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Págs. 04, 10 e
Edição Especial
páginas, você encontrará histórias diversas sobre maternidades, que evidenciam o quanto questões socioculturais impactam nas preocupações das mães.
Moradia, lar e criança
É a partir de um lar que se cria uma criança Quando o Estado assina uma ordem de despejo de uma comunidade inteira, permite que famílias sobrevivam em território com conflitos, sem infraestrutura mínima, e sem uma política habitacional eficaz, há uma violência sendo perpetrada pelos Poderes Públicos - municipais, estaduais e federais - contra mães e crianças
Pelo direito de ser mãe
Parir uma filha negra, numa sociedade machista e racista, traz preocupações diferentes daquelas sentidas por uma mãe com filhos brancos Enquanto feministas brancas reivindicam pelo direito ao aborto, mulheres negras exigem o direito de serem mães, visto que o Estado tem matado e encarcerado seus filhos Reivindicações que não se anulam, mas que evidenciam a realidade distinta das mães negras e brancas brasileiras.
criar raízes, em busca de alugueis mais baratos e oportunidades de empregos Em muitas trajetórias, outras intersecções: ser mãe solo, negra, periférica e lésbica, aumenta as possibilidades de sofrer violências. Assim como ser mãe de uma criança com deficiência intelectual exige esforços diferentes daquelas que podem vivenciar uma maternidade típica
Sabedoria
Quando uma criança nasce, nasce também uma mãe Diante de tantos desafios multifacetados, Hilda Horta, de 107 anos, uma das entrevistadas desta edição, traz uma sabedoria importante para atenuar a culpa que muitas mães sentem: aprende-se na prática a ser mãe, é no erro e no acerto
Cuide de quem cuida
É do ventre da mulher que sai toda geração Para celebrar essa função tão importante, comemorada no próximo domingo (14), o Jornal A Banqueta traz uma Edição Especial às mães. Nas próximas
Ginga
A falta de políticas públicas pode fazer com que mães se desloquem de municípios e estados, sem
Toda agressão que atinge uma criança, atravessa também uma mãe Em uma sociedade onde é autorizado a dizer, sem que se espantem, “não gosto de crianças”, explicita quão extenuante será a caminhada para transformar a realidade desse grupo. Neste Dias das Mães, o Jornal A Banqueta deseja rede de apoio forte e sólida a todas as mulheres mães Que sejamos colo para àquelas que foram nossa primeira casa e abrigo para todas as outras que maternam, ainda que não tenhamos vínculo sanguíneo
Jornal A Banqueta de Notícias - 676ª Edição
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tarde Sol entre nuvens Sol entre nuvens Mín: 17º Máx: 29º Mín: 17º Máx: 26º Mín: 16º Máx: 24º Mín: 14º Máx: 25º Quinta-feira xta-feira Sábado Domingo Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 11 a 17 de Maio de 2023 2 A Banqueta Edição Especial
Sol com muitas nuvens e possibilidades de pancadas de chuva à
entre nuvens Sol entre nuvens
Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 11 a 17 de Maio de 2023 A Banqueta 3 Edição Especial
Para ser Odara
Questões
Francielle Fagundes tinha 26 anos quando renasceu, há três anos, a partir do nascimento de sua filha, Luana Odara. “Eu era uma pessoa e sou outra. Tive que morrer, para nascer outra. Tudo mudou: as responsabilidades, preocupações, principalmente sobre educação, letramento e consciência racial; a forma como vejo o mundo e também a minha mãe, hoje entendo melhor as coisas que ela fazia ou que deixou de fazer, na vida dela, por nós; como lido com as pessoas; as relações com a minha família; inclusive o conceito de amor, porque nós amamos os nossos pais, mas o amor de uma mãe para um filho é diferente, é muito mais profundo”, afirma
Preocupações distintas
Parir uma filha negra, numa sociedade machista e racista, traz preocupações e vivências muito distintas da realidade de uma família branca. A nova-limense ressalta que nem mesmo a sensação de segurança em estar num ambiente com agentes das forças de segurança necessariamente será sentida por uma família negra “Desde o ventre a Luana sofreu racismo, porque antes mesmo de nascer as pessoas se preocupavam com a textura do cabelo dela, se seria mais parecido com o meu ou com o do pai, que é mais crespo As pessoas pensam que a discriminação é sempre direta, ‘sua filha é preta’, mas não, a violência é sutil”
Fortaleza
A falta de políticas públicas destinada às mulheres mães fez com que Patrícia dos Santos ganhasse o apelido de cigana, visto que precisou morar em diversos municípios e estados diferentes, por causa do preço dos alugueis e da falta de oportunidades de empregabilidade Hoje ela mora em Nova Lima, no bairro Nossa Senhora de Fátima e nunca pode contar com os pais das crianças para que se responsabilizassem pela educação das filhas Batalhadora, enfrenta os desafios de cabeça erguida, com garra e amor.
