Filipe RomĂŁo Dos Lugares Onde Nunca Estive
Filipe Romão
20 de Outubro a 24 de Novembro 2018
Dos Lugares Onde Nunca Estive
Dos Lugares Onde Nunca Estive
Filipe Romão
Dos outros lugares, sem memória Aqui a paisagem é inventada, recriada, resgatada como género à pintura e ao desenho, o detalhe e a imprecisão de algo distante, a potência da firmeza da figura que se destaca, a semelhança com qualquer outra paisagem que já vimos, ou que imaginámos, mas também o olhar do artista sobre uma forte tradição na história da representação visual, enquanto resposta perante a possibilidade de produzir uma imagem segundo uma natureza possível, sonhada e alicerçada na literatura, na poesia e de certa forma numa cosmografia de referentes românticos. As obras que constituem esta exposição revelam uma aura melancólica, não só pela sua tonalidade densa, mas porque se aproximam por um lado do chiaroscuro, que desde o séc. XV até ao período romântico acentua um pendor dramático, e assim psicológico, presente nas pinturas e nos desenhos deste longo período da história da PT arte. Por outro lado, contudo, os desenhos de Romão confrontam-nos também com uma subtil contradição que nos propõe um diálogo na relação entre a figura e o fundo, este último trabalhado segundo uma técnica próxima do sfumato. O seu processo técnico é importante porque revela uma proficiência no sentido de não ser refém de um virtuosismo realista, mas também porque não despreza a memória da mão que esbate o contraste e que desenha com precisão e vigor até o mais ínfimo detalhe da figura, que se aproxima do observador como se estivesse em permanente movimento. Os desenhos são executados a carvão sobre papel, revelando essa densidade, anteriormente referida, que trabalha a luz como uma penumbra ou, inversamente, a alvura do fundo quase branco (a textura do papel) como no desenho N.º 10. Esta relação entre a forma e o fundo, independentemente do tratamento a que este é sujeito, revela-nos uma outra condição da construção destas paisagens: um factor cumulativo, de sobreposição e de excesso, como se esta ideia de natureza, não conhecida nem habitada, encontrasse a sua residência no título desta série, “Dos Lugares Onde Nunca Estive”. 4
Esses lugares têm, contudo, uma estreita ligação ao quotidiano do autor, ao silêncio, à procura incessante dessa natureza primeva que Filipe Romão cria a partir das paisagens que percorre por entre a variada florestação da Serra de Sintra, na sua vizinhança. Dessa natureza matricial pouco resta, porque a paisagem é uma construção humana, e neste aspecto as paisagens desenhadas correspondem a uma possibilidade de representar um desejo de as conhecer, não como foram, mas como são no seu imaginário agregando entidades fantásticas, como arvoredos, ou extensões campestres como mantos indistintos transmutados pela velatura que dá corpo a essas figuras arbóreas. Esta série de desenhos convoca também uma ausência, não apenas da figura humana, mas essencialmente da sua passagem, sendo por isso mesmo a invenção de um diário sem tempo, e sem ordem, como se todos os modelos de paisagem se unificassem em cada uma destas imagens, e no interior de cada uma nascessem ainda outras, numa constante reinvenção, que parecendo-nos familiares exibem um PT aparente equilíbrio da composição, contrário a essa idealização de uma paisagem natural que nos é anterior. Não encontramos qualquer indício, ou referência, que nos situe perante estas vedute tão comuns na sua aparência mas simultaneamente tão estranhas pela profusão de elementos que acentua o silêncio que sentimos ao pensarmos um qualquer lugar, em que cabem todos os lugares da natureza onde nunca estivemos. João Silvério Revisão de texto: José Gabriel Flores
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From the places where I've never been
Filipe Romão
From the other places, with no memory Here the landscape is invented, recreated and rescued as gender of painting and drawing. The landscape has the detail and imprecision of something distant, the firmness power of a figure that stands out and the resemblance to any other landscape that we have already seen, or imagined. It also has the artist's view of a strong tradition in the history of visual representation as an answer to the possibility of producing an image according to a possible nature, dreamed and grounded in literature, poetry and, to a certain extent, a cosmography of romantic referents. The works that make up this exhibition reveal a melancholy aura, not only because of its dense tonality, but because they approach on one side of the chiaroscuro, which since the 19th century. XV up to the romantic period accentuates a dramatic, and thus psychological, penchant, present in the paintings and drawings of EN this long period of art history. On the other hand, however, Romão's drawings also confront us with a subtle contradiction that proposes a dialogue in the relation between the figure and the background, the latter worked according to a technique close to the sfumato. Its technical process is important because it reveals a proficiency in the sense of not being hostage to a realistic virtuosity. It also not despise the memory of the hand that fades the contrast and that draws with precision and vigour down to the smallest detail of the figure, that approaches the observer as if in permanent motion. The drawings are carried out on charcoal on paper, revealing this density referred to above, which works the light as a penumbra or, conversely, the whiteness of the almost white background (the texture of the paper) as in drawing Nº. 10. This relationship between form and background, whatever the treatment to which it is subject, reveals another condition for the construction of these landscapes: a cumulative, overlapping and excess factor, as if this idea of nature, unknown or inhabited, encountered his residence in the title of this series, "Dos Lugares Onde Nunca Estive" (“From the places where I've never been”). 6
