Edição 329 do Jornal A Banqueta de Notícias.

Defesa Civil

Desabamento deixa 14 sem moradia

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Banqueta na Balada

Aniversário do “Patrão”

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Lanterna contra o preconceito

Homossexuais nova-limenses revelam detalhes sobre a vida social de quem tem a orientação sexual diferente da convencionada PÁG.10

Animais envenenados

Pets em Perigo

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Coluna Bastidores

Futebol mineiro não engrena

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Direto da Comunidade

Mato invade Fazenda do Benito

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A Banqueta Era uma vez... um futebol verde e amarelo

A moral do Brasil vai mal das pernas.

Desemprego, contas públicas viciosamente negativadas, escândalos políticos de corrupção, onde poucas cabeças salvam-se e, para completar o jogo, a menina dos olhos do brasileiro coleciona vexames. O país do futebol perdeu o posto de melhor do mundo.

Seleções consideradas freguesas, não tremem diante dos atletas vestidos de verde e amarelo. A última derrota retirou o Brasil da Copa América, ainda na primeira fase da disputa. O lance deixou o técnico Dunga para escanteio e trouxe o preparador Tite, ex-Corintians.

A mudança pretende reverter um quadro que se arrasta, há alguns anos, por torneios mundiais ou não. O último, na Copa do Mundo de 2014, o Brasil parecia ter encontrado o fundo do poço. A Alemanha, imbatível, grandiosa, coesa, bem treinada, goleou o dono da casa em amargos 7X1. O troca-troca de técnicos diante dos fracassos remedia a situação, mas, a atitude não passa de placebo para tapear a torcida.

Ora bolas, a somatória de eventos ditam o resultado e a Seleção Brasileira está mais para Européia, Asiática e o que pagar melhor, pois os melhores brasileiros estão no exterior. O futebol magia acabou, virou um dos negócios mais rentáveis para os empresários da área e atletas de ponta.

Para disputas do time, um técnico é escolhido como Cristo, para fazer milagre em uma equipe que não tem sintonia, vive de estrelato e gigantescas campanhas promocionais. Treino? Preparação? Foco?

Não. O que se vê é um Frankstein, montado às pressas, formado por jogadores que brilham para outros países.

Desde o berço, as riquezas do país são saqueadas, exploradas. Incrível, a ganância em violentar o brasileiro não perdoou nem a paixão nacional, o futebol.

O mais brutal é que, mesmo diante da verdade, os interesses econômicos sobressaem para proteger essa verdade e, a cada jogo, o brasileiro é alimentado por falsas esperanças. Cego de amor, não percebe o amadorismo em que é tratado.

A massa de ar polar que chegou nessa semana na RMBH fez com que a temperatura despencasse na madrugada dos últimos dias. A previsão é de que a massa de ar polar deve perder intensidade no final de semana.

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Sol pela manhã Sol pela manhã Sol pela manhã e parcialmente e parcialmente e parcialmente nublado à tarde. nublado à tarde. nublado à tarde.

Ruibran dos Reis

Diretor da Regional da Climatempo Minas Jornal A Banqueta de Notícias - 329ª Edição

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Oportunidades de emprego

Hospital Vila da Serra contrata: técnicos em enfermagem (10) vagas exclusivas para portadores de deficiência.

R$1.139.

Não é necessário ter experiência na função.

Benefícios: insalubridade, VT, VA. Outras informações, pelo telefone: 3228-8141. Currículo até o dia 30/06, para: vagas@hospitalviladaserra.com.br.

Estágio em enfermagem. Hospital Belvedere. R$ 600 +benefícios.

Necessário ter cursado semiologia e estar, no máximo, até o 8º período do curso. Horário: 6h45 às 12h45, segunda a sexta-feira. até 23/06:

recrutamento@hospitalbelvedere.com.br.

Auxiliar administrativo.

Sexo feminino (entre 18 a 25 anos). Enviar currículo com foto para: vagasrecrutamento@gmail.com, mais informações pelo telefone: 3286-8438

Empresa do ramo ótico contrata: vendedor com experiência no ramo e que seja produtivo e dinâmico.

Salário + comissão sob vendas.

Ambos os sexos com ensino médio concluído. Enviar currículo para: oticaempregos@hotmail.com. Citar o nome da vaga no assunto do e-mail.

