Editorial
Trabalhador made in Brasil PÁG.02
Segurança do trabalho
Proposta de terceirização
tensiona mercado Projeto de lei que propõe flexibilizar as relações de trabalho no país gera dúvidas e coloca sindicatos, empresários e trabalhadores em lados divergentes
PÁG.16
Banqueta na Balada
Diploma na mão, festa em dose dupla PÁG.30
Direto da Comunidade
Lixo em cima de lixo
PÁG.02
Cuidados para preservar a vida
PÁG.04
Interfaces da terapia ocupacional
Saúde
PÁG.24
Professores Municipais
Rede virtual fortalece ensino
PÁG.12
Colesterol alto
Vilão da saúde das crianças
PÁG.08
A Banqueta
Trabalha‘em’dor brasileiro
Em um conceito o cantor Seu Jorge tem razão, “está na luta, no corre-corre, no dia a dia, o trabalhador brasileiro”. Em ritmo de samba, a gaita que compõe a melodia grita os desafios das pessoas que enfrentam a marmita fria para ganhar o pão de cada manhã, quando levantam às 7h00 ou menos. No ritmo do samba, meio rock, de tão duro, igual ao bolso do brasileiro, o trabalhador vai para indústria, comércio, casa de família, hospital, escola e demais, sem muitas perspectivas de chegar onde o suor do rosto deles justifica um salário que não seja de escravo e garanta os direitos à moradia, alimentação, saúde, lazer, cultura e educação, pelo menos.
Em alguns países de interesses menos sórdidos, o trabalhador não é visto como uma pessoa que recebeu um favor de seu patrão por ter um emprego, mas sim, é reconhecido como ser humano capaz, o qual vende sua força de vida para fornecer à empresa a oportunidade de alcançar seu objetivo de funcionamento e lucro. Nesses países, as profissões, cargos e funções, sejam quais forem, são levadas com comprometimento de ambas as partes. O trabalhador veste a camisa da empresa, não malandra, cresce dentro da profissão e no final do mês, ou semana, como é o caso dos EUA, sente-se uma pessoa digna diante do espelho, por fazer jus ao salário que recebeu. Mas, em um lugar como o Brasil, onde tem gari formado como engenheiro, como canta Seu Jorge, as coisas desandam igual à gente que comeu maionese estragada. Uma pá de funcionários trabalha sem profissionalismo, formação, educação, motivação e seriedade. Outra, mesmo diante do caos, gasta sua força de vida com o melhor do seu trabalho devido a dignidade e hombridade que carregam no peito de trabalhador, que honram o serviço, apesar dos pesares; ou que o fazem pelo pesar e ameaça de que se não se esforçarem, mesmo sem retorno em diversos âmbitos, fora o salário, serão demitidos, pois na porta não falta gente para entrar - melhor ou pior do que a pessoa demitida - basta que aceite as condições do trabalho, não é Seu Jorge?
A massa de ar frio e seco que atuou na Região Metropolitana de Belo Horizonte no início da semana perde intensidade nos próximos dias. Mín:17 Máx:26 Tempo parcialmente nublado
Mín:17 Máx:27 Tempo parcialmente nublado
Ruibran dos Reis
Mín:17 Máx:27 Tempo parcialmente nublado
Diretor da Regional da Climatempo Minas
Jornal A Banqueta de Notícias - 272ª Edição
Oportunidades de emprego
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Empresa contrata auxiliar comercial. Bairro Serra- Belo Horizonte. Horário: 08h às 18h. Segunda a sexta-feira. Salário: R$1.000,00 + comissão. Agendar visitas por telefone, prospectar novos clientes, confeccionar relatórios, suporte geral ao setor comercial. Necessário experiência. Encaminhar currículo para recrutamento3@rhfoco.com.br com o título da vaga no campo assunto.
Vagas SINE Nova LIma
Vaga para assistente contábil. Experiência de seis meses. Idade mínima de 18 anos.
Vaga para engenheiro de Alimentos. Experiência de seis meses. Idade mínima de 18 anos.
Vaga para auxiliar de lavanderia. Experiência de seis meses. Idade mínima de 18 anos.
Vaga para auxiliar de limpeza. Experiência de seis meses. Idade mínima de 18 anos.
Vaga para auxiliar de linha de produção (exclusiva para pessoas com deficiência) . Experiência de seis meses. Idade mínima de 18 anos. Interessados, procurar o Sine Nova Lima, Rua Chalmers, 88, Centro. 3547-8536/ 3541-8253. (As vagas poderão ser preenchidas a qualquer momento).
Lixo em cima de lixo!