These places, however, have a close connection to the author's daily life, to the silence, to the incessant search for this primeval nature that Philippe Romão creates from the landscapes he traverses through the varied forestation of the Sintra Mountains in his neighbourhood. Of this nature matrix there is little left, because the landscape is a human construction. In this aspect, the landscapes drawn correspond to a possibility of representing a desire to know them, not as they were, but as they are in their imaginary aggregating fantastic entities, such as groves, or country extensions like indistinct mantles transmuted by the vulture that gives body to these arboreal figures. These drawings series also calls for an absence, not only of the human figure, but essentially of its passage. For that reason is the invention of a timeless diary, and without order, as if all models of landscape were unified in each of these images; and within each one were others still born. However, they would be in a constant reinvention, which, seeming familiar to us, exhibit an apparent balance of composition, EN contrary to this idealization of a natural landscape that precedes us. We find no clue, or reference, that places us before these vedute so common in their appearance but at the same time so strange by the profusion of elements that accentuates the silence that we feel when we think of any place, where all the places of nature fit where we have never been. João Silvério Text revised by José Gabriel Flores
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Dos Lugares Onde Nunca Estive
Filipe RomĂŁo
Galeria | Gallery
N.º 01, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 56x76cm # 01, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 56x76cm 10
N.º 02, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 02, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 11
N.º 03, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 56x76cm # 03, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 56x76cm 12
N.º 04, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 56x76cm # 04, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 56x76cm 13
N.º 05, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 56x76cm # 05, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 56x76cm 14
N.º 06, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 06, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 15
N.º 07, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 07, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 16
N.º 08, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 08, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 17
N.º 09, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 09, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 18
N.º 10, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 10, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 19
N.º 11, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 11, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 20
N.º 12, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 12, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 21
N.º 13, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 13, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 22
N.º 14, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 14, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 23
N.º 15, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 15, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 24
N.º 16, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 16, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 25
N.º 17, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 17, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 26
N.º 18, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 18, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 27
N.º 24, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 76x56cm # 24, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 76x56cm 28
N.º 19, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 75x80cm # 19, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 75x80cm 29
N.º 20, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 79x110cm # 20, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 79x110cm 30
N.º 21, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 79x110cm # 21, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 79x110cm 31
N.º 22, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 80x151cm # 22, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 80x151cm 32
N.º 23, série “Dos Lugares Onde Nunca Estive” - 2018 - Carvão sobre papel Fabriano 300g - 80x151cm # 23, series "From the Places Where I've Never Been” - 2018 - Charcoal on paper Fabriano 300g - 80x151cm 33
Dos Lugares Onde Nunca Estive
Filipe RomĂŁo
Exposição | Exhibition
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Filipe Romão
Biografia | Biography
Filipe Romão FILIPE ROMÃO nasceu em Lisboa, em 1981. Trabalha e vive em Sintra. Licenciou-se em Artes Plásticas - Pintura, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, em 2009. Em 2002 concluiu o Curso de Fotografia Profissional na ETIC – Escola Técnica de Imagem e Comunicação. Exposições Individuais: 2017 2014 2010 2009
“Lugar”, MU.SA (Museu das Artes de Sintra), Sintra. “Na quietude do Lugar”, Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa. “Atmosferas”, Sala Atlântico, Ericeira. “Outros Olhares”, Museu Terras de Basto. “Pétra", Galeria Castelo Pires Couxe, Loures. “De que eternidade se faz o instante em que dele apenas perdura a sua memória?”, Galeria Jorge Shirley, Lisboa. PT “Constâncias Lumínicas”, Casa de Cultura D. Pedro V, Mafra. 2007 “Entre o Céu e a Terra. Memórias de uma Paisagem”, Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira. 2004 “Pela estrada fora”, Biblioteca Municipal, Aveiro. Exposições Colectivas: 2018 “Ases e Trunfos”, Galeria SETE – Arte Contemporânea, Coimbra. JUSTLX, Stand Galeria SETE - Arte Contemporânea, Museu da Carris, Lisboa. “Convergências”, Galeria Orlando Morais da Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira. 2017 “Arte de Bolso, 6ª edição”, Galeria SETE, Coimbra. “Convergências”, MU.SA (Museu das Artes de Sintra), Sintra. “Travessia”, Centro de Congressos do Estoril e Farol Museu de Santa Marta, Cascais. 2016 “Arte de Bolso, 5ª edição”, Galeria SETE, Coimbra. 2014 “DISCOOPERIO”, Edifício Descobertas, Carnaxide. “Colectiva Fotografia”, Atelier do Paço, Lisboa. 46
Filipe Romão 2012 2010 2009 2008
“I Mostra Lusófona de Vídeo Arte”, Fábrica de Braço de Prata, Lisboa. “Sombras Latentes”, Galeria de Arte da Fábrica do Braço de Prata, Lisboa. “Actos Isolados”, Espaço Avenida, Lisboa. “10ª Edição do Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II”, Belas, Sintra. “Em Diferentes Escalas”, Espaço Avenida, Lisboa. 2007 “Arte em Cadeia”, Sala Bocage, Centro de Estudos Judiciários, Lisboa. 2006 “II Encontro de Arte Jovem”, Bienal de Arte, Regimento de Infantaria nº 19, Chaves. Colecções: Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa. Centro de Estudos Judiciários, Lisboa. Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Lisboa. Fundação Marquês de Pombal, Linda-a-Velha. PT Fundação D. Luís I. Publicações: Pereira, José Carlos. (2017). “O Legado Romântico e Neorromântico em Portugal”. In António Carlos Vargas Sant´Anna, “Ecos Românticos e Contemporaneidade”. Rio de Janeiro: Gramma.