Limpeza a caminho!

Direto da Comunidade

"Sou morador do bairro Fazenda do Benito e gostaria de pedir à Prefeitura de Nova Lima que providencie a capina das Ruas Uberaba e Poços de Caldas. Elas estão tomadas por capim".

Gésu Roriz Fazenda do Benito

Resposta: A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura de Nova Lima informou à equipe do A Contato: 31 3541-5701

Alô Banqueta

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O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 8569-2926 ou abanqueta@gmail.com sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e Diretor: Frederico Sarti Mendes publicações assinadas que Jornalista responsável: Letícia Barros Redação: Letícia Barros, Júlia Leal, Júnia Rodrigues e Janaína Santos exprimam conotações políticas, religiosas ou sociais, por não Diagramador: Elton Corrêa David refletirem as convicções desta Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 9847-9631 / Efigênia Veloso: 8848-4388 diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico.

Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares

Banqueta de Notícias que ainda, nesta semana, irá iniciar a limpeza.

“Curto muito o quadro Direto da Comunidade, pois nos deixa por dentro dos anseios e problemas dos moradores dos diversos bairros da cidade.

Sempre que posso, leio o jornal, gosto muito das matérias policiais e de esporte.”

Thiago Sabino BNH

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Desabamento deixa 14 pessoas sem casa

O desabamento de uma casa deixou 14 pessoas, da mesma família, desalojadas. De acordo com os proprietários, a Defesa Civil de Nova Lima havia visitado o imóvel e aconselhado os moradores a deixarem o local. Por não ter para onde ir, a família continuou na residência. O desmoronamento aconteceu no início do mês, na Rua Siderita, bairro Cruzeiro. Não houve feridos, mas, a queda danificou a parte dos fundos da residência, comprometendo a estrutura do imóvel.

Defesa Civil interdita local

Segundo o responsável pela Defesa Civil de Nova Lima, tenente Rocha, a causa do desmoronamento seria a falta de manutenção do imóvel que, há 15 anos, não passa por reforma. Outro fato que pode ter facilitado o desmoronamento foi um corte inadequado no terreno, com o objetivo de construir um novo cômodo nos fundos da casa.

Defesa Civil

Família do Cruzeiro tem moradia interditada pela Defesa Civil e órgão determina demolição do imóvel

“Não havia qualquer suporte, como um muro de arrimo ou tubulão nessa estrutura, por isso, o fundo da casa veio ao chão e a frente da residência também está comprometida e pode cair a qualquer momento”, reforça. Nesta quarta-feira (15) a Defesa Civil divulgou uma nota indicando a demolição do imóvel.

Casa de passagem

A Secretaria de Desenvolvimento Social, que atua neste tipo de situação, informou que uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) visitou o local logo após o desabamento da casa e encaminhou 12 pessoas dessa mesma família para o Projeto de Reintegração Social (Próreis). Os desalojados estão provisoriamente acolhidos em uma casa de passagem até que o processo de alocação de um imóvel seja concluído.

Esse benefício é conhecido como aluguel social e foi concedido a família, por se tratar de uma situação emergencial e devido aos moradores da casa não terem para onde ir. Dois membros da família optaram por viver temporiamente na casa de conhecidos enquanto o processo está em

andamento. A locação e a seleção do imóvel estão sendo intermediados pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

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Dicas

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Na foto ela tinha quatro anos, hoje tem 36.

Foi jurada e maquiadora em diversos concursos de beleza. É mãe de duas crianças.

Mora em um dos bairros mais antigos da cidade: o Rosário. É proprietária de um salão de beleza e estética.

Formada em Fisioterapia, especializou-se na área cardiorrespiratória.

Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição!

A misteriosa da semana passada é a Miss Nova Lima 2016, Letícia Fill.

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Lanterna contra o preconceito

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As divergências são numerosas quando o assunto é homossexualidade. O mundo parece ter opiniões mistas quando se fala de pessoas que têm relações amorosas com outras do mesmo sexo. A modernidade deu dimensões mais tolerantes a esse tipo de relação, mas, os limites existem e os extremos marcam a história. Em alguns casos, por exemplo, países de religião Islâmica, a homossexualidade é tratada como crime e punida

Medo

A palavra escolhida pelo fotógrafo nova-limense, Icaro Santos (18), para descrever o sentimento diante da notícia sobre o massacre na boate gay, nos EUA, foi medo. Para ele, uma situação dessas demonstra quanto o preconceito ainda faz suas vítimas e a rua não parece ser um lugar seguro para pessoas que têm orientação sexual diferente da convenção heteronormativa.

