MEA

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maio 2021 // série II • nº6Magazine Educação Artística

Ficha Técnica

Direção Geral: Carlos Gonçalves

Coordenação Editorial: Paulo Esteireiro

Filipa Silva

Páginação: Gabriela Silva

Colaboradores: Angelizabel Freitas Fábio Ferro Filipa Silva Helena Aldinhas Helena Berenguer Henriqueta Teixeira Iryna Kózina Iúliia Omelchuk João Pedro Pereira Luís Oliveira Luz Maria Olim Mafalda Ornelas Natalina Santos Norberto Gomes Nuno Santos Ricardo Araújo Ricardo Lapa Rúben Fernandes Slobodan Sarcevic Tiago Machado Volodymyr Petryakov

Propriedade: Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luíz Peter Clode

sobre

A Magazine de Educação Artística é uma publicação bimensal que trará até si uma amostra do mundo da educação artística na Região Autónoma da Madeira.

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Uma edição do Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luíz Peter Clode.

índice
9 NOTA EDITORIAL 12 ACONTECEU 50 ENTREVISTAS 68 DESTAQUES 92 DOS LEITORES 102 98 BREVEMENTE A MEA EXPLICA

Paulo Esteireiro

Diretor de Serviços de Investigação, Comunicação, Edições e Formação

A Magazine de Educação Artística regressou com mais novidades sobre as artes e educação

Os últimos dois meses foram, como sempre, muito ativos artisticamente na Madeira. Por esse motivo, a atual Magazine de Educação Artística tem 102 páginas de informação. É obra.

Apesar dos constrangimentos provocados pela pandemia, quer o Conservatório, quer a Direção de Serviços de Educação Artística (DSEA), mantiveram uma atividade performativa, recorrendo à difusão em vídeo nas redes sociais. Por exemplo, o Conservatório festejou o aniversário do Polo de Machico com um vídeo comemorativo e a DSEA comemorou o Dia Mundial do Teatro com a partilha de vídeos realizados por alunos das escolas da RAM.

Neste número da MEA também será possível ver que os últimos meses foram um período fértil, ao nível da organização e participação em concursos no domínio das artes, tendo o Conservatório e a DSEA organizado vários eventos com o propósito de promover a criatividade. O Conservatório promoveu a quinta edição do Concurso de Declamação de Poesia, o Concurso de Fotografia ‘O presente e o futuro do Conservatório” e o Concurso de Vídeo FUNFEST, que

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NOTA EDITORIAL

recebeu inscrições de 72 países. A DSEA realizou também o Concurso “Pequenos Artistas Plásticos da Madeira 2021”, cuja exposição decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira, no âmbito do Dia Mundial das Artes. Destaque ainda para um filme de animação do Conservatório que foi selecionado para o programa oficial de um festival americano e alguns alunos do Conservatório foram premiados em Concursos Internacionais. Saiba quem são neste número.

A área social não foi esquecida pelos alunos do Conservatório que participaram na campanha “papel por alimento” promovida pelo Banco Alimentar da Madeira. Neste número é possível ainda saber mais sobre o 40.º Festival da Canção Infantil da Madeira e sobre uma masterclass com o trompista Mickael Faustino.

Finalmente, como as artes podem ser um ponto de partida para todos os temas da sociedade, os alunos do Conservatório também ouviram o Diretor Regional da Agricultura numa conferência sobre saúde e bem-estar. Saiba neste número como decorreu esta iniciativa. Até à próxima MEA!

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aconteceu

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Conservatório doou

‘Papel por alimento’ ao Banco Alimentar da Madeira

Ao longo dos meses de dezembro e janeiro, alunos de música, teatro e dança do Conservatório envolveram-se numa campanha para a sensibilização da preservação da floresta, com o apoio do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza IP-RAM. Através do incentivo à reciclagem de papel, puderam ajudar a combater a fome através do programa ‘Papel por Alimentos’, criando uma campanha visual que apelou à participação da restante comunidade educativa. O projeto foi feito com alunos do 2.º ano dos Cursos Profissionais, em Cidadania e Desenvolvimento.

A Biblioteca das Artes apoiou esta iniciativa sendo o ponto de recolha do papel.

O lema ‘Preservar a floresta, reciclar papel, combater a fome’ foi o mote lançado aos formandos do 2.º ano dos Cursos Profissionais do Conservatório. A visualização de ‘O Sal da Terra’ foi a motivação. A participação numa ação na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, foi o desafio.

O documentário ‘O Sal da Terra’ (The Salt of the Earth), de Win Wenders e Juliano Salgado, conta um pouco da longa trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e do seu ambicioso projeto Génesis, expedição que teve como objetivo registar, a partir de imagens, civilizações e regiões do planeta até então inexploradas.

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ACONTECEU

Esta campanha integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e no mundo e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor.

Assim, entre os dias 21 e 29 de novembro, data em que se assinalou a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, estes alunos iniciaram a criação de uma campanha visual de modo a sensibilizar a comunidade educativa para a estratégia dos ‘3Rs’: Redução do desperdício, Reutilização de bens e Reciclagem de materiais.

Os 16 cartazes resultantes deste projeto, foram lançados numa campanha visual através das redes sociais do Conservatório, durante a segunda quinzena de dezembro, que apelou à doação de papel para o programa ‘Papel por Alimentos’.

Com contornos ambientais e de solidariedade, ‘Papel por Alimentos’ é uma campanha, promovida pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, onde todo o papel recolhido é convertido em produtos alimentares a distribuir pelos mais carenciados. Pela quantidade de papel entregue, são entregues aos Bancos Alimentares Contra a Fome produtos alimentares básicos, por empresas certificadas de recolha e tratamento de resíduos. Os pontos de recolha foram a Biblioteca das Artes (salas da sede, polo do Bom Jesus e polo de São Martinho) e todo o papel angariado foi já entregue ao Banco Alimentar da Madeira.

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Polo do Conservatório em Machico festeja aniversário com vídeo comemorativo

O Polo do Conservatório em Machico comemorou 26 anos ao serviço da comunidade, no passado dia 13 de fevereiro. Para celebrar este dia, como tem sido hábito há já alguns anos, fazia parte dos planos a realização de um concerto aberto ao público, mas a atual pandemia não tornou isso possível. Desta forma, foi preparado um vídeo com atuações para que, de forma simbólica, mas com todo o carinho, alegria e dedicação, possam marcar esta efeméride. O vídeo foi partilhado na página oficial de Facebook do Conservatório no dia do aniversário, pelas 12h00.

Esse concerto em formato de vídeo, comemorativo dos 26 anos do Polo do Conservatório em Machico, foi protagonizado por 15 músicos, entre antigos alunos e docentes da instituição, e conta com uma vertente musical e outra de testemunhos, que contou com a participação de ex-professores e alunos, da passagem por este Polo.

Abriu as suas portas a 13 de Fevereiro de 1995, no solar de S. Cristóvão, sítio do Caramanchão, pela iniciativa de dois elementos da Banda Municipal de Machico, Amaro Santos e Manuel Spínola, com o apoio da Junta de Freguesia de Machico. Devido ao crescente número de alunos, este Polo do Conservatório muda-se para o centro de Machico, em 1997, com as novas instalações na Rua da Estacada, onde está atualmente situado.

Com esta mudança apareceram novas possibilidades e melhores condições

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ACONTECEU

para os alunos, com mais salas de aula e maior segurança para o desenvolvimento das suas competências artísticas.

Com coordenação do professor Nuno Santos, que iniciou os seus estudos musicais neste Polo, ainda no solar de S. Cristóvão, tem ao dispor da comunidade uma oferta formativa em Iniciação em Música, Ensino Artístico Especializado em regime Articulado e Supletivo, onde podem ser aprendidos vários instrumentos. Desde a sua criação, este Polo tem sido bastante ativo na participação nas atividades culturais do Concelho, nomeadamente no Mercado Quinhentista, em Feiras do Livro, no Dia do Concelho, no Carnaval, entre outros.

Ficha técnica do vídeo-concerto: Antigos alunos:

Quim Câmara - Trombone

Luís Miguel Rodrigues - Trombone

Vitor Spínola - Trombone

Catarina Santos - Violoncelo

Afonso Franco – Piano

Professores:

Nuno Santos (coordenador) - Piano Pedro Pinto - Trombone

Ana Irene Rodrigues - Saxofone

Sandra Sarcevic - Piano Márcia Maurília Fernandes - Clarinete

Roberto Moniz - Cordofones tradicionais madeirenses

Valeriy Perzhan - Violino

Maria Leonor Lowden - Flautim Sérgio Gomes - Percussão

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Filme de animação do Conservatório selecionado para festival americano

O filme de animação ‘Migrantes do Espaço’, da atividade de Cinema de Animação dos Cursos Livres em Artes do Conservatório - Escola Profissional de Artes da Madeira, foi selecionado para o festival americano NAFCo Winter Film Festival. Este festival é organizado pela Northern Appalachian Film Collective (NAFCo), uma corporação sem fins lucrativos sediada em Dubois, no estado da Pensilvânia, que se dedica a promover o cinema e as artes na região dos Apalaches do Norte através de um conjunto de eventos tais como festivais, oficinas de formação e encontros de cineastas.

Devido às contingências causadas pela pandemia, a quinta edição deste festival decorreu em modo online, através do canal ‘Northern Appalachian Film Collective’ do Youtube, entre 26 e 28 de fevereiro, tendo um total de 24 horas de filmes em exibição durante aquele período. Segundo dados da organização, foram submetidos 1.806 filmes a este festival, de entre os quais foram selecionados cerca de 270, contando a lista com apenas 2 portugueses.

‘Migrantes do Espaço’ resulta do projeto anual do Curso Livre de Cinema de Animação e a sua pré-produção iniciouse no início do ano letivo de 2019/2020, quando ninguém ainda ouvira falar de Covid-19. Estávamos em setembro, uma jovem ativista do ambiente discursara nas Nações Unidas e milhares de jovens desfilavam pelas capitais de todo o mundo em protesto contra a falta de medidas dos dirigentes mundiais face

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às evidentes alterações climáticas. Um outro problema era noticiado recorrentemente nos noticiários: as grandes vagas de migração que ocorriam por todo o mundo. Foram esses os acontecimentos que inspiraram este grupo de alunos a criar esta curtametragem de animação. Neste filme, uma grave crise ambiental irá colocar a existência da raça humana no Planeta Terra em risco, o que provocará um êxodo migratório pelo espaço em busca de um lar que a aceite. Mas esta é uma realidade que continuará a ser negada até que os humanos realmente despertem para ela.

