Foto: Arquivo Jornal A Banqueta
Não
aglomere!
Faixa de 5 a 11 anos
Nova Lima enfrenta mais de 2.900 infectados por coronavírus, Ceacor tem 10 dos 11 leitos ocupados, duas crianças estão em CTI e seis salas de vacinas estão fechadas por contaminação dos profissionais. Medidas de restrição ainda não foram tomadas, mas podem acontecer Págs. 12 e 13
Mitos sobre a vacina para crianças
Pág. 06
Parceria com Coimbra
Villa mais forte em 2022 Pág. 04
Lama
Moradores articulam movimento popular
Pág. 10
Após a Enchente
Comunidade limpa casas e comércios
Pág. 08
Nova Lima em quadrinhos
Talento dos HQs
Fila de espera na UPA, em Nova Lima
Pág.14
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Manifesto ao barulho
Nesta semana, o rompimento da em Brumadinho, da barragem mineradora Vale, completou três anos. São 264 vítimas caladas pelo barro, mas seis famílias ainda vivem a angústia do silêncio da ausência da identificação dos corpos dos seus entes queridos. “A gente dorme e acorda esperando uma ligação do IML avisando que meu filho foi identificado”, conta uma mãe ao G1. Os atingidos ainda não foram indenizados e, em 2021, o Governo de Minas fechou acordo com a mineradora, com R$ 17 bilhões a menos do que o pedido inicial do Estado, em audiência fechada, sem a presença da voz dos atingidos. Neste mês, as enchentes também assolaram o município e o rejeito depositado no fundo do rio Paraopeba veio à tona de novo e invadiu novamente corpos e casas. Sem dizer, a natureza manda um recado: o passado criminoso da Vale, ainda grita no presente. Ninguém saberá o cheiro da lama que engoliu muito mais do que corpos humanos, mas também fauna e flora. Ninguém saberá o que é ter medo da noite, após sobreviver ao mar de lama. Ninguém saberá o que é ter que abandonar sua história, casa, pertences, para viver numa pousada. Ninguém saberá o que é sofrer de alcoolismo e depressão, pelo fato de não conseguir lidar com a memória. Ninguém saberá o que é ser envenenado homeopaticamente pela água do rio que agora é tóxico. Até que um dia isso aconteça com você. As instituições e órgãos responsáveis pelos monitoramentos seguem afirmando a estabilidade das barragens das cidades minerárias, mas a pergunta é: estaremos seguros até quando? Até acontecer? Façamos um minuto de silêncio a todas às joias que se foram, mas que também saibamos fazer muito barulho para que nenhuma a mais seja arrancada de nós.
Massa de ar quente atua na RMBH e deixa as temperaturas entre 2 e 3 graus acima da média do mês. Pancadas de chuva
Quinta
Pancadas de chuva
Sábado Mín: 20º Máx: 30º
Pancadas de chuva
Pancadas de chuva
Mín: 18º Máx: 28º
Sexta Mín: 19º Máx: 29º
Domingo Mín: 19º Máx:27º
Jornal A Banqueta de Notícias - 612ª Edição
A Banqueta
Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de janeiro a 02 de fevereiro de 2022
Empregos
Assistente de Suporte (Nova Lima). Auxiliar de Suporte para atendimento online por escrito. Necessário conhecimentos gerais de venda, caixa, estoque, emissão de documentos fiscais. Necessário conhecimento básico de operação de computadores, pacote Office e ensino médio. Remuneração: R$ 1494.00. Benefícios: vale alimentação e vale transporte. Horário de trabalho: de segunda a sexta de 9h às 18h
Operador de Escavadeira (Nova Lima). Desejável CNH, categoria D e experiência comprovada na função. Remuneração: R$ 2775.96. Benefícios: vale transporte, vale alimentação, refeição, assistência médica, seguro de vida e uniforme. Horário de Trabalho: escala 3x3 - 07h às 19h.
Doméstica (Nova Lima). Necessário experiência comprovada na função e ensino fundamental completo. Remuneração: a combinar. Benefícios: vale transporte, refeição e uniforme. Horário de trabalho: segunda a sexta - 8h às 16h.
Motorista (Nova Lima/ Jardim Canadá). Necessário ensino médio completo e CNH: B. Remuneração: R$ 1212.00. Benefícios: vale transporte; uniforme; cesta básica. Horário de trabalho: segunda a sexta - 8h às 17h48. Todas as vagas estão disponíveis no site da Prefeitura de Nova Lima, no link abaixo: https://www.softwarerh.com.br/v2/ prefeituranovalima
Árvore sem poda "Existe uma árvore na E. E. Augusto de Lima com os galhos muito grandes, que ultrapassam os limites da instituição e entram nas telhas da minha casa, que é vizinha. Já entramos em contato com o diretor da escola para a poda desses galhos, mas nada foi feito.” Maria Stela Lacerda - Bom Jardim
Resposta - A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da Escola Estadual Augusto de Lima está providenciando os orçamentos para a realização do serviço de poda da árvore da unidade escolar.
BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com Diretor: Frederico Sarti Mendes - Jornal associado ao SINDIJORI Jornalista responsável: Júnia Rodrigues Redação: Júnia Rodrigues, Mariana Lacerda Estagiária Jornalismo: Maria Caroline de Freitas Diagramadoras: Sonia Souza, Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 O Tempo Serviços Gráficos. Tel.: (31) 2101-3544 | 16.000 exemplares
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Alô Banqueta
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Direto da Comunidade
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Objetivos
Mesmo com um orçamento melhor do que o dos outros times do interior, Hissa é bem pé no chão e transparente quando fala dos objetivos da equipe na sua volta à divisão de elite do futebol mineiro. “O primeiro passo é a permanência na 1ª Divisão, o segundo objetivo, a classificação para a Copa do Brasil, em seguida, a classificação para a Série-D do Brasileiro e daí pra frente, o que vier será maravilhoso”, destaca o diretor de futebol do Villa/Coimbra.
Montagem do elenco
Villa mais forte em 2022
Leão do Bonfim está entre os cinco times de maior investimento no Campeonato Mineiro. Parceria com o Coimbra permitirá a volta das atividades das categorias de base
Em entrevista exclusiva ao programa Banqueta Esporte, da TV Banqueta, dessa segunda-feira (24), o gestor da parceria entre Villa Nova e Coimbra Sports, Hissa Moyses, divulgou os objetivos do time de Nova Lima para o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão deste ano, os novos patrocinadores, o orçamento para a competição e um sonho antigo de todos novalimenses, a volta das categorias de base do Leão do Bonfim. O clube - há dois anos com o rebaixamento para a 2ª Divisão do Mineiro e atolado em dívidas parecia estar com os dias contados, mas por meio da parceria com o Coimbra, obtida pelos esforços do
prefeito João Marcelo (Cidadania) e do deputadoestadual João Vitor Xavier (Cidadania), renasceu e tem um futuro brilhante pela frente.
Novos patrocinadores
Hoje, o Villa Nova, em termos de investimentos para o Campeonato Mineiro de 2022, só perde para Atlético, América e Cruzeiro, segundo Hissa. “Através da liderança e dos contatos feitos pessoalmente pelo prefeito João Marcelo e pelo deputado João Vitor Xavier, conseguimos o patrocínio máster da Cedro Mineração, além da renovação do Supermercados BH e das Lojas Help que é do Grupo BMG. Além disso, a diretoria trouxe Estrela Bet, DCML, GTGroup e Info Sistemas. Com isso, posso garantir que estamos atrás apenas dos gigantes Atlético, Cruzeiro e América”.
