Ventura Terra e o Porto JOSÉ PEDRO TENREIRO
Ventura Terra e o Porto Miguel Ventura Terra é comummente apontado como um dos principais arquitetos portugueses do início de Novecentos. Originário de Seixas, nas margens do Rio Minho, desenvolve os seus estudos de arquitetura no Porto e em Paris, realizando posteriormente uma intensa atividade projetual a partir de Lisboa. Até à publicação de Miguel Ventura Terra: a arquitectura enquanto projecto de vida, primeiro livro dedicado à obra e à vida de Miguel Ventura Terra, em 2006, a passagem de Ventura Terra pela cidade do Porto era pouco referida e a sua obra praticamente desconhecida. É neste livro que são apresentadas pela primeira vez algumas obras deste arquiteto no Porto e no litoral nortenho. No entanto, este livro não esgota nem a obra que Ventura Terra realiza, nem a importância da dimensão profissional que este arquiteto assume durante as duas primeiras décadas do século XX. Uma leitura atenta da imprensa da época e dos documentos existentes em arquivos e espólios, como projetos e correspondência diversa, permitem perceber a relação contínua e de grande proximidade que Ventura Terra estabelece com o panorama profissional portuense.
A chegada ao Porto Nascido em Seixas em 1866, Ventura Terra chega ao Porto para estudar arquitetura em 1881, frequentando as aulas de José Sardinha na Academia Portuense de Belas Artes. No início da década de 1880, o panorama arquitetónico da cidade atravessa grandes alterações com a saída de cena das figuras que praticaram arquitetura do romantismo, como os engenheiros Manuel Couto Guimarães e Gustavo Gonçalves de Sousa e os arquitetos José Luiz Nogueira Júnior e Pedro d’Oliveira. Assumem maior destaque naquela ocasião os arquitetos José Sardinha (1845-1906) e Thomaz Soller (1848-1883), primeiros estudantes de arquitetura da Academia Portuense de Belas Artes com passagem por Paris, o primeiro enquanto pensionista do Estado e o segundo com financiamento da Associação Comercial do Porto. Os percursos profissionais de Sardinha e de Soller terão grande influência na nova geração de arquitetos nascidos nas décadas de 1860 e 1870. Os dois arquitetos praticam uma arquitetura muito distinta. Sardinha adota uma expressão de grande desornamentação e sobriedade para os seus edifícios, como se verifica no Teatro Sá de Miranda de Viana do Castelo (1875-1885), mantendo os esquemas arquitetónicos que vinham sendo praticados nas cidades do Norte de Portugal. Por sua vez, Thomaz Soller assume uma rutura para com o panorama existente, sendo inovador com a integração de estruturas metálicas nas suas obras, como se observa no seu projeto para o Pátio das Nações no contexto das obras do Palácio da Bolsa. Com a morte prematura de Soller, em 1883, e o progressivo afastamento de Sardinha da prática arquitetónica para se dedicar ao ensino de arquitetura na Academia Portuense de Belas Artes, os novos arquitetos e estudantes de arquitetura tomam como modelo os percursos destes dois arquitetos e partem para Paris após finalização dos seus estudos na Academia Portuense de Belas Artes, ora como pensionistas do Estado ora com financiamento particular. O primeiro a partir para Paris é Joel da Silva Pereira, logo em 1884, com financiamento particular. Dois anos depois é realizado um novo concurso no qual participam três alunos da Academia Portuense de Belas Artes, designadamente José Correia Martins Júnior, Arnaldo Adães Bermudes e Miguel Ventura Terra. As provas realizadas pelos três concorrentes são expostas ao público a 17 de julho de 1886. As participações de Adães Bermudes e Ventura Terra assumem
As Comemorações Henriquinas especial destaque, mas a imprensa valoriza desde cedo o trabalho do primeiro, sendo frisado que Ventura Terra não terá cumprido todas as regras estabelecidas para um dos exercícios. A primeira classificação é, porém, atribuída a Ventura Terra, situação que leva a diversos protestos na imprensa portuense que toma mais uma vez o lado de Adães Bermudes. Apesar da polémica gerada, Miguel Ventura Terra segue para Paris no mesmo ano. Adães Bermudes, por sua vez, participará no concurso semelhante realizado dois anos depois contra Marques da Silva, sendo desta volta classificado em primeiro lugar. Bermudes seguirá para Paris enquanto pensionista do Estado nesse ano de 1888, enquanto que Marques da Silva beneficiará do apoio financeiro da sua família, que lhe permitirá juntar-se em 1889 aos seus restantes ex-colegas da Academia Portuense de Belas Artes.
