Alternativa para barragem convencional
VERÍSSIMO FOTOGRAFIA
Empilhamento a Seco
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Unidas pelo amor Pág.10
Pág. 12
Sem alojamento dentro do Villa
Futebol Seguro
Pág.12
Prefeitura oferece aulas de natação gratuitas
Esporte na Cidade
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Trajetória de narradores esportivos
Dia Mundial da Rádio
Pág.08
Sábado tem Villa na TV Banqueta
Jornada Esportiva
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A Banqueta
Sociedade do espetáculo
O trágico falecimento de Ricardo Boechat, na última segunda-feira (11), causou comoção entre jornalistas e telespectadores brasileiros. Por volta das 12h, ele voltava de uma palestra, que havia participado em Campinas, quando o helicóptero que o levava de volta para São Paulo, caiu na rodovia Anhanguera e atingiu um caminhão. O piloto, Ronaldo Quattrucci (56), também faleceu.
A parte dianteira do veiculo foi atingida e, felizmente, o motorista, João Adroaldo Tomackeves (56), sobreviveu. Ele não ficou preso às ferragens, mas estava impossibilitado de sair, porque a cabine amassou com a colisão. Foi quando Leilaine da Silva (29) passou de moto pela rodovia e não hesitou em socorrê-lo, ao contrário de alguns homens que aglomeravam no local. Além das mortes causadas, a atitude dos curiosos também foi motivo de lamentação. Eles literalmente - assistiram aos esforços de Leilaine ao arrancar a porta do caminhão e, apenas, se preocuparam em filmar o acontecimento. Minutos depois, um deles se aproximou da mulher para ajudá-la, mas os demais continuaram a filmar. Até que ponto a necessidade de compartilhar é maior que a sensibilidade humana? Independente da notoriedade das vítimas envolvidas numa fatalidade de grandes proporções, a ocasião deve sim ser noticiada, mas por quem compete essa função. É revoltante ver que um ser humano valoriza mais o registro de uma tragédia, que a possibilidade de resgatar uma vida. Segundo o pensador, já falecido, Guy Debord, vivemos na sociedade do espetáculo, onde tudo deve ser filmado, postado e compartilhado.
A necessidade de estar o tempo todo conectado, saber e divulgar tudo em primeira mão, deixou de ser tarefa apenas dos jornalistas. É importante estar por dentro de tudo que acontece a nossa volta, mas isso não pode sobrepor a empatia que devemos ter com o próximo. Devemos nos colocar no lugar do outro, para percebermos as falhas e quais atitudes podem ser diferentes e melhores. É uma questão de humanidade.
A frente fria que chega a MG causará chuvas e queda da temperatura do ar. Nublado com chuvas Sexta a qualquer hora Mín: 18º Máx: 25º Nublado com chuvas Sábado Mín: 18º Máx: 24º a qualquer hora Pancadas de chuva à tarde
Domingo Mín: 18º Máx: 24º
Jornal A Banqueta de Notícias - 463ª Edição
Oportunidades de emprego
Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 15 a 21 de fevereiro de 2019
Restaurante (Nova Lima) contrata cozinheira, ajudante de cozinha, atendente e garçom com experiência. Interessados devem ligar para o número 3581-7636 para marcar entrevista.
de limpeza (Belo Auxiliar Horizonte). Necessário ter experiência na função. Salário + vale transporte. Horário: Seg a sex. Interessados enviar currículo para o e-mail: vagasvarejo88@gmail.com. Auxiliar de classe (Belvedere). Salário: R$ 800,00 + vale transporte. Horário: seg a sex. Interessados devem cadastrar currículo no site www.coleguium.com.br/trabalheconosco.
Estagiário de psicologia (Belo Horizonte). Desejável vivência em Recursos Humanos. Bolsa estágio + vale transporte. Interessados devem enviar currículo para o e-mail: recrutamento20144@hotmail.com com o assunto Estágio Psicologia. Vendedora (Barro Preto - BH). Necessário ter experiência como vendedora de atacado. Horário: seg a sexta, de 8:30h às 18:00h, sábado de 08:00h às 12:00h. Enviar currículo para rhvagaatacado@yahoo.com, até 28/02.
Trânsito perigoso
Direto da Comunidade
“Depois que iniciaram as obras do novo Fórum, localizado no bairro Oswaldo Barbosa Pena II, na região do CAIC, o trânsito está uma loucura. O risco de atropelamento está alto. Fica muito difícil, nos horários de picos, de saída de escola, com os transportes escolares e os carros dos pais, tendo que parar para as crianças subirem ou descerem dos veículos. Além dos ônibus de transporte público coletivo e os veículos que precisam transitar pela região. Está um perigo, principalmente, para as crianças.”