Transparência
Hissa ressaltou que a gestão da pareceria Villa e Coimbra é feita de forma bem profissional e sem gastar mais do que arrecada. “Ao findar o Campeonato do Módulo II, prestamos contas de centavo por centavo. O Coimbra é um clube empresa, então estamos acostumados a administrar com planejamento e orçamento. Não gastamos nenhum centavo a mais do que arrecadamos. Aqui é pés no chão, planejamento e transparência”.
A montagem do elenco do Villa foi feita de acordo com o tamanho do clube no cenário esportivo mineiro e brasileiro. “De cara, contratamos um treinador da prateleira de cima do futebol. Bruno Pivetti é treinador de Série-A do Brasileiro. Estava no CSA de Alagoas. É o atual campeão alagoano, atual campeão da Recopa Mineira e atual campeão mineiro do interior de Minas Gerais, ambos pelo Tombense. Além disso, contratamos jogadores experientes e mesclamos com jovens talentos do futebol brasileiro, inclusive com mercado na Europa”.
Empate contra o Galo
Tudo que foi dito acima pelo Hissa foi comprovado na noite de ontem, quarta-feira (26), na estreia do Villa contra o Atlético, no Campeonato Mineiro, em Nova Lima. O Leão encarou o atual Campeão Brasileiro, que mesmo com um time mesclado, é uma máquina. O Villa saiu na frente com Thiago Mosquito, ainda no primeiro tempo da partida. O Atlético só conseguiu o empate no final do jogo, quase nos acréscimos. Todos os ingressos foram vendidos: 2.500 ingressos comprados pela torcida do Villa e 900 pelos atleticanos.
Categorias de base
Segundo Hissa, o Villa Nova, por meio do Coimbra Sports, terá de volta as categorias de base, paralisadas há anos. As atividades serão desenvolvidas no Centro de Treinamento Municipal, que está em fase final de construção no bairro de Honório Bicalho, em Nova Lima, próximo à APAC. “O Coimbra desenvolverá todas as atividades em parceria com o Villa. Uniforme, camisa, tudo é Villa Nova. Como já é feito hoje no profissional, tudo com muita clareza e transparência. Construímos juntos o renascimento do Villa e com certeza estaremos juntos no futuro que parece ser brilhante para o Leão do Bonfim, para o Coimbra e, é claro, para a apaixonada torcida villanovense”, ressalta Hissa.
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espalhando ideias mal interpretadas e baseadas em estudos sem nenhuma credibilidade. “Qualquer um pode fazer e publicar um estudo, mesmo que ele não tenha resultados confiáveis no ponto de vista estatístico. Normalmente, bons estudos são publicados em revistas confiáveis e costumam reconhecer suas limitações e explicitá-las numa parte do artigo chamada de discussão”. Ela completa que ao ler apenas o resumo do artigo, se perde informações e corre o risco de fazer inferências que não são verdadeiras.
Instituições de credibilidade
Vacine seu filho Mitos e Verdades
Pediatra esclarece principais receios dos pais ou responsáveis que temem imunizar as crianças, de 5 a 11 anos, contra a Covid-19 Em ato simbólico em São Paulo, no dia 14 de janeiro, o menino indígena Davi Seremramiwe Xavante (8) foi o primeiro a tomar a dose pediátrica da Pfizer no país. A vacina, para crianças entre 5 a 11 anos, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16/12/2021. O uso emergencial da Coronavac também foi aprovado pela Anvisa, para a faixa etária de 6 a 17 anos, na quinta-feira (20/01). O início foi lento, agora, ao passo que as doses chegam, elas são distribuídas aos municípios. Em Nova Lima, onde nenhum óbito foi registrado em crianças de 5 a 11 anos, a vacinação desse grupo começou em 18/01 e segue avançando. Segundo a prefeitura, até ontem (26/01), 334 crianças, com e sem comorbidades, já haviam sido imunizadas.
Mesmo assim, nem todos os pais ou responsáveis estão confiantes em levar os filhos para se imunizarem contra a Covid-19. As justificativas para isso são muitas, mas a pediatra Dra. Priscilla Massote, que atua na Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes (FHNSL), esclarece que a vacina contribui para a proteção da criança, de seus familiares e de outras pessoas do seu convívio.
Interpretação de estudos
A pediatra Dra. Priscilla Massote recorda que existem “especialistas” incentivando os pais a não vacinarem as crianças e tratando a Covid-19 como “algo não tão ruim assim”. Segundo ela, são pessoas que estão
Para a pediatra, ser médico famoso no Instagram não significa que a pessoa entenda de medicina baseada em evidências. E existe uma série de órgãos internacionais e nacionais que realizam um trabalho sério de análise de estudos para gerar recomendações. Dra. Priscilla cita: Centers for Disease Control and Prevention (CDC) norte-americana, Academia Americana de Pediatria, Food and Drug Administration (FDA), Organização Mundial da Saúde (OMS), Anvisa e a Sociedade Brasileira de Pediatria, de Imunizações, de Infectologia, de Cardiologia e de Pneumologia e Tisiologia. “Todos eles estão se posicionando favoráveis a vacina, cabe a você decidir de qual lado ficar”.
Criança pega Covid-19
Dizer que a criança não se contamina pela Covid-19 é outro argumento utilizado para não vaciná-la. De acordo com a pediatra, essa afirmação não é verdadeira. “Primeiro de tudo, criança pode pegar Covid-19 em qualquer faixa etária e a taxa de infecção é bem similar a dos adultos”, diz. Dra. Priscilla explica que as crianças foram menos expostas e testadas do que os adultos até então. Dessa forma, se for feita uma comparação dos dados hoje, haverá muito mais adultos doentes na estatística do que crianças, até pelo fato da maior parte dos dados da pediatria serem daquelas que estão internadas. Ela acrescenta que os pais também evitam testar as crianças com quadros leves.
Para a pediatra, a carência de casos documentados dos pequenos tende a mudar, já que, à medida que se vacina os adultos, a tendência é a doença se deslocar para as faixas etárias dos que não foram vacinadas, ou seja, a das crianças. “Não é exclusividade da Covid-19. Isso acontece com qualquer tipo de vacina e de doença”, reitera.
Transmissoras
Aparentemente, em comparação aos adultos, as crianças transmitem menos a doença. Entretanto, a pediatra lembra que, no início da pandemia, elas eram mais poupadas da exposição ao vírus, dentro de casa. Assim, estudos mostravam que era o adulto que se contaminava e levava a doença para o resto da família. Dra. Priscilla conta que “isso já saiu de moda”, afinal outros países com o retorno das aulas mais precoce que o Brasil mostraram que a transmissão entre as crianças é semelhante a que ocorre entre os adultos. O que pode variar conforme uma série de fatores: distanciamento, uso de máscara, saúde das crianças, a variante em circulação, etc. “As taxas também podem mudar quando as crianças retomarem ao convívio público, de fato, e ficarem expostas a uma carga viral maior”, inclui.
Doença leve?
