Edição 321

Morto após prestar socorro

Acidente no Galo

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Praça vira casa

Direto da Comunidade

Brasil o povo quer

O Política

Ângela Lima adia votação de projeto que regulamenta o transporte coletivo escolar particular. Motoristas vaiam vereador André Vieira PÁG.04

que

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Cultura

Audição do Bolshoi em Nova Lima O A Banqueta investiga qual o caminho mais eficaz para retirar o país da recessão, com ou sem impeachment

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Rede i(limitada)

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Coluna Bastidores

Coelho toma vantagem

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A Banqueta

Oportunidades de emprego

Rede i(limitada)

Em meio à crise política que o país enfrenta, várias operadoras do serviço de internet realizam manobras no sentido de tentar limitar a oferta desse tipo de serviço. Não é preciso ir longe para se lembrar da época em que os usuários da internet aguardavam ansiosos para entrar na web durante a madrugada em horários que o serviço era mais barato. A ideia dessa vez é limitar o consumo de dados e de downloads em residências. Caso o usuário alcance o limite, o serviço pode ficar indisponível ou a velocidade pode ser diminuída, semelhante ao que acontece no serviço de internet disponível em celulares.

Não é novidade para ninguém que as operadoras amargaram prejuízos crescentes em outros nichos como no setor da TV por assinatura nos últimos anos e que pretendem lucrar de outra forma. O que impressiona dessa vez foi a repercussão da entrevista de João Rezende presidente da Anatel, órgão que deveria intermediar a relação entre consumidores e as operadores, mas surpreendeu a todos com a declaração: “as empresas, ao longo do tempo, deseducaram os consumidores. Essa questão da propaganda, do ‘ilimitado’ e do ‘infinito’ é um negócio que acabou desacostumando o usuário. Foi uma má educação”, disse.

Vale lembrar que essa má educação a que o presidente se refere tornou disponível uma série de cursos online, transmissões por meio de videoconferências e também momentos de lazer muito mais em conta do que os disponíveis há alguns anos.

Caso os consumidores não se mobilizem logo, pode chegar o dia em que, mais uma vez, o brasileiro “compre gato por lebre” e as operadores descansem em paz às custas de mais um prejuízo pago pelo povo. Para barrar isso há o grupo do facebook que tem ganhado força com o lema “Movimento Internet Sem Limites” que já conta com mais de 200 mil assinaturas. Parece que as próprias operadoras subestimaram o poder das redes sociais e da internet, mas ainda não é possível prever os próximos capítulos dessa novela.

A massa de ar quente e seco que atua em Minas Gerais deixa o tempo estável na RMBH e dificulta a formação de chuvas.

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Sol entre nuvens.

Tempo parcialmente nublado

Ruibran dos Reis

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Diretor da Regional da Climatempo Minas Jornal A Banqueta de Notícias - 321ª Edição

Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 22 a 28 de abril de 2016

Analista de Processos Sr. Nova Lima.

Superior completo, experiência em análise e modificações de processos financeiros e contábeis fiscais em empresas de grande porte, necessário ter inglês avançado.

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Praça vira casa

Direto da Comunidade

“Um amontoado de objetos na Praça do Bonfim, à Avenida José Bernardo de Barros, tem tirado o sossego de quem mora ou passa por ela. Um morador de rua está fazendo o espaço de casa, mas, o problema é que a pessoa acumula tanta coisa que a gente não sabe se aquilo tudo é lixo ou objetos. Gostaria de saber o que a prefeitura vai fazer a respeito, já que a atitude do cidadão tem importunado a ordem pública?”.

Fernando Machado Centro

Resposta: A prefeitura informou que não existe lei que proíba as pessoas de utilizarem as ruas como espaço de moradia. Por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social, realiza intervenções junto a esse público, em casos mais complexos, o município conta Contato: 31 3541-5701

Alô Banqueta

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O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 8569-2926 ou abanqueta@gmail.com sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e Diretor: Frederico Sarti Mendes publicações assinadas que Jornalista responsável: Letícia Barros Redação: Letícia Barros, Júlia Leal, Júnia Rodrigues e Janaína Santos exprimam conotações políticas, religiosas ou sociais, por não Diagramador: Elton Corrêa David refletirem as convicções desta Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 9847-9631 / Efigênia Veloso: 8848-4388 diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico.

