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Foto: Arquivo A Banqueta

Falta de asfalto impede criança cadeirante de frequentar terapias e escola. Prefeitura de Nova Lima diz que não pode intervir na rua por estar em terreno privado. Enquanto isso, pai viaja a pé até São Paulo para encontrar apresentadora do SBT, Eliana, com intuito de trazer visibilidade à luta Págs.12 e 13

Pelo direito à cidade

Charlotte e a sua mãe, Bárbara Ferreira

Pandemia

Carnaval sem festa

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Pequeno dicionário antirracista

Se Liga!

Págs. 14 e 15

Barragens

Áreas de inundação de barragens são ampliadas

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Beija ou Não Beija?

Herpes no BBB levanta discussão

Vem aí o Torneio de Peladeiros

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Futebol

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Quase não sobra nada

Qual o seu sonho? A liderança indígena Ailton Krenak conta, em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, que os “nossos ancestrais estavam tão harmonizados com o ritmo da natureza que só precisavam trabalhar algumas horas do dia para proverem tudo que era preciso para viver. Em todo o resto do tempo você podia cantar e dançar”. O cotidiano deles era uma extensão do sonho. O seu sonho perpassa mais em trabalhar menos e finalmente fazer o gosta, ou ser dono do mundo? Krenak segue com reflexões. “Se quisermos, após essa pandemia, reconfigurar o mundo (...) precisaremos admitir que nosso sonho coletivo de mundo e a inserção da humanidade na biosfera terão que se dar de outra maneira. Nós podemos habitar este planeta, mas deverá ser de outro jeito”.

Os sonhos construídos e imaginados de parte da população de Petrópolis foram levados pela correnteza barrenta da enchente que destruiu regiões do município nessa terça-feira (15), tais quais diversas cidades mineiras e baianas no final do ano passado e início deste ano. Mas será que o grande vilão é o extenso volume de chuvas ou existem fatores importantes por de trás da dinâmica das cidades, ardilosamente soterrados, com a intenção de promover a quantidade de água como único fator relevante, e a ser mencionado, nas histórias dessas águas que tanto destroem? Parafraseando Krenak, quantas vidas e sonhos roubados em prol desse desenvolvimento que rói o mundo serão necessários para enxergarmos que estamos no caminho errado? A liderança avisa: “se continuarmos comendo o planeta, vamos todos sobreviver por só mais um dia”. Calor combinado com a alta umidade favorece a formação de chuvas isoladas a partir da tarde. Pancadas de chuva

Pancadas de chuva

Pancadas de chuva

Pancadas de chuva

Quinta

Mín: 19º Máx: 29º

Sexta Mín: 19º Máx: 28º Sábado Mín: 18º Máx: 27º Domingo Mín: 18º Máx:26º

Jornal A Banqueta de Notícias - 615ª Edição

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Empregos

Atendente (Nova Lima). Necessário ter ensino médio completo, experiência com atendimento, ter trabalhado no ramo alimentício será um diferencial, mas não é exigido. Remuneração: R$ 1.300. Benefícios: vale transporte e refeição. Turno: integral. Horário de trabalho: a combinar, com disponibilidade para trabalhar dia/noite.

Motoboy (Nova Lima). Necessário possuir CNH A ou AB, possuir moto própria e ensino fundamental completo. Remuneração: R$ 1.500. Turno: integral. Horário de trabalho: terça a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 10h às 18h, domingo e segunda em atividades.

Auxiliar de escritório (Nova Lima). Necessário conhecimento em Excel, digitação e experiência comprovada na função. Remuneração: R$ 606. Benefícios: vale transporte. Turno: tarde. Horário de trabalho: segunda a sexta, das 14h às 18h.

Jardineiro (Nova Lima / Quintas do Sol). Serviços de jardinagem e limpeza de vias, canteiros e praças do condomínio, dominar o uso de roçadeiras e ferramentas em geral. Experiência comprovada na função. Ensino fundamental. Benefícios: VT, VA, assistência médica, uniforme. Remuneração: R$ 1.340,66. Seg. a sexta: 7h às 17h. Todas as vagas estão disponíveis no site da Prefeitura de Nova Lima, no link https://www.softwarerh.com.br/v2/ prefeituranovalima

Acostamento da MG-030

Direto da Comunidade

“O acostamento da MG-030, entre as Ruas Nicácio Esteves Diegues e a Avenida Antônio de Paula Santos, está intransitável. Esse pedaço não é pavimentado e faz com que o mato tome conta. Nesta época de chuva, o barro torna impossível a passagem, obrigando os moradores, e quem precisa passar na região, a andar no meio da rua. Precisamos de uma solução.” Natália Barbosa - Santa Rita

Resposta - O DER-MG explicou que, na época da construção da rodovia, não foi previsto a implantação de acostamento. No local específico, o fluxo segue em meia pista devido à uma erosão, o que também dificulta a passagem de pedestres. Informou que a obra de contenção do aterro e recuperação da pista está em processo licitatório. Também afirmou que

BEX Edições Ltda. CNPJ: 11.160.970/0001-70 Fale conosco: 31 3541-5701 / 98569-2926 ou abanqueta@gmail.com Diretor: Frederico Sarti Mendes - Jornal associado ao SINDIJORI Jornalista responsável: Júnia Rodrigues Redação: Júnia Rodrigues, Mariana Lacerda Estagiária Jornalismo: Maria Caroline de Freitas Diagramadoras: Sonia Souza, Tatiana Dias Comercial: Clauzy Barbosa: 99847-9631-Efigênia Veloso: 98848-4388 O Tempo Serviços Gráficos. Tel.: (31) 2101-3544 | 16.000 exemplares

Contato: 31 3541-5701

Alô Banqueta

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programou uma vistoria, para os próximos dias, para verificar o que pode ser feito para melhorar o deslocamento dos pedestres.


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Carnaval sem festa

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está a vacinação. De acordo com o último vacinômetro divulgado pela prefeitura em 04/02, já foram aplicadas na cidade 203.314 doses, divididas entre 1ª, 2ª e dose de reforço. A Administração Municipal informa que o último lote de vacinas chegou à cidade no dia 7 de fevereiro. Foram recebidas 1.170 doses de Pfizer para aplicação da 1ª, 2ª e 3ª dose na população maior de 12 anos. A previsão de chegada de novos imunizantes é para a próxima semana, porém sem informações sobre quantitativo e laboratório.

