r e OVpod s a l de
Na semana dedicada às mulheres, conheça a história de oito personalidades, de diferentes segmentos, que usam sua autonomia para fazer a diferença
Cissa Caroline, uma mulher de negócios
Empoderamento
Pág.04
Política com um toque feminino
Empoderamento
Pág.08
Vânia Cuenca: exemplo de superação e independência
Empoderamento
Pág.10
Dom da palavra no incentivo à conciliação Empoderamento
Pág.18
Dayanne Amaral em evidência na dança
Empoderamento
Pág.12
Oportunidades de emprego
“Lugar de mulher é onde ela quiser”
O tempo passa, mas algumas frases ainda insistem em tornar o machismo algo “inocente”. Seja nos ambientes sociais ou dentro de muitos lares, inferiorizar a mulher ainda parece brincadeira, mas o assunto é sério. Até mesmo personalidades de destaque, homens e mulheres, já se expressaram negativamente nesse quesito, quando deveriam, de alguma forma, serem exemplos de respeito. As expressões de famosos podem ser encontradas no livro “Dicionário Machista - Três mil anos de frases cretinas contra as mulheres”, da doutora em Língua Portuguesa, Selma Ferraz. Com sua obra, a escritora reforça como a mudança em relação à desigualdade de gênero deve partir das próprias mulheres. “O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”. “Pouquíssimas são as mulheres capazes de abrigar dois conceitos ao mesmo tempo”. Essas são frases presentes no livro e expressões do cotidiano que inferiorizam a mulher e a colocam no papel de coadjuvante. Infelizmente, conquistar o lugar de protagonista ainda é algo muito difícil. Uma recente pesquisa do IBGE, por exemplo, aponta que, no Brasil, 62,2% dos cargos gerenciais eram ocupados por homens enquanto apenas 37,8% por mulheres, em 2016. Além disso, elas ganham, em média, cerca de 3/4 do que os homens recebem. O empoderamento feminino é a grande arma para combater os dados e o machismo. O termo nunca esteve tão “em alta”. Entretanto, não se trata de tendência, mas o resultado de anos de luta. A consciência coletiva necessária para a superação da dependência social e dominação política tem tomado forma e é forma de mulher. No período dedicado à elas, o A Banqueta também entra na batalha e reforça o quão importante é discutir as condições impostas em todos os setores da sociedade. Nessa edição especial, a história de oito mulheres empoderadas e protagonistas de suas escolhas ganha destaque e comprova a premissa de que “lugar de mulher é onde ela quiser”.
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e de
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Tempo parcialmente nublado
Diretor da Regional da Climatempo Minas
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Assistente administrativo (Nova Lima). Necessário experiência com Excel, emissão de notas fiscais, contas a pagar, DP e ISO 9001. Salário: R$ 2.500 + benefícios. Horário: 8h às 18h (seg. a sex.). Enviar currículo para o e-mail: genterh4@gmail.com. Conferente (Nova Lima). Desejável experiência na área e disponibilidade para trabalho aos sábados. Salário: R$ 1.071 + benefícios. Horário: 8h às 17h (seg. a sex.) e 9h às 13h (sábado). Enviar currículo para o e-mail abaixo: curriculos@drogarialucena.com.br.
