Viagens nos 25 anos de casado

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MINHAS VIAGENS NESTES 25 ANOS DE CASADO

Por Gaspar C. Pereira gasparcp@hotmail.com AGOSTO DE 2011 1


Gaspar Collet Pereira Professor Universitรกrio gasparcp@hotmail.com

Cel 9989-2740

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SUMÁRIO 0 CAPA ....................................................................................................5 00 PREFÁCIO .........................................................................................5 1 VIAGENS PELA IGREJA ...................................................................6 1.01 Estancia Belvedere ...........................................................................6 2 LAZER EM FAMÍLIA .........................................................................8 2.01 Ouro Fino .........................................................................................8 2.02 Recanto Do Piazito ........................................................................11 2.03 Floripa ............................................................................................12 2.04 Beto Carreiro..................................................................................14 2.05 Guaratuba .......................................................................................17 2.06 São Paulo .......................................................................................18 2.07 Caminho do vinho ..........................................................................20 3 TURISMO COM MARIA ..................................................................22 3.01 Gramados .......................................................................................22 3.01.01 Café Colonial ............................................................................24 3.01.02 Canela .......................................................................................26 3.02 Foz do Iguaçu .................................................................................27 3.03 Dorizon ..........................................................................................30 3.04 Viagem Ao Rio ..............................................................................33 3.05 Santos .............................................................................................38 3.06 Visto São Paulo ..............................................................................40 3.07 Buenos Aires ..................................................................................43 3.07.1 Zoo de Buenos Aires ...................................................................44 3.07z Maceió ..........................................................................................45 3.08 A VIAGEM – NOVA YORK ........................................................48 3.08.1 Compra passagens NY ................................................................48 3.08.2 Terça Feira – Central Park ..........................................................49 3.08.3 Quarta (05 de janeiro de 2011)– Fantasma da ópera ..................50 3.08.4 Quinta (06/01/11) Philadelphia ...................................................53 3.08.5 Washington – sexta (7/1/11) .......................................................54 3.09 Viagem a Bonito ............................................................................57 3.09.01 De Campo Grande a Jardim ......................................................58 3.09.02 Aquário Municipal ....................................................................59 3.09.03 Aquario Natural ........................................................................60 3


3.09.04 Projeto Jibóia ............................................................................61 3.09.05 Parque das Cachoeiras ..............................................................63 3.09.06 Buraco das Araras .....................................................................64 3.09.07 Praia da Figueira ......................................................................66 3.10 Manaus no Final de semana ...........................................................68 3.10.01 Centro velho de Manaus ...........................................................69 3.10.02 Casa da sucuri e da preguiça ....................................................71 3.10.03 Passeio na Floresta amazônica ..................................................75 3.10.04 A vida ao redor do Rio Amazonas ............................................77 3.10.05 Vida Cultural de Manaus ..........................................................80 3.10.06 Manaus e Gestão de Tecnologia ...............................................80 4 VIAGENS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ..........................84 4.01 Viagem a Crisciuma .......................................................................84 4.02 Montes Aprazíveis .........................................................................85 4.03 Porto Belo ......................................................................................87 4.04 Passo Fundo ...................................................................................88 4.05 Porto Alegre ...................................................................................91 4.06 Ensino à Distância em São José .....................................................92 4.07 EAD em Lajes ...............................................................................94 4.08 Patos de minas................................................................................96 4.09 Campina Grande - Paraíba .............................................................98 4.10 João Pessoa ..................................................................................100 5 CONCLUSÃO ..................................................................................102


PREFÁCIO Este material exposto nas próximas páginas tem o objetivo de dar algumas dicas sobre as viagens que fiz durante estes 25 anos de casado. Darei uma certa ênfase na viagem á Nova York que fizemos para comemorar os 25 anos de casado. Incluem viagens por vários países e várias cidades do Brasil . Acredito que em cada uma destas cidades foi possível ver um ângulo diferente da realidade do País, e aprender lições sobre diferentes culturas.


