Mês da Mulher
Violencia ^
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um reflexo social Pág.10
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Respeito à diversidade humana
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Mudanças na Câmara Municipal de Vereadores
Política
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Obras no dique da Mina de Águas Claras
Barragem da Vale
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Nova-limense participa de campeonato nacional
Basquete 3x3
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Só há vida, se existir água
Editorial
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Só há vida, se existir água
A vida inicia na água. Os pioneiros do planeta terra, foram os seres aquáticos. Ela é nossa primeira casa, durante nove meses. Nos abriga por meio do líquido amniótico, que envolve o embrião. Somente depois do parto é que temos convivência com o segundo elemento - o ar. É através do seu movimento, que a energia das hidrelétricas é gerada. As plantas só crescem com incidência de luz e contato com essa substância. E é por meio da flora que o Homem se nutre e se cura.
Moradores de zonas rurais, indígenas e ribeirinhos possuem um contato mais íntimo com a água. Eles bebem da fonte, lavam, brincam e se banham nos rios. A pesca é uma das principais atividades que alimentam essas comunidades. Já os residentes de áreas urbanas, encontram os peixes, frutas, legumes e verduras no supermercado. O contato com ela é feito por meio de torneiras e mangueiras.
Oportunidades de emprego
Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 22 a 28 de março de 2019
Assistente Administrativo (Vila da Serra). Cursando ensino superior. Horário: seg a sex, de 8h às 18h. Salário: R$ 1.800 + benefícios. Enviar currículos para o currículo para: josiane@nortearh.com.br.
Assistente Técnico em (BH). Superior Informática completo em Sistemas de Informação ou áreas afins. Disponibilidade para viagens e CNH categoria AB. Horário: seg a sex, de 8h às 18h. Salário: R$ 1.575 + benefícios. Currículos para: rhvagas352@gmail.com.
Auxiliar Administrativo (Savassi). Necessário experiência com vendas. Horário: seg a sex, de 8h às 18h. Salário: R$ 1.200. Currículos para: genterhvendas@gmail.com.
A água é um direito humano, vital e universal, como declarou a Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, crimes contra esse bem têm acontecido de forma exponencial. Os povos originários estão adoecendo: as pessoas da etnia Munduruku sofrem com a contaminação de mercúrio, causada pelo garimpo, em um dos maiores rios do país, o Tapajós. Os Pataxós também padecem: 360km de um dos afluentes mais importantes do Rio São Francisco, o Rio Paraopeba, foi considerado morto, após o crime em Brumadinho.
E de quem é a culpa? A mídia tradicional até parece gostar da água, mas sempre opta pelo choro. Adota a cobertura das lágrimas: invasiva e sensacionalista. Oculta os meandros da política. A culpa não é só da Vale, ou de um único garimpeiro, a culpa é de todo sistema econômico e ideológico que norteia nossa organização social, que caminha e avança progressivamente em nosso próprio autoextermínio. Então, celebremos hoje, o Dia Mundial da Água, conscientes dos percursos de nossas águas.
Sexta Possibilidade de pancadas de chuva Mín: 17º Máx: 25º
Parcialmente nublado
Sábado Mín: 18º Máx: 26º
Parcialmente nublado
Domingo Mín: 18º Máx: 27º
Jornal A Banqueta de Notícias - 467ª Edição
“No horário de pico, de entrada e saída dos alunos da Escola Municipal José Brasil Dias, principalmente à tarde, a rua fica um caos. São diversos carros e vans parados. Além do fluxo de veículos, que já é grande na rua, ainda temos uma obra na via, que colabora ainda mais para o perigo. Com as chuvas, ficamos mais preocupados com a segurança das crianças, porque aqui é uma descida muito forte e temos medo dos carros não conseguirem frear.” Robson Sávio Vale da Esperança
Resposta - A Prefeitura de Nova Lima informou que realiza, constantemente, a fiscalização e a orientação de trânsito no entorno dos colégios e está programada
BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com Diretor: Frederico Sarti Mendes Jornalista responsável: Júnia Rodrigues Redação: Júnia Rodrigues, Mariana Lacerda e Camila Madeira Diagramadora: Sônia Souza Diagramadores aux.: Jordana Matos e Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 Gráfica Editora Sempre - 16.000 exemplares
Contato: 31 3541-5701
Alô Banqueta
Frente fria deverá atuar no final de semana no norte e nordeste do estado
Trânsito perigoso
Direto da Comunidade
O jornal A Banqueta de Notícias se exime de qualquer responsabilidade sobre opiniões e pontos de vistas expressos em artigos, anúncios e publicações assinadas que exprimam conotações políticas, religiosas ou sociais, por não refletirem as convicções desta diretoria. Reservamo-nos o direito de erro gráfico.
uma ação para hoje (22), na Escola Municipal José Brasil.