Vacinação infantil

Pandemia

Apesar de opinião contrária do setor, concessão de alvarás para a realização de eventos públicos ou particulares em todo o município segue suspensa pela Prefeitura de Nova Lima a partir deste final de semana até o dia 02/03 Em outros carnavais, os foliões já estariam contando nos dedos os dias para aproveitarem os blocos de rua e os shows da tradicional festa momesca. Entretanto, a Covid-19 tem feito, novamente, muitas localidades tirarem o bloco da rua e também dos lugares fechados. O país passa por aumento de casos de coronavírus e pela ocorrência de variantes, e isso resultou no cancelamento da folia em muitos lugares. Nova Lima soma, até ontem, 264 óbitos confirmados para Covid-19 e dois estão em investigação. Além disso, possui 1.158 casos confirmados em acompanhamento. Nesta quarta-feira (16/02), dos 11 leitos disponíveis na UPA, 1 está ocupado, o que corresponde uma taxa de 18,18% de ocupação. Apesar da melhora em relação a outros períodos recentes, os números ainda inspiram cuidados e a pandemia não acabou.

A Prefeitura de Nova Lima já havia anunciado o cancelamento do Carnaval na cidade diante da pandemia e, nessa quarta-feira (16), esclareceu novamente quanto à realização de eventos na cidade. Segundo o Governo Municipal, permanecem as regras presentes no decreto nº 12.017/22, ou seja, “excepcionalmente durante o carnaval, entre os dias 18/02 e 02/03, estará suspensa a concessão de alvarás para a realização de eventos públicos ou particulares em todo o município”.

Manifestação

A negativa para realizar os eventos privados tem desagradado o setor que deseja a liberação de festas com venda de ingressos e de bebidas alcoólicas durante o carnaval. Tanto que o Fórum das Entidades Representativas do Setor de Eventos realizou em frente ao Bicame, nessa quarta-feira (16), uma manifestação para reivindicar a liberação de eventos

privados na cidade com a exigência de comprovante de vacinação. Entre os cartazes expostos estavam os dizeres “Precisamos trabalhar” e “Exigimos respeito”.

Sem folia

Em meio às opiniões contrárias, a prefeitura afirma que permanecem as regras do decreto 12.017/22, dessa forma, excepcionalmente durante o carnaval, entre os dias 18/02 e 02/03, estará suspensa a concessão de alvarás para a realização de eventos públicos ou particulares em todo o município. A Administração Municipal explica ainda que podem ocorrer eventos sociais, como casamentos, aniversários, formaturas e outros que não se caracterizam pela ocorrência de venda de ingressos e comércio interno de bebidas e alimentos. “Essas medidas, associadas à forte fiscalização no período citado, são uma tentativa da Prefeitura de Nova Lima de coibir a movimentação de foliões em todo o território”, pontua.

Funcionamento normal

A prefeitura esclarece também sobre a existência ou não do ponto facultativo no período. “Conforme o Decreto 12.017/22, não haverá ponto facultativo ou feriado de Carnaval na Prefeitura de Nova Lima, de forma que o expediente em todos os setores seguirá o funcionamento habitual. O calendário escolar da rede municipal também não prevê feriado ou recesso para os alunos no período de Carnaval”, diz.

Comércio

A Associação Comercial e Empresarial de Nova Lima (ACE-NL) reitera que, de acordo com o calendário de feriados, divulgado pelo Poder Executivo, não haverá feriado e nem ponto facultativo no Carnaval. Em decorrência disso, o comerciante local terá liberdade de abrir ou não seus estabelecimentos. “A ACE recomenda a seus associados que façam uma consulta prévia às convenções coletivas que, porventura, tenham firmado com algum sindicato visando cumprir algum dispositivo sobre este tema. Segundo a resolução n° 2.932 do Banco Central, as segundas e terças de Carnaval não são consideradas dias úteis nas agências bancárias. Elas voltam a abrir para o público na Quarta-feira de Cinzas, dia 2 de março, a partir das 12h”, explica.

Dados Covid-19

A melhor forma de vencer a Covid-19 é respeitando as medidas de proteção contra a doença. Entre elas,

O último lote de vacinas para as crianças chegou no dia 15/02, foram recebidas 660 doses de Pfizer pediátrica. A previsão de nova remessa é para a próxima semana. A prefeitura conta que já foram vacinadas 3.534 crianças, de 5 a 11 anos, o que corresponde a 53% do público convocado. Esclarece que a imunização no município segue o Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde. “Contudo, a organização para a chamada dos públicos a serem vacinados é feita com base no número de doses recebidas, a adesão do público já convocado, bem como a estrutura de atendimento, que leva em consideração a disponibilidade de efetivo e dos locais de aplicação”, completa.

Mutirão hoje

Hoje (17/02), acontece um mutirão de vacinação para as crianças de cinco anos, das 8h às 16h, nas UBSs Cabeceiras e Cristais, Policlínica e no Complexo de Saúde do Jardim Canadá. Levar: certidão de nascimento, CPF ou Cartão Nacional do SUS e comprovante de endereço em nome de um dos pais ou responsável. Caso a criança esteja com outra pessoa, apresentar um termo de consentimento assinado por um dos pais.

Cronograma

Já o cronograma para o público adulto, nesta quintafeira (17), acontecerá nas UBSs Bela Fama, CAIC, Cascalho, Chácara Bom Retiro, Cruzeiro, José de Almeida, Nossa Senhora de Fátima, Nova Suíça e Retiro, de 9h às 15h, para repescagem de primeira dose para pessoas acima de 12 anos; repescagem de segunda dose para pessoas acima de 18 anos e também para aqueles que receberam a primeira dose da Pfizer a partir de 21 dias; terceira dose para imunossuprimidos, a partir de 12 anos, que receberam a segunda dose há 56 dias (confira lista em novalima.mg.gov.br) e pessoas com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose há 4 meses, exceto gestantes (5 meses); além da quarta dose para imunossuprimidos que receberam a terceira dose há 4 meses.

Outros agendamentos

Além disso, a prefeitura oferece a segunda dose para pessoas que receberam a dose única da Janssen, nas segundas, quartas e sextas-feiras: na Policlínica e sextas-feiras no Complexo de Saúde do Jardim Canadá. Ainda, segunda dose para quem recebeu a primeira da Coronavac há 28 dias, nas sextas-feiras: Policlínica e Complexo de Saúde do Jardim Canadá. A segunda dose é direcionada também para pessoas que receberam a primeira da Astrazeneca há 56 dias. Segundas, quartas e sextas-feiras: na Policlínica e sextas-feiras no Complexo de Saúde do Jardim Canadá.


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Mineração tem nova legislação Novas ZAS

Áreas de inundação de barragens são ampliadas. Defesa Civil Municipal afirma que não houve alteração no risco das estruturas localizadas em Nova Lima

A Agência Nacional de Mineração (ANM) alterou a legislação das barragens em maio de 2021. Com isso, as mineradoras foram obrigadas a revisarem o Plano de Ação Emergencial de Barragens de Mineração (PAEBM), sendo uma das principais mudanças, o aumento das suas áreas de mancha (local por onde a lama passaria em caso de rompimento). Em Nova Lima, segundo a prefeitura da cidade, a Vale iniciará, ainda neste mês de fevereiro, a apresentação das novas Zonas de Autossalvamento (ZAS). A Defesa Civil Municipal ressalta que não houve nenhuma alteração no risco das barragens existentes na cidade. Na prática, além da amplitude dos sinais da sirene, o que vai acontecer é que bairros, ruas, becos e lugarejos que antes estavam fora das áreas da mancha serão incluídos e as famosas placas de “Rota de Fuga” e “Ponto de Encontro” terão novos vizinhos.

