DEZ
2014
RELATÓRIO DE
GESTÃO & CONTAS 2014
Relatório de Gestão e Contas 2014
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ÍNDICE I – RELATÓRIO DE GESTÃO Introdução ..................................................................................................................... 4 Enquadramento Macroeconómico ............................................................................... 5 Evolução da Atividade da Empresa ............................................................................... 17 Evolução dos Indicadores Chave da Empresa ............................................................... 19 Benchmarking ............................................................................................................... 20 Perspetivas para 2015.................................................................................................... 22 Referências Finais .......................................................................................................... 26 Proposta de Aplicação de Resultados ........................................................................... 27
II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Balanço .......................................................................................................................... 29 Demonstração de Resultados ....................................................................................... 30 Demonstração de Resultados por Funções .................................................................. 31 Demonstração dos Fluxos de Caixa ............................................................................... 32 Demonstração das Alterações no Capital Próprio ......................................................... 33
III – ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
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I – RELATÓRIO DE GESTÃO
Nos termos dos artigos 65º e 66º do Código das Sociedades Comerciais, vimos apresentar o Relatório de Atividades da Sociedade Garrafeira Soares – Comércio de Bebidas, SA.
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INTRODUÇÃO
Concluído o exercício de 2014 cabe-nos informar aos nossos acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros quanto aos principais factos registados no ano, bem como quanto às expectativas para o próximo exercício. A esta realidade corresponde o presente relatório de gestão.
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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO • ECONOMIA MUNDIAL No seguimento da moderada recuperação económica sentida em 2013, ano fortemente marcado por levados níveis de incerteza (por exemplo, a crise das dívidas soberanas na área do euro ou o diferendo sobre o ritmo da consolidação orçamental nos Estados Unidos), 2014 voltou a observar um crescimento económico modesto, com um aumento da atividade global económica em 3,3%. Também 2014 foi marcado por incerteza, tendo os países desenvolvidos acionado políticas fiscais e monetárias para combater os efeitos prolongados da crise financeira e os países emergentes continuado a revelar indícios de abrandamento económico, muitos deles relacionados com a redução do preço do petróleo e de outras commodities.
Estima-se que o conjunto das economias desenvolvidas tenha crescido na ordem dos 1,8%, registandose um crescimento da economia dos EUA acima do inicialmente previsto. No entanto, o desempenho económico nos restantes países desenvolvidos – mais notavelmente no Japão –, revelou-se abaixo das expetativas, refletindo-se na apreciação do dólar americano em cerca de 6% e na depreciação do euro e do yen em 2% e 8%, respetivamente. O crescimento em mercados emergentes apresentou um ligeiro decréscimo face a 2013, situando-se nos 4,4% (0,3 p.p. abaixo do crescimento em 2013). Para esta ligeira desaceleração contribuíram o abrandamento do crescimento económico da China, as fracas perspetivas para a economia russa e a diminuição do crescimento de países exportadores de commodities.
Entre as economias desenvolvidas, o crescimento nos Estados Unidos subiu além dos níveis esperados, tendo crescido 2,4% no ano – o valor mais alto registado desde 2010 –, superando a maioria das economias avançadas. Para este crescimento contribuíram a diminuição do desemprego (alcançou 6,3% em 2014, valor mais baixo desde 2010), o decréscimo do preço do petróleo, e a estabilidade da inflação (1,6%), resultando também no aumento do consumo privado em 2,5% – valor mais elevado dos últimos 9 anos. A maioria das indústrias domésticas apresentou ganhos, e o investimento privado aumentou de 6,3% no ano, com forte incidência em estruturas não residenciais e em equipamento. Estes valores refletem-se nos índices de confiança do consumidor, que atingiram os valores mais elevados desde 2008.
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6 Na China assistiu-se a um ligeiro declínio do crescimento anual para 7,4% (face a 7,7% em 2013), tendo resultado na implementação de políticas de estímulo ao consumo e ao investimento no segundo trimestre do ano. Também as restantes economias emergentes sentiram uma contração da atividade económica, com particular incidência na Rússia e economias adjacentes, dadas as tensões geopolíticas sentidas, e no Brasil e África subsaariana, dada a queda sentida no preço do petróleo. A Índia foi a única economia emergente capaz de inverter a tendência, apresentando um crescimento de 5,8% em 2014, uma subida de 0,8 p.p. face ao ano anterior. Este crescimento deveu-se, por um lado, ao aumento da atividade industrial e do investimento após a implementação de novas reformas, e, por outro, ao favorecimento dos termos de troca resultantes da queda dos preços do petróleo.
A zona euro, que havia apresentado uma contração de 0,5% em 2013, apresentou em 2014 um crescimento de 0,8%. A redução da carga fiscal, a introdução de políticas monetárias mais relaxadas e a melhoria das condições de crédito, assim como a redução dos spreads nas economias em maiores dificuldades e a redução das taxas de juro em países core, contribuíram para o crescimento verificado no período. Todavia, permanecem as diferenças económicas entre os vários países da zona euro.
Em particular, os dois principais parceiros comerciais de Portugal apresentaram um crescimento económico face ao ano anterior. Espanha, que em 2013 apresentou uma contração de 1,2%, terminou 2014 com a economia a crescer 1,4% impulsionada pelo crescimento das exportações e crescimento da procura doméstica, refletindo uma melhoria das condições financeiras e um aumento da confiança dos agentes económicos.
Quanto à Alemanha, esta apresentou em 2014 um crescimento de 1,5% (uma subida de 1,3 p.p. face a 2013) também devido ao aumento das exportações, impulsionado por uma depreciação do euro (tendo alcançado ~1,2 USD – EUR no final do ano, valor mínimo em 8 anos), enquanto o investimento e despesa pública se mantiveram relativamente baixos e o consumo doméstico se manteve constante. Apesar de beneficiar de uma taxa de desemprego perto dos mínimos históricos (cerca de 5%), incertezas geopolíticas induziram nos consumidores alemães uma atitude mais cautelosa, causando uma contração nas vendas de retalho e no registo de novos automóveis. De notar que se espera que outros mercados de elevada dimensão na economia europeia e de destino de exportações portuguesas (nomeadamente França e Itália) prolonguem a estagnação económica sentida em 2013 também em 2014.
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7 Em 2014 assistiu-se a uma maior flexibilização da política monetária da zona euro, com uma combinação de medidas lançadas em Junho e Setembro de 2014 para fazer face às baixas pressões inflacionárias sentidas no período (0,5% de inflação, um valor abaixo do valor de referência de 2%). Durante o ano, assistiu-se a um corte das taxas de juro (tendo resultado em algumas taxas de juro negativas) e à atribuição de novos empréstimos, especiais para bancos. Por outro lado, assistiu-se a uma contínua redução do défice orçamental ao longo do ano, tendo a Comissão Europeia mostrado abertura para a flexibilização da política fiscal, de forma a facilitar a estimulação do consumo.
Na segunda metade do ano observou-se uma queda do preço das matérias-primas industriais, em particular de energia, metais e matérias-primas agrícolas. Os preços do crude foram os que apresentaram o maior declínio (de um máximo de 115 USD/barril em Junho de 2014, para 47 USD/barril no início de Janeiro de 2015, representando uma queda de 60% no semestre), para a qual muito contribuiu o abandono da gestão da oferta por parte OPEP. Quanto ao preço dos produtos agrícolas observaram uma queda média de 3,4% em 2014, em parte influenciada pela subida de preço de alguns produtos específicos.
• ECONOMIA NACIONAL Após uma contração de 1,4% em 2013, a economia portuguesa registou um crescimento na ordem de 1,0% em 2014, potenciado pelo aumento do consumo e do investimento privado. Estima-se que o consumo tenha aumentado em cerca de 2% em termos reais, beneficiando de uma recuperação das despesas das famílias e de melhorias sentidas no mercado de emprego e no rendimento disponível, refletindo-se num aumento da confiança dos consumidores. Contudo, pressões deflacionárias continuaram a sentir-se na economia portuguesa (parcialmente devidas à queda nos preços das matérias-primas), situando a inflação em -0,2%. Quanto ao desemprego, que em 2013 se encontrava em 16,4%, atingiu níveis abaixo dos 14% no terceiro trimestre de 2014, apresentando uma média anual de 14,2%.