O filme contou com a participação de 21 alunos na realização do argumento, guião, storyboard, gráficos, animação, som e edição: Afonso Vasconcelos, Alex Gomes, Alexandra Esteireiro, Clara Trindade, Bento Ramos, Diana Nogueira, Diogo Barbosa, Diogo Silva, Eric Gomes, Helena Teles, Javier Correia, João Silva, Lourenço Freitas, Lucas Waddell, Margarida Teles, Martim Jardim, Ricardo Rojas, Rodrigo Pereira, Salvador Marques, Tiago Nascimento, Tomás Neves. As vozes são de Alexandra Esteireiro, Helena Teles e Rodrigo Pereira e a animação 3D de João Almeida.

A atividade de Cinema de Animação, criada em 2015, é atualmente uma das ofertas dos Cursos Livres em Artes do Conservatório e conta, no presente ano letivo, com 18 alunos inscritos. Desenvolve, desde o ano da sua implementação, curtas-metragens de animação que já marcaram presença em 10 festivais nacionais e internacionais. O responsável por esta atividade, desde a sua criação, é o professor João Pedro Pereira.

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Conservatório promoveu poesia

O Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, promoveu a quinta edição do Concurso de Declamação de Poesia, desta vez integrado nas comemorações dos 75 anos do Conservatório. O evento realizou-se no dia 10 de março.

Esta foi mais uma atividade do serviço educativo da Biblioteca das Artes. Organizada há cinco anos pelo Núcleo de Gestão de Bibliotecas - sob a alçada da Direção de Serviços de Investigação, Comunicação, Edições e Formação do Conservatório - e que se insere, também, no âmbito do projeto regional ‘Baú de Leitura’ da Direção Regional de Educação.

Este concurso destinou-se a todos os alunos inscritos no Conservatório, em que os participantes apresentaram poemas subordinados ao tema ‘Eu sou ARTE’. Devido às atuais circunstâncias de distanciamento social e limitação de pessoas em locais fechados, esta edição do concurso decorreu à porta fechada e com os trabalhos apresentados apenas aos elementos do júri.

Tem como principais objetivos promover hábitos de leitura e de escrita; incentivar o gosto pela poesia e pela escrita criativa; estimular a manifestação artística e a criatividade; incutir o gosto pela leitura expressiva e dramatizada de textos de poesia; e promover o conhecimento da vida e da obra de escritores regionais e nacionais.

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Diretor Regional da Agricultura conversa sobre saúde e bem-estar com alunos do Conservatório

Paulo Santos, Diretor Regional da Agricultura, e Regina Pereira, engenheira e formadora na mesma direção, foram os convidados do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira da última edição do ‘À conversa com...’, que decorreu no pretérito dia 16 de março. O tema abordado foi ‘Descubra caminhos para a saúde e o bem-estar’, em torno da apresentação do livro ‘Fomento da fruticultura na Madeira’, de Joaquim Vieira Natividade.

Assim, o tema do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE), ‘Descubra caminhos para a saúde e o bem-estar’, foi o mote para a promoção desta atividade do serviço educativo da Biblioteca das Artes. Realizada em conjunto com o Serviço de Psicologia e Orientação e o Departamento Sociocultural e Científico, deu-se início a um ciclo de conferências do projeto ‘Saúde e BemEstar’, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento.

Tal como em edições anteriores, a partir da apresentação de um livro, os convidados conversaram sobre os temas propostos.

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Desta vez, foi o ‘Fomento da fruticultura na Madeira’, que levou à introdução de questões como a produção dos alimentos agrícolas na Região Autónoma da Madeira, quais as melhores opções de compra, onde os podemos encontrar e o impacto na nossa saúde da utilização de químicos na agricultura.

No final, abriu-se um espaço para o público fazer perguntas, numa discussão com os convidados. O Serviço Educativo organizou esta atividade pelo quarto ano consecutivo. Convidam-se assim personalidades a apresentarem uma reflexão, a partir da leitura de um livro que tenham escrito ou lido. Embora esta seja uma temática do interesse global da população, devido à atual situação pandémica, esta sessão foi dirigida apenas aos alunos, onde os convidados foram à sala de aula dos cursos profissionais, no Polo de São Martinho.

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Nota sobre o autor do livro

JOAQUIM VIEIRA NATIVIDADE nasceu em Alcobaça, a 22 de Novembro de 1899. Engenheiro agrónomo (1922) e engenheiro silvicultor (1929) pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, onde foi professor catedrático a partir de 1933.

Em Londres especializou-se em genética e citologia. Fundou e dirigiu o Departamento de Pomologia da Estação Agronómica Nacional, o Centro Nacional de Estudos e Fomento da Fruticultura e a Estação de Experimentação Florestal do Sobreiro. Publicou mais de uma centena de trabalhos científicos, que abarcam os mais variados sectores do mundo agroflorestal, desde a subericultura à viticultura, da olivicultura à cultura do castanheiro e à horticultura. Foi uma autoridade mundial no campo da subericultura. Deve-se-lhe a implantação em Portugal de uma verdadeira fruticultura moderna. Foi membro de diversas instituições científicas nacionais e estrangeiras como a Real Academia de las Ciencias Fisicas, Exactas y de la Naturaleza de Espanha, a American Association for the Advancement of Science, da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, da Associação Central da Agricultura Portuguesa e da Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Ciências, tendo sido condecorado, pela Presidência da República, com o Grande-Oficialato da Ordem do Mérito Agrícola (1951).

Foi ainda autor do filme ‘Flores, mundo de beleza’, a que foram atribuídos vários prémios nacionais e o Diploma de Honra no 4º Concurso Internacional do Filme sobre Temas Florais (Trieste, Itália, 1963). Faleceu em Alcobaça, em 19 de Novembro de 1968.

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Trompista internacional orientou masterclass no Conservatório

Dando seguimento ao seu plano de formação contínua, no pretérito dia 29 de março, decorreu no Conservatório uma masterclass de trompa orientada por Mickael Faustino, músico de renome internacional, mentor e diretor artístico do In Music, que já tocou em prestigiadas salas da Europa, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, China e Líbano. Esta atividade dirigiu-se aos alunos e docentes desta instituição.

Esta masterclass – expressão inglesa usada para designar uma aula dada por um especialista detentor de conhecimento comprovado na área designada e aplicada, mais comummente, na área da música – foi aberta a todos os alunos e professores desta instituição educativa. As masterclasses são importantes para os jovens alunos do Conservatório terem contacto com diferentes especialistas da sua área, ao longo do seu percurso académico, e receberem conselhos de artistas reconhecidos e com mais experiência.

Natural de Leiria, Mikael Faustino iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Artística e Musical Cortesense, prosseguindo na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Escola Superior de Música e Artes e Espetáculo e terminando na Hochschule fur Musik und Theater Felix Mendelsohn, em Leipzig, onde concluiu o mestrado. Como intérprete é membro das mais prestigiadas orquestras de jovens do mundo como: Gustav Mahler Jugendorchester, Schleswig Holstein

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Musik Orchestra. É o mentor e diretor artístico do In Music, série televisiva em que solistas internacionais, músicos portugueses e figuras ímpares das orquestras e grandes referências mundiais, abordam as suas carreiras numa conversa informal com recital.

Desde 2016, é membro da Meritis, uma associação que pretende apoiar jovens com potencial de desenvolvimento nas suas carreiras, proporcionando condições para a realização dos seus sonhos mais legítimos.

Esta foi mais uma masterclass promovida pelo Conservatório, que tem alargado e enriquecido assim a sua oferta formativa.

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Nota biográfica de Mickael

Faustino – Mentor do InMusic:

Iniciou os seus estudos musicais com o professor Rodrigo Carreira na Sociedade Artística e Musical Cortesense, prosseguindo na EPMVC (Escola Profissional de Música de Viana do Castelo) e, depois, na ESMAE (Escola Superior de Música Artes e Espetáculo) na classe dos professores Bohdan Sebestik e Abel Pereira. Terminou o seu mestrado na Hochschule fur Musik und Theater Felix Mendelsohn, em Leipzig, na classe dos professores Thomas Hauschild e Bernard Krug. Durante a sua formação teve aulas particulares ou masterclasses com Hermann Baumann, Abel Pereira, Marie Luise Neunecker, Radovan Vlakotvic, Friedrich Kettscshau, Carstin Duffin, Bernardo Silva, Froydis Wekre, Jan Golebiowski, Rodolfo Epelde, André Cazalet, Michael Hotzel, Zlabocs Zempleni, Javier Bonet, David Johnson, Zoltan Macsai, Michelle Stebleton, José Vicent Castello, AB Koster, Jonnathan Luxton, Christian Lampert, Ricardo Matosinhos, Nuno Vaz, Zdenek Divoky, Barnabas Kubina, Jiri Havlik, com o American Quartet (Kerry Turner, Charlie Putman, Geoffrey Winter e Kristine Mascher Turner), Jindrich Petras, Hélder Vales, Paulo Guerreiro, Bernardo Amat, Juan Llimerá, Filipe Abreu entre outros. Como intérprete tem sido seleccionado para as mais prestigiadas orquestras de jovens do mundo como: Gustav Mahler Jugendorchester (2015 a 2017), a Schleswig Holstein Musik Orchestra, a International Youth Philharmonic Orchestra, Estagio Gulbenkian Orchestra,

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a Youth Philharmonic Orchestra, a Internacional Mahler Orchestra, a Orquestra Young Francogermanhungarian Philharmonics 2014, a Moritzburg Festival Academy, a The World Youth Wind Orchestra Project 2014, a Kodaly Zoltan World Youth Orchestra, a Bedstone International Summer Youth Orchestral Course (BISYOC), a NJO, a Academia de Verão da Remix, a International Junge Orchestra Academy, a European Youth Week Orchestra, a Branimir Slokar Orchestra Academy, a European Union Youth Wind Orchestra, a The World Youth Orchestra, a Penderecki Akademie Orchestra Westfalen e ainda teve a oportunidade de tocar com a Banda Sinfónica Juvenil da Simon Bolivar no festival World Music Contest 2013 na Holanda.

Com algumas destas orquestras tem tocado nas mais prestigiadas salas de países como: África do Sul, Itália, Grécia, Hungria, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, China, República Checa, Dinamarca, Suíça, Holanda, Líbano, Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Áustria. Na temporada 2015/2016 foi praticante na Brandeburgishe Staatorchester Frankfurt e em 2012 fez parte da Fundação Orquestra Estúdio.

É regularmente convidado para orquestras como a BBC Scottish Orchestra, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra da Comunidade de Madrid, Orquestra Sinfónica do Jalisco, Landestheater

Foto: Asher Legg

Eisenach Orchester, Leipziger

Universitats Musik, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra de Camara Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa entre outras, sob a batuta de maestros como Herbert Blomstedt, Krzysztof Urbański, Daniel Harding, David Afkham, Philip Jordan,Lorenzo Viotti, António Saiote, Simon Gaudenz, Howard Griffiths, Thomas Dausgaard ou Jan Cober. Mickael Faustino é membro da família Meritis, sendo apoiado por esta organização internacional desde 2016.

