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REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS – GESTÃO DE TECNOLOGIA

Ano 1 – Volume IV Junho de 2017

ISSN 2525-801X


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Revista de Administração e Ciências – Modelo Organizacional

Curitiba – 2017

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Proibida a reprodução total ou parcial, sem a autorização por escrito.

Revista de Administração e Ciências – Gestão Da Tecnologia Curitiba, 1a Edição


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Revista de Administração e Ciências – Gestão Da Tecnologia ISSN: 2525-801X ORCIDE 0000-0001-8789-7698

Publicação da área de Ciências Humanas

As opiniões emitidas nos artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. All articles are full responsability of their authors.

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Semestral ISSN 2525-801X CDD 100

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Correspondência e Assinatura / Letters and subscription Revista de Administração e Ciências Rua Nicolau Vorobi 244 CIC – Curitiba – Paraná CEP.: 81250-210 E-mail: doutorempresa@gmail.com

"DADOS DO AUTOR CORPORATIVO (INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL PELA PUBLICAÇÃO)" Gaspar Collet Pereira Collt Editora - ENDEREÇO: Rua Nicolau Vorobi 244 - BAIRRO: Cidade Industrial de Curitiba – CIC - CIDADE / UF: Curitiba - PR - CEP: 81.250-210 E-MAIL: gasparcp@hotmail.com


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SUMÁRIO

01-Gestão da tecnologia aplicada a produção de Paver de PET reciclável com superfície Fosforescente ............................................................................................................................ 5 02 - Gestão da Tecnologia aplicada a uma loja de Fast Food .......................................... 11 03 - Tecnologia aplicada a abertura de empresa de consultoria e desenvolvimento de projetos mecânicos . ............................................................................................................ 16 04 Gestão da tecnologia Implantação de um redutor de ruído ................................................. 23


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01-Gestão da tecnologia aplicada a produção de Paver de PET reciclável com superfície Fosforescente Alexandre Cerri Machado Diego Oliveira da Silva Franciele R D de Oliveira Marco Aurélio da Cruz Gaspar Collet Pereira RESUMO Como a tecnologia a ideia de utilizar material reciclado e abundante faz com que o produto se torne comercialmente competitivo, pois oferece baixo custo e seu processo de fabricação não difere muito de processos aplicados na confecção de plásticos injetados. Conforme dito os recursos materiais são abundantes não são necessários grandes investimentos financeiros e a mão de obra pode ser terceirizada. O produto final é inovador oferece economia e comodidade com boas perspectivas de lucro.

Este Trabalho tem como tema a Implantação de material fosforescente em um pavimento (paver) confeccionado de material pet reciclável. Aplicação de pavimentos ecológicos com uso de material fosforescente para iluminação noturna com finalidade de decoração de ambientes externos. O desenvolvimento deste projeto Visa proporcionar uma nova Alternativa de utilização de materiais Pet recicláveis com aplicação de material fosforescente para auxiliar na sinalização noturna sem a utilização de fontes que utilizam energia elétrica. União entre a ciência e a técnica através de testes e ensaios será possível determinar a melhor fórmula para confecção do produto nos moldes e definições pré-estabelecidos do projeto. Trata-se de Tecnologia emergente por que é um produto inovador no mercado existem produtos similares, mas que não oferecem os mesmos benefícios que o paver fosforescente o que o caracteriza também como tecnologia de diferenciação.


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plรกstica em moldes com o padrรฃo de mercado e a melhoria com aplicaรงรฃo de material fosforescente. 1. Cร LCULOS DESCRIร ร O QUANTIDADE PREร O VENDA RECEITA IMPOSTOS 20% MATร RIA PRIMA

PROJETO 1000 3,50 3500 700

OTIMIZAร ร O 1000 4,00 4000 800

1,40

1,20

MARGEM $ MARGEM % Mร O DE OBRA CUSTO FIXO AMORTIZAร ร O RESULTADO $ RESULTADO %

1400 40% 250 700 100 600 17,14%

2000 50% 220 680 100 1000 25%

EQUILIBRIO 500 4,00 2000

0

Cร LCULOS DO PROJETO

๐ ถ๐ =

0,70 + 0,10 + 0,25 + 1,40 1 โ (0,20 + 0,40)

๐ ถ๐ = 6,12/๐ ยฒ

PROJEร ร O DE RESULTADOS DESCRIร ร O QUANTIDADE PREร O VENDA RECEITA IMPOSTOS 20%

BASE 1000 6,12 6120 1224

ZERO 0 0 0 0

EQUILIBRIO 301 6,12 1842,12 368,42

CAIXA 1000 6,12 6120 1224


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MATÉRIA PRIMA 1400 1,40 MARGEM $ MARGEM % MÃO DE OBRA CUSTO FIXO AMORTIZAÇÃO RESULTADO $ RESULTADO %

INSUMO

3496 57% 250 700 100 2446 40%

0

421,40

1400

0 0 250 700 100 -1050

1052,30 57% 250 700 100 0

3496 57% 250 700 100 2446 40%

6120

RECEITA

TOTAL

EQUILÍBRIO VARIÁVEIS

FIXOS

0 1000

QUANTIDADE

FUNDAMENTAÇÃO

Nos dias de hoje, existe uma necessidade constante pelo novo, pelo cômodo, pelo diferente, isso faz com que as empresas busquem inovar. No contexto atual, a inovação foi uma consequência da globalização. Segundo FAYET (p. 45, 2010), a renovação de uma empresa depende da gestão da inovação e do conhecimento, que integra e relaciona as diversas funções da empresa, buscando criar produtos e serviços diferenciados para seus clientes. Ainda, a competitividade faz com que as empresas se desenvolvam alinhando tecnologia à necessidade do cliente: Estão modificando e adaptando seus produtos de modo a atender à demanda por produtos novos; é a exigência dos clientes demandando produtos diferenciados.