Perdidas nas drogas
Direto da Comunidade Foto ilustrativa
A Banqueta
“Tenho notado um crescente número de mulheres usuárias de drogas em Nova Lima que, consequentemente, tornam-se moradoras de rua. Sempre as vejo perambulando pela cidade ou no meio de outros usuários, à mercê de todo tipo de violência. Gostaria de saber se a prefeitura possui um lugar especializado ou projeto para atender essas mulheres?” Dalva Lopes - Centro
Resposta - A Prefeitura de Nova Lima informou que equipes especializadas realizam, permanentemente, abordagens sociais para convencer pessoas, usuárias de álcool e outras drogas, a receberem o acolhimento oferecido pelo município. Além disso, o órgão oferece atendimento socioassistencial, gratuito, nas Unidades Básicas de Saúde e no Centro de Atenção Psicossocial Contato: 31 3541-5701
Alô Banqueta
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O jornal A Banqueta de Notícias se Jornal A Banqueta de Notícias - 415ª Edição exime de qualquer responsabilidade BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e Diretor: Frederico Sarti Mendes publicações assinadas que Jornalista responsável: Júnia Rodrigues exprimam conotações políticas, Redação: Júnia Rodrigues, Janaína Santos e Hully Monteiro religiosas ou sociais, por não Diagramador: Elton Corrêa David refletirem as convicções desta Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico. Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares
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“Gostaria de parabenizar o Jornal A Banqueta de Notícias por sempre dar espaço às demandas dos nova-limenses. Podemos contar com essa equipe que, além de cumprir um importante papel de utilidade pública, valoriza a cada dia os talentos da nossa terra.” Sônia Moreira Centro
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Mulher de negócios
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Empoderamento
Cissa Caroline mostra como a força feminina pode levar as mulheres a protagonizarem a liderança de entidades de classe e empreendimentos comerciais Na vida, algumas coisas simplesmente acontecem e, sem planejamento prévio, levam a caminhos que se encaixam perfeitamente naquilo que no fundo se espera. Para a empresária Cissa Caroline Ferreira (32) foi exatamente assim. Enquanto esteve na assistência administrativa da Associação Comercial e Empresarial de Nova Lima (ACE), por quatro anos, ela pôde ter contato direto com empresários, participar de palestras e da criação de eventos, o que a fez desenvolver o gosto pelo empreendedorismo e o associativismo. Durante esse tempo, também surgiu a oportunidade de realizar o curso superior de Administração. Área, que veio chancelar seu amor pelo ramo empresarial e desenvolveu ainda mais o tino comercial de Cissa, sempre estimulado por professores e lideranças que surgiram pela sua trajetória.
Liderança feita por amor
A base adquirida ao longo da carreira instigaram Cissa a ter o próprio negócio. Há dois anos, ela é sócia-proprietária da LAB 180 Comunicação, empresa de Publicidade e Propaganda, mas já soma quase dez anos no segmento comunicacional. Além disso, o reconhecimento do trabalho da novalimense se reflete na liderança de diversos cargos: diretora de marketing da ACE, presidente da
Câmara da Mulher Empreendedora de Nova Lima, vice-presidente da Câmara Estadual da Mulher Empreendedora e diretora da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado de Minas Gerais (Federaminas). “É um trabalho voluntário. Não há dinheiro que pague o crescimento profissional e pessoal que venho adquirindo”, afirma.
Mulheres empoderadas
A mensagem da mulher como protagonista na liderança de entidades de classe e de empreendimentos é o legado que Cissa quer deixar para as próximas gestões. Segundo ela, o atual cenário ainda impõe a presença masculina, além da valorização daqueles com décadas de experiência. Realidade que a faz encarar o desafio e ser respeitada por sua postura profissional. Apesar desse contexto, Cissa percebe grande evolução na movimentação feminina para ocupar diversos postos. “A discussão deve ser constante, mas depende também, de cada uma olhar para si, perceber sua capacidade para enfrentar os percalços e, assim, ir cada vez mais longe. Preceitos amplamente trabalhados dentro da Câmara da Mulher, com as empresárias nova-limenses”, conclui.
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A força do sagrado feminino A Banqueta
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Empoderamento
Professora de yoga, Angélica Serretti utiliza seu conhecimento para resgatar o poder de si e de outras mulheres Moradora de Nova Lima há 18 anos, Angélica Serretti (45) desempenha um importante papel na luta por direitos e igualdade das mulheres. Casada há 15 anos, mãe de uma jovem de 17 anos e um menino de 12, desde 2013, ela se dedica as experiências do sagrado feminino, uma prática que tem como principal objetivo resgatar a identidade feminina dentro de cada mulher. Psicóloga e professora de yoga na escola em que ela mesma fundou, a especialista enfrentava uma profunda crise depressiva quando foi capturada pelas vivências da “nova aliança”, um círculo de mulheres orientado por ela. A partir daí, Angélica usa seu conhecimento para desenvolver seu próprio despertar e auxiliar no empoderamento de outras mulheres.
O sagrado feminino
De acordo com Angélica, o ser humano, assim como todo o universo, é regido por energias: a feminina e a masculina. Entretanto, ao longo dos anos, o equilíbrio entre elas sofreu distorções, pois uma subjugou a outra, arrancando-lhe sua força e
vitalidade. Dessa forma, as mulheres precisaram desenvolver atitudes masculinas para conquistar espaço e direitos na sociedade. Porém, essa mudança as distanciou de sua consciência feminina e, por isso, a manifestação do sagrado é importante. É por meio do trabalho desenvolvido pela especialista que outras mulheres buscam seu autoresgate e a conexão dessas duas energias em si.