É o mentor e Diretor Artístico do In Music, com o apoio da Câmara Municipal de Leiria, bem como de projetos esgotados como a Trompa e a Disney.

Funchal, 26 de março de 2021 O Presidente (Carlos Gonçalves)

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O Teatro está Online

O teatro é uma forma de arte que atravessou os tempos desde o homem primitivo, sendo uma arte que é vivida e transmitida de forma intensa e profunda. O ator dá vida às personagens, a outras formas de ser, a seres imaginários… Através do corpo e da voz, expressa-se e liberta-se emoções. O ator apela à cumplicidade do público e à relação efémera que ambos criam no seu espaço sagrado que é o palco.

Enquanto prática pedagógica, iniciase na Educação Pré-Escolar. Através de jogos dramáticos, as crianças desenvolvem competências de socialização, autoconfiança, cooperação, concentração, desenvolvimento psicomotor, desenvolvimento da criatividade e desenvolvimento de comunicação e argumentação. A promoção desta prática desde a mais tenra idade, reveste um caráter de grande importância, pois promove o desenvolvimento de competências essenciais para a formação integral da criança, tornando-a mais capaz de entender o mundo que a rodeia. Não há dúvidas de que através da expressão dramática, desde a primeira infância, há uma aquisição de capacidades e competências que irá contribuir para o desenvolvimento do indivíduo de forma progressiva e integrada.

Em termos curriculares, as aprendizagens da componente do

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currículo de expressão dramática/ teatro, continuam no nível de ensino seguinte, ou seja, no 1.º ciclo do ensino básico. Esta prática artística já tem quase 40 anos de existência nas escolas da Região Autónoma da Madeira e também integra a oferta das atividades de enriquecimento curricular, através da modalidade artística de expressão dramática/teatro, desde o ano de 1995 – ano em que se iniciou o modelo de Escola a Tempo Inteiro (ETI). Assim, o aluno começa a conhecer o potencial do seu corpo e da voz, a relação com o espaço, com o objeto e com o outro. Todas estas aprendizagens desenvolvem também competências no aluno que o ajuda nas outras áreas da componente do currículo. A partir do 2.º ciclo do ensino básico, o acesso às atividades de teatro concretiza-se através da referida modalidade artística, enquanto oferta de escola, desde 2002.

Em termos estatísticos nível, temos todas as crianças da educação pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo da RAM com acesso à expressão dramática/teatro no seu currículo. Nas atividades de enriquecimento curricular existem 138 grupos (turmas), envolvendo 2 330 alunos a frequentar esta modalidade.

O Dia Mundial do Teatro é celebrado mundialmente a 27 de março, desde que foi criado, em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro.
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O contexto atual da pandemia COVID’19, resultou num decréscimo da frequência desta prática, visto os alunos do 3.º ciclo do ensino básico e secundário terem estado, maioritariamente, com aulas à distância. Neste contexto, temos 13 projetos de expressão dramática/ teatro, frequentados por 282 alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário. Este ano, devido à situação pandémica, não foi possível comemorar o dia Mundial do Teatro de forma presencial.

Assim, a Direção Regional de Educação, através da Direção de Serviços de Educação Artística, lançou o desafio às escolas para que este evento fosse realizado de forma digital, sob a designação: O Teatro está ONline. Participaram no evento 16 escolas com o total de 17 trabalhos performativos. Fez-se o apelo à criatividade dos professores, tanto a nível da temática, quanto do recurso a variadas técnicas de expressão dramática/ teatro.

O teatro é e será sempre um veículo importante para o desenvolvimento global da sociedade.
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O desafio resultou na diversidade de trabalhos e das técnicas, nomeadamente, declamação, teatro de fantoches de mão, teatro de sombras chinesas e teatro físico.

Feito o registo em vídeo nas escolas participantes, fez-se a divulgação nas plataformas youtube e facebook da Direção Regional de Educação e da Direção de Serviços de Educação Artística.

Os vídeos foram transmitidos diariamente, entre os dias 22 e 27 do mês de fevereiro, 3 vídeos nos seguintes horários: 10h, 14h e 17h, que ficaram disponíveis logo após a sua estreia. No dia 27 de março só passaram 2 trabalhos, um às 10h e outro às 17h, ficando o espaço das 14h para passar os testemunhos de vários atores, também ligados a projetos de teatro para crianças e jovens: Filipe Luz, Élvio Camacho, Paula Erra e Eduardo Luiz, sobre a importância do teatro na educação e formação do aluno.

Este evento contou com a parceria do JM, o que contribuiu para uma ampla divulgação do evento.

Foto: Mark Thompson
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Concurso de Fotografia

‘O presente e o futuro do Conservatório’

Ao longo do ano letivo de 2020-2021, o Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, está a promover um ciclo de exposições alusivas à comemoração dos 75 anos da instituição. Para concluir este ciclo, a última exposição pretende mostrar ‘O presente e o futuro do Conservatório’ através do olhar da sua comunidade educativa e, para isso, promoveu um concurso de fotografia, aberto a todos os alunos, encarregados de educação, pessoal docente e não docente.

Numa iniciativa que visou desafiar toda a comunidade educativa a mostrar a sua visão do presente e a projetar o futuro do Conservatório, sensibilizando todos para o espaço ‘escola’, não só físico mas também humano e artístico, para a sua história e cultura e para a promoção do pensamento crítico e construtivo. Até ao passado dia 5 de abril, todos os interessados em participar puderam enviar os seus trabalhos fotográficos para o email da Biblioteca das Artes, com inscrição gratuita e não condicionada.

A cada concorrente foi possível apresentar até um máximo de duas fotografias, com resolução mínima de 3 megapixéis ou 210 x 297mm @300ppi, que se relacionassem com o tema proposto, clássicas ou digitais, a cores ou a preto e branco.

Foto: Bailey Mahon 30
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No dia 1 de junho serão revelados os trabalhos com as melhores classificações e inaugurada a exposição com a visão dos concorrentes sobre ‘O presente e o futuro do Conservatório’.

Podiam ainda apresentar trabalhos fotográficos onde a imagem original tivesse intervenções ao nível do seu conteúdo formal, com o intuito de apresentar uma nova leitura e/ou interpretação.

De entre os trabalhos recebidos, foram selecionados os que melhor correspondiam aos critérios propostos no regulamento, tais como a adequação ao tema, a qualidade técnica e a criatividade, entre outros.

Esta é uma atividade organizada pelo Núcleo de Gestão de Bibliotecas (NGB) da Direção de Serviços de Investigação, Comunicação, Edições e Formação (DSICEF).

Foto: Marco-Xu
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Concurso de Vídeo FUNFEST recebe inscrições de 72 países

O Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, encontra-se a promover a primeira edição do Concurso Internacional de Vídeo FUNFEST, com o objetivo principal de estimular a criatividade e o interesse pela produção audiovisual. Dinarte de Freitas, o ator natural do Funchal, aceitou apadrinhar este concurso que é dirigido a estudantes que frequentem o ensino secundário ou profissional de grau equivalente, residentes em Portugal ou no estrangeiro. Dado o elevado número de candidaturas e a grande procura por parte de alunos universitários, a organização do evento decidiu alargar o âmbito e atribuir uma menção honrosa também ao melhor filme universitário.

Até ao dia 12 de abril foi possível a submissão de trabalhos, sendo que durante o mês de maio serão avaliados os trabalhos e posteriormente divulgados os resultados, com a exibição dos vídeos finalistas e entrega de prémios.

A organização não registou como válidas algumas candidaturas, nos casos em que os trabalhos não foram realizados por alunos ou por o conteúdo dos vídeos ser inapropriado aos objetivos do concurso, entre outros fatores de exclusão expressos no regulamento.

No total, foram recebidas inscrições de 72 países distribuídos por 5 continentes.
Dinarte de Freitas
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O concurso recebeu um total de 541 candidaturas, distribuídas pelas seguintes categorias: 429 de universidades, 78 do ensino secundário e 34 de outros níveis de ensino.

Nos países com mais de 10 candidaturas listam-se os Estados Unidos (69), India (43), Espanha (41), Reino Unido (35), Irão (33), Brasil (33), Itália (23), França (20), Alemanha (17), Rússia (16), China (16), Portugal (16), Turquia (15) e Canadá (10). Destaca-se, ainda, que a maioria dos vídeos recebidos do ensino secundário pertence à categoria de ficção (53), seguindo-se animação (14), documentário (7) e videoclip (4). Um dos filmes apresentados, de um aluno português, é protagonizado por duas atrizes conhecidas do grande ecrã: Custódia Gallego e Carla Chambel. Coorganizado pelo Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Núcleo de Produção Audiovisual da Direção de Serviços de Investigação, Comunicação, Edições e Formação do Conservatório, este concurso pretende potenciar a aquisição de competências multifacetadas subjacentes à produção audiovisual, designadamente literárias, históricas,

culturais, musicais, cénicas e linguísticas, promovendo a literacia da leitura, da informação, a digital e dos media, numa perspetiva entre pares, de jovens para jovens.

Para além disso, pretende encorajar a produção de vídeos relacionados com temáticas regionais, nacionais, europeias e mundiais, como forma de sensibilizar a comunidade escolar para questões da atualidade, e a criação de instrumentos diversificados e de interesse juvenil, de promoção da cidadania, participação ativa e pensamento crítico.

O FUNFEST conta com a parceria do programa EDUCAmedia, da Divisão das Tecnologias e Ambientes Inovadores de Aprendizagem, da Direção Regional de Educação.

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“Pequenos Artistas Plásticos da Madeira”

Dia Mundial das Artes Exposição do Concurso 2021

Este artigo testemunha a pertinência das Artes na vida do ser humano desde muito cedo. A evidência deste facto refletiu-se nos trabalhos apresentados no concurso promovido pela Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional de Educação - Direção de Serviços de Educação Artística (DSEA), aquando da celebração do Dia Mundial das Artes, no dia 15 de abril, que teve como ponto alto a abertura da Exposição do Concurso “Pequenos Artistas Plásticos da Madeira 2021” e a cerimónia de entrega de prémios aos alunos vencedores.

O Dia Mundial das Artes comemora-se um pouco por todo o mundo. Trata-se de uma comemoração instituída pela International Art Association (IAA), em 2012. Este dia foi escolhido por ser a data de nascimento do artista italiano Leonardo da Vinci, um dos maiores génios artísticos de todos os tempos. O objetivo desta comemoração é promover a consciência da atividade artística. Neste dia celebra-se as belasartes, um pouco por todo o mundo e por todas as entidades internacionais relacionadas com a temática. O Conselho

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Consciente do papel preponderante que a arte desempenha, a SRE decidiu juntar-se a esta comemoração através da promoção do Concurso “Pequenos Artistas Plásticos da Madeira 2021”, que contou com o apoio do Grupo Pestana e da Papelaria ABC. Foi um concurso direcionado a crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico da Região Autónoma da Madeira e teve por objetivo identificar, valorizar e premiar alunos com competências artísticas relevantes e, deste modo, contribuir para a valorização da área das artes visuais no currículo e no percurso educativo dos alunos.