Adicionalmente, notou-se um incremento do investimento privado – nomeadamente em maquinaria e equipamento –, na ordem dos 3,5%, para o qual a reforma do IRC contribuiu de forma positiva. Todavia, verificou-se uma ligeira contração das exportações líquidas durante o período na ordem dos
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8 0,2%, causada por um crescimento das exportações menor do que o das importações (3,8% face a 5,9%).
No contexto da política orçamental, o governo português foi capaz de levar a cabo leilões no mercado obrigacionista após a saída do programa de bail-out em maio de 2014, refletindo uma maior confiança no acesso ao financiamento nos mercados.
Estima-se que o défice orçamental tenha descido até aos 4,6%, resultado de uma melhoria na cobrança de impostos e restrições eficientes às despesas estatais. Como resultado, o rácio de dívida pública para PIB aumentou em cerca de 1 p.p., para os 129%.
•
TURISMO
Hóspedes
No 4.º trimestre de 2014, as unidades hoteleiras receberam 3,3 milhões de hóspedes, dos quais 1,8 milhões (56%) eram estrangeiros. Em termos globais assistiu-se a um aumento homólogo de 13,0% assente nas evoluções positivas dos hóspedes residentes (+11,8%) e dos estrangeiros (+14,1%).
O ano de 2014 finalizou com 16,1 milhões de hóspedes que originaram um crescimento homólogo de 12,0% (+1,7 milhões). Maioritariamente estrangeiros (58% do total, ou seja, 9,3 milhões), este mercado aumentou 12,2% (+1 milhão de hóspedes), embora também os residentes (6,8 milhões) tenham evoluído favoravelmente (+11,6% que se traduziram em +705 mil hóspedes).
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Os mercados de origem dos hóspedes que ocuparam o TOP 5 nacional foram os mesmos, quer o período de referência seja o 4.º trimestre ou o ano completo de 2014, assistindo-se apenas a uma troca de lugares entre França e Alemanha.
Em 2014, o Reino Unido liderou o ranking dos mercados estrangeiros, com 1,6 milhões de hóspedes (17% do total de estrangeiros) e assinalou, face a 2013, um aumento de 13,5% (+187,7 mil hóspedes). A Espanha, no 2.º lugar, com uma representação de 16% no total de hóspedes estrangeiros (1,4 milhões), recupera face a 2013 e sobe 14,7% (+184,4 mil hóspedes).
França (999,5 mil hóspedes) e Alemanha (984,3 mil) ocuparam as 3.ª e 4.ª posições, com quotas de 11%, respetivamente, face ao total de hóspedes estrangeiros. O mercado francês foi o que aumentou mais em termos percentuais (+19,8% face a 2013, que se traduziu em +165,2 mil hóspedes), embora o mercado alemão também tenha evoluído positivamente (+9%, ou seja, +81,7 mil).
O Brasil, no 5.º lugar, com 579,2 mil hóspedes, originou um acréscimo de 10,6% (+55,6 mil hóspedes), face a 2013. Este mercado atingiu uma quota de 6% no total de estrangeiros.
Por NUTS II, em 2014, 72% dos hóspedes (11,5 milhões) permaneceram em unidades hoteleiras localizadas nas regiões de Lisboa, Algarve e Norte.
A região de Lisboa registou 4,9 milhões de hóspedes, na sua maioria estrangeiros (3,3 milhões, ou seja, 68%). A evolução global da região (+13,4%) ficou a dever-se não só ao crescimento de 14,1% no número de hóspedes estrangeiros, que se traduziu em mais 411,0 mil, mas também aos residentes (+12,2%, ou seja, +169,5 mil indivíduos).
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10 O Algarve recebeu 3,6 milhões de hóspedes, dos quais 2,5 milhões (70%) eram estrangeiros. O número total de hóspedes aumentou na região (+14,6%), motivado pela evolução dos estrangeiros (+12,2%, ou seja, +271,1 mil) e dos residentes (+20,1% que se traduziu em +187,0 mil hóspedes).
A região Norte, com 3,0 milhões de hóspedes, posicionou-se em 3.º lugar. Tanto hóspedes residentes (1,7 milhões que representaram na região 57%) como estrangeiros, assinalaram aumentos homólogos de 7,9% e 11,9%, respetivamente.
Em 2014, hotéis e hotéis-apartamentos receberam, em conjunto, 13,5 milhões de hóspedes que representaram 84% do movimento total de hóspedes do País. Face a 2013, estas tipologias assinalaram um aumento de 12,7% (+1,5 milhões de hóspedes).
Os estrangeiros representaram 57% do total de hóspedes que permaneceram em hotéis (6,8 milhões) e 66% em hotéis-apartamentos (1,0 milhões). O mercado externo cresceu em ambas as tipologias (+14,5% e +2,7%, respetivamente).
No ano de 2014, 74% dos hóspedes permaneceram em hotéis (11,9 milhões) e 69% desses hóspedes (8,3 milhões) ficaram alojados em hotéis de 4 e 3* e 17% (2,1 milhões) em hotéis de 5*. Das categorias referidas, os hotéis de 4* apresentaram, face a 2013, o maior aumento (+670,1 mil hóspedes, dos quais, +437,4 mil eram estrangeiros).
Os apartamentos turísticos foram a 3.ª maior tipologia, com 886,9 mil hóspedes (+19,5% do que em 2013). A maioria dos hóspedes eram estrangeiros (68% do total) e registaram um acréscimo homólogo de 18,8%.
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Dormidas
No 4.º trimestre de 2014, as unidades hoteleiras registaram 8,7 milhões de dormidas, dos quais 6,2 milhões (71%) eram de estrangeiros. Em termos globais assistiu-se a um aumento homólogo de 13,5% justificado pelas evoluções positivas nas dormidas de residentes (+12,4%) e de estrangeiros (+14,0%).
O ano de 2014 encerrou com 46,1 milhões de dormidas na hotelaria, ou seja, mais 4,6 milhões do que em 2013 (+11,0%). O mercado externo, responsável por 70% do total de dormidas (32,3 milhões), cresceu 10,2% (+3,0 milhões), sentido positivo de evolução também partilhado pelos residentes que, com 13,8 milhões de dormidas, aumentaram 13,0% (+1,6 milhões).
Os 5 primeiros mercados originários de dormidas foram os mesmos, quer analisemos o 4.º trimestre ou o ano de 2014.
Em 2014, o 1.º lugar no ranking das dormidas de estrangeiros foi ocupado pelo Reino Unido, com 7,7 milhões (24% do total de dormidas de estrangeiros). Este mercado foi responsável pelo acréscimo absoluto mais elevado deste grupo (+739,2 mil dormidas, ou seja, +10,6%).
Alemanha, com 4,4 milhões de dormidas, proporcionou um acréscimo de 8,3% (+338,8 mil dormidas). Este mercado ocupou a 2.ª posição, com um peso de 14% no total de dormidas de estrangeiros.
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Espanha (3,6 milhões de dormidas) e França (3,0 milhões), nos 3.º e 4.º lugares, evoluíram no mesmo sentido, face a 2013. O mercado espanhol cresceu 14,6% e o francês 16,8% (em conjunto, +884,7 mil dormidas). A representação destes mercados no total de estrangeiros foi de 11% e 9%, respetivamente.
A Holanda, na 5.ª posição, com 2,1 milhões de dormidas, recupera face a 2013 e assinalou um acréscimo de 0,7%, equivalente a mais 15 mil dormidas. A sua representação no total de estrangeiros foi de 7%.
Em 2014, as regiões do Algarve, Lisboa e Madeira, com 34,2 milhões de dormidas, representaram 74% do movimento global do País, assinalando todas acréscimos em relação a 2013, quer a referência seja, residentes ou não residentes.
O Algarve, com 36% de quota no País, registou 16,4 milhões de dormidas e superou 2013 em mais 11,2% (+1,7 milhões de dormidas). Esta evolução resultou dos aumentos de 8,8% nas dormidas de estrangeiros (+1 milhão de dormidas) e de mais 19,3% dos residentes (+653,2 mil dormidas).
A região de Lisboa, com 11,5 milhões de dormidas (25% do movimento do País), apresentou um aumento homólogo de 15,0% (+1,5 milhões de dormidas). Esta evolução foi determinada pelo crescimento das dormidas de estrangeiros (+15,4%), que representaram na região 76% do seu movimento global e também pelos residentes (+13,8%).