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com uma Casa de Passagem para acolher temporariamente essas pessoas. A prefeitura também informou que vai utilizar desse aparelho social para o caso citado e ressaltou que é importante a população não reagir com agressividade.

“Leio todo jornal, mas o quadro que eu mais gosto é do “Zé do Copo”, por falar nele, reparei que o personagem anda sumido gostaria que ele voltasse.

O impresso nos deixa sempre atualizado sobre as notícias da cidade e é muito atuante em relação aos problemas dos nova-limenses. Agradeço a equipe por sempre nos atender e por produzir matérias interessantes” Rosângela Santos Montevidio

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Política

Vaias no plenário O plenário da Câmara de Vereadores de Nova Lima teve lotação esgotada, em sua maioria por motoristas que acompanharam a reunião ordinária, ocorrida nesta terça-feira (19). Na pauta do dia constava a votação do projeto de lei para regulamentação do transporte coletivo escolar particular, no município, de autoria dos vereadores Flávio de Almeida (PT), José Guedes (DEM) e Alessandro Coxinha (PRTB). Mas, a votação precisou ser adiada, pois a vereadora Ângela Lima (PSD) pediu vista do projeto. Além disso, o vereador André Vieira (PRB) afirmou ter dúvidas sobre o voto e as declarações dele desagradaram os trabalhadores que esperam a regularização da atividade.

Trabalho dentro da lei

Os motoristas que exercem a atividade de forma não regulamentada relataram que são parceiros da cidade e esperam o bom senso dos legisladores para votar a favor de um projeto que vai atender de forma geral a população. “Essa atividade é nosso ‘ganha pão’, mas corremos o risco de ser parados, por policiais, por exemplo, durante o exercício da atividade. Queremos trabalhar de maneira tranquila, sem medo. A partir da regulamentação, seremos fiscalizados e estaremos em conformidade com a lei”, afirma o motorista Wesley Soares.

Pedido de vista gera polêmica

A vereadora Ângela Lima pediu vista do projeto alegando que precisa discutir considerações importantes da proposta antes de tomar uma decisão. De acordo com a ex-secretária de educação, é um direito de qualquer vereador pedir vista, mesmo que se tenha o discutido anteriormente. “Não estou falando que não vou votar e que o projeto é ilegal. Sou consciente do meu papel aqui na Casa. Analisei o projeto em pauta, levantei algumas considerações e ao pedir vista, tenho a oportunidade de rediscuti-las”, diz.

O vereador Flávio de Almeida, apesar de respeitar o pedido de vista, discordou da fala da vereadora Ângela Lima a respeito do tempo para análise em questão. “O projeto, além de não ter nenhuma irregularidade, há quase um mês está disponível para análise dos legisladores municipais. Estou aqui na Câmara, diariamente, sempre à disposição dos colegas, para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o projeto de lei”.

“Crise não é justificativa para aprovação”

Para o vereador André Vieira, o assunto é polêmico e existem dúvidas que precisam ser discutidas. “Eu ainda não estou seguro quanto ao projeto e, se ele fosse colocado em pauta hoje, iria me abster”. Além disso, o vereador se diz transparente em seu voto e afirma ter naturalidade para encarar qualquer um, inclusive, pessoas conhecidas que fazem o transporte “até então

Projeto de regulamentação do transporte coletivo escolar particular recebe pedido de vista da vereadora Ângela Lima. Discurso do vereador André Vieira deixa motoristas indignados

clandestino”. “Mesmo diante da crise financeira e da necessidade da criação de emprego, não se justifica votar leis de qualquer maneira, para beneficiar qualquer um”, diz.

André Vieira é vaiado em plenário

Durante a fala do vereador André Vieira, o que se ouviu no plenário foram reclamações e vaias dos motoristas que, indignados, deram as costas ao vereador e deixaram a Casa Legislativa.