Pretendeu-se, desta forma, incentivar uma produção plástica mais sólida e regular por parte dos alunos, promovendo, simultaneamente, o desenvolvimento da sua criatividade e expressividade, através da hipótese ímpar que lhes foi proporcionada para relacionar e explorar conceitos, materiais, meios e técnicas, no âmbito da competição e, no fim, ainda poder fruir da contemplação do seu trabalho patente numa exposição coletiva. Desta forma, dotaram-se os alunos de ferramentas que lhes proporcionaram a oportunidade de intensificarem e ampliarem as experiências de aprendizagem e de aplicar, e transformar os conhecimentos em vivências significativas. Já para os professores, este concurso surge como uma

oportunidade para incentivarem e proporcionarem aos alunos a possibilidade de explorarem o seu potencial criativo, numa tentativa de revelar capacidades que possam estar subaproveitadas ou subvalorizadas. Podem ainda, valer-se da ocasião para desenvolver competências na área de sensibilidade estética e artística, trabalhando com os alunos os processos de experimentação e criação artística, de interpretação e de fruição. Os participantes concorreram a título individual e, tiveram como tutores e orientadores no processo de desenvolvimento da obra a apresentar, os professores que lecionam artes visuais nas respetivas escolas. O culminar desta competição aconteceu com a exposição coletiva apresentada na Assembleia Legislativa da RAM, entre

Executivo da UNESCO decidiu apoiar a iniciativa e definiu que o Dia Mundial das Artes seria comemorado oficialmente a partir de 2020.

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os dias 15 e 22 de abril. Nesta, foram apresentadas as obras dos 30 pequenos artistas que participaram naquela que foi a primeira edição deste concurso. Foi formado um júri para o efeito, isento e com conhecimentos ao nível das artes plásticas, composto por Sónia Silva (professora de EVT e deputada pelo PSD), Paulo Sérgio Beju (professor de EVT e responsável pelo serviço educativo na Associação Teatro Experimental do Funchal) e Irene Quintal (artista/ artesã). O júri definiu os vencedores desta competição através da observação e avaliação dos trabalhos recebidos, analisou elementos, tais como as características estéticas de cada obra, os materiais e técnicas utilizadas na sua execução, a expressividade ou a mensagem apresentada na memória descritiva.

O concurso contou com uma adesão de 53 candidaturas, das quais foram selecionados 30 alunos e desafiados a criarem as obras. Eleitas como vencedoras, eis as três obras que mais se destacaram: em 1.º classificadoFrancisca de Maria Pereira de Oliveira, de 8 anos, da EB1/PE Cruz de Carvalho, com a obra intitulada “Os tons que nos rodeiam”; em 2.º lugar - João Rodrigues, de 10 anos, da EB1/PE Ribeiro Domingos Dias, com a obra intitulada “Um dia diferente” e; em 3.º -Diego Sambrano, de 11 anos, da EB1/PE de São Martinho, com a obra “O mistério”. Além destes 3 premiados, foram ainda atribuídas menções honrosas ao aluno Luís Vasconcelos da EB1/PE da Achada, à aluna Sara Diniz da EB1/PE do Monte

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e à aluna Ainara Marcano da EB1/PE do Caniço. Na sessão de inauguração da exposição foram entregues os troféus aos alunos vencedores pelas mãos do Presidente da Assembleia Legislativa da RAM, Dr. José Manuel Rodrigues, do Secretário Regional de Educação, Dr. Jorge Carvalho e da Diretora de Serviços de Educação Artística, Dra. Natalina Santos.

Os vencedores receberam um prémio, com o patrocínio do Grupo Pestana, e um troféu criado especialmente para esta competição que será certamente um motivo de orgulho e satisfação.

Para quem quiser apreciar a exposição, a organização criou uma galeria virtual com os trabalhos dos alunos que poderá ser visitada na Internet em https://www.artsteps.com/ view/603ceac049560a4a331daf0f .

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1.º CLASSIFICADO

ARTISTA:

Francisca de Maria Pereira de Oliveira

IDADE: 8 anos ESCOLA: EB1/PE Cruz de Carvalho ANO: 3º Ano

PROFESSOR ORIENTADOR: Milena Castro TÍTULO DA OBRA: Os tons que nos rodeiam TÉCNICA(S): Pintura a pastel

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SINOPSE DA OBRA:

Em primeiro lugar, falei com os meus pais sobre o tema e a técnica. No que podia fazer para me inspirar na realização da atividade proposta. Como tal, vi vários tutoriais, visualizei técnicas de pinturas. Fiquei rendida e muito curiosa sobre a técnica de pintura/ desenho a pastel. A minha mãe levou-me a uma loja onde tinha muito material, e as tais cores de pastel em forma de bastões cilíndricos.

Antes de fazer a atividade na tela, fiz vários testes em folhas de papel cavalinho. Estava a tomar o pequeno-almoço e a olhar para a Laurissilva, através da janela da cozinha da casa da minha avó, que fica no norte da nossa linda ilha.

Foi assim que pus mãos ao trabalho, é claro que deixei a minha imaginação cruzar-se com a realidade. Desenhei o sol, porque ilumina tudo o que está ao nosso redor, fazendo com que múltiplas cores se transformem, as nossas serras com várias tonalidades e relevo, as árvores, arbustos…com os vários verdes e castanhos e os nossos ribeiros, ribeiras e cascatas.

O que mais me deixou curiosa e feliz com o resultado da minha obra foi o facto de olhar para a tela e poder imaginar-me dentro dela a passear, a saltar, a respirar o ar puro. Sinto-me uma sortuda por ter sido escolhida para a criação desta obra.

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2.º CLASSIFICADO

ARTISTA: João Tiago Miranda Rodrigues IDADE: 10 anos

ESCOLA: EB1/PE Ribeiro Domingos Dias ANO: 4º Ano

PROFESSOR ORIENTADOR: Rosalina Sousa TÍTULO DA OBRA: Um dia diferente TÉCNICA(S): Desenho/Pintura

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SINOPSE DA OBRA:

Eu desenhei este desenho porque adoro pintar e desenhar! Nesta obra queria representar o medo e alegria que são dois sentimentos que muitas vezes estão presentes no nosso dia.

Numa parte do desenho que é mais escura está representado o medo e aparece uma floresta com algo estranho e depois noutra parte aparece o sol (luz) que representa a alegria. Pois, é normal todos termos medo, mas existe sempre um final feliz, ou seja, uma luz ao fundo do túnel!

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3.º CLASSIFICADO

ARTISTA: Diego Sambrano

IDADE: 11 anos ESCOLA: EB1/PE São Martinho ANO: 4º Ano

PROFESSOR ORIENTADOR: Sónia Rodrigues TÍTULO DA OBRA: O mistério TÉCNICA(S): Pintura acrílica

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SINOPSE DA OBRA:

Esta obra representa um menino que foi ver como era a Natureza. De repente, apareceu um portal no meio do nada. Desse portal saíram dragões, répteis furiosos e cobras voadoras. Esse menino tinha em seu poder um machado encantado para defender-se das criaturas maléficas e violentas.

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‘O Conservatório Atual’ está em exposição até final de maio

O ciclo de exposições ’75 anos de Conservatório’, integrado nas comemorações dos 75 anos da instituição, constitui uma oportunidade para aprender mais sobre o Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, e realçar a importância que esta organização tem na comunidade e na Região. Após a primeira exposição ‘Luiz Peter Clode: o fundador que dá nome ao Conservatório’, patente entre outubro e fevereiro, está agora aberta ao público a segunda exibição, intitulada ‘O Conservatório Atual’. Esta exposição pode ser visitada na Cafetaria do Conservatório até ao final de maio.

Com o Decreto Regulamentar Regional n.º 5/2019/M, de 7 de agosto, o Conservatório recebeu um conjunto de atribuições, no setor da educação artística, que até então estavam asseguradas pela Direção Regional de Educação. Nesta nova realidade, o Conservatório transformou-se numa instituição educativa com competências mais alargadas e com um maior impacto na sociedade. Deste modo, a exposição

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‘O Conservatório Atual’ é constituída por sete painéis, que correspondem a sete eixos de ação do Conservatório, no tempo presente:

1. “Produtor de Eventos”, onde apresentamos uma instituição competente na organização de espetáculos de grandes dimensões;

2. “Europeu”, em que é possível observar a presença de alunos e docentes em atividades europeias;

3. “Com Oferta Especializada em Artes”, em que fica clara a enorme variedade da oferta pedagógica disponibilizada;

4. “Descentralizado”, onde se demonstra a presença da instituição na maioria dos municípios da RAM;

5. “Inovador e Produtor de Conhecimento”, onde se apresenta as edições, investigações e a aposta da instituição na realização de ações de formação e masterclasses;

6. “Na Comunicação Social”, em que se apresenta a forte aposta do Conservatório na sensibilização de toda a comunidade para as artes;

7. “Online”, onde fica clara a capacidade de adaptação da instituição aos novos tempos, estando presente em diversas plataformas digitais.

Esta mostra pretende, igualmente, apresentar a vasta rede de ação do Conservatório da atualidade e transmitir, a toda a comunidade educativa, que o Conservatório não é uma instituição fechada em si mesma, mas antes uma organização enérgica e aberta ao seu meio envolvente. A organização desta exposição só

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foi possível devido ao apoio de um conjunto de funcionários e professores do Conservatório, bem como de instituições externas, que têm registado fotograficamente as atividades da instituição e que partilharam os seus arquivos digitais, entre os quais destacamos por ordem alfabética: Alexandre Neves, Diogo Pinto, Elena Kononenko, Helena Berenguer, Lénia Serrão, Luís Oliveira, Paulo Barbosa, Rui Camacho (Associação Musical e Cultural Xarabanda), Sergey Abakumov, Urbanistas.pt e Volodymyr Petryakov.

Esta iniciativa surge, também, da integração do Conservatório no Plano Nacional das Artes (PNA), no atual ano letivo, num Projeto Cultural de Escola (PCE) que pretende unir a comunidade educativa em torno das comemorações dos 75 anos da instituição, envolvendo alunos e professores na homenagem da história do Conservatório, no presente e no debate do seu futuro.

Ficha técnica da exposição: Direção Geral: Carlos Gonçalves Idealização e Coordenação: Paulo Esteireiro Revisão de Textos: Filipa Silva Coordenação Gráfica: Tiago Machado Projeto Gráfico: Ruben Fernandes Montagem da Exposição: Tiago Machado e Ruben Fernandes Produção Gráfica: Hello - Office Lider Fotografias/Imagens: Alexandre Neves, Diogo Pinto, Elena Kononenko, Helena Berenguer, Lénia Serrão, Luís Oliveira, Paulo Barbosa, Rui Camacho, Sergey Abakumov, Urbanistas.pt e Volodymyr Petryako

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entrevistas
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Entrevista a Fábio Ferro

Conversámos com o Fábio, na qualidade de Coordenador da Comissão Organizadora do 40º Festival da Canção Infantil da Madeira.