A Madeira, com 6,3 milhões de dormidas (14% face ao País), evoluiu favoravelmente em 2014 (+4,7%, equivalente a +285,3 mil dormidas). Os estrangeiros, com 89% de quota na região, cresceram 4,2% ditando 80% do aumento global.
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Hotéis e hotéis-apartamentos concentraram 79% do total de dormidas verificadas em 2014, ou seja, 36,6 milhões. Este valor traduziu-se num acréscimo homólogo de 12,2%, decorrente das evoluções positivas evidenciadas pelas dormidas de estrangeiros (+11,2%) e de nacionais (+14,6%), nestas tipologias.
As dormidas de estrangeiros representaram 69% do movimento global em hotéis e 77% em hotéisapartamentos, originando crescimentos de 12,9% e 5,2%, respetivamente.
Na desagregação das dormidas totais por tipologias, 64% ocorreram em hotéis (29,7 milhões) e 70% dessas dormidas foram em hotéis de 4 e 3* (20,8 milhões). A categoria de 5* representou 20% do total de dormidas em hotéis.
Das restantes tipologias com maior representação, destacaram-se os apartamentos turísticos que concentraram 10% das dormidas totais (4,5 milhões) e que evoluíram mais 9,8%, face a 2013, motivado pelos acréscimos de 8,8% nas dormidas de estrangeiros (+265,2 mil dormidas) e de mais 12,5% nos residentes (+131,4 mil).
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14 Taxas de Ocupação
No 4.º trimestre de 2014, a média de ocupação-cama nos estabelecimentos hoteleiros foi de 34,6% (+3,0 p.p. face ao período homólogo de 2013).
No 4.º trimestre de 2014, as regiões da Madeira (52,3%) e de Lisboa (45,9%) destacaram-se com as médias de ocupação-cama mais elevadas e ambas apresentaram aumentos homólogos de, respetivamente, 2,1 e 5,4 p.p..
Em 2014, Madeira (62,6%), Lisboa (53,7%) e Algarve (45,5%) lideraram em termos de médias de ocupação-cama. Com exceção do Alentejo e dos Açores, todas as regiões apresentaram aumentos, face a 2013, com destaque para Lisboa (+4,3 p.p.). Dias úteis originaram médias de ocupação superiores, exceto no Norte, no Centro e no Alentejo.
Balança Turística
Em 2014, o saldo da balança turística foi de 7,1 mil milhões de €. Em 2013 tinha sido de 6,1 mil milhões de €, o que significa que se assistiu a um aumento de 15,4% (+945,8 milhões de €).
As receitas do turismo atingiram 10,4 mil milhões de € e representaram, face a 2013, um acréscimo de 12,4% (+1,1 mil milhões de €). As despesas (3,3 mil milhões de €) assinalaram também um aumento de 6,4%, que se traduziu, em termos absolutos, em mais 198,5 milhões de €.
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Em 2014, França foi o 1.º mercado emissor de receitas turísticas, com uma representação de 18% no total dos mercados estrangeiros. O seu contributo foi de 1,8 mil milhões de €, valor que correspondeu ao segundo aumento absoluto mais elevado do grupo que constituiu o TOP 5 (+174,8 milhões de €, ou seja, +10,5%).
O Reino Unido seguiu-se no 2.º lugar, com 1,7 mil milhões de € de receitas (17% de quota no total) e assinalou o aumento absoluto mais elevado do grupo (+16,0%, ou seja, mais 241,2 milhões de €, comparando com 2013).
A Espanha ocupou a 3.ª posição, com 1,3 mil milhões de €, que lhe permitiram ter uma representação no total dos mercados estrangeiros de 12% e um aumento, face a 2013, de 12,1% (+137,6 milhões de €).
Alemanha (1,1 mil milhões de €) e Angola (615,8 milhões de €) ocuparam os 4.º e 5.º lugares (com quotas de 11% e 6%, respetivamente) e originaram acréscimos, face ao ano de 2013. O mercado alemão cresceu 13,8% (+132,5 milhões de €) e o mercado angolano 19,8% (equivalente a +101,9 milhões de €).
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No 4.º trimestre de 2014, o saldo da balança turística prestou um contributo de 1,5 mil milhões de € no saldo da balança corrente, que assim atingiu um saldo positivo de 491,5 milhões de €.
A balança corrente, sem o contributo do setor do turismo, atingiu um saldo negativo de 1,1 mil milhões de €, no 4.º trimestre de 2014, valor que correspondeu a um decréscimo, face ao período homólogo de 2013. A taxa de cobertura do setor do turismo diminuiu 586,9 p.p., na comparação entre os dois trimestres em análise.
No ano de 2014, o saldo da balança turística prestou um contributo de 7,1 mil milhões de € no saldo da balança corrente, que assim atingiu um saldo positivo de 1,0 mil milhões de €.
A balança corrente, sem o contributo do setor do turismo, atingiu um saldo negativo de 6,0 mil milhões de €, em 2014, valor que correspondeu a uma diminuição, face ao ano de 2013.
A taxa de cobertura do setor do turismo decresceu 47,2 p.p., na comparação entre os dois últimos anos.
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EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA • Mensagem do Conselho de Administração Caros acionistas, Concluído mais um ano de atividade cabe-nos informar aos nossos acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros quanto aos principais factos registados no ano, bem como quanto às expectativas para o próximo exercício. A esta realidade corresponde o presente relatório de gestão.
O ano de 2014 foi um ano excelente para a Garrafeira Soares e marca o quinto exercício consecutivo de crescimento significativo das vendas que foi superior a 14,36% face 2013 e superior a 61,9% no acumulado dos últimos 5 anos. Este ciclo de evolução positiva contrasta com a realidade nacional e ganha particular destaque na atual conjuntura e face ainda à persistência da crise nacional e internacional. A manutenção das medidas de austeridade, ao longo do ano, mantiveram a forte pressão sobre a economia.
O perfil do nosso cliente manteve-se, tendo existido um esforço para reforçar posição/relação em clientes ancora e abertura de novos clientes tidos como estratégicos.
A aposta feita nos últimos anos no reforço do nosso portfólio tem-nos ajudado a manter e consolidar a nossa posição no segmento da distribuição. Destacamos algumas marcas internacionais que passamos a importar em exclusivo - Monin, marca Premium líder mundial em soluções para profissionais de hotelaria nomeadamente xaropes, purés de frutas e licores. Em 2014 as vendas ultrapassaram os €638.000 que correspondeu a 84.445 garrafas vendidas, o que representou um aumento de 12,15% face a 2013. De realçar ainda que estas marcas permitem fidelizar e fortalecer a relação comercial com os clientes, desde sempre uma das nossas prioridades.
Para além destes novos parceiros mantivemos as sólidas relações comerciais com os nossos principais fornecedores, quer nacionais, quer multinacionais.
Em Setembro de 2014 a Garrafeira Soares inaugurou um espaço inovador, único e pioneiro em Portugal: Mixology Studio & Education Studio, onde profissionalismo, tecnologia e inovação
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18 permitem a partilha de conhecimento, formação de recursos e construção de parcerias fortes e duradoras tanto com fornecedores como com clientes.
Também em setembro, acompanhando a construção e inauguração do Mixology Studio & Education Studio, foram também remodeladas e ampliadas as instalações ligadas à parte administrativa e financeira com a criação de um open space funcional e ergonómico, adaptando à nova imagem e dimensão da Garrafeira Soares, S.A.
Reforçamos também, tal como previsto, a operação do nosso Entreposto Fiscal que permitiu ganhar eficiência ao nível da tesouraria com a dilatação de prazos de pagamento de alguns impostos. Mas a este reforço do entreposto veio principalmente facilitar a importação de bebidas espiritosas alargando a possibilidade de efetuar compras, de forma muito vantajosa, dentro da União Europeia.
A qualidade do serviço também mereceu especial atenção e apesar da natural contenção de custos que foi uma constante preocupação, renovamos e ampliamos a frota de veículos, para fazer face ao crescimento das vendas e manter a qualidade e eficiência nas entregas a clientes.
Concluímos assim o exercício de 2014 com enorme satisfação e com a convicção que o caminho traçado por esta administração ao longo dos últimos anos, juntamente com a dedicação e competência dos nossos colaboradores, estão na génese dos bons resultados alcançados estando certos que continuaremos este processo de crescimento nos próximos anos.