“Achei interessante a matéria da última edição, que trata sobre o suicídio. Porque ela explica que o ato de tirar a própria vida não está apenas relacionado a transtornos psiquiátricos, mas também ao sofrimento psíquico, que é comum a qualquer um de nós e vai depender de como cada um vivencia esse sofrimento, evidenciando a importância do cuidado com a saúde mental.” Stela Lacerda Bom Jardim
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Novidades na Casa Legislativa
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A Câmara Municipal de Nova Lima, liderada pelo presidente, Dr. Fausto Niquini (PSD), realizou nessa terça-feira (19), importantes mudanças em seu regimento interno. A primeira diz respeito à alteração do horário das realizações das reuniões ordinárias e, a segunda, sobre a retirada da possibilidade do presidente votar duas vezes. Essas mudanças visam dar mais transparência à gestão da Casa Legislativa e incluir os cidadãos novalimenses na participação das discussões de projetos.
Voto de minerva
Para dar equidade e transparência às votações, estabeleceu-se que a presidência da Câmara Municipal não terá mais a possibilidade de votar duas vezes. O voto só será divulgado em caso de empate e em algumas outras raras exceções. O presidente, Dr. Fausto Niquini (PSD), julga importantíssimo manter a igualdade dentro da Casa Legislativa. “Eu sou um gestor que preza pela transparência e que zela pela correta aplicação da Constituição. Com isso, eu não acho justo que o presidente vote duas vezes”, reitera. A partir de agora, o presidente manifestará seu voto somente nas seguintes situações: eleição da mesa diretora; quando a matéria exigir para a sua aprovação o voto favorável de dois terços ou da maioria absoluta dos legisladores; ou quando ocorrer empate em qualquer votação no Plenário.
Reunião noturna
As reuniões ordinárias da Câmara Municipal, que antes eram realizadas às terças-feiras, às 9h, a partir da próxima semana, ocorrerão às 18h, no mesmo dia. O objetivo é aumentar a participação da população nas decisões do Legislativo. Segundo
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Dr. Fausto Niquini, a alteração do horário era uma demanda da população. “Atendendo a esses pedidos, juntamente com os demais vereadores, nós transferimos a reunião para as terças-feiras, às 18 horas. Assim, os servidores públicos, que reclamam por não poderem participar nas manhãs, poderão estar presentes aqui, para se envolverem mais nos processos da Casa”, afirma.
Programa de debate na TV Banqueta
As novidades não param por aí. Já na próxima semana, estreia o “Câmara em Pauta”, produzido pela TV Banqueta em parceria com a Câmara Municipal. O programa será destinado ao debate, sempre com a presença de vereadores e de
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representantes da comunidade, para discutir projetos que esteja tramitando na Casa Legislativa, ou de algum assunto que interfira no dia a dia da população. “Esses dois anos à frente da Casa serão de trabalho incansável, para colocar a Câmara Municipal mais próxima do cidadão e, principalmente, de inserir a população no centro das discussões e das decisões que impactam o futuro de nossa querida cidade”, finaliza Niquini.
Câmara em Pauta
Quinta-feira – 20h30 Assunto: Barragem da Vale Vereadores: Álvaro Azevedo e Tiago Tito Comunidade: Raul Franco - Macacos TV Banqueta - Canal 6 da Net
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AMADEU BARBOSA - JORNAL HOJE EM DIA
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Descomissionamento Mineração
A Vale iniciou, no dia 14 de março, as obras de preparação para o descomissionamento do dique de rejeitos da Barragem 5 (B5), na Mina de Águas Claras, localizada em região próxima ao bairro Vila da Serra, em Nova Lima. A previsão é de que a primeira parte delas seja concluída até o final deste mês. Segundo a mineradora, a condição da barragem não será alterada e a estrutura não apresenta riscos, desta forma, não há necessidade de evacuações. As obras são resultado da recomendação de auditoria independente, realizada em 2018, quando a Vale iniciou o projeto de descomissionamento da estrutura.
Obras no dique
De acordo com a mineradora, a estrutura a ser descomissionada é o dique auxiliar, construído dentro do reservatório da barragem principal. O procedimento será feito em duas etapas. A primeira é a construção de um aterro no pé do dique e a segunda será constituída por uma suavização na inclinação do talude, além da instalação de enrocamento de blocos no maciço de jusante. A Vale salienta também, que a B5 é uma estrutura construída com solo compactado e que não haverá qualquer intervenção em seu barramento. Além disso, a empresa diz que a realização das obras não altera a condição de estabilidade da barragem, considerada dentro da normalidade.
