A Banqueta 507 by Fred Sarti

ão Ediç

cial e p Es

Relembre as notícias que marcaram Nova Lima e região em 2019. E para começar 2020 com boas energias, conheça o significado das cores, das cartas e dos próximos 12 meses regidos por Xangô

Depois da tempestade, o sol volta a brilhar

Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020

Editorial

Chegamos a última edição, de 2019, do Jornal A Banqueta de Notícias. Por isso, fizemos um especial, com uma retrospectiva das matérias mais marcantes publicadas neste ano. Os registros não são importantes apenas para manter a história viva, mas também servem de referenciais para construir o presente e planejar o futuro, o que evidencia a importância de um jornal para a documentação dos fatos.

Início difícil

Clima hostil

O clima, no Brasil, anda mais hostil para alguns. O garimpo ilegal, grilagem e invasão nos territórios indígenas aumentaram. A Amazônia ficou em chamas, assim como o Museu Nacional. Os mares viraram óleo e nosso alimento foi contaminado com mais de 300 novos agrotóxicos liberados apenas neste ano. A violência contra a mulher, população negra e LGBT também cresceu. A reforma da previdência e trabalhista foram engolidas, a seco, pelo proletariado. Houve aumento do dólar, cortes na saúde e educação pública, além dos escândalos “com o Supremo, com tudo”.

Resiliência

Após tantas batalhas, provamos, para nós mesmos, que, realmente, não desistimos nunca. Estamos vivos. As virtudes dos bombeiros que atuaram em

Foto: Hugo Júlio Fotografias

Assim que iniciou, o ano já deu indícios de que não seria fácil. A dor da perda e o nó na garganta foram muito presentes nos 360 dias, até hoje. Logo no primeiro mês, os brasileiros acompanharam o mar de lama que engoliu mais de 200 vidas em Brumadinho. Depois, 10 adolescentes foram consumidos pelo fogo que se alastrou nos alojamentos dos atletas do Sub-15 e 17, do Flamengo. Em março, São Paulo chorou também. Dois ex-alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, entraram na instituição, munidos com um revólver e uma besta (espécie de arco e

flecha). Deixaram sete mortos, 11 feridos e suicidaram no final. Em agosto, 58 pessoas morreram no massacre que ocorreu no presídio em Altamira, no Pará.

Equipe do Jornal

A Banqueta de Notícias

Alô Banqueta

Parabenizo o Jornal A Banqueta de Notícias pela matéria veiculada na última edição, que tratou dos transtornos que os animais sofrem por causa dos fogos de artifício. Sou tutora de um cão e vejo de perto o quanto o barulho é insuportável para os pets. É importante que esse assunto seja abordado frequentemente pela mídia para que as pessoas se conscientizem. Samara Reis Olaria

Jornal A Banqueta de Notícias - 507ª Edição

BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com Diretor: Frederico Sarti Mendes Jornalista responsável: Júnia Rodrigues Redação: Júnia Rodrigues, Mariana Lacerda e Camila Madeira Estagiária Jornalismo: Maria Caroline de Freitas Diagramadoras: Sonia Souza, Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares

Contato: 31 3541-5701

O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e publicações assinadas que exprimam conotações políticas, religiosas ou sociais, por não refletirem as convicções desta diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico.

A Banqueta

Brumadinho, dos brigadistas, na Amazônia, dos comerciantes, nos litorais contaminados pelo óleo, de cada líder indígena que morreu lutando, estão dentro de nós também. Nos períodos turbulentos sempre aprendemos algo, principalmente a sermos resilientes. Como diz o músico Belchior, “tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”.

Votos para 2020

O jornal entra em recesso e retorna no dia 9 de janeiro, com a primeira edição de 2020. Continuaremos a atuar com responsabilidade, divulgando reportagens sérias, que incita debates e críticas; a lutar contra o autoritarismo e à opressão, bem como defendendo os Diretos Humanos, conforme explicitado no Código de Ética da profissão. Que transformemos o luto em luta e que, em 2020, possamos noticiar as reconstruções de tudo aquilo que desmoronou este ano. Desejamos força, união, resiliência, alegria e que possamos viver de forma mais leve, respeitando às pessoas e as diferenças de cada um!

Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020

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Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020 A Banqueta

Ano da luz Esoterismo

Após 2019 ser marcado por tragédias, carta regente do Tarô indica que 2020 será leve e iluminado

O ano de 2019 foi intenso. Marcado por mortes, crimes ambientais, violência e fatos políticos que estamparam os noticiários. Tantos acontecimentos negativos podem ser associados à carta de Tarô que regeu o ano: A Torre. De acordo com a taróloga Talita Vaz, a carta representa a destruição de tudo que é construído em base vulnerável, do que é conquistado com mentiras. Para 2020 a perspectiva é diferente. A carta regente será O Sol, que simboliza clareza. Logo, a previsão é de que no próximo ano toda a nebulosidade ocasionada em 2019 seja iluminada e afastada para se ter uma visão melhor e maior do contexto em que nos encontramos.

fundamentado na psicologia de Yang”, conta. Ela explica que assim como o jogo é tirado para uma pessoa, pode ser tirado para um ano e que os acontecimentos de cada ano são característicos de sua carta regente.

conviver socialmente com essas pessoas, que esteja consciente. Caso contrário, retire do grupo de convivência”, explicita. Ela ressalta que tudo depende do contexto de cada pessoa e que o importante é prestar atenção nas pessoas ao redor.

No jogo completo do Tarô, a pessoa escolhe, aleatoriamente, dez cartas do baralho e o tarólogo explica o que cada uma delas representa. Durante a entrevista feita pelo A Banqueta de Notícias, Talita tirou o jogo de três cartas para o ano de 2020. A primeira carta foi A Estrela, que segundo a taróloga, indica um período de positividade. “Trata-se da fé, não aquela fé cega, mas de quem agiu, fez tudo o que pôde e espera pela colheita. Essa carta remete ao mito da caixa de Pandora, que tem todos os males do mundo e no fundo uma estrela. No Tarô, fala de uma experiência positiva, especialmente, para pessoas que já plantaram e para quem ainda não plantou é uma esperança de começar um novo momento, mais positivo”, interpreta.