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Como consequência do descrito, é necessário analisar todos os aspectos relevantes da organização para desenvolver qualquer projeto de inovação (FAYET, p.45, 2010). A gestão do conhecimento é, em resumo, ferramentas que buscam analisar e controlar o uso do ativo intelectual da organização e suas pessoas, onde estão as patentes, os processos, a experiência e o know-how. Através da gestão do conhecimento e inovação, são criados projetos inovadores de produto, processo e até mesmo modelo de negócio (POSSOLLI, p. 17, 2012). A ideia de criar um paver feito de material reciclado e fosforescente, oferecendo iluminação a noite, sem a dependência de luminárias e postes, se encaixa em inovação de produto, que, segundo o Instituto de Inovação (2011), é a mudança em certas propriedades de um produto já existente, nesse caso, a troca da matéria-prima.

HISTÓRIA DO PAVIMENTO O uso de pavimento segmentar, também conhecido como calçada, tem uma história longa e pode ser datado mais de 5.000 anos na ilha de Creta, onde, foi utilizado também pelo império romano que usou este recurso para construção de vias. (INTERBLOCK, 2011). Segundo CRUZ (2003), ao que indica o primeiro paver de concreto foi confeccionado no final do século XIX e algumas patentes foram registradas antes do começo da Primeira Guerra Mundial. Os primeiros avanços no desenvolvimento da utilização de paver’s no pavimento intertravado, ocorreram na Holanda e Alemanha no período de reconstrução dos países após a Segunda Guerra Mundial.

BLOCOS PRÉ-MOLDADOS E ARTICULADOS Segundo SENÇO (p. 29, 2008), é um pavimento feito com blocos de concreto pré-definidos, confeccionados em fabricas próprias. As formas, espessuras, dimensões são patenteadas. As formas mais comuns são


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retangulares e quadradas ou sextavados. É utilizado com frequências em vias públicas, pátios de estacionamento, acostamento de rodovias, paradas de ônibus.

PAVER DE POLÍMEROS A substituição do concreto pelo material PET reciclável pode ser justificada pelo custo e abundância do material, além dos benefícios ao meio ambiente. Segundo SALGADO (p. 209, 2010) para pavimentações flexíveis “admite deformações elásticas até certo limite, desde que não levem à ruptura”. Ainda sobre pavimentos flexíveis: No dimensionamento dos pavimentos, por razões técnico-econômicas, fixam-se as características mínimas a serem satisfeitas pelas diferentes camadas (especificações), dentre as quais se escolhe para cada situação a melhor solução técnico-econômica. (SALGADO, p. 209, 2010) Se comparado ao concreto ele apresenta características estruturais semelhantes, quanto a rigidez e resistência. Segundo Ashby (p. 259, 2007) “A rigidez descreve a resistência a deformação elástica, e a resistência descreve a resistência ao colapso por escoamento plástico ou por fratura”. Diferentemente do concreto, no paver confeccionado de polímero reciclado é possível acrescentar propriedade óptica. Segundo CALLISTER (pg. 583, 2008) a capacidade de reemitir luz visível é chamada de luminescência, no caso do paver a reemissão ocorre em períodos mais longos, por isso podemos dizer que o material é fosforescente. Para materiais que possuem propriedades luminescentes é possível induzir essa propriedade. “Normalmente, os materiais puros não exibem esses fenômenos, e para que estes sejam induzidos, devem ser adicionadas impurezas em concentrações controladas” (CALLISTER, p. 584, 2008).


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BIBLIOGRAFIA

ASHBY, MICHAEL F; JONES, DAVID R. H. Engenharia de Materiais, v.2: Uma Introdução a Propriedades, Aplicações e Projeto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CALLISTER, JR., WILLIAM D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2008. CRUZ, L. O. M. (2003). Pavimento intertravado de concreto: Estudo dos elementos e métodos de dimensionamento. 281p. Dissertação (Mestrado em Ciências em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 2003. INTERBLOCK.

a

origem

do

paver.

Disponiv́ el

em:

<http://www.interblock.ind.br/artigo/a-origem-do-paver/>. Acesso em: 02 abr. 2017. SENÇO, WLASTERMILER. Manual de Técnicas de Pavimentação Vol. 1. São Paulo: PINI, 2008. FAYET, EDUARDO ALVES. Gerenciar a Inovação: um desafio para as empresas. Curitiba: IEL/PR, 2010. POSSOLLI, GABRIELA EYNG. Gestão da inovação e do conhecimento. Curitiba: Intersaberes, 2012.


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02 - Gestão da Tecnologia aplicada a uma loja de Fast Food

Alerson Gotfrid Alex Roberto Monteiro Alexandre Martins Luiz Antonio Valle Gaspar Collet Pereira

RESUMO Para manter-se competitiva em um cenário de permanente avanço tecnológico, é necessário que a empresa adote uma postura que favoreça a inovação. A inovação é a aplicação, em condições novas, das ciências, das técnicas, etc.. Já para Alfredo Iarozinski Neto, “inovação é a transformação de uma invenção em um processo, produto ou serviço novo que contribua no atendimento das necessidades econômicas de empresas e consumidores” (Iarozinski Neto, 1998), além disso, não se deve confundir inovação com geração de tecnologia. A inovação supõe o lançamento no mercado de produtos, processos e serviços que incorporam as vantagens e descobertas tecnológicas. A inovação pode se dar pelo emprego de uma tecnologia totalmente nova para a empresa e para o mercado, como também pela introdução de tecnologia utilizada em outro campo de atividade, porém, nova no campo de atuação da empresa.

Gestão da Tecnologia, importância e desafios A gestão de todo negócio tem como propósito direcionar, organizar e coordenar todas as ações dentro de uma empresa, desde a área de recursos humanos até a área de manutenção operacional. Desta forma, pela sua abrangência, essa função deixou de ser restrita aos administradores para ser expandida a todos com capacidade de gerenciar toda e qualquer função dentro da empresa.