Conclusão até 2020
A primeira etapa das obras será realizada até o dia 31 de março, também com atividades no período noturno. A empresa informa que, a partir de abril, quando se inicia a segunda etapa, os trabalhos devem ser realizados apenas no período diurno e se estendem até 2020.
Barragem desativada
A B5 foi construída com solo compactado e alteada para jusante. Já o dique auxiliar interno também foi construído com solo compactado sobre o rejeito e alteada para montante. A mineradora informa que a capacidade da B5 é de, aproximadamente, 15 milhões de m3, enquanto no dique auxiliar, o volume é de cerca de 2,2 milhões de m3. De acordo com a Vale, a Barragem 5 está desativada, desde o ano 2000, quando houve a paralisação das atividades da mina.
Em caso de rompimento
A vale ressalta ainda que, num eventual rompimento do dique auxiliar, não haveria impacto ao meio ambiente, nem nas comunidades próximas, pois o volume do dique auxiliar ficaria contido dentro do reservatório da barragem principal.
Prefeitura é informada da obra
A Prefeitura de Nova Lima reitera que a fiscalização das barragens de mineração é de competência do antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), atual Agência Nacional de Mineração (ANM). Entretanto, segundo o órgão, a Vale informou ao município, por meio de reunião, ocorrida no dia 15 de março, que a obra de descomissionamento foi avalizada pela ANM e licenciada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Comissão de Barragens
O órgão municipal afirma ainda que a Comissão Municipal de Barragens, desde a sua criação, teve o cuidado de juntar e analisar todos os documentos (Planos de Ação de Emergência para Barragens de
Mineração - PAEBM ou Planos de Ação de Emergências - PAE) entregues pelas empresas à prefeitura e compará-los com o inventário de barragens e com o Relatório de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas - ANA.
Desde então, segundo a prefeitura, já foram enviados ofícios aos órgãos competentes e a todas as empresas mineradoras, que possuem barragens no município, cobrando a efetivação dos Planos de Ação de Emergência de Barragens de Mineração e a agenda para as instalações das sirenes. Cobrouse também, a realização do treinamento das comunidades e respostas quanto à quantidade de pessoas e residências que podem ser afetadas em caso de rompimento.
Acesso ao plano
O PAEBM da B5 elaborado pela Vale foi entregue à prefeitura e à Defesa Civil Municipal. Nele, constam os mapas com as manchas de inundação que demonstram as comunidades que seriam atingidas em caso de rompimento. Para ter acesso, o interessado deve entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no telefone 3547-5131 para agendar a visita.
Riscos ambientais
Para a prefeitura, as obras no dique da Barragem 5 são muito importantes, uma vez que descomissionada, ela não oferecerá nenhum tipo de risco às comunidades de Nova Lima. Questionada sobre os danos ambientais que podem ocorrer em caso de rompimento da barragem B5, o órgão municipal aponta: “a inundação de áreas habitadas, contaminação dos recursos hídricos, assoreamento de nascentes, destruição da fauna e da flora, além dos impactos socioeconômicos”.
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Alguns estudantes da Escola Estadual Deniz Vale, transitavam pela entrada da instituição, quando foram surpreendidos com alguns disparos de arma de fogo na porta do colégio, na quinta-feira (14). O tumulo foi generalizado, as aulas foram suspensas, mas ninguém ficou ferido. O ato aconteceu em menos de 48 horas, após o massacre ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil, na região metropolitana de São Paulo, que matou dez pessoas e deixou 11 feridos. Por isso, o Jornal A Banqueta convidou uma psicóloga e a diretora da escola nova-limense para entender os fatores que podem desencadear reações tão violentas em ambientes escolares.
Ambiente escolar violento
O turno da noite inicia às 18h50, mas nesse dia foi diferente: dez minutos antes, um aluno de 20 anos foi até ao portão da Escola Estadual Deniz Vale e efetuou um disparo de arma de fogo para o alto. A Polícia Militar (PM) informou que o jovem confessou que o motivo da ação foi os burburinhos a respeito da sua sexualidade, que indicavam homossexualidade. Para a psicóloga Izabella Calazans, o episódio pode ser considerado um reflexo da homofobia no país. “Ninguém precisa dizer a respeito de sua sexualidade, mas quando te apontam isso, a intenção é humilhar. E por que ser gay desonera alguém? Isso acontece porque vivemos num país preconceituoso”, afirma.