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EVOLUÇÃO DOS INDICADORES CHAVE DA EMPRESA
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BENCHMARKING A Garrafeira Soares opera num mercado competitivo, onde se encontram outros agentes com os quais se debate constantemente pela sua quota de mercado. No sentido de melhor percecionar o comportamento económico da empresa, decidimos apresentar um comparativo de indicadores entre a Garrafeira Soares e as suas principais concorrentes.
As empresas concorrentes analisadas no comparativo e suas características são:
- “Garcias, SA” opera a nível nacional, com uma larga equipa de vendas. Os principais produtos são bebidas espirituosas, vinhos e enlatados;
- “Mil Pingos, Lda.“ opera no comércio por grosso, na região de Setúbal.
- “Sovipral, Lda.“ opera no comércio por grosso, no mercado algarvio. Rácios de Rendibilidade (dados 2013)
Evolução das Vendas Margem Bruta (%) sobre custos Rentab. Oper. Activo Rentab. Vendas Rentab. Cap. Próprio Rentab. Pessoal Autonomia Financeira.
Garrafeira Soares 4,25% 18,29% 8,15% 3,27% 20,29% 82,92% 31,50%
Garcias 4,69% 14,04% 4,97% 2,10% 12,39% 88,30% 22,80%
Mil Pingos 15,54% 18,45% 2,14% 0,01% 0,06% 12,27% 20,30%
Sovipral 11,56% 29,79% 11,81% 3,20% 22,05% 41,93% 35,90%
Acima seguem alguns rácios de rendibilidade referentes ao ano de 2013, em que se verifica que a “Garrafeira Soares, SA” continua com confortáveis indicadores quando comparados com outas empresas do sector de atividade e mercados-alvo. Como é possível verificar, apesar de concorrentes com menor volume de negócios possuírem margens brutas superiores, a nossa eficiente gestão comercial e controlo de custos permite-nos ter rendibilidades das vendas superiores.
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21 Rácios de Financiamento (dados 2013)
Liquidez Imediata Liquidez Reduzida Liquidez Geral Cobert. Encarg. Financ. Autonomia Financeira Solvabilidade
Garrafeira Soares 6,01% 48,00% 118,76% 891,42% 31,50% 45,98%
Garcias 6,68% 55,38% 119,74% 659,87% 22,80% 29,53%
Mil Pingos 5,66% 48,62% 113,45% 104,85% 20,30% 25,48%
Sovipral 18,28% 100,12% 161,88% 3505,06% 35,90% 56,00%
Relativamente aos rácios financeiros fica vincada nesta análise a estabilidade e segurança que empresa oferece a todos os seus parceiros, dada a claríssima superioridade nos vários indicadores de liquidez e estruturais. Esta situação permite-nos olhar tanto para o curto prazo, como para o médio e longo prazo com grande confiança, mas sem nunca negligenciar o rigor pelo qual temos pautamos a nossa gestão ao longo destes últimos 32 anos.
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PERSPECTIVAS PARA 2015 Mantendo-se o clima de austeridade, e de crescimento da economia nacional temos a consciência dos desafios que nos estão reservados. A ligeira retoma do consumo e alguma dificuldade que ainda persiste de acesso ao crédito recomendam alguma prudência nos investimentos sem no entanto nos retirar o objetivo de crescimento.
O interesse na abertura de lojas em localizações geográficas onde não estamos presentes mantemse, apesar das aberturas de Faro e Tavira em 2013. Estaremos também atentos a outras oportunidades que possam surgir, noutras localizações e paralelamente reequacionar o aumento de área de vendas de algumas das nossas atuais lojas, nomeadamente Carvoeiro e Lagos que se encontram abaixo da área (m2) ideal de rentabilidade.
Continuidade do investimento na aposta de remodelação do nosso sítio na internet que para além da de uma imagem mais moderna terá como principal objetivo o início das vendas através de uma loja “on-line”, na qual depositamos enormes esperanças e que não foi possível concluir em 2014 à semelhança do que tinha acontecido em 2013.
A estratégia comercial será para manter nas suas linhas principais, com particular atenção a oportunidades de compra de novos produtos fora de Portugal. O objetivo é a melhoria permanente da nossa oferta por forma satisfazer as necessidades dos nossos clientes e manter a competitividade dos nossos preços.
Passados mais de 30 anos sobre a sua fundação, chegou mais uma vez, outro novo momento de procurar mais e melhores e soluções sob o ponto de vista profissional, para a obtenção da excelência na gestão da Garrafeira Soares.
O modelo que ao longo destas três décadas permitiu um crescimento sustentado e um atravessar das sucessivas crises com relativo sucesso baseia-se numa gestão prudente, nos valores do trabalho, da união e do respeito. Estes são valores fundamentais que continuarão a caracterizar o novo modelo futuro.
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23 Numa conjuntura económica, ainda bastante debilitada, onde são evidentes os sinais de recuperação e as oportunidades criadas pelos efeitos da crise, iremos em 2015 dar continuidade ao plano de reorganização e redimensionamento da Garrafeira Soares. Esta alteração substancial na vida da empresa continuará a ser implementada com a indispensável e valiosíssima ajuda do Dr. Paulo Caius, amigo da e conselheiro da organização.
Os métodos de administração "clássicos familiares" continuaram a ser substituídos por um novo modelo de negócio baseado na delegação das principais "competências core" dentro da empresa.
Este novo modelo continuará a ser implementado ao longo de todo o ano e implicará não só a promoção de vários quadros dentro da empresa como também a contratação de novos elementos de comprovada capacidade.
Com a delegação de competências será possível uma gestão profissional focada em objetivos concretos que premiarão e motivarão não só diretores como todos os outros colaboradores.
Simultaneamente, esta continuidade na delegação de competências libertará ainda mais a administração para uma maior concentração na estratégia global da empresa construída com base na observação das tendências do mercado, das oportunidades que este proporciona e numa análise minuciosa dos resultados e das suas possíveis aplicações.
O modelo de negócio adotado continua estruturado na base da motivação e empenho de todos os colaboradores da empresa, através do desafio lançado a 3 anos, o "GS CHALLENGE", que aponta de forma inequívoca o caminho a percorrer e as metas a alcançar. Todo o desafio será monitorizado através de KPI’s que permitirão monitorizar e validar o sucesso, para recompensar os colaboradores envolvidos.
Paralelamente a este desafio "GS CHALLENGE", a empresa continuará a implementar a construção da sua plataforma digital com a plena consciência da importância que esta ferramenta assume no desempenho das empresas. Trata-se de explorar ao máximo as enormes potencialidades deste mecanismo quer ao nível da comunicação dentro da empresa (intra-net) quer ao nível da comunicação "regulada" entre a empresa e todo o seu universo de parceiros e clientes (extra net), quer ainda ao nível da comercialização de alguns produtos devidamente selecionados (canal online).
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24 Ao longo dos 3 anos do desafio "GS CHALLENGE", a empresa continuará a investir e orientar todos os seus esforços no sentido de consolidar a posição de liderança que tem no Algarve, mantendo uma postura agressiva mas de elevado respeito para com todos os intervenientes no mercado.
O desafio a que a empresa agora atravessa, é sem dúvida um dos maiores desde a sua fundação em 1983: "Preparar a empresa para que a sua gestão e o seu desenvolvimento no mercado não mais dependam exclusivamente do esforço e disponibilidade dos seus acionistas e passem a ser garantidas pelo profissionalismo dos seus gestores."
Por fim manteremos uma especial atenção aos custos sendo fundamental a manutenção de um controlo rigoroso sobre todas as áreas da organização e também uma gestão muito apertada do crédito a conceder.
Relat贸rio de Gest茫o e Contas 2014
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Plataforma Digital
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REFERÊNCIAS FINAIS O desenvolvimento da atividade da Empresa só foi possível com a colaboração de diversas entidades e pessoas, a quem desde já e de uma forma abrangente agradecemos, não sem no entanto fazermos algumas referências especiais:
Aos nossos trabalhadores, cuja dedicação e empenho foram essenciais para criar o ambiente de excelência de serviços que felizmente existe na nossa empresa;
Aos bancos financiadores;
Aos nossos clientes e fornecedores;
Aos nossos advogados e consultores;
Aos nossos revisores e auditores;
Às entidades públicas, cuja colaboração muito facilitou a nossa tarefa de gestão;
E em especial ao Dr. Paulo Caius pelo seu envolvimento no futuro projeto de redimensionamento da empresa.
