandes Ribeiro, Vanginei Leite da Silva, Valdeniza Cardoso Mota, Valdete Pinheiro Neves, Valdir Nunes de Oliveira, Wilson de Oliveira Bezerra. Os originais foram executados em técnicas mistas sobre papel, formato 21x21 cm e nanquim raspado e giz de cera sobre papel, formato 21x30 cm.
Palavra: dos Homens, das Coisas, das Plantas e dos Animais
Exposição do projeto “Cultura Indígena – Um Olhar Diferenciado” Curadoria e Coordenação geral Francisco Magalhães
O projeto “Cultura Indígena: Um Olhar Diferenciado” foi iniciado na gestão da Secretária de Estado de Cultura Eleonora Santa Rosa, da Superintendente de Museus Silvânia Sousa do Nascimento e da Presidente da Associação de Amigos do Museu Mineiro Maria Letícia Nelson de Senna.
II Curso de Formação de Magistério de Ensino Fundamental/Secretaria de Estado de
Educação – Parque do Rio Doce/Marliéria, MG, 2003 Oficina de Artes Francisco Magalhães, Isaura Pena / Monitores: Morena e Cícero Miranda. Alfabetização Macaé Evaristo, Verônica Mendes, Patrícia Moulin. Português Maria Clemência,
Maria Inês de Almeida, Sônia Queiroz. História e Geografia Alenice Baeta, Patrícia Santana, Ana Lúcia R. Penharvel. Ciências e Educação Infantil Nyelda Rocha e Cristiane, Rogério Correia, Levindo Diniz Carvalho e Mariana. Pedagogia e Organização dos Tempos-Espaço, Educação Física e Avaliação Macaé Evaristo, Augusta Mendonça, Rosa / Edmary / Karina. Matemática e Geografia Edmary Tavares, Augusta Mendonça, Márcia Spyer. Ciências, Biologia, Química e Física Lilavate Romanelli, Nyelda Rocha de Oliveira, Cristiana C. Soares Macedo. Coordenações Cursistas Xacriabá, Cursistas Xukuru-kariri e Pataxó, Xacriabá Rancharia Pankararu, Kaxixó e Pankararu. SEE/DEIF/SED Zélia, Roberto, Eduardo, Macaé, Maria do Carmo, Verônica e Cristina. FUNAI Eliete, Arlene.
Ação Educativa Roberto Alvarenga, Marconi Marques Expografia e Coordenação de montagem Marconi Marques, Roberto Alvarenga Montagem Renato Assunção, Geraldo Rodrigues Estagiários Bruna Finelli, Carou Araújo, Paulo Gomes, Camila Piastrelli, Larissa Metzker Apoio
AAMM
AGRADECIMENTOS
Andrea Fróes, Ângela Lago, Camila Diniz, Heloísa Madureira, José Adolfo Moura, Lucia Paoliello, Maria do Carmo Carneiro, Paulo de Andrade, Roseli Aguiar, Sebastião Miguel Brandão, Studio Matraca, Thiers Matos. www.cultura.mg.gov.br Conheça projetos e ações do Museu Mineiro no http://museumineiro.blogspot.com
SuperintendĂŞncia de Museus
do Estado de Minas Gerais