Lei determina retorno dos cobradores
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Transporte Público
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Canteiros na Av. Presidente Kennedy
Cidade Florida
Caminho Voluntários no
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Casal, formado por uma nova-limense e um sul-mato-grossense, abre mão do modo de vida capitalista para se dedicar, exclusivamente, ao voluntariado. Destino da vez, África
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Teatro Municipal
Lar dos artistas da cidade há 76 anos
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Serviço funcionará na rodoviária
Restaurante Popular
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Barragem rompida: não foi acidente
Editorial
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A Banqueta Não foi acidente
Nessa semana, uma pequena vitória: os parlamentares que investigam as causam do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, indiciarão a mineradora Vale e 13 funcionários. Uma das denúncias é a falsificação de um relatório de estabilidade da estrutura. Os indiciamentos preveem os crimes de homicídio, lesão corporal, dano simples e qualificado, danos à fauna aquática e poluição qualificada. Agora, não restam dúvidas de que não foi acidente.
Para entender o que respalda as negligências da mineradora e do Estado, é preciso entender o desenvolvimento capitalista no Brasil. Para Karina Martins, integrante da coordenação nacional do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), o processo de colonização continua acontecer. “Quando a gente começa a ser colonizado no séc. XVI, temos o ciclo do ouro. Agora, assistimos a um novo modelo de exploração, baseado, principalmente, no minério de ferro. E esse minério tem, como destino, os grandes capitais do século XXI, numa disputa interimperialista feita pelos Estados Unidos e China. Esse modelo neocolonial tem como medida a exploração dos nossos bens e dos seres humanos. Sendo os mesmos espoliados de sempre: os pobres, negros, indígenas, precarizados em sua forma de trabalho e tendo a sua vida extremamente violada todos os dias”.
Oportunidades de emprego
Number One contrata funcionário para setor comercial (Nova Lima). Necessário experiência com vendas. Interessados entrar em contato pelo telefone: 9 8895-0004.
Auxiliar de jardinagem (Nova Lima). Necessário ensino fundamental completo e experiência na função. Horário: escala 6x1. Salário: R$ 1.393 + benefícios. Enviar currículo para o e-mail: 09021187@vaga.empregosmg.com. br.
Copeira (Nova Lima). Necessário ensino fundamental completo e experiência na função. Horário: seg. a sex., de 7h às 16h48. Salário: R$ 1.124 + benefícios. Currículo: 09021187@vaga.empregosmg.com. br.
Supervisor de facilities (Nova Lima). Necessário experiência em liderança de equipe, conhecimento em Excel, fechamento de ponto mensal e CNH B. Horário: seg. a sex., de 07h às 16h48. Salário: R$ 2.087 + benefícios. Enviar currículo para: 09021187@vaga.empregosmg.com. br.
Apesar de positivo, os indiciamentos não são o bastante. Como diz Karina, “a soberania popular só ocorre quando a população discute o modelo de mineração. Quando tivermos autonomia sobre as decisões do modelo econômico. Caso contrário, ficaremos dentro da lógica do capital, servindo como massa de manobra e exploração permanente”. É urgente que a população tenha conhecimento da história, consciência política, envolvimento e participação nos espaços de diálogo, para avançarmos enquanto nação. Massa de ar quente e seco predomina na RMBH. Há previsão de pancadas de chuva a partir da segunda-feira. Ensolarado
Ensolarado Ensolarado Ensolarado
Quinta Mín: 17º Máx: 32º
Sexta Mín: 18º Máx: 33º Sábado Mín: 17º Máx: 30º Domingo Mín: 18º Máx:32º
Jornal A Banqueta de Notícias - 493ª Edição
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Rua destruída
Direto da Comunidade
“Há cerca de três meses, uma obra foi iniciada, no bairro Cabeceiras, mas não foi concluída e está causando muito transtorno. Tem um buraco aberto na Rua Laudelino Cordeiro minando água e também existe um entulho, ainda não retirado pelos responsáveis. Por aqui temos pessoas idosas e crianças. Temo que alguém acabe se machucando.” Sônia Aparecida Coutinho Cabeceiras
Resposta - A Prefeitura de Nova Lima informou que essa demanda é de responsabilidade da Copasa. Mas, até o fechamento desta edição, a companhia ainda não havia respondido a solicitação da demanda.
BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com Diretor: Frederico Sarti Mendes Jornalista responsável: Júnia Rodrigues Redação: Júnia Rodrigues, Mariana Lacerda e Camila Madeira Diagramadora: Sônia Souza Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares
Contato: 31 3541-5701
“A matéria ‘Por dentro das ocupações’ foi de grande importância, porque foi a única escrita, até hoje, por um jornal de circulação em Nova Lima, que não distorceu o que foi dito. Foi muito bom podermos nos expressar sobre nossas vivências, sobre a criminalização sofrida pelas lideranças e também sobre os avanços que ainda precisam ser feitos. Parabenizo a equipe pela ética e profissionalismo.”
Alô Banqueta
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O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e publicações assinadas que exprimam conotações políticas, religiosas ou sociais, por não refletirem as convicções desta diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico.
Anderson Oliveira “DVD” Coord. do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas)
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Os jardins lineares da cidade não são uma novidade. Um, dos mais extensos, inicia na região conhecida como Seis Pistas, percorre a MG-030, passa pela Av. Presidente Kennedy e termina na entrada do bairro Cabeceiras, região dos Dois Coqueiros. Dali, em direção ao centro, nenhuma árvore. Para resgatar a iniciativa, e também o verde do município, o projeto arborização de vias públicas, do programa Cidade Verde, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está implantando canteiros no restante da referida avenida, que receberão mudas de árvores com colorações diversas.
Cidade do futuro
Para o diretor da secretaria, Tárcio Tibo, assim que termina o jardim linear, já existente, que é o extenso canteiro central, que abriga diversos coqueiros, a população adentra em uma Nova Lima antiga. “Esse é um projeto piloto de resgate, para que a população possa ter uma referência, em termos de arborização, de como pode vir a ser nossa cidade no futuro. Pretendemos trazer o verde para mais perto das pessoas, principalmente, para a entrada do município”, conta. Segundo ele, já iniciam estudos para que outros bairros também recebam esses plantios.
Estudos
Tárcio conta que as calçadas da cidade são estreitas para serem arborizadas e, por isso, as intervenções aconteceram na rua. “Houve um diálogo entre biólogos, arquitetos, engenheiros civis, além da Cemig e Copasa para realizarmos as ações”, afirma. Ele informa que foi considerado tanto os postes,
cidade Mais cores na
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Meio Ambiente
Projeto de arborização das vias públicas implanta canteiros, em áreas de estacionamentos, na Avenida Presidente Kennedy
bueiros, fiações e canos, como as garagens de ambos os lados da via, áreas de carga e descarga e as varandas das casas. Há, também, um espaçamento entre os canteiros e o passeio, para que a água da chuva corra normalmente. “A obra não está sendo feita na pista de rolagem, mas sim nos estacionamentos, com uma representação muito pequena de espaço”, diz. Segundo ele, numa extensão de quase um quilômetro, houve perda de, no máximo, quatro vagas. “Não estamos em uma área central, onde elas seriam primordiais para o comércio. No dia a dia, não trará impacto a ocupação das vagas”, avalia.
Adaptações
De acordo com o diretor, adaptações estão sendo feitas durante a implantação do projeto para que nenhum canteiro prejudique o cotidiano da população local. “Outra questão que foi levantada é em relação aos carros e, principalmente, as motos, que passam em alta velocidade na avenida. Eu acredito que, com os canteiros, os motoristas serão obrigados - ainda mais - a respeitarem a velocidade exigida”, analisa. Também informa que serão pintadas faixas de sinalização no rodapé dos canteiros, além de reforçarem as faixas dos quebramolas já existentes no local.
“Escolhemos plantas de pequeno e médio porte, como as quaresmeiras, flamboyants e manacás da serra”, cita. Para ele, em cada época do ano, a rua carregará uma coloração diferente, o que pode ser motivo de orgulho dos moradores da região. “Vai passar pelo roxo, da quaresmeira, laranja e avermelhado, dos flamboyants, rosa e branco, dos manacás da serra”, evidencia.
Benefícios
O diretor espera que todas essas intervenções sirvam de inspiração para que o restante da população reivindique canteiros em outras ruas da cidade, além de oportunizar aos moradores o estreitamento de laços com o meio ambiente natural, já que o ser humano também faz parte da biodiversidade. “O microclima pode ficar mais ameno. A fauna começa a retornar para o local, principalmente as aves. Então, essas são algumas vantagens. E, além disso, a paisagem cênica ficará deslumbrante, podendo, daqui um tempo, Nova Lima ser conhecida como uma cidade jardim, de tanta beleza que essas florações trarão ao nosso município”, finaliza.
Tons da cidade
Tárcio salienta que o projeto é de baixo custo, pois as mudas são advindas de medidas compensatórias. “Quando uma pessoa realiza supressão vegetal, ou seja, precisa desmatar, às vezes para construir um comércio ou a própria casa, ela é obrigada a repor as árvores ao meio ambiente”, conta. Dessa forma, as mudas não causaram custo para a Prefeitura de Nova Lima.