Nova legislação

Toda a legislação e respectivas normas que regem os

estudos sobre as manchas de inundação das barragens de mineração foram revisados e, agora, atingiram um novo padrão. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Nova Lima, Robson Silveira, tendo em vista a evolução tecnológica, recentes acidentes e a implantação de políticas de segurança de barragens, houve a necessidade de atualização da metodologia de elaboração dos estudos para segurança das estruturas. “Na prática, não aumentou o risco das barragens, mas a forma de dimensionar a mancha de inundação, que foi ampliada com essas novas leis, nos âmbitos federal e estadual”, explica.

Proteção

O coordenador da Defesa Civil tranquiliza a população, pois, segundo ele, o aumento das áreas de mancha traz mais segurança e proteção. “Tanto os dispositivos legais federais quanto os estaduais trouxeram mudanças que, no final das contas, pretendem proteger a população que se encontra dentro das chamadas manchas de inundação, quer dizer, locais que poderiam ser atingidos por um potencial rompimento de barragem”, esclarece.

Apresentação

A apresentação do novo Plano de Ação Emergencial de Barragens de Mineração envolverá, novamente, a prefeitura da cidade, as mineradoras e as comunidades potencialmente localizadas no novo

mapa de inundação advindo dessa resolução. Novas reuniões, orientações, panfletos, debates serão realizados pelas mineradoras. “Em Nova Lima, a Vale iniciará todo um trabalho, ainda este mês, junto à população, fazendo o devido esclarecimento às famílias localizadas dentro das Zonas de Autossalvamento. Nós da Defesa Civil daremos todo o apoio, como nos simulados de emergência, e estaremos sempre atentos para que toda a legislação seja cumprida no município”, salienta.

Na prática

Em atendimento às novas exigências legais, em relação aos estudos de potencial ruptura de barragem, os parâmetros para o estudo passam a considerar novos critérios técnicos, de acordo com as características de cada estrutura. Por isso, as manchas de inundação poderão sofrer alteração, sendo ampliadas para áreas antes fora da mancha. “Uma rua que anteriormente não estava compreendida como área de inundação, com a atualização da legislação pode passar a estar. O importante é ressaltar que isso não significa que as estruturas das barragens mudaram, passando para um nível considerado de atenção. Definitivamente não. O que mudou foi a legislação que dispõe sobre o volume de rejeitos a ser considerado, o que aumenta a mancha de inundação de barragem”, ressalta. Robson elucida que não há motivo de maior preocupação pela população. “Vamos estar atentos e cobrar das empresas o cumprimento de todas as condicionantes para maior prevenção e segurança da população”.


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problema estão o sol, a febre (principalmente em crianças), o período pré-menstrual, o estresse emocional e o físico. “O rapaz do BBB é um exemplo disso, ele pode ter tido a herpes devido ao estresse vivido dentro da casa, já que está confinado, sendo vigiado 24 horas e passa por pressões diversas, como as provas do líder”, lembra.

Imagem ilustrativa

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Beija ou não beija?

Tem cura?

Segundo a especialista, a herpes labial não tem cura e os tratamentos recomendados são orais com antivirais. “A pomadinha que o pessoal compra na farmácia não é adequada. É preciso fazer uma consulta com seu médico e ver o melhor tratamento para a sua herpes”, alerta.

Saúde

Após caso de herpes labial no Big Brother Brasil 2022, assunto ganha destaque e especialistas alertam sobre a transmissão e modos de prevenir a doença

Com o Big Brother Brasil deste ano, o tema herpes labial veio à tona novamente, após um participante do programa apresentar o problema e ter atitudes apontadas como incorretas diante do seu quadro. O integrante, com feridas aparentes na boca, trocou beijos com uma colega de confinamento do BBB 22. Mas, será que beijar outras pessoas quando se está com a herpes ativa é correto, ou pode ser arriscado? Esses e outros questionamentos foram levantados e mostraram como é necessário discutir o assunto para falar dos sintomas, transmissão, tratamento e principalmente sobre a prevenção da doença.

Herpes tipo 1

De acordo com a dermatologista, Dra. Flávia Couto, a herpes labial (tipo 1) é uma doença viral que acomete principalmente os lábios, além das mucosas (dentro da boca) e também a pele. Geralmente, o primeiro contato com o vírus ocorre durante a infância, por meio de secreções orais provenientes de tosse e espirro. Ao se pensar nos sintomas, a dermatologista conta que a doença começa geralmente com uma vermelhidão, coceira, ardor, depois aparecem pequenas bolhas preenchidas com líquido claro. “Essa

Outros tipos de herpes

bolha estoura e se transforma em uma úlcera rasa que depois dará uma crosta. Uma pessoa saudável passará por esses sintomas entre 7 a 14 dias. Já com quem tem baixa imunidade (imunossuprimidos), como pessoas com Aids e câncer, esse processo pode demorar mais tempo”, explica.

Beijos e outros cuidados

No BBB 22, os beijos acalorados entre participantes durante uma festa elucidaram o fato de um deles estar com a herpes labial; a dermatologista orienta sobre a questão. Segundo ela, seja nos lábios ou na bochecha, os beijos não devem acontecer quando a herpes está ativa, pois da bolha até a fase da úlcera, a herpes é altamente transmissível. Porém, já na fase de crosta, ela não está mais sendo transmitida, como aponta Dra. Flávia Couto.

Além dos beijos, outros cuidados são necessários nesse período: todos os utensílios de uso comum devem ser separados, por exemplo, pratos, copos, talheres e toalhas. Compartilhar maquiagem também é um risco, ao passo que, o contágio com o vírus é muito fácil. Outro hábito que deve ser desfeito, como aponta Dra. Flávia, é o de beijar as crianças recémnascidas, pois se a pessoa está com a herpes poderá passar o vírus para o bebê.

Doença comum

Dra. Flávia destaca que grande parte da população possui a herpes, o que não significa que ela se manifestará em todos. “A herpes fica encubada dentro da gente, quando sua imunidade abaixa, ela pode surgir”, diz. Entre os fatores desencadeadores do

A especialista chama atenção ainda sobre outros tipos de herpes, a genital e a herpes-zóster. Dra. Flávia conta que a genital é a herpes tipo 2 e pode ser transmitida pela relação sexual. Esse tipo também apresenta sintomas como vermelhidão, ardor e pequenas bolhas com líquido claro, mas na região da vulva, pênis ou ânus e também em regiões como nádegas e virilha. As lesões podem provocar incômodo ao urinar e nas relações sexuais. Assim como a tipo 1, o tratamento da herpes genital ocorre com antivirais.