A todos, muito obrigado.
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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração propõe que o resultado líquido do exercício positivo de 1.145.723,55 Euros seja transferido na sua totalidade para Reservas Livres.
A estrutura do balanço da sociedade, no que se refere aos valores do capital social e do capital próprio, enquadra-se no contexto do referido no art.º 35 do código das sociedades comerciais, cumprindo largamente o estabelecido no referido artigo.
Albufeira, 27 de Fevereiro de 2015
_____________________________________________ (João Américo Carvalho Soares)
_____________________________________________ (Paulo Jorge Carvalho Soares)
_____________________________________________ (Rita Isabel Lopes Parreira Andrade Silva Soares)
_____________________________________________ (Nuno Francisco Monteiro Fernandes da Silva)
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II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório de Gestão e Contas 2014
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• BALANÇO (em Euros)
RUBRICAS
NOTAS
DATAS 31-12-2014
31-12-2013
Var %
ACTIVO Activo não Corrente Activos fixos tangiveis Propriedades de investimento Goodwill Activos intangiveis Activos biológicos Participações financeiras - método de equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Accionistas/sócios Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos
7 6 6
7
2.824.463,18 0,00 39.903,83 10.454,49 0,00 0,00 0,00 4.040.500,00 33.714,48 0,00 6.949.035,98
2.679.503,50 0,00 39.903,83 6.875,67 0,00 0,00 0,00 4.293.700,00 25.030,00 0,00 7.045.013,00
5.450.685,17 0,00 1.804.758,66 0,00 469.459,38 336.205,43 9.208,43 0,00 0,00 0,00 559.174,88 8.629.491,95 15.578.527,93
4.078.858,71 0,00 1.704.225,05 0,00 357.871,22 343.374,64 15.300,40 0,00 0,00 0,00 346.496,69 6.846.126,71 13.891.139,71
400.000,00 0,00 0,00 0,00 517.406,48 2.943.266,40 541.815,75 (50.750,68) 0,00 5.407,88
400.000,00 0,00 0,00 0,00 80.000,00 2.036.096,93 1.018.502,89 (50.750,68) 0,00 3.934,62
5,41 % 0,00 % 52,05 %
-5,90 % 34,70 % -1,36 %
Activo Corrente Inventários Activos biológicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes publicos Outras contas a receber Diferimentos Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários
11 10; 16
4
4
Total do Activo
33,63 % 5,90 % 31,18 % -2,09 % -39,82 %
61,38 % 26,05 % 12,15 %
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital Próprio Capital realizado Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas Legais Outras Reservas Resultados Transitados Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio
13; 15
Resultado líquido do período
1.145.723,55
0,00 %
546,76 % 44,55 % -46,80 % 0,00 % 37,44 %
887.583,02
29,08 %
5.502.869,38
4.375.366,78
25,77 %
0,00 3.472.900,58 0,00 175.534,28 0,00 3.648.434,86
0,00 3.560.410,13 0,00 190.813,65 0,00 3.751.223,78
4.671.387,19 0,00 266.593,46 0,00 753.894,26 728.476,76 6.872,02 0,00 0,00 0,00
3.611.784,66 0,00 265.294,63 0,00 851.447,05 1.019.957,39 16.065,42 0,00 0,00 0,00
Interesses minoritários
Total do Capital Próprio Passivo Passivo não Corrente Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar
8; 9 15
-2,46 % -8,01 % -2,74 %
Passivo Corrente Fornecedores Adiantamentos de Clientes Estado e Outros Entes Públicos Accionistas/Sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda
8; 9
6.427.223,69
5.764.549,15
29,34 % 0,49 % -11,46 % -28,58 % -57,22 %
11,50 %
Total do Passivo
10.075.658,55
9.515.772,93
5,88 %
Total do Capital Próprio e Passivo
15.578.527,93
13.891.139,71
12,15 %
A Administração
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• DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (em Euros)
Código de Contas Pos Neg 71/72 75 785 73 74
7622 7621 763 7623… 77 781/4…
761 7625/6
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração 685 Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação de Inventários na produção Trabalhos para a própria entidade 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 62 Fornecimentos e serviços externos 63 Gastos com pessoal 652 Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 651 Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 67 Provisões (aumentos/reduções) 653/4… Imparidade de activos não depreciáveis / amortizáveis (perdas/reversões) 66 Aumentos / Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos 681/4… Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 64 655/6
79 69
NOTAS 12 13
11 17 10
4 12
2014
2013
31.043.064,99 13.510,50 0,00 0,00 (25.899.382,34) (1.521.399,76) (1.723.103,23) 38.550,59 0,00 0,00 2,29 149.575,16 (273.148,77) 1.827.669,43
27.146.058,21 7.255,78 0,00 0,00 (22.948.000,83) (1.413.086,98) (1.364.576,64) 57.167,92 28.864,14 0,00 0,00 104.479,89 (277.553,21) 1.340.608,28
Var % 14,36 % 86,20 %
12,86 % 7,66 % 26,27 % -100,00 % 33,56 %
43,16 % -1,59 % 36,33 %
Gastos / reversões de depreciação e de amortização Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas/reversões) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
6; 7
(244.847,11) 0,00 1.582.822,32
(209.087,49) 0,00 1.131.520,79
17,10 % N/A 39,88 %
Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados
12
31.528,86 (188.848,10) 1.425.503,08
28.888,31 (155.823,65) 1.004.585,45
9,14 % 21,19 % 41,90 %
15
279.779,53 1.145.723,55
117.002,43 887.583,02
139,12 % 29,08 %
Resultado antes de impostos 812
DATAS
Impostos sobre o rendimento do periodo Resultado liquido do periodo
Resultado das actividades descontinuadas (liquido de impostos) inc. no resultado liquido do periodo Resultado liquido do periodo atribuível: (*) Detentores do capital da casa mãe Interesses minoritários Subtotal Resultado por acção básico
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• DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES (em Euros)
RUBRICAS Vendas e prestações de serviços Custos das vendas e das prestações de serviços Resultados brutos Outros rendimentos Gastos de distribuição Gastos administrativos Outros gastos Resultados operacionais
NOTAS
DATAS 2014
2013
31.043.064,99 (25.899.382,34) 5.143.682,65 149.575,16 (2.576.549,18) (915.574,47) (218.311,84) 1.582.822,32
Var %
27.146.058,21 14,36 % (22.948.000,83) 12,86 % 4.198.057,38 22,53 % 104.479,89 (2.116.295,16) (914.547,41) (140.173,91) 1.131.520,79
43,16 % 21,75 % 0,11 % 55,74 % 39,88 %
Gastos de financiamento (líquidos) Resultados antes de imposto
(157.319,24) 1.425.503,08
(126.935,34) 23,94 % 1.004.585,45 41,90 %
Impostos sobre o rendimento do período Resultado líquido do exercício
(279.779,53) 1.145.723,55
(117.002,43) 139,12 % 887.583,02 29,08 %
Resultados por acção
A Administração
14,32
11,09
O Técnico Oficial de Contas
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• DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (em Euros)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS — MÉTODO DIRECTO Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do IS/R Outros recebimentos/pagamentos operacionais
30.986.173,07 (27.702.507,86) (1.716.364,81) 1.567.300,40 (1.435,80) (1.048.142,54)
517.722,06
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Subsídios ao inveshmento Juros e rendimentos similares Dividendos
92.500,00 10.904,52 31.520,41 -
Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Activos fixos tangíveis Activos intangíveis
(1.124,48) (308.656,75) (10.523,75)
134.924,93
(320.304,98)
(185.380,05)
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Doações Cobertura de prejuízos Outras operações de financiamento
69.002,41 -
Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento
69.002,41 (864,75) (187.801,48) -
(188.666,23)
(119.663,82)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
212.678,19
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período
346.496,69
Caixa e seus equivalentes no fim do período
559.174,88
212.678,19
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:
Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Equivalentes de caixa Caixa e seus equivalentes:
2013 22.755,76 323.740,93 346.496,69
2014 52.132,45 507.042,43 559.174,88
346.496,69
559.174,88
Outras disponibilidades Disponibilidades constantes do balanço
A Administração
O Técnico Oficial de Contas
33
Relatório de Gestão e Contas 2014
• DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (em Euros)
CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍDO AOS DETENTORES DO CAPITAL
0 DESCRIÇÃO Notas
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014
Capital realizado
Outros instrumentos de capital próprio
Acções próprias
400.000,00
-
-
Prémios de emissão
Reservas legais -
80.000,00
-
437.406,48 437.406,48
Alterações no período: Alterações das políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio -
-
-
Outras reservas 2.036.096,93
18.017,20 (4.315,54) 893.467,81 907.169,47
Resultados transitados 1.018.502,89
(18.017,20) 14.814,17 (473.484,11) (476.687,14)
Outras Ajustamentos Excedentes de variações no Resultado em activos Acumulados revalorização capital financeiros próprio (50.750,68)
-
-
3.934,62
887.583,02
-
465,19 1.008,07 1.473,26
(887.583,02) (887.583,02)
Resultado líquido do período
TOTAL
4.375.366,78
(18.220,95)
Interesses Total do capital minoritários próprio 4.375.366,78
(18.220,95)
1.145.723,55
1.145.723,55
1.145.723,55
1.145.723,55
5.502.869,38
5.502.869,38
Operações com detentores de capital no período: Realizações de capital Realizações de prémio de emissão DistrIbuições Entradas para coberturas de perdas Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2014
400.000,00
A Administração
-
-
-
517.406,48
2.943.266,40
541.815,75
(50.750,68)
-
5.407,88
O Técnico Oficial de Contas
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
III – ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
1
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
As notas abaixo seguem uma numeração sequencial definida pela própria empresa para a apresentação de demonstrações financeiras, sendo que as que se encontram ausentes deste anexo não são aplicáveis à empresa, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1.
IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE ---------------------------------------------------------------------------------------------- 4 I II III IV V
2.
Designação da entidade --------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 Sede ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 Natureza da atividade ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4 Designação da empresa-mãe -------------------------------------------------------------------------------------------- 4 Sede da empresa-mãe ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ----------------- 4 I Referencial contabilístico utilizado ------------------------------------------------------------------------------------- 4 II Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ------------------------------------------------------------------------------- 5 I
4.
Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras ----------------------------- 5
FLUXOS DE CAIXA --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 I Comentário sobre a quantia de saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 II Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários ----------------------- 8
5.
PARTES RELACIONADAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 9 I II III IV
6.
Relacionamentos com empresas-mãe --------------------------------------------------------------------------------- 9 Remunerações do pessoal chave da gestão -------------------------------------------------------------------------- 9 Transações entre partes relacionadas --------------------------------------------------------------------------------- 9 Garantias e avales prestados ------------------------------------------------------------------------------------------- 10
ATIVOS INTANGÍVEIS -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 I II
Divulgações gerais--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 Ativos intangíveis com vida útil indefinida – justificações------------------------------------------------------ 11
2
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
7.
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 I II
8.
Divulgações gerais--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 Ativos fixos tangíveis com garantia/hipoteca ---------------------------------------------------------------------- 11
LOCAÇÕES -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 133 I
9.
Locações financeiras (locatários) ------------------------------------------------------------------------------------ 133
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS --------------------------------------------------------------------------------- 144 I
Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos ------------------------------------- 144
10.
IMPARIDADE DE ATIVOS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
I
Quantias de perdas por imparidade e reversões reconhecidas ---------------------------------------------- 14
11.
INVENTÁRIOS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14
I
Políticas contabilísticas adotadas na mensuração e fórmula de custeio usada -------------------------- 14
12.
RÉDITO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
I
Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período --------------------- 15
13.
SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO ---------------------------------------------------------------- 15
I II
Política contabilística adotada para os subsídios do Governo ------------------------------------------------ 15 Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras ----- 16
14.
ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO ------------------------------------------------------------------ 166
I
Autorização para emissão ----------------------------------------------------------------------------------------------- 16
15.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO ------------------------------------------------------------------------------------- 16
I
Divulgação das principais componentes de gasto (rendimento) de impostos ---------------------------- 16
16.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS ------------------------------------------------------------------------------------------- 16
I
Divulgação de dívidas de cobrança duvidosa ---------------------------------------------------------------------- 16
17.
BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 17
I
Divulgação de benefícios a curto prazo ----------------------------------------------------------------------------- 17 3
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE I
Designação da entidade Garrafeiras Soares – Comércio de Bebidas, SA
II
Sede Parque Comercial Santa Maria, Lote 20 8200-392 – Albufeira Website: www.garrafeirasoares.pt Email: geral@garrafeirasoares.pt
III
Natureza da atividade PRINCIPAL: Comércio a retalho de bebidas, em estabelecimentos especializados SECUNDÁRIA: Comércio a retalho de tabaco, em estabelecimentos especializados SECUNDÁRIA: Comércio por grosso de bebidas alcoólicas SECUNDÁRIA: Comércio por grosso de tabaco
IV
Designação da empresa-mãe Soarinveste SGPS, SA (100% do Capital Social)
V
Sede da empresa-mãe Parque Comercial Santa Maria, Lote 20 8200-392 – Albufeira
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS I
Referencial contabilístico utilizado As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos: a) Pressupostos da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal;
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
b) Regime da periodização económica (acréscimo) A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”;
c) Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras; d) Compensação Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos viceversa; e) Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2012;
II
Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS I
Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras a) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. b) Moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em euros, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas. c) Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimados para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis. Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no itens “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente. d) Ativos intangíveis À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor. Os gastos com investigação são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridos. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que ocorrem. As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem. Nos casos de ativos intangíveis, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objeto de testes de imparidade numa base anual. e) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em subsidiárias (influência/participação superior a 50% - influência exclusiva) e empresas associadas (influência/participação entre 20% e 50% - influência significativa), são registados pelo método da equivalência patrimonial no item “Investimentos financeiros – método da equivalência patrimonial’. De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas pelas variações dos capitais próprios e pelo valor correspondente à participação da Entidade nos resultados líquidos das empresas detidas. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na percentagem detida, à data da aquisição, é considerado “Goodwill”, sendo reconhecido no ativo e a sua recuperação sujeita a teste de imparidade. Caso a diferença seja negativa (“Goodwill negativo”), é reconhecido na demonstração dos resultados. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, exceto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo “Provisões” para fazer face a essas obrigações.
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
f) Imposto sobre o rendimento A Entidade procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas e com base na taxa normal de IRC em vigor à data de balanço.
g) Inventários As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo de aquisição acrescido de todos os gastos suportados até ao local de armazenagem, o qual deverá ser inferior ao valor de realização, e se assim for não se registará qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários. h) Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” são reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, registadas na conta de “Perdas de imparidade acumuladas”, de forma que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido. i) Caixa e depósitos bancários Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho. j) Provisões A empresa analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações futuras. Embora com subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a administração procura sustentar as suas expectativas de perdas num ambiente de prudência. l) Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. m) Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha contratualmente o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo. n) Locações Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais. Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com a NCRF 9 - Locações, reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
definido nas políticas anteriormente referidas para este tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações inerentes a este. o) Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela venda de bens decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Observou-se o disposto na NCRF 20, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas. Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber. p) Subsídios Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber. Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”, são transferidos numa base sistemática para resultados à medida que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização. Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos ocorrem, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
4. FLUXOS DE CAIXA I
Comentário sobre a quantia de saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso Todos os saldos estão disponíveis.
II
Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Descrição Caixa Depósitos À Ordem Outros Depósitos Bancários Instrumentos Financeiros TOTAL
Saldo Inicial
Débitos
Créditos
Saldo Final
22.755,76
35.717.408,52
(35.688.031,83)
52.132,45
323.740,93
48.450.036,34
(48.266.734,84)
507.042,43
0,00
60.000,00
(60.000,00)
0,00
0,00
1.300.000,00
(1.300.000,00)
0,00
346.496,69
85.527.444,86
(85.314.766,67)
559.174,88
5. PARTES RELACIONADAS I
Relacionamentos com empresas-mãe
A “Garrafeira Soares, SA” tem como empresa-mãe imediata “Soarinveste - SGPS, SA”, sendo a mesma também a controladora final. Ambas elaboram demonstrações financeiras disponíveis para uso público.
