Forças de segurança serão reforçadas
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Festa não tem espaço para assédio
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Centros de saúde disponíveis à população
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Cuidados ao comer nas barraquinhas
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No ano em que a Prefeitura de Nova Lima retoma a organização da festa, o A Banqueta traz uma edição especial com orientações para a população curtir os cinco dias de folia com segurança, saúde e respeito
Dicas de alimentação para curtir a folia Pág.06
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Nova Lima em ritmo de folia
Um ano, após o cancelamento do Carnaval, a Prefeitura Municipal de Nova Lima, retoma em 2018, a organização dos festejos carnavalescos que fazem parte da tradição na cidade. Antes mesmo da folia, que começa oficialmente, nesta sexta-feira (09), diversos bairros, como o Rosário e o Boa Vista, se anteciparam e arrastaram milhares de foliões pelas ruas do município com toda infraestrutura que a população merece.
Tudo indica que o clima de “Carnaval em família” deve prevalecer até o encerramento do evento, na próxima terça-feira (13). Mas, mesmo assim, é sempre bom se resguardar para aproveitar o período sem qualquer contrariedade. Por isso, nesta edição, o Jornal A Banqueta traz um roteiro especial de Carnaval com dicas dadas pelas três esferas de segurança em atuação no município. Além disso, orientações nutricionais para evitar a desidratação, entre outros incômodos, podem tornar esse período mais agradável. O semanário ainda aborda um esclarecimento preventivo para os foliões que pretendem lanchar na rua, mas temem uma indigestão alimentar.
Outro tema importante abordado, nesta edição, refere-se ao assédio sofrido pelas mulheres durante o Carnaval. No ano passado, um grupo de amigas criou no Rio de Janeiro, a campanha “Não é Não”, que prioriza respeito às folionas que vão curtir os blocos de rua. O movimento ganhou força e, neste ano, será realizado também nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco. Todo este amontoado de informações foi preparado, com carinho, pela equipe do grupo de comunicação A Banqueta de Notícias, para que, todos os nova-limense possam aproveitar a maior festa popular brasileira com tudo o que têm direito! É importante ressaltar que existe vida após o Carnaval, então, não se esqueça de preparar sua fantasia, reforçar a hidratação, maneirar nos excessos e curtir com moderação esta maravilhosa celebração!
A frente fria que atuou, na RMBH, nesta semana, segue em dissipação para o litoral do Sudeste. Mín: 18 Máx: 27
Sol entre nuvens
Mín: 18 Máx: 28
Sol entre nuvens
Ruibran dos Reis
Mín: 17 Máx: 26
Pancadas de chuvas no final da tarde
Mín: 17 Máx: 28
Pancadas de chuvas no final da tarde
Diretor da Regional da Climatempo Minas Jornal A Banqueta de Notícias - 412ª Edição
Oportunidades de emprego
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Socila (Centro) seleciona: manicure. Agende entrevista: 3541-0213. Analista de crédito (Nova Lima). Vaga exclusiva para mulheres entre 18 e 26 anos, com fácil acesso ao Centro da cidade. Currículo: rh@perfectabrasil.com.br. Instituto Arena Alegria (Nova Lima) seleciona estagiários de Pedagogia. Estudantes a partir do 4° período. Horário: 7h às 13h. Ter boa desenvoltura com crianças de dois anos. Enviar currículo para o e-mail: adm@aaalegria.com. Auxiliar de qualidade (Nova Lima). Cursando técnico de Gestão de Qualidade. Experiência de 6 meses. Necessário conhecimento no pacote Office. Enviar currículo para: recrutamentokonicaminolta@gmail.com.
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Analista de marketing (Nova Lima). Necessário superior completo ou em afins. Necessário formações experiência na promoção de eventos. Horário: 8h às 17h45 (seg. a sex.). Enviar currículo para: silvarafael5150@gmail.com. Recepcionista (Nova Lima). Ensino Médio Completo. Necessário experiência com atendimento ao público e habilidade com vendas. R$1.200 + benefícios. Horário: 12h às 21h (seg. a sex.) e 9h às 18h (sábados alternados). Currículo: recruta2@criesolucoes.com.br.