Troca de experiências
Em seu núcleo de yoga, Angélica coordena dois grupos de mulheres, um com sete integrantes e outro com dez. Nos encontros, elas resgatam a história de importantes figuras femininas que fizeram a diferença no mundo. Além disso, elas compartilham experiências, conquistas, vivências, dores, entre outros aprendizados. “Ver essas mulheres desabrochando, tomando posse de suas próprias vidas e descobrindo o seu poder é o maior presente que a vida pode me dar. Quando uma mulher se junta à outra, de forma verdadeira, milagres acontecem”, finaliza.
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Política com um toque feminino 8
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Empoderamento
Atuante no setor, Juliana Sales luta para aumentar a representatividade da mulher no cenário político A temática “filho de peixe, peixinho é” ganha força, novamente, na história de Juliana Sales (26). A arquiteta e urbanista e futura pós-graduada em Poder Legislativo e Políticas Públicas conta que seu grande interesse pela política foi inspirado por seu pai, o professor e ex-vereador Wilson Sales (Tim). A dúvida quanto a possibilidade de trabalhar com as duas áreas de paixão (arquitetura e política) foi crucial para Juliana. Mas, ao estagiar na Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano e ter contato com políticas públicas habitacionais, por exemplo, ela percebeu que os dois segmentos caminham de mãos dadas. E nessa “jornada dupla”, a jovem decidiu avançar e enfrentar os desafios, diante de um cenário tipicamente masculino: o da política.
Destaque na política
A paixão no sangue e as experiências fizeram com que Juliana se engajasse cada vez mais no contexto político. Em 2017, ela criou o projeto “Desmistificando a política”, onde vídeos curtos, criados por ela e postados nas redes sociais, tratam do tema de forma descomplicada e divertida. Outra recente conquista da pré-candidata a deputada estadual é uma vaga no projeto Renova Brasil. A
iniciativa conta com a participação de pessoas de todo país e visa acelerar a formação de novas lideranças políticas. “Mais de 4 mil pessoas participaram da seleção e cem foram escolhidas. Destas, seis são de Minas Gerais e eu fui a única mulher do estado. Apesar do reconhecimento, isso demonstra a baixa representatividade feminina na política”.
Desafios da mulher politizada
Para Juliana, a mulher já entra na disputa por igualdade, em todas as áreas, com desvantagem histórica, devido à tardia conquista ao voto. Além disso, vive-se em um país que é o 5º em feminicídio, há disparidades salariais de gênero e as obrigações dentro e fora de casa são realidades a serem debatidas. “Há ocupação das chapas apenas para cumprir a cota eleitoral, onde 30% deve ser composta por algum gênero”, completa. A novalimense entende que para ter uma verdadeira democracia e renovação na política, a presença da mulher é primordial. “É preciso ocupar nosso lugar de fala dentro do cenário político e desconstruir a cultura machista de que ‘política é coisa de homem’”.
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Exemplo de superação
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Empoderamento
Após ficar paraplégica, Vânia Cuenca utiliza sua nova condição de vida para incentivar a independência de outras pessoas Apaixonada por dança e esportes, Vânia Cuenca (51) é casada e mãe de dois filhos. Natural de São Paulo, a pedagoga reside em Nova Lima, há 16 anos, e desempenha diversas funções no município. Delegada do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CODIM) e delegada nacional dos Direitos Humanos da Mulher com Deficiência, ela, atualmente, é coordenadora do Centro de Atividades Comunitárias do Jardim Canadá e, em breve, prestará assessoria na Coordenadoria de Políticas Públicas da Pessoa com Deficiência de Nova Lima.
Motivação
Em 2002, Vânia sofreu um acidente de carro e ficou paraplégica. Entretanto, isso não foi motivo para desmotivá-la. Ela usou sua nova condição de vida para recomeçar e incentivar outras pessoas a irem atrás de seus objetivos. “Minha deficiência não me impede de fazer quase nada, pelo contrário, ela me impulsiona a ajudar o próximo. Gosto de passar
para elas o meu empoderamento. Dessa forma, consigo mostrar que se eu posso ser independente para buscar minhas metas, todos podem ser”, conta.
Posição de liderança
O Centro de Atividades Comunitárias do Jardim Canadá atende, mensalmente, cerca de 300 pessoas de todas as faixas etárias. Nele, os alunos participam de oficinas de arte, música, dança, artesanato, palestras, cursos, entre outras atividades. Vânia iniciou sua participação no local, em 2006, como aluna do curso de gestão cultural. Depois, tornou-se professora e coordenadora. Hoje, o centro faz parte de sua vida. “Quando vejo que as alunas conseguiram superar suas dificuldades e transformaram o aprendizado em renda, sinto uma grande satisfação. Acredito que as mulheres vieram para liderar e administrar e, por isso, elas precisam criar sua independência e ocuparem a posição que lhes pertence”, finaliza.