Tanto a opinião do vereador quanto o pedido de vista da vereadora Ângela Lima, desagradaram os trabalhadores, como explica o motorista Rodrigo Lima. “Fico muito triste em saber que temos representantes que tem coragem de vir ao plenário sem o mínimo conhecimento do projeto que será votado. Ainda temos que ouvir discursos sem nenhum embasamento. Isso deixa um sentimento de frustração. Alguns representantes públicos deveriam dedicar seu tempo para estudar o projeto, pois são pagos para isso”.

Quanto a fala do vereador André Vieira, o estudante de direito, Wesley Soares desabafa: “Vimos de maneira incisiva que ele está contra o povo e nosso desejo é trabalhar de maneira regulamentada. Levamos em consideração a constituição e as leis federais. Caso o vereador tivesse bom senso veria que o projeto obedece à Lei. Esperamos que os vereadores analisem a proposta ainda esta semana e votem a favor do transporte seguro, que beneficia a sociedade”, encerra.

Entenda o projeto

O transporte escolar a que se refere o projeto constitui serviço de utilidade pública e destina-se à prestação de serviço voltado à locomoção de estudantes entre suas residências e os estabelecimentos de ensino dentro do município de Nova Lima.

Alvará de Licença

O projeto prevê a obtenção de Alvará de Licença e Funcionamento para Prestação de Serviço de Transporte Escolar ou de motorista particular escolar do município, entre outras exigências, como por exemplo: ser maior de 21 anos; apresentar o certificado de conclusão de cursos específicos para transporte de alunos; apresentar o certificado de propriedade do veículo; possuir seguro obrigatório; atestado de antecedentes criminais - expedido em data de no máximo trinta dias, anterior à solicitação; possuir Carteira Nacional de Habilitação; ser morador de Nova Lima; dentre várias outras exigências.

Vistoria anual

Os veículos utilizados para o transporte escolar deverão ser submetidos à vistoria anual pela Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes Públicos de Nova Lima para emissão de um laudo, aprovando o veículo. A autorização é anual, e será confeccionada em forma de um selo que deverá ser afixado no pára-brisa do veículo e possuirá uma cor correspondente a cada ano, bem como o número do alvará.

Número restrito de licenças

A proporcionalidade entre o número de licença de transporte escolar será concedida pela Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes Públicos mediante levantamentos e analise técnica dos órgãos competentes a exemplo do IBGE.

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Morte na estrada de Raposos Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 22 a 28 de abril de 2016

Jovem morre em batida de moto durante socorro a um amigo que havia se envolvido em outro acidente na mesma via

A tarde do último domingo foi marcada por uma trágica Acidente no Galo coincidência na AMG-150, estrada que liga Nova Lima a Raposos, próximo ao bairro Galo. Dois acidentes, no mesmo dia, deixaram uma vítima fatal. O primeiro deles envolveu um carro e o outro uma motocicleta.

Ambos, envolvendo o jovem Max Junior (20), morador de Raposos.

com um amigo, Vinícius Araújo (23), para pedir socorro. Em uma moto, o jovem se dirigiu até o local do acidente e ofereceu garupa a Max. No percurso de volta, um quilômetro após socorrer o amigo, Vinícius perdeu o controle da motocicleta e colidiu contra um poste, não resistiu aos ferimentos

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Estadual, o primeiro acidente ocorreu por volta das 15h, no Km 2, da AMG-150. Max Junior conduzia um Gol, no qual estavam outros três ocupantes.

Durante uma ultrapassagem, Max perdeu o controle do carro, bateu em uma canaleta e capotou. A polícia relatou que os ocupantes do carro tiveram apenas ferimentos leves.

Segundo acidente

A polícia explicou que logo após o acidente, o condutor do carro, Max Júnior, entrou em contato

Primeiro acidente

Segundo acidente

e morreu no local. A polícia não soube informar para onde os jovens seguiam durante o socorro prestado. Max foi encaminhado para o hospital com escoriações. A suspeita da polícia é que a motocicleta estava acima da velocidade permitida na via.