Cobreiro

Já a herpes tipo 3, chamada de herpes-zóster, é popularmente conhecida como cobreiro. O vírus responsável por ela é o mesmo da catapora (Varicelazóster). Dra. Flávia explica que essa herpes segue o trajeto dos nervos do corpo, assim, dentre os sintomas, podem ocorrer: dor forte nos nervos, surgimento de vesículas na pele em um lado do corpo, coceira, formigamento, febre, dor de cabeça e diarreia. Em caso de queda expressiva da imunidade, a herpes-zóster pode aparecer, sendo muito frequente em pessoas com mais de 50 anos. De acordo com Dra. Flávia, qualquer pessoa que tenha tido catapora pode desenvolver um episódio da doença. “E você pode ainda ter o tipo 3 na região genital, no trajeto do nervo, nesse caso, a herpes não será transmitida pela relação sexual”, pontua.

Análise de cada caso

A especialista finaliza que, diferente do tipo 1 e 2, a herpes-zóster não é transmissível. Já os fatores desencadeadores dos três tipos de herpes são os mesmos, bem como a importância de consultar o médico para tratá-los. Sobre a existência de vacinas, Dra. Flávia cita o imunizante contra a catapora, como forma de prevenir e tratar o tipo 3 de herpes. Já para as do tipo 1 e 2 ainda não foram apresentadas vacinas aprovadas.


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Charlotte e a sua mãe, Bárbara Ferreira

Pelo direito à cidade Capa

Falta de asfalto impede criança cadeirante de frequentar terapias e escola. Prefeitura de Nova Lima diz que não pode intervir na rua por estar em terreno privado. Enquanto isso, pai viaja a pé até São Paulo para encontrar apresentadora do SBT, Eliana, com intuito de trazer visibilidade à luta De acordo com Ermínia Maricato, arquiteta urbanista e pesquisadora, reconhecida na luta pela reforma urbana no Brasil, as ocupações são consequências do

descaso político com a questão da moradia. “É necessário que a gente compreenda o que é a luta cotidiana pelo direito à cidade, inclusive os operários precisam entender que cidade é luta de classes. Que eles podem, por exemplo, conquistar um aumento de salário, mas isso ser levado pelo aumento dos transportes, conquistar uma moradia, mas não ter perto os serviços necessários, como fonte de trabalho, serviços de Educação, Saúde, parques ou transportes acessíveis e públicos”, explica a ativista no vídeo Alfabetização Urbana, da TV Boitempo, no YouTube.

Esse exemplo, citado por Ermínia, é sentido por Eduardo Ferreira, morador da ocupação Vila da Mata. Via Justiça, ele conquistou terapias necessárias para sua filha Charlotte Ferreira, que possui mielomeningocele, hidrocefalia, intestino e bexiga neurogênicos e paralisia nas pernas. Apesar de conseguir vaga na equoterapia, hidroterapia e TheraSuit, Charlotte falta às sessões porque a rua da sua casa é de terra e nem sempre os veículos conseguem acessar sua residência para buscá-la. Algo que afeta, inclusive, sua ida à escola. Diante disso, o nova-limense resolveu caminhar mais de 600 km, a pé, de Nova Lima a São Paulo, para tentar encontrar a apresentadora do SBT, Eliana, em busca de ajuda para a infraestrutura do bairro, visando a garantia de acesso a Saúde e Educação da sua filha, que também tem o sonho de conhecer a apresentadora.

Desabafo

Eduardo iniciou a viagem na sexta-feira (11), às 6h. Até essa quarta-feira (16), ele já havia andado cerca

de 200 km e estava em Oliveira/MG. No caminho, registrou em vídeo a história desde o nascimento de Charlotte, bem como as lutas travadas para conseguir as terapias necessárias para a filha. “Tudo que a gente conseguiu foi através de processo judicial. Ela faz o tratamento de equoterapia, hidroginástica e TheraSuid, que é importado. Esses tratamentos vem ajudando muito na coordenação motora, ela conseguiu até sentar sozinha. Conseguimos o veículo para levá-la nos tratamentos, porém, onde a gente mora não tem asfalto, o carro não acessa, então ela está perdendo os tratamentos porque a prefeitura não pavimenta a rua”.

“É por que eu sou diferente?”

Diante de tantas dificuldades, Eduardo e a esposa, Bárbara Ferreira, ainda precisam encontrar palavras para responder a uma pergunta da pequena Charlotte sobre os motivos de não poder ir à aula. “‘É por que eu uso cadeira de rodas? É por que eu sou diferentes dos meus coleguinhas?’”, conta a mãe emocionada ao lembrar da pergunta da filha. O questionamento veio no segundo dia de aula, quando ficou de uniforme esperando o transporte que não veio. “No primeiro dia, meu marido levou. No segundo, a van não passou. Mas ela não quis tirar o uniforme, brigando dizendo que tinha que ir para a aula. Quando meu marido chegou em casa, ela contou que não foram buscá-la”.

Sem acessibilidade

A mãe conta que Charlotte possui o cartão Ótimo para pessoa com deficiência e que a prefeitura também ofereceu o cartão da Via Ouro. “Só que eu


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não consigo levá-la com a cadeira. Este ano seria disponibilizado a van, porque o transporte pegaria ela em casa, mas, até o momento, ela não conseguiu ir, porque o veículo não sobe até aqui”. A rua Estrada da Fazenda, que sobe da MG-030 para a Vila da Mata I, próximo ao Pesque e Pague, em Santa Rita, tem muitos buracos e são os próprios moradores que realizam manutenções quando necessário. “A van pega as crianças na MG-30, não consigo descer com ela até lá, com a cadeira de rodas”, salienta.

Mais desafios

Charlotte tem quatro anos e já passou por quatro cirurgias. “Ela nasceu com mielomeningocele, teve hidrocefalia e, como sequela, intestino e bexiga neurogênicos e paralisia nas pernas”, explica a mãe. Por consequência, precisa fazer o uso de sonda. “Que é o cateterismo intermitente. A cada 3h preciso retirar a urina residual da bexiga dela para, futuramente, não causar infecção urinária ou precisar de hemodiálise. Então, quando conseguimos levá-la à escola, que começa 12h30, por volta de 15h30 retorno para passar essa sonda e, daí, às 17h volto para buscá-la”, revela Bárbara que afirma que a escola nunca ofereceu e nem se prontificou em buscar um profissional da Saúde para realizar o procedimento.