Quando em 1893 é aberto o concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique, os antigos alunos da Academia Portuense de Belas Artes que permanecem em Paris veem aqui a oportunidade de se apresentarem perante uma sociedade portuense. Aqui participam Ventura Terra, Adães Bermudes e Marques da Silva, este último em colaboração com o escultor António Teixeira Lopes. António Teixeira Lopes, que também prossegue os seus estudos em Paris, apresenta mais duas propostas, uma com seu pai e outra individualmente. Participa igualmente no concurso o escultor Thomaz Costa, também ele pensionista do Estado em Paris. Joel da Silva Pereira, enquanto arquiteto já estabelecido no Porto, integra um júri cujos outros membros não se encontram ainda informados da cultura arquitetónica do ecletismo. As várias propostas são apresentadas em 1894 e desde logo o concurso e o júri se veem envolvidos numa grande polémica que se arrasta entre os cafés e a imprensa, pelo seu desconhecimento das regras normais destes procedimentos. A decisão final de premiar a proposta de Thomaz Costa não será menos polémica. O projeto de Ventura Terra fica classificado em segundo lugar por ser considerado demasiado internacionalista tendo em conta a temática do monumento projetado. Pela imprensa nacional circulam as mais diversas críticas à classificação atribuída a Thomaz Costa, sendo muito elogiado o projeto individual de Teixeira Lopes. Compreendendo a situação gerada pela polémica instalada, Ventura Terra decide associar-se a António Teixeira Lopes na elaboração de um projeto conjunto integrando elementos das suas propostas individuais. Deste trabalho voluntário e não-vinculativo resultará uma maqueta que é exposta à entrada da
Exposição Industrial e Agrícola que nesse mesmo ano de 1894 se realiza em Vila Nova de Gaia e que é inaugurada pelo casal real e vários membros da Comissão Henriquina, pouco depois da cerimónia de colocação da primeira pedra do monumento projetado por Thomaz Costa na outra margem do Douro. António Teixeira Lopes recordará mais tarde estes eventos nas suas memórias, referindo: “Que grande favor me fez esse júri! Como lhe agradeci intimamente a graça de me excluir tão brutalmente porque mais me pôs em destaque, fazendo-me conhecer tantas horas de satisfação, acarretando-me excelentes encomendas e tornando-me mais estimado e apreciado.”1 Para a mesma ocasião, Ventura Terra ornamenta o carro da Vila que circula no cortejo inaugural da Exposição, aproveitando também para colaborar com Teixeira Lopes na elaboração do projeto para o monumento a Soares dos Reis, para o qual projeta o pedestal.
1, Lopes, António Teixeira. Ao correr da pena: memórias de uma vida. 1.ª edição. Vila Nova de Gaia: Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, 1968, p. 150.