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As mudanças tecnológicas representam grande parcela na luta pela competitividade. Porém, deve-se ter em conta que o êxito no seu uso nem sempre é automático. Alcançar o sucesso ou fracassar, depende em muito da forma como a empresa realiza a gestão do processo de mudança tecnológica. A gestão da tecnologia inclui todas as atividades necessárias para capacitar a empresa e possibilitar que ela possa fazer o melhor uso possível dos recursos tecnológicos gerados tanto interna quanto externamente. Assim, a gestão da tecnologia compreende: “o uso de técnicas de administração com a finalidade de assegurar que a variável tecnológica seja utilizada no máximo de sua

potencialidade

como

apoio

aos

objetivos

da

organização”.

(VASCONCELLOS et al., 1994). Para implementar a gestão da tecnologia é necessário que os administradores estejam dispostos a comprometer-se com este processo, o que poderá exigir alterações no seu modo de proceder e também na cultura da empresa. Além disso, é preciso que se faça uma relação minuciosa de todas as tecnologias existentes na empresa, PORTER nos lembra que: “Em geral, as empresas enfocam a tecnologia do produto ou a tecnologia da operação de fabricação básica. Elas ignoram tecnologias em outras atividades de valor, e prestam pouca atenção à tecnologia para desenvolver tecnologia” (PORTER, 1992) Assim, para se ter êxito em uma política de gestão da tecnologia, a empresa deve dotar de capacidade para reagir com rapidez e flexibilidade às mudanças no seu entorno, quando não, antecipar-se a estas mudanças.

Estrutura para Gestão da tecnologia Para que a gestão da tecnologia seja um processo contínuo na empresa, é necessário que os recursos humanos e materiais sejam organizados de forma que possibilitem o alcance dos objetivos, maximizando a utilização dos recursos disponíveis.


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Normalmente, grandes empresas possuem maior disponibilidade e//ou facilidade em acessar as fontes potenciais de recursos, em consequência, podem organizar estruturas mais sofisticadas para gerenciamento da tecnologia. É comum, estas empresas, estruturarem unidades voltadas especialmente para a função tecnológica. Já para as equenas e médias empresas, dados às suas limitações e particularidades, nem sempre isto é possível.

Calculo de Custos Resultados 7000 PEÇAS

ZERO(0)

QUANTIDADE

R$ 7.000,00

R$ 0,00

PREÇO

R$ 11,65

R$ 11,65

RECEITA

R$ 81.522,00

R$ 0,00

COMISSÕES (5%)

R$ 4.076,10

R$ 0,00

IMPOSTOS (20%)

R$ 16.304,40

R$ 0,00

MATÉRIA (5$)

R$ 35.000,00

R$ 0,00

DESPESAS

R$ 8.068,00

R$ 8.068,00

CUSTO FIXO

R$ 10.000,00

R$ 10.000,00

RESULTADO

R$ 8.073,50

-R$ 18.073,50

%

10%

PRIMA


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FÓRMULA PARA CALCULO DO VALOR DA PEÇA PARA LUCRO BRUTO DE 10% CF+D+CV 1,43+1,15+10 11,65 1-(1+C+M) 1-(0,20+0,05+0,5) GRAFICO DE CUSTOS

Considerações finais Nesse trabalho abordamos técnicas de GTI, com certeza existem outros que poderão propor outras técnicas de trabalho para gerir tecnologias e inovações em uma organização, com está. Porém, as práticas podem e devem ser adaptadas por cada organização específica, adequando-se a cada necessidade e situação, podendo ser utilizada independentemente ou em diferentes combinações. Não são um fim por si mesmas, mas um meio de apoio às atividades de gestão.


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Bibliografia IAROZINSKI NETO, Alfredo. Material de apoio da disciplina de Gestão da Tecnologia. Curitiba, 1998. VASCONCELLOS, Eduardo. BERMAN, Evan. Werther, Willian. Estratégia Tecnológica no Brasil, Japão e EUA: um estudo comparado. In: Anais do XVIII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo, 1994. PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. São Paulo: Campus, 1992. STAUB, E. Desafios estratégicos em ciência, tecnologia e inovação. IEDI. Brasília, 2001 (18 Set). Disponível em< http://www.iedi.org.br > Acesso em :09 jun. 2006. TIDD,

Joe;

BESSANT,

Jonh;

PAVITT,

Keith.

Managing

Innovation:

Integrating Technological, Market and Organizational Change. 3. ed., 2005. MATTOS, J. R. L. de; GUIMARÃES, L. dos S. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São Paulo. Saraiva. 2005. YIN, R. K. Estudo de caso: Planejamento e método. Bookman. Porto Alegre. 2005.


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03 - Tecnologia aplicada a abertura de empresa de consultoria e desenvolvimento de projetos mecânicos .

Jean Lucas de Oliveira Nemuel Kessler Valessa Lacerda Dayane Da Silva Afonso Decol Edson Mendes de Moraes Maria Edcuarda Polato Huter Marcos Vinicius Fernandes Suzana Pavarin de Moraes Gaspar Collet Pereira

RESUMO É um campo relativamente novo de estudo, e, como tal, seu conceito ainda é bastante fluido e sujeito a mudanças. Gradualmente, vem emergindo uma visão consensual sobre a composição de seu corpo de conhecimentos. A gestão de tecnologia cobre todos os aspectos de planejamento, organização, execução e controle de atividades empresariais desenvolvidas em ambientes intensivos em tecnologia. Outras disciplinas técnicas de gestão, como a gestão de produção e de operações, também abordam o gerenciamento de atividades ligadas ao uso da tecnologia. Consequentemente, uma definição mais restrita de gestão da tecnologia tem sido adotada, tendendo a ser focada no gerenciamento das atividades ligadas à criação de tecnologia. A gestão da tecnologia também é às vezes chamada de gestão da inovação tecnológica. (MATTOS 2005, pág 16).