Lutas

Numa ocupação, após a luta pelo direito de morar, outras surgem, como a luta pelo acesso a água e iluminação. No caso de Eduardo e Bárbara, eles também lutaram para que a filha tivesse direito aos tratamentos. “Quase todos foram adquiridos por

pedidos judiciais. Ela faz equoterapia, no Vale do Sol, hidroterapia e TheraSuid, além de acompanhamento com terapeuta ocupacional e psicólogo, tudo pela Faenol. Nova Lima é uma cidade muito boa na área da Saúde, forneceu o tratamento e transporte”. Porém, conforme disse a urbanista Ermínia, a luta do trabalhador perpassa também pelo direito à cidade. Agora, a família luta pela infraestrutura da região. Para Bárbara, a falta de asfalto fere, principalmente, o direito de ir e vir. “Não só de Charlotte, mas de todos daqui”, considera.

Sonhos

Diante de todo o contexto, Eduardo prometeu - para a filha e a si mesmo - que tentaria resolver as dificuldades que restringem o acesso ao direito de Charlotte à Saúde e Educação. “Quarta-feira (9) à noite, ele me contou que recebeu um propósito de Deus. Disse que iria até São Paulo, especificamente no SBT, tentar falar com a Eliana, para realizar esse sonho, quase impossível, da Charlotte”. Ela também revela que ir a pé para São Paulo foi uma escolha consciente. “Amigos e parentes ofereceram passagem e veículos, mas ele foi a pé por nossa filha e para agradecer a Deus por conseguir andar”.

Déficit habitacional

A ocupação Vila da Mata é tão grande que é divida em três partes. Segundo o Movimento de Luta pelos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), de Nova Lima, são cerca de 600 famílias em toda a ocupação que já existe há cerca de 16 anos. Conforme explica a Fundação João Pinheiro, déficit e inadequação habitacional podem ser entendidos como a falta de

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moradias e/ou a carência de algum tipo de item que a habitação deveria estar minimamente fornecendo e que, por algum motivo, não fornece. O papel dos indicadores do déficit habitacional é dimensionar a quantidade de moradias incapazes de atender o direito de acesso a um conjunto de serviços habitacionais que sejam, pelo menos, básicos.

Retorno da prefeitura

Em nota, o Governo Municipal informa que presta apoio à criança com diversos serviços de saúde, como a equoterapia, hidroterapia e TheraSuit. Quanto à solicitação de apoio para realização de procedimento diário na escola, a Secretaria Municipal de Educação informa que o caso se encontra no Núcleo de Atendimento Especializado, que estuda a melhor forma de atendimento e garantia do acesso e permanência na escola. Já em relação às condições da rua, a prefeitura elucida que a mesma está situada em terreno de propriedade particular de uma empresa, o que impede, no momento, intervenção do poder público diretamente na via. No entanto, o município trabalha em programas habitacionais que possam garantir melhores condições para as famílias nova-limenses que estão nessa situação ou semelhante.

Acompanhe a viagem de Eduardo pelo seu canal no YouTube: ‘Nas alturas de Drone’ A matéria televisiva sobre o tema está no Instagram: @tvbanqueta


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Pequeno dicionário antirracista Se Liga!

Conheça a origem de algumas expressões que naturalizam microagressões cotidianas para com os povos negros e originários e que evidenciam o racismo da sociedade brasileira

A lista de expressões racistas, homofóbicas e machistas é longa, o que revela um pouco sobre esta sociedade brasileira que naturaliza microagressões no linguajar do dia a dia. Analisar a origem desses termos é uma oportunidade de descobrir sobre um passado não tão distante e entender como foi construído o brasileiro, que insiste em dizer que “somos todos iguais”, ao mesmo tempo em que, contraditoriamente, tem definido em seu imaginário que até o cabelo ruim é o crespo, e o bom é o liso.

Muitas vezes, quem utiliza essas expressões vai dizer que “não foi nessa intenção”, e, por isso, investigar o que está por trás desses termos é importante para entender que a violência já está, por si só, na origem da frase. Dizer sem intenção, não invalida ou atenua a violência que a expressão carrega. Desta forma, nas próximas linhas, traremos um pequeno dicionário antirracista para você saber a origem do termo e, principalmente, retirá-lo do seu vocabulário, para que não seja mais necessário se justificar dizendo que “não foi a intenção”. Mas, caso aconteça, ouça a crítica e peça desculpa.

Sociedade racista

Para a historiadora e educadora, Mônica Jacinto, se esforçar para não dizer as expressões é importante

para não perpetuar, na linguagem, a violência contra os povos negros e originários. “As pessoas, às vezes, utilizam os termos como brincadeira ou como elogio, mas não tem graça, não é brincadeira e não é elogio, precisa ser combatido e abolido, sim”, salienta. Para ela, a escola é um ótimo lugar para trabalhar a temática. “Vão dizer que é ‘mimimi’ e vitimismo, mas quem fala isso é porque não conhece a história e não vive na pele cotidianamente. O racismo impede as pessoas de enxergarem as atitudes racistas delas e também dificulta das pessoas se colocarem no lugar do outro e isso invisibiliza essas questões”, avalia.

Educação antirracista

Para ela, diante de tantas expressões racistas e naturalizadas, é óbvio: “vivemos numa sociedade racista, que tenta camuflar essa violência. Estamos avançando, com mais políticas públicas voltadas para o povo negro, o que faz com que essas questões venham mais à tona. Mais negros na universidade, apesar de ainda ser pouco, em vista do passado, mais acesso ao conhecimento. Precisamos também de uma formação antirracista, para levarmos esses conhecimentos não só aos estudantes, mas a todos que estão na escola e, inclusive, os educadores”, finaliza Mônica Jacinto.

Pequeno dicionário antirracista (O nome faz alusão ao livro Pequeno Manual Antirracista,

de Djamila Ribeiro)

A coisa tá preta

A fala racista reflete a associação entre preto e uma situação desconfortável, desagradável, perigosa, negativa. Alternativa: a situação está complicada, difícil.

A dar com pau

Expressão originada nos navios negreiros. Muitos dos capturados preferiam morrer a serem escravizados e faziam greve de fome na travessia entre o continente africano e o Brasil. Para obrigá-los a se alimentar, um “pau de comer” foi criado para jogar angu, sopa e outras comidas pela boca. Alternativa: bastante, muito.

Até tenho amigos que são negros

Frase utilizada como forma de defesa quando se aponta atitude ou fala racista, a fim de retirar a responsabilidade da pessoa racista, pois se ela “até tem amigos negros”, logo, não é racista. Alternativa: não usar. Boçal Traz referência aos escravizados que não sabiam falar a língua portuguesa. Alternativa: ignorante, grosseiro.