II
Remunerações do pessoal chave da gestão Administração Executiva
Descrição Remunerações: Benefícios de curto prazo dos empregados Benefícios pós-emprego Outros benefícios de longo prazo Benefícios por cessação de emprego Pagamentos com base em acções TOTAL
III
Outros
111.020,30
111.020,30
Transações entre partes relacionadas
Em relação à natureza do relacionamento com as várias partes relacionadas, temos a apresentar o seguinte quadro: De nominação Empre sa mãe: Soarinveste SGPS, SA Pe ssoal-chave da ge stão: João Américo Carvalho Soares Paulo Jorge Carvalho Soares Rita Isabel Lopes Parreira Andrade Silva Soares Nuno Francisco Monteiro Fernandes da Silva Outras parte s relacionadas: Herdade da Malhadinha Nova, SA Soarinveste - Investimentos Imobiliarios, SA Ancoagro - Exploração Agricola, Lda Mosconstroi - Promocao Imobilaria, SA Color Brand, Lda João Gonçalves Soares, Unipessoal, Lda
Se de /Morada
NIF
Capital Social
Re lação
Albufeira
507018443
50.000,00 €
Albufeira
189243384
-
Administração
Albufeira
189764163
-
Administração
Albufeira
192917501
-
Administração
Albufeira
202114465
-
Administração
Albernôa
504637363
2.000.000,00 €
Albufeira
502501286
68.750,00 €
Empresa-mãe em comum
Albufeira
502569794
300.000,00 €
Empresa-mãe em comum
Albufeira
504935658
60.000,00 €
Pessoal-chave de gestão na sua Administração
Albufeira
508981255
5.000,00 €
Pessoal-chave de gestão na sua Gerência
Albufeira
506117588
5.000,00 €
Pessoal-chave de gestão na sua Gerência
Detém 100%
Empresa-mãe em comum
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Para a leitura do quadro seguinte, é de salientar a ausência de quaisquer dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa para com as partes relacionadas. Empresa Mãe
Descrição
Subsidiária
Associadas
Entidades c/ Empreend. Pessoal-chave Outras controlo Conjuntos da gestão partes relac. conjunto
Saldos Pendentes Activos: Clientes Financiamentos concedidos Outros devedores Passivos: Fornecedores Pessoal Financiamentos obtidos Accionistas/ Sócios Outros credores Valor das Transacções Rendimentos: Vendas Prestações de serviços Rendimentos financeiros Outros rendimentos Gastos: Compras Aquisições de serviços Fornecimentos e serviços externos Gastos financeiros Outros gastos
2.755,23
738,00
55.745,75
4.040.500,00 (282.659,27)
7.097,84 (0,00)
6.625,92
12.336,68
85.841,23
600,00
45.321,75 306.161,60
14.400,00
274.800,00
Todas as transações acima referidas foram efetuadas a preços de mercado, sendo que as contas a receber e a pagar a empresas relacionadas, serão liquidadas e não se encontram cobertas por garantias.
IV
Garantias e avales prestados
Relativamente aos Avales e Garantias prestados às várias partes relacionadas, apresentamos o seguinte quadro:
Denominação Social Soarinveste - Investimentos Imobiliários, S.A. Soarinveste - Investimentos Imobiliários, S.A. Soarinveste - Investimentos Imobiliários, S.A.
Instituição de Crédito
Valor Aval/Garantia
BPI
400.000,00
BPI
207.000,00
BPI
393.000,00
6. ATIVOS INTANGÍVEIS I
Divulgações gerais
As depreciações efetuadas nesta conta tiveram por base as taxas definidas no Decreto Regulamentar nº 25/2009, de 14 de Setembro, dado que a empresa considera que as mesmas refletem adequadamente a vida útil dos bens em causa, sendo as quotas constante o método de amortização utilizado.
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
De scrição
Saldo no final do período Vida útil finita: Valor bruto no fim do período Amortizações acumuladas no fim do período Perdas por imparidade acumuladas no fim do período Valor líquido no fim do período Vida útil indefinida: Valor bruto no fim do período Perdas por imparidade acumuladas no fim do período Valor líquido no fim do período
Trespasse (Goodwill)
39.903,83
Outras De spesas De Imobilizaçôes Instalação Incorpóre as
Activos Intangíveis Em Curso
Adiantamentos Por Conta De Activos Intangíveis
TOTAL
10.454,49
50.358,32
21.113,44 (10.658,95)
21.113,44 (10.658,95)
10.454,49
10.454,49
39.903,83
39.903,83
39.903,83
Variaçõe s do período Total de aumentos:
39.903,83 3.578,82
3.578,82
10.523,75
10.523,75
(6.944,93)
(6.944,93)
39.903,83
6.875,67
46.779,50
39.903,83
10.589,69 (3.714,02)
50.493,52 (3.714,02)
39.903,83
6.875,67
46.779,50
Adições Revalorizações Outros aumentos/Transferências Total de diminuições: Alienações Abates Outras diminuições/Transferências Amortizações do período Perdas por imparidade do período Transferê ncias de activos não correntes de tidos para venda Ajustamentos POC p/ SNC Amortizações acumuladas (Ajustamentos POC p/ SNC) Saldo no início do período Vida útil finita: Valor bruto no início do período Amortizações acumuladas no início do período Perdas por imparidade acumuladas no início do período Valor líquido no início do período Vida útil indefinida: Valor bruto no início do período Perdas por imparidade acumuladas no início do período Valor líquido no início do período
Projectos De Programas De Proprie dade Desenvolvimento Computador Industrial
De seguida, apresentamos um quadro resumo da valorização dos ativos intangíveis:
II
Ativos intangíveis com vida útil indefinida – justificações
Activos intangíveis com vida útil indefinida Trespasse/Goodwill de Loja 5 (Largo Eng. Eduardo Pacheco, 7; 8200-392 Albufeira)
Quantia escriturada Justificação de vida útil indefinida 39.903,83 € Devido à excepcional localização da loja foi paga a quantia escriturada, que nos parece reembolsável aquando da alienação do direito de arrendamento
7. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS I
Divulgações gerais
A mensuração inicial dos ativos fixos tangíveis baseou-se no custo. A mensuração subsequente baseou-se no modelo do custo histórico e modelo de revalorização. As depreciações destes ativos são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas na Portaria 737/81, de 29 de Agosto para bens adquiridos até final de 1988, no Decreto Regulamentar 2/90 de 12 de Janeiro para bens adquiridos entre 1989 e 2009 e no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro para bens adquiridos a partir de 2010, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entrou em funcionamento.