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Filipe Romão FILIPE ROMÃO was born in Lisbon in 1981. He works and lives in Sintra. In 2009 Filipe Romão graduated in Fine Arts - Painting, by the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon. In 2002 he completed the Professional Photography Course at ETIC Technical School of Image and Communication. Solo exhibitions: 2017 “Lugar”, (Place), MU.SA (Arts Museum of Sintra), Sintra. 2014 “Na quietude do Lugar”(In the stillness of the Place), Carmo Archaeological Museum, Lisbon. 2010 "Atmosferas"(Atmospheres) , Sala Atlântico, Ericeira. 2009 "Outros Olhares" (Other Looks), Terras de Basto Museum. "Pétra", Gallery Castelo Pires Couxe, Loures. “De que eternidade se faz o instante em que dele apenas perdura a sua memória?” EN (Of what eternity is the moment in which his memory only lasts?), Jorge Shirley Gallery, Lisbon. "Constancias Lumínicas", Casa da Cultura D. Pedro V, Mafra. 2007 "Entre o Céu e a Terra. Memórias de uma Paisagem “ (Between Heaven and Earth. Memories of a Landscape ), Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira. 2004 “Pela estrada fora”(Road away), Municipal Library, Aveiro. Collective Exhibitions: 2018 “Ases e Trunfos” (Aces and Trumps), SETE Gallery - Contemporary Art, Coimbra. JUSTLX, Stand Gallery SETE - Contemporary Art, Carris Museum, Lisbon. "Convergências” (Convergences), Orlando Morais Gallery of Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira. 2017 “Arte de Bolso, 6ª edição” (Pocket Art, 6th edition), SETE Gallery, Coimbra. "Convergências” (Convergences), MU.SA (Arts Museum of Sintra), Sintra. "Travessia" (Crossings) Centro de Congressos of Estoril and Farol Museum of Santa Marta, Cascais. 48
Filipe Romão 2016 “Arte de Bolso, 5ª edição” (Pocket Art, 5th edition), SETE Gallery, Coimbra. 2014 "DISCOOPERIO", Discovery Building, Carnaxide. “Colectiva Fotografia” (Collective Photography), Atelier do Paço, Lisbon. 2012 “I Mostra Lusófona de Vídeo Arte”, (I Lusophony Video Art Show), Fábrica de Braço de Prata , Lisbon. 2010 "Sombras Latentes" (Flashing shadows), Art Gallery of Fábrica de Braço de Prata, Lisbon. 2009 "Actos Isolados" ( Isolated acts) , Espaço Avenida, Lisbon. 2008 “10ª Edição do Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II” (10th Edition of the Prize of Painting and Sculpture D. Fernando II), Belas, Sintra. "Em Diferentes Escalas” (In Different Scales), Espaço Avenida, Lisbon. 2007 “Arte em Cadeia” (Art in a Chain), Sala Bocage, Centro de Estudos Judiciários, Lisbon. 2006 "II Encontro de Arte Jovem (Second Meeting of Young Art), Bienal de Arte, Regimento de Infantaria nº 19, Chaves. EN Collections: Archaeological Museum of Carmo, Lisbon. Centro de Estudos Judiciários, Lisbon. Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon, Lisbon. Marquês de Pombal Foundation, Linda-a-Velha. D. Luis Foundation Publications: Pereira, José Carlos. (2017). " O Legado Romântico e Neorromântico em Portugal” (The Romantic and Neo-Romantic Legacy in Portugal). In António Carlos Vargas Sant'Anna, Ecos Românticos e Contemporaneidade. Rio de Janeiro: Gramma.
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Exposição Dos Lugares Onde Nunca Estive Artistas Filipe Romão 20 Outubro 2018 24 Novembro 2018 Produção Galeria SETE Concepção e Coordenação de Montagem Filipe Romão Galeria SETE Textos João Silvério (Revisão de texto: José Gabriel Flores) Traduções Sílvia Luís Gomes Concepção gráfica Joana Soberano
Exhibition From the Places Where I've Never Been Artists Filipe Romão 20 October 2018 24 November 2018 Production Galeria SETE Design and Mounting Coordination Filipe Romão Galeria SETE Texts João Silvério (Text revised: José Gabriel Flores) Translations Sílvia Luís Gomes Graphic design Joana Soberano
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