Mais um argumento contra a vacina é afirmar que a doença se manifesta de forma leve no grupo infantil. Segundo, Dra. Priscila, é mais leve em comparação aos adultos. Mas, se comparada apenas entre os pequenos, antes e depois da pandemia, nota-se que
a situação não deve ser ignorada. Dados do Departamento de Informações do SUS (Datasus / 2019), de antes da pandemia, apontam como principais causas de morte em crianças: 1ª - causas externas (acidente, afogamento, etc.), 2ª - câncer e 3ª - doenças do Sistema Nervoso Central. Após a pandemia, a Covid-19 alcançou o 2º lugar nesse ranking. “Nos últimos dois anos, morreu uma criança a cada dois dias por Covid-19 no país, na faixa etária de 5 a 11 anos. É aceitável uma criança dessa idade morrer a cada dois dias e por uma doença evitável por vacina?”.
Vacinação coletiva
Nos moldes do combate ao sarampo e a poliomielite, vacinam-se as pessoas não apenas para a proteção do vacinado, a lógica é imunizar todos para se erradicar a doença o mais rápido possível. “Quanto mais o vírus circula, maiores as chances de surgir uma mutação nova, e com isso, uma nova variante. Quem garante que a próxima variante não será mais agressiva ou levará a doença com maior gravidade para as crianças? Pior, que será coberta pela vacina que temos hoje? Não dá para ignorar essas possibilidades”. Ela lembra que a vacinação ainda não impede totalmente que as pessoas contraiam a doença, ao passo que, o percentual de imunizados não foi o suficiente para impedir a circulação do vírus. Entretanto, segundo Dra. Priscilla, o fato de estar vacinado já inibe apresentações graves da doença.
Taxas Brasil e EUA
A especialista compara ainda a taxa de letalidade, de crianças de 5 a 11 anos, nos Estados Unidos e no Brasil, lembrando que muitos casos são subnotificados no país verde e amarelo. Segundo ela, entre as crianças internadas nos EUA, a taxa de letalidade é de 0,5%, ou seja, uma morte a cada 200 internações. No Brasil, essa taxa sobe para 7,6%, significa que de cada 200 crianças internadas, 15 morrem. Há diferenças em regiões do Brasil, mas é um número bem superior, como aponta Dra. Priscilla, que destaca ainda que, das crianças que morrem no país, com Covid-19 aguda, 30% não chegam a ir para o CTI, o que refletiria a qualidade da assistência da saúde brasileira.
Eventos adversos
“Você só estaria fazendo seu filho de cobaia, se o tivesse inscrito nas primeiras fases de teste, quando a vacina estava em estudo”, elucida. Sobre esse argumento contra a vacina, Dra. Priscilla explica que, até a fase três, a vacina está em estudo, na fase 4 (a de pós-comercialização), ela já foi aprovada para ser aplicada na população, e não é mais experimental, sendo a fase em que a vacina pediátrica da Pfizer está. Os efeitos adversos do imunizante também não são considerados graves, sendo os mais comuns: dor e inchaço locais e febre, dor no corpo e dor de cabeça. “Desde quando essa vacina foi liberada, de outubro a novembro de 2021, nos EUA, 8 milhões e 700 mil doses foram aplicadas. Depois disso, já existem publicações no CDC, de 31 de dezembro de 2021, dizendo que a vacina é segura e que 97% dos eventos adversos não foram sérios, ou seja, não levaram a internação ou procura por atendimento médico”. Ela completa que não houve mortes relacionadas à vacina.
A pediatra lembra que ocorrências raras pela vacinação contra a Covid-19 podem ocorrer, assim como acontece com todas as vacinas. “Mas, o benefício da vacinação supera infinitamente os riscos, tanto que a gente indica essa vacina sem nenhum medo, sem fazer receita, sem dor na consciência. Ausência de risco não existe, o que existe é pesar risco e benefício”, finaliza.
Nova Lima - Raposos - Rio Acima - 27 de janeiro a 02 de fevereiro de 2022
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moradores perderam tudo, mesmo aqueles que possuíam casas com segundo andar. José Antônio Miguel, de 58 anos, mora na Rua Sete, há dois anos. A rua foi uma das mais atingidas pela lama. “No sábado pela manhã (8) estava chovendo muito, e como de costume, fui olhar o rio e percebi que já estava bastante cheio. Fiquei preocupado e comecei a embalar as coisas e colocar na parte de cima. Para os pertences que não puderam ser colocados no alto, fiz um andaime, mas quando saí de casa, a água já estava quase na cintura e rapidamente subiu até o teto”, explica. José, que mora com a esposa e a filha, passou sufoco junto delas para retirar do imóvel a sogra idosa que tem dificuldade de locomoção.
Foco na limpeza Reconstrução
Após enchente, moradores de Honório Bicalho e Santa Rita evidenciam que apoio da Prefeitura de Nova Lima é necessário para a retirada da lama das casas A cena desoladora da lama e do entulho de móveis destruídos pela enchente nas ruas, depois do dia 8 de janeiro, não vai sair tão cedo da cabeça dos moradores das cidades de Nova Lima, Raposos e Rio Acima. Após 19 dias da tragédia, a preocupação e o medo dos atingidos pela cheia do Rio das Velhas, que viram a água invadir suas casas e comércios, foram substituídos por muito trabalho braçal. Com a estiagem das chuvas, os moradores de Honório Bicalho e Santa Rita contabilizam os prejuízos e contam sobre as dificuldades para a retirada do barro de suas residências e a necessidade do apoio do governo municipal para essa dura empreitada.
Medo da água
O distrito de Honório Bicalho em Nova Lima foi um dos mais atingidos pela água. Devanei Ferreira, de 43 anos, morador da Rua Mara Núbia Gonçalves, é um dos inúmeros moradores que teve que sair às pressas de casa com sua família. “A gente não esperava que isso fosse acontecer dessa maneira. Ficamos monitorando o rio por volta de 18h30, mas a água subiu rapidamente em menos de duas horas e começou a invadir as ruas e casas com a correnteza muito forte. Só deu tempo de minha esposa e eu tirarmos nossos animais de estimação. Como ficamos com medo, nossos dois filhos já estavam abrigados na casa de um parente, onde estamos morando agora”, conta.
Cenário de guerra
A maioria dos moradores de Honório Bicalho só conseguiu retornar às suas residências dois dias após
Mutirão de ajuda
a enchente quando o nível da água abaixou. Devanei relata que a situação era devastadora e comparou o que viu a um cenário de guerra. “Encontramos muita sujeira, muita lama, os muros caíram, perdemos todos os móveis, fora o mau cheiro sem explicação. Não dava nem para saber por onde e nem como dar início a retirada dos móveis ou limpeza dos destroços da casa que estavam na lama, que subiu cerca de 40 centímetros”, explica.
Ajuda na limpeza
Diante do cenário de destroços, sujeira e lama, os moradores tentam dar início ou continuidade ao processo de limpeza de casas e comércios. Entretanto, o relato das dificuldades encontradas pelos moradores de Honório Bicalho é único. De acordo com Devanei, desde o dia em que o nível da água baixou, é vizinho ajudando vizinho, em conjunto com o trabalho incessante de voluntários, na tentativa de remover do barro. Ele completa que muitos necessitam do apoio da prefeitura com o auxílio de máquinas para conseguirem retirar a lama, que com a estiagem, já endureceu nos terrenos. “A maior dificuldade de alguns moradores, assim como eu, ainda é a mão de obra e material para fazer a limpeza, como pás enxadas, carrinhos e baldes. Mesmo com a entrega dos kits de material de limpeza que está sendo feita na creche, o acesso a algumas casas ainda é impossível e só poderá ser feito com máquinas apropriadas”, explica.