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ENTREVISTAS

Como decorreu esta edição do 40º Festival da Canção Infantil da Madeira, em 2021?

Considerando a época especial em que vivemos, o balanço desta edição é manifestamente positivo. A razão desta conclusão prende-se com o fato de termos levado a palco um evento desta dimensão, com uma logística complexa, que envolve uma série de parceiros comprometidos com o sucesso deste Festival. Assim, tanto a organização deste Festival (Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia) e a entidade que operacionaliza o mesmo (o Conservatório, Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng Luiz Peter Clode) juntaram esforços, conjugando as suas equipas com as destes parceiros. Contribuiu também para esta realidade o compromisso firme que a Comissão Organizadora criou entre si, e de si para com todos aqueles que alimentam o lado artístico deste

evento. Falo do esforço dedicado de todos os encarregados de educação, quer dos elementos do coro, quer dos solistas a concurso, que assiduamente acompanharam os seus pequenos artistas na preparação dos temas, garantindo a qualidade inerente a este Festival e dignificando cada uma destas crianças em palco. Refiro também o trabalho intenso que os docentes e técnicos envolvidos neste processo, que se iniciou em novembro, dedicaram à concretização dos trabalhos planeados, pois, na base, foram essenciais para continuar os trabalhos no estúdio de gravação e ensaios propriamente ditos. Obviamente que, e dadas as circunstâncias, nem tudo correu de forma fluída mas, tal como a água segue o seu curso sempre que encontra um obstáculo, nós também seguimos o nosso curso com resiliência e sempre mirando, no horizonte, a foz do 40.º FCIM 2021.

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Enquanto coordenador, qual a sua opinião ou balanço aos 40 anos deste evento? O que tem de mais desafiante a sua organização?

Quando me foi solicitada a coordenação deste projeto, procurei fazer uma breve análise histórica, embora não tão aprofundado como uma investigação académica ou científica comportam. Este Festival, pela sua natureza e objetivos, concretiza um ideal de criação artística e fomento pelo ensino das artes (na sua vertente musical e poética), que está presente na minha vida escolar e infância e, certamente, de todos aqueles que a nível regional beneficiaram do Ensino que a democracia plena pôde concretizar. E neste ponto, qualquer pessoa que leia este artigo terá as suas memórias, pelo modo como a musicalidade evoca as experiências vividas.

É um evento que tem levado o nome da Madeira além do seu território geográfico, com participações pelo território continental português e, também, europeu. Por esta razão é essencial continuar a apostar neste Festival, dando-lhe a dignidade que ele merece e projetando a sua qualidade artística, criativa e pedagógica. Este é o desafio essencial, com o qual a nossa equipa se comprometeu: semear ideias, promover direitos e consolidar a promoção cultural de forma

Fábio Ferro como Dom José na Ópera Carmen de Bizet
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digna e concreta. Por esta razão foi determinante o contributo que a UNICEF deu para a revista do nosso Festival, concretizando a necessidade imperativa de promover e defender os Diretos das Crianças, seres vulneráveis e sensíveis, que é preciso renovar continuamente, a cada instante. E este ponto é o mais desafiante, educar com arte, dando voz a cada criança, fazendo com que o palco seja o seu porto seguro.

O Festival da Canção Infantil da Madeira tem uma larga e importante história. É o festival do género mais antigo do País. Fale-nos disto...

Por consideração a todos aqueles que deste evento fizeram parte, e tendo em conta a minha curta relação interna com este Festival, considero que não sou a pessoa indicada para responder a esta pergunta. Afinal, este evento já tem uma longevidade superior à minha.

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Há quanto tempo o Fábio organiza este evento e com quem?

A coordenar a Comissão que organiza este evento estou desde Novembro de 2019. Sim, efetivamente apanhei os anos da Pandemia, o que se revelou um fator acrescido de responsabilidade, compromisso e planificação. É natural que o trabalho desenvolvido em estreita comunicação com a equipa foi decisivo para o cumprimento dos prazos assumidos entres os envolvidos, e também permitiu a gestão de episódios acidentais, provenientes dos imprevistos de confinamento e das normas implementadas durante este ano e meio de trabalhos (interrompidos no período de férias letivas e de quarentena).

Quando me refiro à equipa, não falo apenas da Comissão Organizadora, que neste período foi composta por mim, Fábio Ferro, na coordenação; pelas professoras do Conservatório Teresa Leão e Sara Faria, na direção artística e Diana Pita, na direção de cena; pelo professor Tiago Machado, responsável pela imagem e cenografia e pelas Luz Maria e Nélia Vieira, no secretariado. Além desta equipa, e igualmente

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essenciais, são o papel da professora e maestrina Zélia Gomes, dedicada à preparação do trabalho do coro infantil do Conservatório e aos arranjos vocais (harmonia coral), e o papel do professor João Caldeira na preparação e acompanhamento da composição e orquestração. Estes dois elementos em estreita colaboração com todos os autores a concurso.

Este trabalho tem dois pontos de chegada: a preparação das versões finais em estúdio, editadas pelo colega Eduardo Gonçalves, essenciais para que todos os artistas possam fazer o seu trabalho de casa, antes da fase final de ensaios; e o espetáculo propriamente dito, em coprodução com a RTP Madeira, um parceiro essencial para

concretizar o alinhamento proposto pela equipa formada.

Por fim, esta equipa conta com o apoio das estruturas do Conservatório, dada a sua natureza e cultura institucional e organizativa, com relevo para os Assistentes Operacionais que apoiam no terreno toda a concretização logística, desde a garantia do cumprimento das regras de saúde no terreno até à desmontagem e final deste longo e delicado percurso.

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O que representa este evento para os pequenos artistas e qual a sua importância na vida dos mesmos? De que forma o evento continua a marcar os participantes?

Para muitas destas crianças representa o início duma experiência artística que se poderá prolongar no tempo ou contribuir para o despertar sensitivo inerente à experiência artística. No atual contexto da pandemia, representou um foco essencial para que estes pequenos artistas pudessem seguir em frente, com menos medos e mais criatividade no seu dia a dia. Alguns pais destacavam, tanto no período de ensaios, como nos períodos de gravações em estúdio e para a RTP Madeira, que este era um momento importante para que eles pensassem além da pandemia e pudessem ter alguma interação social, dado que, muitos deles, ficaram privados deste convívio.

As memórias adquiridas durante este percurso ficarão, certamente, guardadas com alegria e realização pessoal. E isto é visível nos momentos em que todas estas crianças, em conjunto, cantam os temas a concurso num uníssono representativo de felicidade plena, que se sobrepõe ao espírito competitivo que este evento transporta consigo. Marca também pela conquista de si mesmos, por serem capazes de ultrapassar os seus medos e adquirir um

novo conhecimento de si, passando, a passo e passo, o seu cabo dos medos e das tormentas... e continuamente erguer novos cabos da boa esperança, que todos os dias das suas vidas terão de erguer continuamente.

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O que sente, ou o que sente a sua equipa, sempre que se lança nesta empreitada de organizar este Festival?

Penso que falo pela equipa quando digo que esta é uma missão complexa e que importa, desde o início, arregaçar as mangas e não desligar deste processo até à apresentação pública. É natural que não sabemos qual será, na prática, o resultado final. Existe muita expetativa e desejo de concretizar o melhor que há em cada um de nós e, em simultâneo, puxar pelo melhor que todos podem dar neste percurso, independentemente das circunstâncias.

Contudo, a coesão desta equipa é tão firme que não se registaram momentos de desânimo e quebras de ritmo. Foi notável a forma como cada um de nós procurou oferecer o seu ombro ao outro.

Da minha parte, sinto um compromisso profundo de proteção e de sucesso, que terá de existir sem falha, mas não me demito de promover um ambiente de descontração e diversão, com um rigor académico, denunciador do meu percurso formativo e profissional das artes de palco.

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A eleger um momento ou uma situação marcante deste evento, na sua opinião, qual seria?

Sem dúvida alguma, a forma desinibida e divertida com que todas estas crianças atuam juntas de todos os adultos que com elas fazem esta caminhada.

É de louvar a forma como as crianças se permitem ser, tal como a natureza delas permite, e os sorrisos que elas nos tiram do rosto naquelas alturas de tensão inerentes à produção de um evento desta envergadura.

Toda esta narrativa tem o seu ponto alto quando, a meio do percurso, já se escuta, entre os corredores, o som das músicas ganhando forma. É como descobrir uma semente que começa a emergir da terra, depois de uma sementeira... significa que germinou.

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Em 2022 teremos a 41.ª edição do Festival da Canção Infantil da Madeira. Como espera que seja a mesma?

Espero público! Realizar duas edições consecutivas sem público, para um espetáculo que vive da relação com o público, é quase um castigo. A arte vive e alimenta-se desta relação, e esse foco deve ser mantido, pelo menos no horizonte. E é esse horizonte que precisamos alcançar, para que não se torne numa miragem. Poder voltar a ver o sentido de realização destas crianças “desmascaradas”; poder ver o coro infantil todo presente e em harmonia completa; ver os pais e avós chegarem de mãos dadas com os seus filhos, para observarem a realização de um sonho, e contribuir para a concretização do trabalho criativo dos autores com público a aplaudir, é esperar com poder. Um poder de Esperança.

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Fábio Ferro, uma nota biográfica

Fábio Jorge Fernandes Alves Ferro, nascido a 23 de Abril de 1985, é natural de Santa Cruz, desempenhando funções no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira – Eng.º Luiz Peter Clode, como Técnico Superior. É mestre em Gestão Cultural pela Universidade da Madeira, Licenciado em Teatro-Ramo Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o Curso Oficial de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional.

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Foi professor de teatro na Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia. Como professor e pedagogo de Teatro, iniciou a sua atividade no concelho da Amadora, na modalidade de Educação pela Arte, por intermédio do “Movimento Português de Intervenção Artística e Educação pela Arte” e Escola Superior de Teatro e Cinema. Desenvolveu a atividade de ensino teatral na Casa da Cultura de Santa Cruz onde promoveu a sua metodologia de trabalho para um “Teatro Pobre e Laboratorial”.

Fez teatro de rua de cariz musical, performativo, infantil e juvenil, entre outros espaços culturais pelo país continental.