Direto da Comunidade
“Sou proprietário de um apartamento no Residencial Eco Vila, localizado à Av. Renato Azeredo, em Honório Bicalho. Na semana passada, a empresa Consita não realizou o serviço da coleta de lixo no local. Diante da falta da coleta e consequente o mau cheiro gerado, a síndica do residencial precisou contratar uma caçamba para retirar o lixo. Gostaria de saber da Consita, o porquê o serviço não foi realizado e quando será normalizado”.
Paulo Márcio Bairro Centro
Resposta: A Consita informou que a coleta de lixo está sendo realizada normalmente, sendo que, um caminhão recolhe na parte da manhã e o outro, à noite. Contato: 31 3541-5701
Alô Banqueta
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O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 8569-2926 ou abanqueta@gmail.com sobre opiniões e pontos de vistas Diretor: Frederico Sarti Mendes expressos em artigos, anúncios e Jornalista responsável: Letícia Barros publicações assinadas que Redação: Letícia Barros, Júlia Leal, Júnia Rodrigues e Janaina Santos exprimam conotações políticas, Diagramador: Elton Corrêa David religiosas ou sociais, por não Diagramadores aux.: Sônia Souza, Jordana Matos e Tatiana Dias refletirem as convicções desta Comercial: Clauzy Barbosa: 9847-9631 / Efigênia Veloso: 8848-4388 diretoria. Reservamo-nos o direito Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares de erro gráfico.
A coleta no bairro acontece nas terças-feiras, quintasfeiras e sábados.
“Gostaria de parabenizar o Jornal Banqueta pelo profissionalismo e competência. Principalmente, por dar voz à população no quadro Direto da Comunidade. Agradeço pela atenção à minha reclamação relacionada ao bairro da minha avó” Bruna Lorraine Vila São Luiz
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Cuidados para preservar a vida Dia do Trabalhador
Segurança do trabalho não se restringe às empresas ligadas a indústria. A profissão tem a finalidade de preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores em áreas distintas apoio nas relações do trabalhador com o ambiente onde ele trabalha. Ou seja, ele identifica os riscos e auxilia na prevenção dos acidentes e doenças relacionadas à atividade do empregado. Flávio reforça que, em todo ambiente, é necessário que se tenha um acompanhamento periódico ou constante dos profissionais. “A função do técnico é de preservação à vida e evitar que os empregados venham se acidentar e/ou sofrer alguma doença no futuro”, completa.
Na véspera da comemoração do Dia do Trabalhador, 1° de maio, é importante lembrar de uma profissão que se preocupa, constantemente, com a saúde e segurança de profissionais de áreas distintas: o técnico de segurança do trabalho. Para entender um pouco mais sobre ela, o A Banqueta conversou com o técnico de segurança do trabalho, Flávio Lourenço. Ele tem 10 anos de formação na área, há quatro trabalha em uma grande mineradora na região de Nova Lima e há três anos decidiu transmitir sua experiência também em sala de aula, lecionando disciplinas relacionadas à profissão, em um curso técnico na cidade.
Compromisso com a segurança e saúde dos trabalhadores
Segundo Flávio, o técnico de segurança do trabalho tem como função assessorar a empresa na qual ele trabalha, ou que presta serviço, dando
Segurança do trabalho em diversos setores
Segurança do trabalho não se restringe às empresas ligadas a indústria. Ela permeia todos os ambientes de trabalho. De acordo com Flávio, o profissional pode atuar em setores diversos como, por exemplo, o hospitalar, de transporte, metalurgia e mineração. “Praticamente todos os tipos de segmentos, industrial e comercial, que temos hoje no país, aplica-se a necessidade do técnico de segurança do trabalho”, conta. Ele cita a possibilidade do profissional oferecer também, para as empresas em que não é exigida a presença de um técnico contratado, de acordo com a legislação, o serviço de consultoria.
Dicas de segurança para setores diferentes
Certos tipos profissão ou atividades de vínculo empregatício não apresentam risco aparente, mas,
Flávio afirma que os trabalhadores devem estar sempre alerta e cita algumas dicas de como melhorar condições de trabalho e proteger a saúde. Estar de pé, o tempo todo, para um professor, por exemplo, pode causar dores na musculatura e fadiga, caso ele não realize, frequentemente, exercícios laborais ou não tenha tempo de descanso durante a atividade. Os ambientes de atividades administrativas são outro exemplo e devem apresentar baixa condição de ruído, temperaturas amenas e estar bem iluminados, possibilitando o conforto visual e térmico dos funcionários.