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O A Banqueta investiga qual o caminho mais eficaz para retirar o país da recessão, com ou sem impeachment

O impasse político atual brasileiro teve sua primeira grande cena no último domingo. A votação sobre a instauração ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara de Deputados sinalizou mudanças profundas para o país. O seguimento do processo para o Senado acirrou opiniões diferentes sobre qual é a real necessidade do Brasil para sair da recessão. A

vertente que acredita no impeachment como parte da solução para a volta do crescimento do país e outra que o coloca como um golpe.

Independente do resultado final do processo, o fato de que o Brasil precisa passar por transformações está em evidência. Para entender quais ações poderiam trazer as mudanças

Aumento de investimentos

necessárias, o A Banqueta conversou com especialistas. Os economistas Juliano Fisicaro mestre em Administração Pública, e Cláudio Gontijo - PhD e professor da UFMG - detalharam o assunto segundo a experiência e a opinião deles, além dos deputados federais Caio Nárcio (PSDB) e Jô Moraes (PCdoB).

Expectativa do mercado financeiro

Continuar a investir no país, por exemplo, em ações semelhantes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o conselho do PhD em economia e professor de Ciências Econômicas pela UFMG, Cláudio Gontijo. Segundo o especialista, a economia doméstica, que, resumidamente, fica restrita ao corte de gastos quando o salário se torna menor do que as contas a pagar, não se aplica à economia nacional.

“Quando o governo tem um déficit, por exemplo, de R$ 2 bi, e ele corta esse gasto, tentando equilibrar as contas com base em redução de investimentos, o resultado é uma queda do PIB de R$ 4 bi e de R$ 1,44 bi na arrecadação tributária, afirma.

Para Juliano Fisicaro, a política adotada no Brasil afastou investidores, o que fez o país entrar em recessão. A votação a favor do impeachment gerou expectativas positivas, o que restituiu a credibilidade, pelo menos no primeiro momento. Nesse sentido, o economista acredita que, além do impeachment, o mais importante, agora, é equilibrar as contas do governo para resgatar a credibilidade. “Michel Temer sinalizou que vai enxugar a máquina pública, ou seja, cortar ministérios, gastos com viagens, cafezinho, custos com carros oficiais – fazer o corte na carne”.

Porém, a redução de gastos não está restrita à máquina pública, mas o economista acredita que esse é o caminho para retomada do crescimento.

Redução dos juros

O economista aposta, também, em mudanças estruturais para o Brasil, sendo que a “reforma mãe” seria a Reforma Política. “O sistema político brasileiro é arcaico, defasado e aprofunda a recessão, pois utiliza-se do ‘toma lá, dá cá’ para ter governabilidade, ou seja, barganha cargos. De maneira geral, isso afeta tanto a projetos sociais como a economia”, frisa. Segundo Juliano, a reforma básica política consiste na criação de mecanismos para coibir a politicagem e o financiamento privado de campanha “que é a raiz de toda corrupção”, ressalta.

Gontijo acredita que, para compensar a crise no mercado internacional, que resultou na diminuição do valor das exportações, é preciso investir em novas escolas e na educação de maneira geral, na reforma e construção de estradas, na saúde e, principalmente, em obras públicas. Para o especialista, ações do tipo geram emprego, confiança no mercado interno e garantem o poder de compra da população, o que faz a economia crescer. “Quando o governo corta gastos, o PIB cai, o desemprego aumenta e o custo país aumenta”.

Para o economista, o Brasil não perde investidores externos devido a falta de credibilidade em relação às contas do governo, porque os bancos centrais dos países desenvolvidos cobram taxas de 0,36% ao ano, enquanto os títulos do governo pagam a taxa Selic, de 14,25%. Ou seja, mesmo que houvesse redução da taxa para 10%, os investidores continuariam tomando dinheiro emprestado no exterior para comprar títulos públicos no Brasil. Além disso, o consumo interno aumentaria por meio da expansão do crédito bancário.