Iniciou o seu percurso profissional com Filipe La Féria em “Música no Coração” e “Jesus Cristo Superstar” no Teatro Politeama. Integrou a Companhia de teatro “O Sonho”, onde levou à cena espetáculos «com interesse didático, pedagógico e de qualidade estética e artística» reconhecidos pelo Ministério da Educação em 2006, apostando em textos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura que integram os programas curriculares (“Auto da Barca do Inferno”, “O Cavaleiro da Dinamarca”, “Falar Verdade a Mentir” e até mesmo a adaptação para teatro do poema épico de Camões “Os Lusíadas”). Reconhecendo também a qualidade do trabalho que “O Sonho” vem desenvolvendo junto do público escolar, colaborou, a convite da Porto Editora na gravação dos audiolivros em 2012/2013: “(Para)Textos – Português” e “Viagens - Literatura Portuguesa” (para o 9.º e 12.º ano de escolaridade, respetivamente).

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Em 2021, protagonizou o espetáculo “Ezequiel”, estreado no Teatro Municipal Baltazar Dias, dirigido por Norberto Cruz.

Na Madeira, integrou o musical: “Grito de Esperança”, encenado por Miguel Vieira, nas celebrações dos 40 anos da Autonomia, e estreou-se no Teatro Municipal Baltazar Dias com o espetáculo “FadoTango”, encenado por Filipe Luz. Em 2020 fez direção e conceção artística do projeto “Lembrar Baltazar Dias” com Filipe Luz, numa coprodução com a Câmara Municipal do Funchal, no âmbito do apoio ao associativismo municipal. Foi uma atividade desenvolvida no âmbito da sua ação criativa independente, na divulgação do dramaturgo madeirense Baltazar Dias. Paralelamente a esta atividade profissional frequentou o Curso Oficial de Canto da EMCN (Escola de Música do Conservatório Nacional) obtendo a classificação no exame final de 17 valores.

Atualmente, desenvolve a atividade de cantor lírico em eventos pontuais, com repertório sacro e operístico. Estreou-se na produção de “Carmen”, de Bizet (no papel de Don José) pelo Intervalo Grupo de Teatro, com direção musical do Maestro João Paulo Santos e encenação de Armando Caldas. Colaborou com Henrique e Nuno Feist no Festival da Canção RTP1 e nos concertos “O melhor dos musicais”, no Coliseu de Lisboa. Na Madeira, tem colaborado com a Associação Orquestra Clássica da Madeira desde 2019, em concertos temáticos como “Um Natal Renascentista” (2019), “Concerto de Reis” (2020) e “MusAntiqFest: 1.º Festival de Música Antiga do Funchal” (2020).

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Mafalda Ornelas

Mafalda Ornelas nasceu a 19 de maio de 2002 na ilha da Madeira, Portugal. Desde muito cedo que sempre se interessou pela música. Teve os seus primeiros contactos com o piano aos 9 anos, mas só na idade de 12 anos é que entra no Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, na classe da professora Emese Szepesi.

O que representou para ti conquistar o pódio do II Concurso Internacional ‘Ca Nova’, Turquia - Ucrânia?

Foi uma grande surpresa, pois não estava à espera. Representa uma grande alegria, entusiasmo e motivação para continuar a trabalhar e a esforçar-me muito, também a não desistir quando aparecem dificuldades pois com trabalho conseguimos alcançar os nossos objetivos.

Dedica ao piano quanto tempo e onde é que toca?

O meu estudo diário pode ir de 3 a 5 horas e normalmente estudo a maior parte do tempo no piano da escola porque para além de ser um piano de cauda, apresenta uma maior qualidade do que aquele que eu tenho em casa.

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A criatividade musical continua apesar do confinamento? Qual é a influência da música neste tempo de pandemia? Tocar é uma forma positiva de contornar as contingências atuais?

Por vezes, torna-se um pouco difícil e desmotivante, mas como tocar piano é o que eu gosto de fazer, a motivação torna-se superior á desmotivação. A música neste tempo em que vivemos é muito importante e reconfortante, para mim tocar piano ajuda-me a sentir melhor e descontrair.

O que gostaria de vir a concretizar na música?

Gostaria muito de ingressar na Universidade e acabar os meus estudos na música e mais tarde vir a ser uma professora de piano.

No ano 2017 ingressou no Curso Profissional de Instrumentista, na classe da professora Iryna Kozina. Tem-se apresentado em vários recitais de piano, piano a 4 mãos, música de câmara. Participou em Masterclasses de piano, orientadas por Vitaly Samoshko, Pasquale Iannone, Thérèse Fahy e Naum Grubert.

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destaques

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Pódio para aluna de piano do Conservatório em concurso internacional

A aluna de piano do 3.º ano do Curso Profissional de Instrumentista, Mafalda Ornelas, concorreu na categoria D, para jovens entre os 17 e os 19 anos, com Cinco peças op. 75 ‘As Árvores’, de Jean Sibelius, tendo sido orientada pela professora Iryna Kózina. Nesta categoria participaram outros 14 jovens, de um total de 130 participantes/conjuntos que integraram o concurso deste ano, principalmente oriundos da Ucrânia, Turquia, Azerbaijão, Rússia e China, sendo a Mafalda a única representante de Portugal.

O Concurso Internacional ‘Ca Nova’, um dos vários concursos internacionais organizados pela Caspi Art Competitions, apresentou um formato à distância onde, através de uma plataforma, as provas foram realizadas em formato de vídeo. A sede da Caspi Art Competition é na Turquia mas teve, nesta edição, coprodução com a Filarmónica Regional da cidade de Mykolaiv, Ucrânia, cuja diretora artística, Victoria Zhadko, é uma eminente maestrina ucraniana.

As categorias do concurso foram definidas em função das áreas artísticas, do tipo de apresentação e da idade dos participantes e o júri foi constituído por eminentes músicos de vários países, podendo participar no trabalho de júri alguns professores que tinham apresentado os seus alunos ao concurso.

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DESTAQUES

Segundo o site da organização, este concurso pretende abrir novos horizontes artísticos e incentivar a criar, a atuar e a surpreender. Acima de tudo, pretende fazer uma ponte entre gerações, experiência profissional e o desejo dos jovens de alcançar a excelência na sua área. Abre espaço a artistas a solo, a grupos ou bandas, de todas as idades, nas áreas da música, dança, belas artes e fotografia.

Mafalda Ornelas, aluna do Conservatório
– Escola Profissional das Artes da Madeira, alcançou o pódio no II Concurso Internacional
‘Ca Nova’, Turquia - Ucrânia, obtendo o segundo lugar na sua categoria.
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Alunos do Conservatório continuam a brilhar em concursos internacionais

Maria Inês Ornelas e Lucas Ismael Faria, alunos do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, continuam a brilhar em concursos internacionais, obtendo, desta vez, Medalhas de Prata no Concurso Internacional de Acordeão promovido pela Escola Britânica de Acordeonistas (‘BCA International and National Graded Anniversary Festival 2021’) e; Medalhas de Ouro no ‘Festival Internacional / Concurso de Acordeão e Ensembles de Acordeões - Ritmos Modernos’, promovido na cidade ucraniana Krivyi Rih; depois de, em 2020, conquistarem Medalhas de Bronze no ‘Australian Accordion Teachers Championships and International Festival’, organizado pela Associação de Professores de Acordeão da Austrália – AATA.

O ‘BCA International and National Graded Anniversary Festival 2021’, comemorativo dos 85 anos da Escola Britânica de Acordeonistas (BCA), foi organizado em formato on-line, durante o mês de fevereiro, e as performances dos participantes partilhadas através do Youtube.

Maria Inês Ornelas, de 13 anos de idade, participou a solo na categoria “C” – Música Clássica, com os temas ‘Fünf stücke für akkordeon’, de Jürgen Ganzer e ‘Fast Train’, de Yuri Gavrilov. Participaram, nesta categoria, mais 15 acordeonistas, oriundos de Itália, Rússia, Reino Unido, Polónia e Lituânia.

Lucas Faria, de 14 anos, participou na categoria “H” – Música Tradicional/

Lucas Faria
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Popular/Variada, também a solo, com ‘Scherzo’, de Modest Mussorgsky e ‘Jedna cura mala’, de Viktor Vlasov. Salienta-se que, entre os 10 concorrentes desta categoria, houve a participação de outro acordeonista português, aluno do Conservatório de Música de Coimbra, e os restantes foram provenientes da Irlanda, França, África do Sul, Reino Unido, Itália, Rússia e República Checa.

As performances dos participantes foram partilhadas através do Youtube. As categorias do concurso foram definidas em função das idades dos participantes e o júri internacional, contou com um português: Gonçalo Pescada, acordeonista e professor do Departamento de Música da Universidade de Évora. Segundo as informações partilhadas pela organização do concurso, participaram um total de 143 concorrentes.

Posteriormente, nos passados dias 2 e 3 de abril, Lucas Ismael e Maria Inês alcançaram o mais alto lugar do pódio no ‘Festival Internacional / Concurso de Acordeão e Ensembles de Acordeões - Ritmos Modernos’, obtendo o primeiro prémio com a pontuação de 23.1 e 23 pontos, respetivamente.

Nesta edição do concurso ucraniano de acordeão concorreram 343 candidatos, 269 como solistas e 74 em ensembles. Estes talentosos acordeonistas, oriundos de todas as 24 regiões da Ucrânia, bem como da Bielorrússia, Polónia, Moldávia,

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Bósnia-Herzegovina, Lituânia, Portugal e Suécia, foram divididos em 10 categorias, 6 pertencentes às apresentações a solo e 4 para os ensembles. Os nossos acordeonistas participaram na categoria III – para idades compreendidas entre os 13 e 15 anos –, sendo essa a categoria que apresentou a concurso o maior número de participantes – 103, no total.

O ‘Festival Internacional / Concurso de Acordeão e Ensembles de Acordeões - Ritmos Modernos’, foi organizado em formato on-line, durante os dias 2 e 3 de abril, e as performances dos participantes partilhadas no mural do Youtube da organização. Nos objetivos desta competição destacamse o desenvolvimento de competências performativas que promovam, em paralelo, uma maior popularidade de obras de compositores modernos ucranianos e estrangeiros para acordeão, e a consequente identificação dos “novos talentos” de hoje e de amanhã.

Estes alunos frequentam, atualmente, o 2º ano do Ensino Artístico Especializado do Conservatório, sendo que iniciaram o seu percurso artístico nos Cursos Livres em Artes desta instituição, há 6 anos.

A direção pedagógica e artística destas participações foi da responsabilidade do professor Slobodan Sarcevic.

Maria Inês Ornelas
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4 prémios internacionais para aluno de 10 anos do Conservatório

Bógdan Omelchuk, aluno do 1º grau do Ensino Artístico Especializado do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, obteve 4 prémios em quatro concursos internacionais, como solista de fagote e contrafagote. Todos estes concursos decorreram à distância, entre os dias 22 de março e 9 de abril, com as provas apresentadas em formato de vídeo.