Simulação
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Dicas
Na foto ela tinha 5 anos, hoje tem 69. Mora no Centro. Estudou no Liceu. Foi professora por 40 anos, hoje é artesã. É escritora e declamadora de poemas.
Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição! A misteriosa da última edição 489 é Carol Freitas, estudante de jornalismo.
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Retorno dos A Banqueta A Banqueta
cobradores
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Legislação
Vereadores revogam veto do prefeito e lei que proíbe o acúmulo de funções ao motorista é promulgada
A ausência dos cobradores nos transportes coletivos urbanos é uma reclamação antiga dos usuários do serviço em Nova Lima. Na gestão anterior, vereadores elaboraram a Lei Municipal Nº 35/2016, que obrigava as empresas concessionárias do serviço de transporte público a dispor de um funcionário para exercer a função de cobrador. Na época, a Via Ouro, empresa concessionária do serviço, afirmou não estar sujeita a Legislação Municipal, mas amparada por uma instância maior e, assim, conseguiu na Justiça uma liminar suspendendo os efeitos da Lei. Em 2019, a iniciativa se repetiu. O vereador Tiago Tito (PSD) criou um novo Projeto de Lei (PL), que proíbe o acúmulo de função ao motorista. A medida foi vetada pela prefeitura, entretanto os vereadores revogaram o veto e o PL virou lei, promulgada pelo município em 3 de setembro.
Demanda antiga
Uma das reclamações mais recorrentes entre os novalimenses se refere ao transporte público, segundo o vereador Tiago Tito. Ele observou, inclusive pelas redes sociais, que parte dos problemas relatados são ocasionados pela falta dos cobradores nos ônibus. Menciona, por exemplo, a demora no embarque de passageiros, que interfere na fluidez do trânsito, visto que Nova Lima possui ruas estreitas, além das queixas sobre os preços das passagens. Considera ainda, a questão da empregabilidade, já que uma série de demissões ocorreu em função da retirada desses profissionais dos transportes coletivos.
Multa
Tendo em vista os fatores pertinentes, Tito elaborou, em março desse ano, o Projeto de Lei (PL) Nº 1.784/2019, com coautoria do vereador Silvânio Aguiar (SD), que veda o acúmulo das funções de motorista e cobrador no transporte coletivo na cidade. “Foi uma junção das reclamações e da questão social, uma vez que, esse
retorno gera trabalho e renda, melhorias na qualidade do serviço e, sem dúvidas, extingue a dupla função exercida pelos motoristas”, conta. Além disso, o PL proíbe que deficientes, autistas, idosos, gestantes e lactantes acompanhadas de crianças de colo sejam transportados em pé. Em caso de descumprimento, de qualquer item da lei, a empresa concessionária pode ser multada em R$ 5 mil por cada infração autuada.
Motivos do veto
O PL foi aprovado pela Câmara Municipal e, em julho, vetado pela prefeitura. Em resposta ao Jornal A Banqueta de Notícias, a prefeitura informou que o veto se justifica por três motivos. O primeiro seria que o Poder Legislativo Municipal invadiu a esfera de atribuições do Chefe do Poder Executivo. E, segundo o artigo 57, III, da Lei Orgânica Municipal, deliberar sobre a prestação de tal serviço é de competência do prefeito. O segundo aponta que proibir o exercício de determinadas funções pelo motorista e exigir a presença do cobrador no veículo, é legislar sobre relações trabalhistas, que é de competência da União. Por fim, segundo o governo municipal, constatou-se que a medida prevista pode atingir as relações contratuais entre a prefeitura e as empresas prestadoras do serviço mencionado, podendo se fazer necessária a revisão do contrato e gerar o aumento dos preços das passagens.
Promulgação da Lei
Na reunião plenária do dia 3 de setembro, os vereadores revogaram o veto do prefeito e, a partir de então, a Lei Nº 44/2019 está em vigor. A nossa equipe entrou em contato, também, com a empresa Via Ouro, concessionária do serviço, para saber se a mesma está ciente da nova Lei vigente e realizar questionamentos como, por exemplo, qual o prazo para efetivar o retorno dos cobradores e se o preço das passagens será afetado. A empresa informou que “não tem conhecimento, uma vez que não foi informada oficialmente pelo município e aguardará sua publicação oficial para tratar do assunto”.