Cabelo duro, Bombril, ruim Expressão comumente utilizada para se referir a cabelos crespos. Exemplo foi a marca de esponjas de aço - Bombril - que relançou uma linha de produto com o nome “Krespinhas”, sugerindo semelhança da esponja com a textura do cabelo crespo. Mais uma vez, o que é considerado ruim ou inferior está associado a características negras. No oposto, o cabelo liso é tido como “cabelo bom”. Não existe cabelo ruim, ruim é o preconceito e o racismo. Alternativa: cabelo cacheado ou crespo.

Cor de pele

Termo que designa a cor de lápis ou giz de cera bege ou rosado, associado à pele de pessoas brancas, e que desconsidera a pluralidade de tons de pele de todas as pessoas, principalmente em um país como o Brasil, em que a maioria da população se declara parda e preta. Alternativa: tom/cor bege ou rosa claro.


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Criado-mudo

Existe mais de uma explicação para essa expressão. Uma delas é a de que o nome dado a esse móvel faz referência aos criados, geralmente pessoas escravizadas, que deviam segurar objetos para os seus senhores e eram proibidos de falar. Alternativa: mesa de cabeceira.

Dar cor do pecado Expressão naturalizada como “elogio” pela branquitude, mas que carrega a hiperssexualização dos corpos negros, estigmatizados no período colonial quando os “senhores” violentavam sexualmente mulheres negras e encaravam como um momento de diversão. Também assemelha a pessoa negra a algo pecaminoso, desobediente. Alternativa: não usar. Denegrir Significa “tornar negro” e é utilizado como sinônimo de difamação, calúnia. Ou seja, reforça, mais uma vez, o ser negro como negativo, ofensivo. Alternativa: difamar, caluniar.

Disputar a nega A expressão, que é usada para desempatar um jogo, tem sua origem não apenas na escravidão, mas também na misoginia - desprezo contra mulher. Àquela época era comum ver os senhores de escravizados colocando como prêmio, em jogos ou apostas, uma mulher negra escravizada. Alternativa: não usar.

Doméstica A palavra deriva do termo domesticado, remetendo a algo que se tornou amansado, dominado. Carrega consigo a trajetória de mulheres negras escravizadas que eram violentadas, sexualmente e por meio de torturas, para trabalhar nos casarões, tendo no imaginário que mulheres negras eram selvagens e precisariam ser amansadas. Alternativa: funcionária ou auxiliar do lar, faxineira.

Escravo A palavra “escravo” sugere uma característica e condição inerente à pessoa, sendo que foi algo imposto aos povos africanos, sequestrados e torturados durante a escravidão. A palavra desumaniza e apaga a história e o legado desses povos para a história mundial. Alternativa: escravizado.

Estampa étnica Utilizar essa expressão para padrões de estampas advindas dos países africanos significa que a norma é a estampa europeia, que não precisa ser classificada como “étnica”, como se ela fosse universal. Étnico significa que vem de algum grupo/povo específico. Chamar de étnico qualquer estampa com padrão africano, apaga também a sua origem, já que são 54 países em África. Alternativa: estampa africana e, de preferência, pesquise o país de origem.

Feito nas coxas A origem da expressão popular se deu na época da escravidão brasileira, quando as telhas eram feitas de argila, moldadas nas coxas dos escravizados. Como o tamanho e o formato variava de pessoa para pessoa, a expressão remete a algo mal feito. Alternativa: mal feito. Índio O termo índio vem por meio dos colonizadores que acreditavam ter chegado às Índias. O termo traz uma ideia caricata que foi criada de “selvageria” pelos colonizadores, e também ignora a pluralidade dos

povos indígenas, suas nações, traços, culturas, costumes e crenças. Alternativa: originário, indígena, povos originários, povos indígenas.

Inveja branca A ideia do branco como algo positivo está impregnada não só na expressão, mas também no imaginário do brasileiro. Consequentemente, reforça, ao mesmo tempo, a associação entre preto e comportamentos negativos. Alternativa: admiro o que você fez e gostaria de fazer igual, inveja boa.

Macumba Palavra utilizada de forma racista para nomear as oferendas aos orixás, nas religiões de matrizes africanas, associando-as a algo ruim. A macumba, em verdade, é um instrumento de percussão de origem africana, semelhante ao instrumento recoreco. Alternativa: ebó, despacho.

Meia tigela Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam alcançar suas metas. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que significa algo sem valor, medíocre. Alternativa: medíocre, mal feito.

Mercado negro, lista negra, humor negro, ovelha negra São expressões que carregam o simbolismo de associar sempre o negro a algo ruim, ilegal, inferior. Alternativa: mercado clandestino, lista proibida, humor ácido, pessoa ruim.

Moreno (a) O imaginário dos brasileiros é tão racistamente construído fazendo associações negativas ao negro/preto, que consideram utilizar o termo “negro/preto” como pejorativo, assim chamam de “moreno” porque acreditam que dessa forma amenizam a expressão. Alternativa: chame a pessoa pelo nome, se não souber, pergunte.

Mulato (a) Vem da palavra “mula”, que é um animal híbrido entre cavalo e jumenta ou égua e jumento. Mulato (a) se refere a uma pessoa negra de pele mais clara. A carga pejorativa é ainda maior quando se diz “mulata do tipo exportação”, reiterando a visão do corpo da mulher negra como uma mercadoria sexual a ser usufruída como quiserem. Alternativa: não usar.

Não sou tuas negas A expressão é usada para dizer que não aceita ser tratada de qualquer forma, com falta de respeito, e reforça que esse tratamento desumano pode ser feito para com mulheres negras. Remete à época da escravidão, quando mulheres negras eram tidas como objetos sexuais ou de trabalho/servidão. Além de profundamente racista, o termo é carregado de machismo. Alternativa: não usar.

Nega maluca A personagem, utilizada como fantasia em festas e durante o carnaval, é a representação estereotipada da mulher negra: preta, descabelada, sorridente ao extremo, sem senso crítico. Alternativa: não falar e não usar esse estereótipo como fantasia.

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Negra exótica, com traços finos Exótico é algo fora do padrão, ou seja, tem a branquitude como beleza universal e referencial. Para uma mulher negra ser considerada bonita ela deve possuir traços finos, mais próximos aos da branquitude. Ser negra (o) e poder ser considerada bonita (o) está relacionado a não possuir traços afrocentrados - que são vistos como grosseiros, aos olhos racistas. Sempre é necessário se aproximar do padrão de beleza europeu, que remete à branquitude. Alternativa: por que não chamar só de bonita? Inhaca Desde a época colonial o termo é usado para falar de algo com cheiro forte. Inhaca é uma ilha de Moçambique, de onde vem o uso da palavra como forma de reforçar estereótipos e preconceitos racistas. Alternativa: mau cheiro, cheiro ruim.

Pé na cozinha, pé na senzala Forma racista de falar sobre uma pessoa com origem negra. Infeliz recordação do período da escravidão, na qual o único local permitido às mulheres negras era a cozinha da Casa Grande. Alternativa: não usar.