Segundo o técnico, a segurança no trabalho deve ser tratada com a mesma seriedade, independente do grau de risco da empresa. “A queda de um funcionário pode causar lesões graves ou incapacidade, tanto em um ambiente industrial quanto em um administrativo”, completa.
A cultura da prevenção
A segurança é uma via de mão dupla, segundo Flávio. O profissional realiza seu trabalho, mas as pessoas precisam também, adquirir uma cultura prevencionista para que os acidentes sejam evitados. “O técnico garante a busca das melhores condições de trabalho. Algumas empresas têm isso como filosofia, mas, outras infelizmente não”, conclui.
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Dicas
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Na foto ele tinha dois anos, hoje tem 21. Desde os 12 anos é apaixonado por futebol. Foi jogador do time profissional do Villa Nova. Seu time de coração é o Flamengo. Já passou uma temporada em Portugal para jogar futebol. Possui o mesmo apelido de um personagem do filme Esquadrão Classe A.
Já sabe quem eu sou? Descubra na próxima edição! A misteriosa da edição passada é a produtora cultural Talita Vaz.
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Saúde
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Colesterol alto: o vilão da saúde das crianças Alimentação saudável e atividade física são as formas mais recomendadas por médicos para controlar os níveis da gordura no corpo aumentar, caso a ingestão de alimentos inadequados for excessiva, ou seja, rica em gorduras, principalmente de origem animal.
O colesterol alto é um vilão que atinge não só adultos, mas também as crianças e, para evitá-lo, uma alimentação saudável e atividade física são as formas mais recomendadas por médicos. Segundo o pediatra, Dr. Marco Antônio Melo, conhecido em Nova Lima, como Dr. Marquinhos, há cerca de seis anos, ele percebeu o aumento em seu consultório de casos de crianças com o problema. Ele afirma que, caso o desequilíbrio do colesterol no sangue não seja controlado, com a inserção de hábitos saudáveis, problemas mais graves de saúde podem surgir, o risco de doenças cardiovasculares e de infarto na fase adulta é aumentado.
Desequilíbrio da gordura do corpo pode ser prejudicial
Dr. Marco explica que, uma porção menor do colesterol, vem da alimentação, mas, a gordura é produzida principalmente pelo organismo e é fundamental, por exemplo, para o transporte de vitaminas lipossolúveis, fornecimento de energia e formação de membranas celulares. De acordo com o pediatra, existem pessoas que produzem, naturalmente, mais colesterol, como uma característica familiar. Dessa forma, o nível de colesterol delas estará acima da média e pode
Dois filhos com colesterol alto
O risco do colesterol alto na infância
O corpo produz de maneira balanceada, o colesterol LDL, chamado de ruim e o HDL, conhecido como colesterol bom, que são fundamentais para a formação celular. O que irá aumentar o colesterol, principalmente o ruim, é uma alimentação inadequada, um dos fatores que levam as crianças ao consultório médico, segundo Dr. Marco. Ele cita os sanduíches, fast food e frituras, como alimentos muito consumidos na infância, o que faz o índice de colesterol aumentar e, em muitos casos, vir aliado a outros problemas, como a obesidade. “Crianças, dentro do peso, também podem apresentar colesterol alto. Principalmente, quando há um histórico familiar e a alimentação não está adequada”, completa.
Combate ao colesterol ruim
A alimentação saudável, com a diminuição da ingestão de gorduras saturadas, é um dos “remédios”, citados pelo pediatra, indicados no combate ao colesterol alto na infância. Para ele, a família é fundamental no papel motivador da mudança de hábito. A prática de atividade física regular, junto aos familiares, também é recomendada por ele. Segundo Dr. Marco, a medicação para a criança, só será usada em alguns casos, quando o risco de doença cardiovascular for grande, devido a um elevado nível do colesterol ruim.
Foi em um exame de rotina, que Adelaide Ragonezi Leal descobriu, há cerca de três semanas, que os dois filhos, Henrique Leal (3) e Amanda Leal (11), estavam com o colesterol acima do nível adequado. Segundo o médico, o ideal é abaixo de 150 mg/dL, de colesterol total: a soma do colesterol bom e do ruim. Já do LDL, colesterol ruim, o ideal é abaixo de 100 mg/dL para adultos, adolescentes e crianças.
Adelaide relata que a família foi pega de surpresa com a notícia, pois, as duas crianças mantêm uma alimentação aparentemente saudável. Para solucionar o problema, alguns hábitos da família sofreram mudanças: Por exemplo, o leite integral foi substituído pelo desnatado ou semidesnatado, as sementes de chia são acrescentadas em alimentos, como iogurte e, as verduras e as frutas, estão mais presentes na alimentação diária. Atividades como a caminhada leve, andar de bicicleta e a natação, também fazem parte da nova realidade de Amanda e Henrique. “Eu e meu marido ainda estamos os convencendo a entrar no ritmo, mas eles estão entendendo a importância de mudar os hábitos”, encerra.