Constrangimento

Na última semana, por duas vezes, Icaro passou por situações constrangedoras em público. Hoje, o fotógrafo mora em Belo Horizonte, é noivo e segue a rotina dos casais. Há alguns dias, ao fazer compras com o companheiro, em um supermercado, ele foi humilhado. “Meu noivo viu uma pessoa ‘zuando’ a gente. Uma delas chegou a

“Mente pequena”

O cabeleireiro Júlio Tomaz (31) é homossexual e afirma não ter sofrido preconceito das pessoas devido sua orientação sexual. Ele lembra situações vista por ele como corriqueiras, apesar de as palavras serem consideradas ofensivas. “Quando era mais novo, já ouvi comentários infelizes, feitos por pessoas sem caráter. ‘Olha o viadinho, o bichinha’, gritavam na rua... São pessoas de mente pequena. Mas, nunca passei por uma situação de ameaça à vida ou à integridade física”, comenta.

Entretenimento restrito

Ainda que Júlio sinta-se confortável com a forma em que segue a vida social, profissional e familiar na condição de homossexual, o cabeleireiro tem restrições quando se fala em entretenimento. Ele prefere frequentar espaços específicos para o

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Homossexuais novalimenses revelam detalhes sobre a vida social de quem tem a orientação sexual diferente da convencionada

Capa

com a morte. Esta semana, o repúdio de um possível integrante radical dessa cultura pode ter mostrado sua face mais sangrenta. A boate LGBT Pulse, em Orlando (EUA), contabilizou 49 mortos, assassinados a tiros por um muçulmano suspeito de ligação ao Estado Islâmico (EI).

gays teriam sido mortos, jogados de um prédio, por extremistas do EI, correu o mundo. A cena foi acompanhada por uma multidão, segundo o site de notícias EXTRA, da globo.com. Em homenagem aos mortos dessa e de outras formas de preconceito e segregação, a equipe do A Banqueta de Notícias conversou com nova-limenses homossexuais sobre a experiência deles dentro de uma cultura que privilegia o relacionamento heterossexual.

levantar a mão como se fosse me bater”, lembra.

Em outra ocasião, o casal foi perseguido e vigiado, por um funcionário, dentro de outro supermercado.

“Ele nos seguiu até o caixa, quando pagamos a conta. Não sei ao certo qual era a desconfiança, mas, para mim, foi uma forma de preconceito”, frisa.

geração mais nova é bastante compreensiva e não enxerga a homossexualidade como uma situação anormal. Ser gay não é uma escolha, a gente nasce assim”, completa.

O ódio religioso contra homossexuais não é recente. Em 2015, a notícia de que dois homens

Superação

Para um homem que descobriu-se homossexual aos 15 anos, após ter experiências afetivas heterossexuais e o primeiro envolvimento com outro homem ter sido de forma traumática, em que não foi respeitada a vontade dele, o fotógrafo fala do assunto com naturalidade. Icaro tem ultrapassado os desafios de ser homossexual, em meio a uma sociedade ainda mista. “A maioria das famílias mais tradicionais são extremamente preconceituosas e a gente sente isso na pele. A público LGBT. “Tenho muitos amigos em Belo Horizonte e eles contam várias histórias sobre agressão, até mesmo física, principalmente, quando estão com o parceiro, namorado ou companheiro. A rua não é um lugar seguro em certos locais”. Essa realidade faz com que, por medo de agressão e por sentir-se mais à vontade, Júlio prefira não frequentar barzinhos e restaurantes “héteros”.

Família: base do ser humano

O momento em que Júlio se descobriu homossexual foi na adolescência, aos 16 anos. O receio da reação da família pesava a consciência, por isso a demora em assumir sua condição. Na infância, Júlio tinha preferências diferentes, gostava da companhia de meninas e, por não saber como agir, sentia-se retraído perante meninos. “Quando decidi contar para minha mãe sobre minha

homossexualidade foi um alívio para minha alma.