O problema é da sociedade
Naquela ocasião, as aulas foram suspensas. E seguiram normalmente nos dias seguintes, mas segundo a diretora da escola, Vanessa Drumond, na sexta-feira (15), pouquíssimos alunos tiveram a coragem de se apresentar no local. Para ela, assim
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como para a psicóloga, é necessário uma transformação em diversas áreas da sociedade e um diálogo aberto e abrangente, não só dentro das escolas, mas em todas as instituições da sociedade, inclusive dentro de casa, para que essa realidade se modifique. “Quando essas violências acontecem perto ou dentro de escolas, a tendência é de que as pessoas direcionem a responsabilidade para o colégio. Mas, o problema não é só meu, enquanto diretora. O problema é nosso, enquanto comunidade. Se a sociedade não abrir os olhos e começar a nos apoiar e ajudar, estaremos perdidos”, diz Vanessa Drumond.
Urgência de debates
Para Izabella, é simbólico que a eclosão da violência aconteça na escola, ambiente do primeiro convívio social da criança. Por isso, ela percebe essas brutalidades como um pedido de socorro. Ainda segundo a psicóloga, alguns assuntos são tratados de forma muito velada na sociedade, o que colabora para que não haja debates que busquem a solução dos problemas. “Enquanto a população nega e não se responsabiliza pelo bullying e pelas violências que ocorrem dentro e fora dos colégios, os alunos continuam vivendo num ambiente hostilizado e estigmatizado. E os noticiários e dados, escancaram o perigo desses assuntos serem encobertos”, afirma.
Massacre
Em Suzano, região metropolitana de São Paulo, a Escola Estadual Raul Brasil foi palco de um massacre. No dia 13, dois rapazes, um de 17 e outro de 25 anos, foram armados com revólver, faca, machadinhas e uma besta até ao colégio e mataram oito pessoas, dentre elas, alunos,
funcionários e o tio de um dos atiradores. Ficaram feridas 11 pessoas e, após as ações, a suspeita é de que o atirador mais novo tenha matado o mais velho e, em seguida, tirado a própria vida. As investigações dão indícios de que os autores participavam de um fórum on-line, chamado Dogolachan, onde as pessoas podem interagir de forma anônima. A comunidade virtual é responsável por reunir pessoas que destilam discursos de ódio, onde a misoginia, homofobia e racismo imperam.
“Foi esse ódio que matou meu filho”
Reinaldo de Souza, pai de uma das vítimas, em entrevista televisionada na Rede Bandeirantes, pediu para que a população não utilizasse a morte do filho para alimentar o ódio. “Foi esse ódio que matou meu filho, porque esse ódio começa fora da escola. Esse ódio começa nas redes sociais. Esse ódio começa na televisão. E meu filho morreu como consequência disso”, afirmou. Ao que tudo indica, os autores do massacre receberam dicas para executarem o plano, por meio do mesmo fórum, de propriedade de Marcelo Valle Silveira Mello, condenado por racismo, coação, associação criminosa, incitação a cometimentos de crimes, divulgação de imagens de pedofilia, terrorismo cometidos na internet e, além disso, também teria anunciado um atentado na Universidade de Brasília (UnB), onde já teria ameaçado uma professora.
“O culpado somos todos nós”
Para a psicóloga, a internet pode ser utilizada de forma positiva ou negativa. “As redes sociais, infelizmente, corroboram no sentido de agrupar o discurso de ódio. Se eu encontro alguém que tem as mesmas ideias que a minha, eu cresço”, elucida. Ela diz que as pessoas tenderão a buscar um único culpado para o que aconteceu em Suzano, entretanto, as causas são multifatoriais. “Levantou-
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se a possibilidade da culpa ser dos jogos violentos. Só que já existem diversos estudos que afirmam que não há ligação. Não existe um único culpado, o culpado somos todos nós”, diz. Ao sentenciar os jogos violentos, a população acredita que a solução seja a proibição deles. “Isso provoca o encerramento do assunto e contribui para que questões importantes não sejam discutidas e tratadas de formas mais abrangentes”, afirma.
Perfil dos atiradores
Michel Stone, professor de psiquiatria na Universidade Columbia, escreveu um livro chamado Violence and Gender (Violência e Gênero), onde estuda os casos de autores de massacres acontecidos nos Estados Unidos da América (EUA). Os dados revelam que a maioria, exclusivamente, são homens brancos. Em consonância, a psicóloga explica que a incidência do gênero masculino pode estar relacionada com a virilidade e a formação social do homem. “Alguns problemas emocionais e sociais que abarcam os homens são muito ocultos, porque escancara a fragilidade e vulnerabilidade do gênero e isso vai de encontro com a virilidade deles”, esclarece.