“O leigo pensa que o investidor externo chega aqui para criar novas fábricas, usinas, etc. Em sua maioria, o investidor externo compra títulos da dívida pública ou ações de empresas brasileiras, o que não faz a economia girar”, revela.

Bloqueio das importações

Outro conselho do economista compraria briga no âmbito da Organização Mundial do Comércio. Cláudio Gontijo acredita que é preciso criar barreiras, por um determinado tempo, para produtos importados. “Um conflito desses levaria seis meses para gerar um acordo desfavorável ao Brasil, mas, impulsionaria a produção nacional. Daqui a cinco meses, você reduz as barreiras contra as importações e aumenta taxas de outros setores e, dessa forma, é possível gerenciar a redução do valor de importações e aumentar a produção interna”, aponta.

Eliminar o depósito compulsório e reduzir IPI

Quando a pessoa faz um depósito bancário, uma porcentagem é automaticamente recolhida aos cofres do Banco Central. O economista aposta na eliminação dessa taxa, porque aumentaria o crédito, o que favoreceria o consumo. Outra ação que teria uma reação de mercado positiva para aumentar o poder de compra do brasileiro, o que gera renda e emprego, seria a redução temporária do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Raiz da corrupção

Fisicaro lembra que os principais atores para uma Reforma Política eficaz são os mesmos que mais perderiam diante da execução dela, pois são privilegiados pelo sistema. “Está nas mãos dos deputados a elaboração de leis que mudariam o sistema político brasileiro, mas eles seriam os ‘mais depreciados, essa é a maior dificuldade”. O alento, hoje, é que a população mais politizada pode pressionar por meio de manifestações e de projetos de lei populares para cobrar a reforma com maior agilidade.

Mudanças estruturais

A reforma da Previdência é outro ponto citado por Juliano. Segundo o economista, o Tesouro Nacional é quem paga a aposentadoria atualmente, porque a previdência não cobre os gastos. “A contribuição do trabalhador para o fundo não foi suficiente devido a fatores como o aumento da expectativa de vida, corrupção do sistema, entre outros fatores. Então, quando se retira recursos do Tesouro Nacional, os quais seriam para investimentos em educação, saúde, entre outras necessidades socioeconômicas, e o redireciona a um sistema que deveria ser autossustentável, o crescimento do país fica comprometido”, esclarece.

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Domingo decisivo

Cerca de 70% dos deputados federais votaram a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff para o Senado. Na sessão de quase 10 horas de duração, houve sete abstenções e dois ausentes dentre os 513 deputados, sendo que 367 deles votaram “sim” - contra a continuação da presidente no governo. Os deputados, Jô Moraes e Caio Narcio, representantes de Minas Gerais na Câmara, contaram como transcorreu a votação.

A vertente do sim

Para o deputado Caio Narcio (PSDB), um dos políticos da Casa com atuação em Nova Lima, o clima na Câmara era de mudança para o país. “O sentimento de que o governo estava derrotado era claro durante a votação.

Era evidente que teríamos o resultado necessário para o afastamento da presidente Dilma”, lembra. O voto favorável ao impeachment, sustentado pelo deputado, contraria o argumento levantado pelo governo de que o processo seria um golpe. “A legitimidade do impeachment é garantida, tanto que instituições como a OAB, a Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal co-validam o processo”, reforça Caio Narcio.

Segundo o deputado, o Congresso Nacional aponta para rápida resolução do impeachment.

Caio Narcio acredita que até o fim de maio o Brasil terá um novo presidente. “O resultado da votação na Câmara de Deputados tem ares de um aviso prévio. A presidente perdeu o cargo, sua saída do Executivo é uma questão de tempo”, ressalta. O político acredita que, mesmo diante do poder do Senado em aceitar ou não o processo, a

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prerrogativa política e o respaldo popular sinalizam para o acatamento final do impeachment.

do país, que hoje busca desenvolvimento, com superação das desigualdades”, ressalta.