INTRODUÇÃO – A EMPRESA A VJN Project será uma empresa de Consultoria e Desenvolvimento de Projetos Mecânicos, com o objetivo de atuar mercado de desenvolvimento de novos produtos, em parceria com empresas ou empresários com interesse em investir em lançamentos para o mercado. Em várias situações é mais vantajoso


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para uma empresa, contratar serviços de projetos terceirizados, pois podem ser serviços pontuais, não valendo a pena a contratação de profissionais permanentes, então nessa necessidade que a VJN Project irá atuar. JUSTIFICATIVA PARA ABERTURA DA EMPRESA Podemos identificar diversas justificativas para a abertura da empresa, pois pode ter várias aplicações como por exemplo a Empresarial, que trará uma maior disponibilidade de escolha da estratégia

de

verticalização

ou

horizontalização dos projetos de produto da empresa a aplicação acadêmica, que irá contribuir no aumento dos conhecimentos na Engenharia de Produto e a aplicação Profissional que irá aprimorar o conhecimento, implantando o que já é conhecido com inovações e otimização de produtos. MODELO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA A VJN Project terá uma função tecnológica em desenvolvimento de novos produtos, buscando comercialmente a lucratividade através da venda dos projetos e consultoria. A empresa precisará investir em Recursos Humanos como especialistas no ramo de projetos e Engenharia de produtos. Também necessita

de

Recursos

Materiais

como

equipamentos

de

informática

(computadores avançados para o desenvolvimento dos projetos). O principal Recurso financeiro investido será nas tecnologias avançadas como os Softwares e também na capacitação profissional. O principal objetivo da empresa

é

fornecer

serviços

de

consultoria

e

Projetos

Mecânicos,

proporcionando a satisfação do cliente, através da potencialização dos produtos, e conquistando o mercado. APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA A VJN Project pode ser conceituada como um conjunto de conhecimentos práticos e técnicos, que podem ser de tipo mecânico ou de tipo industrial, que dão ao ser humano a possibilidade de fazer modificações nas condições de ordem natural. A empresa é caracterizada pela fase de evolução tecnológica onde a técnica passa a ser “uma fonte de atividades humanas em princípio ilimitadas”.


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A Tecnologia Empregada é a Emergente, onde há a utilização de softwares com alta variedade de recursos para melhoria nos desenvolvimentos. Também conta com a tecnologia de impressão 3D, para conferência dos produtos e geração de protótipos para testes aplicados. SUBCONTRATAÇÃO A VJN Project oferece o módulo de Subcontratação onde entramos com os conhecimentos práticos e técnicos atuando in-loco com o cliente. A VJN pode atuar com suporte integral em projetos propostos pelo cliente, onde é disponibilizada uma equipe para desenvolvimento dos projetos. Em alguns casos o cliente disponibiliza os equipamentos como, por exemplo, produtos que serão melhorados. 1.5 ENGENHARIA REVERSA Conforme mencionado acima, a VJN conta com o módulo de Subcontratação dentro deste módulo uma das opções que pode ser oferecida para o cliente, de acordo com sua necessidade, é a Engenharia Reversa. Com esta opção é possível propor melhorias aos equipamentos já desenvolvidos. Um exemplo que pode ser dado é a Engenharia reversa de maquinas usadas em produção de linha contínua, onde o que se busca é a maior eficiência possível. Para este caso a VJN conta com uma equipe que desmontará a máquina e / ou a linha como um todo e buscará entender como a máquina funciona, quais são seus componentes e estrutura e com base nestes dados propor melhorias para a maquina e linha de processo. CÁLCULOS 1 – Reunir informações de: custos, despesas, resultados, quantidade 2 – Aplicar a formula de preço (C+D+O) / (1-(I+M+O))  $ unit / % 3 – Verificação do preço  base 4 – Produção zero 5 – Calculando ponto de equilíbrio – Fixos / MC% 6 – Verificação do equilíbrio


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7 – Caixa 8 – Gráfico base 9 – Análise de caixa 10 – Análise base

Base

Otimização Ponto

Zero

Equilíbrio Quantidade

176

176

89

0

Preço Venda

70

70

70

0

Receita

12320

12320

6230

0

Comissão 2%

246,4

0

124,6

0

Impostos 20%

2710,4

2710,4

1370,6

0

C Fixos

240

240

240

240

Mão de Obra

4500

4500

4500

4500

Resultado

4623,2

4869,6

-5,2

-4740

Margem

37,53%

39,53%

0%

-

Dados baseados na produtividade de cada projestista. Quantidade = Quantidade de horas mensais Preço venda = Preço por hora Comissão = Comissão dada ao projetista pelo seu rendimento Mão de Obra= Remuneração do Colaborador

GESTÃO DA TECNOLOGIA É um campo relativamente novo de estudo, e, como tal, seu conceito ainda é bastante fluido e sujeito a mudanças. Gradualmente, vem emergindo uma visão consensual sobre a composição de seu corpo de conhecimentos. A gestão de tecnologia cobre todos os aspectos de planejamento, organização, execução e controle de atividades empresariais desenvolvidas em ambientes intensivos em tecnologia. Outras disciplinas técnicas de gestão, como a gestão de produção e de operações, também abordam o gerenciamento de atividades ligadas ao uso da tecnologia. Consequentemente, uma definição mais restrita


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de gestão da tecnologia tem sido adotada, tendendo a ser focada no gerenciamento das atividades ligadas à criação de tecnologia. A gestão da tecnologia também é às vezes chamada de gestão da inovação tecnológica. (MATTOS 2005, pág 16). Significado e papel da tecnologia Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. Tecnologia é o conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens ou serviços (MATTOS 2005,pág 15).