Ainda de acordo com Devanei, há dias, ele e sua esposa estavam aguardando a resposta da prefeitura em relação à ajuda com o maquinário e estavam gastando com transporte para ir e voltar de sua residência, todos os dias, para fazer o trabalho braçal de limpeza. Somente na tarde desta quarta-feira (26), ele conseguiu o retorno da prefeitura que enviou uma máquina Bobcat para ajudá-lo. A comunidade ainda segue, com moradores das áreas mais próximas ao rio, no aguardo pelo serviço.
Água até o teto
Em Santa Rita, a situação não foi diferente, vários
José Antônio, assim como Devanei, recorreu aos amigos e voluntários que abraçaram a causa e o ajudaram a dar início a limpeza. “As pessoas que moram na parte mais alta desceram e com muito amor nos ajudaram. Algumas pegaram ferramentas, outras já foram para a cozinha fazer café, almoço e jantar para os desabrigados. Foi um verdadeiro mutirão que não tem dinheiro que possa pagar o que essas pessoas fizeram pela comunidade”, ressalta. Ainda de acordo com José, na primeira semana da tragédia, os moradores ficaram sem atendimento por parte da prefeitura, mas o Governo Municipal atendeu a comunidade. “No começo, a gente ficou um pouco sem respostas por parte do Governo Municipal, mas entendi que o cenário em Honório Bicalho era pior. Passado alguns dias, a prefeitura disponibilizou máquinas e caminhão pipa para fazer a limpeza das ruas, inclusive, disponibilizou funcionários para fazer a limpeza das casas. Esse apoio é fundamental para os atingidos e precisa continuar acontecendo”, elucida.
Prefeitura responde
De acordo com a Prefeitura de Nova Lima, no total, 2.400 pessoas ficaram desalojadas pelas chuvas torrenciais que atingiram a cidade. No momento, 23 pessoas seguem abrigadas na Faenol. Em relação à limpeza nos bairros, ela afirma que uma frota de 41 máquinas, entre caminhões, retroescavadeiras, carregadeiras e outras, foi enviada aos locais atingidos para fazer a retirada da lama e dos destroços, logo após o dia 9, com cerca de 170 pessoas. Os trabalhos de limpeza das ruas nos bairros Santa Rita, Bela Fama e Nova Suíça já foram concluídos. Já em Honório Bicalho, a maior parte também foi limpa. Segundo a prefeitura, o trabalho de reconstrução das áreas afetadas e limpeza ainda é desafiador também para o Governo Municipal que informou que, no momento, a limpeza mais pesada será a feita na região próxima ao rio. A prefeitura ainda avalia como realizar a limpeza dos quintais.
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Organização popular
Moradores articulam vinda do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para a região de Macacos, Honório Bicalho e Raposos
A importância da pressão popular tem ficado evidente em Nova Lima, Rio Acima e Raposos, após as enchentes que deixaram essas regiões debaixo do barro. Depois da contagem dos danos, a revolta. De quem é a culpa? Foram as denúncias contundentes da população que motivaram o Executivo e o Legislativo das cidades a se movimentassem para pensar ações para identificação das características físico-químicas da lama, assim com o acionamento de órgãos responsáveis para apuração dos fatos, inclusive com pedido de abertura de CPI, que ainda aguarda apreciação nas Câmaras de Nova Lima e Raposos, para investigar se há, de fato, responsabilidade das mineradoras e instituições frente aos prejuízos causados pela lama e enchente.
Compreendendo a importância da organização popular e com o objetivo de engrossar o coro na mobilização do povo para enfrentamento às injustiças, na luta pela garantia dos direitos humanos e contra a destruição da natureza, moradores da região se articulam para trazer o Movimento Atingidos por Barragens (MAB), que está em ativa há mais de 30 anos. Nessa terça-feira (25), aconteceu a primeira reunião em São Sebastião das Águas Claras (Macacos), e outra já está programada para hoje (27), às 19h, na quadra da Escola Municipal Dalva Cifuentes, em Honório Bicalho, com a intenção de elucidar a situação e os direitos dos atingidos.
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Ilhados, sem água para beber
Em Macacos já houve rompimento de barragem em 2001 e em 2019 a sirene soou orientando para que as pessoas abandonassem suas casas, o que trouxe diversos tipos de impacto, mesmo que a lama, naquela oportunidade, não tenha descido. Nas chuvas de 2022, o distrito ficou ilhado, seus acessos alagaram, consequências do represamento da água da chuva no muro de contenção da mineradora Vale, construído para conter os rejeitos em caso de rompimento da barragem B3/B4, que está no nível 3 de segurança e pode se romper a qualquer instante. “Foi muito sério o que aconteceu no distrito. Ficamos três dias sem água para beber e a água mineral era entregue por barco. E se alguém passasse mal?”, questiona o morador José Paulo Ribeiro.
“Devagarinho vamos morrendo”
Agora, a água do muro abaixou. “Mas está tudo bem? Não. Ficou seis metros de lama. É inacreditável o poder de uma empresa que pode colocar tantas vidas em risco”, salienta. Os prejuízos, que se somam desde 2019, vão de abalos mentais e psicológicos, até financeiros, principalmente porque o turismo na região foi muito afetado. “A gente chega num ponto que desiste e vai embora. Devagarinho vamos morrendo. Não há diálogo com a mineradora e não sabemos como anda o processo de descomissionamento da barragem. Quando o muro estava cheio de água, nas enchentes desse mês, eu rezava todos os dias”, revela.
Bomba relógio
Ainda que Honório Bicalho, Santa Rita, Raposos e Rio Acima não foram afetados de forma material pelo o que aconteceu e acontece em Macacos, José Paulo considera que essas outras áreas já sofrem com o que ele chama de “lama invisível” - ou seja, o medo do rompimento e a convivência com os testes de sirenes, placas com rotas de fuja, que já causam prejuízos mentais - e sofrerão impactos gigantescos caso haja o rompimento, de fato. “Aquele muro de contenção é uma bomba relógio e isso impacta a todos. Se a barragem estoura, com aquele volume gigantesco de água represado, Honório Bicalho sairia do mapa. Os nossos rios estão todos assoreados, não têm mais a capacidade que tinham. Não sabemos, até agora, como tanta lama foi parar nessas regiões”, afirma.
Povo ciente e organizado
Para o morador, a população precisa estar atenta e ciente do que está em jogo em consequência da exploração desenfreada de minério em terras novalimenses, que coloca em risco o sistema hídrico, principalmente com as expansões das atividades
minerárias. “O Rio das Velhas está comprometido. Qualquer pessoa que for em Honório Bicalho, Raposos ou Rio Acima nota a quantidade de minério que tem na lama da enchente. Belo Horizonte que abra o olho sobre essa água que chega por lá”. Por isso, para ele, é muito importante trazer o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para a região de Nova Lima, Rio Acima e Raposos, de forma instituída.
MAB
O MAB luta pela efetivação dos direitos humanos das populações atingidas por barragens. Para o movimento, lutar por terra, água, energia, distribuição de riqueza, é defender um projeto de país mais justo e igualitário. Eles também entendem que a questão central neste tema é a política energética, que transformou a energia em mercadoria para garantir extraordinária lucratividade ao capital. Nasceu em 1980, por meio de experiências de organização local e regional, enfrentando ameaças e agressões sofridas na implantação de projetos de hidrelétricas. Mais tarde, transformou-se em organização nacional e, hoje, além de fazer a luta pelos direitos dos atingidos, reivindica um Projeto Energético Popular para mudar pela raiz todas as estruturas injustas da sociedade. O objetivo do MAB é organizar os atingidos por barragens antes, durante ou depois da construção dos empreendimentos.