Para ser livre
Aos 8 anos, a mãe adotiva de Patrícia dos Santos faleceu “Daí morei com meu pai até os 13 anos, só que a mulher dele me batia muito e então eu fui morar na casa de uma tia Fui fazer bicos para ajudar em casa, até que consegui meu primeiro emprego, como jovem aprendiz, e acabei me amigando cedo, em busca de ter minha liberdade”
Quando completou 17 anos, engravidou da sua primeira filha, Danieli. “Não tinha experiência de nada, não tinha amadurecimento e, para somar, também não tive orientações, já que quando perdi minha mãe eu era muito nova Aprendi a ser mãe sendo mãe, com o passar do tempo”
Mãe solo
Aos 20 anos, Patrícia recebeu de presente da vida mais uma filha, a Yasmim Vitória “Passei por muitas dificuldades já que criei as duas, sozinha Os pais das meninas nunca me ajudaram em nada, mas graças a Deus tive força e fui amadurecendo. Hoje me vejo como uma mãe guerreira, porque sempre batalhei e consegui pagar uma pessoa para cuidar das minhas filhas enquanto acordava cedo para trabalhar”
Vovó
Quando a caçula nasceu que Patrícia se entendeu enquanto uma mulher lésbica “Sofro muitos preconceitos, tentam me ofender me chamando de sapatão e outras coisas, mas graças a Deus minhas filhas nunca presenciaram as ofensas” Há três anos, quando tinha 34 anos, se tornou vovó “Pelas minhas filhas eu mato e morro Hoje a minha mais velha mora em São Paulo, com meu neto e família, mas se precisar não penso duas vezes e vou para lá defendê-la, assim como faria pela minha caçula”, finaliza.
Amor que nutre
É a partir do amor pela filha que Francielle se nutre “Eu quero que ela cresça numa sociedade que a veja como um ser humano incrível e cheio de potencialidades Mas caso a sociedade não se transforme, educo para que ela esteja preparada para meter o pé na porta e ocupar o que é dela Só quero que ela tenha uma vida menos sofrida do que das minhas ancestrais”. Luana nasceu pouco antes da pandemia da Covid-19 e vê-la curtir a vidasendo odara - é o maior presente para a mãe. “Acompanhar seu crescimento é lindo, vê-la falando igual papagaio, demonstrando afeto, admiração Coisas simples que fazemos, como um passeio no parque, para ela faz total diferença Ela é um ser incrível e é muito gratificante vê-la feliz, faz tudo valer a pena”, finaliza
“Quando me descobri lésbica, nunca escondi das minhas filhas. Não dizia ‘essa daqui é uma amiguinha da mamãe’. Sempre fui honesta e elas sempre conviveram muito bem com isso”
Mãe solo precisou mudar de diversas casas, em busca de alugueis mais acessíveis e emprego
raciais impactam as preocupações das mães negras
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. Uma mãe hoje não tem confiança de deixar seu filho longe das suas vistas num parque. Enquanto a sociedade não entender que ela precisa acolher, educar e se responsabilizar pelas crianças, essa realidade não vai mudar”
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VEM AÍ!