Marli Oswaldo Barbosa Pena II
Resposta - A Prefeitura de Nova Lima informou que está em análise a sinalização adequada na Rua José Agostinho, em frente ao Caic, mas que diariamente já Contato: 31 3541-5701
Alô Banqueta
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O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e Diretor: Frederico Sarti Mendes publicações assinadas que Jornalista responsável: Júnia Rodrigues exprimam conotações políticas, Redação: Júnia Rodrigues, Hully Monteiro e Mariana Lacerda religiosas ou sociais, por não Diagramadora: Sônia Souza refletirem as convicções desta Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico. Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares
há operação no local para garantir a segurança e fluidez do trânsito.
“Adorei a matéria sobre o aniversário de 318 anos de Nova Lima, divulgada na última edição. Relembrar os locais, as festas e o esporte da cidade trouxe uma nostalgia maravilhosa de bons tempos. Parabéns a toda a equipe do Jornal A Banqueta, vocês são show.” Ricardo Moreira Centro
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Os benefícios da prática regular de exercícios físicos são amplamente difundidos, principalmente, quando o assunto é a saúde. Cada esporte possui sua particularidade e consegue desenvolver áreas específicas, tanto físicas quanto sociais, em cada ser humano. À medida que um jovem direciona o seu olhar para o esporte e se afasta da marginalidade e criminalidade presentes em sua comunidade, o ganho deixa de ser individual e passa a ser coletivo. Para incentivar as crianças e adolescentes da cidade, a Prefeitura de Nova Lima, por meio do projeto Esporte na Comunidade, da Secretaria Municipal de Nova Lima, organizou diversos torneios, neste mês de fevereiro, para abraçar diferentes modalidades, como basquete, vôlei, peteca e o diferencial deste ano será, além das aulas gratuitas, o festival de natação.
Alta demanda
O jornal institucional do órgão municipal foi veiculado no último domingo (10). Nele constavam as informações a respeito das inscrições abertas das aulas de natação gratuitas que serão oferecidas na cidade. As vagas eram limitadas, 40 estavam disponíveis. Já na segunda-feira (11), no primeiro dia de inscrição, mais de 160 cadastros já tinham sido realizados. “Para uma grata surpresa, as inscrições foram abertas na segunda-feira de manhã e, ao meio-dia, já tínhamos superado o número de vagas. Agora, estamos trabalhando para conseguir ampliar a oferta, para que todos possam ser contemplados com as aulas de natação”, afirma Roberto Rabello, secretário municipal de Esporte e Lazer.
Natação
As aulas de natação serão ministradas na piscina
Esporte na cidade
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Bem-estar
do Ginásio Poliesportivo Municipal, antigo Ginásio do Villa Nova, desapropriado pela prefeitura em 2017. Por causa da profundidade do natatório, houve restrição da faixa etária. Apenas as crianças e os adolescentes de 10 a 18 anos poderão usufruir das aulas. A princípio, elas estavam programadas para serem executadas em março, logo após o Carnaval, nas segundas, quartas e sextas-feiras, nos períodos da manhã e tarde. Entretanto, por causa da alta demanda, a secretaria responsável está remodelando o quadro de horários para conseguir atender mais pessoas. Além das aulas, haverá também o Festival de Natação, que está com as inscrições abertas até o dia 22 de fevereiro, às 15h.
Festival Vôlei de Trio
Além do Festival de Natação, haverá outros torneiros para abranger mais modalidades. Para quem gosta de jogar vôlei, as inscrições para a competição irão também, até o dia 22 deste mês, e poderão ser realizadas na Semel ou por e-mail. As disputas serão divididas por gênero, as inscrições devem ser feitas por equipe e a idade mínima para participar é de 16 anos. O voleibol foi criado nos Estados Unidos, em 1985, por William George Morgan, diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Massachusetts (ACM). Segundo a Federação Paulista de Volleyball (FVP), a ideia era criar um esporte que não tivesse contato físico, para então evitar lesões mais graves que envolviam choque entre pessoas, o que atenderia, principalmente, às pessoas mais velhas.
Peteca
De acordo com a Confederação Brasileira de Peteca (CBP), o jogo já era uma recreação realizada pelos nativos do país, antes da chegada dos portugueses. Ainda segundo a CBP, em 1920, os brasileiros participaram, pela primeira, da V Olimpíadas,
realizada na Antuérpia, capital da Bélgica. Os atletas jogavam peteca para aquecerem, o que atraiu curiosos de diversos países, interessados na prática. Assim, forçou às autoridades do Brasil a registrarem regras e a atribuir um sentido competitivo na prática. Pensando em incentivar a modalidade, o município realizará também um torneio de peteca, em Nova Lima, cujas inscrições já se encerraram. A competição acontecerá amanhã (16), de 8h30 às 16h30 e, no domingo (17), de 9h às 14h, no Clube das Quintas, localizado na Rua Olavo Bilac, nº 413, no bairro Quintas. Foram inscritas 20 equipes masculinas e seis equipes femininas.