Organização e estratégia
Na terça-feira (25), houve a primeira reunião com o MAB, em Macacos. “Além da assessoria jurídica aos atingidos, que é crucial porque muitas vezes não fazemos nada frente aos desastres porque não sabemos como agir, vamos nos organizar em prol de uma pauta coletiva. Queremos respostas. A vinda do MAB é pela estratégia. Minha maior expectativa é a de organização popular”, conta José Paulo que integra o MAB recentemente, mas que já possui articulações com o grupo desde 2019, após a sirene soar no distrito em que ele mora. “Nós sabemos que os órgãos existentes para nos defender estão comprometidos. Então, com o MAB, a intenção é que possamos ter mais força já que lutam há 30 anos contra mineradoras”.
Reunião em H. Bicalho
Nesta quinta-feira (27), a reunião acontece às 19h, em Honório Bicalho. “Nós já temos cerca de 40 pessoas no grupo do WhatsApp, mas ainda precisamos fazer um trabalho de formiguinha para a sensibilização da população do que é esse movimento e do por que integrá-lo. Em Bicalho vamos justamente apresentar o MAB, responder perguntas e colocar a necessidade de se organizar e entrar para as causas coletivas. Convido a toda a população para participar”.
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Nova Lima enfrenta mais de 2.900 infectados por coronavírus, Ceacor tem 10 dos 11 leitos ocupados, duas crianças estão em CTI e seis salas de vacinas estão fechadas por contaminação dos profissionais. Medidas de restrição ainda não foram tomadas, mas podem acontecer Em 24h, Nova Lima registrou, exatamente, 1.310 novos casos de Covid-19, de acordo com os dados publicados pelos boletins epidemiológicos de segunda (24) e terça-feira (25). São mais de seis mil casos em investigação. Óbitos também voltaram a ser contabilizados, a cidade aumentou em mais quatro o número de mortes e ainda possui mais três sendo investigadas. O número de internados também subiu, inclusive com duas crianças em CTI e três em pediatria. O Ceacor segue no limite, 10 dos 11 leitos estão ocupados. A vacina não impede a infecção do vírus e o número de contaminados, hoje, na cidade, ultrapassa o pior período da pandemia antes da chegada dos imunizantes. Mas é por consequência delas que a maioria dos casos apresentam quadros leves da doença e os óbitos caminham a passos lentos.
Ainda assim, toda essa situação traz reflexos no sistema de saúde público e na força de trabalho, com profissionais que precisam estar de quarentena. Inclusive, seis salas de vacina estão fechadas devido ao aumento de trabalhadores da saúde infectados pelo vírus. Mas não é só isso. A cidade também enfrenta o aumento da gripe. Cerca de 95% dos atendimentos na UPA são por sintomas respiratórios. Os dados assustam e pensar em viver com medidas mais restritivas para conter o vírus é o medo que paira em todos, mas, em paralelo, a população relaxou nas medidas de segurança. O Governo Municipal diminuiu pela metade a capacidade do Estádio Municipal Castor Cifuentes e afirma que poderá haver outras restrições, se assim os indicadores epidemiológicos apontarem.
Síndrome gripal
Em 19 de janeiro, haviam sido registrados 4.177 casos de síndrome gripal no mês inteiro. Após cinco
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Não aglomere!
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dias, esse número foi para 6.777. Um aumento de 2.600 pessoas. Também em 19 de janeiro, a UPA estava com um atendimento médio diário de 565 pacientes. Segundo o Governo Municipal, foi preciso retomar as testagens nas UBSs para desafogar a unidade. E ainda, conforme conta a prefeitura, o Ceacor está com uma taxa de 90,90%, estando 10, dos 11 leitos, ocupados.
Dados preocupantes
Apesar do número de mortes não acompanhar as estatísticas da quantidade de infectados, os dados ainda assim alarmam. “A elevada ocupação dos leitos é realmente muito preocupante e vai acabar repercutindo em casos graves. Mesmo que a proporção de quadros mais sérios seja pequena, o enorme número de pessoas contaminadas pode interferir, sim, para que tenhamos pacientes que precisam ser hospitalizados e mais graves”, considera Dr. Guenael Freire. Para ele, ter a maioria de casos leves não significa tranquilidade. “Ter muita gente
doente ao mesmo tempo, significa ter muitos serviços interrompidos, inclusive de Saúde, por adoecimento dos profissionais. Atualmente, o que nos preocupa mais é o grande impacto na força de trabalho”, conta.
Não é hora de aglomerar
Os sintomas da Ômicron em vacinados são facilmente confundidos com gripe. “Muito parecida também com um resfriado, de modo que não conseguimos diferenciar. Febre, dor de garganta, coriza, desânimo, eventualmente pode causar diarreia e, um ou outro, pode perder o olfato ou alterar o paladar. São sintomas muito difíceis de diagnosticar, mas com certeza temos mais Ômicron que Influenza”, afirma. Ele também considera que o adoecimento em massa iniciou após o Natal, sendo agravado no Ano Novo. “Às vezes foram aglomerações com poucas pessoas, famílias e amigos, mas observamos um aumento significativo após essas festas de fim de ano. Agora não é o momento de aglomerar, de encontrar com outras pessoas, estamos no pico da Ômicron, a chance de infectar está muito elevada”, salienta.
Restrições ainda podem acontecer
Perguntado ao Governo Municipal sobre a possibilidade de restrições no comércio, em shows, festivais e o Carnaval - ainda que tenha sido cancelado pela prefeitura, é permitido de forma privada - ela afirmou que toda quinta-feira é realizado a reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e,
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Duas crianças em CTI
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De acordo com o boletim epidemiológico dessa quarta-feira (26), são 2.943 pessoas infectadas na cidade. Uma nova morte foi anunciada hoje, totalizando 259 óbitos e ainda outros três estão em investigação. Dos 4 pacientes internados em CTI, dois são crianças, e ainda existem outras 3 em pediatria e mais 15 pacientes em clínica. Segundo a prefeitura, o último lote de vacinas, com 5.580 doses de Pfizer, foi recebido pelo município em 18 de janeiro e a previsão é de que nova remessa chegue na próxima semana. Já sobre a vacinação infantil, até a última terça-feira (25), apenas imunizantes pediátricos da Pfizer estavam sendo aplicados, mas agora o município recebeu também o da Coronavac para esse público, com 860 doses.
Salas de vacinas fechadas por Covid-19
Diante o aumento do número de profissionais de saúde em afastamento médico por infecção por coronavírus, houve fechamento temporário das salas de vacinação do Jardim Canadá (rua Desden), José de Almeida, Mingu, Retiro, N. Sra. de Fátima e Cristais, com o retorno previsto para a próxima segunda-feira (31/01). Já a vacinação em Honório Bicalho acontece no Clube do Sindicato, apenas para Tétano e Hepatite A.
Cronograma
se houver necessidade, adotará restrições. Por enquanto, até essa quarta-feira (26), apenas o Estádio Municipal Castor Cifuentes teve diminuição do público pela metade. E ainda, a volta às aulas presenciais continua para 7 de fevereiro na rede municipal, de forma obrigatória, assim como na rede estadual. Mas, a depender da reunião de hoje (27) com o comitê, a volta às aulas também poderá sofrer alterações, com a finalidade de conter o vírus.