09, 10 e 11
Saiba mais em novalima .mg.gov.br
Apoio:Realização:
HONÓRIO BICALHO NOVA LIMA
deJUNHO
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Pelos filhos
Mães que vivem em ocupação precisam organizar forças para lutar por direitos básicos
Além dos afazeres básicos que é designado socialmente a uma mãe, Renata Camila Ferreira, moradora da ocupação Nova Canaã, no bairro Nova Suíça, em Nova Lima, precisa também lutar para resguardar o mínimo de direito dos filhos “Mas isso é algo que parece impossível, porque eles são privados dos direitos básicos Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, eles têm direito a água, luz, moradia digna, educação e saúde, mas como moram em ocupação, é como se eles não tivessem direito a nada, isso é negado aos nossos filhos todos os dias A gente luta, corre atrás, mas é como se as nossas crianças fossem invisíveis; e isso, na gente que é mãe, dói demais”
Responsabilidade
Aos 16 anos, a nova-limense deu a luz ao seu primeiro filho, Robert, e, para ela, a responsabilidade foi algo que se transformou drasticamente “Quando adolescente pensamos somente no agora e não no futuro Depois que virei mãe, veio a preocupação
Desafios se somam à maternidade quando ela é atípica
A descoberta de que o filho possuiria Síndrome de Down veio aos três meses de gestação da administradora e pedagoga Carla Roberta Rodrigues. “A médica observou uma alteração e pediu um exame que confirmou a trissomia do cromossomo 21, que causa a síndrome. No princípio, foi um susto, pois não sabia como seria cuidar de uma criança atípica Para uma mãe típica, os desafios já são inúmeros, para uma mãe - de primeira viagem - e criando um filho atípico então, não sabia o que me esperava”, conta
Sonhado por Deus
Carla abraçou sua nova jornada com amor e resiliência; mergulhou de cabeça nos estudos para compreender a condição do filho Lucas. “Costumo dizer que ele é um menino sonhado no coração de Deus e no meu coração”. Desde o momento em que soube que seria mãe de uma criança com Síndrome de Down, seu amor floresceu ainda mais “Sempre fiz muitas coisas ao mesmo tempo Hoje, funciono no relógio e no tempo dele, que gira num compasso calmo e sereno Ele me traz paz e tranquilidade Mesmo na mais tenra idade, ele consegue transformar o mundo A fortaleza dele é um grande
com a criança, com o que seria do meu futuro e do futuro do meu filho Com a chegada dos outros filhos essa preocupação e responsabilidade só aumentou”
A sua segunda gestação durou apenas três meses “Tive um aborto espontâneo e sofri demais, depois disso quis muito tentar outro filho, que só veio depois de cinco anos”
Surpresa
Então, nasceu Sara. “Quando ela tinha um ano e meio, engravidei do Samuel, que veio no susto porque não imaginei que engravidaria tão rápido, já que depois do aborto demorei cinco anos para engravidar de novo” Após oito anos, Renata - que não imaginava que teria mais uma criança para alegrar seus dias - teve uma surpresa “Eu organizava uns documentos para dar entrada no SUS, para fazer a laqueadura, e descobri a gravidez Por questões de saúde, não posso tomar injeção de anticoncepcional e nem a pílula; tentei colocar o DIU, mas meu corpo rejeitou, então a opção seria a laqueadura e daí veio o Lucas”, conta
Amor em dobro
A todo o momento, Renata fala “nossos filhos”, o que talvez evidencie a compreensão dela de que as crianças são responsabilidade da sociedade Após o primeiro parto, o amor e a atenção para com as crianças, de um modo geral, se transformaram e é nítido o carinho que ela também tem com os filhos que foram gerados por outros ventres “Quando
ensinamento para todos que estão ao redor O mais gostoso de ser mãe é receber as mais lindas expressões de gratidão por algo que, na verdade, sou eu quem teria que agradecer”, ressalta.