Arma e virilidade
De acordo com Izabella, a arma também pode estar relacionada com a necessidade de autoafirmação da virilidade do homem. “O uso da arma pode legitimar um poder. Ela age na necessidade de se sobrepor ao outro. Porque se eu tenho uma arma e posso te matar ou ferir, podemos estabelecer uma relação de poder. A pessoa se autoafirma por meio da arma”, explica. Um estudo, realizado de 2011 a 2013, em Washington, nos EUA, indica 336 incidentes envolvendo arma de fogo nas escolas ou próximo delas. “Em todos os casos as armas vieram de dentro de casa. Então reflita: quando pessoas do
governo sugerem que os professores andem armados, diante o ocorrido em Suzano, elas basicamente estão propondo uma guerra”, diz.
Sobrecarga dos professores
Para a psicóloga é necessário que a sociedade entenda como a educação é construída no país. “A maioria das crianças que vem ao consultório, na verdade, trazem consigo uma desarmonia que vem de dentro de casa. Temos que entender o papel do professor, da escola, do aluno e da família”, elucida. A diretora Vanessa parece exausta ao contar dos problemas estruturais que afetam a educação no país. “Estamos sobrecarregados. Nós deveríamos passar conhecimento e não ensinar os alunos a serem educados”, desabafa. O jovem que realizou os disparos em Nova Lima tinha retornado aos estudos há apenas nove dias. “Por que este aluno está assim? Por que foi tão ruim para ele, a ponto de sacar uma arma, com menos de 15 dias frequentando a escola? Já é um problema que ele trazia com ele, não vem só daqui de dentro”, reflete.
Ciclo vicioso
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que já providenciou, junto ao Ministério Público de Minas Gerais, o afastamento do aluno. “É tudo muito complexo. Porque ele está afastado e, por conhecidos que tenho na polícia, sei que ele está preso. Mas vai ficar lá até quando? E se ele quiser voltar a estudar? Eu não tenho estrutura para mantê-lo aqui. Você acha que outras escolas vão acolher um rapaz com esse histórico? É certo ele não estudar? Tirar essa oportunidade dele? Quer dizer, se ele não volta a estudar, fica na rua. Daí ele fica mais velho, as coisas ficam mais difíceis e vai piorar na criminalidade. É um ciclo vicioso”, avalia a diretora.
‘‘A sensação é de abandono”
Segundo as entrevistadas, a falta de estrutura nas escolas, de segurança, de profissionais que possam colaborar para a educação psicossocial dos alunos e saúde mental dos professores também são questões que devem ser levantadas. Em 2016, a PEC 241 foi aprovada pela Câmara dos Deputados e Senado, que congelam, por 20 anos, os gastos do Governo Federal, inclusive os investimentos em saúde, educação e assistência social. “Algumas pessoas acham que reivindicações estão relacionadas apenas aos nossos salários, mas inclui também material adequado para conseguirmos exercer nossa profissão, segurança, equipamentos, acompanhamento psicológico para alunos e funcionários. As políticas públicas não são boas para educação e a sensação que nós temos é de abandono”, conta a diretora.
Saúde mental em risco
A nota da SEE também esclarece que o Deniz Vale foi orientado a acionar a família do jovem para sugerir encaminhamento ao atendimento psicológico gratuito disponibilizado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Nova Lima. Entretanto, em 2018, também no Governo Temer (MDB), R$ 78 milhões dos repasses destinados à saúde mental foram suspensos. “Com o corte haverá um desmonte dos Centros de Atenção Psicossocial. E as pessoas que fazem um movimento de cobrança do governo, além das pessoas da área, são apenas aquelas que utilizam os serviços, precisam deles e sabem da importância. Por isso, a palavra de ordem, agora, é empatia, porque é preciso que a sociedade atue de forma conjunta conosco”, finaliza a psicóloga.
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Basquete 3x3 Esporte
Atrelado a uma imagem jovem e urbana, o basquete 3x3 tem crescido e contribuído com o desenvolvimento do jogo de uma forma geral. Inspirado no basquete de rua, o 3x3 vem sendo difundido desde 2007, pela Federação Internacional de Basketball (FIBA), responsável pela regulamentação do esporte. No Brasil, a Associação Nacional de Basquete 3x3 (ANB3x3), com sede em São Paulo, além de também regulamentar, difunde e promove torneios da modalidade. A Liga ANB3x3 2019, competição nacional realizada pela entidade, acontece de janeiro a novembro e apenas um time mineiro está na disputa. O MG Bulls, que possui um integrante nova-limense, formou-se recentemente e busca o primeiro lugar na Liga, para ter a chance de competir internacionalmente.