A terceira carta foi A Rainha de Ouros, que segundo a taróloga, trata da habilidade de lidar com a própria forma de se expressar – no caso das mulheres, com a sensualidade – para aprender a lidar com recursos. “O naipe de ouros tem a ver com materialização de ideias e até com recursos financeiros. A carta fala de aprender a sua expressividade para proteger a estabilidade. Sobre aprender a lidar com os prazeres, a viver a vida sem deixar para trás as obrigações. Apesar de ser uma carta muito feminina, independente do gênero, a pessoa tem que aprender que é importante viver e saber administrar bem os recursos, conseguir estabilidade a partir disso”, afirma.

A Estrela

A Rainha de Ouros

Clareza

Aqueles que passaram por conturbações em 2019 podem ter esperança no ano vindouro, que segundo a taróloga Talita Vaz, será tranquilo. “É o ano que prevê muitos esclarecimentos. Questões que estavam nebulosas, apagadas de alguma maneira ou obscuras vão ser esclarecidas. Para esse caos que foi 2019, 2020 vai ser o tempo da bonança”, comemora. A carta O Sol indica que o próximo ano será iluminado e que as pessoas terão clareza para tomar decisões, principalmente por tratar também da habilidade de enxergar além do que a vista alcança.

Sobre a carta regente

No Tarô Mitológico, utilizado por Talita, O Sol é representado por Apolo, deus da mitologia grega. Ele é o deus da arte, da música, da festa e também simboliza a leveza, que, segundo a taróloga será a característica do próximo ano. Outra atribuição da carta diz respeito à luz própria das pessoas. “É uma característica que devemos nos atentar em 2020. Tanto no sentido de não ignorar a autoestima e reconhecer essa luz própria, quanto no sentido de achar que está “brilhando demais” quando, na verdade, está até “queimando” as pessoas ao redor”, ressalta. Significa que devemos aprender a lidar com o nosso ego.

Autoconhecimento

Segundo Talita, o jogo do Tarô é um oráculo utilizado, historicamente, desde o século XII, como consulta para tomar decisões. Serve para o autoconhecimento, conscientização, fluxo de energia e tem relação com a astrologia, psicologia e cartomancia. “Não tem a característica de prever o futuro, mas de prever a energia que te circula. É uma ferramenta de consulta no sentido psicoterapêutico, porque ele é

O Sete de Paus

O Sete de Paus foi a segunda carta. De acordo com Talita, o naipe de paus tem a ver com a forma com que escrevemos nossa trajetória no mundo. A carta fala de um momento da jornada em que a pessoa conseguiu o que queria e é invejado por quem está ao redor. “Estamos falando de um ambiente de inveja, de despeito, onde as pessoas aparentam estar sorrindo, mas na verdade estão querendo o que é seu, o que você conquistou e batalhou. O importante nessa carta é aprender a lidar com isso: se for preciso

Retrospectiva

A carta regente do ano é escolhida a partir do planeta regente astrológico. Ao observar as cartas que regeram anos anteriores e a que regerá o próximo, é possível estabelecer um contexto entre elas. Talita conta que a carta que regeu 2017 foi O Mundo, que representa a completude. “Tem como símbolo o infinito e fala sobre todas as possibilidades. Foi um ano em que coisas se completaram para que novas acontecessem”, conta.

Já o ano de 2018, foi regido pela A Roda da Fortuna, que simboliza os “altos e baixos” da vida. “Representa as linhas do destino sendo tecidas. Quando a pessoa está lutando por algo é ótima carta, porque está numa posição favorável, de alcançar o topo da roda. Ao mesmo tempo, ela pode indicar o fechamento de um ciclo e a pessoa começar a descer pela roda. Fala de uma sorte que é do destino”, explica. A carta regente de 2019 foi A Torre, que diz que o que é feito sobre bases instáveis pode cair. “Quando a torre sai, pode indicar uma transformação total na vida da pessoa, porque o alicerce que foi construído não era forte o suficiente”, explica. A taróloga associa as características da carta aos acontecimentos que tornaram o ano difícil e espera que 2020 seja o oposto, já que será regido e iluminado pelo sol.

Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020

A Banqueta

Xangô, o grande rei

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Umbanda

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Orixá da justiça predominará a regência de 2020, com isso o grande desafio é aprender a sermos mais justos

Para os frequentadores e adeptos da umbanda, cada ano é marcado por uma regência que se manifesta de formas diferentes. Há períodos em que o profissional é campo desenvolvido mais do que outras áreas. Em outros, desafios da paternidade e maternidade são o ápice, assim como demandas relacionadas à saúde, que tomam mais evidência no ano. Para os umbandistas, as energias presentes nos novos ciclos estarão relacionadas com os orixás regentes deste período. Por isso, a importância de conhecê-los, para entender qual âmbito a ser trabalhado nos 365 dias. Aparecida Lírio, a Babá (mãe) Cida, dirigente da Casa Pai Benedito de Aruanda, em Nova Lima, conta que, para eles, 2020 será conduzido predominantemente por Xangô, portanto o ano da justiça.

O que são orixás?

Os povos africanos, trazidos forçadamente para o Brasil, eram proibidos de cultuarem seus deuses e ritos, já que o país foi catequizado pelo cristianismo. Para resistirem com sua cultura e crenças, encontraram, para cada orixá, um santo católico correspondente, conforme informa a Babá. “Ogum é um orixá guerreiro. Traz a energia do ferro e da luta. Assim, ele é sincretizado, em nossa casa, como São Jorge, que é um guerreiro romano. Suas histórias são parecidas, contudo, ainda é possível encontrar o mesmo orixá tendo outras correspondências, em determinadas regiões do país”, afirma. A umbanda é uma religião afrobrasileira e mistura várias outras, como catolicismo, espiritismo e o candomblé, que traz o culto aos orixás. “Eles são energias. Como se

fossem divindades ou deuses africanos. Representam as forças da natureza”, explica.

de muita fertilidade e evolução. Teremos, então, fogo e água”, revela.