Casa José Rosas Júnior, Avenida de Montevideu, ca. 1896
Dos palacetes às associações de casas Ventura Terra regressa à cidade do Porto em 1896, já após finalizar a sua passagem por Paris. Joel da Silva Pereira é agora o mais importante arquiteto ativo na cidade, debatendo-se por uma modernização da arquitetura urbana. No Palacete Boaventura Rodrigues de Sousa, por exemplo, introduz uma série de elementos ornamentais nas fachadas no sentido de se distanciar do desenho desornamentado das obras de Sardinha e de outros projetistas, mas também de ir ao encontro de um ecletismo internacionalista. Porém, nem sempre o contexto da encomenda lhe trará a possibilidade de levar a cabo a reforma que pretende trazer para a arquitetura urbana. Será o engenheiro Rigaud Nogueira, próximo de Joel da Silva Pereira, a introduzir de forma clara esta vontade de mudança e impondo a diversidade individual nas correntezas de casas de lote estreito que caracterizam a cidade, como se observa nas casas de rendimento que projeta para José de Sousa Feiteira na Avenida da Boavista. É neste contexto que a obra que Ventura Terra projeta para o Porto assume especial destaque na segunda metade dos anos noventa do século XIX. É para a frente marítima portuense, em grande expansão nesta ocasião, que Ventura Terra realiza as suas duas primeiras obras na cidade, designadamente duas casas isoladas, uma para Manoel Francisco Pereira e outra para a família Rosas. A Casa Manoel Francisco Pereira é edificada a partir de 1896, a sul do molhe de Carreiros, num largo lote livre situado entre correntezas de casas estreitas e baixas, com a habitação implantada à face da via pública e afastada das confrontações laterais.2 A casa apresenta-se como um elevado volume de marcada desornamentação, com poucos elementos em cantaria aparente e apenas alguns frisos de azulejos ou tijolo aparente. O dinamismo da composição das fachadas é criado pela introdução de um torreão de planta quadrangular, habitável, e pela geometria impressa pela fenestração, com as janelas de diferentes dimensões a transporem para a fachada as diferentes funções dos espaços interiores. Esta casa assume especial destaque na frente urbana em que se insere pela elevada altura dos seus pisos e pela diferença de desenho para com as edificações envolventes, situação
que se enfatiza perante a construção no lote confrontante a norte da Casa Augusto José de Mattos, com projeto atribuível a Joel da Silva Pereira e caracterizada por uma ornamentação pesada de gosto classicizante. A norte do molhe de Carreiros surge a segunda casa de Ventura Terra, inteiramente rodeada por jardins. As suas condições de encomenda, data e cliente, são desconhecidas, mas é certamente contemporânea da Casa Manoel Francisco Pereira. Esta casa, que em finais dos anos vinte é propriedade de José Rosas Júnior, dono de uma importante ourivesaria da cidade, retoma os mesmos elementos da primeira casa, com uma volumetria singular, de altos pisos marcados na fachada por frisos de azulejos ou de tijolo. Aqui surge novamente um torreão e a fenestração disposta de acordo com a compartimentação interior. Em 1898 Ventura Terra é novamente chamado à cidade do Porto para a realização de mais um projeto. Agora é António de Oliveira Monteiro, Par do Reino e antigo Presidente da Câmara Municipal do Porto, que pretende edificar uma correnteza de casas na estrada do Carvalhido.3 O projeto será apresentado à edilidade portuense pelo arquiteto António Peres Dias Guimarães, a quem Ventura Terra tinha já recorrido para a edificação da Casa Manoel Francisco Pereira, conforme indica na correspondência que troca com António Teixeira Lopes. Nestas casas, Ventura Terra aplica o mesmo tipo de composição de fachada que nas duas casas da frente marítima, empregando os mesmos princípios de desornamentação aliada ao uso de azulejos e tijolo aparente, com uma volumetria dinâmica e uma distribuição da fenestração apoiada nas diferentes funções do interior das habitações. Assim, o piso térreo destas casas é marcado por dois arcos abatidos, um correspondente à janela da sala e outro à porta de entrada, sobre os quais surgem as duas janelas esguias dos quartos do primeiro andar. Sobre estas surge um friso contínuo de azulejos com o habitual motivo em losangos que caracteriza as obras de Ventura Terra deste período. As águas furtadas são marcadas por lucarnas que se elevam acima do telhado de duas águas, o qual por sua vez é interrompido em dois momentos pela elevação da fachada principal. Este projeto será mais tarde recuperado