1 VIAGENS PELA IGREJA Basicamente sรฃo viagens feitas para os acampamentos de carnaval 1.1 Estancia Belvedere Esta viagem foi feita no carnaval, provavelmente em 1990, como acampamento dos jovens . Fui como conselheiro esponsรกvel pela juventude. Era um acampamento misto, ou seja com rapazes e moรงas e jรก estava sendo liberado a presenรงa de familiares.


Um dos fatos que mais marcou, foi uma brincadeira dos jovens que resolveram que iam dar um banho de piscina nos líderes antes de irem embora. Eu achei um lugar que podia observar todo o movimento e eu ficava fora do campo de visão dos jovens. Acompanhei a pressão e o banho da maioria dos líderes, sem ser incomodado. No final os jovens estavam buscando alguma líder que ainda estivesse seco e acabaram me encontrando. Por birra resolvi que eles não iam me jogar na piscina e saí na corrida para me jogar na água, mas não vi um buraco que tinha na entrada e caí com a perna imprensada dentro dele. O resultado é que fiz um corte na canela que dava para ver o osso.


2 LAZER EM FAMÍLIA Normalmente não eram viagens muito longas nem demoradas, afinal era eu e a Maria e cinco filhos, o que limitava o orçamento e o tempo. O foco estava mais no que podíamso fazer juntos do que onde íamos . 2.01 Ouro Fino Na verdade convidei todo o pessoal, mas a única que estava com tempo e disposição era a Larissa. Tinha uma idéia de onde era o local. No caminho parei num mercado e comprei carvão e lingüiça para assarmos. Quando chegamos tivemos uma surpresa agradável, pois o local é muito bonito, acima das nossas expectativas originais e disponibilizava várias piscinas naturais.


A Larissa logo colocou o maio e foi para a água. Eu fiquei um pouco na piscina e depois saí para dar uma olhada no local. Constatei um cuidado muito acima da média.


Eu andava um pouco e parava para observar a os detalhes do local. Pude observar o processo de engarrafamento da água Ouro Fino, desde a saída da fonte até quando eram embaladas e despachadas. La pelo meio da tarde achei uma churrasqueira desocupada e assei a carne que tinha levado. Neste meio tempo começou a armar uma chuva que foi se transformando em tempestade. Quando vi este quadro reuni o material que tínhamos levado e comecei o caminho de volta, mas a chuva e o vento estavam mjuito fortes e por várias vezes tive que descer do carro para tirar galhos que tinham caído e estavam trancando a rua.


2.2 Recanto Do Piazito Já saímos de caso com chuva e quando chegamos ao local não foi diferente. Ficava a dúvida se devíamos ficar ou não, Estávamos com 3 carros e umas 15 pessoas, conversamos, fizemos um conselho e resolvemos de ficar.

Podíamos escolher a churrasqueira, pois só estávamos nós no parque . Começamos a assar a carne e a chuva foi substituída por um belo sol, e o parque apesar de um pouco molhado estava muito agradável. A Larissa logo foi para as piscinas, eu fiquei cuidando do almoço fizemos a refeição e tivemos um tempo para aproveitar a estrutura do local.


2.3 Floripa A primeira vez que fomos à Floripa, fui eu e a Maria, pois tinha que ver uma documentação da UFSC e o Alexandre tinha liberado o seu apartamento para nós pousarmos.

Não deu para vermos muita coisa, mas combinamos com a Maria para voltarmos nas férias com as crianças. Voltamos, de carro, sem nenhuma reserva, com a proposta de que se desse problemas nós faríamos meia volta e íamos para Guaratuba. Foi la por 2000 e estava uma crise muito grande na Argentina e estavam sobrando apartamentos. Fizemos uma consulta a um lugar que tinha uma