Cada ano é regido por um ou mais orixás. Para descobrir a regência, cada casa umbandista utiliza um método. “A umbanda não é unificada e possui vários segmentos, então podemos encontrar diferenças nas regências. Em alguns locais fazem a leitura dos búzios, mas aqui, utilizamos cartas de tarot”, diz. Para entender como os orixás estão relacionados ao ano, ela conta que 2019 foi regido, predominantemente, por Ogum e, por isso, foi um ano com tantas batalhas. “De acordo com a Umbanda Sagrada - uma das vertentes da religião e na qual somos orientados na Casa de Pai Benedito - ele rege o trono da Lei. Foi um ano quente, rápido, com muitas reviravoltas. Mas, ele não veio sozinho. Esteve acompanhado da orixá mais velha, Nanã. Ela rege o trono da Evolução, cuida e ampara as almas. Por isso, houve tantas mortes”, completa.

Pai Oxalá é sincretizado como Jesus Cristo. Segundo Babá Cida, ele é o dono de tudo, quem administra, por isso, também exerce energia em todos os anos. Nanã pode ser representada pelo barro. Foi sua primeira esposa. Algumas histórias contam que a rainha do mar, Iemanjá, foi a segunda companheira de Oxalá. Já o rei Xangô viveu em Oyo, atualmente território da Nigéria. Teve diversas esposas, como Oxum, representada pelas águas doces, e Iansã, senhora dos ventos. “Existem várias lendas. Uma conta que Iemanjá vivia um casamento conturbado. Daí ela fugiu e se deparou com uma pedreira. Desesperada, rezou por Xangô, que abriu as pedras. Então, se transformou em água e passou. Foi assim que o mar encontrou o rio”, conta.

Em 2019, Ogum e Nanã

Em 2020, Xangô e Iemanjá

Para eles, no ano que vem haverá predominância de Xangô, que rege o trono da Justiça. “Ele representa o fogo, sua força está nas pedreiras. É rei e traz consigo uma balança. Vai impor sua sabedoria e justiça. Está ligado à razão e conhecimento. Também será um ano quente e rápido. Com muitas conquistas, oportunidades para aprender e tomar decisões. Xangô fala que os culpados terão de assumir suas culpas e os merecedores terão aquilo que merecem”, avalia. Para concretizar o equilíbrio de 2020, o rei virá acompanhado pela mãe das águas salgadas e de todos os orixás, Iemanjá. “Ela é a mestra. Representa o trono da Geração, protetora da família. Será um ano

Mitologia

Aprendendo com os orixás

A Babá evidencia que os elementos da natureza se complementam e equilibram entre si, além de serem essenciais para a vida humana. Para ela, é preciso conhecer a história e a energia que cada orixá traz consigo para entender o que é necessário melhorar dentro de nós mesmos. “Se Xangô traz justiça, precisamos aprender a sermos justos como ele. Com Iemanjá, precisamos aprender a sermos mães, em todos os âmbitos: a acolher, nutrir e aceitar o outro. Assim como Deus, os orixás atuam em nosso coração”, elucida. Ela evidencia que caminhar na evolução e buscar ser melhor a cada dia é a única responsabilidade que temos com nós mesmos e com o mundo, independente do ano que está por vir.

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Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020

A Banqueta

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Edição Especial

O A Banqueta relembra notícias que marcaram Nova Lima e região, a fim de reascender questionamentos e incentivar mudanças para um 2020 melhor

A Banqueta

Casos crescentes de feminicídio

De janeiro a janeiro, há dez anos, o Jornal A Banqueta de Notícias acompanha, de perto, os principais acontecimentos de Nova Lima e região. Como missão jornalística, o semanário ainda promove a discussão de fatos importantes que afetam a vida, não só dos nova-limenses, mas de todos os brasileiros, como a violência contra as mulheres, o racismo e os desafios da população LGBT. Mais do que levar a notícia, o intuito é promover a mudança. Mudança de postura diante de uma sociedade patriarcal, cuja população prefere, muitas vezes, se manter de olhos e bocas vendados, do que sair do comodismo e enfrentar - as duras e possíveis consequências - vindas daqueles que, por vezes “mandam”, mas priorizam interesses próprios aos coletivos.

Para promover essa “mudança para melhor” que todos almejam é preciso sair da zona de conforto e agir. Indagar o porquê determinada situação funciona de tal forma e não de outra e o motivo de algumas promessas não terem saído do papel. Em sua última edição especial do ano, o A Banqueta de Notícias volta a incentivar a formação de uma opinião pública crítica, por meio da retrospectiva das principais matérias publicadas em 2019. Além de desejar um 2020 melhor, o semanário deseja cumprir, novamente, seu papel de reascender questionamentos ao relembrar fatos que não podem cair no esquecimento com o passar do ano. Brasileiro já tem a fama de ter memória curta, mas que fique claro, muitos fogem a regra.

Já nos primeiros dias de 2019, o semanário trouxe relatos que apontam mais um caso de feminicídio. Um policial militar teria assassinado a esposa, atirado no tio dela e depois se matado, no bairro Nova Suiça, por não aceitar o fim do relacionamento. Mais uma vez a violência contra a mulher ganhou destaque nos jornais e, ao longo do ano, outros casos, ocorridos em Nova Lima e região, foram divulgados. O mais recente ocorreu em dezembro. Andréia Cristina de Oliveira (38) foi morta a facadas, no bairro Chácara Bom Retiro, em Nova Lima. O suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, Júlio Martins Silva (48). Segundo conhecidos do ex-casal, ele não aceitava o fim do relacionamento e teria fugido após o ocorrido. O carro de Júlio estava abandonado no Pontilhão. O corpo dele foi encontrado no Ribeirão do Cardoso no dia seguinte.