Basquete 3x3
Outra modalidade incentivada pela prefeitura é o Basquete, criado em 1891, em Massachusetts, de acordo com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Segundo a CBB, por causa do inverno rigoroso, poucas eram as opções de atividades físicas em locais fechados, assim, o professor do Springfield College, James Naismith, criou uma modalidade que pudesse ser praticada em áreas abertas e fechadas. O torneio de basquete do município acontecerá amanhã (16), das 9h às 13h, na quadra do BNH, localizada na Rua Nicarágua, nº 100. Estarão disputando 12 equipes masculinas e cinco equipes femininas. Segundo o secretário, para colher os benefícios do esporte, é necessário que ele seja acessível. “Além da disciplina, do trabalho em equipe e da saúde, o jovem se mantém longe das criminalidades. Mas, para isso, é preciso aproximar o esporte da comunidade”, finaliza.
Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) Endereço: Rua Melo Viana, 174 - Centro E-mail: esportes.semel@pnl.mg.gov.br Telefone: 3541-4329
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A Banqueta
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Barragens A Banqueta
Medo da Lama
Tipos de barragem ARQUIVO PESSOAL
Segundo Élcio Barbosa, existem diversos tipos de barragem, de acordo com a sua finalidade, por exemplo, as barragens de água (para geração de energia ou abastecimento), de rejeitos (para contenção de finos) e outras para regularização de fluxo. No caso das barragens de rejeitos, a estrutura é destinada a conter o material gerado no processo de mineração. Para tal é possível encontrar barragens de terra (argila compactada) ou aquelas construídas com os próprios rejeitos.
Barragem de rejeitos
O engenheiro explica que uma característica peculiar às barragens de rejeitos é sua construção dinâmica, ou seja, a estrutura vai crescendo (sendo alteada) ao longo do tempo, de acordo com a progressão do enchimento do seu reservatório. “Conforme o método construtivo, utilizado para isso, elas podem ser classificadas como: barragens alteadas para montante (para dentro do reservatório), alteadas para jusante (para fora do reservatório) e aquelas alteadas parte para dentro e parte para fora, chamadas de alteamento pela linha de centro”, diz. Segundo Élcio, a barragem que rompeu em Brumadinho era do tipo de argila compactada e alteada para montante.
seu método construtivo, mas sim à qualidade do seu projeto, construção e da sua operação”, reforça Élcio.
Empilhamento a seco
O superintendente da Vallourec Mineração, Reinaldo Brandão, fala de um novo conceito implantado na Mina Pau Branco, na parte pertencente à Nova Lima, desde 2015, conhecido como popularmente “barragem a seco”, cujo termo oficial utilizado pela empresa é “empilhamento a seco”. O especialista explica que por meio desse método, o rejeito que seria lançado em barragem convencional passa pelo processo de filtragem e a água é retirada, por meio de um maquinário chamado filtro prensa. Segundo ele, o produto final drenado, que tem menos de 18% de água, pode ser disposto em pilha, sem o risco de instabilidade e ruptura típico das barragens de rejeitos. O material disposto é compactado e na sequência revegetado. THIAGO FERNANDES
Já se passaram três semanas da tragédia em Brumadinho que resultou na morte de centenas de pessoas e deixou grande número de desaparecidos. Entretanto, além da tristeza, o medo e a insegurança de que novas rupturas aconteçam são sentimentos que assombram a população, sem previsão de término. Para entender o funcionamento das barragens de rejeitos, como a da Mina Córrego do Feijão, e os riscos que elas oferecem, o A Banqueta esclareceu dúvidas com o engenheiro civil geotécnico Élcio Barbosa, cuja experiência na área soma cerca de 40 anos. O semanário apresenta ainda o conceito de empilhamento a seco, aplicado aos rejeitos pela Vallourec Mineração, apontado pela empresa como uma alternativa segura.
ÉLCIO BARBOSA
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ÉLCIO BARBOSA
THIAGO FERNANDES
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Segurança da estrutura
O tipo de alteamento para montante apresenta maior potencial de ruptura por duas razões básicas, de acordo com o engenheiro. A primeira delas é porque dispõe de um menor volume de massa sólida (maciço) para resistir à força de arraste dos rejeitos em caso de ruptura. Além disso, esse tipo de alteamento mantém a massa saturada dos rejeitos do reservatório bem mais próxima da estrutura de contenção, o que aumenta a possibilidade de infiltrações e caminhos de fuga d’água de dentro do reservatório, o que, no limite, pode progredir até a condição de rompimento.