Três áreas primárias da tecnologia

Dentro de uma organização, as tecnologias se refletem naquilo em que pessoas estão trabalhando e no que elas estão usando para fazer esse trabalho. A face mais visível da tecnologia é a tecnologia de produto, que os grupos de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa empregam para criar novos produtos e serviços. Outros aspectos da tecnologia é a tecnologia de processos que são empregados por uma empresa para executar suas atividades. Uma terceira área, cuja importância é crescente, é a tecnologia de informação

e

comunicação

que os colaboradores de uma empresa dispõem para adquirir, tratar, processar e comunicar informação (MATTOS 2005, pág 15).

Tecnologia de Produto A tecnologia de produto traduz a ideia em novos produtos e serviços desenvolvidos

dentro

da

organização.

Normalmente

desenvolvida

por

engenheiros e pesquisadores que desenvolvem novas formas de produzi-las. A


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capacidade desses conhecimentos são fundidos e ampliados, originando em novos produtos e serviços, características que agregam valor para o cliente. Segundo MATTOS, O desenvolvimento de novas tecnologias de produto requer íntima cooperação com o marketing da empresa, buscando descobrir aquilo que o mercado realmente necessita, e com sua produção, para determinar como os novos produtos e serviços criados para atender a essas necessidades podem efetivamente ser produzidos e entregues aos clientes. A tecnologia do produto exige ainda o projeto e a implantação de sistemas para apoiar a instalação e manutenção do produto com os usuários pósvendas.

A

criação

e

a

aplicação

da tecnologia pela organização das atividades de P&D nas empresas estão diretamente relacionadas à tecnologia do produto. A opção por uma estratégia tecnológica e a seleção de tecnologias de tecnologias a serem obtidas pela empresa também estão fortemente ligadas à tecnologia do produto.

Tecnologia de Processos

Os métodos pelos quais uma organização realiza suas atividades dependem da aplicação de tecnologia de processos. Uma grande parte das tecnologias de processo usadas por uma empresa é especifica a sua área de atuação, enquanto outras são de uso universal, como aquelas empregadas na cadeia de suprimentos.

Tecnologia da Informação e Comunicações

OS gerentes usam recursos de informática para adquirir dados operacionais internos e externos à empresa. Esses dados são utilizados na produção de informações e na geração de conhecimento, de modo que os gerentes possam tomar decisões eficazes, eficazes e efetivas. Esses dados, informações e conhecimentos devem ser transmitidos para outras pessoas e processos, dentro e fora da empresa. A tecnologia de informação e comunicações permeia, portanto, todas as áreas funcionais da empresa. Sua parte mais visível está na revolução que propiciou a automação de postos de


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trabalho em escritórios e postos de atendimento a clientes internos e externos. Tecnologias de automação de postos de trabalho e de atendimento incluem vários tipos de sistemas de telecomunicações, processamento de textos, planilhas eletrônicas e gráficos de computador, bases de dados on-line e off-line, correio eletrônico (e-mail), redes sociais de computadores (intranet) e a internet. (MATTOS 2005, pág 15). A gestão da tecnologia coordena a P&D, a engenharia e o gerenciamento para planejar, desenvolver e implementar novas capacidades tecnológicas que possam impulsionar as estratégias corporativas e de operações da empresa. Significa identificar possibilidades tecnológicas que devem ser buscadas por meio de P&D, selecionando as tecnologias a serem obtidas tanto de fontes internas quanto externas, prosseguindo, então, pelo sucesso em uma implementação como novos produtos, processos e serviços. (MATTOS 2005, pág 16).

Referências Bibliográficas MATTOS, João Roberto Loureiro; GUIMARÃES, Leonam dos Santos Guimarães. Gestão da Tecnologia e Inovação uma Abordagem Prática. 1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.


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04 Gestão da tecnologia Implantação de um redutor de ruído

Alcione Moreira Ana Flavia Model de Souza Beatriz de O. Magalhães Greicimeri de Oliveira Laryssa Schlottag Alves Gaspar Collet Pereira RESUMO No quesito acadêmico se trata de um produto voltado para o área da beleza, sendo direcionado para mulheres e salões de beleza. Onde o objetivo seria reduzir o ruído excessivo dos secadores de cabelo, proporcionando maior conforto e bem estar dos clientes, podendo ser utilizado também nas residências promovendo mais comodidade se tratando de ruído. DESCRITIVO

O produto consiste em um tubo com dois defletores em posições invertidas um ao outro, que quando conectado na parte de trás do secador, reduz seu ruído. Inicialmente o processo é para ser feito manualmente, um operador montará os defletores em um segmento de tubo já existente. Depois foi adquirido uma impressora 3D, que aumentara significativamente a capacidade de produção.

TRANSFORMANDO CONHECIMENTO TÁCITO EM EXPLICITO

Fizemos um brainstorming e enxergamos a necessidade, onde todas as ideias foram listadas e posteriormente lincadas para chegar no modelo final e vendo que para as mulheres seria muito interessante poder secar o cabelo e escutar música ao mesmo tempo.

ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO

Nossa estratégia de introdução do produto no mercado será disponibilizando amostras do produto em locais de concentração de clientes foco, especialmente salões de beleza. Estando sempre atento ao nicho ao qual esta inserido e buscando a confiabilidade e fidelidade do cliente.


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RISCOS DO EMPREENDIMENTO

Por ser um produto inédito poderá haver baixa adesão. O produto poderá oferecer redução e não eliminação total dos ruídos, isso pode ser encarado como um bem supérfluo pelos clientes foco.

CARACTERIZE COMO UMA INOVAÇÃO

O produto é considerado inovador pois

oferece uma melhoria ainda não existente,

possibilitando ao usuário utilizar seu secador de cabelo com maior privacidade.