Riqueza das águas

Edição especial “Barragens”

Unidas pelo amor

Por meio de um longo trabalho de pesquisa, O A Banqueta divulgou, ainda em janeiro, as principais cachoeiras, açudes e poços de Nova Lima e região. Uma ótima opção de lazer durante o verão e as férias. O guia rápido trouxe as características gerais e a orientação de como ir às cachoeiras de Santo Antônio e Inácio Pinto e ao Poço Azul - Ribeirão do Prata (Raposos). Também nas cachoeiras do Índio, do Viana, Tinta Rocha, Chica Dona e do Baú (Rio Acima). Já em Nova Lima se evidenciou as cachoeiras das 27 voltas, das Codornas, de Macacos, o Poço do Cambimba e o Açude da Banqueta de Matozinhos. A matéria chama atenção ainda para a utilização consciente das águas, fundamentais à manutenção da vida e importantes instrumentos para fomentação do turismo de Nova Lima.

O crime se repetiu. A barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu, em 25 de janeiro, e assolou o que encontrou pela frente. Na semana seguinte ao desastre, em edição especial, o semanário divulgou o número de vítimas identificadas e desaparecidas, entre eles, quatro nova-limenses. O crime ocorrido em Mariana, com o rompimento da barragem de Fundão, foi relembrado e parece não ter servido de exemplo. A principal matéria da edição apresentou as barragens de rejeitos que cercam Nova Lima e região, assim como informações como o nome da mineradora responsável e a situação de estabilidade de cada uma delas. Divulgou também as ações tomadas pela Prefeitura de Nova Lima para acompanhar a situação de cada uma delas e a mobilização do Ministério Público para que os responsáveis sejam punidos.

O A Banqueta também considera justa toda a forma de amor. E nada como dar visibilidade aos casamentos civis homoafetivos crescentes no Brasil. Desde 2013, os cartórios são autorizados a realizar esse tipo de união, embora algumas religiões ainda não permitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em fevereiro, foi contada a história de Samantha e Michelle, de Nova Lima. Elas se conheceram em um batizado, em 2017, e começaram a namorar no mesmo ano. O pedido de casamento aconteceu em 2018. Já o casamento foi um sonho. Além do civil, realizou-se uma cerimônia em um sítio, com a benção de um representante religioso. Para o casal, o preconceito em relação à união homoafetiva ainda é presente, mas é preciso não se intimidar com o julgamento alheio, afinal o coração não quer saber de gênero.

A Banqueta

Violência nas escolas

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Talentos nova-limenses

Amor maior

O massacre em Suzano, ocorrido em 13 de março de 2019, na E. E. Raul Brasil (SP), matou dez pessoas e deixou 11 feridos. Esse não é um fato isolado. No período, em Nova Lima, um aluno de 20 anos foi até o portão da E. E. Deniz Vale e efetuou um disparo de arma de fogo para o alto. Ninguém se feriu. A motivação teria sido burburinhos sobre a sua sexualidade. Os relatos de casos em outros países e no Brasil jogam luz às consequências da exposição dos jovens às violências diárias. Mas, para especialistas, enquanto assuntos como homofobia e bullying não forem tratados abertamente com os alunos, eles continuarão vivendo em um ambiente estigmatizado e hostil. É urgente a transformação em diversas áreas da sociedade, afinal a educação é papel de todos, e transpassa a falta de estrutura de muitas escolas públicas.

Valorizar os talentos da terra de forma a incentivar o crescimento e projeção deles para fora do município também é função do jornalismo. Nomes de peso, em diversos segmentos, passaram pelo A Banqueta ao longo do ano. O lutador de jiu-jitsu, Guilherme Dias, 40 anos, é um deles. Enquanto muitos consideram a idade adulta um empecilho para iniciar novas atividades, ele iniciou na arte aos 33 anos. Já conquistou, em 2018, o título de campeão Sulamericano e, no período da publicação, se preparava para disputar o Campeonato Brasileiro em Barueri (SP). Mas, para ter recursos para viajar, precisou organizar uma feijoada. A falta de incentivo para o esporte no país, fora o futebol, se evidencia na história de Guilherme, que para competir precisa buscar a colaboração de terceiros, além de se dedicar aos treinos de segunda a sábado.

Já em maio, apresentou-se a história da juíza de direito, Dra. Myrna Souto, atuante no município por quase uma década. Ela relatou sobre quando adotou uma criança, dentro dos trâmites da lei, mostrando que a maternidade transpassa os laços sanguíneos. E o encontro de mãe e filha foi especial. Dra. Myrna estava de férias, quando precisou ir até o fórum da cidade. Na ocasião, a família da nova-limense Nicole (5) apareceu contando que não tinha condições de criar a criança. Assim, o momento tão aguardado pela juíza e o marido havia chegado. Agora, eles planejam adotar também um menino. A vontade é de que, assim como Nicole, a criança seja negra e mais velha. Para Dra. Myrna é preciso estimular a adoção neste perfil, diante do alto índice de crianças nos abrigos, com essas características, a espera de oportunidade.

Encarcerados

Caixa de ossos

Corrida pela prefeitura

Acompanhar, de perto, a realidade da população é papel do jornalismo. O semanário relatou, em maio, o drama de familiares que manifestaram na porta do Presídio Regional de Nova Lima, contra as más condições da unidade. Como parte do movimento, os detentos também iniciaram uma greve de fome. Paredes mofadas, celas pequenas e superlotadas e mau cheiro estavam entre as reivindicações descritas pelos presos em uma carta entregue à imprensa, representantes dos direitos humanos e órgãos competentes. Após um dia e meio, a greve chegou ao fim. Mas, os problemas no presídio persistem. Para se ter ideia, a Justiça de Minas Gerais determinou, por meio de um pedido de tutela de urgência, a interdição parcial do presídio, em julho de 2018, devido à “superlotação, condições extremamente precárias e risco de rebelião e morte”.