Reajuste da passagem
A prefeitura informou que a concessionária do transporte coletivo municipal envia, mensalmente, ao município, planilhas com todos os custos referentes à prestação do serviço na cidade e, uma vez por ano, a Administração Municipal realiza um estudo técnico para avaliar a necessidade ou não de aprovar o reajuste no preço da passagem proposto pela empresa. Em matérias anteriores produzidas pelo A Banqueta, a Via Ouro informou que a empresa reúne os gastos totais de operação do sistema e divide pela quantidade total de passageiros pagantes, para chegar ao preço da passagem.
Efeitos da Lei
O vereador Tiago Tito relembra que, na época em que empresas de transporte coletivo anunciaram a retirada dos cobradores, justificaram que a medida visava a redução de custos, o que reduziria também os preços das passagens. Ele afirma que, no caso de Nova Lima, o preço das passagens não sofreu alteração. “Ocorreu a redução dos custos da empresa, mas a redução do preço das passagens não ocorreu”, afirma. Com a promulgação da nova lei, a prefeitura informou que o impacto econômicofinanceiro de sua aplicação ainda não foi apurado, pois era esperado que o veto prevalecesse e a comunicação ao Executivo ocorreu no presente mês. Esclareceu também que serão necessários estudos técnicos e tratativas com a empresa concessionária do serviço, para que se tenha uma perspectiva dos efeitos da Lei.
Licitação
Ainda de acordo com a Prefeitura de Nova Lima, o contrato de concessão com a empresa Via Ouro foi estabelecido em 2004, com duração de 15 anos. Logo, uma nova licitação estaria prevista para o ano de 2019, mas o órgão municipal informou que o contrato inicial previa a possibilidade de prorrogação pelo mesmo período de tempo. Sendo assim, um termo aditivo ao contrato foi realizado prorrogando a duração até o ano de 2034.
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Capa
Casal, formado por uma nova-limense e um sulmato-grossense, abre mão do modo de vida capitalista para se dedicar, exclusivamente, ao voluntariado. Destino da vez, África
Doar-se. Expressão simples na escrita, mas com um significado gigantesco. Imagine então, na prática, abrir mão de uma carreira de sucesso, de um ótimo salário e do conforto do lar para dedicar-se ao voluntariado. Parece impossível, mas para o casal Letícia Miranda (34) e Eduardo Rezek (38), o Mano, foi a escolha ideal, que mudou, por completo, a vida dos jovens. Ela morava na região central de Nova Lima, ele é natural de Mato Grosso do Sul. E, após se casarem em 2018, decidiram compartilhar mais do que as vivências de um casal, mas os sonhos de se doarem, por completo, ao próximo. O modo de vida capitalista foi deixado de lado e eles partiram, juntos e sem destino, para uma missão espiritual e de amor. A última parada (por enquanto): Moçambique, na África.
União de corações e ideias
O caminho foi longo antes de Mano e Letícia decidirem voluntariar na África, e as transformações na vida do casal dariam um lindo longa metragem. A nova-limense escolheu como profissão o Comércio Exterior e Mano é formado em Veterinária. Já a ocasião do primeiro encontro deles não poderia ser diferente. “A gente se conheceu em um projeto social, no Pantanal. Antes disso, cada um se dedicava a trabalhos voluntários, nos finais de semana e no período de férias, conciliando-os com o trabalho habitual”, conta Letícia. Segundo ela, a decisão de se dedicarem, exclusivamente, ao voluntariado ocorreu após eles se casarem e se mudarem para Campo Grande (MS). “Percebemos que nossa maior felicidade era quando podíamos ajudar as pessoas. Era assim que nos esquecíamos dos problemas e reclamações diárias”, relembra.
Metamorfose
Das profissões eles abriram mão para se dedicarem a nova missão de voluntariar pelo caminho, começando pelo Brasil. Mudaram o estilo de vida e de consumo, onde o cartão de crédito foi extinto e as contas reduzidas. Venderam tudo o que tinham e passaram a contar com doações e a venda de aromatizadores de ambiente para arcarem com os custos dos deslocamentos. A nova casa, uma Kombi. Dentro dela há uma cama de casal e, no teto, uma caixa d’água improvisada para não passarem sufoco pelo percurso. “Muito mais do que esperávamos”, ainda afirmam. Assim nasceu, em setembro de 2018, dessa corajosa dupla, o projeto “Voluntários no Caminho”, uma iniciativa desprendida de barreira geográfica, institucional,
religiosa ou cultural.