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Em evidência na dança
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Empoderamento
Bailarina Dayanne Amaral se destaca por ser exemplo de determinação no ballet O ballet clássico esteve associado, ao longo da história, a um ideal feminino ligado, principalmente, à elegância. Por isso, ser bailarina significou, por muitos séculos, fazer parte da elite. Mas, apesar da origem simples, a nova-limense Dayanne Amaral (26) não se intimidou. Aos nove anos, ela se apaixonou, à primeira vista, por este universo quando ingressou na Escola Municipal de Dança de Nova Lima, onde iniciou sua carreira. De lá para cá, a bailarina conquistou diversos prêmios, entre eles: a bolsa de estudos na The Official School of Ailey American Dance, nos EUA, após se tornar a única finalista brasileira, na categoria sênior, no Youth American Grand Prix.
Jornada de sacrifícios
Tantas conquistas foram resultado de sacrifícios, apoio da família, além do patrocínio, principalmente, da prefeitura da cidade. Mas, ser bailarina profissional, segundo ela, nunca foi fácil, pois exige treinos intensos, de até seis horas diárias, e precisão extrema nos movimentos. Por outro lado, cada vitória traz um valor imensurável.
Dicas
“Só despertei para a realidade, quando participei, aos 16 anos, do concurso YAGP, em Nova York. Nem em meus sonhos, sendo uma moradora da Chácara Bom Retiro, imaginei isso. Consegui ir ainda mais longe, quando visitei o Teatro Bolshoi, na Rússia”, comenta.
Movida por desafios, há cinco anos, Dayanne integra a Cia Grupo Corpo, onde tem tido a oportunidade de experimentar a Dança Contemporânea. Em sua avaliação, as mulheres de hoje estão preparadas para ocupar qualquer lugar, desde que possuam determinação e a consciência de que nasceram para “quebrar barreiras”. Exemplo de força, a nova-limense garantiu seu lugar no ballet, espaço ainda pouco comum à bailarinas negras. “É gratificante perceber que estimulo outras meninas a correrem atrás dos seus sonhos. Eu não tinha nada, somente a força de vontade. Se você tem disciplina e uma boa base familiar poderá ir longe”, reforça.
Na foto, ela tinha três anos. Hoje, tem 33. É formada em Psicologia. A misteriosa é moradora do bairro Matadouro. É bisneta da “Dona Jovem”. Trabalhou, por muitos anos, na bilheteria do Centro Ideal.
Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição!
Espaço garantido
A misteriosa da última edição é Cibele da Cruz, assistente de atendimento na Nossa Clínica.
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No futsal de salto 15 Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 09 a 15 de março de 2018
Empoderamento
Integrante de um time amador de Nova Lima, Amanda Oliveira vê no esporte a possibilidade da diversão e quebra de preconceitos Alto astral, cheia de energia e determinada. Amanda Oliveira (32) é autônoma, casada, tem dois filhos, um de quatro anos e outro de dois meses, e, apesar de tantas atribuições, não desanima na hora de realizar o que quer. Uma das grandes paixões da moradora do bairro Retiro são os esportes e não importa qual seja, desde que, ela tenha interesse em realizá-lo. Prova disso é a atividade física escolhida por Amanda: o futsal, onde participa de uma equipe que já conta com 30 mulheres do município.
Pioneirismo no estilo
A nova-limense conta que a ideia de montar um time de futsal amador, no estilo “pelada”, partiu da jornalista Lidiane Oliveira, há três anos. Ao ver a postagem nas redes sociais sobre a vontade de montar a equipe, Amanda logo se interessou em participar. “Não tinha um time nesse formato em Nova Lima. Fomos as pioneiras e assim surgiu o
Salto 15 Futebol Feminino. Além de ser uma atividade física, a iniciativa nos possibilita a descontração e muitos sorrisos”, conta. Atualmente, Amanda é uma das organizadoras da equipe, junto de Flávia Ragonez, e as partidas acontecem, todas as segundas-feiras, no SESI.