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Professoras Renata Cristina e Patrícia Lopes
Duas professoras da rede municipal, de vasta experiência, se uniram, no fim de março, por meio de rede social, para criar um grupo de professores para desenvolver debates, trocar experiências e discutir práticas de ensino. A adesão ao grupo chamado: Rede de Professores Protegidos da Rede Municipal foi tão intensa que, em menos de um mês, o grupo conta com, aproximadamente, 100 membros. Hoje, as educadoras planejam criar uma Associação de Professores da Rede Municipal.
Paz na escola
A proposta do grupo na rede social fez com que as professoras Patrícia Lopes e Renata Cristina estendessem as atuações e promovessem uma ação conjunta. Dessa forma que as educadoras realizaram um manifesto, no início de abril, com o tema “Educação sim, violência não, paz nas escolas”. Para o ato, as professoras da rede municipal, que apoiavam o tema, a se vestiram de branco, que é o símbolo da paz e, como assessório, um laçinho verde, cor que remete à valorização do
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Educadores em ação no mundo virtual
trabalho do professor. A aceitação do tema foi, mais uma vez, aprovada pelos professores, não só da rede municipal como da rede estadual.
Em debate, o papel social do professor
Para as educadoras, a criação da associação visa, através de parcerias, promover a união dos professores efetivos da rede municipal, incentivar a promoção de seminários de discussão e aperfeiçoamento, além de fortalecer a categoria junto às propostas e decisões da Secretária Municipal de Educação.” “A diferença entre um sindicato dos professores e uma associação é que o sindicato trata das questões legais trabalhistas, a associação visa tratar da situação especifica e social do professor”, argumenta Renata. No último sábado (25), as professoras realizaram a primeira reunião, com o objetivo de discutir a criação da Associação Rede de Professores Protegidos. O evento aconteceu na Associação Comercial e Industrial de Serviços de Nova Lima (ACISNL) e
Educação
Associação de Professores Protegidos da Rede Municipal será criada para melhoria do ensino e utiliza as redes sociais para coordenar ações e promover debates
contou com a presença de vários professores.
Estatuto da associação de educadores
De acordo com as idealizadoras da associação, existe um levantamento da diretoria do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação que revela a existência de, aproximadamente, 1.300 professores efetivos e em atuação no município e o interesse da associação é de que esses profissionais ingressem no projeto. O estreitamento entre o grupo tende a agregar e melhorar o ensino municipal, de acordo com Renata, tarefa que demanda tempo e planejamento; ações as quais têm sido colocadas em prática, através da formulação do estatuto da Associação de Professores Protegidos da Rede Municipal. Contato
Para mais informações, entre em contato através do e-mail: redeprofessoresprotegidos@yahoo.com.br, ou ligue nos telefones: 8889.2549 / 8822.9484
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Proposta de terceirização
tensiona mercado
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Capa
Projeto de lei que propõe flexibilizar as relações de trabalho no país gera dúvidas e coloca sindicatos, empresários e trabalhadores em lados divergentes
Na semana em que se comemora o Dia do Trabalhador, o Jornal A Banqueta de Notícias discute um tema que tem levantado poeira no mercado de trabalho. Alterações na lei que regulamenta o sistema de terceirização de funcionários, proposta por um projeto de lei formulado na Câmara dos Deputados e que tramita na Casa há 11 anos, foi aprovado em abril. As divergências giram em torno das mudanças, porque há dúvidas no que diz respeito a serem positivas ou negativas quanto à proteção e valorização do trabalhador. O projeto permite a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade e sem limites quanto ao tipo de serviço. Além disso, prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas, exceto administração pública direta, autarquias e fundações. Para esclarecer o embate, o A Banqueta conversou com dois especialistas que defendem pontos de vista diferentes a respeito da polêmica.
“Menos, ao invés de mais empregos”
O advogado do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Lima, Alvimar Dias, é irredutível ao afirmar que “o projeto traz um grande prejuízo para classe trabalhadora”. A opinião dele é de que o funcionário terceirizado se torna um trabalhador subcontratado, em piores condições, tanto de trabalho como de salários. “Acredito que haverá perda de postos de trabalho, uma vez que, segundos estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), um trabalhador terceirizado trabalharia em média, três horas a mais por semana do que um trabalhador contratado direto. Com isso,
obviamente, ocorreria desemprego”, salienta o advogado.