Com apenas 10 anos, este aluno conquistou o mais alto lugar do pódio em dois concursos (Lituânia e Ucrânia) e o segundo prémio em outros dois (República Checa e Itália):

1. ‘XI Festival - Concurso Internacional de Crianças e Juventude de Instrumentos de Sopro ‘PAVASARIO TRIMITAI 2021’’, organizado pelo Departamento de instrumentos de Sopro da Escola de Artes Mykolas Oginskis, em Plunge, na Lituânia (31 de março). O nosso aluno venceu o 1.º prémio, onde obteve 28,5 valores numa escala de 0 a 30. Nesta edição do festival-concurso, concorreram 210 candidatos: 9 em ensembles e 174 como solistas. Os participantes foram oriundos de 8 países, tais como Roménia, Estónia, Letónia, Bielorrússia, Ucrânia, Rússia, Lituânia e Portugal, sendo o Bógdan o único representante do nosso país. O aluno participou como ‘Solista de Fagote’ na categoria B ‘Música clássica para crianças entre os 9 e os 10 anos’.

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2. ‘Festival International de Artes Multigénero ‘GRANDFEST ONLINE’’, que decorreu entre os dias 22 e 30 de março, patrocinado por uma organização cívica do governo de Kiev, na Ucrânia. Neste concurso, Bógdan também venceu

Bógdan Omelchuk é natural do Funchal e iniciou os seus estudos no Conservatório há 4 anos: primeiro como aluno de percussão e, mais tarde, mudando para fagote. Durante dois anos consecutivos foi aluno do Quadro de Honra do Conservatório (2017-2018 e 2018-2019).

o 1º prémio, tendo concorrido com cerca de 400 candidatos no total das várias categorias. Na modalidade ‘género instrumental’, categoria onde o aluno madeirense concorreu, houve 57 solistas oriundos da Ucrânia, Polónia e Portugal, sendo que Bógdan foi, uma vez mais, o único representante do nosso país.

3. ‘International Competition ‘SPRING SYMPHONY 2021’’, um dos vários concursos internacionais organizados pelo ‘International Festival-Competition Gold Europe & Gold World’, desenvolvido em parceria com o Ministério da Cultura da República Checa, que decorreu à distância, entre os dias 1 e 3 de abril, em Praga. Nesta edição do concurso concorreram 529 candidatos, nas várias modalidades. Bógdan venceu o 2º prémio na variante ‘Fagote e Contrafagote solo’ da categoria ‘Solistas

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Instrumentais do Género Instrumental para crianças entre os 9 e os 11 anos de idade (II nível). Os 174 participantes como solistas desta categoria, foram oriundos de 24 países, tais como Ucrânia, Rússia, Moldávia, Geórgia, Lituânia, Letónia, Turquia, República Checa, Israel, Bósnia e Herzegovina, Chipre, Grécia, Portugal, França, Itália, Espanha e Inglaterra, entre outros.

4. ‘International Competition

‘RACCONTO DI PRIMAVERA 2021’’, também organizado pelo ‘International Festival-Competition Gold Europe & Gold World’ e desenvolvido em pareceria com o Ministério da Cultura de Itália, foi promovido em formato on-line, durante os dias 6 e 9 de abril, no concelho italiano de Ravenna. Neste concurso concorreram cerca de 1600 candidatos, em várias categorias. Na categoria

‘Género Instrumental’, onde o Bógdan obteve o 2º prémio, participaram 864 concorrentes solistas, oriundos de 26 países.

Atualmente, o aluno encontra-se a participar noutros dois concursos regionais, aguardando os seus resultados: o ‘VII Concurso de Talentos HBG’, organizado pela Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, e o ‘XIV Concurso Infantojuvenil’ promovido pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.

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Mais um primeiro prémio internacional para aluno do Conservatório

Artur Micael Petryakov, aluno de violino do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, obteve o primeiro lugar no ‘Concurso Internacional ‘Racconto di Primavera 2021’’ (Itália, Ravena), que decorreu entre os passados dias 6 e 9 de abril, em formato on-line. A possibilidade de concorrer ‘à distância’ nestes concursos internacionais tem sido recentemente um fator importante para ultrapassar os obstáculos da insularidade e para demonstrar a qualidade do ensino realizado no Conservatório da Madeira.

Neste concurso, organizado pelo ‘International Festival-Competition Gold Europe & Gold World’ e desenvolvido em parceria com o Ministério da Cultura de Itália, concorreram 1.600 participantes de 26 países (Itália, França, Rússia, Ucrânia, Grécia, Israel, Arménia, Portugal, Letónia, Lituânia, Polónia, Inglaterra, entre outros...). O aluno do Conservatório participou no grupo II (9-10 anos), na modalidade ‘Instrumentos de Cordas, Violino Solo’ onde obteve o primeiro lugar. Este prémio deve-se, igualmente, ao acompanhamento contínuo da sua professora de violino, Paradzem Khachkalyan.

Artur Micael Petryakov nasceu em março de 2011 e começou os seus estudos

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DESTAQUES

de violino aos 6 anos de idade, com a professora que atualmente o acompanha, na antiga Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (atuais Cursos Livres em Artes do Conservatório). Juntamente com outros alunos do Conservatório e a solo, já participou em vários concertos, audições e programas televisivos promovidos pela instituição.

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Festival da Canção Infantil da Madeira celebra 40 anos

O 40.º Festival da Canção Infantil da Madeira (FCIM) 2021 foi produzido, pelo segundo ano consecutivo, em moldes de estúdio, com a finalidade de transmissão para a RTP-Madeira.

As gravações decorreram no pretérito dia 11 de abril, no Centro de Congressos da Madeira, sem acesso ao público, devido à atual situação pandémica. O evento, da responsabilidade da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, foi operacionalizado pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.

O FCIM, com um histórico que lhe permitiu celebrar este ano quatro décadas de existência, aconteceu novamente à porta fechada. A transmissão televisiva foi o único formato disponibilizado ao público em geral, no dia 18 de abril. Continua no entanto disponível para visualização integral na página de Internet da RTP Madeira, na RTP PLAY. Seguindo o formato habitual, este Festival contou com a participação de 12 canções inéditas, interpretadas por 14 crianças com idades entre os 6 e os 10 anos e com a direção musical do coro da responsabilidade da maestrina Zélia Gomes.

As temáticas das canções foram, como sempre, direcionadas ao público infantil e com cariz pedagógico, trazendo sonhos, inspirações e muita alegria. Embora alguns conteúdos do alinhamento estivessem previamente

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DESTAQUES

preparados em vídeo - caso algum dos artistas se visse em situação de confinamento obrigatório - todos os solistas e coralistas interpretaram os temas ao vivo, como é habitual neste evento.

O júri foi liderado por Carlos Gonçalves (Presidente do Conservatório) e composto ainda por Andreia Jardim (vencedora da edição de 1983), Cristina Barbosa (vencedora da edição de 1987), Lígia Brazão (autora de várias canções participantes no FCIM) e Natacha Aguiar (vencedora da edição de 2014).

Esta edição do Festival da Canção Infantil da Madeira contou com

o papel fundamental de parceiros que se associaram à organização, sem os quais muita coisa deixaria de ser concretizada. Por tal facto, a organização do 40.º Festival da Canção Infantil da Madeira agradece aos seguintes parceiros os apoios: RTP-Madeira, Netcriações, JM, Secretaria Regional do Turismo e Cultura (Direção Regional da Cultura, Direção Regional do Turismo, Mudas.Museu e Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira), Flow, Fnac, Porto Santo Line, Casino da Madeira, Câmara Municipal de Machico, UnicefPortugal e Aki.

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LEONOR

ISABEL

MERYEM

BEATRIZ E LEONOR

JOANA
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MATILDE
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DESFILE das 12 canções:

1. Abraça a Diferença! – 3’12’’ Solista: Isabel Teixeira Idade: 9 anos Autores: Letra – Adriana Faria / MúsicaMárcio Faria

2. Um Palco, um Sonho – 2’27’’ Solista: Leonor Aniceto Idade: 8 anos Autores: Letra – José Carlos Mota / Música - Cristina Abreu

3. Sou Princesa do meu Reino – 3’40’’ Solista: Mª Matilde Rebolo Idade: 8 anos Autores: Letra - Noémi Reis / MúsicaMaria João Caires

4. É Bom Sonhar – 3’07’’ Solista: Meryem Bilgel Idade: 9 anos Autores: Letra – Joana Bilgel / MúsicaJorge Ferreira

5. Segredos do Coração – 3’28’’

Solista: Beatriz Sousa e Leonor Sousa Idades: 10 anos Autores: Letra – Rita Fernandes / Música - Almindo Fernandes

6. Tesouros da Arqueologia – 3’34’’ Solista: Joana Sousa Idade: 10 anos Autores: Letra – Isabel Gouveia / Música - Elsa Cabrita

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DESFILE das 12 canções:

7. Acordar o Mundo – 3’34’’ Solista: Laura Abreu Idade: 9 anos Autores: Letra – Noémi Reis / MúsicaMaria Ferreira

8. Alegria – 3’07’’ Solista: Gonçalo Alves Idade: 8 anos Autores: Letra - Natália Bonito / MúsicaVítor Oliveira

9. Poemas São.... – 3’00’’ Solista: Madalena Pestana Idade: 7 anos Autores: Letra e música - José Lino Pestana

10. Um Amigo como tu – 3’30’’ Solistas: Leonor Magalhães e André Magalhães Idades: 10 e 6 anos Autores: Letra – Catarina Canhoto / Música - José António Magalhães

11. Quero Apenas ser Criança – 3’12’’ Solista: Liana Andrade Idade: 10 anos Autores: Letra – Maria Luísa Caseiro / Música - Carla Caseiro Miguel

12. Sete Notas, muitos Sons – 3’02’’ Solista: Francisco Rosa Idade: 10 anos Autores: Letra – Ana Paula Spínola / Música - Jorge Ferreira

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GONÇALO

LAURA

LIANA

LEONOR E ANDRÉ

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MADALENA FRANCISCO

Apresentação e objetivos:

Há 40 anos que o Governo Regional da Madeira realiza o Festival da Canção Infantil da Madeira (FCIM).

As três primeiras edições deste evento estiveram a cargo da Direção Regional dos Assuntos Culturais tendo, em 1985, passado para a tutela da Secretaria Regional de Educação, através da Direção Regional de Juventude.

A partir da nona edição passou para a Direção Regional da Educação, através do Gabinete Coordenador de Educação Artística, posteriormente designado de Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia. Desde 2019, passou a ser organizado pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.

Salienta-se que este é o festival infantil português com mais edições anuais consecutivas, a acontecer desde 1982. Trata-se de um evento com caráter competitivo, composto por 12 canções inéditas, no âmbito do imaginário infantil, destinado a crianças entre os 4 e os 10 anos de idade. No ano de 2021, e devido à atual situação pandémica, o FCIM realizou-se à porta fechada, no dia 11 de abril, pelas 15h00, no Centro de Congressos da Madeira. Foi transmitido posteriormente, pela RTP-Madeira.