Sem rótulos
Desde os tempos de escola, a nova-limense gosta de jogar futebol. “Sempre fui muito ‘molecona’. Eu optava por jogar bola com os meninos ao invés de brincar com as meninas”, lembra. Ela reforça também que as escolhas das mulheres não devem ser baseadas em rótulos, mas na vontade de fazer o esporte. “Se quer fazer faça. A mulher não deve ficar presa a preconceitos que colocam o futebol, por exemplo, como mais adequado para o sexo masculino. Experimente fazer a atividade que desejar”, encerra.
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Mulher que faz a diferença
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Depois de enfrentar a dependência química na família, Dora Fernandes fundou a ONG Resgatando Vidas para ajudar outras pessoas a lidarem com o problema
A servidora pública Dora Fernandes (40) cultiva em si um grande amor pela família. Quando seu irmão caçula caiu nas drogas, em 2012, ela viu na ocasião uma oportunidade para provar esse sentimento. Formada em Serviço Social, a nova-limense, junto do amigo e ex-dependente químico Evandro Anatalino, fundou a ONG Resgatando Vidas, em Honório Bicalho. A organização, que já atendeu mais de 450 pacientes, tem como objetivo recuperar e ressocializar homens e mulheres, dependentes de álcool e outras drogas, além de oferecer assistência aos seus familiares.
Aprendizado
Quando o irmão de Dora a procurou para pedir ajuda com o vício, ela não entendia o que era dependência química e tentou ajudá-lo à sua maneira. Ao levá-lo para morar com ela, a assistente social percebeu que o caçula necessitava de um tratamento e o internou em uma clínica terapêutica. “Nesse processo de recuperação, vi que para ajudá-lo de verdade, eu precisaria dar continuidade nos trabalhos desenvolvidos com ele.
Por isso, decidi criar a ONG, pois aprendi que a dependência é uma doença sem cura e o esforço contínuo da família é essencial”, relembra.
Trabalho gratificante
O irmão de Dora, hoje, está recuperado e vive bem. Entretanto, a experiência adquirida com ele serve de aprendizado para ela desempenhar, diariamente, seu papel frente à ONG. Todas as segundasfeiras, das 20h às 22h, Dora ministra palestras nas reuniões do projeto “Amor Exigente”, na Escola Municipal Dalva Cifuentes. “Estou realizada, pois a rotina na ONG representa uma experiência de vida única. Sou grata por ter um irmão exdependente químico, pois foi por meio dele que pude ajudar tantas outras pessoas. Acredito que Deus tem um propósito para cada um e esse é o meu”, finaliza.
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Dom da palavra Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 09 a 15 de março de 2018
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Defensora pública, Dra. Izabela de Rezende implanta projeto na cidade e estimula a conciliação amigável em conflitos familiares A separação de uniões estáveis, reconhecimento de paternidade, guarda dos filhos menores, definição de visitas e solicitação de pensão alimentícia são temas polêmicos e podem se arrastar, por anos, na Justiça. Resolver essas questões por meio da mediação, na Defensoria Pública, era um “quebracabeça” longe de resolução, pois a equipe de profissionais desse ramo, no município, é escassa e o que não faltam no órgão são demandas nessa área. Mesmo diante dessa realidade, a Defensoria Pública da Família de Nova Lima apostou na iniciativa que já tem dado bons frutos.
Projeto Conciliar
Entusiasta do diálogo e especialista em Direito Processual Civil pela Uniderp, Dra. Izabela de Rezende, defensora pública da Família de Nova Lima foi pioneira ao intermediar os conflitos familiares, por meio do Projeto Conciliar. “É imensurável saber que hoje, 60% dos casos atendidos se encaminham para um acordo amigável. Tratamos de pessoas humildes que
recebem menos de três salários mínimos e não têm condições de arcar com um advogado. Aqui, elas resolvem suas pendências”, comemora. Izabela foi voluntária no Centro de Defesa da Cidadania, em Belo Horizonte, por quatro anos e foi lá que descobriu a sua verdadeira vocação.
Relação de empatia
Segundo a advogada, ao contrário de outros setores, as mulheres já conseguiram conquistar o seu espaço na área de Direito da Família. Atuante em uma esfera extremamente íntima, em que são comuns abusos e até violência conjugal, ela não se considera em um patamar elevado quando comparada aos advogados homens. Entretanto, nota que o fato de ser mulher facilita seu relacionamento com as pessoas atendidas. “Talvez por uma questão de empatia e até mesmo acolhimento, as vítimas, muitas vezes, só se sentem à vontade para desabafar com outras mulheres”, observa.