Desafio
O MG Bulls é formado pelo novalimense Felipe Figuel, o belohorizontino, Herbert La Badie e os valadarenses Giovanni Pissioni e Bruno Nogueira, todos atletas do basquete tradicional. Ao estrearem no nível de competição mais alto da Liga ANB3x3 2019, o time não obteve bom resultado na primeira etapa. Felipe Figuel acredita que isso aconteceu devido à migração do basquete tradicional (5x5), para a modalidade 3x3,
dos próprios atletas. “O formato do jogo que é bem diferente, a arbitragem permite bem mais contato. É muito mais corrido, muito mais dinâmico”, pondera. Já na segunda etapa, o resultado foi diferente. A experiência negativa serviu de estímulo para os jovens, que se classificaram em quinto lugar.
O time
Os jogadores se conheceram ao participarem de campeonatos regionais da modalidade tradicional, dentro e fora de Minas Gerais. Acompanharam a ascensão do 3x3 e resolveram montar o time no início desse ano para competirem a nível nacional. A distância entre os atletas, apesar de ser um empecilho, não atrapalha o desempenho da equipe. Uma vez por mês e poucos dias antes das competições, treinam juntos para alinhar o time, como conta Herbert La Badie. “Tentamos sempre nos encontrar para fazer os treinos e nos preparar para o campeonato. Mas, cada um faz seu treino individual e assim não perdemos muito tempo”, conta.
De Minas para o mundo
A equipe precisa passar por dez etapas e se prepara
para participar da terceira, que acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de abril, no Shopping Tatuapé, em São Paulo. Ao final delas, o time que tiver acumulado mais pontos na competição é consagrado campeão. Além disso, a Liga é uma ponte de acesso a campeonatos internacionais. Os dois times que melhor se classificarem na terceira fase e os vencedores da décima, concorrerão às vagas no World Tour, torneio internacional de basquete 3x3. “Nosso foco é ser campeão sempre. Mas, buscamos chegar no World Tour e representar internacionalmente nosso basquete mineiro. E, eu, representando Nova Lima”, afirma Felipe.
Modalidade olímpica
Inspirado no basquete de rua, a modalidade 3x3 tem um formato simples e reduzido. O time é formado por quatro jogadores, sendo três titulares e um reserva. As demarcações originais da quadra são mantidas, mas diferente do jogo tradicional, os times utilizam apenas a metade dela. As partidas têm duração de dez minutos, cada ataque dura doze segundos e a equipe que atingir 21 pontos vence. Considerado o esporte urbano número um do planeta, o basquete 3x3, foi aprovado em junho de 2017, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), como modalidade no programa olímpico dos Jogos de Tóquio 2020.
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O tempo passa e os conceitos se transformam. A partir dessa premissa, a pergunta “O que é ser mulher?” pode trazer hoje vários pontos de vista e outros milhares de questionamentos por parte da sociedade. Em uma visão mais limitada, a resposta poderia se reduzir a pessoa que possui o órgão genital feminino. Entretanto, vivências e histórias ensinam que o ser mulher vai além do corpo, dos rótulos e das nomenclaturas. A atriz Walkiria La Roche é a prova de que para ser mulher de verdade, é preciso apenas sentir. Para ela, levar a questão com naturalidade e sem rotulagens é maneira de construir uma consciência coletiva quanto à importância do respeito à diversidade humana.
Sem estigmas
Uma pessoa transexual ou trans é aquela que se identifica psicologicamente e socialmente com o gênero oposto ao do seu nascimento. Entretanto, para a atriz, colocar as identidades dentro de caixas temáticas é uma grande forma de contribuir com a criação de estigmas. “Tenta-se rotular o outro em um momento onde é preciso naturalidade sobre o assunto, para que se conquiste o respeito. Eu não brinco com o feminino. Quem orientou minha identidade de gênero foi meu subjetivo e não meu objetivo. Internamente, percebi minhas características e objetos de desejo. A conclusão é simples, sou uma mulher”, afirma.
Identificação
Walkiria nasceu em um corpo masculino, mas sua identificação como mulher se dá desde sempre. Ela conta que na infância era obrigada a se transvestir de menino, até que começou a customizar as roupas masculinas que ganhava dos pais. “Eu me percebia vestida daquela forma. Sempre fui o que eu sou. No convívio com as mulheres da minha família e professoras tinha apenas a inspiração profissional do que elas eram”, completa.
Resistência diante da dor
Os pais eram chamados na escola para reclamações sobre seu vestuário. Colegas de turma debochavam dela que convivia diante dos olhares preconceituosos, persistentes durante a trajetória acadêmica. Mas, foi na adolescência, que a vida da belo-horizontina mudou drasticamente. Em desacordo com a opção da filha, o pai a expulsou de casa, aos 16 anos. Walkiria foi morar no gueto, sem ao menos compreender o que era a transexualidade e a realidade fora do conforto do lar. A mãe contribuía financeiramente e a artista continuou os estudos apesar da luta. Um período aterrorizante, mas ela sobreviveu, principalmente, devido ao poder da arte. No palco, a atriz encontrou força, sustento e o reconhecimento como cidadã.