Dificuldades no trânsito Direto da Comunidade
“Sou morador do bairro BNH, perto da região da Savassinha, e pela segunda vez fiz uma reclamação, na prefeitura, referente ao trânsito do local. O órgão mudou, há aproximadamente um ano, o trânsito das principais ruas da região: Bolívia, Colômbia e Equador. Agora, elas estão apenas em mão única, no sentido de descida. O pedido dos moradores é para que a prefeitura coloque a rua menos íngreme, no caso a Equador, em sentido de mão dupla. Isto vai ajudar a desafogar o trânsito na via principal, onde ficam os bares e comércios locais.” Resposta - A Prefeitura Municipal de Nova Lima informou que uma equipe da Secretaria de Segurança, Trânsito e Transportes vai vistoriar o local, nos próximos Contato: 31 3541-5701
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dias. O objetivo é traçar um estudo sobre a viabilidade de adotar a sugestão proposta pelo leitor.
“Cumprimento e parabenizo toda equipe do Jornal A Banqueta de Notícias pelo especial do impresso da última semana. Considero uma edição de destaque, tendo em vista que, se trata de questões de grande relevância para Nova Lima. Afinal, são 317 anos de história, acontecimentos marcantes e lembranças que tanto encantaram a vida da nossa população.” Fernando Wardi - Centro
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Luta pelo fim da violência contra a mulher chega aos blocos de rua e retira da avenida o assédio entre os foliões
Além dos chifrinhos de unicórnio, o Carnaval deste ano traz também um debate sobre um problema recorrente no país: o assédio. Segundo uma pesquisa do Datafolha (2016), 40% das mulheres brasileiras, acima dos 16 anos, já sofreram algum tipo de assédio. Mais de 20 milhões delas já ouviram comentários desrespeitosos na rua e 2,2 milhões foram beijadas ou agarradas à força. Diante estes dados, um grupo de amigas criou, no ano passado, a campanha “Não é Não”, com o objetivo de denunciar e por fim à violência contra a mulher. O movimento ganhou tanta força que, neste ano, outros quatro estados o aderiram, inclusive Minas Gerais.
Definição de assédio
Considerado como um tipo de violência contra a mulher, o assédio acontece com mais frequência e de forma mais no Carnaval. explícita Segundo dados divulgados pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, somente nos quatro dias de festa do ano passado, a Central de Atendimento à Mulher registrou 2.132 denúncias. De acordo com a investigadora da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Lima, Karina Gomes Santos, qualquer tipo de assédio é considerado crime. “Um selinho sem consentimento, na legislação criminal, pode ser enquadrado como importunação ofensiva ao pudor ou até mesmo estupro. Tudo vai depender de como o agressor abordou a vítima”, explica
Nem tudo é permitido
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De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Social Diego Garzon, os casos de assédio, nesta época do ano, refletem o drama vivenciado por milhares de mulheres todos os dias.
“Infelizmente, nós brasileiros ainda temos a falsa sensação de que, no Carnaval, tudo é permitido, mas não é assim. Existem limitações que devem ser respeitadas em qualquer circunstância e o corpo e espaço da mulher são uma delas”, explica.
As formas do assédio
Nos tradicionais blocos de rua comum acontecerem é esbarrões, devido ao amontoado de pessoas no mesmo espaço, porém, algumas atitudes extrapolam essa situação. Aquela simples “cantada” ou a famosa “mãoboba” na cintura podem parecer inofensivas para quem as pratica, mas para a maioria das mulheres, elas são atitudes constrangedoras e invasivas. Por isso, também são consideradas assédio. “Encostar no corpo do outro sem a autorização dele, fazer piadinhas grosseiras, falar palavras de baixo calão, puxar cabelo ou braço, beliscar, tentar abraçar ou beijar à força, impedir a passagem de uma pessoa ou perseguila, tudo isso é assédio, tudo isso constrange e retira dela a condição de humana”, complementa Diego.
Paquera não é proibida
Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, é possível paquerar no Carnaval sem se tornar um assediador. A folia ainda continua sendo uma ótima oportunidade para conhecer pessoas novas e iniciar novos relacionamentos. “Homens e mulheres têm o direito de curtir a data da maneira que quiserem, desde que, não invadam a liberdade do outro. Ao invés de puxar o cabelo ou a cintura, a pessoa pode elogiar a fantasia, o penteado, pedir o número do telefone, perguntar sobre a festa, qualquer coisa que não desrespeite o outro. Dessa forma, as autorizações serão dadas e os vínculos construídos”, analisa o secretário.