Preto de alma branca Expressão racista utilizada para dizer que, apesar de ser preto, o indivíduo carrega características positivas, as quais seriam associadas às pessoas brancas. Alternativa: não usar.

Preto quando não caga na entrada, caga na saída Expressão racista que afirma que o trabalho mal feito é inerente às pessoas negras, assim como a expressão “trabalho de preto”. Alternativa: não usar. Programa de índio Expressão racista usada para definir um programa ruim. Expressão discriminatória contra os povos originários, pois se fundamenta na suposição de que os povos originários são menos interessantes, inferiores. Alternativa: programa chato, desinteressante.

Samba do crioulo doido O Samba do Crioulo Doido é uma paródia composta pelo escritor e jornalista Sérgio Porto, sob pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, em 1968, para o teatro de Revista, em que procura ironizar a obrigatoriedade imposta às escolas de samba de retratar nos seus sambas de enredo somente fatos históricos. A expressão debochada reforça um estereótipo e discriminação às pessoas negras, as associando a bagunça, sem senso crítico, assim com o “nega maluca”. É usada no Brasil para se referir a coisas sem sentido, textos mirabolantes e sem nexo. Alternativa: confusão, trapalhada, bagunça. Tribo Descreve povos que, sob o olhar contemporâneo e ocidental, ficaram no passado. Na mídia, quando se fala de “'tribos de índios”, por exemplo, é para mostrar aqueles que foram dizimados ou que são primitivos, selvagens, vivem isolados e pararam no tempo, em uma suposta linha evolutiva. Alternativa: povos, nação ou utilize um artigo antes do nome da nação. Fonte: Cartilha da Defensoria Pública da Bahia


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de Nova Lima, com idade acima de 40 anos. As inscrições das equipes já foram encerradas, mas você, peladeiro, ainda tem tempo de procurar um time já selecionado e se inscrever, até o dia 25 de fevereiro”, explica Léo.

Foto: João Victor Moraes

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Equipes

Torneio de Peladeiros

De acordo com Rafael Junio, Diretor de Departamento de Esportes da Semel, para o primeiro ano de competição, o número de times inscritos foi acima da expectativa. “Tivemos um tempo curto de divulgação, mas mesmo assim dez equipes, de diversas regiões da cidade, se inscreveram. São eles: Cocha Bamba, Propriedade Futebol, Tijuco, Kero Biss, Chapecoense, Amigos do Claudinho, Saideira, Independente, Confraternização Esportiva José Baixinho e Pelada dos Amigos”, cita Rafael.

Futebol de Campo

Pela primeira vez na história, Prefeitura de Nova Lima organiza competição que reunirá os atletas de final de semana

Nova Lima é uma das cidades mineiras com a maior concentração de campos de futebol. Aos finais de semana, é quase que uma regra a galera sair para bater aquela pelada e, é claro, logo em seguida, fazer aquela resenha regada a muito papo descontraído, cervejinha gelada e música. São os famosos atletas de final de semana. Pensando nisso, a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), organizará o 1º Torneio Municipal de Peladeiros, com início previsto para o dia 5 de março. As partidas serão realizadas no Centro de Treinamento Municipal, localizado em Honório Bicalho, próximo à APAC.

Clima profissional

Requisitos

Somente times formados em Nova Lima poderão participar. Segundo o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Leonardo Pedrosa, não é permitido o uso de nomes ou qualquer alusão aos times do futebol amador da cidade. “Cada equipe poderá inscrever 25 jogadores e três membros da comissão técnica. Só poderão participar da competição, atletas, moradores

Nesta sexta-feira (18), às 19h30, será realizado o Congresso Técnico Profissional, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, para definir os detalhes da competição. “A nossa ideia é proporcionar ao atleta de final de semana, todo um ambiente de competição. Já iniciaremos o clima com um Congresso Técnico Profissional. As partidas serão apitadas por trio de arbitragem, o campo do CT Municipal é um tapete, haverá ainda premiação para os dois primeiros colocados, com troféu e medalhas, além das premiações especiais para o artilheiro, o destaque da competição, e o goleiro menos vazado”, finaliza o diretor da Semel, Rafael Junio.


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Distribuição de kit escolar

O prefeito de Nova Lima, João Marcelo (Cidadania), ao lado do Secretário Municipal de Educação, Pedro Dornas, realizará, na próxima quarta (24) e quinta-feira (25), a distribuição gratuita de uniformes escolares e material para uso individual dos estudantes matriculados na rede municipal de ensino. “Os pais, mães ou responsáveis devem se programar para a entrega dos itens nas unidades de ensino, no horário de atendimento, por turma, que será informado em cada escola. Mais de 9.300 estudantes serão beneficiados por essa iniciativa. A nossa administração investiu mais de R$ 4 milhões na aquisição desses materiais”, salienta o prefeito.

Uniforme

Segundo Pedro Dornas, cada conjunto de uniforme inclui: 4 camisetas de manga curta, 1 camiseta de manga longa, 2 calças unissex, 1 jaqueta de inverno com capuz e um par de tênis por aluno. Conforme a faixa etária correspondente do ano de estudo, ainda podem ser entregues: 2 calças (capri) ou 2 shortssaia no caso de meninas/adolescentes. Estudantes do sexo masculino poderão receber 2 bermudas ou 2 bermudões, considerando os mesmos critérios.

Regras para retirada

Além dos uniformes, a prefeitura disponibilizará ainda mochila, cadernos, estojos, lápis de cor, canetinhas, entre outros itens condizentes com a Educação Infantil ou Ensino Fundamental. “É indispensável a apresentação do documento oficial do estudante e do responsável no momento da retirada do material. Caso a entrega seja feita a terceiros, é necessário apresentar ainda uma declaração escrita de próprio punho dos pais ou representante, constando nome e documento da pessoa autorizada a receber. Importante destacar, que cada escola informará aos seus estudantes a dinâmica que utilizará para a entrega dos kits”, explica Pedro.

Quadra no Parque Aurilândia

Após décadas de espera, parece que, até que enfim, a comunidade do bairro Parque Aurilândia, terá a tão sonhada Quadra Poliesportiva. No último sábado (12), o prefeito de Nova Lima, João Marcelo, ao lado do vereador Zelino (PP), assinou a ordem de serviço para início das obras de construção do tão importante equipamento esportivo. De acordo com

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João Marcelo, a quadra poliesportiva é uma demanda esperada pelos moradores há cerca de 30 anos. O empreendimento conta com o investimento da prefeitura da ordem de, aproximadamente, R$ 2 milhões.

preparação para as eleições municipais que ocorrem daqui há pouco. Ele, ao lado do também ex-prefeito Vitor Penido (DEM), serão os principais adversários de uma eventual reeleição do prefeito João Marcelo, principalmente, caso ocorra uma vitória do Lula (PT) nas eleições para a presidência da república. “A nossa pré- candidatura quer contribuir para a discussão de um novo momento de desenvolvimento e bem estar para a população de nosso país. E claro que carrega também interesse regional de atrair investimentos em projetos e obras para nossa população. Ter um deputado que representa os interesses de uma região ou município, e que trabalhe para alocar recursos e equipamentos para a população, sempre será bom”, afirma Carlinhos.