Pé na estrada
Quando iniciaram as viagens pelo Brasil, o casal queria, além de realizar trabalhos voluntários, se encontrar diante dessa nova proposta de vida, afastados das opiniões de pessoas próximas que poderiam influenciar. Começaram por Mato Grosso do Sul. Depois, passaram por Minas Gerais, em áreas como Triângulo Mineiro, Norte do estado, Brumadinho, entre outras localidades da região metropolitana. Por fim, seguiram para o Pantanal, antes de receberem o convite para voluntariar fora do país. “Inicialmente, planejávamos as viagens, mas, no meio do caminho, outros trabalhos iam surgindo. Então, deixamos fluir. A gente quer ser levado pela espiritualidade, para que Deus nos coloque aonde ele precisar”, afirma Letícia.
Trabalho diversificado
No percurso, ainda em terras brasileiras, teve de tudo um pouco. Letícia e Mano já ajudaram em atividades como: levantamento de dados de uma população, produção de pães e de almoço, corte de plantas em um trabalho de fitoterapia, atividades de pedreiro e de limpeza, regularização de papéis de ONGs e realização de campanhas para arrecadar dinheiro para projetos. Eles relatam que cada trabalho é de uma forma. Entretanto, procuram entender o que os projetos sociais precisam, sem colocar a experiência profissional de cada um em primeiro plano.
Próximo destino, Moçambique
A mudança para Moçambique, em junho deste ano, surgiu a partir do convite do projeto Fraternidade sem Fronteiras. “Moramos dentro da aldeia de Muzumuia, sede da organização humanitária, e somos responsáveis por gerir 29 centros, na parte de logística, custos e estoque de alimentação. Alimentamos, diariamente, 12 mil crianças, assim, o volume de transporte, alimento e verba é grande. É a primeira vez que o projeto tem alguém fixo aqui, somos os primeiros”, completam. O casal desconhece ainda quanto tempo será permitido ficar no país, já que o visto é necessário. “Apesar disso, estamos tranquilos. Por enquanto, ficamos aqui, porém não temos o próximo destino. Sentimos saudades do Brasil, mas vamos aonde for preciso”, reiteram.
Simplicidade que ensina
Próximos de um povo alegre, cuja cultura é motivo de orgulho, o casal, em contato com outras gestões da fraternidade, monitora, principalmente, se a aldeia segue dentro dos valores da organização humanitária como: amor, respeito, cooperação, valorização da cultura moçambicana e o olhar voltado para a criança. A troca de experiências encanta e ensina os voluntários, no dia a dia, como manter o sorriso no rosto, mesmo diante dos problemas em Moçambique e dentro dos próprios lares. “Ao visitar casas simples percebemos que essas pessoas, afastadas do capitalismo, têm suas dificuldades sim, mas são mais felizes. Isso nos faz ressignificar o que é mais importante na vida. Percebemos que não é nada que a gente precisa comprar”, elucida Letícia.
Apenas faça
Para quem deseja se dedicar ao voluntariado, o casal aconselha não se preocupar com dinheiro ou planejamento. “Acreditamos que funciona como um banco de crédito. O gerente lá no céu está esperando que tomemos a nossa ação para que ele libere as condições”. Letícia completa que ela e o marido estavam no ápice das carreiras e ganhavam bem, mas não foi esse dinheiro - que muita gente se preocupa - que os permitiu se tornarem voluntários. “Caso seja seu desejo, faça e vá mesmo com medo, pois depois, as portas vão se abrindo. É uma lição diária. Achávamos que íamos ajudar a mudar a vida dessas pessoas para melhor, mas elas que mudaram a nossa”, encerra.
Doações
Voluntários no Caminho http://vaka.me/474378 - (31) 9.91303029 Instagram/Facebook: @voluntariosnocaminho Informações Fraternidade sem Fronteiras: fraternidadesemfronteiras.org.br/a-fsf/
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Berço
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da arte
WELINGTON DE OLIVEIRA
Patrimônio Cultural
Palco de inúmeras manifestações artísticas, o Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima completou, em 7 de setembro, 76 anos. Foi inaugurado como CineTeatro Municipal e, 46 anos depois, ganhou outro nome em homenagem ao ex-prefeito, Antônio Manoel Franzen de Lima. O prédio foi planejado pelo arquiteto italiano Raffaello Bert, no estilo art déco, e possui influência da arquitetura italiana do século XX. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico de Nova Lima, em 2000, devido à sua importância histórica e valor cultural. Seu palco foi - e continua sendo - o local onde atores e atrizes nova-limenses dão os primeiros passos de suas carreiras artísticas.