placa de aluga /alquila e a resposta foi de quanto queríamos pagar. Sugeri coisa de uns 50 reais de diária, o que foi aceito e nos alojamos num apartamento de dois quartos, com piscina e churrasqueira na cobertura. Depois disso voltamos a Floripa quase todos os anos com a Família. No natal de 2009 a Maria alugou a casa do Jorge em Jurerê, e fomos em cerca de 20 pessoas, inclusive a Débora e o Alfred que estavam para se casar, o Bati e o Gabriel que vieram de São Paulo. As lições que podemos tirar de Floripa normalmente estão ligadas à quebra da rotina, a possibilidade de passar mais tempo em família, a mudança de paisagem . Lições Uma delas que ás vezes uso em sala, foi de que encontrei um senhor de Londrina, vendendo churrasquinho grego na praia. Conversando ele me perguntou se não queria alugar um dos apartamentos dele, o que me chamou a atenção pois um vendedor ambulante, de chinelos de dedo, sendo proprietário de vários apartamentos. Perguntei para ele quantos sanduwiches vendia por dia e respondeu que em torno de mil e duzentos. Fiz as contas a quatro reais cada, com


um custo de menos de 50%, dava para ser proprietário de apartamentos. - O contato com os Argentinos, - as lojas em Canasvieiras que funcionam 24 horas por dia - a infra estrutura turística - os contrastes dentro da Ilha, UFSC, praias

2.4 Beto Carreiro É uma viagem que repito de tempos em tempos. Uma das que mais marcou foi a que levei o Bati e a Elza lá . A Elza estava reticente para ir, já tinha recusado vários convites e só aceitou viajar na última hora .


O Bati tinha chego de São Paulo a pouco tempo e o Gabriel estava mancando e com um problema no pé . No final fizeram um monte de elogios e a Elza estava organizando uma segunda viagem. Foi nesta viagem que vimos o show de carros chamado Extreme e patrocinado pela Volks.

Quem não concordou com esta viagem foi a Larissa que estava acostumada a ir junto. Inclusive postou no Orkut que o vo tava fiando loco pois não levou ela na viagem. No caminho conversamos muito com o Bati, inclusive cobrei que ele mudou de idéia sobre a importância da Faculdade.


Tivemos a oportunidade de sermos uns dos primeiros visitantes a assistir um show com carros da Volks, onde é encenado uma peça onde alguns rapazes vão atrás de um bacalhau para o almoço e acabam no meio de uma persiguição de carros. O som é ensurdecedor, tem horas que a pista fica quase invisível devido á quantidade de fumaça que os carros fazem. O que chama a atenção é de que apesar de serem carros da Volks, e na parte externa não serem iguais aos carros de rua são carros com tração traseira. Como lições posso citar as conversas sobre mudança idéia, inclusive o da Elza sobre o Beto Carreiro, a capacidade de área empresarial criar um mundo de diversões e transformar em


negócio, a mudança de ambiente que emos num dia. 2.05 Guaratuba Nestes quinze anos que temos a casa em Guaratuba, devemos ter feito mais de 90 viagens para Guaratuba. Comecei utilizando um golzinho bem usado, depois o Kadete, a Quantum verde e por último a Quantum Pérola. No começo íamos pela 277 e balsa. Lembro uma vez que chegamos na balsa La pelas duas da madruga, e deitei num banco para descansar e a Gésika era muito deslumbrada falou alto que tinha um mendigo dormindo no banco . Já falamos algumas vezes de vender a casa, mas quando lembramos do quanto de história da família que está ligado a ela desistimos.


Sempre tive dificuldade para fazer a manutenção da casa da praia e nos primeiros 15 anos ela não mudou muito. No primeiro ano que a Maria teve uma renda maior, em 1999, ela investiu na casa, contratou um pedreiro para fazer as coisas do jeito dela e a casa tomou outro jeito. Entre as lições que este anos de viagem para Guaratuba deixaram, posso citar o fato de reconhecermos a história da família ao redor de um ponto, a casa de Guaratuba, o resultado de um trabalho conjunto na reforma , a importância de tirar um tempo para descansar. 2.6 São Paulo Quando tínhamos um feriado com mais tempo era comum nos organizarmos e irmos para São Paulo. Normalmente vamos na casa do Bati, às vezes a um ponto turístico e normalmente vamos ao Brás. A Maria consegue passar um dia inteiro entrando em lojas, vendo roupas, comprando um mínimo e repetindo esta situação várias vezes.