Possibilidade de novas variantes
Conforme Dr. Guenael explica, é difícil afirmar uma imunidade de rebanho após esta fase de pico, devido à possibilidade de aparição de nova variante. “A imunidade de rebanho é possível pela alta transmissibilidade, muitas pessoas vão pegar, mesmo sem saber que foram contaminadas, mas se isso, de fato, vai acontecer, só vamos saber daqui alguns meses, porque sempre é possível aparecer uma nova variante”, elucida. O infectologista considera que, ainda que estejamos no pico, é possível vislumbrar um futuro melhor. “Essa explosão de casos, pelo o que vimos nos outros países, durou de seis a oito semanas. Acredito que estamos na metade desse caminho, rumo ao fim. Estamos, neste momento, próximos ou no platô. Na próxima semana é possível que comece a reduzir”, avalia.
Testagens restritas
O médico explica que, apesar das diversas mutações
desenvolvidas pelo coronavírus, a Ômicron continua sendo detectável pelos testes e não há maior quantidade de falsos negativos. De acordo com a Prefeitura de Nova Lima, na rede pública, têm sido testados apenas os casos sintomáticos da doença. Para o infectologista, mesmo que testar apenas casos específicos não seja o ideal, é necessário devido ao cenário de falta de testes. “Restringimos, inicialmente, apenas para fatores de risco e graves, daí, por fim, só os mais graves e hospitalizados, mas porque estamos no momento de falta de testes no país todo. Às vezes precisamos adotar essas medidas, mas com certeza não é o ideal”, afirma.
Mais mortes em não vacinados
O brasileiro relaxou nas medidas básicas de segurança com o avanço da vacinação, mas os dados confirmam que a pandemia ainda não acabou. “Em 2020 tivemos bem menos casos e muito mais gravidade. Agora temos muitos casos, mas pouquíssimos demandaram ir para o hospital”, considera o infectologista. É por causa da vacinação que é possível observar, hoje, um município com quase três mil pessoas contaminadas, ao mesmo tempo, mas com casos de óbitos estáveis, comparado a grande quantidade de infectados. “A chance de a doença evoluir para óbito é muito maior entre não vacinados. Temos muito mais mortes nesse grupo”, afirma. Ele também reforça que a terceira dose confere uma proteção adicional contra a variante Ômicron.
Segundo a prefeitura, 36,5% da população já tomaram a dose de reforço e se você ainda não tomou a terceira dose e já está apto, fique atento ao cronograma desta quinta-feira (27). De 9h às 15h, nas UBSs Bela Fama, Cabeceiras, CAIC, Cruzeiro, Nova Suíça e Santa Rita, a imunização contra a Covid19 acontece para repescagem de primeira dose para jovens entre 12 e 17 anos e maiores de 18 anos; repescagem segunda dose para acima de 18 anos e pessoas que receberam a primeira dose da Pfizer a partir de 21 dias; dose de reforço para imunossuprimidos que receberam a segunda dose há 28 dias (confira lista em novalima.mg.gov.br) e pessoas com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose há quadro meses, exceto gestantes (cinco meses). E ainda, segunda dose em pessoas que receberam AstraZeneca há 56 dias em todas as UBSs com sala de vacina, exceto as que estão fechadas.
Vacinação infantil
Destinada para as crianças de 10 e 11 anos sem comorbidades e 5 a 11 anos com comorbidades, a vacinação acontece, nesta quinta-feira (27), das 8h às 16h, na Policlínica, das 9h às 15h na UBS Jardim Canadá (Complexo de Saúde) e das 9h às 16h na UBS Cascalho. É necessário levar certidão de nascimento; laudo médico ou receita de medicamentos que comprove a condição da criança (lista de comorbidades disponível em novalima.mg.gov.br); termo de consentimento assinado por um dos pais, caso a criança estiver acompanhada por outra pessoa; e comprovante de endereço em nome de um dos pais ou responsável.
Foto do artista: Júnia Rodrigues | Foto trabalhos: Arquivo pessoal
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Grupo Pedal do After
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especial, a cidade de Nova Lima. Na semana em que se comemora o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos (30 de janeiro), se aventure mais pelo universo desse jovem talento nova-limense.
que conhecemos quanto criar novas, para que aqui na vida real, possamos mirar em mundos melhores”, conclui.
Em seu último ano de escola, em 2013, Gchel participou de um curso de quadrinhos na Casa Aristides, em Nova Lima. Na ocasião, teve a oportunidade de ter aulas com o quadrinista brasileiro Vitor Cafaggi, responsável, ao lado da irmã, a também quadrinista Lu Cafaggi, pela revista em quadrinhos “Turma da Mônica - Laços”, adaptada para o cinema. “Foi assim que tive meu primeiro contato profissional com os quadrinhos. Depois que saí daqui, me formei técnico em artes visuais na Escola Casa dos Quadrinhos. Aí de fato tive uma formação técnica em quadrinhos, em criação de histórias e personagens”, recorda.
Instagram: @gchel.art @comboversologos
Começo
Temas
Talento em cada traço HQs
Seja no papel, no digital ou por meio do audiovisual, jovem leva os quadrinhos e a técnica dos retratos ilustrados para vários temas, em especial, a cidade de Nova Lima
As histórias em quadrinho, entre outras produções de Gchel, transitam pelo cotidiano, terror, cultura pop e o universo dos super-heróis. Sua terra, Nova Lima, também ganha destaque nas histórias e em retratos ilustrados, de locais e de pessoas da cidade. O novalimense explica ainda que a técnica dos retratos ilustrados (Photocom) consiste em fazer os registros fotográficos, ou utilizar os existentes, para criar ilustrações próprias em cima das imagens.
Casa Aristides em quadrinhos
Outro trabalho feito pelo quadrinista, utilizando a técnica de retratos ilustrados, também está relacionado com a Casa Aristides. Gchel desenvolveu uma história em quadrinhos sobre a reinauguração do espaço, ocorrida em abril de 2019. “Eu me juntei a um coletivo de artistas que estava participando dos preparativos da reabertura e iriam se apresentar na data. Fiz registros fotográficos de todo esse processo, da reforma da casa, ensaios do pessoal do teatro, e peguei essas fotos e transformei em quadrinhos. No dia da reabertura, eles estavam expostos para o público”, conta.
Nova Lima Assombrada
Seguindo uma tendência nacional, o quadrinista conta que está migrando seus desenhos para o audiovisual. “Sinto que aqui no Brasil, o quadrinho, por mais que ainda tenha muitos consumidores fiéis, é algo de nicho. O público em geral gosta de consumir produto audiovisual”, pondera. O principal trabalho de Gchel nesse meio é o curta animado “Nova-lima Assombrada”, parte do seu projeto Comboverso Logos, onde são narradas lendas urbanas de assombração que rondam o município. “A cidade que prendeu o diabo”, “Dr. Fritz”, “Pé de Galo” e “Suzana” são as lendas nova-limenses contadas de forma única. O artista revela que, em parceria com o editor Hildon Monteiro, estuda uma continuação para o curta.