DETERMINAÇÕES DA DEMANDA DO PRODUTO

Através da pesquisa de satisfação com os clientes que utilizarem nossas amostras de cortesia por um determinado tempo, após o termino da pesquisa sera determinado em qual escala sera fabricado o produto.

ESTRATÉGIAS DE PREÇO – QUALIDADE

O produto terá sua qualidade invariável durante seu ciclo de vida, portanto o preço será definido ao longo do intervalo da produção, pela demanda e pelo custos de matéria prima e mão-de-obra.

SENSIBILIDADES DO PREÇO DO SEU PRODUTO

Estando o produto estabilizado no mercado, analisaremos a possibilidade de produzi-lo em larga escala para a venda. Buscando a economia de matéria-prima, recursos logísticos que possibilitara o barateamento do mesmo.

COMO FORAM APURADOS AS INFORMAÇÕES DE CUSTO

Informamos nossa necessidade a diversos fornecedores de matéria prima e fabricantes, analisamos suas propostas com base na qualidade e agilidade de entrega. E selecionamos o melhor custo benefício.

ÁREAS ENVOLVIDAS NA FORMAÇÃO DO PREÇO

Marketing: Divulgação do produto;


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Comercial: Aumento da margem de lucro;

Compras/ vendas: Cadeia de suprimentos;

RH: Especialistas responsáveis pelo processo;

Distribuição: Logística do produto;

ESTRATÉGIA DE PREÇO

Iniciamos com o valor que possibilite a margem, manter-se ligeiramente a cima do ponto de equilíbrio, posteriormente o preço será variado de acordo com a sensibilidade do mercado.

CÁLCULO PV= CF+D+CV = 1(I+C+M)

___4,2+5,5+20____ 1(0,22+0,05+0,10)

TABELA Descrição

Base

Zero

Equilibrio

Caixa

Quantidade

100

0

94,59

100

Preço

41,45

41,45

41,45

41,45

Receita

41,45

0

3.920,78

4145

Comissão 5%

207,25

0

196,039

207,25

Imposto 22%

911,9

0

262,57

911,9

M.P $ 20,00

2000

0

1.891,80

2000

Margem $

1025,85

0

970,37

1025,85

Margem %

24,74%

0

24,75%

24,74%

Custo Fixo

420

420

420

420

Despesas

550

550

550

550

Resultado $

$ 55,85

$ -970,00

0,37

55,85

Resultado%

1, 3%

-

0

1, 3%


26

GRÁFICO

FIGURA 1 : Gráfico base.

FONTE: Os autores.

ANALISE DE DADOS Nossa estratégia de precificação visa lotes de produção com grandes tiragens. Por isso, o resultado para a produção de 100 peças não é muito expressivo, com tudo se considerarmos o mesmo percentual de lucro para um grande volume de produção, nosso caixa terá grande retorno.


27

BIBLIOGRAFIA

O principal beneficio que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informação e conhecimento importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. (TURBAN; McLEAN; WETHERBE, 2004 ).

A informação exata, completa e relevante assumem um papel significativo em todas as etapas de elaboração e execução de uma estratégia competitiva. Ela é fundamental tanto para a definição de estratégia quanto para que a organização tenha capacidade de bem executar essas estratégias, levando em conta o ambiente competitivo. (GEORGE; JONES, 2001).

Anteriormente a inovação tecnológica baseava-se em aprender usando recursos disponíveis, enquanto neste novo momento os usuários aprendem a tecnologia fazendo, “ resultando na reconfiguração das redes e nas descobertas de novas aplicações”. ( CASPELLS, 2000).

As resistências a mudanças, em vez de serem vistas como obstáculos, devem ser entendidas como “ manifestações de emoções, tais como ansiedade, medo, angustia, raiva, nostalgia”. ( VERGARA; SILVA; 2002).

REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS ORLIKOWSKI,

Wanda;

HOFMAN,

Debra.

Um

Modelo

Improvisacional

para

o

Gerenciamento de Mudanças: O caso das Tecnologias Groupware, v. 38, n. 2, 1997

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GEORGE, Jennifer; JONES, Gareth. Rumo a um Processo de modelo de de mudança individual nas organizações. Relações humanas, v.54, 2001.

SROUR, Robert H. Poder, Cultura e Ética nas organizações. 5 ed. Rio de Janeiro: Campus URGS, 1998.


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05 Gestão da tecnologia na implantação de uma linha de produção .

Diego Felipe Ferreira Djonathan Tracz Cardoso Marcos Antonio Decozimo Robson Israel Martins RESUMO No quesito acadêmico se trata de mais um campo da tecnologia e informações sendo implementado, trazendo maior conhecimento do processo. Para a empresa gerará otimização de custos e processos, além de possível redução de gargalos que podem surgir no procedimento. Profissionalmente, há o aprimoramento do conhecimento, implantando e testando o que já é conhecido e checando os resultados.

CONCEITO DE TECNOLOGIA APLICADO AO TRABALHO

O conceito de tecnologia na implantação do projeto se conceitua muito no conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a uma determinada atividade. Com a implantação de uma nova linha, muitos conceitos novos devem ser buscados para a melhoria do processo produtivo, gerando um leque maior de ideias possíveis para a busca do melhor resultado final.

CARACTERIZAÇÃO COMO TRABALHO TÉCNICO O trabalho técnico no projeto se trata de uma união entre ciência e a técnica, pois se aplicam conceitos tanto de processos produtivos quanto das técnicas implementadas e controladas em uma linha automatizada.

CLASSIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA EMPREGADA NO TRABALHO


29

Se trata de uma tecnologia emergente, pois são realizadas pesquisas para a inovação de uma área, tentando automatizar com altas tecnologias, em busca da otimização do processo como finalidade à vantagem competitiva.