Particularmente gosto de aproveitar a mudança de ambiente, de visual e repassar alguns conceitos de Administração. Por exemplo, um modelo muito usado nas loja do brás é a produção nos fundos da loja, um balcão com o caixa, as vitrines e os clientes. Como lições dessas viagens posso citar o deslocamento com toda família para lugares distantes, a confraternização com os familiares de São Paulo, as diferenças entre o jeito do Curitibano e do Paulista.


2.7 Caminho do vinho Esta é uma viagem bem mais curta, uns 30 kilômetros de casa e que costumamos ir com o pretexto de almoçar fora.

A comida é servida em um fogão a lenha e tem no cardápio o frango caipira, leitão, iscas de peixe e sobremesa á vontade . Tem espaço para as meninas correrem, brincarem no parquinho, andar de pedalinho e ver os animais do sítio. Para os adultos, tem um lago para pesca e quando sobra um tempo. A comida é servida em um fogão á lanha. Com direito á sobremesa e tudo.


Um problema é que o pessoal não tem cartão de crédito.


3 TURISMO COM MARIA É um capítulo mais recente, depois do casamento os filhos estarem encaminhados, uma certa estabilidade financeira, um pouco mais de tempo que podemos tirar para nós, eu e a Maria começamos a viajar a turismo. Normalmente aproveitando um feriado, um pedaço das férias, usando uma combinação de avião até a cidade de destino e aluguem de caro no destino. Tem um custo de tempo e de dinheiro e traz como recompensa a possibilidade de conhecer lugares novos, ver outros costumes, outras línguas e acabo usando os exemplos em sala de aula. A viagem aos EUA por exemplo, quase que diariamente uso exemplo de coisas observadas por lá, em sala de aula e nas conversas no cotidiano. 3.1 Gramados Olhamos no calendário e constatamos que dali a um mês, teríamos um feriado de 4 dias, no meio de novembro e olhando as opções nos pareceu interessante uma viagem para o Rio Grande do Sul, inclusive porque eu ia para lá uns dias antes para fazer uma avaliação do MEC e a


Maria ia num congresso e ficava em Porto Alegre até véspera do feriado. Consultamos o preço de passagem de volta e constatamos que era acessível e resolvemos de ir para gramados.

A particularidade era de que não tínhamos reservado hotel em gramados e considerando que era um feriado poderia ser uma aventura encontra um hotel . Fui a Porto Alegre, encontrei a Maria num Hotel perto da rodoviária pegamos um ônibus e fomos para gramados. Passamos por uma paisagem bastante incomum, conversamos muito e chegamos em gramados. Conseguimos uma lista telefônica e começamos a contatar com os hotéis. Quase não tinham quartos vagos, os que tinham eram na faixa de 300 reais a diária. No final da lista estava o hotel feliz, que disse ter quartos quando perguntamos o preço ficamos surpreso era de 35 reais. Reservamos e pegamos um táxi na


hora com medo que o pessoal mudasse de idéia. Acabamos descobrindo que tinha uma caravana que ia para lá e cancelou deixando muitos quartos vazios. Alugamos um Uno, pegamos um mapa e começamos a explorar a cidade, ou melhor as cidades, pois nos hospedamos entre Canelas e Gramados. O que descobrimos foi um mundo novo, cheio de surpresas, um misto entre a tradição gaúcha e uma estrutura de turismo para pessoas abonadas. Fomo tomar um café colonial e não parava de vir comida. Eu insisti para o Garçom embrulhar o que estava sobrando na mesa, para viagem e ele ficou sem jeito. A cidade estava toda enfeitada para o natal e acabamos não conseguindo entrar no show de acender as luzes do natal . Como lições desta viagem lembro da importância de fazer reservas antes de sair, o valor de se manter unidos nas horas de dúvidas, que é possível fazer turismo acessível em lugares caros. 3.01.01 Café Colonial A culinária local é muio rica e voltada para locais de clima frio e com um alto potencial calórico. Um dos itens que a Maria queria


cumprir era ir num café colonial. A medida que andávamos, comparávamos preço e aspecto do local. Depois de umas dez comparações, optamos pro um café colonial no caminho entre Canela e gramados .