Paixão pela arte
Já no rosto e nas roupas, o nova-limense Gabriel Augusto Féliz Silva, o Gchel, de 25 anos, carrega o gosto pelos quadrinhos. E não é de hoje que ele se aventura por essa arte. Desde criança, o morador do bairro Vila Lacerda gosta de desenhar, e com seis anos, já copiava os desenhos do cartunista Maurício de Souza e criava seus próprios personagens. Com o tempo, Gchel adquiriu mais conhecimentos e passou a desenvolver novos trabalhos. Seja no papel, no digital ou no audiovisual, ele leva os quadrinhos e a técnica dos retratos ilustrados para vários temas, em
Para Gchel - que já ensinou quadrinhos na Casa Aristides em 2019 - todo mundo pode fazer a técnica. “Tive alunos desde 8 anos até 75. Todos eles aprendiam muito bem. Aprendi ainda que a ilustração representa 30% do quadrinho e a história 70%, sendo ela mais importante. E todo mundo tem uma história para contar”, destaca. Ele lembra que cada um terá seu ritmo e com o tempo, vai desenvolver o seu traço nessa arte que é apaixonante para todas as idades. “Minha maior paixão é criar mundos e personagens. Acredito que a arte reflete a vida e a vida reflete a arte. Quando a gente vai fazer quadrinhos, podemos tanto fazer críticas e observações sobre a realidade
Mais sobre o quadrinista Acesse a matéria televisiva do artista no Instagram: @tvbanqueta
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entre outros, conforme explica The Vegan Society, grupo que criou o termo “vegan” (vegano), em 1944, no Reino Unido.
O gosto da carne
Além do feijão e arroz, base da culinária brasileira, a carne também completa o prato, mas ela tem um gostinho mais especial para os brasileiros. Conforme explica o grupo Veganismo Periférico (VP), “consumir animais é o significado de ter o que comer e de estar bem socialmente. Para a maior parte da população, a carne é um símbolo”. Inclusive, famílias que não possuem condições financeiras para bancar o pedaço de bife todos os dias colocam como substituto a salsicha, por exemplo. A carne animal está tão enraizada na cultura alimentar do brasileiro que, até mesmo pratos preparados apenas com alimentos vegetais podem trazer nomes como “frango frito vegano de couve-flor”, “chuchumarão” (fazendo alusão ao camarão) ou “salmão de cenoura”.
Revolução à mesa
Antiespecismo
Muitas possibilidades
Veganismo reforça a linha de frente da luta contra o sofrimento e exploração de animais, ao mesmo tempo em que debate capitalismo e política, já que traz à tona questões como soberania e autonomia alimentar
A maior seção do supermercado que possui uma gama enorme de opções apenas com itens veganos é chamada de hortifruti. Procurar alimentos de origem vegetal nas prateleiras dos industrializados foge à lógica da autonomia alimentar e, além disso, nem todo produto que não seja de origem animal é realmente vegano. Alimentar-se é um ato político e o veganismo reforça a linha de frente da luta antiespecista e traz à luz discussões importantes como saúde, nutrição, capitalismo e política. Ser vegano vai além de não comer carnes de animais, leite ou ovos, é fazer escolhas conscientes e politizadas baseadas numa ética que “busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra animais não humanos” na alimentação, vestuários, cosméticos,
A chef Thallita Flor, também vegana, explica em suas redes sociais, que “nós temos um estereótipo muito forte de não conseguir enxergar o elemento principal de um prato se ele não for proteico. Se você quiser colocar como proteína o grão de bico, as pessoas não conseguem enxergá-lo como principal se ele não estiver num formato como hambúrguer, almôndega, rocambole”. Ela também completa que a introdução alimentar com legumes é dada de forma picada, em miúdos. “Quando isso é revertido, e é explorado a anatomia do legume, há muitas possibilidades”.
Incoerência da indústria
Procurar produtos veganos, nas prateleiras dos industrializados, pode ser um engano. Um exemplo é o caso da maionese de uma marca famosa. A incoerência é que, apesar de não haver na composição itens de origem animal, a dona da referida marca é conhecida por realizar testes em animais em outras linhas de seus produtos. Para o grupo Veganismo Periférico, embora pareça uma boa ideia industrializados veganos, os produtos são caros e inacessíveis e, além disso, não é interessante dar dinheiro para grandes frigoríficos e megacorporações. “Pois suas intenções nunca serão o fim da exploração animal, mas sim o lucro. Há uma crença de que os pilares do capitalismo se alterarão, quando na verdade se fortalecem, tornando absolutamente tudo em mercadoria e cooptando todas formas de resistência”. Assim, aquele que compra a maionese da marca famosa, ao invés de opor-se à lógica capitalista e do especismo, na verdade acaba por financiá-la.
Do alimento, ao cosmético
De acordo com a Associação Brasileira de Veganismo, a filosofia basicamente significa humanos não
explorarem outros animais. “Na dieta, significa a prática de dispensar todos os produtos derivados de animais ou que contenham resíduos de origem animal, como leite, queijo, manteiga, mel, banha, gelatina, etc”. No vestuário, abrem mãos de roupas e sapatos feitos de partes de corpos de animais, como couro, seda, lã; também evitam o consumo de cosméticos e medicamentos testados em animais ou que contenham componentes animais na formulação, como sabonetes produzidos por glicerina animal, maquiagem contendo cera de abelha, xampu com tutano de boi, entre outros. Além disso, não consomem ou apoiam diversão e entretenimento contendo exploração animal, como rodeios, circo com animais e rinhas. E ainda, não trabalham com exploração animal, vivo ou morto, como venda de animais em pet shop, lojas de aquário, etc.
Sofrimento e exploração animal
O especismo é uma forma do ser humano discriminar e hierarquizar outras espécies de animais. Ou seja, o homem é um animal, que ao mesmo tempo que adota um cachorro, e se autointitula como mãe/pai de pet, come a galinha, explora o boi num rodeio e faz testagens de cosméticos em coelhos. “Nas granjas, as galinhas permanecem com luzes quase todo o tempo sobre suas cabeças para otimizar a produção de ovos. É utilizado antibióticos para conter infecções e hormônios de crescimento. Adivinha quem acaba ingerindo para dentro do próprio corpo tudo isso? O consumo de laticínios está tão naturalizado que muitos adultos nem sequer percebem que as vacas não produzem leite espontaneamente, apenas quando prenhas. Para isso, são inseminadas artificialmente à força”, são alguns exemplos da exploração animal citado pela Associação Brasileira de Veganismo.
Muito além da carne
Falar sobre veganismo é também discutir sobre o fortalecimento da agricultura familiar, apoio à reforma agrária, agroecologia, fim do latifúndio, da grilagem de terras indígenas e da monocultura, soberania e autonomia alimentar, destruição praticada pelas gigantes do agronegócio, “porque o agro não é pop”, conforme enfatiza a cozinheira vegana Sandra Guimarães em seu site. Apesar de parecer difícil a introdução do veganismo, conforme a própria definição já diz, tudo é na medida do possível e praticável à realidade de cada um. “Se não dá para fazer tudo, então você não vai fazer nada?”, questiona a chef Thallita, que enfatiza que na transição para o v e g a n i s m o , descobre-se que, no geral, a alimentação andava bem mal. “Enalteça os ingredientes de origem vegetal pelo o que eles são. Não é uma coxinha de frango vegana, é uma coxinha de carne de jaca, que é incrível. A revolução não virá dos mercados. A revolução sou eu e você”.