Luta de todos, protagonismo da mulher
O assédio sexual tem sido tema recorrente nos jornais e nas mídias, atualmente, mas ele está presente na vida das mulheres há muitos anos. Segundo Diego, as manchetes só foram destinadas ao assunto, agora, porque as vítimas têm se permitido falar sobre ele. “As próprias mulheres têm feito o exercício de sair da condição de sujeitadas para ocupar a posição de sujeito. É essencial que essa mudança, na sociedade machista e patriarcal em que vivemos, parta delas, pois elas são as protagonistas dessa luta”, comenta.
Denunciar é preciso
As mulheres que sofrerem assédio, durante o Carnaval, devem procurar a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal ou ligar na Central de Atendimento à Mulher pelo número 180. A denúncia pode ser feita até seis meses depois da ocorrência e representa um passo importante na identificação e punição do(s) agressor(es). “Lembrar de roupas, piercings, tatuagens, traços físicos, grupo de amigos, tudo isso ajuda na investigação. Assédio é crime e independente de como ele tenha acontecido, a mulher tem que denunciar. É por meio do relato dela que a polícia vai chegar até o suspeito. Os homens precisam entender que o corpo da mulher não é folia e tem de ser respeitado”, finaliza Karina.
Não se omita, denuncie!
- Em casos de assédio, peça ajuda, use apitos ou grite - Se identificar uma mulher sofrendo assédio, finja conhecê-la e retire-a de perto do agressor - Use celulares para registrar situações de assédio (o vídeo pode ajudar na investigação)
- Procure as forças de segurança mais próxima ou ligue no 180
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O Carnaval começa oficialmente nesta sexta-feira (09) e, é durante o recesso, em que a maioria dos foliões libera geral: abusam das bebidas alcoólicas ou perdem a linha com o consumo desenfreado de comidas pesadas. Como resultado, muitos sofrem com a indisposição alimentar e, em outros casos, acabam em casa, por causa dos problemas gerados pela famosa “ressaca”. Por isso, o A Banqueta de Notícias traz, nesta edição, um roteiro criado por uma nutricionista de como aproveitar o período sem dor de cabeça.
Desidratação
Segundo a nutricionista Miriam de Castro, a desidratação é o problema mais frequente entre os foliões. Embora, a dor de cabeça e a náusea sejam os efeitos mais conhecidos do incômodo, a especialista lembra que há relatos de pessoas com distúrbios respiratórios e até sangramentos pelas vias áreas em casos extremos. “O que usualmente chamamos de “ressaca” pode ser um quadro acentuado de desidratação. É bastante comum no Carnaval, porque os foliões abusam da bebida alcoólica, o que favorece o excesso de urina. Com isso, se perde sais minerais e eletrólitos importantes que, caso não forem repostos rapidamente, geram esse mal”, relaciona.
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Cuidados com a alimentação Carnaval 2018
Nutricionista dá dicas para curtir os dias de Carnaval, sem os efeitos indesejados do período Dupla perigosa
A associação de bebidas alcoólicas com energéticos é um hábito que deve ser evitado segundo a especialista, pois, além de serem ricos em cafeína, os energéticos aumentam a frequência cardíaca. “Esse produto misturado com a vodka, por exemplo, intensifica duplamente a diurese (urina). O uso frequente dessas “batidas”, ainda pode propiciar um quadro de arritmia cardíaca, AVC e levar à morte súbita”, alerta.
Alimentação
Alimentos ricos em carboidratados simples como: castanhas, pães integrais, cereais, além de frutas com alto percentual de água - por exemplo, a melancia e melão - são as melhores opções para repor a energia gasta durante a folia. Alimentos gordurosos, por outro lado, devem ser consumidos com moderação. “Evite excessos, pois esses alimentos demoram a ser absorvidos pelo organismo, podem causar lentidão e indisposição alimentar, o que atrapalha bastante quem quer curtir a festa”, observa.
Risco de intoxicação
Outra recomendação da nutricionista é estar atento às condições de conservação dos alimentos e bebidas, caso seja necessário se alimentar na rua. “Observe se aquela barraca ou estabelecimento é bem higienizado, se os produtos estão em condições de consumo e se a gordura usada na
fritura não foi reutilizada excessivas vezes. Quando isso acontece, há formação da acroleína, o que propicia a irritação estomacal e pode levar a um câncer, caso o uso seja frequente”, lembra.