Respeito à diversidade humana
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Mês das Mulheres
Local de destaque
A experiência fora de casa e a dedicação aos estudos possibilitaram a Walkiria o preparo para a vida pública. Como resultado, ela ocupou cargos de grande relevância. Entre eles: diretora do Centro de Referência LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte e do estado - sendo a primeira transexual a ocupar um cargo executivo no governo mineiro coordenadora Especial de Políticas de Diversidade Sexual do estado, membro da Câmara Técnica de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e docente do Centro de Treinamento da Polícia Militar de Minas Gerais.
Importância das políticas públicas
A artista afirma ainda que não faz apologia a transexualidade e nem ao feminino e aborda todas essas questões de forma natural e igualitária. Mas, apesar de ser contra nomenclaturas, por exemplo, “mulher trans”, as considera necessárias quando o assunto são as políticas públicas. “Para aquele que deseja adequar-se sexualmente, por meio de uma cirurgia pelo SUS, existe uma política pública que garante isso”, exemplifica. A atriz completa que, ao longo dos anos, houve avanços no estado em relação ao desenvolvimento de políticas públicas para o segmento, mas a estagnação delas é um problema atual. “De quatros anos para cá, não houve mais nenhuma. Pelo contrário, os serviços prestados pelo estado foram desmantelados”, lamenta.
Vida de militância
A indignação diante do preconceito, antes e durante a atuação na vida pública, fez com que Walkiria fortalecesse seu ativismo social e, há 30 anos, ela luta em defesa dos direitos humanos. Entre suas conquistas, estão o uso do nome social das travestis e transexuais em documentos de identificação funcional e em comunicações internas do Poder Executivo e a criação de uma ala para travestis e gays, em presídios do estado, iniciativa indicada ao prêmio Innovare em 2017. Ademais, a criação de uma delegacia específica, o Núcleo de Atendimento e Cidadania - LGBT/MG (NAC). “São avanços que deveriam ser mais divulgados até mesmo pelo movimento. Temos que nos apoderar das conquistas e não pautar o discurso somente naquilo que é negativo”.
Mês da mulher
história se evidencia e mostra como não só as mulheres, mas a diversidade humana merece respeito. “Há muitas décadas, participo de movimentos de mulheres, feministas, negros, entre outros. Todas as bandeiras de luta têm que ser enaltecidas e sempre vou com o discurso de uma mulher como qualquer outra, que está ali na luta”, conclui.
O que é ser mulher?
A psicóloga, doutora em Educação e coordenadora do Nós e Voz - iniciativa de educação em sexualidade que oferece formação para públicos variados - Anna Cláudia Eutrópio afirma que não existe uma essência feminina, pois cada mulher se constitui e se torna quem é se construindo a partir de uma série de situações e inserções. “Raça, idade, a vivência da sexualidade, classe, escolarização, estar em uma relação monogâmica ou outras formas de acordo. Tudo isso muda a forma com que cada mulher vive a sua história, construída a cada dia. Qualquer resposta ao questionamento ‘o que é ser mulher’ reduziria a experiência de cada uma delas”.
Flávia Waltrick
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ARQUIVO PESSOAL
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Atriz, diretora artística, ativista, graduada em educação física, entre outros conhecimentos, Walkiria é uma mulher de fibra e, assim como muitas, trabalha, cuida da família e luta por seus direitos. No mês de homenagem a mulher, sua
“Ditadura do rosa”
Para a doutora, é preciso afirmar a vivência da feminilidade em corpos diferentes, afinal existem mulheres que podem nascer com o órgão genital masculino. Ainda segundo ela, compreender que ser mulher é uma invenção e uma possibilidade de cada história, não elimina os papeis fixos atribuídos a elas socialmente e a redução do feminino a questão biológica. “A sociedade tem encontrado espaços para esta discussão, mas ainda são poucos. Ao mesmo tempo em que a gente observa esforços de novas construções do ser mulher, ainda encontramos uma ‘ditadura do rosa’ e a fragilidade e a emotividade como atributos de uma ‘verdadeira mulher’”, afirma.
A luta não para
O voto e a inserção no mercado de trabalho são conquistas de mulheres de outros tempos. Para a Dra. são mudanças históricas importantes, entretanto, ainda há muito o que se fazer, a fim “delas” fazerem o que quiserem do jeito desejado, sem estar o tempo todo lidando com a expectativa do comportamento socialmente construído como o ideal do gênero. Segundo a psicóloga, os espaços educativos formais (escolas e universidades), espaços familiares, religiosos e comunitários, mediados pelas políticas públicas, são possíveis de problematizar a questão para que se construa em conjunto uma sociedade mais acolhedora, onde as pessoas possam ser elas mesmas.