FOTO: BIANCA AUN
Vida cultural
Rita Clemente (52) é atriz, diretora e dramaturga. Possui vasta experiência em teatro. Já integrou elencos de diversas novelas e série da TV Globo, atuou em longas-metragens e recebeu prêmios a nível nacional de melhor direção e atuação. Seu envolvimento com a arte se deu quando, ainda adolescente, passou a integrar um grupo de teatro de Nova Lima, cidade onde morou. Hoje, com quase 30 anos de carreira, ela tem memórias afetivas dos espetáculos que apresentou no Teatro Municipal, ainda no início da trajetória. Para Rita, a vida cultural da cidade está aquém da estrutura grandiosa do monumento. “Quando entro no teatro vejo o quanto é impressionante ter uma construção dessa em uma cidade que tem uma vida cultural tão pequena. Ele fica ali, na Praça Bernardino de Lima, chamando atenção, gritando: ‘Vamos ter uma vida cultural?’”, afirma.
Descoberta da arte
O ator e diretor Gleisson Peixoto (36) começou a fazer teatro aos 12 anos. Sua primeira peça
Há 76 anos, Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima é marco na carreira de artistas nova-limenses
profissional foi “O velório”, no Teatro apresentada Municipal, em 2000, junto da Companhia Bolonomi responsável por formar muitos artistas da cidade. Ele conta que depois disso, começou a trabalhar escrevendo e dirigindo peças. Já se apresentou tantas vezes no Teatro Municipal que não se lembra quantas exatamente. “É um lar, um local de aprendizado. Praticamente todo espetáculo que eu escrevo, estreia lá”, conta. Gleisson ressalta a qualidade da infraestrutura do teatro que, segundo ele, já foi um dos maiores de Minas Gerais. “Foi ali dentro que eu me tornei profissional, é onde eu vivo e construo minha arte”, elucida.
“Cartão-postal”
Há 22 anos, o nova-limense Ronan Moreira (48) começou a trabalhar com teatro e não parou mais. É um dos fundadores da companhia de teatro Bolonomi. Atualmente, faz parte do grupo Cênicos 1,2,3. Já ministrou cursos de teatro em Nova Lima e dirigiu peças, mas conta que gosta mesmo é de atuar. Ele elege a peça “Paulo dez fragmentos” como a mais marcante de sua carreira, em que interpretou Paulo Lisboa, grande ator da cidade, que dá nome à Sala de Espetáculo do Teatro. Se lembra de ter ficado deslumbrado quando subiu naquele palco pela primeira vez, ainda criança, e diz ser apaixonado pelo local. “Para mim, o teatro deveria ser o cartãopostal da cidade, porque abraça todos os artistas, tanto de fora quanto locais. Por meio dele, muitas pessoas daqui, que não tinham acesso ao teatro, puderam conhecer vários artistas famosos”.
Gratidão
Marcos Khass (35) também é natural de Nova Lima e iniciou nas artes cênicas, há 18 anos, quando fez um teste para a companhia nova-limense Bolonomi. Ele deposita sua paixão pela atuação no Teatro Municipal, onde sua trajetória teve início. Como todo artista do município, se apresentou lá várias vezes, inclusive, com trabalhos realizados fora da cidade. “Ganhei o mundo e estou fazendo espetáculos fora. Quando me apresento em Nova Lima sinto uma gratidão imensa”, relata. Ele diz ter conhecido muitos teatros
em cidades brasileiras e que poucos se assemelham ao daqui. “Já rodei o país inteiro e iguais a esse são poucos. É um teatro maravilhoso, com uma beleza rara de se encontrar. Saber que é da minha cidade e que todo mundo que vem de fora fica totalmente apaixonado por ele, me faz pensar na importância dos artistas de Nova Lima terem essa casa”, reitera.
Sonho real
O interesse de André Moreno (30) pela atuação veio a partir de um sonho que ele teve em 2008. Nele, se apresentou em um teatro grego, em tempos remotos, usando figurinos antigos e era um profissional conceituado. A partir daí, iniciou dois cursos em paralelo, um no Teatro Municipal e outro em Belo Horizonte. Desde então, tem se dedicado e construído a carreira que ele considera uma missão. Em 2015, passou a trabalhar somente com teatro. Atualmente, ele também dá aulas e oficinas. “Falo com meus alunos que acreditar nos próprios sonhos é real! Porque tudo que está na nossa mente pode ser realidade. Não é fácil materializar um sonho, mas com muito estudo, esforço e dedicação, acredito que todo mundo chega a algum lugar”, relata. Ele acredita que o ator do século XXI precisa se autoproduzir. “Tem que criar, buscar ferramentas e meios de sobreviver de arte”, completa.