SUBCONTRATAÇÃO A subcontratação pode ser utilizada na mão-de-obra técnica necessária para a manutenção e implementação da automatização do processo.

ENGENHARIA REVERSA

Pode ser empregado o benchmarking com a indústria automobilística, que possui um alto know-how nos processos automatizados, buscando, assim, as melhores práticas do mercado.

CONCEITOS Para os conceitos estaremos explorando as questões abordadas pelo professor.

COMO ESTÁ SENDO TRANSFORMADO CONHECIMENTO TÁCITO EM EXPLÍCITO?

A transformação de conceito tácito em explícito é a junção de conhecimentos tanto na parte prática quanto na parte teórica, sendo fundamental para a realização e controle de um projeto.

ESTRATÉGIA DA SUA ORGANIZAÇÃO? MERCADO, CLIENTES, NECESSIDADES.


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A empresa estará sempre atenta ao nicho ao qual está inserida, buscando sempre estar atualizada quanto às necessidades dos clientes. Sempre buscando as melhores oportunidades do mercado, seja no âmbito de aquisição de matéria-prima, mão-de-obra, etc., seja no âmbito de vendas, trazendo os clientes sempre perto da otimização do processo, dando total visibilidade e buscando a confiabilidade e fidelidade do cliente em relação aos seus processos.

PRINCIPAIS RISCOS DO SEU EMPREENDIMENTO? JUSTIFIQUE. A situação econômica do mercado é um potencial risco para o projeto, com a resseção do mercado aumenta-se a dificuldade de financiamento através do BNDES, por exemplo, dificultando e muito nas facilidades de aquisição dos produtos, pois possuem um alto valor.

CARACTERIZE COMO UMA INOVAÇÃO. A inovação tecnológica que o trabalho vem a oferecer, através da automatização de uma linha de produção com a utilização de robôs de solda, se trata de uma coisa nova para muitas empresas e facilita em muitos aspectos em quesitos produtivos e resultados de custos.

COMO IRÃO DETERMINAR A DEMANDA? A demanda será determinada através

do aumento da produtividade.

Assim, perante o mercado, a empresa se torna ainda mais competitiva e, com a redução de retrabalhos, a margem de lucro com certeza aumentará.

ESTRATÉGIA DE PREÇO E QUALIDADE A automatização proporcionará uma melhora no produto final. Será ofertado um produto com um alto rigor de padronização/qualidade, isso sem resultar em um aumento no custo para o cliente final. Todo os valores referente ao investimento deste projeto serão absorvidos ao longo dos anos com o aumento de produção projetado.


31

SENSIBILIDADE DO PREÇO DO PRODUTO O Projeto foi concebido com o grande proposito de aumentar a margem de lucro sem que o preço final repassado para o cliente final aumentasse. A sensibilidade do preço, porém, fica atrelado ao cenário econômico/politico atual que está diretamente vinculado a liberação de crédito para o produtor rural.

INFORMAÇÕES DE CUSTOS Os custos foram estipulados com base no montante total necessário para a implementação da automatização da linha de produção e, em paralelo, recalculamos os custos de MO, amortização de acordo com o novo cenário.

ESTRATÉGIAS DE PREÇOS A implementação do projeto permite que a empresa, apesar de toda a instabilidade econômica/politica dos últimos anos, mantivesse os preços de vendas e, em contrapartida, a margem de lucro aumentou devido às otimizações realizadas no processo, por exemplo MO (horas diretas), retrabalhos, etc.

CÁLCULOS PREÇO DE VENDA

Margem esperada: 30% PV = (CF + D + CV) / 1 – (I + C + M) PV = (2272,73 + 1515,15 + 23500) / 1 – (0,2 + 0,05 + 0,3) = R$ 60.639,73

PONTO DE EQUILIBRIO


32

PE = (Fixos / Margem %) / Preço de venda

PE = (5.000.000 / 0,36) / 60.639,73 = 229,04

PROJEÇÃO DE RESULTADOS Descrição Quantidade Preço Receita Comissão 5% Impostos 20% M. Prima (R$ 23.500,00) Margem $ Margem % Custo Fixo Despesas Resultado $ Resultado %

R$ R$ R$ R$

Base 1320 60.639,73 80.044.443,60 4.002.222,18 16.008.888,72

R$

Zero 0 60.640,73 0 0 0

Cortesia 1 0 0 0 0

R$ R$ R$ R$

Equilíbrio 229,04 60.639,73 13.888.923,76 694.446,19 2.777.784,75

R$ 31.020.000,00

0

R$

23.500,00

R$

5.382.440,00

R$ 29.013.332,70 36% R$ 3.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 24.013.333 30%

0 0 R$ 3.000.000,00 R$ 2.000.000,00 -R$ 5.000.000

-R$

23.500,00

R$

R$ 3.000.000,00 R$ 2.000.000,00 -R$ 5.023.500

R$ R$ R$

5.034.252,82 36% 3.000.000,00 2.000.000,00 0%


33

GRÁFICO BASE

FIGURA 1: Gráfico base. FONTE: Os autores.

ANÁLISE DOS DADOS

Pode-se observar que a previsão inicial do projeto apresenta uma grande pretensão de lucro para a empresa. Uma vez que o ponto de equilíbrio está bem abaixo do que está sendo planejado para a produção inicial do projeto. Verifica-se

também,

que

o

projeto

possui

baixos

custos

de

implementação e de manutenção em relação aos ganhos esperados, facilitando, assim, a obtenção de uma maior margem de lucro a medida que a quantidade produzida aumenta. Com esta grande margem que o projeto possui, fica fácil de observar que se trata de um projeto altamente viável para a empresa se bem planejado, pois qualquer produção acima de 229 unidades irá gerar lucro para a empresa, e ainda assim se trata de uma quantidade muito pequena para a produção atual mensal da empresa. Portanto, além de muitos ganhos produtivos, conforme descrito nos capítulos anteriores, a empresa também terá muitos ganhos financeiros.