o incentivo e o amor que o Lucas receberá durante toda a sua vida, é que fará a diferença. Os desafios virão, mas o mais importante é ele ter a certeza que estaremos juntos”
Inclusão social
Para Carla, ainda que a passos lentos, a sociedade caminha em direção à inclusão "Tudo será melhor quando a sociedade entender que ser diferente é normal. A Prefeitura de Nova Lima desenvolve um trabalho lindo na acolhida de crianças atípicas, ao ofertar profissionais de qualidade para contribuir no desenvolvimento de nossos pequenos. O Lucas faz acompanhamento com a fonoaudióloga, fisioterapia e terapia ocupacional na FAENOL e tem apresentado grande progresso”, finaliza
somos mãe, criamos um carinho não só com os nossos filhos, mas com todas as crianças; parece que o filho de cada um tem um pouquinho dos nossos filhos também Cada criança que vejo, enxergo os meus filhos, e esse amor é diferente, é uma coisa muito boa que sentimos”, compartilha
“Quero um futuro melhor para os nossos filhos. Ver a felicidade e inocência deles, com pouco, é o mais gostoso em ser mãe”
“Hoje, as crianças com Síndrome de Down podem tudo. O estímulo,
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Amor incondicional
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Coração de mãe
Sabe aquela história de que coração de mãe cabe todo mundo? Quem inventou essa frase deve conhecer a Dona Hilda Eleutério Horta, moradora do bairro Matadouro Com toda a sabedoria acumulada ao longo dos seus 102 anos, a centenária - que é bisavó - mostra que o amor de mãe é capaz de deixar um legado.
Papel de mãe
Nascida em Sabará, Hilda veio para Nova Lima aos 7 anos, sem saber que aqui seria mãe de 12, além de ser avó de 31 e bisavó de 35 pessoas “Criar uma família grande não foi fácil, mas era algo comum naquela época Não tinha creche, os mais velhos me ajudavam a olhar os pequenos Eu e Pedro, meu marido, tínhamos um papel muito claro: ele trabalhava como chefe de obras na prefeitura, para sustentar a casa, e eu cuidava das crianças e tarefas domésticas, além de tantas outras atividades que exigiam tempo e esforço”, explica.
Educação
Na casa, a educação sempre foi prioridade, mesmo com recursos limitados e, ainda, os filhos também eram incentivados e cobrados a ajudar nas tarefas domésticas, para desenvolver responsabilidade e senso de dever “É uma alegria ver meus filhos crescidos, alcançarem sucesso profissional e pessoal Amo cada um deles, com todo o meu coração”
A receita é o amor
Para Dona Hilda o amor e a dedicação são pilares fundamentais para a criação de uma criança. Além
disso, com toda sabedoria, ela afirma que ninguém nasce com todas as habilidades necessárias para se tornar mãe “Aprendemos na prática, com o tempo, erros e acertos Acredito que, com uma generosa porção de amor, paciência, sabedoria e Deus na frente, tudo dá certo no final”.
Família unida
Hilda celebrou vitórias e enfrentou perdas dolorosas, como a morte do marido, em 1990, e de dois filhos, Marcos Roberto, conhecido como Mosquitinho, e Gleuza Maria “Meus filhos formaram suas próprias famílias, mas permaneceram próximos” O diálogo, respeito e disciplina, para a criação de uma família coesa, são características que ela destaca “Era nosso dever dar limite e transmitir o respeito, honestidade e educação, valores que têm faltado nessa nova geração, que interage por horas nos eletrônicos e estão sendo criadas sem limite algum. Os pais devem se importar com isso, pois impactará negativamente na vida deles quando adultos”, encerra.
Aos 102 anos, Hilda Horta compartilha ensinamentos adquiridos, ao longo de um século, para criar uma grande família
“A maternidade é desafiadora independente do tempo. Apesar das dificuldades, me sinto abençoada por tantos momentos preciosos, junto aos meus filhos, ao longo de minha vida”
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