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Vencer ou vencer
Após estar perdendo por 2 a 0 para o Democrata em Governador Valadares, o time do Villa, através dos gols dos jovens Pinguim, Felipinho e Yuri, todos prata da casa, virou o placar para a 3 a 2, em cima da Pantera. Mas a alegria durou pouco e o time de Valadares, após duas falhas seguidas do goleiro Renan Rinaldi, empatou e virou a partida para 4 a 3. Com a derrota o Villa permanece na 9ª colocação, com 10 pontos, o mesmo número de pontos do Democrata em 10º e da Caldense em 11º. Na lanterna vem o Uberlândia, na 12ª posição com 9 pontos. Resumo da ópera. Neste domingo, o Villa Nova faz sua última partida na 1ª fase do Campeonato Mineiro, às 17h, contra o América em Nova Lima, com a obrigação de vencer, para se livrar do rebaixamento, uma vez que as duas últimas equipes caem para o Módulo II da competição.
Precisamos lotar o Alçapão do Bonfim para passar energia aos jogadores. Os ingressos custam R$ 15, preço único, e já estão à venda na loja Villa dos Esportes e no dia do jogo haverá venda nas bilheterias do estádio. O Villa, após o povo novalimense, é o maior patrimônio da cidade, por isso o clube precisa do total apoio de toda a cidade. Torcedor vá ao campo. Vamos torcer juntos. Se um jogador falhar vamos dar força para que ele supere na próxima jogada. Não podemos deixar o Villa cair para a segunda divisão, isso seria um desastre para o clube.
A todo vapor
Após vencer o clássico no domingo por 1 a 0, o Cruzeiro fez mais uma vítima na quarta-feira no Mineirão. Mesmo jogando com um time alternativo, a equipe de Mano Menezes foi arrasadora e venceu a URT por 3 a 0, sem dificuldades. Os gols da partida foram marcados por Rafael Sobis, Arrascaeta e Thiago Neves, todos na primeira etapa. Invicto no Campeonato Mineiro, o time celeste tem jogado um
futebol atraente e com uma grande força do elenco, sem dúvida um dos melhores do Brasil. A Raposa, já garantida no primeiro lugar e com certa folga, volta a jogar no domingo, na última da primeira fase do Campeonato Mineiro, contra a Patrocinense no estádio Pedro Alves do Nascimento.
Cara nova
O Atlético continua buscando atletas para reforçar o time para a temporada. Antigo sonho do clube, o volante Rithely pode chegar ao Galo nos próximos dias. A negociação envolverá dois jogadores do time alvinegro, o lateral Danilo Barcelos e o atacante Carlos. A troca será por empréstimo. Caso seja concretizada, essa será a oitava contratação do Atlético para a atual temporada. O Galo ainda busca uma estabilidade na temporada. No último final de semana, perdeu o clássico para o Cruzeiro, em um jogo equilibrado. O técnico Thiago Larghi tem conseguido dar um padrão de jogo e equilibrado a equipe. Para o decorrer do ano, o Atlético precisa se reforçar em algumas posições.
No Fundo do Baú
Esta semana, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, vamos homenagear um dos primeiros times de futebol feminino na cidade. A equipe do Mocidade Unida, time do saudoso Sr. Dem, disputava partidas na década de 80, no antigo campo do Morro Velho. As atletas, em sua maioria, eram moradoras da região dos Cristais. Em pé: Clarete, Preta, Inês e Sandra.
Agachadas: Rosa, Tânia, Elisete, Luísa e Mirinha.
Enquete - Quais eram as melhores jogadoras do time feminino do Mocidade Unida, da década de 80? Envie seu e-mail para: enqueteabanqueta@gmail.com.
Mocidade Unida
Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores do Diretas Futsal, de 2000, foram: Gancho, em 1º lugar, com 50% dos votos. Em 2º lugar, com 30% dos votos ficou Taquinho de João Leiteiro. E, em 3º, com 20%, ficou Herchel Othero.
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Encontrão Jovem 2018
A Assembleia de Deus realizou, durante o Carnaval, a segunda edição do Encontrão Jovem. Não faltaram atrações no evento que reuniu diversas revelações do mundo pentecostal, entre elas, a dupla sertanejo-evangélica André e Filipe. A celebração aconteceu no Centro Evangelístico de Convenções e Eventos da Assembleia de Deus, no bairro Fazenda do Benito, e chamou atenção pela organização. A plateia encheu o local de louvores, repletos de energia e em uma emocionante arrebatamento, representação de religiosidade e fé. Fotos: Carlos Fotógrafo
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