O sistema local é de irem servindo na mesa uma seqüência começando por pães, passando pro carnes e terminando com doces. É uma mesa grande e no final está repleta de iguarias, o que me sugeriu uma brincadeira, chamei o garçom e pedi para ele embrulhar o que sobrou para viagem, o que era fora de propósito e deixou o garçom sem jeito.


3.01.02 Canela Canela fica a 6 quilômetros de gramados e o nosso hotel estava praticamente no meio do caminho o que nos dava a opção de ir para uma cidade ou outra. Acabamos dividindo o tempo parte para Gramados e parte para Canela. O caminho para chegar, cerca de uns três a quatro quilômetros era repleto de atrações, várias fábricas de chocolate, um museu ferroviário com uma locomotiva pendurada, um museu do automóvel e muitas residências e hotéis com arquitetura regional.

Como era época de natal, tinha uma decoração festiva.


A praça central foi transformada em casa do papai noel e foi criado uma réplica de uma vila, em tamanho natural simulando um centro de confecção de presentes. 3.2 Foz do Iguaçu Fizmos várias viagens á Foz. Algumas foram com o principal objetivo de fazer compras no Paraguai, outras para fazer turismo. Uma das coisas que marcou é o fato de estar na tríplice fronteira ou seja num mesmo dia você pode tomar café no Brasil, almoçar no Paraguai e jantar na Argentina.


Uma das viagens que mais marcou foi uma das últimas que fizemos eu a Maria e a Larissa. Foi no sete de setembro de 2008 e o objetivo era o lazer, levar a Larissa viajar de avião e mostrar Foz para ela. Escolhemos um hotel próximo das cataratas, com piscina aquecida, academia , e infra estrutura de lazer; Fomos ao Paraguai e a Maria se empolgou em fazer compras e meu medo era ficarmos presas na Alfândega o que não aconteceu, mas tivemos mais sorte do que juízo. Fomos a Argentina mas não passamos do Duty Freee, pois tinha uma fila enorme. Tiramos um dia para irmos nas Cataratas e os viveiro dos pássaros. Me lembro que levei um saquinho de amendoim para dar para os quatis e eles ficaram todo alvoroçado, chegou ao ponto


de subirem na perna de minha calça para comerem. Entre as lições que estas viagens deixaram posso citar a reflexão de encontrar com culturas diferentes, a do Paraguai principalmente o funcionamento do clima da fronteira, a competição, até um pouco de terra sem lei. Na Argentina encontrei um pessoal mais organizado, voltado para o turismo pronto para dar informações com uma culinária com tempero diferente do Brasil. Os comentários da Larissa depois de andar de avião sobre ter ficado com medo no começo, ter feito uma oração, preferi ficar com a Maria do que comigo. 3.02.01 Larissa no Hotel Tropical A Larissa tem uma característica de tentar aproveitar os recursos de lazer que o infra estrutura oferece. No hotel que ficamos em Foz, por ser um Spa, ao lado das cataratas, direcionado para turistas, tinha bastante destes recursos. A primeira coisa que ela fez foi explorar a piscina e descobriu que mesmo sendo julho, num invernão a piscina era aquecida e ficava aberto 24 horas por dia, isto fazia com que a cada retorno ao


hotel a Larissa se mandava para a água. Também foi usar a academia, o parquinho, as lojas, o refeitório, etc ... 3.3 Dorizon No feriado de Páscoa de 2010, cada um dos filhos tinha uma programação, estava com previsão de chuva, pensamos de ir na casa da praia, acabamos decidindo ir ao Beto Carreiro e Brusque, mas antes de sairmos par viajar a Maria consultou se não tinha uma vaga no Hotel Fazenda Dorizon. A surpresa era de que tinha ocorrido um cancelamento, era um quarto com três camas de solteiro, e custaria em torno de mil reais as dirias para três dias. Em vez de irmos para a Penha em Santa Catarina fomos para Pien PR, quase na direção oposta.