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1ª Divisão
No último domingo, a torcida do Villa Nova atendeu ao chamado da diretoria, compareceu ao Alçapão do Bonfim e apoiou, do início ao fim, a vitória do Leão por 1 a 0, sobre a URT. Foi uma festa só. A charanga do Leão deu aquele show e, debaixo de chuva, a torcida comemorou a permanência do Leão na elite do futebol mineiro. Só quem vai ao campo sabe qual é o clima quando o Villa vai bem. Não existe alegria maior para o povo da cidade do que quando o Villa vence. Com a vitória e outros resultados, o time comandado por Eugênio Souza, foi fazer a sua última partida da competição, em uma condição muito confortável: já garantido na
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primeirona do Mineiro em 2020, e dependendo apenas de um empate contra o time do Boa para classificar-se para as quartas de final da competição. E melhor ainda, o time de Varginha já estava garantido na fase final, com 90% de chance de ficar na quarta colocação. Tanto é verdade que no jogo de quarta-feira o time do Boa entrou em campo com 100% dos reservas, poupando, inclusive, o goleiro. E quando parecia que iríamos chegar a fase seguinte, tinha gente se lembrando de 1997, quando, da mesma maneira, conseguimos nos classificar em 8º lugar e chegar a vice-colocação. O time do Villa jogou uma péssima partida, com quase todos os atletas abaixo do nível e perdeu para os reservas do Boa por 2 a 0. Chegando assim, ao fim do calendário do time profissional no ano de 2019. O Leão acabou na 9ª posição do Mineiro. Agora nos resta assistir aos nossos adversários - exceto os times da capital - com tradição muito inferior à nossa,
a disputar os grandes jogos da fase final da competição. E para piorar ainda mais, o Villa não alcançou a posição que precisava para disputar a Série-D do Brasileirão. Portanto em 2020 o time profissional do Leão continuará jogando apenas os três primeiros meses do ano.
Categorias de base
O presidente do Villa, Márcio Botelho, ao lado do vice-presidente, Fabiano Kazeca, e do diretor de futebol, Luizinho, já vem, desde o início do mês, debatendo sobre a comissão técnica do clube para a disputa do Campeonato Mineiro das categorias Sub-20, Sub-17 e Sub-15. Já conversaram com várias pessoas ligadas ao futebol e na próxima semana serão divulgados os nomes dos comandantes dessas categorias. Já está definido que Luizinho será o diretor geral das categorias de base.
No Fundo do Baú
Esta semana, vamos homenagear o Manchester Futsal, campeão novalimense do ano de 1990. A equipe do bairro Rosário, na década de 80 e no início dos anos 90, era uma das mais tradicionais do futsal de Nova Lima. O presidente Altair, filho de Ireninho Cota, e o treinador João da Banca, investiam pesado na montagem do time, sempre com a presença de jogadores de fora de Nova Lima. Nesta equipe tinha, por exemplo, o Gino - já falecido - considerado um dos melhores jogadores, se não o melhor, que já passou pelas quadras da cidade.
Em pé: Chuveirinho, Pelé, Binha, Éder Amorim, Dó, Cocô, Toninho (Raposos), Marcinho, Tchéco, Gino, Altair e Ivan motoboy.
Agachados: Roberto, Anselmo, Marco Túlio, Marquinhos, Neneco, João da Banca e Joãozinho.
Manchester Futsal
Enquete - Quais foram os melhores jogadores do Manchester, campeão nova-limense de futsal do ano de 1990? Envie sua resposta para o email: enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!
Resposta da enquete anterior - O melhor jogador do Resplendor Futebol Clube, da década de 70, eleito com 100% dos votos, foi Alair Eletricista.
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Jubileu de Prata
O Encontrão Jovem da Assembleia de Deus de Nova Lima, presidida pelo Pastor Gêgê, já está em sua 25ª edição e contribuiu, mais uma vez, para o crescimento espiritual da juventude. O evento reuniu mais de 700 jovens que puderam apreciar e aprender muito com a presença de diversos pastores e pastoras. O encontro também contou com a participação do Conjunto Regional de Jovens, cantores locais, além da Raquel Mello, Nani Azevedo e da Banda MGT. A coordenação agradece a todos os presentes, aos líderes e, principalmente, a Deus, pelas oportunidades, desafios e conquistas de cada dia. Fotos: Carlos Fotógrafo
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