Preparo para a folia
De acordo com a nutricionista, como o período exige bastante do folião, o ideal seria que eles reforçassem a hidratação, no mínimo, 24 horas antes de acompanhar os blocos de rua. “Caso você opte por consumir bebida alcoólica, intercale o consumo com goles generosos de água ou sucos naturais. Não saia de casa sem ter um feito um lanche leve. Alimente-se de três e três horas e mantenha um estoque na bolsa com barras de cereais para emergências. Assim, não vai faltar energia”, indica.
Vitamina reparadora
Para os exagerados que consumiram bebidas alcoólicas em excesso, Miriam indica bater no liquidificador: 300 ml de água de coco, uma banana inteira em pedaços e acrescentar um suco de uma laranja ou de três limões. Segundo ela, a bebida é tiro e queda. “A água de coco repõe o déficit de sais minerais e eletrólitos e, em associação com a banana, ajuda na reposição da energia. Além disso, a fruta é um alimento rico em potássio importante para a contração muscular, o que evita a cãibra. Já a laranja e o limão auxiliam na eliminação dos radicais livres. Além de ser uma delícia, ‘levanta qualquer defunto’”, brinca.
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Secretaria Municipal de Saúde esclarece quais unidades a população deve procurar durante a festividade
Embora o Carnaval seja a época ideal para as pessoas celebrarem e se divertirem, muitas delas extrapolam os limites da folia e estragam a festa de quem está ao redor. Comas alcoólicos, fraturas, cortes e indigestão alimentar são algumas das ocorrências mais frequentes nos centros médicos, nesta época do ano. Diante disso, o A Banqueta conversou com o secretário de Saúde de Nova Lima, José Roberto Machado, para informar quais unidades de pronto atendimento a população deve procurar em situações como essas e como será o funcionamento delas durante o Carnaval.
Perda de controle
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as principais ocorrências registradas durante o Carnaval estão relacionadas ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Geralmente, os ferimentos, as quedas e o mal-estar são consequências do exagero delas. “As pessoas bebem e perdem o controle, por isso, entram em brigas, caem, se machucam, desmaiam e passam mal. Um ato acaba levando ao outro”, analisa o secretário de Saúde, José Roberto Machado. Mesmo assim, no pré-Carnaval do Bloco da Taioba, realizado na sexta-feira passada (02), nenhuma ocorrência desse tipo foi registrada.
Para onde ir?
Os centros de saúde da cidade estarão disponíveis para atender todas as demandas da população. Entretanto, os tipos de ocorrência devem ser
Dicas
direcionados para a unidade adequada. As pessoas com mal-estar, por excesso de bebidas ou por má alimentação, devem procurar a UPA ou o prontosocorro do bairro Jardim Canadá. Já aquelas que tiverem traumas ou ferimentos devem ser direcionadas à Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes. “A UPA não possui suporte para atender os casos graves, como cortes e quedas, por isso, as vítimas são encaminhadas ao hospital para receber o atendimento clínico, cirúrgico ou ortopédico”, explica José Roberto.
Ambulância disponível
Durante os cinco dias de festa, a prefeitura municipal irá disponibilizar uma ambulância específica para oferecer assistência pré-hospitalar em situações de emergência. O veículo ficará posicionado em locais com grande concentração de pessoas e contará com uma equipe de enfermagem para realizar os primeiros atendimentos. “Se houver demanda e nossa ambulância estiver ocupada, o paciente ainda poderá solicitar o SAMU pelo 192. As outras ambulâncias do município estarão de prontidão nos centros médicos”, conta o secretário.
População não deve se descuidar
Não é novidade para ninguém que Nova Lima enfrenta um surto de febre amarela. Até o fechamento desta edição, o município havia registrado seis mortes pela doença, uma morte sob suspeita, 10 casos confirmados e 11 casos suspeitos que seguem sob investigação. Por isso, a Secretaria de Saúde recomenda alguns cuidados aos amantes da folia. Pessoas que vierem de outros municípios devem conferir o cartão de vacinação
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antes de embarcar no território nova-limense. O recomendado é que elas evitem as áreas com incidência da doença se não houver o registro da vacina ou se ela tiver sido realizada há menos de 10 dias.