Quando perguntado sobre quais ações precisam ser aplicadas para que o país saia da recessão, o deputado é enfático. “O Brasil não enfrenta problemas relativos à produção agrícola, recursos naturais e postos de petróleo, que são pilares da nossa economia; então eu pergunto, sair de qual crise? Nossa crise é política e moral, diz respeito à má gestão do país e à corrupção”, critica. Narcio aposta em boas escolhas para formação dos novos ministérios e uma condução séria do país.

Para que o Brasil saia da recessão, a deputada acredita que é preciso alterar investimentos, melhorar o perfil da arrecadação com base na criação de impostos sobre as grandes fortunas e baixar a taxa Selic para reduzir a dívida pública.

No entanto, Jô Moraes teme que as ações sejam outras diante de um novo governo. “Michel Temer tem sinalizado que fará o equilíbrio das contas do governo com base na perda de direitos dos trabalhadores e redução da Soberania Nacional, ou seja, influência direta de outros países, por exemplo, os EUA, na condução política e econômica brasileira. O corte será feito por baixo”, afirma Jô.

“Crise moral e ética”

A vertente do não

Para a deputada federal Jô Moraes (PCdoB), o clima durante a votação na Câmara era de incerteza.

“O que se via era uma guerra de informações e blefes políticos”, comentou, ao se referir ao modo em que as pessoas e líderes circulavam, seguindo outros deputados “como se houvesse o aprisionamento de alguns deputados no seu funcionamento”. Para a deputada, não houve debate sobre a questão de ter existido ou não crime de responsabilidade fiscal.

Jô Moraes defende que o processo de impeachment da presidente faz parte de uma articulação política que se desenrola desde 2014, quando a oposição pediu recontagem de votos nas eleições presidenciais. “Os decretos orçamentários em torno dos quais o processo está apoiado foram resolvidos ao final de 2015 e se quer foram apreciados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Este é um golpe político institucional com o intuito de mudar o modelo econômico e político

“Corte feito por baixo”

Curso do processo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), anunciou que a comissão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff vai ser instalada na segunda-feira (25). O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), indicou o senador Raimundo Lyra (PMDB-PB) para ser o presidente da Comissão Especial do Impeachment no Senado, enquanto o relator indicado pelo PSDB é o senador Antonio Anastasia (MG). Raimundo Lyra tem atuação discreta no Senado e foi cotado no Palácio do Planalto para ser líder do governo.

Caso o impeachment seja aprovado no Senado, a presidente será notificada e afastada por até 180 dias para que ocorra o julgamento, e o vicepresidente, Michel Temer, assumirá a Presidência da República. Neste período a presidente poderá se defender e, um novo parecer da comissão especial deverá analisar a procedência da acusação, com base na análise de provas.

Na foto ela tinha três anos, hoje tem 82.

Foi vereadora por 10 anos em Nova Lima e criou o Procon na cidade.

Foi Miss Elegante Bangu, Rainha Primavera e ganhou troféus como Mulher Elegante, Mulher Influente entre outros do estilo.

Recebeu o prêmio Carlos Drumond de Andrade e o Cecília Meireles.

Foi presidente do Lions Clube.

Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição!

A misteriosa da última edição é a empresária, proprietária da Tutores Educação Multidisciplinar, Thaís Otoni.

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Cultura

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A qualidade profissional e visibilidade proporcionada pela oportunidade de se tornar aluno do Ballet Bolshoi movimenta o sonho de uma multidão de bailarinos. A procura por aprendizagem de qualidade superior e a oportunidade de deslanchar a carreira internacional faz da audição de dança um dos mais importantes passos na vida de um bailarino. O volume do evento é de tamanha repercussão que requereu a realização de uma coletiva de imprensa organizada pela Prefeitura de Nova Lima, realizada no gabinete do Executivo, na última semana.

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A seletiva acontecerá durante o 10º Encontro de Dança de Nova Lima, com início no dia 29 de abril.