por Ventura Terra para as quatro casas Miguel Henrique dos Santos, projetadas em 1900 para o Monte Estoril, influenciando igualmente o projeto de Marques da Silva para o Bairro Operário de “O Comércio do Porto”, edificado no Monte Pedral a partir de 1899, com a reaplicação do desenho das coberturas. Data de 1901 o último projeto atribuível individualmente a Ventura Terra realizado na cidade do Porto. Este corresponde às casas geminadas edificadas para Lino Henrique Bento de Sousa, futuro Conde de S. Tiago de Lobão, junto do seu chalet situado na Avenida da Boavista.4 Tal como os projetos da Casa Manoel Francisco Pereira e da correnteza de casas de Oliveira Monteiro, o projeto destas duas casas é entregue à edilidade portuense pelo arquiteto António Peres Guimarães. As suas fachadas apresentam um gosto ligeiramente diferente das anteriores obras de Ventura Terra, com um maior recurso a cantarias lavradas sobretudo sobre os diversos vãos da fachada em substituição dos elementos em tijolo. No entanto, mantém-se o desenho de gradeamentos em ferro bem como o friso de azulejos junto às cimalhas com motivos geométricos semelhantes às outras obras que vai projetando.
2, Licença n.º 193/1896, Série Plantas de Casas, vol. 139, f. 204-210.
3, Licença n.º 262/1898, Série Plantas de Casas, vol. 153, f. 199-204.
4, Licença n.º 153/1901, Série Plantas de Casas, vol. 166, f. 104-113.
Casas geminadas Lino Henrique Bento de Sousa (uma demolida), Avenida da Boavista, 1901
Correnteza de casas de António de Oliveira Monteiro, Rua Oliveira Monteiro, 1898
A proximidade para com José Marques da Silva
O regresso ao Porto no seu final de carreira
Em 1900, Ventura Terra participara já na representação portuguesa na secção de arquitetura da Exposição Universal de Paris junto de diversos seus colegas formados no Porto, tais como Eduardo Alves e José Marques da Silva. Após esta data, verificam-se diversos contactos entre Marques da Silva e Ventura Terra. A 15 de Novembro de 1904 Ventura Terra terá convidado Marques da Silva a participar no concurso da igreja-monumento de Picoas. No entanto, Marques da Silva não chega a participar no concurso. Dois anos mais tarde ocorre uma nova troca de correspondência entre Marques da Silva e Ventura Terra, conhecendo-se a resposta dada por este a 26 de Outubro de 1906.5 Nesta, Ventura Terra apresenta o Palacete Valmor, então em fase de finalização, como exemplo para um problema que lhe fora colocado por Marques da Silva em carta anterior. Finalmente, a 27 de Março de 1907 Ventura Terra responde a uma nova carta de Marques da Silva,6 desejando-lhe o merecido reconhecimento no âmbito do concurso para professor da cadeira de Arquitectura Civil na Academia Portuense de Belas Artes em que Ventura Terra integra o júri, dada a sua grande reputação nacional, e do qual Marques da Silva sai vencedor em concorrência com Correia da Silva. Ventura Terra retornará novamente ao Porto em início de 1910 para tomar parte nos júris dos concursos para o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular e para o Teatro S. João, nos quais também Marques da Silva concorre e é classificado em primeiro lugar. O resultado dos concursos gera, porém, alguma controvérsia e algum atrito entre Marques da Silva e outros arquitetos portuenses. Estes vêm a constituir em finais do mesmo ano um grupo associativo que se materializa já em 1911 enquanto delegação nortenha da Sociedade dos Arquitectos Portugueses. Ficando Marques da Silva à margem da referida delegação, solicita a Ventura Terra que o represente junto da Sociedade dos Arquitectos Portugueses em Lisboa.