Uso do repelente
Outra orientação para se prevenir contra a febre amarela é manter um repelente sempre por perto. Além da doença, ele também ajuda a proteger contra a dengue, chikungunya e zika. “As pessoas não devem sair de casa sem o repelente, nesse Carnaval, pois elas podem beber e se esquecer de passar. Além disso, a água da chuva ou dos chuveirões retira o produto da pele, então, é importante que ele esteja sempre às mãos e seja usado corretamente”, finaliza José Roberto.
Fique atento
Confira o horário de funcionamento dos centros de saúde durante o Carnaval
UPA 24h por dia durante todo o Carnaval Rua: José Agostinho, nº180 - Oswaldo Barbosa Pena
Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes (PA) 24h por dia durante todo o Carnaval Rua: Madre Tereza, nº20 - Centro
Pronto-Atendimento (PA) do Jardim Canadá Das 7h às 19h durante todo o Carnaval Avenida: Montreal, nº311 - Jardim Canadá Unidades Básicas de Saúde e Policlínica Não funcionarão. Os atendimentos retornam na quinta-feira (15)
Na foto, ela tinha um ano. Hoje, tem 31. Formou-se em Gestão Ambiental. Trabalha, atualmente, na área de compras. Integra uma família de imigrantes espanhóis. É neta de uma doceira bastante conhecida na cidade.
Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição!
O misterioso da edição 409 é o ator nova-limense, Gabriel Afonso.
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De olho nas barraquinhas
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Vigilância Sanitária alerta sobre cuidados ao comer em ambientes ao ar livre
Carnaval é momento de alegria, encontro com os amigos, de colocar as fantasias e soltar a criatividade nos blocos. Nesse período, os foliões costumam passar mais tempo na rua do que dentro da própria casa. Dessa forma, a alimentação do público se dá, quase exclusivamente, nas barraquinhas das festas, o que exige cuidado redobrado no quesito saúde. A atenção a higienização dos alimentos, a organização e a estrutura das barracas são apenas alguns itens que devem ser observados antes da compra do produto. Afinal, ninguém quer tirar o bloco mais cedo da avenida e passar a festa se recuperando de algo que não “lhe caiu bem”.
Produtos novos e bem acondicionados
Segundo o fiscal sanitário da Prefeitura de Nova Lima, José Francisco Gurgel, consumir em barracas é um hábito cultural, que exige constante vigilância. Isso porque, os produtos são comercializados ao ar livre e podem ficar expostos a inúmeros microorganismos prejudiciais a saúde, caso as normas de segurança não sejam levadas em consideração. Uma dessas exigências é quanto a necessidade da produção diária dos alimentos, pois sempre deve-se colocar na praça produtos frescos e de qualidade. Além disso, o acondicionamento adequado serve para manter o alimento protegido e livre da presença de corpos estranhos, como insetos, cabelos e saliva de quem está próximo.
Quantidade de alimentos
José Francisco orienta o consumidor a observar a quantidade de alimentos que um vendedor oferece, uma vez que, comumente, encontram-se estandes com cerca de cinco produtos diferentes. “O risco de contaminação é maior em função da variedade de alimentos e da dificuldade de conservar tamanha quantidade. Normalmente, quem trabalha somente com um item oferece mais qualidade. Nossa recomendação é de que vendam, no máximo, dois tipos de produto”, reitera. Outro ponto de alerta encontra-se na estrutura da barraca. A presença de luz no local, um freezer em perfeito funcionamento, além da organização do espaço são indicadores de
um trabalho feito em prol da saúde dos clientes.
A “cara” da comida
Os sentidos do corpo são grandes aliados na busca pelos alimentos com condições inadequadas. O gosto estranho, quando se prova um salgado frito com sabor de “gordura velha”, e um alimento que apresenta cor diferente da habitual, por exemplo, identificam que algo está errado. “Os alimentos têm cara. Caso seja observado um gosto, aspecto ou cheiro atípico, o item não deve ser consumido”, orienta o profissional.