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Villa Nova
BASTIDORES
O Leão do Bonfim estreou muito bem na sua volta à elite do futebol mineiro. O time comandado pelo treinador Bruno Pivetti, abriu o placar ainda no primeiro tempo com Thiago Mosquito. O Atlético só conseguiu o empate no finalzinho da partida, com o Dylan João Vitor Xavier Borrero. O importante é que o Villa mostrou estar bem acertado dentro de campo. Jogou muito bem, até porque, mesmo com um time mesclado, o
Atlético é um gigante em termos de investimento. Parabéns ao Villa e à torcida villa-novense que mais uma vez deu um show no Alçapão do Bonfim. Cruzeiro: desde 16 de dezembro, o Cruzeiro vive o sonho real de que os dias serão melhores daqui para frente. Tudo isso depositado em cima de Ronaldo “Fenômeno”, novo gestor do clube, que, assim que chegou à Toca da Raposa, fez a promessa de acompanhar, o mais perto possível, a rotina e o dia a dia do futebol cruzeirense e estar perto dos atletas. Na “Era Ronaldo”, cinco jogadores já foram anunciados pelo clube celeste: o goleiro Rafael Cabral, os laterais Gabriel Dias e Matheus Bidu, o volante William Oliveira e o atacante Waguininho. Antes da gestão de Ronaldo, outros sete jogadores já
haviam sido contratados, totalizando 12 reforços para a temporada. A expectativa é que, com Ronaldo, o Cruzeiro viva uma nova fase, de compromissos financeiros sendo honrados, além de ter uma organização administrativa, muitas vezes ausente no clube, e que o levou ao rebaixamento e à grave crise financeira atual, que vem sendo amenizada aos poucos. Uma das grandes preocupações da diretoria - a dívida do TransferBan - foi quitada, e agora, a Raposa já pode registrar seus atletas. Em campo, no primeiro compromisso da "nova" Raposa, o time de Paulo Pezzolano atuou leve e solto e passou pela equipe do URT, por 3 a 0, no Independência, na estreia do Mineiro, nessa quarta-feira (26).
No Fundo do Baú
Esta semana, vamos relembrar o timaço do Stafão, do ano de 1966. A equipe, treinada por Osório, era quase imbatível no campo do Clube das Quintas, local onde o time fazia seus jogos. Enquete - Quais foram os melhores jogadores do Stafão, de 1966? Envie seu e-mail para enquete: abanqueta@gmail.com. Participe!
Stafão
Em pé: Orlando Casarini, Ivan, Dr. Ernane, Lorival, Gérson Melo e Antônio Manú.
Agachados: Guguta, João Zanforlin, Zé Manú, Henriquinho Vaz e Dr. Paulo Birchal.
Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores do Palmeirinha, da década de 70, foram: em 1º lugar, com 60% dos votos, Ronaldo Faria. Em 2º, com 40%, Edinho “Morcego”
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Comércio não suporta novo fechamento
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Covid-19, a leptospirose. Ainda de acordo com a viúva, a UPA teria informado que Miltinho estava com coronavírus e leptospirose, mas no Atestado de Óbito constaria apenas Covid-19 e outras doenças.
“Sextou Solidário”
Prefeitura investiga morte
Com o aumento expressivo do número de casos de Covid-19 na cidade, surge para o comerciante novalimense o medo de viver, novamente, um grande pesadelo: o fechamento das atividades comerciais. Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Nova Lima (ACE-NL), Renato Pinheiro, essa alternativa seria uma catástrofe para o município. “Um grande número de comércios encerraram suas atividades no último fechamento da cidade. Outros, ainda lutam a duras penas para continuar de portas abertas. Por isso, se a prefeitura tomar novamente essa atitude, ela vai gerar um grande número de desempregados, pois os comerciantes não suportam mais um novo fechamento”.
Conversas com a prefeitura
Ainda segundo o presidente da ACE, a entidade já manifestou junto ao Poder Executivo sua preocupação quanto a um novo “lockdown” em nosso município. “Está mais do que provado que os nossos comerciantes seguem todas as precauções previstas nos protocolos sanitários exigidos por nossas autoridades, contribuindo para que não haja a propagação do vírus em nossa cidade”, afirma.
A Prefeitura de Nova Lima informa que o paciente em questão deu entrada na UPA, na quinta-feira (20), com queixas respiratórias. Após análise clínica, foi feito um teste de Covid-19, que resultou positivo. Posteriormente, com a apresentação de outros sintomas e relato de contato com água da enchente, o paciente foi internado para tratamento com antibiótico por suspeita de leptospirose, contudo, no domingo (23), ele foi a óbito. A prefeitura ainda aguarda o resultado do exame para leptospirose que foi enviado à Fundação Ezequiel Dias.
Sobre a doença
A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores. Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas). Ao sentir esses sintomas, a pessoa deve procurar atendimento médico e relatar o possível contato com urina ou fezes de rato ou água proveniente de alagamentos e enchentes, que também podem conter a bactéria.
Pedal do After
Anglo doa apenas R$ 400 mil
A AngloGold Ashanti, uma das maiores detentoras de terras da nossa região, doou apenas R$ 400 mil para serem divididos entre Raposos, Sabará, Santa Bárbara, Nova Lima, Caeté e Barão de Cocais. Ainda de acordo com a empresa, do valor total, R$ 100 mil serão revertidos para a compra de aproximadamente 700 colchões para os atingidos de todo o estado de Minas Gerais, em uma ação em parceria com a Fiemg. Ou seja, o valor arrecadado por um grupo de amigos de Nova Lima (Pedal do After) e por um influenciador digital (Henrique Maderite), será maior do que a mineradora que atua na região há décadas.
Rua Vitória
Morte por suspeita de leptospirose
Nessa segunda-feira (24), Milton Raimundo Ferreira, de 56 anos, conhecido como Miltinho, morador da Rua Liberato Augusto, próximo ao campo do Aliados, no bairro Honório Bicalho, em Nova Lima, faleceu e, segundo a sua esposa, Sônia, a suspeita é de que a causa da morte seja, além da
O influenciador digital Henrique Maderite, morador da região do Vila da Serra, em Nova Lima, realizou uma campanha em suas redes sociais e arrecadou R$ 2,6 milhões, além de cerca de oito toneladas de doações, como alimentos, utensílios, roupas, material de limpeza e de higiene pessoal. Ele vai ajudar diversas cidades de Minas Gerais. Foram criados kits que contém geladeira, cama, colchão e fogão. A distribuição em Nova Lima, Raposos e Rio Acima começou nessa quarta-feira (26). Segundo Maderite, serão entregues por volta de 100 kits em cada uma das três cidades.
O grupo nova-limense de ciclistas, Pedal do After, finalizou a sua campanha solidária para as vítimas das enchentes, nessa segunda-feira (24), com a arrecadação final de R$ 160 mil, dividida em 723 doações. Segundo Rômulo Teixeira, um dos líderes do movimento, o grupo investiu R$ 122 mil na compra de colchões, R$ 16 mil em materiais de limpeza. Sobraram R$ 22 mil, que serão gastos em doações pontuais, como pintura de casas, compra de alimentos específicos, medicamentos e outros. No sábado (22), foram distribuídos 320 colchões, sendo 100 para moradores da cidade de Rio Acima, 50 para Honório Bicalho e 170 para moradores de Raposos. Outros 150 colchões chegaram nessa quarta-feira (26) e uma nova distribuição foi dividida para os três municípios.
Após ficar um longo período com o estado lastimável, a Rua Vitória teve sua recuperação iniciada pela Prefeitura de Nova Lima, mas recentemente, as obras foram paralisadas. Segundo a prefeitura, a paralisação é temporária e ocorreu devido às fortes chuvas. A previsão de retorno dos trabalhos na Rua Vitória é para o início do próximo mês. Vamos torcer muito para dar certo. Quando ela ficar pronta o “Aleluia” será tocado para a prefeitura. E olha que é uma obra extremamente simples.
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