Sentia a necessidade de ser amado incondicionalmente por minha família; esse apoio é essencial”, completa.

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Uma questão de identidade

A gerente comercial, Janine Rocha (36), aos 15 anos, entendeu que sua opção sexual é por pessoas do mesmo sexo, mas, decidiu relacionarse com mulheres quatro anos depois. Janine lembra que, quando criança, gostava de brincadeiras mais comuns aos meninos, mas, nunca relacionou o fato a sua orientação sexual. Na adolescência, em uma ocasião corriqueira, ela sentiu algo muito diferente, uma atração forte por uma amiga, ao passar perto dela. Estava instalado o conflito, era preciso descobrir com que gênero Janine tinha real desejo de se relacionar.

Receio de decepcionar a família

A trajetória até entender a própria homossexualidade demorou algum tempo. Ao ter a primeira experiência amorosa com outra mulher, Janine percebeu que aquela era a situação que a completava, mas, ainda faltava um desafio: como abrir-se com a família? “Eu tive relacionamentos com alguns homens, mas, no fundo, não gostava, inclusive, nunca os namorei. Quando comecei a me envolver com uma moça, não voltei a ficar com homem. A partir de então, minha rotina mudou, o

Psicólogo fala sobre preconceito

O psicólogo Marcos Faria pontua atitudes preconceituosas contra homossexuais - gigantescas do ponto de vista social mas comuns dentro da sociedade brasileira, usualmente despercebidas como prejudiciais. Pessoas homossexuais sofrem restrição para doar sangue, enfrentam preconceito ao tentar adotar uma criança, não são aceitas como frequentadoras de

problema era o medo de contar para minha família”.

A vontade de compartilhar sua condição afetiva era forte, até por uma questão de respeito, pois Janine queria que a família participasse da sua vida de forma integral. No entanto, para sua surpresa, as coisas não ocorreram em uma conversa formal, inclusive, aconteceu em uma festa. “Chamei umas amigas para um evento em que estava minha família. Tive que me ausentar para ajudar uma delas, quando voltei, estava todo mundo em uma roda, conversando sobre minha homossexualidade.

Imediatamente, recebi apoio e carinho. Minha mãe me abraçou e disse que estaria feliz, caso eu estivesse”, lembra.

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estresse, nos retiramos para o bar da frente e continuamos a nos divertir”, conta. O importante para Janine é estar resolvida consigo mesma.

Em relação ao massacre em Orlando, a sensação vivida pela gerente foi de choque. Pela primeira vez, Janine teve o sentimento de medo quando se fala do preconceito alheio. “Consigo me imaginar naquela boate e imaginar o horror que aquelas pessoas enfrentaram. O pavor e o medo sentido pelas vítimas e, também, o preconceito do atirador.

Não é possível entender como uma pessoa pode chegar a um ponto desses”, finaliza.

Homossexual, sem estresse

Quanto ao preconceito, Janine afirma não perceber, não porque ele não exista, mas, porque ela não o observa. Para ela, o apoio mais necessário, o da família, a gerente tem de forma incondicional. Já, a postura da sociedade não a incomoda, Janine se preocupa mais com a postura dela diante da vida.

“Eu e um grupo de amigos e amigas homossexuais, em que havia também um casal hétero, fomos convidados a sair de um bar uma vez e, sem certos ambientes, principalmente, ao demonstrar carinho que revele a relação homossexual.

Além de ações de grandes proporções, que envolvem regras e leis, o psicólogo cita as raposinhas: atitudes vistas como menores, mas que fortalecem o preconceito. Piadas que depreciem a homossexualidade; o fato de imputar a uma criança a condição de se tornar gay porque ela gosta de brincadeiras ou comportamentos atribuídos ao sexo oposto; o machismo, por exemplo, dentro do conceito de que o homem tem que ter várias mulheres, caso contrário é considerado gay, e, até o receio de fazer o exame de próstata, são mencionadas por Marcos como atitudes discriminatórias.