Condições de higiene
Uma sacola de lixo pendurada perto de uma panela de comida não é uma cena muito agradável de ver. Outro fator condenável se dá quando uma única pessoa manipula o alimento e faz a cobrança do valor dele. Ao passo que o dinheiro é um grande portador de microorganismos, provavelmente, quem compra nessas condições levará “de brinde” microorganismos patológicos junto ao alimento. Atitudes assim levam ao consumidor um alto risco de intoxicação, sobretudo, aos grupos com imunidade mais baixa, por exemplo, o das crianças e dos idosos.
Pano de prato: o grande vilão
O pano de prato, inicialmente, branco e limpo se torna amarelado com o uso contínuo. O item pode parecer útil ao proprietário da barraquinha, mas na verdade é um grande vilão da saúde. Além do hábito ruim de colocá-lo nos ombros, em contato com o corpo, o pano de prato, utilizado várias vezes, reúne agentes contaminadores. “Ao enxugar as mãos no tecido, a pessoa estará as sujando ao invés de limpá-las. Podemos usar essa lógica também, para os aventais de pano”, completa o fiscal sanitário.
Gelo consumo x gelo refrigeração
Os feirantes devem oferecer aos consumidores, para colocar nas bebidas, gelos próprios para consumo, aqueles de água filtrada. Em uma atitude desonesta, o gelo específico pode ser substituído por aquele destinado somente à refrigeração dos produtos, devido à seu custo inferior. Segundo José
Francisco, cabe ao consumidor observar o tipo que será ofertado e se eles estarão em recipientes separados. O fiscal conta que o gelo de consumo, geralmente, apresenta-se na forma de pequenos cubos. Já os utilizados na refrigeração, costumam ser vendidos em lascas.
EPI para o bem coletivo
A proteção dos vendedores também é primordial no processo de cuidado com a saúde alimentar. José Francisco orienta utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por exemplo, luvas de plástico (dependendo da atividade), touca, avental revestido de plástico por fora, camisa, calça e sapatos fechados. Estar barbeado, não usar esmalte, anel e demais adornos fazem parte do grupo de atitudes corretas, que contribuem para a proteção do alimento e da pessoa que o manipula.
Dificuldades para identificação de casos
A intoxicação alimentar está no topo do ranking dos prejuízos à saúde ao se alimentar em barracas com condições inadequadas. As diarréias e as infecções gastrointestinais também são frequentes. Para o fiscal sanitário, há dificuldades para o setor realizar levantamento estatístico dessas ocorrências, ao passo que muitas pessoas não procuram o sistema de saúde para ter o diagnóstico. “É comum não associar o mal estar a algo que tenham ingerido na feira e sim, ao consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo. Mas, pode ser um caso de intoxicação alimentar e trazer graves consequências”, conclui.
Vigilância Sanitária nas ruas
Todos os fiscais da prefeitura estão escalados para trabalhar no Carnaval. A Vigilância Sanitária atua para coibir a presença de vendedores ambulantes, sem alvará, durante a folia. Aqueles que não se adequarem a essa e as demais exigências estão sujeitos a apreensão de equipamentos e produtos e podem ser retirados do local. A população também pode contribuir no trabalho de fiscalização. Denúncias de irregularidades deverão ser feitas pelo telefone 3541-4359. “Os manipuladores de alimentos foram orientados por meio de materiais informativos e receberam instruções sobre as normas de segurança alimentar. O risco de contaminação existe. A gente atua para reduzi-los”, finaliza José Francisco.
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Dez ocorrências de roubo a mão armada foram registradas, neste ano, em Nova Lima, no período de 20 de janeiro a 6 de fevereiro. Somados aos dados, os relatos nas redes sociais, sobre assaltos, realizados por motoqueiros armados, no préCarnaval de Nova Lima, provocaram medo na população que almeja mais segurança para aproveitar a festa que se aproxima. Diante desse cenário, o A Banqueta conversou com as polícias Civil e Militar e a Guarda Civil Municipal, para esclarecer como estará a segurança do município durante a folia. Para as instâncias responsáveis pelo tema, o trabalho para diminuição dos crimes no município é contínuo, mas ganhará reforço nesse período, para assim, oferecer aos foliões um Carnaval ainda mais seguro.