Fragilização dos trabalhadores
Além disso, o sindicalista defende que a ampliação do sistema de terceirização fragilizaria o trabalhador quanto ao seu poder de negociação com a empresa principal, para qual o serviço terceirizado é prestado. Alvimar cita como exemplo uma empresa de grande porte, a montadora Fiat. Ao invés de ter 20 mil funcionários com o poder de se unir em torno de um sindicato para lutar em defesa de seus direitos, eles estariam fragmentados em diversas empresas terceirizadas. “Nessas condições, a negociação para melhores condições de trabalho, por exemplo, não seria feita só com um patrão, o trabalhador teria que negociar com vários patrões e isso só fragiliza as condições de trabalho”.
“Justificativa do projeto é conversa fiada”
Para o advogado, a justificativa dos deputados, que votaram a favor do projeto, de que a ampliação do sistema de terceirização e a flexibilização das relações de trabalho geraria mais empregos, não é uma situação real. Nas palavras de Alvimar Dias, os argumentos dos deputados não passam de “conversa fiada, sendo que, na verdade, a terceirização só trará prejuízos ao trabalhador e mais lucro para as empresas. Os deputados que votaram a favor são todos, se não empresários, representam a classe. O projeto estava engavetado e, de uma hora para outra, é colocado para ser votado ‘a toque de caixa’, sem discussão com a sociedade”, finaliza.
“Lei com finalidade igualitária”
O economista Tobias Kfoury tem a opinião diferente em relação ao projeto de lei que modifica as regras do sistema de terceirização. Ele defende que a iniciativa dará os mesmos direitos dos trabalhadores diretos, aos terceirizados. “Existe uma discriminação latente dentro das organizações em relação ao funcionário terceirizado. Ele não faz parte do quadro fixo da empresa e não possui diversos direitos. Este projeto visa proteger os interesses de mais de 15 milhões de trabalhadores”, afirma o economista.
Além disso, o economista acredita que é preciso melhorar a competitividade das empresas nacionais e possibilitar uma maior inserção de pessoas no mercado de trabalho formal. Para Tobias, o excesso de burocracia e de tributos afasta grandes possibilidades de crescimento da economia. “Este projeto visa ajustar um dos problemas graves que enfrentamos: a terceirização. Acredito que a mudança geraria mais empregos a partir do aumento da competitividade, o que, consequentemente, aumenta a produção das empresas e os postos de trabalho”, comenta.
Um ponto frágil
A lei atual limita a terceirização a atividademeio, ou seja, uma empresa não pode contratar pessoas para exercer atividades-fim da empresa. Uma agência bancária, por exemplo, atualmente, fica restrita à contratação terceirizada de pessoas de suporte, como funcionários para limpeza, segurança patrimonial, manutenção, entre outros, sendo que os funcionários da atividade principal têm que ser contratados pela empresa principal. Com o novo projeto, até os cargos com função de bancário poderão ser terceirizados. Tobias cita esse como ponto chave da discussão sobre a aprovação ou não da possibilidade de terceirização da
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atividade-fim, que pode mudar muito o perfil dos postos de trabalho no Brasil; uma mudança que o economista não vê com bons olhos, pois deixa muito vantajoso para a empresa a contratação via terceirização, desestimulando a contratação via assinatura da Carteira de Trabalho. Para ele, esse ponto representa um risco para o futuro do país e deve ser melhor analisado.
O ponto forte
A aprovação do projeto, segundo o economista, dará ao funcionário terceirizado direitos semelhantes ao contratado direto via Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), passando a ter mais proteção no trabalho. Tobias cita o comportamento de empresas que demitem os funcionários de maior salário e contratam, via terceirização, como forma de recolher menos impostos e dar menos direitos a estes trabalhadores. “O empregado fica sem saída: ou perde o emprego ou aceita virar terceirizado. Esta nova lei ajusta esta discrepância”, afirma.
Economista rebate sindicalistas
Em relação ao aumento da carga horária e diminuição do salário, Tobias rebate a afirmação e a qualifica como “pressão dos sindicatos que forçam pela diminuição da carga horária, sem pensar nas estratégias atuais de mercado”. Ele frisa que algumas profissões, por caráter de esforço físico e psicológico, não devem ter mais do que determinadas horas trabalhadas, mas na opinião dele, essas são a minoria das profissões no Brasil. “A CLT aprovada por Getúlio Vargas, em 1930 é caduca, pois considera um mercado que não existe mais”, ressalta.