Projeto

Segundo o vereador Zelino - responsável pelo pedido da obra junto à prefeitura - o projeto prevê uma área total de mais de 620 m² de quadra, com cobertura metálica e vestiário com mais de 100 m². “Para garantir mais segurança e estabilidade no local, o contrato também contempla a execução de uma contenção de encosta de cerca de 700 m², adjacente à quadra, na travessa Jonas Nazaré Santiago. A previsão é de que a quadra seja entregue aos moradores em até 12 meses”, comemora o vereador.

Granada nos Cristais

Um jovem de 23 anos foi preso na noite dessa segunda-feira (14), em Nova Lima, após a Polícia Militar (PM) encontrar uma granada de uso restrito das Forças Armadas em cima do guarda-roupa dele no bairro Cristais. De acordo com PM, a abordagem foi feita após populares apontarem um indivíduo em atitude suspeita pelas ruas do bairro. Ao se deslocarem até o local, os militares perceberam que o autor começou a agir com nervosismo e de modo suspeito, ao avistar a viatura. Na abordagem inicial, foram localizados quatro papelotes de cocaína com ele, além de duas pedras de crack. Em sua casa, foram encontradas mais quatro pedras de crack, além de nove papelotes de cocaína, um tablete de maconha e pinos para armazenagem de cocaína. Além disso, foi encontrada, em seu guarda-roupa, uma granada de mão. O suspeito alegou que comprou o artefato no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Os policiais acionaram o esquadrão antibombas, que recolheu o artefato para que haja a detonação em um local afastado e seguro, de acordo com as normas de segurança. O suspeito e as drogas foram encaminhados para a delegacia.

Carlinhos é pré-candidato

O empresário, professor de história, ex-vereador, e ex-prefeito de Nova Lima, por dois mandatos, Carlinhos Rodrigues, prepara sua pré-candidatura ao cargo de Deputado Federal, para as eleições deste ano. Com reais chances de vitória, a sua candidatura também não deixa de ser uma

Secretário de Saúde

Nesta terça-feira (22), o programa Banqueta em Foco, da TV Banqueta, receberá o Secretário de Saúde de Nova Lima, Dr. Guilherme Riccio. Na pauta, temas como Covid-19, se a cidade passará a adotar medidas de endemia ou continuará tratando a doença como pandemia. O veto ao Centro de Hemodinâmica, que está com o prédio pronto, mas até o momento, sem nova destinação. O futuro da parceria com a Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes. Isso e muito mais, às 17h, ao vivo, para todo o Brasil, através do canal 28 na Sky e Oi, canal 239 na Vivo e GVT, pelo canal 3 na Claro antena e Via Embratel. Além da TV Banqueta, pelo canal 6 da Claro/NET, em toda Nova Lima. O programa, comandado por Fred Sarti, é também transmitido, em tempo real, pelas redes sociais (Instagram, Facebook e YouTube) da TV Banqueta, que somam mais de 50 mil seguidores.


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Villa Nova

BASTIDORES

que enfim! Até Aleluia! O Villa Nova demorou sete rodadas para alcançar a sua primeira vitória em sua volta à elite Campeonato do Mineiro. Nessa quarta-feira (16), o time comandado pelo treinador Bruno João Vitor Xavier Pivetti, que estava balançando no cargo, venceu, em casa, a equipe

da Caldense por 2 a 0, com gols do meia campista, Renan Mota, ainda no primeiro tempo, aos 28 minutos de jogo, e do zagueiro Kadu, nos acréscimos da partida, aos 53 minutos do segundo tempo. Com a vitória importantíssima, o Leão do Bonfim respira, e bem na competição, sobe três posições e já ocupa agora a parte intermediária do Campeonato, na 7ª colocação, com 8 pontos. Em sete rodadas foram 5 empates, 1 derrota e 1 vitória. Isso mostra o quão é acirrada a competição. Nesta quinta-feira (17), ainda jogam Cruzeiro e Uberlândia, e o Villa só perde uma posição, caso a equipe do Triângulo Mineiro vença o Cruzeiro, em BH, o que é quase improvável de acontecer. Em suma, como já

disse, que vitória importante para o futuro da equipe na competição. Ela tira o Villa do pesadelo do rebaixamento e faz a gente sonhar com voos maiores no campeonato. Mas como tudo é difícil para o Leão do Bonfim, já neste domingo (20), o clube encara, às 11h, no Independência, o Cruzeiro. Um baita programa para você curtir em casa fazendo aquele churrasco. Por falar nisso, indico para você, torcedor villa-novense, a Boutique de Carnes, Gran Toro, a mais completa da cidade. Peça seu Kit Churrasco pelo WhatsApp 9.8345-5638, sem sair de casa. E com um grande detalhe: de segunda à domingo, até às 22h, sua carne e bebida é entregue no aconchego do seu lar.

No Fundo do Baú

Esta semana vamos homenagear um dos primeiros times de futebol feminino da cidade. É a equipe feminina do Mocidade Unida, time do saudoso Sr. Dem. A equipe disputava partidas na década de 80, no antigo campo do Morro Velho. As atletas em sua maioria eram moradoras da região dos Cristais.

Mocidade Unida

Em pé: Clarete, Preta, Inês e Sandra

Agachadas: Rosa, Tânia, Elisete (Chafariz), Luísa e Mirinha

Enquete - Quais eram as melhores jogadoras do time feminino do Mocidade Unida, da década de 80? Envie seu e-mail para enqueteabanqueta@gmail.com. Participe!

Resposta da enquete anterior - Os melhores jogadores Diretas Futsal, do ano 2000, foram: Herchel Othero, em 1º lugar, com 80% dos votos. Em 2º lugar, com 20% dos votos, Taquinho de João Leiteiro.


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Casamento Shirley e Alberto

Depois de adiamentos e dias de incerteza, o casamento tão esperado de Shirley Almeida e Alberto Cézar aconteceu. A bênção do casal, que namorou por dois anos, foi realizada na Matriz de Nossa Senhora do Pilar no dia (5) e emocionou os convidados. A recepção no Espaço Realíssimo Eventos transbordava a alegria evidente no sorriso dos noivos. Toda a decoração pensada pelo casal foi organizada por Mateus Mayrink e a organização do cerimonial foi assinada por Carolina Pimentel. Na pista de dança, os convidados foram embalados pelo som do músico Edian Araújo que agitou a festa. Fotos: Marcos Neves


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