Falar sobre a morte é algo difícil na cultura do brasileiro, mas necessário para evitar transtornos às famílias. Um tema gerador de dúvidas, por exemplo, é o ossuário, uma caixa destinada ao armazenamento de ossos, existentes em alguns cemitérios. O semanário trouxe, em junho, informações sobre eles e respostas para os principais questionamentos sobre o Cemitério Parque. Como os tipos e valores das covas e dos enterros, quando ter acesso ao auxílio por morte e condições para a reabertura das covas. Sobre a caixa de ossos, a prefeitura informou, no período, que existem três no cemitério municipal, sendo duas lacradas e uma em funcionamento. Sabese que a utilização de ossuários é permitida por um Decreto-Lei, porém não há lei municipal que disponha de regras para a utilização deles, o que seria necessário, segundo especialistas.

O A Banqueta também está antenado com o cenário político da cidade. No mês de julho foi apresentado, em primeira mão, os nomes mais cotados para disputar o cargo de prefeito de Nova Lima nas eleições de 2020. Na data, lançaram-se como précandidatos: Fausto Niquini (PSD), SD. Flávio de Almeida (PT), Jean Seabra (DEM), João Marcelo (Cidadania), Dr. Juarez (SD), Rodrigo Mascarenhas (NOVO), Sérgio Americano (NOVO), Viviane Matos (DEM) e Wesley de Jesus (DEM). Entretanto, nada está definido. Muitas mudanças podem ocorrer até o dia do registro da candidatura, logo após a convenção partidária, que pode ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2020. Já o prazo final para que as chapas de prefeito, vice-prefeito e vereadores estejam registradas é dia 15 de agosto do ano que vem.

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Morte súbita

Pai pra toda obra

A Banqueta

Por dentro de uma ocupação

A perda repentina de jovens, aparentemente saudáveis, acende a importância de se falar sobre a morte súbita. Em julho, o A Banqueta trouxe a triste história de Emanuela Cristina, 22 anos, do bairro Retiro. No dia 25 de junho, a jovem sentiu uma forte dor no peito e não resistiu. Segundo seu pai, Claudinho, ela havia descoberto o pré-diabetes em 2018, entretanto passou a se cuidar mais e mantinha hábitos saudáveis. Na matéria, um cardiologista explicou que a morte súbita, algumas vezes sem causa identificada, pode acometer todas as idades, sendo as doenças cardiovasculares as principais responsáveis pelo evento. Para o especialista, mais do que pensar no causador desse mal, cabe a população reduzir fatores de risco à saúde - como tabagismo, obesidade e sedentarismo - visitar o médico regulamente e adotar hábitos saudáveis.

O Dia dos Pais é marcado pelas mensagens de carinho. Além de homenageá-los, o semanário trouxe, em agosto, uma nova visão sobre paternidade. Isso porque está enraizada na cultura a ideia de pai como “aquele que ajuda a mãe” e por “ser homem” não precisa dividir as responsabilidades na criação dos filhos. Na luta para transformar essa realidade, apresentou-se o projeto Pai tem que Fazer de Tudo, do publicitário belo-horizontino Bruno Santiago. Ele atua para mudar essa visão machista e modificar espaços públicos direcionados para o cuidado com as crianças, muitos deles, exclusivos para as mães. O nova-limense Nilton Félix Júnior também reforçou essa necessidade e relatou as dificuldades de cuidar das filhas gêmeas fora de casa, onde sua esposa acaba sobrecarregada, devido à falta de lugares públicos democráticos.

A realidade dentro de uma ocupação é algo distante para muitos. Em setembro, antigos moradores da ocupação Canto do Rio - que existia atrás do Campo do Olaria - narraram a luta diária e os sonhos daqueles que vivem nessa condição, os aproximando um pouco mais dos nova-limenses. Conviver com a frequente falta de luz, água e saneamento básico são alguns desafios. Olhares preconceituosos, por acreditar que nas ocupações só vivem bandidos, é outro motivo de dor. Até para conseguir emprego e atendimento médico é desafiador, por falta de comprovante de endereço. A ocupação do Canto do Rio já não existe mais e as famílias foram remanejadas para aluguéis sociais. Uma conquista! Porém, outras ocupações existem no município. Para aqueles que resistem, é o reflexo da ausência de políticas e programas habitacionais.

Voluntários no Caminho

Violência invisível

Sexualidade infantil

Apresentar grandes exemplos também faz parte da linha editorial do A Banqueta. Em setembro, foi publicada a história de Letícia Miranda e Eduardo Rezek (Mano). Um casal, formado por uma novalimense e um sul-mato-grossense, que abriu mão do modo de vida capitalista para se dedicar, exclusivamente, ao voluntariado, após se casarem em 2018. Na época, eles estavam na África como voluntários. Mas, antes de chegarem lá, a longa caminhada começou pelo Brasil. Criaram o projeto “Voluntários no Caminho” e guiados pela espiritualidade, eles se colocam a disposição para ir aonde Deus desejar, desprendidos de barreira geográfica, institucional, religiosa ou cultural. Para o deslocamento deles uma curiosidade, após venderem tudo o que tinham, uma Kombi se tornou o novo lar do casal.

Demonstrar carinho em ambientes públicos pode ser fatal para LGBT+. Em setembro, um jovem em São Paulo teria sido espancado por um motorista enfurecido, após vê-lo dando um selinho em outro rapaz. A desigualdade de direitos não para por aí. A professora e primeira transexual a se candidatar para o Senado Federal, Duda Salabert trouxe dados ao jornal. Um estudo da UFMG revelou que 90% das travestis e transexuais estão na prostituição, demonstrando a expulsão delas do mercado de trabalho, segundo Duda. Além disso, 91% das trans não concluíram o 2º grau, sendo as escolas outro espaço de intolerância, para a professora. Já a expectativa de vida da pessoa trans é alarmante: 35 anos. Em um país onde a homofobia foi criminalizada, a extrema violência contra as minorias demonstra que muito precisa ser feito ainda.