Atenção aos sinais
Élcio aponta ainda que no caso das barragens construídas pelo método de alteamento para montante a mitigação dos riscos pode ser feita por meio de maior rigor nos controles existentes, além do acompanhamento permanente do local a procura de indícios. “Sempre ocorrem sinais antes de um acidente, assim, é importante que ali existam fiscais de forma permanente e com a preparação adequada para identificá-los e entendê-los”. Para o engenheiro é necessária uma profunda integração entre todos os participantes do processo que envolva uma barragem: o projetista, o construtor e o operador. “Se algum desses ‘elos’ for quebrado, certamente, a estabilidade da barragem estará comprometida. Ao ser construída deve-se ter a consciência integral do que foi proposto no projeto e praticar tudo que ali foi considerado”, alerta.
Menor custo e prazo
O especialista completa que as razões favoráveis à adoção da metodologia de crescimento para montante basicamente são o menor prazo e o menor custo de construção (por envolver maciços menores). Entretanto, para Élcio, apesar desse tipo de barragem apresentar maiores riscos, esses podem ser, significativamente, reduzidos se os devidos cuidados forem seguidos a risca. “A segurança da barragem não se acha agregada ao
Implantação da iniciativa
Reinaldo conta que, em 2010, a barragem Cachoeirinha que então existia na Mina Pau Branco, iria atingir o ponto onde seria necessário o primeiro alteamento a montante. Mas, ao avaliar os riscos associados a essa solução, a equipe técnica da mina procurou alternativas. “A solução que utiliza filtro prensa, aplicada à mineração de outros metais como ouro, cobre, níquel e zinco, poderia ser adotada. Ela foi avaliada para os rejeitos de minério de ferro e se mostrou técnica e financeiramente viável”, relata. Desta forma, foi proposto um investimento e a instalação de filtragem de rejeitos de minério de ferro iniciou a operação em outubro de 2015.
Alternativa econômica
O empilhamento a seco é economicamente viável para a situação da operação da Mina Pau Branco em comparação a construção de barragens tradicionais que demandam um ou mais alteamentos. “O custo de operação e manutenção é da mesma ordem, quando comparado com a solução de barragem convencional. Para outras minerações, a viabilidade precisa ser avaliada caso a caso”, afirma Reinaldo. Ainda de acordo com o especialista da Vallourec, a solução de empilhamento a seco não apresenta riscos e os impactos são infinitamente menores em relação à disposição em barragens. “Como o material disposto está seco e estável, não existe o potencial de ruptura, movimentação, alagamento e soterramento das áreas locais e regionais e seus danos socioambientais associados”, conclui.
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Da paixão à profissão A BanquetaA Banqueta
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Dia Mundial da Rádio
De pai para filho ARQUIVO PESSOAL
Roger Luiz Silva (27) herdou do pai o gosto por rádio. Quando pequeno acompanhava com ele os jogos de futebol. Ouvinte assíduo, sempre levava um aparelho de rádio para onde fosse. Seu amor pelo esporte também foi fundamental para que trilhasse o caminho da narração. Na infância, jogava futebol com os amigos e quando não estava em quadra, gostava de narrar os jogos. Já adolescente, assistia as partidas do Villa Nova e prestava mais atenção na cabine de transmissão que no campo. “Eu queria ver como os narradores, comentaristas ou quem estivesse na cabine se comportava”, relata. Atualmente, ele trabalha na rádio ITA, mas já passou pela Rede Gerais, Rádio Sucesso e também pela Transamérica, que, segundo ele, foi o convite mais importante da sua carreira até hoje.
Futuro promissor
Ingressou na faculdade de Jornalismo, em 2012, e logo procurou a direção da Rádio Aurilândia, a qual já frequentava, em busca de uma vaga de trabalho, que lhe foi concedida. Determinado, ele buscou oportunidades para aprender e adquirir experiência. Trabalhou como operador de estúdio até surgir a primeira chance de narrar. Dono de uma voz imponente, Roger tem bordões que usa nos jogos do Cruzeiro e do Atlético, com os quais a torcida se identifica. Ele não tem intenção de deixar o rádio um dia, mas está aberto a trabalhar com outras mídias, como já faz na TV Banqueta.
Sonhos
O radialista acredita que para ser narrador é preciso ter o dom. Segundo ele, além de concentração, técnica e emoção é necessário algum diferencial, seja na forma com que narra ou nos bordões que cria. Compara o narrador a um maestro, que rege
A melhor narração
Sandro Roberto (48) é formado em Marketing e seu interesse por rádio surgiu por meio da música. Paralelamente, ele também se interessou por esporte. Seu primeiro rádio foi um presente de sua avó. Músicas e jogos de futebol eram o que ele ouvia com mais frequência. Em 2002, começou a trabalhar como apresentador de programas e, em 2005, iniciou na narração esportiva acompanhando o Villa Nova. Passou pela Rádio Caraça de Itabira e pela Rádio Cultura de Lavras. Hoje, ele trabalha na Rádio Teófilo Otoni e também presta serviços como freelancer. Para ele, a melhor partida, a melhor narração é sempre a próxima, por isso ele não elege nenhuma narração como a principal de sua carreira.
