Catálogo Daniela Nunes - CAMINHO

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CAMINHO Daniela Nunes


25 de Março » 29 de Abril 2017

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CAMINHO Daniela Nunes

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CAMINHO

PT

Espaço que se percorre. Direcção. Meio, via. Destino. Rumo.

As “Duas Vistas” focam-se em espaços exteriores mantendo implícita a noção e presença do Indivíduo, onde este é colocado num local e as possibilidades da sua percepção são compactadas numa única imagem. São desenhos de vistas ou pontos de vista que representam um local; no entanto, são imagens compostas que podem não ser realmente representativas de espaços concretos, por existir uma consciência pessoal depositada no mesmo. As imagens estão associadas a coordenadas mas pretendem distanciar-se delas, pois mais importante que aquilo que é descrito como concreto sobre um lugar é aquilo que se pode acrescentar ao mesmo. A mentira repetida tornar-se-á uma verdade relativa. Um lugar nunca é algo apenas geograficamente definido pois advém das variadas relações entre os elementos que o definem. E se esses elementos se forem alterando, o lugar acompanhará essa mudança. No entanto, se apenas visitarmos o mesmo lugar uma vez na nossa vida, ele também se irá alterar, não em “si mesmo”, mas na nossa memória. Se os dados que fui dando como exactos estiverem errados, não importa. O meu trabalho pouco tem a ver com espaço, pouco tem a ver com a natureza. Penso-o como um trabalho sobre pessoas e sobre a forma como vêem. Esta exposição é uma história sobre todos, tentei. Uma História sobre ficarmos felizes só com um bocadinho, uma história sobre não nos perdermos com patamares, uma história comum, que deu trabalho e que não surgiu de um vazio. Onde o que é o bom e o que é mau depende apenas do sentimento que nos acompanha na caminhada.

É a primeira exposição que faço, cujo texto que a acompanha é meu. É estranho de fazer mas estranhamente libertador. Pensei numa forma de dar sentido a um ‘Todo’ que ao ser “faseado”, seguiria vários rumos. Várias Histórias, vários sorrisos, vários caminhos que quem sabe um dia não poderão voltar a encontrar-se. Este trabalho ‘artístico’ e por vezes incessante que fazemos, vive na margem do que já foi feito e do que é exagerado, chocante, do que envolve uma grande produção e muitos meios. Senti-me a trabalhar por algum tempo ligeiramente “perdida”, entre pensar que devia investir mais, ou o “não vale a pena”. Parei, e constatei o quão preconceituosa estava também a ser. Estava a juntar-me a uma maré e quase a acreditar que era do dinheiro que investia o maior papel como mediador do que eu consigo fazer. Não pode ser. O maior desafio para mim deveria ser, fazer o melhor que consigo com os meios que tenho. Não sou mais quem já fui, não sou o que pensei que seria, nem serei assim para sempre. Tudo em nosso redor nos obriga a questionar os passos que damos. É assim com toda a gente em alguma fase. E em algum momento fomos e somos todos iguais. O consenso de um pensamento comum do qual não queremos fazer parte torna-se apenas um contra-senso que o próprio tempo nos fez acreditar como sendo uma verdade, e que não o era, que não o é. Ninguém nada contra a maré. A “Marévida” tem sempre dois sentidos, tem sempre duas vistas e nunca estamos sozinhos ao caminhar. Todo o meu trabalho anda em torno de “Duas Vistas”, este ‘conceito’ acaba por ser um ‘pré-conceito’ associado à composição de todas as imagens.

Daniela Nunes

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CAMINHO (PATH)

EN

Space that runs through. Direction. Way, via. Destiny. Heading.

The "Duas vistas/Two Views" focus on exterior spaces while maintaining the individual's notion as well presence, where he is placed in a space and the possibilities of its perception are compressed into a single image. These are drawings of views or points of view that represent a place; however, are composite images that may not really be representative of concrete spaces, because there is a personal consciousness deposited in it. Images are associated with coordinates but are intended to distance themselves from them, but more important than what is described as concrete about a place is what can be added to it. The repeated lie will become a relative truth. A place is never somewhere geographically defined only because it comes from the varied relations between the elements that define it. And if these elements change, the place will also follow that change. However, if we only visit each place once in our life, it will then also change, not in "itself" but in our memory. If the data I gave as accurate is wrong, it does not matter. My work little has to do with space, has little to do with nature. I think of it as a job about people and the way they see it. This exhibition is a story about everyone, I have tried. This is a story about being just a little bit happy, a story about not losing the ground, a common story that was hard work and did not come out of a void. A work, where what is good and what is bad depends only on the feelings that accompany us on the way.

