ALUNOS DA ESCOLA PORTUGUESA DE MACAU SIMULAM JULGAMENTO DE CASO DE BULLYING Alunos da Escola Portuguesa de Macau simularam hoje um julgamento de um caso de ‘bullying’, no âmbito de um programa da Fundação Rui Cunha para sensibilizar os jovens para a vivência em sociedade.
AFP/MARTIN BUREAU
O caso de Leonardo foi levado à barra do tribunal por estudantes de 16 e 17 anos. O aluno introvertido, imigrante do Peru e recém-chegado à escola, foi vítima de “frases pouco simpáticas” no Facebook e WeChat e de agressão – dois murros no olho esquerdo e no estômago –, pelo colega Simão, com nota 20 a Educação Física e dos mais populares da turma. O ‘bullying’ foi o tema proposto no âmbito do programa Fazer Justiça III, “porque, quando acontece, dá-se no meio estudantil, e por isso poderia despertar interesse entre os participantes”, justificou Rui Cunha, presidente da fundação homónima. Escolhido o tema, os alunos criaram as personagens e as provas, sendo a vertente prática e intensiva acompanhada por Filipa Guadalupe, da Fundação Rui Cunha, e pelo juiz Carlos Carvalho, do Tribunal Judicial de Base. “Os alunos vêm de uma preparação de três meses. Tudo isto deve despertar neles outro entusiasmo e aqueles que queiram seguir Direito sentir-se-ão muito entusiasmados por já terem feito uma defesa ainda antes de irem estudar”, afirmou. A “defesa aguerrida”, como descreveu o advogado Rui Cunha, foi representada por Francisca