Segunda casa
Júnior Pacelli (22) é mais um jovem que iniciou sua vida artística no Teatro Municipal e lá fez seu primeiro curso no segmento. Também é dançarino e designer de interiores. Em 2017, reuniu alguns amigos atores e juntos montaram a companhia de teatro Quinta Parede. Atualmente, ele atua, dirige e escreve as peças da companhia, elaboradas pensando especialmente no teatro. “Escrevo as peças, pensando no palco do Teatro Municipal. Quando nos apresentamos em outros teatros, eu adapto a peça para as realidades daqueles palcos”, comenta. Por ser espaço de seu primeiro contato com as artes cênicas, ele considera o teatro como sua segunda casa. “É um grande marco na minha vida teatral. Tem grande importância afetiva não só para mim, mas para todas as pessoas que usufruem dele”, conclui.
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JÚNIA RODRIGUES
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Rede Socioassistencial
Restaurante Popular Rodoviária recebe
Estrutura da Secretaria de Segurança, Trânsito e Transportes Públicos será remanejada para prédio em frente ao Ministério Público
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social e Políticas Públicas de Nova Lima, cerca de 60 pessoas vivem em situação de rua no município, somadas aquelas que passam pela dificuldade de acessar as três refeições básicas diariamente. Condições, que implicam na urgência de uma atitude, diante de uma questão humanitária. Para contribuir com o fim deste gargalo social, a Prefeitura de Nova Lima divulgou à população, no final de agosto, a notícia da instalação de um Restaurante Popular, previsto para ser inaugurado na cidade até o final de 2019. A área para o funcionamento do espaço de alimentação ainda era uma incógnita para os nova-limenses. Entretanto, o ambiente já foi definido: será a rodoviária de Nova Lima.
Mudança de espaço
Ainda segundo informações obtidas pelo Jornal A Banqueta de Notícias, o Restaurante Popular ficará onde, hoje, funciona a Secretaria Municipal de Segurança Trânsito e Transportes Públicos. Dessa forma, toda a estrutura da secretaria será transferida para outro prédio, localizado na Avenida José Bernardo de Barros, em frente ao Ministério Público, construção onde funcionavam as empresas Bardahl e Tropical. A parte onde os ônibus do transporte público e passageiros circulam, na
rodoviária, não sofrerá alterações e manterá seu funcionamento habitual.
Público específico
Vale lembrar que o Restaurante Popular não será aberto para todos e o serviço atenderá somente os encaminhamentos feitos pela rede socioassistencial do município. Dessa forma, serão assistidos pessoas em situação ou trajetória de rua e aqueles em situação de insegurança alimentar. O segundo caso se refere aos indivíduos que acordam sem a certeza que terão todas as refeições principais ao longo do dia, sendo o café da manhã, o almoço e o jantar. Uma condição decorrente de diversos fatores: desemprego, dependência de renda informal, gastos extras inesperados na família, entre outras situações, que podem promover uma instabilidade financeira e, consequentemente, afetar o acesso a alimentação.
por R$ 2 cada um. Os valores serão cobrados das pessoas em situação de insegurança alimentar e as em situação de rua não pagarão pela refeição. O será variado e passará por cardápio acompanhamento de profissionais da nutrição diariamente.
Criação de vínculos
O objetivo da iniciativa, segundo a prefeitura, não é somente favorecer o acesso a alimentação, mas criar o vínculo das pessoas atendidas com a rede socioassistencial. Uma forma do equipamento público acompanhar e identificar os motivos da situação de vulnerabilidade social das famílias, na tentativa de construir uma saída para o problema.