This is the first exhibition I do; the text that accompanies it is also mine. It feels weird doing it but strangely liberating. I thought of a way to make sense of an 'All' that would be 'phased' and that would follow several directions. Several Stories, several smiles, several paths that who knows, one day might not be able to meet again. This 'artistic' and sometimes incessant work we do lives on the fringes of what has already been done and of what is exaggerated, shocking and which involves a great production and many means. I felt myself working for some time slightly "lost", between thinking if I should invest more, or it was “not worth it." I then stopped, and realized how prejudiced I had been. I was joining a tide and almost believing the biggest role was for investing money to act for mediator of what I can do. It cannot be. The biggest challenge for me should be to do the best I can with the means I have. I'm not who I've been, I'm not what I thought I would be, nor should I be like this forever. Everything around forces us to question the steps we take. It is like this for everyone at some stage. And at some time we were and we are all the same. The consensus of a common thought of which we do not want to be part becomes only nonsense that time itself made us believe as being a truth, and that it was not, that it is not. No one is against the tide. The "MarĂŠvida" always has two senses, always has two views and we are never alone when walking. All my work goes around "Duas Vistas/Two Views", this 'concept' turns out to be a 'pre-concept' associated with the composition of all images.

Daniela Nunes

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GALERIA Gallery

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De onde fui Hera ou sou Os horizontes perderam as suas reais coordenadas, por simples nĂşmeros. Adaptaram-se a formas Anormais SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu Azul.

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De onde fui #1 - Ă“leo sobre linho, 104x146 cm, 2017 Where I went from #1 - Oil on linen, 104x146 cm, 2017

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De onde fui #2 - Ă“leo sobre linho, 104x146 cm, 2017 Where I went from #2 - Oil on linen, 104x146 cm, 2017

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(Conjunto) (Set)

Hera ou Sou - Grafite e caneta sobre papel, (9x) 21x27 cm, 2016 Ivy or I am - Graphite and Ink on paper (9x) 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #1 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #1- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #2 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #2- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #3 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #3- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #4 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #4- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #5 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #5- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #6 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #6- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #7 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #7- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #8- Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #8- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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Hera ou Sou #9 - Grafite e caneta sobre papel, 21x27 cm, 2016 Ivy or I am #9- Graphite and Ink on paper, 21 x 29,7 cm 20167

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(Conjunto) (Set)

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros. - Grafite sobre papel, (10x) 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers. - Graphite on paper, (10x) 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #1 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #1 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #2 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #2 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #3 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #3 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #4 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #4 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #5 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #5 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #6 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #6 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #7 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #7 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #8 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #8 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #9 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #9 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Os Horizontes perderam as suas reais cooredandas, por simples nĂşmeros #10 - Grafite sobre papel, 40x30 cm, 2017 Horizons who had lost their real coordinates, for simple numbers #10 - Graphite on paper, 40x30 cm, 2017

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Adaptaram-se a formas anormais #1 - Caneta sobre papel, 50x70 cm, 2017 Adapted to abnormal forms #1 - Ink on paper, 50x70 cm, 2017

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Adaptaram-se a formas anormais #2 - Caneta sobre papel, 50x70 cm, 2017 Adapted to abnormal forms #2 - Ink on paper, 50x70 cm, 2017

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(Conjunto) (Set)

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu - Grafite sobre papel, 50x70 cm, 2017 Just a little bit of heaven - Graphite on paper, 50x70 cm, 2017

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu #1- Grafite sobre papel, 50x70 cm, 2017 Just a little bit of heaven #1 - Graphite on paper, 50x70 cm, 2017

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu #2- Grafite sobre papel, 50x70 cm, 2017 Just a little bit of heaven #2 - Graphite on paper, 50x70 cm, 2017

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu #3- Grafite sobre papel, 50x70 cm, 2017 Just a little bit of heaven #3 - Graphite on paper, 50x70 cm, 2017

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu #4- Grafite sobre papel, 15x24cm (50x70cm), 2017 Just a little bit of heaven #4 - Graphite on paper, 15x24cm (50x70cm), 2017

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SĂł para levar um bocadinho de CĂŠu #5- Grafite sobre papel, 50x70 cm, 2017 Just a little bit of heaven #5 - Graphite on paper, 50x70 cm, 2017

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Azul. - Fotografia analógica, impressão digital (prova única), 30x45 cm, 2016 Blue. - Analogue photography, digital printing (single proof), 30x45 cm, 2016

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Azul. #1 - Fotografia analógica, impressão digital (prova única), 30x45 cm, 2016 Blue. #1 - Analogue photography, digital printing (single proof), 30x45 cm, 2016

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Azul. #2 - Fotografia analógica, impressão digital (prova única), 30x45 cm, 2016 Blue. #2 - Analogue photography, digital printing (single proof), 30x45 cm, 2016