Realização
Como narrador ele se sente realizado. “Já narrei os principais títulos de Cruzeiro e Atlético no futebol mineiro (...). Narrei um jogo do Villa Nova sendo campeão da Taça Minas Gerais em 2006”, comenta. Quando questionado sobre a possibilidade de mudar de área, ele afirma que é uma situação que pode acontecer a qualquer momento, que oportunidades surgem na vida de qualquer pessoa e o que se tem a fazer é analisar se vale a pena ou não. “Eu tento não me prender a essa situação de ficar sempre fazendo a mesma coisa. Vai chegar o momento em que eu vou ter que procurar outro tipo de realização, não posso me limitar”, reitera.
Mercado de trabalho
Alberto Rodrigues e Willy Gonser são referências para Sandro. Ele diz que ter autenticidade é fundamental para um narrador desenvolver seu estilo, pois o mercado é fechado, competitivo e é preciso se destacar entre os demais para se manter nele. Valoriza o preparo do narrador antes dos jogos, que vai além dos cuidados com a voz. O profissional competente, na opinião dele, deve saber cada detalhe da transmissão, o
funcionamento dos aparelhos e as informações dos dois times. Considera ainda um desafio divertido o narrador passar emoção ao ouvinte em um jogo com o placar zero a zero.
Brincadeira levada a sério
A história de Gabriel Nogueira (25) com a narração começou com uma brincadeira. A admiração pelo esporte e pelo rádio foi nutrida pelo pai e pelo avô, com quem ele ouvia os jogos de futebol. Quando passou a frequentar estádios, ele gostava de imitar os narradores. Numa dessas imitações em público, um funcionário da Rádio Itatiaia escutou a brincadeira e disse-lhe que tinha talento. Isso não saiu da sua cabeça. Já existia dentro si o desejo de narrar, que era encoberto pelo receio. Foi quando ele se viu abandonando o 5° período do curso de Engenharia Mecânica. “Meus pais não receberam bem a notícia, parecia loucura!”, disse. Ele prestou vestibular para Jornalismo e também teve seu primeiro contato com o radialismo na Rádio Aurilândia. Narrar futebol amador na emissora não foi suficiente, ele queria mais. ARQUIVO PESSOAL
toda a equipe. Tem como referência o narrador Willy Gonser, pela emoção, versatilidade de narração e, principalmente, pela humildade. Seu sonho é cobrir as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, e também, como todo radialista mineiro, trabalhar na Rádio Itatiaia. Mas, depois de viajar para outras cidades em sua jornada de narrações de jogos, ele conheceu a Rádio Tupi do Rio de Janeiro e tem uma grande admiração por ela.
Osmar Ladeia
O Dia Mundial da Rádio é comemorado no dia 13 de fevereiro. O dispositivo que chegou ao Brasil por volta dos anos 1920 foi por um longo período o principal meio de comunicação do país. Com o passar dos anos, deixou de ser apenas um canal comunicativo e passou a entreter. Jornais, novelas, programas musicais e jogos de futebol passaram a ser transmitidos. Assim como o futebol, o aparelho se popularizou e se mantém preponderante até hoje, despertando paixões e possibilitando profissões. O Jornal A Banqueta de Notícias conversou com narradores esportivos que são movidos pelo rádio e pelo futebol.
Determinação
Gabriel também correu atrás de suas oportunidades. Depois de conseguir o telefone do jornalista José Augusto Toscano por meio de uma entrevista, entrou em contato e mostrou a ele seu potencial. Em seguida, conseguiu um estágio na Rádio Inconfidência. Sua rotina passou a ser intensa; trabalhava na rádio de manhã, passava a tarde em casa estudando, à noite ele conciliava a faculdade com as narrações dos jogos e voltava para casa de madrugada. Concluída a faculdade, ele começou a trabalhar na rádio Transamérica. Atualmente, o narrador aguarda o desenvolvimento de um projeto também em rádio e abriu uma microempresa de assessoria de comunicação e organização de eventos esportivos. Além de participar das transmissões e dos programas da TV Banqueta.
Emoção no ar
Numa visita ao programa de Emanuel Carneiro, na Rádio Itatiaia, onde ele sonha trabalhar, Gabriel foi surpreendido pelo apresentador que, sabendo de suas imitações, o convidou para fazê-las ao vivo no programa Turma do Bate Bola. O que emocionou não só o jovem radialista, como toda sua família que ouvia o programa em casa e também foi surpreendida.