Nesse sentido, o economista critica a limitação de 44 horas semanais de trabalho e os tributos e multas pesadas para as empresas, o que,
na opinião dele, desestimula o crescimento da produção e, consequentemente, o ganho do trabalhador, em um mercado onde a concorrência é cada dia maior. “Somos o país que mais tem feriados no mundo, nossa produtividade é medonha, sendo que quem possui trabalhos mais leves, tem condições de aumentar sua renda trabalhando mais do que oito horas, por dia. Trabalho não mata ninguém, desde que respeitado o esforço físico e psicológico”, alerta.
Ressalvas do economista
Quando questionado sobre a existência de prejuízos ao trabalhador, Tobias é claro. Caso o projeto seja aprovado conforme tramitou na Câmara Federal, há prejuízos indiretos. Ele afirma que nenhum trabalhador com carteira assinada perderá benefícios conquistados, porém, a aprovação da terceirização da atividade-fim (ponto o qual o economista é contra) possibilitaria a empresa terceirizar toda sua mão de obra, sem garantia de direitos futuros. Ou seja, será mais raro uma empresa adotar o regime de CLT nas contratações, mediante o benefício da terceirização.
Caminhos da votação
O projeto de lei que pretende mudar as regras da terceirização deu entrada na Câmara dos Deputados em 2004, pelo então deputado goiano Sandro Mabel e agora, em 2015, voltou a ser discutido. No dia 22 de abril, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e seguiu para o Senado Federal, porém, o presidente do órgão, Senador Renan Calheiros, não deu pistas de quando colocará esse projeto em pauta para votação. Caso ele seja aprovado pelo Senado, o projeto ainda segue para sanção do presidente da República. Ainda existe a possibilidade de o Senado realizar emendas ao projeto, bem como a presidência vetá-lo após aprovação no Senado.
Diferenças entre os modelos de terceirização apontadas pelo economista Item
Carteira assinada Contratação dos terceirizados
Como está hoje
Apenas funcionários registrados estão no regime da CLT
Proposta de mudança
Funcionários e terceirizados passariam a compor a CLT
Várias empresas demitem e depois terceirizam o funcionário
Apenas após dois anos do desligamento, a empresa poderá contratar o terceirizado
Sindicatos
Apenas para os trabalhadores diretos
Para os trabalhadores diretos e terceirizados
Benefícios
Apenas para os trabalhadores diretos
Segurança de vida
Hoje é uma guerra jurídica em caso de acidentes com terceirizados
Os terceirizados também poderão ter acesso ao refeitório, ambulatório médico e transporte
Troca de empresa
Não é regulamentado
Recolhimento de tributos
Não é regulamentado
Segurança em caso de falência
Não há nenhuma regra que proteja o terceirizado
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Bloqueio de 4% do valor do contrato para assegurar os direitos dos contratados
Empresa contratante terá que garantir a segurança dos terceirizados
Se ocorrer troca de empresa prestadora com admissão dos antigos funcionários, os salários e direitos serão mantidos A contratante recolherá, antecipadamente, parte dos tributos: IR, CSLL, PIS/PASEP, INSS
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Promover a qualidade de vida das pessoas com dificuldades de se integrarem ao convívio social, em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais e auxiliar na retomada da autonomia e independência. Esse é o principal objetivo da terapia ocupacional, uma área de conhecimento das Ciências Sociais e da Saúde.
História da profissão
Profissão
Interfaces da terapia ocupacional
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Na área da Saúde Pública, a prática da T.O. é essencial para a reabilitação psicossocial e conquista da autonomia dos pacientes
Suzana explica que a terapia ocupacional é indicada para pessoas que perderam habilidades por alguma doença ou por pessoas que não conseguem realizar tarefas do cotidiano por algum problema, físico, psicológico, mental ou social. Dessa forma, os profissionais trabalham para que as habilidades de realizar as atividades promovendo a autonomia do paciente. Por exemplo, uma pessoa que sofreu um derrame cerebral (AVC/AVE), o qual gerou alguma sequela, como a impossibilidade de executar uma tarefa diária, como pentear os cabelos, escovar os dentes, ou até mesmo alguma habilidade que gosta de fazer. Nesse caso, o terapeuta ocupacional realiza uma avaliação e faz um plano de tratamento e análise de atividades para que o paciente tenha uma vida que sinta-se mais independente. Os atendimentos são realizados de acordo com a necessidade de cada pessoa, os quais podem ser individuais ou grupais, como por exemplo, as oficinas.