Mais do que falar dos casos de abusos sexuais infantis é fundamental quebrar tabus sobre a sexualidade infantil para proteger as crianças. Em outubro, a psicóloga Fernanda Leite explicou que, apesar de pensarem sobre erotização ao se falar do tema, a sexualidade infantil engloba fatores diversos. Por exemplo, ensinar a criança quem pode tocá-la e as diferenças de um toque de afeto ou abuso, explicar as diferenças anatômicas e a importância de não se mostrar em qualquer lugar ou para qualquer pessoa. Segundo a psicóloga, as crianças podem ter acesso a pornografia em um clique, sendo ainda mais necessário dialogar sobre o assunto, com a participação de pais e escola. A atenção dos responsáveis para identificar comportamentos estranhos dos pequenos também ajudará no combate aos abusos infantis.

A Banqueta

R$ 200 milhões em obras

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Setor de Hemodinâmica

Racismo

No fim de outubro, o prefeito da cidade, Vitor Penido (DEM), e o vice, João Marcelo (Cidadania), divulgaram outra benfeitoria à população, um pacote de obras no montante de R$ 200 milhões. Foram listadas mais de 60 ações, em todas as regiões da cidade, algumas previstas para serem concluídas neste ano (UBS dos Cristais e o Restaurante Popular), outras em 2020 e algumas que seguiam em fase de finalização da licitação. As obras perpassam por saneamento, drenagem, contenção de encostas, iluminação, construção de novas unidades de saúde, educação, espaços de lazer, prédios públicos e reformas e revitalização de equipamentos municipais existentes. Para os gestores da prefeitura, a concretização desse pacote representa o sucesso de uma gestão que “arrumou a casa” e deixará o município ainda melhor

Segundo especialistas, no mundo e no Brasil, 30% das mortes são causadas por infarto do miocárdio. As estatísticas mostram que medidas emergenciais são necessárias. Nesse cenário, a Prefeitura de Nova Lima e a Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes (FHNSL) trouxeram um novo projeto em novembro: o setor de Hemodinâmica. A previsão é de que, até o primeiro semestre de 2020, seja construída uma área equipada para atuar na prevenção e, principalmente, no atendimento rápido e mais eficaz dos casos emergenciais de infarto que chegarem ao hospital. Atualmente, inicia-se o tratamento por meio de medicação, que pode surtir efeito ou não, e se busca uma vaga em Belo Horizonte para realizar o cateterismo, o que nem sempre é possível. Com o novo setor será possível reduzir essa dependência e salvar mais vidas.

Uma página triste insiste em ser escrita e traz relatos vergonhosos sobre o racismo. Dentro e fora do país, ainda há o discurso de superioridade, que em nada contribui para o crescimento dos povos. Em novembro, foi apresentado o relato do atleta novalimense Fábio de Souza. Enquanto disputava uma partida do Campeonato Amador de Rio Acima, pelo Apolo S.E.C., ele conta que foi vítima de racismo praticado por um desportista do Palmeiras. O trombatromba dentro de campo teria tomado proporções para além da normalidade do futebol. “O que foi neguinho” e “você é um macaco mesmo” teriam sido expressões proferidas pelo jogador adversário, que além de desrespeitosas, configuram crime. É fato que as agressões ficarão marcadas para sempre na vida do jogador, mas Fábio não se calou. Afirmou que levará o caso à Justiça.

Operação Arca de Noé

Revitalização de praças

Caminhão desgovernado

A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público de MG, realizou, na sexta-feira, 22 de novembro, a Operação Arca de Noé, na clínica veterinária Animed, em Nova Lima. Segundo a promotora de Justiça, de Defesa do Meio Ambiente, Dra. Cláudia Ignez, no decorrer das investigações foram descobertas irregularidades no local como “derrame de material orgânico em águas de consumo, reaproveitamento de próteses e congelamento de animais sem conhecimento tutelar”. Durante a operação, o proprietário da clínica, Marcelo Dayrell foi preso e a sócia e esposa, a veterinária Franciele Fernanda dos Santos teve prisão preventiva decretada. Por meio do A Banqueta, a população conferiu os desdobramentos da notícia e, na fala de especialistas, pôde conhecer ainda os cuidados na hora de levar os pets às clinicas veterinárias.

A Prefeitura de Nova Lima anunciou a revitalização de seis praças da cidade: Coronel Aristides, Bicame, Mineiro, Expedicionário Assunção (Praça do Senai), Benedito Valadares (Bonfim) e Agostinho de Melo (Honório Bicalho). Em dezembro, iniciou-se as obras nas praças do Senai, Benedito Valadares e em Honório Bicalho. Segundo o governo municipal, em seguida, as outras praças passarão por melhorias, cujo prazo final é de oito meses. Entre as mudanças previstas estão a instalação de bebedouros e bancos de material sintético reciclável, iluminação reforçada, pontos de ônibus revitalizados, arborização e a elevação do piso da faixa de pedestre, a fim de promover a acessibilidade de todos. O investimento total da obra é R$ 2,9 milhões e, de acordo com a prefeitura, a modernização de novas praças está prevista para 2020.

Em um ano marcado por várias tragédias, um acidente na Av. José Bernardo de Barros, em dezembro, deixou os nova-limenses assustados. Um caminhão do Sacolão Máximo, carregado de produtos, teria perdido os freios na descida e atingido três carros e duas motos. O acidente deixou 12 vítimas; duas em estado grave, sendo pessoas que estavam em um táxi que capotou na batida. Acidentes assim são recorrentes na avenida, cujo limite de peso permitido é de oito toneladas, na descida do Trevo do Supermercados BH. Entretanto, para vítimas e moradores, o tráfego de caminhões deveria ser proibido no trecho, independente do peso. Uma rota alternativa (por que não definitiva?) - já destinada para veículos com carga acima do permitido - seria o Trevo de Raposos/Rio Acima, em direção a Rua Rio de Janeiro, no bairro Matadouro.

Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de dezembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020

A Banqueta

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A Banqueta

Looks para o A Banqueta

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Réveillon Moda Feminina

Tendências e cores para começar o ano com o pé direito

Todos nós gostamos de começar o novo ano com uma pontinha de esperança de melhores dias e bons fluídos para o ano que se inicia. Para aproveitar e arrasar ainda mais na festa de Réveillon, o Jornal A Banqueta de Notícias convidou a empresária da moda feminina, Thaís Taveira, proprietária da loja Tutti Frutti & Menta, para dar algumas dicas de moda, para aquelas que desejam estar alinhadas e antenadas, de acordo com o mundo das tendências, além de trazer também o significado das cores, para aquelas que são mais supersticiosas.

O que vestir

Para a virada do ano, o que está em alta, de acordo com Thaís Taveira, são roupas com tecidos fluídos, cortes assimétricos, brilhos e transparência, que dão um toque elegante e, ao mesmo tempo, sensual as peças. “Por causa da data, as produções são mais caprichadas. Assim, os vestidos são a grande aposta. São versáteis. Peças únicas e ideais, pois além do conforto remetem também a sofisticação”, revela. Ela também complementa que os vestidos longos caem bem no corpo e valorizam a silhueta. E outra opção, são as peças curtas e com bastante brilho.

O bom e velho branco

De todas as cores, o branco continua a ser o preferido e, por isso, o mais tradicional e comum no Réveillon do Brasil, segundo a empresária. Thaís conta que a cor segue sendo tendência e ainda é a queridinha nas araras femininas. “É a cor que transmite paz e pureza, então, a procura por vestidos e macacão, com tecidos brancos e leves, é maior nessa temporada de calor. São peças sempre bem-vindas pela praticidade e facilidade que têm em compor o visual, além de combinar bem com as cores dourado e prata, que nunca saem de moda nessa época”, ressalva.

Aposta nas cores

As cores recebem uma conotação mística inspirada em tradições e crenças no Réveillon. Assim como o branco, as outras tonalidades têm seus significados.

Depois dele, uma das colorações mais usadas é o amarelo, presente em saias, vestidos e blusas. O tom é muito usado por quem busca a prosperidade e felicidade. Segundo a empresária, usar vermelho na virada também pode ser uma ótima aposta, não só para quem quer atrair a paixão para o ano de 2020, mas também fortalecer o amor próprio. “O importante é se sentir bem com a opção que escolher e combinar o seu estilo com as cores daquilo que você deseja para o próximo ano”, ressalva.

A cor de 2020

Thais conta que a tonalidade Classic Blue foi eleita como a cor do próximo ano, pela escala Pantone, empresa americana de consultoria de cores. Todos os anos a empresa escolhe a nuance que deverá ser tendência no mundo da moda e do design. “Avalio que a roupa tem a ver com estado de espírito e esse tom de azul vem com força total nas peças de roupas e acessórios. Vai ser uma grande aposta para o Ano Novo. Além de fazer referência ao céu e ao mar, transmite calma e confiança”, finaliza Thais.

Significado das cores

A consultora de imagem Deborah Martini, uma das mais conhecidas Personal Stylist do Brasil, explica em seu artigo, publicado na Revista Crescer, o que cada cor, além do branco, já citado acima, pode simbolizar e como combiná-las da melhor forma.

Azul

“Queridinha de muitos, essa cor, psicologicamente, passa a mensagem de calma, fidelidade, paz, segurança e respeito. O azul é a cor que encontramos em maior abundância na natureza: céu e mar. Consegue nos trazer serenidade e espiritualidade. Também muito associado a quem busca saúde. Abuse do azul e seu oposto: o laranja! Para dar um toque especial ao seu look invista em acessórios ou make dessa cor.”

Amarelo

“A cor do sol, do calor, da alegria, da felicidade... Sempre que pensamos no amarelo remetemos ao ouro. É muito usado no dia 31 para quem deseja abundância financeira. Podemos trocar o amarelo pelo dourado, que tem o mesmo significado. Para o Réveillon, teste

usar com um batom vermelho! Como essas duas cores são quentes, seu ano não será nada desanimado.”

Vermelho

“A cor vermelho tem maior percepção ao olho humano, ou seja, a frequência da onda que reflete é maior do que qualquer outra cor. Ou seja, se não quiser passar despercebida: use vermelho! É a cor que simboliza paixão, amor, energia. Mas, também, tem seu oposto inserido: simboliza a raiva, o ódio, a raiva. Uma ótima cor para ser usada quando estamos com níveis baixos de energia e, no nosso ano novo, simboliza amor e paixão! Combine com cores mais neutras, como rosa.”

Verde

“Natureza, relaxamento, sorte! Uma cor difícil de ser vista durante nosso último dia do ano, mas poderia e deveria ser mais utilizada. Simboliza esperança para um novo ano que se inicia! O verde é uma cor que combinada ao vermelho sempre causa contraste, pois é a sua cor oposta no círculo cromático. Mesmo sendo referenciada ao Natal, essas cores juntas são lindas.”

Laranja

“Energia, criatividade, o laranja transmite calor. E ninguém que usa laranja é infeliz! Seu subtom, o coral, é um tom vibrante, mas com um toque suave. Simboliza a busca inata pela alegria e a necessidade de otimismo. Fica maravilhosa misturada com tons de turquesa.”

Roxo

“Teologia, magia, espiritualidade, sabedoria... Os tons mais claros, como violeta e ametista, passam mais leveza. Esses tons traz mais espiritualidade para esse nosso mundo tão caótico. Se for apostar nos tons de roxo, combine sempre com dourado para esquentar seu look.”