De acordo com o diretor da Escola de Dança de Nova Lima e do Instituto Cultural de Dança de Minas Gerais, Márcio Melo, os interessados em integrar a escola russa devem estar preparados: “Esse é um teste muito sério, promissor, e os candidatos podem ser eliminados em qualquer exercício da avaliação. Mas, acredito no sucesso de nossos bailarinos, Minas Gerais e Nova Lima têm sido referência na área”, comenta.

Com o apoio da Delegacia Estadual do Conselho Brasileiro da Dança, Márcio Melo, em conversa com o diretor da escola russa, Sr. Pavel Kazarian, que inclusive será um dos jurados da seletiva, fez a proposta que trouxe a audição do Bolshoi para Nova Lima. “Podem participar da seleção crianças, adolescentes e jovens - com experiência - entre 8 e 18 anos. Para os candidatos sem contato com a

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dança, o teste avaliará aptidão física, musicalidade, além das condições psicológicas e emocionais.

Porém, esse teste será voltado para crianças de 9 a 11 anos”, detalha.

Celeiro de talentos

A opinião da delegada do Conselho Brasileiro da Dança, Cristina Helena, experiente no cenário artístico, reconhecida pela escola de arte que carrega seu nome, é de que Nova Lima é um celeiro de talentos para o Bolshoi. “As companhias brasileiras de dança de maior importância no país têm um representante nova-limense como integrante. Os bailarinos da cidade já participaram de concursos, inclusive, internacionais, e trouxeram para a cidade prêmios em diversas categorias”, finaliza.

As inscrições estão abertas até o dia 27 de abril, pelo site: www.escolabolshoi.com.br.

“Cultura efervescente”

Para o prefeito Cassinho Magnani (PR), a seleção comprova a força da cidade que sempre contou com programas sociais voltados para arte. “A cultura da cidade é efervescente e continuamente incentivada por meio de iniciativas destinadas ao setor artístico. A escola de Dança de Nova Lima é referência dentro do cenário nacional. A escolha do município como sede para a seleção reflete bem a qualidade do setor”, comenta.

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Município é a primeira cidade mineira a sediar seleção de bailarinos para filial da escola russa no Brasil Oportunidade rara

O conselho para os nova-limenses amantes da dança clássica é: afiar as sapatilhas. Nova Lima será o primeiro município mineiro a sediar a seleção de bailarinos para integrar o Ballet Bolshoi, escola Russa de dança, com filial no Brasil, em Joinville, cidade de Santa Catariana. Junto às cidades de Catalão e Goiânia, em Goiás, Nova Lima se prepara para receber, no dia 1º de maio, no Teatro Municipal Franzen de Lima, dançarinos das mais variadas e distantes regiões do país.

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Marcos Augusto, Márcio Melo, Cristina Helena e Cassinho Magnani

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Coelho toma vantagem

O América saiu na frente do Cruzeiro nas semifinais do Campeonato Mineiro. A vitória por 2 a 0, no último sábado, veio com autoridade, principalmente pelo segundo tempo do Coelho. Os gols de Adalberto e Vitor Rangel, esse o melhor em campo, dão ao América o direito de perder até por um gol de diferença no jogo da volta, no domingo, no Mineirão. No final, o América ainda teve chances de ampliar. Mas ficou nisso: 2 a 0. Na sua entrevista coletiva, Deivid estava muito confuso. Parecia ter visto outro jogo. Disse que seu time foi melhor, mas o América foi mais eficiente. Não viu um baile no segundo tempo, viu um Cruzeiro superior, mas que não concluía. Enfim, não falou nada com nada.

Estava perdido. Uma invencibilidade de nove partidas caiu. O Cruzeiro perdeu a primeira no Campeonato Mineiro, quando não podia perder. Ainda há o jogo da volta. Dois gols de diferença, e a Raposa avança. Nada

está perdido. No Mineirão, o Cruzeiro cresce. Mas o time apático de sábado tem que servir de lição. Não pode aparecer mais em campo. O ótimo aproveitamento do técnico Deivid no Campeonato Mineiro escondeu atuações ruins do time. O Cruzeiro poucas vezes se encontrou na competição em todos os tempos de todas as partidas. Ninguém aqui está pedindo a perfeição. Mas com o elenco em mãos, com as peças que Deivid tem, o time necessariamente tinha que render mais. Muito mais.