Operações especiais
Segundo o subcomandante da 1ª Cia Independente, em Nova Lima, major Damon Mateus de Souza, a Polícia Militar (PM) realizará várias operações em caráter especial durante o Carnaval. O objetivo é proporcionar maior segurança aos que se dirigirem às festas populares e também às pessoas que desejarem ficar em casa. As principais ações da PM serão destinadas a fiscalização de trânsito, coibindo a prática da direção por motoristas alcoolizados, o excesso de velocidade e a prática de crimes de trânsito de uma forma geral. “Atuaremos também, nos locais dos grandes eventos, onde houver concentração popular como, por exemplo, nos blocos e nos bailes”, completa.
Aumento de 50% do efetivo da PM
O subcomandante reforça que o atendimento cotidiano a Nova Lima, Raposos e Rio Acima não será afetado neste período e haverá policiais disponíveis para ocorrências de diversas naturezas. Já para a tradicional festa, a PM estará com todo o
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Nova Lima promete uma festa tranquila com o reforço do contingente das forças de segurança do município
seu efetivo nas ruas e, além dele, contará com policiais de Belo Horizonte. “Nós devemos ter um reforço em torno de 50% do nosso efetivo. Colocaremos policiamento extra, onde for necessário, para garantir a segurança dos foliões”, reitera.
Cuidados durante a folia
Para evitar ocorrências policiais e não terminar mal um período típico de festa e alegria, a PM alerta sobre alguns cuidados ao sair de casa. A tranquilidade no convívio com as pessoas, evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas, não dirigir ao consumir álcool e usar o transporte público nesses casos são algumas dicas. Levar somente o dinheiro necessário para transporte e/ou para seu consumo pessoal, também está entre as recomendações da polícia para evitar assaltos. O major ainda explica que carregar documentos pessoais, que podem ser perdidos nas aglomerações, não é obrigatório, apesar de serem importantes no caso de um acidente. Entretanto, todos são obrigados a se identificar para as autoridades no momento em que forem solicitados.
Acione a polícia
Caso a presença da polícia seja inevitável, os telefones de emergência podem ser acionados: 190 (PM), 193 (Corpo de Bombeiros) e 181 (denúncias). “Acione a polícia quando tiver qualquer informação para identificarmos pessoas que estejam praticando crimes nos locais das festividades, entre outras ocorrências. Reforço, que o anonimato é garantido ao fazer a denúncia”, reitera o major.
Guarda Municipal em prontidão
A Guarda Civil Municipal (GCM) voltará às atenções ao Carnaval nova-limense, em regime de plantão, para proporcionar aos foliões o divertimento na festa e a volta para casa com segurança. De acordo com o comandante Barbosa, a corporação estará posicionada em pontos estratégicos, de maior
vulnerabilidade e com aglomerações, para evitar qualquer tipo de delito. Com reforço do contingente, 80 guardas, por dia, ficarão de prontidão durante o período festa. Mas, para de intensificar a tranquilidade do evento é de grande importância o auxílio da população na denúncia de atitudes suspeitas. A GCM, por exemplo, pode ser acionada pelo número 153.
União de forças
A Prefeitura de Nova Lima articulou com as polícias Civil e Militar um esquema de segurança para garantir proteção e tranquilidade aos foliões e aos moradores da cidade. Entre as ações, além do reforço do grupamento da Guarda Civil Municipal, estão mudanças na sinalização de trânsito e campanhas educativas. “Contaremos com o apoio da segurança privada nos blocos e os bombeiros civis estarão em prontidão para qualquer eventualidade. As forças de segurança trabalham em conjunto no município para fazermos um dos melhores carnavais da região”, conclui Barbosa.
Plantão da Polícia Civil
Uma equipe da Polícia Civil ficará de plantão para atender as ocorrências policiais das cidades de Nova Lima, Raposos e Rio Acima. Segundo a delegada Regional de Nova Lima, Valéria Decat, a medida tem como objetivo não desguarnecer as cidades de policiamento ostensivo durante as festas, o que evita o deslocamentos dos policiais militares à Central de Flagrantes (Ceflan) do Barreiro, na capital mineira, local aonde normalmente as ocorrências são encerradas.