Dourado

“Cor quente, pode ser comparada a maioria dos significados do amarelo. Ouro é raridade, sempre relacionado ao luxo e a ostentação. Perfeitos para mulheres com subtom de pele quente.”

Prata

“Versão fria, remete ao branco e ao moderno. Ótima para quem tem o subtom de pele frio para harmonizar com sua coloração pessoal.”

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A Banqueta

Villa Nova

O Leão do Bonfim segue com sua pré-temporada na Toca da Raposa I, visando a participação no Campeonato Mineiro do ano que vem. O clube ficará na Toca da Raposa até o dia 10 de janeiro. No dia seguinte, o plantel já se apresenta em Nova Lima, onde os treinamentos serão realizados no estádio Municipal Castor Cifuentes. A nossa coluna correu atrás e conseguiu alguns nomes de atletas que estarão no grupo de jogadores. São eles: Fernando Henrique, goleiro, com passagens pelo Fluminense, Ceará e Villa Nova. Villar, goleiro, com passagens pelo Santos e estava no Tupi. Igor Tavares, lateral-esquerdo, estava no Atlético Acreano. Ronieri, lateral-direito, com passagens pelo Paisandu e estava no BotafogoPB. Augusto Recife, volante, com passagens pelo Cruzeiro e estava no Tombense. Leandro Brasília, volante, com passagens pelo Ceará e estava no Tupi. Diogo Oliveira, volante, com passagens pelo Fluminense-RJ e estava no Imperatriz. Bruno Nunes,

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centroavante, com passagens pelo Linense e estava na Coréia. Leandro Cearense, centroavante, com passagens pelo Paisandu, e estava no Novo Hamburgo. Ruan Teles, atacante, estava no Marítimo de Portugal. Welington, atacante, estava no São Caetano. Cleberson Tiarinha, atacante, estava no Remo. Rodrigo, zagueiro, estava no Operário-PR. Rodolfo Mol, zagueiro, estava no Botafogo-PB. Atletas que disputaram o Mineiro deste ano pelo Villa e que vão fazer parte da nova equipe: Iuri (lateral-esquerdo), Pinguim (atacante), Renato Bruno (volante) e Diego Macedo (zagueiro). Jogadores que serão cedidos ao clube pelo Cruzeiro: Laércio e Zé Eduardo, atacantes. Outros atletas do clube da capital, poderão ainda serem cedidos. O Villa continua no mercado negociando com outros atletas. Um deles, é Paulinho, nova-limense, do bairro Alto do Gaia, que estava no Mirassol-SP.

Apresentação com jogo-treino: O Villa vai apresentar seu elenco de forma oficial no dia 05 de janeiro, em um jogo-treino contra a Seleção Amadora de Nova Lima. No mesmo dia, o clube lança a sua camisa oficial para o Mineiro. O clube continua com a fornecedora de material esportivo Ícone, mas agora sem venda exclusiva, ou seja, o

torcedor poderá encontrar a nova camisa oficial, em diferentes lojas de Nova Lima e da capital mineira.

Final da Copa Itatiaia: Pelo segundo ano consecutivo a final geral da Copa Itatiaia será realizada em Nova Lima, no estádio Castor Cifuentes. A maior festa do futebol amador de Minas Gerais vai ser no dia 12 de janeiro. Por falar na Copa Itatiaia, quem segue muito bem na competição é o Morro Velho, que no último final de semana venceu por 4 a 2 a equipe do Rio Verde, em Honório Bicalho, classificando-se na 1ª colocação de seu grupo. Agora, o clube enfrenta, neste domingo (29), às 16h, na Arena Santa Luzia em Contagem, a equipe do Sol Nascente de Ibirité, pelas quartas de final da Copa. Conseguindo êxito, o Morro Velho já joga na próxima quinta-feira (02), a semi-final e no domingo (05) a final da Chave Metropolitana, tudo em jogos únicos e em campos neutros. Não tem como falar do morrusca, sem citar o show que a sua apaixonada torcida vem fazendo nos jogos do Morro Velho. Parabéns ao povo da região dos Cristais. Lembrando que o time presidido pelo meu amigo, o competente Bitelo, não é os Cristais na Itatiaia, mas sim toda a Nova Lima no maior torneio de futebol amador do Brasil.

No Fundo do Baú

Esta semana, vamos relembrar o time do Retiro Sport Club, campeão amador nova-limense de 1961. A equipe era comandada pelo treinador Otinha, pai de Ailton, Gilberto, Serginho, Elmo, Emerson e Elvinho Otinha. Todos eles com fortíssima atuação nos destinos do Retiro. Os Otinhas cuidam e zelam por um clube amador centenário e que está de pé, fazendo jus à toda a sua fama do clube amador mais tradicional do estado de Minas Gerais.

Em pé:

Retiro Sport Club

Otinha, Doba, Celso Pé Grande, Mané Rato, Gigi, João Hélcio, Ximango e Cuscuzeiro.

Agachados:

Nelson, Gringo, Pelonha, Bodô, Rebolo.

Enquete - Quais foram os melhores jogadores da equipe do Retiro Sport Club de 1961? Envie sua resposta para o e-mail: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!

Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores do Morro Velho, na Copa Itatiaia, de 2019, são: em 1º lugar, com 50% dos votos, Mael. Em 2º, com 30%, Vitinho. Em 3º, com 20%, Rafael Estevam.

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1º Futebol Solidário

Para tornar o Natal de centenas de crianças da região de Nova Lima mais alegre, foi realizado, no dia 14 de dezembro, o 1º Futebol Solidário. A partida foi promovida pelo Retiro Sport Club e reuniu jogadores profissionais, ex-profissionais, amadores e personalidades. Foram arrecadados mais de 450 brinquedos. A banda Kero Biss ficou responsável por animar o público. O evento contou com o apoio da ONG Papai Noel Mirim, Prefeitura de Nova Lima e da TV Banqueta. Fotos: Will Gonçalves

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