Compreensão a partir do diálogo e da reflexão

O psicólogo explica que a cultura brasileira não é democrática, porque é opressora, forma em que se manifesta o preconceito. Para desconstruir a discriminação contra homossexuais é preciso um trabalho extenso, onde o diálogo prevaleça sobre a opressão. “A resposta não é simples. Impor a aceitação da vivência homossexual não significa que a compreensão prevalecerá. Para isso, é preciso que as pessoas reflitam sobre como as expressões de homoafetividade, no mundo, as afetam e por quê? Que elementos presentes nesse tipo de relação estão gerando o desconforto que as faz reagir preconceituosamente”, pondera.

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Saúde Animal

Por pouco, uma gata de dois anos, a Aninha, escapou da morte por envenenamento, devido à ingestão de “chumbinho”, um raticida altamente agressivo. Socorrida rapidamente, ela chegou ao veterinário em coma, apresentando 33° de temperatura, 5º abaixo do normal. Devido à agilidade no socorro, Aninha sobreviveu. Já a cadela Jujuba, não teve a mesma sorte. Ela vivia nas ruas do bairro Retiro, em Nova Lima, e recebia cuidados de uma moradora. No final de abril, aos sete meses de idade, foi encontrada morta após período agudo de vômitos e evacuação. Não se sabe o motivo da morte de Jujuba, mas a suspeita é de envenenamento.

No início de maio, a salvadora da gata Aninha, a promotora de eventos de autoconhecimento, Sara Braga, conta que o marido percebeu que o animal, de propriedade de uma vizinha, estava passando mal próximo ao portão da casa deles. “Levamos a gata para a clínica veterinária a tempo de salvá-la e foram encontrados resquícios de chumbinho nos dentes do animal. No bairro Vila São Luiz, estes casos são frequentes. Ano passado, mataram meu casal de gatos; sabemos quem foi, mas não temos provas”, completa.

Cacos de vidro no alimento

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Relatos sobre envenenamento expõem situação de risco enfrentada por animais domésticos da cidade.

Veterinário orienta como prestar socorro ao animal

bairro, já foram encontrados recipientes com comida misturada a cacos de vidro e embalagens de chumbinho”, alerta. Para Arianne, se os animais, por exemplo, reviram o lixo – uma situação que aborrece as pessoas – o dever dos incomodados, que são seres racionais, seria o de colocá-lo no lugar certo, pois “quem pensa é o ser humano”.

Venda de chumbinho é ilegal

Segundo a Vigilância Sanitária de Nova Lima, não há registros oficiais no município de envenenamento de animais domésticos feitas no órgão. Mas, os relatos, principalmente nas redes sociais, sobre casos que englobam cachorros, gatos e até coelhos, são recorrentes e servem de alerta quanto a segurança dos pets no município. Sobre a venda de chumbinho, o órgão informou que a comercialização é ilegal, e a ação que lhe compete é verificar denúncias de venda do produto. A fiscalização é feita em estabelecimentos de interesse à saúde, passíveis de inspeção e descritos pela Anvisa.

Envenenamento de animais é crime

O biólogo Fabiano de Andrade Silva, mestre em Zoologia de Vertebrados e em processo de graduação na área de Direito, conta que o envenenamento de animais consiste em maus tratos, o que se encontra tipificado como crime no artigo 32, da Lei nº 9.605/98, a Lei de Crimes Ambientais. “O artigo prevê de três meses a um ano de prisão e o pagamento de multa. Caso ocorra a morte do animal, as penas são aumentadas de um sexto a um terço”, relata.

Venda e compra de veneno é proibida

A cadela Jujuba recebia água e comida da estudante de arquitetura e urbanismo, Arianne Camila Andrade, moradora do bairro Retiro. Ela providenciou a castração do animal e, por várias vezes, ofereceu abrigo na garagem de casa para Jujuba passar a noite. Segundo a estudante, outros casos de envenenamento aconteceram no bairro, envolvendo cães e gatos. “Temos suspeita sobre quem é o responsável, mas não há provas. No

Fabiano explica que o chumbinho não possui registro na Anvisa e em nenhum outro órgão governamental e, por tratar-se de um produto químico, sua venda é ilegal, sendo classificada como crime contra a saúde pública, previsto no artigo 273 do Código Penal. “A pena para esse crime varia de 10 a 15 anos de prisão e multa. Além disso, o estabelecimento que comercializa o produto pode ser fechado”, diz. Ele ressalta que, não só quem vende o chumbinho está cometendo uma infração, mas, quem compra deve ser denunciado. “Se a destinação do produto for o envenenamento de animais, há ainda o crime ambiental anteriormente citado”, reforça.