Ao longo destes anos, foram milhares as crianças e jovens intérpretes que passaram pelo palco do FICM. Tratase de um evento cujos objetivos se

prendem com o sensibilizar a comunidade para a importância da música na formação holística do indivíduo; contribuir para a promoção de formatos inovadores no universo musical infantil e panorama musical em geral; valorizar os compositores e letristas ligados à música infantil; estimular o aparecimento de novos intérpretes autores; proporcionar experiências de palco com relevância artística.

Acreditamos que nestes 40 anos de Festivais, a Madeira foi a Região do País onde se criaram e interpretaram o maior número de canções para a infância. Os resultados estão à vista de todos com o número de crianças e jovens madeirenses que participam em festivais e programas de televisão nacionais e que ganham os melhores prémios.

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Música dos 40 anos + videoclip

Tema: OLHAR DE ESMERALDA Solistas: Pedro Garcia e Diogo Garcia Letra: Filipa Silva Música: João Caldeira

Canção Vencedora do 39º FCIM

+ coro infantil

Tema: NA DANÇA DO SONHO

Solista: Carolina Gonçalves

Letra: Noémi Reis

Música: Cristina Silva

Fabo

+ coro infantil

Tema: FABO

Solista: Diogo Silva

Letra: Ana Paula Vicente

Música: João Paulo Silva

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Apresentação do Júri:

Presidente: Carlos Gonçalves

Presidente do Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng. Luíz Peter Clode

Elementos:

Andreia Jardim

Vencedora do 2.º Festival da Canção

Infantil da Madeira, 1983, com o Tema: “A lagartinha” / Jurista; Diretora de Serviços de Assuntos Jurídicos e Apoio Técnico do Gabinete do Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia

Lígia Brazão

Autora de várias canções participantes no Festival da Canção Infantil da Madeira / Cofundadora do Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática; antiga Coordenadora Regional de Expressão Dramática e da Equipa de Animação

Natacha Aguiar

Vencedora do 3.º Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira, em 2014, com o Tema: “O Avô Campeão” / elemento do Coro Juvenil do Conservatório

Cristina Barbosa

Vencedora do 6.º Festival da Canção Infantil da Madeira, em 1987, com o Tema: “Bolas, Bolas, Bolinhas” / Cantora profissional e professora de canto

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Lígia Brazão Andreia Jardim Natacha Aguiar Cristina Barbosa Carlos Gonçalves
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dos leitores...

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Concurso Infantojuvenil do Conservatório –que Palco?

Testemunho da participação de um aluno de trompete dos Cursos Livres em Artes.

Por Ilídio Oliveira, professor de trompete do Conservatório

No percurso e desenvolvimento artístico dos alunos do Curso Livre em Artes, é de grande importância a experiência de palco, a apresentação pública ou o momento da partilha/ interação com o público através da música, da performance, o ultrapassar a barreira da sala de aula como elemento de crescimento e evolução artística. No entanto, e do ponto de vista pedagógico será importante encontrar uma diversidade de palcos para uma diversidade de alunos, que correspondam para cada momento da sua evolução, uma mais valia, um enriquecimento, um incentivo, uma valorização e reconhecimento do seu percurso. Acima de tudo uma experiência positiva onde a vontade de repetir se mantenha.

É nesta dinâmica avaliativa, de encontrar o palco certo para cada aluno/percurso, que se trabalha e afasta a vivência do medo, da excessiva pressão/ansiedade, que por vezes distancia os alunos de possíveis percursos académicos ou profissionais no mundo da arte e do espetáculo, e que se podem encontrar ligados a experiências menos positivas durante os seus percursos artísticos. Assim, e atendendo ao perfil singular de cada aluno, dever-se-á encontrar momentos de apresentação pública adequados, prevendo-se assim e como exemplo: as apresentações informais, na sala de aula, ou em casa; audições com partilha de palco, sendo a performance em classes de conjunto (duos, trios, pequenos ensembles, orquestras); audições de classe instrumental

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DOS LEITORES...

e audições gerais; participações performativas em eventos da sua escola; entre outros. Estas dinâmicas promovem a desinibição e também a aquisição de competências, artísticas e performativas, que poderão encorajar os alunos a uma experiência a solo, em palcos diversificados e até mesmo de maior exigência, tais como o Concurso Infantojuvenil.

Do ponto de vista pedagógico será importante reconhecer que a participação de qualquer aluno no concurso já se trata de um aspeto a valorizar e premiar, pois a sua presença num evento desta natureza já pressupõe à partida o reconhecimento de melhores níveis técnico-artísticos, capacidades de trabalho, empenho e envolvimento. Neste concurso são consideradas três modalidades de participação. Os candidatos poderão participar na modalidade de solista, por cada categoria de instrumento, na modalidade de concerto e também em música de câmara/combo jazz.

O Concurso Infantojuvenil do Conservatório surge como oportunidade de envolver os melhores alunos, criandose condições para a sua distinção e reconhecimento, premiando-se o mérito e a excelência, procurando-se também o despertar para uma possível carreira académica e profissional no mundo das artes.

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Todas estas modalidades são divididas por níveis de idade, sendo que a concurso participam alunos da mesma modalidade e nível.

Neste ano de pandemia, surgiu a necessidade criar algumas adaptações para que fosse possível a sua realização. Assim, deste modo na fase eliminatória foram consideradas a realização de gravações áudio e vídeo das performances dos alunos, para posteriormente serem avaliadas e definidos os resultados. Apesar do atual contexto, a realização do concurso foi considerada de grande pertinência atendendo a que do ponto de vista pedagógico será sempre importante as metas a atingir a curto/médio prazo por parte dos alunos, que aqui encontram excelentes oportunidades para evoluir na atividade, na sua motivação e na sua qualidade artístico/performativa, saindo também fortalecida a relação professoraluno.

A participação de um aluno de trompete do Curso Livre em Artes no XIV Concurso Infantojuvenil do Conservatório, foi um exemplo do trabalho realizado através de um conjunto de aulas maioritariamente online, o que se verificou em determinados momentos insuficiente no aperfeiçoamento da melhor interpretação do repertório propostos. Assim, algumas aulas/ensaios com acompanhamento ao piano, foram combinadas presencialmente no sentido de ultrapassar algumas dificuldades (assegurando-se sempre todas as normas de segurança no contexto

Foto: Mathias Reding
94 DOS LEITORES...

pandémico vivenciado). Apesar das dificuldades sentidas e de se considerar que o ensino artístico à distância é muito difícil e que impõe inúmeras limitações, alguns aspetos positivos são assinaláveis, através das vídeo-aulas e que poderão ser mantidos no futuro, como maisvalias no acompanhamento dos alunos. Nomeadamente, verificou-se uma maior facilidade para marcar aulas extra, de acompanhamento, de orientação de sessões de estudo ao vivo realizadas com o aluno, marcação de apresentações ao vivo através das plataformas digitais, uma comunicação mais fácil a qualquer momento, uma maior disponibilidade e facilidade de comunicação para esclarecimentos, uma maior partilha de materiais e conteúdos multimédia, muito úteis tanto para o estudo, como para a evolução do aluno.

No final do trabalho e das sessões de gravação das eliminatórias e, independentemente dos resultados finais do concurso, retive uma frase do meu aluno que muito legitima as reflexões aqui sugeridas: “Professor, temos de fazer mais coisas destas”.

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explica

a mea
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automático de músicas

O que é? Como funciona?

Quantas vezes já se interrogou sobre o nome da música ou do intérprete duma música que tanto gosta, que está a tocar num bar, numa rádio ou até mesmo na rua? Até já pode ter ouvido essa música centenas de vezes, ou tê-la ouvido há muitos anos, trazer-lhes boas recordações mas não sabe ou já não se lembra do nome... É uma aflição!

Mas as aplicações de identificação de músicas podem dar-lhe a resposta imediata e de forma gratuita para essa velha questão “Que música é esta?”. Ajudam a pesquisar qual ou quais os intérpretes e o nome duma qualquer música que esteja a ouvir, por mero acaso e em qualquer lugar com ligação à Internet. Essas aplicações funcionam através do microfone do seu ‘smartphone’ (iPhone ou Android) e pesquisam, de forma quase instantânea (em poucos segundos) bancos de dados com milhões de músicas na Internet, para identificarem uma determinada peça, através da comparação de um simples trecho musical captado.

Como funciona, por exemplo, o algoritmo do Shazam? De uma forma muito simplista, o algoritmo desta aplicação gratuita destila amostras duma música em impressões digitais e, compara essas impressões digitais escutadas, com as impressões digitais de músicas conhecidas – e que estão armazenadas numa base de dados acessível online - levando em consideração o seu tempo em relação a outro tempo dentro duma música.

Aqui ficam as melhores aplicações para reconhecimento de músicas para telemóveis Android e iOS: • Shazam • SoundHound • Genius • MusixMatch Lyrics • MusicID • Google • Siri (só para iOS) • BeatFind Music Recognition (só para Android) • Soly (só para Android) 98 Reconhecimento
A MEA EXPLICA

Ao coincidirem, a aplicação disponibiliza de volta ao curioso ouvinte os resultados obtidos: nome do intérprete, nome da música, editora, data da gravação, nome do álbum de que o trecho musical fazia parte, ilustração da capa do mesmo ou foto do artista, etc. Por vezes essas aplicações reencaminham o ouvinte para lojas online onde será possível efectuar a compra da respectiva gravação integral, seja em suporte físico (LP, CD, DVD, Bluray, etc.), seja em suporte digital (ficheiro descarregável licenciado).

Agora já sabem como fazer boas descobertas no infinito mundo de estilos musicais e das suas versões, tanto originais como ‘covers’.

Foto: Insung Yoon Foto: Gilles Lambert
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brevemente

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“HOLLYWOOD

EM CONCERTO” 03

Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo 21h00 Orquestra Académica

CICLO DE CONCERTOS NA SÉ 05

Sé do Funchal 12h00 EVFNA

MARATONA DAS ARTES 05 Funchal 10h às 22h

102 junho 2021 BREVEMENTE | CALENDÁRIO DE EVENTOS

ORQUESTRA E COROS 11

Coro Juvenil

CICLO DE CONCERTOS NA SÉ 19

Consort Bisel

Sé catedral 21h00

CICLO DE CONCERTOS NA SÉ 26

Estúdio de Música Antiga

Sé do Funchal 12h00

Sé do Funchal 12h00

103 junho 2021

ORQUESTRA ACADÉMICA 03

Fórum Machico 21h00

CONCERTO ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO 18

Local a definir 18h30 Grande Orquestra de Sopros

104 julho 2021 BREVEMENTE | CALENDÁRIO DE EVENTOS

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