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Unidas pelo amor
Michelle Antunes
Assim que se olharam, Samantha e a nova-limense Michelle sabiam que existia uma conexão entre elas. O amor das duas não demorou para se manifestar e, rapidamente, elas engataram um namoro. Pouco mais de um ano, a união foi oficializada com um casamento civil e uma cerimônia religiosa. Embora algumas religiões não permitam o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, cartórios de todo o país são autorizados, desde 2013, a realizar casamentos homoafetivos. Dessa forma, os direitos estabelecidos por lei para uniões entre casais, como a escolha do regime de bens e a adoção do sobrenome do cônjuge, são garantidos também para pessoas LGBT. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente em 2017, os casamentos civis homoafetivos tiveram um aumento de 10% se comparado ao ano anterior.
“Amor à primeira vista”
A garçonete Samantha Antunes (30) nasceu em Conselheiro Lafaiete (MG), mas mora em Nova Lima, há quase quatro anos. Com a orientação sexual definida, ela nunca teve problemas em assumir publicamente que é uma mulher lésbica. Ela conta que conheceu a esposa na Igreja Nossa Senhora do Pilar, em outubro de 2017, durante o batizado de seu afilhado e que foi amor à primeira vista. “Assim que a vi entrando me apaixonei. Como éramos madrinhas, nós duas tivemos que ir ao altar e, nesta oportunidade, pedi para uma das convidadas tirar uma foto nossa segurando a criança. Foi aí que me aproximei, sentei ao lado dela e começamos a conversar”, relembra.
Reconhecimento do filho
A corretora e servidora pública Michelle Antunes (38) já havia se relacionado com outras mulheres antes, no entanto, só assumiu sua orientação sexual publicamente quando conheceu Samantha. Ela começou a namorar a companheira, no dia 23 de outubro de 2017, mas tinha medo de que o filho Matheus (9) não aceitasse a relação. Por isso, somente no início de março do ano passado, as duas decidiram assumir o namoro para a criança e a reação não podia ser melhor. “Ele confessou que já sabia que estávamos juntas, há três meses, mas queria fazer uma surpresa quando contássemos. Ainda disse que estava feliz, pois além de gostar da
Capa
Samantha, ele só queria ver a minha felicidade”, se emociona.
Oficialização da união
Casar seguindo todos os moldes tradicionais sempre foi o sonho de Samantha. Mas, o pedido para o matrimônio partiu de Michelle, no dia 6 de março de 2018, com direito a rosas e alianças. Inicialmente, o casamento seria realizado somente no civil, mas com a empolgação de Samantha e seus familiares, o casal, que acredita fielmente em Deus, decidiu fazer uma cerimônia em um sítio com a benção de um representante religioso. Toda a organização e preparo da celebração, desde os convites até a decoração, foram planejados com muito carinho para que a história do casal fosse transmitida aos convidados. Michelle e Samantha se casaram no cartório, no dia 24 de janeiro deste ano, e na cerimônia religiosa, no dia 26 de janeiro. “Casar no civil foi muito simples, não tivemos problema nenhum. A cerimônia religiosa foi muito emocionante e superou nossas expectativas. Senti que as pessoas estavam felizes em presenciar nossa união”, conta Michelle.
Casamento civil
Desde que o Conselho Nacional de Justiça determinou, em 2013, que casamentos entre pessoas do mesmo sexo fossem realizados em cartórios de todo país, casais homoafetivos podem oficializar a união, escolher o regime de bens e adotar o sobrenome do cônjuge. De acordo com o Cartório de Registro Civil e Notas de Raposos, o procedimento para casamentos de pessoas heterossexuais é o mesmo para pessoas homossexuais. Elas podem comparecer em quaisquer Ofício de Registro Civil munidas com identidade, CPF, comprovante de residência, certidões atualizadas de nascimento ou de casamento com averbações de divórcio ou óbito do cônjuge anterior. A partir do momento que o processo é iniciado, a data para o casamento é escolhida e o ato precisa ser realizado no prazo de 45 a 90 dias.
Procedimentos
Ainda de acordo com o órgão, as duas partes interessadas no casamento civil devem estar
Samantha Antunes
presentes no cartório para assinar todos os documentos necessários. Mas, as mesmas ainda podem ser representadas por um procurador com poderes específicos para tal fim. Em seguida, a solicitação para o processo é publicada em edital, onde permanece aberta ao público durante 15 dias. Após esse prazo, o documento é enviado ao Ministério Público (MP). Devolvido o processo, o casamento já pode ser realizado. Para a realização do casamento, as pessoas retornam ao cartório na data escolhida para realizar o ato civil.