Denúncia sobre maus tratos

A denúncia de maus tratos aos animais, incluindo o envenenamento, deve ser feita na Polícia Civil ou no Ministério Público (MP), pois, a proteção dos animais pelo Estado está prevista no artigo 225 da Constituição, segundo o biólogo. Ele aconselha que, ao realizar a denúncia, sejam apresentadas testemunhas, vídeos, fotos, entre outros que instruam a investigação. “Em caso de dúvidas, procure as entidades protetoras para receber mais orientações. O prazo para a realização de denúncia é de seis meses, porém, quanto antes for realizada melhor”. Em relação a comercialização do chumbinho, a orientação do biólogo é denunciar à Anvisa, pelos e-mails: ouvidoria@anvisa.gov.br ou toxicologia@anvisa.gov.br. Os dados do denunciante são mantidos em sigilo.

Envenenamento acidental

Além dos casos de envenenamento criminoso, a grande maioria dos animais, atendidos pelo veterinário Marco Túlio Gramigna, da Clínica Veterinária Nova Lima, foi envenenada de forma acidental e pela ingestão de chumbinho. “Há grande presença de roedores em Nova Lima. Na tentativa de controlá-los, muitas vezes, as pessoas misturam veneno com comida, o que é atrativo para o cão, por exemplo”, diz. O veterinário orienta como prestar socorro ao animal envenenado.

Sintomas de intoxicação

Segundo Marco Túlio, o comportamento do animal muda bastante em caso de envenenamento. O princípio ativo ingerido pelo animal vai interferir nos sintomas dele, mas, os mais comuns são: tremores musculares, falta de coordenação, salivação intensa e diarréia. No caso de envenenamento por chumbinho, os sintomas são os mesmos, mas pode ocorrer também o vômito.

“Corra para o veterinário”

Ao identificar o envenenamento do animal, forçar o pet a ingerir óleo, carvão ativado e leite, por exemplo, é arriscado. “Ao estimular o vômito, alguns princípios tóxicos podem lesionar o esôfago dos animais e agravar o quadro. Já outras substâncias podem ter sua absorção otimizada ao tentar essas medidas paliativas. O ideal é levar o animal, imediatamente, para uma clínica, onde ele receberá o tratamento adequado. Com essa atitude, a maioria dos casos é reversível”, conclui o veterinário.

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dos desfalques. Mesmo assim, a expectativa é de que o Cruzeiro engrenaria de vez no Brasileirão. Ficou claro que o time carece de jogadores de qualidade. O América também decepcionou. Perdeu por 3 a 1, para o Botafogo, e agora segura a lanterna do Brasileirão. Foi a quinta derrota do Coelho no campeonato. O time dirigido por Sérgio Vieira mostrou falhas terríveis de marcação. E viu o até então pior ataque do Brasileirão fazer 3 a 0, ainda na etapa inicial. O gol de Sávio, logo no início do segundo tempo, não foi o suficiente para o América esboçar uma reação. Agora, é torcer para a recuperação das equipes nas próximas partidas. O Coelho recebe o Coritiba, amanhã, às 21h, no Independência. E o Cruzeiro vai à Porto Alegra enfrentar o Grêmio, domingo, às 19h.

Leão joga no Sul

O Villa volta a campo, amanhã, às 16h, para enfrentar o São José-RS, em Novo Hamburgo. Depois de ceder o empate à Portuguesa-RJ, nos acréscimos, o time dirigido por João Carlos, busca a primeira vitória na Série D. O Leão está em 2º lugar, o líder do Grupo A14 é o São Bento, com 3 pontos.

Futebol mineiro não engrena

América e Cruzeiro voltaram a campo no meio de semana pelo Campeonato Brasileiro. E não foi como esperávamos. O Cruzeiro, embalado após a vitória sobre o Atlético no superclássico, voltou a decepcionar e perdeu para o Flamengo, por 1 a 0, no Mineirão. O Flamengo tinha perdido as duas últimas partidas, tem um time limitado, mas sempre foi um adversário de respeito.