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Azul. #3- Fotografia analógica, impressão digital (prova única), 30x45 cm, 2016 Blue. #3 - Analogue photography, digital printing (single proof), 30x45 cm, 2016

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40.7287943 * - Caneta e raspagem sobre impressão fotográfica. (120mm), 30x45 cm, 2015 40.7287943 * - Drawing and scrape on photographic print.(120mm), 30x45 cm, 2015

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* colaboração com Adriano Sodré


Descontexto de linha do horizonte #1 * - Aguarela e Caneta sobre papel e raspagem em impressão fotografica, 45x60 cm, 2015 Offset of horizon line #1 * - Ink and Watercolor on paper & scrape on photographic print, 45x60 cm, 2015

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* colaboração com Adriano Sodré


Descontexto de linha do horizonte #2 * - Aguarela e Caneta sobre papel e raspagem em impressão fotografica, 45x60 cm, 2015 Offset of horizon line #2 * - Ink and Watercolor on paper & scrape on photographic print, 45x60 cm, 2015

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* colaboração com Adriano Sodré


Horizonte I - Aguarela e caneta sobre papel, 12x17 cm, 2014 Horizon I - Watercolor and ink on paper, 12x17 cm, 2014

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Horizonte II - Aguarela e caneta sobre papel, 12x17 cm, 2014 Horizon II - Watercolor and ink on paper, 12x17 cm, 2014

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Horizonte III - Aguarela e caneta sobre papel, 12x17 cm, 2014 Horizon III - Watercolor and ink on paper, 12x17 cm, 2014

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40.7287943 | -8.53365250 II - Caneta sobre papel e fotografia impressa, 40x60 cm, 2015 40.7287943 | -8.53365250 II - Ink on paper & photographic print, 40x60 cm, 2015

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Duas vistas #1 - Óleo sobre MDF, 15x15 cm, 2015 Two views #1 - Oil on MDF, 15x15 cm, 2015

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Duas vistas #2 - Óleo sobre MDF, 15x15 cm, 2015 Two views #2 - Oil on MDF, 15x15 cm, 2015

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EXPOSIÇÃO Exhibition

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Mapa da exposição 1

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1 De onde fui

2 Hera ou sou 3 Os horizontes perderam as suas reais coordenadas, por simples números. 4 Adaptaram-se a formas Anormais 5 Só para levar um bocadinho de Céu 6 Azul.

7 40.7287943 * 8 Descontexto de linha de horizonte * * colaboração com Adriano Sodré

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BIOGRAFIA Biography

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Daniela Nunes

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Daniela Nunes

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Nasceu em 1991 em Braga. Actualmente vive e trabalha em Aveiro. Licenciada em Artes Plásticas- Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

- “Arte de Bolso”, Galeria Sete, Coimbra. - Sétima Edição de Arte Urbana (Mupis) “30 Anos 30 Artistas”, Porto (catálogo). - “CHEIA 4”, Povoa do Varzim. - “1º Bienal de Arte de Gaia”. - “Da Ima[gem]ginação”, Galeria da Biblioteca de Sta Maria da Feira, com André Silva, Claudia Lopes, Patricia Gerardes e Leonel Cunha (catálogo). 2014 - “Arte de Bolso”, Galeria Sete, Coimbra. - “Sonata nº 1 para traço e modelação”, Silo Espaço Cultural, Porto, com Soraya Vasconcelos e Rui Tavares. - “Levantamento das Pestes”, Évora. - “Oito Artistas noutro Lugar”, “Casa do Governador” (Castelo de Beja) com Ana Bezelga, Ana Pais Oliveira, Catarina Santos, João Louro, Mariana Baldaia, Teresa Canto Noronha e Vitro Chao (catálogo). - Inauguração da Galeria Shair, Braga (catálogo). 2013 - “Uma Escola Cara a Cara”, Galeria dos Leões (Reitoria da U.P.), Porto. - “Limites e Intercepções”, Silo Espaço Cultural, Porto. - XXVI “Salão Primavera”, Casino Estoril (catálogo).

Distinções: Menção honrosa na “I Bienal de Desenho de Almada”, 2016, Almada; Menção honrosa na “Bienal Internacional de Vila Verde”, 2014, Vila Verde (catálogo); Prémio “Aveiro Jovem Criador”, 2013, Aveiro (catálogo) Colecções Privadas: CoArtCo; Caixa Agrícola; Museu de Aveiro; Fondazione Benetton; CAC Málaga Exposições Individuais: 2015 - “A Experiência do Espaço”, CCEN, Sines. 2014 - “A Experiência do Espaço”, Silo Espaço Cultural, 2013 - “CO.A.BI.TAR”, Silo Espaço Cultural, Porto. 2013 - “Sobre as Escolhas há tudo ou nada a dizer”, Quasiloja, Porto. Selecção Exposições Colectivas: 2016 - “I Bienal de Desenho de Almada - Prémio Pedro de Sousa”, Almada. - “Arte de Bolso”, Galeria Sete, Coimbra. - “Cada Artista no seu tijolo”, Silo Espaço Cultural, Porto. - “Baz'Art”, Fórum da Maia, Maia. - “Portugal: Open Window to the World”, CAC Málaga (catálogo). - “Em linha”, Galeria BangBang, Lisboa, com Patricia Geraldes e Sara de Jesus Bento. 2015 - “Cume” em colaboração com Adriano Sodré, Silo Espaço Cultural, Porto.