Oficialmente casados
O Cartório de Registro Civil e Notas de Raposos realiza, em média, entre dois e 15 casamentos civis por mês. No entanto, o número aumenta nos meses de maio e setembro devido à preferência dos noivos, chegando até 20 casamentos/mês. Eles são organizados por horários reservados, exclusivamente, às partes requerentes e cada um tem duração de, aproximadamente, meia hora. O ato é realizado com a presença do casal ou seu procurador, um oficial do cartório, um juiz de paz, as testemunhas e os convidados. As duas pessoas ficam de frente uma para a outra na presença do juiz de paz, do oficial do cartório os mesmos fazem as perguntas formais sobre a livre e espontânea vontade de estar ali e aceitação do (a) companheiro (a) como cônjuge. Todo o processo é realizado em voz alta e o (a) oficial (a) as declaram casadas. Por fim, todos os envolvidos assinam o ato e a certidão de casamento é entregue.
“Validação do sentimento”
Quando questionadas sobre o preconceito com a união homoafetiva, as duas reconheceram que a discriminação ainda está muito presente na sociedade e percebem isso quando saem juntas. Entretanto, elas afirmam que as pessoas LGBT não devem se sentir intimidadas com o julgamento alheio. “Ela é minha esposa e não vou tratá-la diferente porque as pessoas não aceitam nossa união. O coração não quer saber de gênero, ele quer saber de sentimento e o nosso casamento é uma forma de validar tanto o nosso amor quanto os nossos direitos”, finaliza Michelle.
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Segurança no Esporte
Sexta-feira, oito de fevereiro. Dez jovens atletas, entre 14 e 17 anos, morrem e três ficam feridos, em decorrência de um incêndio no alojamento da categoria de base do Centro de Treinamento (CT) do Flamengo, no Rio de Janeiro. Três dias após o fato que chocou o país, dois jogadores do Bangu são hospitalizados, depois do fogo atingir um alojamento da Comissão de Desportos da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, no mesmo estado. A quantidade de vítimas e a perda precoce de tantas vidas causaram apreensão no futebol brasileiro e alertaram quanto à segurança dos atletas residentes dentro dos clubes. Em Nova Lima, o Villa Nova afirma que não mantém seus jogadores - nem da categoria profissional nem da base - em alojamentos e esclarece como é o procedimento em relação ao acolhimento dos atletas.
Categorias de base do Leão
De acordo com o presidente do Villa Nova, Dr. Márcio Botelho, atualmente, o clube está em atividades somente no profissional. Mas, o Villa
atua, no período de março a novembro, com três categorias de base (atualmente suspensas devido às férias): Sub-15, Sub-17 e Sub-20, que envolvem jovens com idade entre 14 e 20 anos. Segundo ele, a maioria dos atletas são moradores de Nova Lima, Raposos, Rio Acima e Belo Horizonte. Mas, existem alguns que não moram na região e com isso, o clube é obrigado a providenciar moradias. “Ao somar as três categorias, temos em torno de 80 atletas que representam o clube nas categorias de base”, relata.
Casas alugadas
Dr. Márcio Botelho esclarece que ao assumir a presidência do Villa Nova, em 2016, uma das melhorias aplicadas por ele foi extinguir a utilização dos alojamentos localizados abaixo das arquibancadas do Alçapão do Bonfim, que recebiam
cerca de 30 atletas das três categorias de base. “Desde esse período, os jogadores não ficam mais alojados no estádio. Quando há necessidade, alugamos imóveis para eles em Nova Lima, nas proximidades do campo. Essa é nossa responsabilidade, sem custos para o atleta”, conta. Ele reforça ainda que, atualmente, não há nenhuma casa alugada para atletas, entretanto, a partir de março, quando os jogadores forem apresentados, tal necessidade será avaliada, como ocorreu em outros anos.
Medida preventiva
Contra alojamentos de jovens em clubes de futebol, o presidente do Villa Nova completa que a decisão de extinguir as moradias dentro do estádio do Leão do Bonfim foi com o intuito de minimizar os riscos e buscar uma condição mais adequada para os atletas, ao passo que é imensa a responsabilidade do clube sobre essas vidas.
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Dicas
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Na foto ele tinha por volta de 12 anos, hoje tem 34. Mora no bairro Cristais. Estudou na Escola João Felipe da Rocha (Polivalente). Sua atividade predileta é tocar percussão. É músico em uma banda nova-limense. Possui um negócio próprio.
Já sabe quem sou? Descubra na próxima edição!
O misterioso da última edição é Gabriel Henrique Lobão, proprietário do Lobinho AutoCar.