Em 1916 Ventura Terra regressa novamente ao Porto para tomar parte num júri de um concurso, desta vez para o edifício dos Paços do Concelho do Porto e do qual sai premiada a proposta de Correia da Silva. José Marques da Silva delega as suas funções de representante da Escola de Belas Artes no referido júri no arquiteto António Peres Guimarães, que dirigira a construção dos projetos de Ventura Terra no Porto entre 1898 e 1901. No mesmo ano, Ventura Terra volta a projetar para o Porto o ambicioso Hospital da Cidade, em conjunto com José Teixeira Lopes, num vasto conjunto pavilhonar jamais edificado. Posteriormente, em 1918, José Teixeira Lopes é encarregado do projeto do novo edifício do Banco de Portugal, propondo para tal nova associação com Ventura Terra com quem apresenta o anteprojeto ainda em dezembro de 1918. O edifício ocupa um grande lote na Praça da Liberdade libertado por grandes expropriações realizadas no âmbito das obras da Avenida da Cidade. No anteprojeto o edifício desenvolve-se em quatro pisos, um deles parcialmente abaixo do nível da via pública, apresentando a fachada principal dividida em quatro partes distintas. Destacam-se as três partes situadas a norte, com um corpo central com grandes janelões ritmados por altas colunas jónicas, correspondente ao átrio público interior de grande altura e cobertura em ferro e vidro, ladeado por dois corpos cilíndricos coroados por cúpulas nos quais se situam as duas entradas. A sul situam-se os serviços administrativos, apresentando na fachada um desenho mais simples. Pouco depois será decidido pela Câmara Municipal do Porto a elevação da cércea de todos os edifícios a construir no espaço urbano da Avenida da Cidade, afetando o edifício do Banco de Portugal. O projeto será assim reformulado, não se conhecendo porém mais versões até à morte de Teixeira Lopes em 26 de Fevereiro de 1919 e de Ventura Terra em 30 de Abril seguinte. A versão final surge apenas em 1922, pela mão do engenheiro José Abecassis Júnior, mas mostrando uma grande proximidade com outras obras de Teixeira Lopes, sobretudo nos detalhes das colunas, do entablamento e do frontão central. A fachada é alterada, apresentando-se agora simétrica, sendo que o grande átrio público deixa de se apresentar na fachada com as
5, FIMS/MSMS/0159-0002 6, FIMS/MSMS/0159-0003
amplas janelas inicialmente previstas. A entrada sul estabelece o eixo ordenador da composição, com colunas duplas laterais e um grande frontão. Sendo este um motivo de grande semelhança para com outras obras de José Teixeira Lopes, é de admitir que o desenho final da fachada tenha seguido um esboço deixado por aquele arquiteto antes da sua morte. O desaparecimento de Ventura Terra é assinalado solenemente por Marques da Silva na primeira reunião do Conselho Escolar da Escola de Belas Artes do Porto após a sua morte. Com o desvanecimento da memória e da presença de Ventura Terra, a relativa proximidade que ainda existia entre arquitetos do Porto e de Lisboa dilui-se progressivamente. Se nos concursos de arquitetura e escultura anteriores se verificou a frequente intenção de integrar nos júris arquitetos das duas cidades, o mesmo não volta a suceder nos anos seguintes. Manter-se-á, porém, a lembrança da relação de proximidade de Ventura Terra para com o Porto, a qual levará ainda ao contacto realizado por Porfírio Pardal Monteiro a Marques da Silva, no contexto de uma homenagem póstuma prevista para finais da década de 1930, duas décadas após o falecimento prematuro do arquiteto de Seixas.
Banco de Portugal, Praça da Liberdade, 1918-1934 (em co-autoria com José Teixeira Lopes)
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