Atuação do profissional
De acordo com a terapeuta ocupacional Suzana Siqueira, a profissão teve origem nos EUA, no período entre guerras, quando surgiu a necessidade de tratamento dos feridos e mutilados para o resgate de uma vida autônoma. Nesse contexto, a profissão ganhou uma significativa importância, sendo utilizados métodos e técnicas da área para reabilitação e tratamento. No Brasil, a terapia ocupacional foi regulamentada em 13 de outubro de 1969, pela lei n° 938, e o Conselho Federal criado no ano de 1975.
Os terapeutas ocupacionais atuam em hospitais, ambulatórios, clínicas, projetos sociais, sistemas prisionais, creches escolares, empresas, comunidades terapêuticas, entre outros. As técnicas utilizadas podem ser físicas, pedagógicas ou artesanais e podem ser aplicadas de acordo com a necessidade de cada indivíduo. “As atividades diárias têm um significado grande para cada pessoa, que, na maioria das vezes, têm a sensação de incapacidade. É muito gratificante ver um paciente que dizia não conseguir executar algo, progredir após o tratamento de terapia ocupacional”, relata a terapeuta.
Oficinas de Terapia Ocupacional
Segundo Suzana, a oficina é um dos recursos de tratamento utilizados para proporcionar autonomia e participação social sendo realizada em grupo. A profissional ressalta que as oficinas de terapia ocupacional devem ser acompanhadas por um terapeuta ocupacional.
Recurso de tratamento: oficina
De acordo com o projeto terapêutico feito pelo T.O, as oficinas podem ser de bordado, reciclagem, entre outros. Em uma oficina de bordado, por exemplo, possui um professor que ensina a atividade específica caracterizada apenas como um curso. Já na oficina com a terapeuta ocupacional é realizada a atividade e o profissional promove as intervenções clínicas que podem ser feitas naquele grupo ou especificamente de uma pessoa que possua alguma limitação. “O terapeuta ocupacional vai conduzir de forma que aquele grupo ganhe junto. Ali, existe uma interação social para o ganho da autonomia e independência”, completa.
Formação profissional
O curso de Terapia Ocupacional tem a duração de quatro anos. Os alunos têm na grade curricular disciplinas como: anatomia humana, biologia humana, fisiologia, sociologia, psicologia social, ortopedia, saúde mental, desempenho profissional, ética profissional, processos de saúde, abordagens terapêuticas, entre outras.
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Seleção de ofertas imperdíveis! E o melhor, tudo na mesma região. Não perca, venha conferir!
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Ronaldinho Gaúcho no Cruzeiro?
A diretoria celeste já desmentiu, com veemência, a possibilidade de contratar R10. A verdade é que Assis, irmão e empresário do jogador, ofereceu Ronaldinho Gaúcho a um investidor amigo do presidente Gilvan de Pinho Tavares. Este amigo de Gilvan arcaria com os R$ 600 mil de salário pedido por Assis e R10 vestiria a camisa do Cruzeiro.Na minha opinião, Ronaldinho é, hoje, um ex-jogador em atividade. Sua contratação seria mais uma jogada de marketing e visibilidade de que qualquer outra coisa. É inegável que ele ainda tem lampejos de um verdadeiro gênio da bola, com jogadas espetaculares. Mas, há um bom tempo, não tem o comprometimento que o futebol de alto nível exige. R10 não treina, não gosta de se concentrar e tem uma vida incompatível com o futebol
competitivo. Não acrescentaria muito ao Cruzeiro, que precisa, sim, de um bom nome para reforçar o meio-campo. O mercado não está nada fácil, mas as especulações não param. O nome de Lucas Lima, do Santos, volta à tona. Para mim, seria uma boa opção, pois trata-se de um jogador promissor e com grande futuro pela frente. Felipe Gedoz, do Brugge, da Bélgica, é outro nome comentado. No caso do Lucas Lima, o Santos dificulta a negociação. No caso de Gedoz, o alto valor pedido pelos belgas assustou a diretoria. Por falar em diretoria, o presidente Gilvan disse que, em sua opinião, técnico não pode passar mais de dois anos em um clube. O que corre nos bastidores é que Gilvan não está nada satisfeito com as atitudes de Marcelo Oliveira, em relação à não escalação de alguns atletas contratados pela diretoria, sem o aval do treinador. Dogulas Droli e Gabriel Xavier são dois jogadores que estariam provocando a discórdia. O presidente acha que o Groli deveria ser titular na zaga celeste e Gabriel o meia que Marcelo tanto pede.O torcedor não se assuste, passado os jogos contra o São
Paulo, se Marcelo Oliveira for demitido.