O Cruzeiro é confuso, sem liga, vive de lampejos. Deivid foi lançado para um desafio muitos degraus acima do que ele tinha capacidade para o momento. Ser auxiliar técnico não credencia ninguém a ser treinador. Erro da diretoria nessa questão. Diretoria que paga caro pela inexperiência. Ainda não tem nada perdido. Mas passar pelo América não será nada fácil. Ao final da partida, o goleiro João Ricardo já mandava o recado: não tem nada ganho, não será nada fácil o jogo da volta, e o Cruzeiro tem que ser muito respeitado. Esse tem que ser o discurso. Em casa, o time da Toca será forte, terá torcida, vai para cima. Precisa dar uma resposta. A tarefa do América será árdua. Dois gols não querem dizer muita coisa em um jogo. O lado psicológico vai pesar. Na sua

coletiva, Givanildo Oliveira falou dos erros do time, da primeira meia hora de horror do Coelho e da ausência de três zagueiros. O América estava sem Artur e Osman.

Leandro Guerreiro, que vinha falhando, fez boa exibição.

O artilheiro Rangel resolveu. A volta será uma prova de fogo para o Coelho. Ah, e que o resultado de sábado não iluda o América. Time longe do ideal para a Série A.

Na terra do milho

Em Patos de Minas, a URT equilibrou as coisas contra o Atlético. Saiu na frente com um bonito contra-golpe. O Atlético empatou com um golaço de Douglas Santos. O gramado não ajudou. Péssimo. Mas todos sabiam que seria assim. O Galo até criou, mas pecou nas finalizações.

Cazares tem alternado boas e más atuações. É inconstante. Precisa ser mais coeso. Marcos Rocha foi um desastre. No segundo gol do time da casa, Victor não viu nada. Falha medonha. O gol de empate do Atlético poderia ter saído na sequência, mas Lucas Pratto perdeu um pênalti pela primeira vez na sua carreira. Clayton, que fazia um jogo ruim, empatou tudo de novo. Ficou nisso: 2 a 2. Vantagem mantida pelo Atlético.

No Fundo do Baú

Essa semana, vamos homenagear o Audax Futebol Clube, equipe estreante no Torneio da Amizade. O time é formado apenas por jogadores nordestinos e que atualmente moram na região do Cabeceiras. O presidente e “faz-tudo” do Audax é Paiva, o treinador é Antônio.

Em pé: Hudson, Luciano, Marcos, Gustavo, Alex, Jean, Reginaldo, Mardônio, Paiva, Ana Karolina e Raik (as crianças) e Antônio.

Agachados: Edmilson, Flávio, Antônio, Willian, Lucas, José, Roberto, Chagas, Bruno, Marcelo e Aílton.

Audax Futebol Clube

11º Torneio da Amizade Resultado 3ª Rodada Dois Coqueiros Xurupita 3x1

Atenção!

Audax

3x1

Alagoanos

Neste final de semana não haverá rodada!

Enquete: Quais são os melhores jogadores do o Audax Futebol Clube do Torneio da Amizade 2016? Envie a resposta para o email: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!

Resposta da enquete anterior: os melhores jogadores do Dois Coqueiros Futebol Clube, do Torneio da Amizade 2016 são: em 1º lugar, com 80% dos votos, Gustavo. Em 2º lugar, com 30%, Fioto.

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Oferecimento

Casa & Presentes

Lançamento da coleção outono/inverno da Hering

O coquetel de lançamento da coleção outono/inverno da Loja Hering no início desse mês agradou os nova-limenses que prestigiaram o evento. A versatilidade que sempre foi o carro chefe da marca ganhou um novo conceito de elegância e fez sucesso. O empreendimento dirigido por Aline Miranda e Cristiano Peixoto lançou tendências com a coleção e o movimento na loja foi festejado com muita alegria com direito a brindes de champanhe e desejos de boa sorte. Fotos: Bruno Aguirre

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