Não sabíamos exatamente o que íamos encontrar, usamos o GPS para nos mostrar o caminho, estreiamos o Sandero na estrada e chegamos para o almoço. O local tinha uma estrutura muito boa, e mostrava que teríamos muito o que fazer até o final do feriado.


A Larissa no começo ficou meio assustada por estar num ambiente novo, depois pediu a nossa companhia e por fim se soltou e foi fazer o seu próprio roteiro. Tínhamos à nossa disposição um conjunto de piscinas aquecidas, cavalos , barcos, gincanas infantil e adulta, academia, banhos medicinais, trilhas e a estrutura de uma fazenda. No primeiro dia o tempo estava nublado e no segundo foi de uma chuva torrencial durante todo o tempo e frio intenso. Como lições ficam a idéia de que com boa companhia, no caso u e a Maria, é possível aproveitar dias de chuva como se fossem ensolarados.


Para virmos para a capela voltamos no sรกbado, e a estrada estava รณtima, para fecharmos o passeio com chave de ouro, quem veio no domingo, pegou grandes filas de final de feriado.

3.4 Viagem Ao Rio Aproveitamos o roteiro da Maria que ia dar um curso no rio na sexta, ainda estar em recesso no Bagozzi e o argumento de que a Maria podia usar as milhas e resolvemos de passar o final de semana no Rio .


Foi um passeio inesquecível.Fomos ao palácio da Catete, que é uma viagem pela história de nossos presidentes, inclusive tem um pijama de Getúlio Vargas, com um buraco de bala no peito.

Comemos uma picanha fatiada, no bar Garota de Ipanema, a duas quadras da Praia, que vem crua numa chapa e o cliente vai assando á medida que vai comendo, custou uns 80 reais, mas valeu cada real gasto. Ficamos instalados a poucas quadras da biblioteca nacional, teatro municipal, academia brasileira de letras, mercado municipal e museus. Cada saída do hotel era um passeio cultural.


No domingo de manhã fomos ao Maracanã, pagamos 20 reais e tivemos acesso a todas as instalações da futura sede da copa de 2014, é do lado do metro e tem uma vista muito bonita. Tiramos foto dos painéis, arquibancadas, vestiários, sala vip que já recebeu o Papa e a Rainha Elizabeth.

No Maracanã fomos ao Hall da Fama onde tem a assinatura e as pegadas de chuteiras de vários craques que passaram por lá, como Pelé, Zico, Ronaldinho e outros. Da vontade de voltar lá, em 2014 para ver a abertura da copa.


Na volta programamos de ir ao Teatro municipal, assistir uma apresentação da orquestra Filarmônica do rio, que custava 1 real a entrada. Chegamos as 11:03 e os portões estavam fechados. Acabamos comprando entrada para um show de uma trupe russa chamado Slava snowshow ou show da neve, que custou 60 reais cada. A Maria ficou encantada com o luxo que é o teatro municipal, o acabamento, as salas, as galerias e a organização.


No domingo á tarde fomos a feirinha Hippie de Ipanema, praia do Botafogo, Ipanema e Arpoador. Liguei para o pessoal em Curitiba e disseram que estavam encasacados e nós na praia só de bermuda. O final de semana como um todo estava excelente.

Algo que me chamou a atenção foi o clima otimista do carioca em relação á segurança que está voltando a ficar sob controle.