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Vitória da confiança
As vitórias sempre têm os mesmos resultados. Uma vitória, pelo menos no futebol, seja de qual forma for, vale três pontos e pronto. Mas, a forma de como ela é construída, se difere de jogo para jogo. Estou filosofando um pouco, para dizer que a vitória do Villa, por 3 a 1, no último final de semana, não poderia ser de outra forma, com a cara do Leão. Foi na raça, na vontade, com um certo tipo de sufoco - o coração na mão - mas vencemos e vencemos bem. Vimos outro time em campo e, a cada dia que passa, percebemos os dedos do excelente treinador, Eugênio Souza. A vitória gera no jogador um sentimento que é fundamental para sua produção em campo: a CONFIANÇA. Confesso e concordo que no time existem alguns jogadores que não possuem qualidades para vestir a camisa centenária do Leão, mas têm outros bons de bola, que
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estavam sem esse sentimento. E, com o time só perdendo de goleada, a confiança vai embora e o cara se esconde em campo. Não tem coragem de chamar o jogo pra si. O exemplo disso, foi o meia Luiz Fernando: muito mal nos outros jogos, mas no domingo, de cara, aos 10 minutos, aproveitou uma falha do goleiro do Patrocinense e marcou seu primeiro gol na competição. Depois disso, ele acabou com o jogo e ainda fez um golaço de falta. Foi o melhor atleta em campo. Ou seja, o que faltava para ele, era a CONFIANÇA. O que poderia estar faltando, também, em outros atletas do elenco. Após a vitória, por 3 a 1, esperamos que continuem fazendo boas atuações, pois a confiança está de volta aos jogadores do Leão do Bonfim. Com a vitória, o Villa deixou a lanterna da competição e subiu para a 8ª colocação, ficando no grupo de classificação às quartas de final do Mineiro. - Dispensas e contratações: Não é correto, no futebol, mandar embora e contratar jogadores no meio da competição. Mas, não restou outra saída para Luizinho e Eugênio, a não ser reformular todo o elenco depois de pegarem um Villa muito mal nas disputas. Agora, resta pra gente torcer que os nomes escolhidos vistam a camisa e
joguem bem. E, pelo jogo de domingo, a diretoria tem acertado nas novas contratações. O lateraldireito, Alan Silva, foi muito bem. O atacante, Jonathan Bryan, entrou no segundo tempo e teve a destreza de deixar sua marca logo na estreia. O atacante, Gean Moreno, não tinha caído no BID para semana passada, mas já tem condições para jogar neste final de semana - ele vem treinando muito bem. O novo goleiro, Delone, está sendo uma grande sombra para Georgemy. O jovem sabe que se falhar mais uma vez, perde a posição para o novo arqueiro. Durante a semana tiveram mais novidades: o volante, Roger Bernardo, teve uma proposta de um time de São Paulo e rescindiu o contrato de forma amigável com o Leão. Ontem, o excelente meia, Zotti, que estava no São José-RS e possui diversas passagens em equipes do Brasil, foi contratado e já está à disposição do treinador Eugênio Souza, para o jogo deste sábado, às 17h, contra o Tombense, em Tombos. Aproveito para lembrar aos villanovenses, que a melhor transmissão é pela TV Banqueta, a partir das 16h30 começa a Jornada Esportiva. Você pode acompanhar pelo canal 6 da Net, pelo site: tvbanqueta.com.br e pelo aplicativo RadiosNet.
No Fundo do Baú
WILCLEN GONÇALVES
Neste final de semana, no campo do Aliados, o Rezenha se tornou o grande campeão da 1ª Copa Nogueirão, após derrotar a equipe do ADM, na disputa de pênaltis. A competição é organizada pelo Grupo Nogueira de Assessoria e Comunicação e teve início em 12 de janeiro de 2019. Unidos dos Cariocas, Os Crias, Resenha, ADM, Rezenha e Propriedade foram as seis equipes participantes. Em pé: Markinhos, Dri, Pitico, Fuskinha, Israel, Rudson, Alvinho, Sapucaia e Brunão.
Agachados: Max, Juninho, Beto, Diego, Badaró, Valmir, Mael, Tigulin, Profeta, Carlinhos e Dotch.
Rezenha
Enquete - Quais foram os melhores jogadores do Rezenha, campeão da 1ª Copa Nogueirão, em 2019? Envie sua resposta para o email: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!
Resposta da enquete anterior - O melhor jogador do time de futsal do Villa Nova, do ano de 1980, eleito, em 1º lugar, com 100% dos votos, foi Serginho Petenhas.
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Inauguração Biker Oficina
A região de Nova Lima é rica em montanhas, estradas, trilhas e cachoeiras, perfeita para quem quer se aventurar no mundo da bike. Dessa forma, na noite do dia 23 de janeiro, ciclistas da região, amigos e convidados puderam prestigiar a inauguração da Biker Oficina. O público pôde saborear salgados que foram encomendados aos clientes da oficina, que trabalham no ramo alimentício. Ao som de Léo da Viola, a confraternização foi uma iniciativa para que ciclistas, amigos e moradores da região pudessem conhecer a nova oficina especializada em bicicletas da cidade, que já está em funcionamento. Fotos: Diego César
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