Preços acessíveis
A previsão é de que o Restaurante Popular ofereça as três principais refeições do dia, para o público específico, tendo a capacidade para ofertar até 200 refeições por turno. Com apenas R$ 5, será possível ter uma alimentação completa. O café da manhã custará R$ 1 por pessoa. O almoço e o jantar sairão
Possível endereço da Secretaria de Segurança
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Villa Nova
As categorias de base do Leão do Bonfim estão salvando o ano do nosso clube centenário. Após os resultados do último final de semana, sob o União Luziense, fora de casa - o Sub-15 venceu por 1 a 0 e o Sub-17 perdeu por 4 a 2 - o Villa, mesmo faltando ainda mais dois jogos, cravou sua volta à 1ª Divisão das categorias Sub-15 e Sub-17 do Campeonato Mineiro. A categoria Sub-15 é líder de seu certame com 29 pontos. Já o Sub-17 está na 4ª posição com 18 pontos. Na somatória, as categorias possuem 47 pontos e ocupam a vice-liderança geral, com apenas 1 ponto atrás do líder Tupynambás. Com isso, no ano que vem, as duas categorias se juntam ao Sub-20 e vão vestir às cores do Leão do Bonfim na divisão onde o clube nunca deveria ter saído, que é a 1ª. Buscando o título geral da competição, os garotos do Villa vão à Pouso Alegre, neste sábado (21), enfrentar o Pouso Alegre. O Sub15 joga às 9h e o Sub-17 às 11 horas. O time Sub-
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15 já garante o título de sua categoria conquistando 1 ponto nos dois próximos e últimos jogos. Reunião do Conselho: o Presidente do Conselho Deliberativo do Villa Nova, vice-prefeito, João Marcelo, convocou os Conselheiros do clube, para a Reunião Extraordinária a ser realizada em 30 de setembro, no Auditório da ACE, às 20h. Na pauta a eleição do Vice-Presidente Administrativo para um mandato “tampão”; parecer do Conselho Fiscal sobre Prestações de Contas de gestões anteriores à do atual presidente Dr. Márcio Botelho e a apresentação de uma proposta para contratação de uma auditoria independente para auditar as contas da atual diretoria. Futebol Amador: No dia 29 de setembro a região dos Cristais estará em festa. Durante a última rodada da fase de classificação do Campeonato de Futebol Amador de Nova Lima, será inaugurada a arquibancada do campo do Morro Velho e Nacional. Esta é uma grande vitória para os desportistas da cidade, em especial do meu amigo, vereador José Guedes, incansável no apoio ao futebol amador da cidade. Há anos ele conseguiu a reforma da sede do Morro Velho, agora a construção da arquibancada do campo do Morro Velho e Nacional, dentro de um mês a inauguração
do Posto de Saúde dos Cristais, que será o maior da cidade, e daqui poucos meses a reforma da sede do Nacional. Parabéns Zé! Parabéns moradores da região dos Cristais! Voltando à bola, a festa de inauguração da arquibancada vai ser completa, pois será durante o clássico Morro Velho e Nacional. Antes e depois do jogo muita festa e alegria. Cruzeiro com sequência complicada: Todo mundo já sabe que o momento da equipe cruzeirense é ruim. Se não bastasse as duas últimas derrotas no Brasileirão, o clube chegou a zona de rebaixamento da competição. O mais preocupante é que nos próximos 5 jogos, dois confrontos muito complicados diante de Flamengo e Internacional, e 3 confrontos diretos, diante de Goiás, Ceará e Fluminense. Se pensarmos que os matemáticos, no início do brasileirão, diziam que o número de pontos necessário para não cair, eram 45, faltam ainda ao Cruzeiro 27 pontos, isso são 9 vitórias para um clube que conseguiu apenas 4 no primeiro turno. Galo: O fechamento desta edição ocorreu antes da primeira partida da semifinal da Copa SulAmericana, entre Atlético e Colón, na Argentina. Na próxima semana, repercutimos a atuação do clube mineiro.
No Fundo do Baú
Esta semana, vamos homenagear a Seleção Amadora Novalimense, do ano de 1979. A escolha dos jogadores era feita pelos treinadores, de cada equipe, onde eram selecionados os dois melhores atletas de cada posição, dentre as equipes que disputavam o Campeonato Amador da época. Neste ano, a seleção tinha no seu plantel, a maioria dos atletas moradores da região do bairro Cristais. Em pé: Gata, Ameixa, José Carlos, Valmir, Jairinho e Jamil.
Agachados: Miltinho, Juji, Rogério, Magela e Veloz.
Seleção Amadora Nova-limense
Enquete - Quais foram os melhores jogadores da Seleção Amadora Nova-limense, do ano de 1979? Envie a resposta para o e-mail: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!
Resposta da enquete anterior - Os melhores do time 18 Futebol Clube, do ano de 2016, foram: em 1º lugar, com 80% dos votos, o treinador Sandrinho. Em 2º lugar, com 20%, o atleta Daniel.
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“Porque a vida passa correndo”
A 1ª Corrida e Caminhada Setembro Verde, do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, aconteceu no último domingo (15), na Av. José Bernardo de Barros, com três modalidades: 3km de caminhada, 5km e 10km de corrida. O evento fez parte da campanha de captação de recursos para a reforma do telhado de várias áreas do hospital, além da conscientização quanto à doação de órgãos, da campanha Setembro Verde. Foram, aproximadamente, 500 participantes e os primeiros colocados, de cada categoria, foram premiados. A corrida foi animada pela banda Dozee e refrescada pelos chopes da Krug Bier. Fotos: André Solano/Albert Grant/FHNSL
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