3.5 Santos Para aproveitar o feriado de sete de setembro, nos reunimos com o pessoal da Vanessa e fomos para Santos. Acabamos nos perdendo e andamos duzentos km a mais até Ilha Comprida. Chegamos na casa do Capelo, no sábado para domingo, a uma da madruga . Nos surpreendemos com o acabamento da casa do Capelo . No domingo o GPS pifou e acabamos não achando a capela. Á tarde formos para o Guarujá e assistimos um show no Aqua show .


Tivemos alguma dúvida para entrar, pois custava R$ 25 por pessoa, mas depois chegamos à conclusão que valeu a pena .


A Sara gostou muito e ficava imitando os peixes.

3.6 Visto São Paulo MUSEU DO IPIRANGA No dia 7 de setembro, uma terça o plano original era ir para o Simba Safári ou no Zôo de São Paulo, mas estava chovendo de forma torrencial.


Acabamos mudando o plano e indo para o Museu do Ipiranga. Olhamos no GPS e da casa do Bati dava 29 km, mas o trânsito parecia bem tranqüilo e fomos . Na parte da manhã havia ocorrido uma solenidade alusiva à independência. PARQUE DO IBIRAPUERA Na volta do Museu do Ipiranga, resolvemos de passar no Ibirapuera. Colocamos uma rua próxima no GPS e acabamos dando uma volta em todo o parque até acharmos a entrada. Estava ocorrendo uma exposição sobre o corpo, mas faltava 20 minutos para fechar. Acabamos dando uma volta, num clima alterando chuva e estiagem.


CONSULADO Acabamos saindo da casa do Bati e nos hospedando no Hotel Formule 1. SaĂ­mos cedo e fomos para o consulado. Deixei os celulares no guarda volumes e na hora de passar o Raio X apareceu o modem da Maria . Me informei e disseram que teria que deixar fora e teria que entrar numa fila de mais de uma hora. Coloquei o modem no bolso entrei e deu certo . Passamos duas horas dentro do consulado e no final tivemos o visto aprovado .


3.7 Buenos Aires Foi no feriado de Páscoa de 2009, que estávamos vendo as opções de viagem na CVC e vimos que uma viagem para Buenos Aires na época estava custando menos que os pacotes para o nordeste.

Pedimos um monte de informações, fizemos as contas e resolvemos fazer a viagem . Foi muito interessante, vimos muitas coisas novas, trocamos informações. A Maria aproveitou que o peso estava baixo e fez um monte de compras, para ela e para presentes para o pessoal que ficou em casa .


3.07.1 Zoo de Buenos Aires Tiramos um meio dia para iramos até o Zoo da Cidade. Fomos de Metro que era a forma aconselahda pelo guia que tínhamos comprado.

A proposta deste Zoológico era de ser interativo, ou seja alguns animais estariam soltos e teriam contato com as pessoas. Haviam uma espécie de lebre gigante, distribuída por toda a extensão do parque. Tive a oportunidade de ver um dragão de komodo que tinha muita curiosidade .


LIÇÕES Loja do Carreffour que ocupa menos de 100 m2 ; O tango como uma dança de ensaio dos migrantes italianos ; Uso do táxi à gás para economizar no transporte ; Uma capela Mórmom que se fala castelhano, mas é muito parecida com as nossas ; Podemos ir a outras partes do mundo mas a igreja tem os mesmos princípios. 3.7 Maceió Provavelmente foi a viagem que tive mais dúvidas sobre ir ou não ir. Era meu aniversário e a Maria estava viajando por 15 dias e não ia passar o final de semana em casa . Acabou me convencendo, me pagou as passagens de ida e volta e acabei embaraçando. Saí como um frio danado de Curitiba e á medida que ia para o nordeste ia tirando as blusas. Cheguei em Maceió la pelas 22 horas, fizemos um ajuste no Hotel que a Maria estava no Radisson, provavelmente um dos melhores hotéis que já me hospedei, dormi um pouco e as sete da manhã estava acordado para conhecer Maceió.