Ilustração: 2015 - Ilustração do Conto “O rosto”, Valter Hugo Mãe, ‘Contos de cães e maus lobos’, Porto Editora. - Ilustração da Capa e Retrato do Autor “O Filho de Mil Homens”, Valter Hugo Mãe, Porto Editora.

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Daniela Nunes

EN

Born in 1991 in Braga. Currently lives and works in Aveiro. Holds a degree in Fine Arts – Painting by Faculdade de Belas Artes da University of Porto.

- "Arte de Bolso", Galeria Sete, Coimbra. - Seventh Edition of Urban Art (Mupis) "30 Years 30 Artists", Porto (catalog). - "FULL 4", Povoa do Varzim. - "1st Gaia Art Biennial". - "Da Ima [gem] ginação", Sta Maria da Feira Library Gallery, with André Silva, Claudia Lopes, Patricia Gerardes and Leonel Cunha (catalog) 2014 - "Arte de Bolso", Galeria Sete, Coimbra. - "Sonata nº 1 for tracing and modeling", Silo Espaço Cultural, Porto, with Soraya Vasconcelos and Rui Tavares. - "Pest Survey", Évora. - "Eight Artists in another Place", "Governor's House" (Beja Castle) with Ana Bezelga, Ana Pais Oliveira, Catarina Santos, João Louro, Mariana Baldaia, Teresa Canto Noronha and Vitro Chao (catalog). - Inauguration of the Shair Gallery, Braga (catalog). 2013 - "A Face to Face School", Lions' Gallery (Rectory of the U.P.), Porto. - "Limits and Interceptions", Silo Espaço Cultural, Porto. - XXVI "Spring Hall", Casino Estoril (catalog).

Distintions: Honorable mention at the "1st Biennial of Drawing of Almada", 2016, Almada; Honorable mention at the "Vila Verde International Biennial", 2014, Vila Verde (catalog); Prize "Aveiro Young Creator", 2013, Aveiro (catalog) Private Collections: CoArtCo; Agricultural Box; Museum of Aveiro; Fondazione Benetton; CAC Málaga Individual exhibitions: 2015 - "The Experience of Space", CCEN, Sines. 2014 - "The Experience of Space", Silo Cultural Space, Porto. 2013 - "CO.A.BI.TAR", Silo Cultural Space, Porto. 2013 - "On the Choices there is all or nothing to say", Quasiloja, Porto. Selection Group Exhibitions: 2016 - "I Design Biennial of Almada - Pedro de Sousa Prize", Almada. - "Arte de Bolso", Galeria Sete, Coimbra. - "Every Artist in his brick", Silo Cultural Space, Porto. - "Baz'Art", Maia Forum, Maia. - "Portugal: Open Window to the World", CAC Málaga (catalog). - "Online", BangBang Gallery, Lisbon, with Patricia Geraldes and Sara de Jesus Bento. 2015 - "Cume" in collaboration with Adriano Sodré, Silo Espaço Cultural, Porto.

Illustration: 2015 - Illustration of the Story "The face", Valter Hugo Mãe, 'Tales of dogs and bad wolves', Porto Editora. - Illustration of the Cover and Portrait of the Author "The Son of a Thousand Men", Valter Hugo Mãe, Porto Editora

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AV. DR. ELÍSIO DE MOURA, 53

3030-183

COIMBRA PORTUGAL

www.galeriasete.com sete@galeriasete.com +351 239 702 929 +351 967 009 613

40º 12’21 N 8º 24’04 W

Segunda a sábado das 11-13h » 14h30-19h30 Monday to Saturday from 11-13h »14h30-19h30

Exposição CAMINHO Artista Daniela Nunes 25 de Março de 2017 29 de Abril de 2017 Produção Galeria SETE

Exhibition PATH Artist Daniela Nunes 25 March 2017 29 April 2017 Production Galeria SETE

Concepção e Coordenação de Montagem Design and Mounting Coordination Daniela Nunes Daniela Nunes Galeria Sete Galeria Sete Textos Daniela Nunes

Texts Daniela Nunes

https://www.facebook.com/SETEgaleria/ pt.linkedin.com/pub/galeria-sete/67/122/978/pt


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