34

BIBLIOGRAFIA A primeira dificuldade enfrentada por quem se propõe a discorrer sobre ciência e tecnologia, é a exata compreensão dos termos utilizados com mais frequência no trato desses assuntos. A própria palavra tecnologia é empregada com mais de um sentido por diferentes autores, provocando sérios enganos mesmo em pessoas diretamente ligadas ao seu uso, geração ou trato político. Talvez isso se dê porque o perfeito conhecimento da problemática científica e tecnológica não faz parte da cultura da maioria da nossa população. (CASTELLS, 2000). O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. Os sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos processos internos e dos serviços prestados ao consumidor. (TURBAN; McLEAN; WETHERBE, 2004). A informação exata, completa e relevante assume um papel significativo em todas as etapas de elaboração e execução de uma estratégia competitiva. Ela é fundamental tanto para a definição de estratégias quanto para que a organização tenha capacidade de bem executar essas estratégias, levando em conta o ambiente competitivo. (GEORGE; JONES, 2001). A expectativa de resultados por meio da TI leva as empresas a investirem crescentemente e, como se sabe, os investimentos por elas realizados são expressivos. Os investimentos em TI no Brasil, por exemplo, apresentaram um crescimento percentual, calculado sobre faturamento líquido, de 1,3% em 1988, para 5,1% em 2005 (SROUR, 1998). Anteriormente a inovação tecnológica baseava-se em aprender usando os recursos disponíveis, enquanto neste novo momento os usuários aprendem a tecnologia fazendo, “resultando na reconfiguração das redes e na descoberta de novas aplicações” (CASTELLS, 2000). Srour (1998) diz que a Revolução Digital trouxe mudanças tanto em aspectos do trabalho manual e repetitivo, como no trabalho manual profissional


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e qualificado, no trabalho intelectual de execução de rotinas padronizadas e até no trabalho intelectual de concepção criativa. Dessa forma, "a qualificação do trabalho passa a ser generalizada, atingindo todos os trabalhadores envolvidos em processos informatizados" (SROUR, 1998). Detalhando-se um pouco mais as alterações no modelo organizacional, vemos que elas compreendem mudanças tanto em estilos e práticas de gestão, como na configuração de atividades e nas expectativas sobre o desempenho das pessoas no trabalho. As organizações nas últimas décadas mostram uma sensível transformação em relação aos ambientes de trabalho anteriores (SROUR, 1998; CALDWELL, 2000; BUONO, 2004). Embora haja a convicção de que a tecnologia tem potencial para melhorar a nossa vida, criando tarefas mais interessantes e desafiadoras, facilitando a realização do trabalho e melhorando a eficiência e a eficácia de um modo geral dos processos de trabalho, há também a constatação de que pode afetar as pessoas trazendo algum tipo de efeito negativo. Estes seriam, por exemplo, desumanização, impactos psicológicos (depressão, solidão), redução do nível de emprego, ansiedade da informação, stresse, lesões por esforços repetitivos, exclusão digital (TURBAN; McLEAN; WETHERBE, 2004). Para promover uma mudança transformadora, é preciso que a ansiedade pela sobrevivência seja maior do que a ansiedade do aprendizado e que a última seja reduzida, o que é obtido por meio da criação de segurança psicológica. O elemento-chave na condução do processo é o agente de mudança, com o papel de consultor no processo, diagnosticando e intervindo à medida que são vivenciados os estágios da mudança (Schein, 1999). Orlikowski e Hofman (1997) contrapõem à visão anterior a ideia que envolve visualizar as mudanças como um processo progressivo, nos quais as ações são respostas às condições e oportunidades emergentes. Tratar a mudança tecnológica como um evento a ser gerenciado durante um período específico pode ser adequado para organizações estáveis num ambiente estável, mas é impróprio frente à turbulência, a flexibilidade e as incertezas de condições organizacionais e ambientais. Para a compreensão da mudança e formação de sentido, os autores utilizam o constructo esquemas, tidos como “estruturas cognitivas abstratas” (GEORGE; JONES, 2001).


36

Importante atentar que uma mudança organizacional, mesmo quando intencional, não pode ser entendida apenas como modificação de estratégias, processos ou tecnologia, significando também “uma mudança de relações: do indivíduo com a organização, do indivíduo com os seus pares, da organização com a sociedade, do indivíduo com a sociedade, do indivíduo consigo mesmo” (VERGARA; SILVA; 2002). As resistências à mudança, em vez de serem vistas como obstáculos, devem ser entendidas como “manifestações de emoções, tais como ansiedade, medo, angústia, raiva, nostalgia” (VERGARA; SILVA; 2002).

1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GEORGE, Jennifer; JONES, Gareth. Rumo a um processo de modelo de mudança individual nas organizações. Relações humanas, v.54, n.4, 2001.

ORLIKOWSKI, Wanda; HOFMAN, Debra. Um Modelo Improvisacional para o Gerenciamento de Mudanças: O caso das Tecnologias Groupware, v. 38, n. 2, 1997.

SCHEIN, Edgar. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

SROUR, Robert H. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. 5 ed. Rio de Janeiro: Campus UFRGS, 1998.

TURBAN, Efraim; McLEAN, Ephraim; WETHERBE, James. Tecnologia da Informação para a Gestão: Transformando os Negócios na Economia Digital. Porto Alegre: Bookman, 2004.


37

VERGARA,

Sylvia;

GOMES

DA

SILVA,

José

Roberto.

A Mudança

Organizacional Pela Ótica dos Indivíduos: Resistência ou uma Questão de Sentimentos, Significado e Constituição do Sujeito? In: ENCONTRO DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS, Recife, 2002.


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