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Divisor de águas
O Villa Nova enfrenta amanhã, às 16h, a equipe da URT, em Nova Lima, com os preços únicos dos ingressos a R$ 15. Esse jogo é fundamental para as pretensões do Leão na competição, será um verdadeiro divisor de águas. Isto porque, após a vitória por 3 a 1 sobre o Tupi no último final de semana, o Villa subiu para a 7ª colocação. Com isso, se o Leão do Bonfim derrotar amanhã o time de Patos de Minas, o Villa entra realmente na briga pela classificação às quartas de final da competição. Mas uma derrota, será um balde de água fria na apaixonada torcida vermelha e branca e o Villa poderá ficar o restante da competição apenas brigando para não cair ao Módulo II do Mineiro do ano que vem, o que seria um desastre. Os próximos jogos do Villa são: Cruzeiro no Mineirão, Patrocinense em Patrocínio,
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Caldense em Nova Lima, Democrata em Valadares e encerra a 1ª fase contra o América em Nova Lima. Nos bastidores, logo após o jogo do último domingo, ainda nos vestiários do Alçapão do Bonfim, o presidente do clube, Dr. Márcio Botelho, demitiu o gerente de futebol do Villa Nova, Alberto Simão. De acordo com Dr. Márcio, ele vai procurar, sem pressa, um nome ideal e de sua extrema confiança para substituir o antigo gerente de futebol do Leão do Bonfim. Quem está de volta ao clube é Cláudio Horta que irá cuidar da parte administrativa entre o a comissão técnica, o elenco de jogadores e a diretoria. E se você não for ao campo, já sabe, é só ficar ligado na TV Banqueta, o Canal do Esporte Nova-limense. O pré-jogo da equipe de esportes da emissora, formada por Fred Sarti, Rodrigo Ferreira e Gabriel Nogueira começa às 15h30. Acompanhe pelo Canal 6 da Net ou pelo site tvbanqueta.com.br
Galo abaixo da crítica
O Atlético entrou em campo na quarta-feira pela Copa do Brasil e mais uma vez decepcionou.
Jogando contra o Atlético do Acre, em Teresina, o time alvinegro por pouco não foi eliminado. Com a classificação o clube mineiro embolsou R$ 1,2 milhão. O Atlético voltou a jogar mal, sem padrão de jogo e não apresentou nenhuma melhora contra o modesto xará acreano. O time agora volta a suas atenções para o Campeonato Mineiro, entrando em campo no sábado de carnaval, às 16h30, no Independência, contra a Caldense.
Cruzeiro pode ter novidades
Após vencer o clássico contra o América e ficar na liderança isolada do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro entra em campo, hoje, contra o Democrata, em Governador Valadares. Com um bom início de temporada, o técnico Mano Menezes pode promover duas mudanças na parte defensiva, com a entrada de Marcelo Hermes, na lateral esquerda, e Digão, na zaga. Outro atleta que tem apresentado um bom desenvolvimento e pode voltar em breve ao time é o zagueiro Dedé, que só aguarda o aval da comissão técnica e do departamento médico.
No Fundo do Baú
Esta semana, vamos relembrar o timaço do Stafão do ano de 1966. A equipe treinada por Osório era quase imbatível no campo do Clube das Quintas, local onde o time fazia seus jogos. Em pé: Orlando Casarini, Ivan, Dr. Ernane, Lorival, Gérson Melo e Antônio Manú.
Agachados: Guguta, João Zanforlin, Zé Manú, Henriquinho Vaz e Dr. Paulo Birchal. Enquete - Quais foram os melhores jogadores do Stafão, de 1966? Envie seu e-mail para enquete: abanqueta@gmail.com. Participe!
Stafão
Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores do Palmeirinha, da década de 70, foram: em 1º lugar, com 60% dos votos, ficou Zé Teodoro. Em 2º, com 30%, ficou Mazola. Em 3º, com 10%, ficou Ronaldo Faria.
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Bloco da Dindinha
Nem a chuva atrapalhou os nova-limenses de curtirem o Bloco da Dindinha, no último domingo (04), no bairro Boa Vista. Pelo quinto ano consecutivo, os foliões se reuniram em frente à Igreja de Sta. Teresinha e seguiram, com toda segurança, pelas ruas do bairro tradicional. Os músicos da Banda União Operária ditaram o ritmo do evento com um repertório marcado pelas saudosas marchinhas carnavalescas. Já o DJ Liron John fez a alegria dos “axezeiros de plantão” com diversos clássicos de outros carnavais, mas sem deixar de lado os hits do momento. Quem prestigiou o evento pôde se deliciar com o tropeiro e os petiscos preparados, com muito carinho, pelos festeiros da padroeira do bairro. Fotos: Fabrício Araújo
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