Apesar do astral elevado na Toca, o técnico Paulo Bento teve problemas para escalar a equipe celeste, por causa

Fundo do poço

Quando muita gente achava que a seleção brasileira havia chegado ao fundo do poço, percebemos que a situação poderia ficar ainda pior. A eliminação na primeira fase da Copa América do Centenário, nos Estados Unidos, é mais um vexame na conta da CBF. O Brasil empatou com o Equador, goleou o fraco Haiti e acabou derrotado pelo

Peru, onde o empate era suficiente para a classificação, mas o Brasil não conseguiu nem isso. Uma vergonha sem tamanho. Depois dos 7 a 1, quando tudo deveria ter sido repensado, a entidade retrocedeu, ao anunciar a volta de Dunga. Jogamos no lixo dois anos de preparação e de uma reformulação – que já se fazia urgente – visando à Copa do Mundo de 2018, na Rússia. É fato: a seleção brasileira parou no tempo. Não tem o mesmo respeito de outros tempos. Virou um amontoado. Somos uma seleção de um homem só. Sem Neymar, somos um time absolutamente comum. Muita coisa precisa ser repensada. Enquanto não é possível mudar todo o comando da CBF – o problema mais grave, na minha opinião – a chegada de Tite pode representar um fato novo na seleção brasileira. Pior é ver Neymar com a boca suja nas redes sociais. Dizer que agora vai aparecer um “monte de babaca” para criticar a seleção não caiu bem.

Será que ele queria elogios? Ou será que, em meio às suas badaladas festas em Las Vegas, ele não teve tempo de acompanhar o vexame do Brasil? O jogador viu a besteira que fez e pediu desculpas nas redes sociais.

No Fundo do Baú

Essa semana vamos homenagear o Galáticos Futebol Clube, campeão da Copa Retiro de 2015. A equipe foi criada em outubro de 2012 com o objetivo de reunir amigos para jogar aquela tradicional pelada no final de semana. As cores (vermelha e preta) do uniforme foram escolhidas como uma homenagem ao Villa Nova e ao Retiro, tradicionais clubes centenários da cidade. A equipe busca o bicampeonato da Copa Retiro e é treinada pelo experiente Sandrinho.

Em pé: João Alberto, Everton, Diogo, Jordan, Gu, Dogão, Marcelo, Dudu, Fillipe e Carlão.

Agachados: Jean, Luis, Gabriel, Lucas Pão de Queijo, Frederico, Guilherme, Rodrigo, Iverson, Lucas, Sandrinho e Marquinho.

Galáticos Futebol Clube

Copa Retiro

Jogos deste final de semana

Sábado - 18/06

10h30 Galáticos 15h30 Kero Biss

X X

Rezenha Simidão

Domingo - 19/06

8h45 Los Búfalos X 10h45 Batom X

Os jogos são realizados no Campo do Retiro

Propriedade Az de Ouros

Resultados da 2ª Rodada Simidão 1 x 0 Los Búfalos

Kero Biss 4 x 1 Propriedade

Az de Ouros 1 x 0 Galáticos Rezenha 1 x 1 Batom

Enquete: Quais são os melhores jogadores do Galáticos Futebol Clube da Copa Retiro 2016? Envie sua resposta para o e-mail: enquenteabanqueta@gmail.com. Participe!

Resposta da enquete anterior: o melhor jogador da Seleção Novalimense de Futsal Masculina, tricampeã da etapa microregional do JIMI de 2016, foi Guilherme Mozelli, eleito em 1º lugar, com 100% dos votos.

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Oferecimento

Casa & Presentes

Aniversário do patrão

O aniversário do empresário de mudanças Clério Pessoa, o patrão, foi comemorado no início do mês no Mirante Festas. O evento foi um sucesso, mais de 200 amigos comemoraram a data que contou com o repertório dos cantores: Dayvison Silva e Rogério Jardim. Dayvison caprichou nas músicas e aqueceu os corações dos convidados com temas típicos do gênero. Todos entraram no ritmo do rock que ficou por conta do cantor Rogério Jardim. O frio da noite foi espantado pelo maravilhoso caldo de feijão da patroa, e porções generosas de churrasco e bebidas servidas à vontade. A idade do aniversariante continua a ser um segredo guardado a sete chaves, mas a razão do prestígio do evento é evidente: o carisma do aniversariante. Fotos- Rogério Jardim

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