Guilherme, no estaleiro, de novo
Guilherme está contundido novamente. É uma pena. Guilherme tem talento e habilidade de poucos, mas volta e meia, está envolvido em contusões. Como de praxe, o Galo não divulga a previsão de retorno aos gramados nem a gravidade da lesão. De qualquer maneira, a situação é preocupante devido ao histórico de contusões do jogador. É a 16ª lesão de Guilherme desde que chegou ao Atlético. O atacante já é desfalque para a decisão do Campeonato Mineiro, no domingo, e para a primeira partida das oitavas de final da Libertadores, diante o Internacional, quarta-feira, no Independência. Mas, nos bastidores, se fala de um período de inatividade ainda maior. Se por um lado a contusão de Guilherme preocupa a todos, de outro, o técnico Levir Culpi afirma que o grupo atleticano está fechado para a temporada e não precisa de mais reforços.
No Fundo do Baú
Esta semana, vamos homenagear o time do Kero Biss, formado em 2010, pelos integrantes da banda de pagode Kero Biss. A ideia de criar um time de futebol surgiu a partir da paixão dos músicos pelo futebol. Além disso, para proporcionar um momento de lazer para a banda fora dos shows ocorridos no final de semana. Diante disso, os líderes da banda, Binha e Manel, colocaram em prática a ideia e promoveram os jogos que acontecem nas noites das quintas-feiras, no campo do Cruzeiro, em Honório Bicalho. Os músicos convidaram amigos e admiradores da banda para completar o time, o qual há seis meses não perde uma partida. O presidente e o treinador do time é o músico Manel. Em pé: Marco Aurélio, Anselmo, Leandro, Mutchula, Márcio Paçoca, Dé e Felipe. Agachados: Buiú, Leonir, Coceira, Tião, Breno, Manel e Jacil.
Kero Biss
Enquete: Quais são os melhores jogadores do Kero Biss, do ano de 2015? Envie sua resposta para o email: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!
Resposta da enquete anterior: Os melhores jogadores do Esperança, vicecampeão máster de 2001, foram: Em 1º lugar, com 50% dos votos, ficou Zú. Em 2º lugar, com 30% dos votos, ficou Escola. E, em 3º lugar, com 20%, ficou Marcinho de Amintas (artista).
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Diploma na mão, festa em dose dupla
ele Faria No último final de semana, Mich ma de diplo do festejou a conquista rações emo com As s. resa Administração de Emp de ento mom , (23) ira começaram na quinta-fe culto um em s, Deu agradecimento a astião. ecumênico, realizado na Igreja São Seb (25), ira a-fe sext na zada A colação de grau, reali da uista conq a u selo G, no auditório da UFM o erir prof para lhida estudante que foi esco ve “cha com ar fech Para juramento da turma. para de ouro”, a formanda ofereceu uma festa O s. iliare fam e os amig ficar na história dos e ntas Ami Vovô de sítio evento foi realizado no e o Brun a anej sert la dup contou com o show da i. Harr Leo e da banda Geo
Zé do Copo zedocopo@hotmail.com
Zé do Copo recebeu uma carta em sua residência, enviada por um senhor contando estar desesperado por falta de receber salário. A cooperativa de uma cidade próxima à Nova Lima - comanda por aquele presidente arrogante, metido e que se acha melhor do que as outras pessoas - está há dois meses sem pagar seus cooperados. A conta de luz, água e a prestação do carro desse senhor estão atrasadas. O pior de tudo é que o presidente, há pouco tempo, exigiu que seus cooperados trocassem seus carros velhos por novos. Engraçado né, há pouco tempo esse presidente procurou vários comerciantes dizendo que tinha um milhão de reais para investir. É, bem dizer que depois que ele virou presidente de cooperativa, ficou milionário. É desse jeito, Zé também vai
comprar uma van para ver se fica milionário também.
Zé do Copo estava tomando umas no Birinaites Bar e ficou sabendo que tem um motorista da prefeitura de uma cidade próxima à Nova Lima que tem uma esposa que é mãe de dois filhos. Até aí, tudo certo. O problema é que o bonitão acha que as crianças são dele, mas, na verdade, todo mundo sabe que o pai é um “ficante” da mulher do motorista. Só para completar a história, Zé descobriu até onde o pai oculto das crianças mora, dizem que é no bairro Bela Fama. Quem será?
Zé do Copo não vai perder por nada o “Boa Vista Blues’n Beer”, no Bar do Tito, no bairro Boa Vista. O evento está marcado para o sábado, dia 02, a partir das 19h, e vai ter show com Doctor Ray Band. Quem quiser curtir um som de qualidade, tomando aquela cerveja artesanal e comendo aquele tira gosto que só o Tito sabe fazer, passa lá, você não vai se arrepender.
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