se dizer o tal profissional, quando na verdade seria um “isso”ista. E se fosse realmente um filósofo, faria com que a consciência se tornasse o interlocutor de um infinito diálogo, onde por muito pouco não se consegue a resposta, pela simples razão de se estar vivo e acordado; porém para isso o sujeito teria de se desfazer do seu trabalho, e logo os outros profissionais das salas vizinhas o considerariam um entrave, mesmo sendo com certeza o mais proveitoso de todos, pois daria um, pelo menos, único sentido à existência do elemento: que seria eternamente perguntar o mesmo: valor não falta e por isso admirei esse lado da minha divagação enquanto andava pelo corredor em direção da minha sala, que não era minha... Porém o final fardo de tudo foi o que mais me fez falta naquela final conclusão: eu queria somente a mãe, para a que ao final das portas do corredor ela surgisse então e abrisse os braços numa sala macia e o sujeito (eu) pudesse descansar do encalço sem achar o sentido do depois e finalmente pudesse sumir de tudo ou voltarse ao trabalho, sem a resposta, mas com intento, calmo. Talvez até fora do mundo.... Quando cheguei à porta a qual deveria entrar, me vi terminando aquele pensamento realmente dentro daquela sala macia, e a coisa mais próxima da qual podia enxergar aquilo no real foram as salas alcochoadas dos hospitais 500