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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Apresenta-se, no quadro seguinte, um resumo da valorização das várias classes de ativos fixos tangíveis: Terre nos E Re cursos Naturais
De scrição
Saldo no final do pe ríodo Vida útil finita: Valor bruto no fim do período Depreciações acumuladas no fim do período Perdas por imparidade acumuladas no fim do período Valor líquido no fim do período Vida útil indefinida: Valor bruto no fim do período Perdas por imparidade acumuladas no fim do período Valor líquido no fim do período
Edifícios E Outras Construções
Equipamentos Biológicos
Outros Activos Fixos Tangíveis
Adiantamento s Por Conta De Activos Fixos Tangíveis
Obras Em Curso
TOTAL
85.514,32
244.876,66
69.628,45
33.499,39
7.560,00
2.832.023,18
3.208.517,81 (817.573,45)
201.217,62 (115.703,30)
640.993,53 (396.116,87)
210.755,46 (141.127,01)
64.410,08 (30.910,69)
7.560,00
4.333.454,50 (1.501.431,32)
2.390.944,36
85.514,32
244.876,66
69.628,45
33.499,39
7.560,00
2.832.023,18
114.414,54
23.886,37
(41.828,37)
41.361,53
7.125,61
7.560,00
152.519,68
211.757,89
43.491,05
134.313,00
71.769,24
13.761,01
219.955,06
695.047,25
(212.395,06)
Adições Revalorizações Outros aumentos/Transferências Anulação de Depreciações (Alienações/Abates/Transferências ) Total de diminuiçõe s: Alienações/ Abates Outras diminuições/Transferências Depreciações do período Depreciações relativas a períodos anteriores Perdas por imparidade do período Transf. de activos não corre nte s de tidos para venda
II
Equipamento Equipamento De Administrativ Transporte o
2.390.944,36
Variações do período Total de aumentos:
Saldo no início do período Vida útil finita: Valor bruto no início do período Depreciações acumuladas no início do período Perdas por imparidade acumuladas no início do período Valor líquido no início do período Vida útil indefinida: Valor bruto no início do período Perdas por imparidade acumuladas no início do período Valor líquido no início do período
Equipame nto Básico
161.932,11
161.932,11
(248.440,57)
(5.721,87)
(97.343,35)
(19.604,68)
(89.632,91)
(24.685,84)
(6.635,40)
(254.162,44) (212.395,06) (237.902,18)
2.276.529,82
61.627,95
286.705,03
28.266,92
26.373,78
2.679.503,50
2.996.759,92 (720.230,10)
157.726,57 (96.098,62)
755.121,10 (468.416,07)
144.708,09 (116.441,17)
50.649,07 (24.275,29)
4.104.964,75 (1.425.461,25)
2.276.529,82
61.627,95
286.705,03
28.266,92
26.373,78
2.679.503,50
Ativos fixos tangíveis com garantia/hipoteca Descrição do bem
Valor do Bem
Armazém Lote 21
388.962,50 €
Armazém Lote 22
388.962,50 €
Instituição de Crédito BES
Valor Garantia 725.000,00 €
12
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
8. LOCAÇÕES I
Locações financeiras (locatários) Propriedades De Investimento
De scrição
Activos Fixos Tangíveis
Activos Intangíve is
TOTAL
Saldo no final do período Valor bruto no fim do período Depreciações acumuladas no fim do período Perdas por imparidade acumuladas no fim do período
439.213,99 573.121,62 (133.907,63)
439.213,99 573.121,62 (133.907,63)
Total dos pagamentos reconhecidos no pe riodo Pagamentos mínimo de locação Rendas contigentes Pagamentos de sublocação
127.693,63 127.693,63
127.693,63 127.693,63
Total dos futuros pagamentos mínimos Até um ano De um a cinco anos Mais de cinco anos
356.304,94 96.008,69 260.296,25
356.304,94 96.008,69 260.296,25
Nº Contrato 518114 11.1.2513 11.1.2513 408538 261645 2062192 2062192 2062192 2062192 2062192 2062192 2062286 2062286 2062286 2062587 2061948
Instituição Bancária BMW Bank Barclays Barclays BMW Bank Lease Plan BES BES BES BES BES BES BES BES BES BES BES
Descrição do Bem BMW SÉRIE 6 - 640i CABRIO - MATRÍCULA: 21-LX-67 FORD FIESTA MATRÍCULA 18-MF-17 FORD FIESTA MATRÍCULA 18-MF-27 MINI BMW ONE ONE D 04-MS-05 PEUGEOT 508 ALLURE MATRIC: 59-LU-52 OPEL CORA 01-LN-22 OPEL CORA 26-LQ-03 OPEL CORA 78-LN-00 OPEL CORA 22-LJ-26 OPEL CORA 25-LQ-71 OPEL CORA 01-LN-24 OPEL ASTRA 79-LJ-49 OPEL ASTRA 75-MU-02 OPEL ASTRA 23-MZ-91 MITSUBISHI CANTER MAT.: 36-NU-78 LOJA (TAVIRA)
Conta SNC 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 432
Valor Financiado (se m IVA)
100.000,00 12.900,00 12.900,00 18.495,93 18.715,40 6.910,57 6.910,57 6.910,57 6.910,57 6.910,57 6.910,57 11.382,11 12.601,63 12.601,63 21.138,21 280.950,00
Opção de Compra 29.577,61 € 2,00% 2,00% 2,00% 367,48 €
1,50%
13
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
9. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS I
Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos Foi adotada uma política contabilística de não capitalização dos custos dos empréstimos obtidos
10. IMPARIDADE DE ATIVOS I
Quantias de perdas por imparidade e reversões reconhecidas
Descrição
Em Dívidas A Receber Em Inventários Em Investimentos Financeiros Em Propriedades De Investimento Em Activos Fixos Tangíveis Em Activos Intangíveis Em Investimentos Em Curso Em Activos Não Correntes Detidos Para Venda TOTAL
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados
34.718,14
34.718,14
Reconhecido na D.R. no item:
Imparid. dívidas a receber
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados 73.268,73
Perdas por imparidade em Reversões de perdas activos por imparidade em Reconhecido na revalorizados activos revalorizados D.R. no item: reconhecidas reconhecidas directamente no directamente no CP CP Imparid. dívidas a receber
73.268,73
11. INVENTÁRIOS I
Políticas contabilísticas adotadas na mensuração e fórmula de custeio usada
As políticas adotadas na mensuração dos inventários foram o método do custo e valor realizável líquido, tendo sido utilizado o sistema de custeio custo médio ponderado.
14
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Descrição Inventários Iniciais Compras Reclassificação e Regularização de Inventários Perdas por imparidade do período Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas Inventários Finais
Matérias Primas, Mercadorias Subsidiárias E De Consumo 4.077.027,27 1.831,44 27.327.660,38 15.232,39 (88.747,80)
TOTAL 4.078.858,71 27.342.892,77 (88.747,80)
(25.865.254,68)
(17.063,83)
(25.882.318,51)
5.450.685,17
0,00
5.450.685,17
Nota para o anormal volume do stock de mercadorias a 31 de Dezembro de 2014 na Garrafeira Soares – Comércio de Bebidas, SA, vindo no seguimento da estratégia comercial adotada em 2011, que visa a antecipação de compras de mercadorias de forma a diminuir o impacto de sucessivos aumentos dos impostos, nomeadamente os Impostos Especiais sobre Consumo (que incide, em particular, sobre bebidas alcoólicas). Salienta-se ainda, que este incremento nas existências é composto, na sua esmagadora maioria, por produtos de altíssima rotação.
12. RÉDITO I
Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período
Descrição Vendas Prestações De Serviços Royalties Juros Obtidos Dividendos Obtidos Outros Réditos TOTAL
Valor 31.043.064,99
31.528,86 79.194,76 31.074.593,85
13. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO I
Política contabilística adotada para os subsídios do Governo 15
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são contabilizados à priori nos capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos à medida que os ativos adquiridos são amortizados nos vários exercícios subsequentes.
II
Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras
Tendo uma natureza de subsídio ao investimento, considera-se pouca significativa a extensão/importância do mesmo face aos capitais próprios existentes na empresa.
14. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO I
Autorização para emissão
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão a 27 de Fevereiro de 2015, pelo Administrador para a área financeira Nuno Francisco Monteiro Fernandes da Silva. Sendo que João Américo Carvalho Soares, Paulo Jorge Carvalho Soares e Rita Isabel Lopes Parreira Andrade Silva Soares, enquanto administradores da empresa, têm o poder de alterar as demonstrações financeiras após essa data.
15. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO I
Divulgação das principais componentes de gasto (rendimento) de impostos
Neste ponto é relevante referir que a empresa teve um benefício fiscal à coleta de 176.956,54€ ao abrigo do CFEI referente ao exercício de 2013. Descrição Imposto corrente Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores Imposto diferido relacionado com diferenças temporárias Imposto diferido relacionado com alterações nas taxas de tributação Benefícios de perda fiscal não reconhecida, usada para reduzir imposto corrente Benefícios de perda fiscal não reconhecida, usada para reduzir imposto diferido Imposto diferido de uma redução, ou reversão, de um activo por imposto diferido Imposto relativo às alterações nas políticas contabilísticas e erros de períodos anteriores TOTAL
Resultados
Capital Próprio
TOTAL
(284.095,07)
(284.095,07)
4.315,54
4.315,54
(279.779,53)
(279.779,53)
16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS I
Divulgação de dívidas de cobrança duvidosa 16
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2014
Descrição Reclamadas judicialmente Em mora: Há mais de seis meses e até doze meses Há mais de doze meses e até dezoito meses Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses Há mais de vinte e quatro meses TOTAL
Valor 47.109,21 591,79 5,03 1.136,47 21.357,06 70.199,56
17. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS I
Divulgação de benefícios a curto prazo
Descrição
Valor
Remunerações Dos Órgãos Sociais Remunerações Do Pessoal Benefícios Pós-Emprego Indemnizações Encargos Sobre Remuneracoes - Orgãos Sociais Encargos Sobre Remuneracoes - Pessoal Seguros Acidentes Trabalho - Org. Sociais Seguros Acidentes Trabalho - Pessoal Gastos De Acção Social Outros Gastos Com O Pessoal TOTAL
_____________________________ A Administração
88.916,67 1.277.804,95
21.117,71 275.825,70 985,92 12.023,84 21.920,28 24.310,33 1.722.905,40
_____________________________ O Técnico Oficial de Contas
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