Alugamos um carro e fomos para uma cidade a 170 quilômetros de distância chamada Maragogi, famosa pelas piscinas naturais e passeio de barco. O carro era um Siena mil, e a Maria insistia em aumentar o ar condicionado ligado. O resultado foi que gastamos quase um tanque de álcool na ida e o carro não andava. Consultamos o pessoal sobre os passeio de barco e descobrimos que a maré tinha subido e não tinha mais passeio. Almoçamos uma lagosta grelhada, fizemos um passeio de minibug e voltamos á noite para Maceió.


No domingo de manhã fizemos um passeio de jangada com direito á mergulho onde os peixes vinham comer na mão da gente.

Á tarde organizei minhas malas, almoçamos numa churrascaria na beira da estrada e fui para o aeroporto. No retorno de viagem a Maria comentou que a cidade perdeu a graça depois que eu saí. LIÇÕES - não andar com carro mil com o ar ligado - vimos casa de um metro de altura, coberta de sapé que mal cabia uma cama de solteiro dentro, o que mostra a diferença de renda local ; - não importa onde você está, mas com quem você esta ; - a utilidade do GPS em lugares estranhos .


3.8 A VIAGEM – NOVA YORK Após várias tentativas tive meu visto aprovado para ir para os EUA. É bom lembrar que o visto é apenas uma parte do processo, inclusive a imigração pode barrar a entrada do turista no aeroporto.

3.08.01 Compra passagens NY No inicio a Maria queria usar as 50 mil milhas que ela tem com a TAM, mas eles não tem disponibilidade para alta temporada. Consultamos a Tam e ficava em trono de 2,5 mil. A alternativa mais em conta foram passagens de vôo charter pela CVC. Após adquirirmos as passagens, na CVC do Shopping Palladiun, foi prometido que estava tudo certo só ficando o detalhe de marcar os assentos. Ledo engano, tivemos que suar para acertar a saída, inclusive com antecipação de vôo e espera de seis horas em Guarulhos.


3.08.2 Terça Feira – Central Park É interessante observar que num dos locais que temos um dos metros quadrados mais caros do mundo, um espaço apertado, tenha um parque grande, quem sabe maior que qualquer um dos parques de Curitiba. O priemiro desafio foi estacionar o carro Mahatan é famosa pela falta de vagas, e fez jus a fama. Ficamos um bom tempo circulando ao redor do parque, e nada de achar um lugar, quando tinha um espaço livre o era para autoridades ou em frente a um hidrante. Quando localizamos um lugar que dava para o carro vimos que estava cheio de neve, acbei tirando uma pá que fica no


carro

e

na

poupei

espaços

3.08.3 Quarta (05 de janeiro de 2011)– Fantasma da ópera Pegamos algumas dicas com a Ana, sobre como usar os trens para NY e fomos para lá. A Maria tinha feito reserva para o Fantasma da Ópera para as 2 horas, como chegamos em torno das 10, resolvemos dar uns giros, fomos numa loja de 99 cents, na best buy onde compramos duas máquinas e quando olhamos no relógio e faltava 20 minutos para começar. Foi uma correria


Como fomos a NY no começo do ano vimos algumas coisas interessantes. Uma delas eram as liquidações de produtos que não foram vendidos até o natal e na virada do ano estavam com 50, 60 por cento de desconto. A segunda característica era de que as decorações de natal ainda não haviam sido


retiradas.

Provavelmente uma das decorações de natal mais cara e mais bonita era a do Chase Mahatan Bank , que criou um visual com bolas de natal gigantes e um jogo de luzes criando um visual de cinema. Rivalizando com o Chase e a menos de uam quadra de distância estava a decoração do Rockfeller Center . Cerca de 300 mil lâmpadas de natal enfeitavam várias árvores de natal, ao lado do Rink de Patinação . O acesso era feito com uma alameda de soldados de chumbo de uns dois metros de altura, com uma farda militar .


Nós passamos o dia andando, saímos da casa da Ana pelas 8 da manhã e ás 11 da noite ainda estávamos circulando, pois tinha muita coisa interessante para ser visto .

3.08.4 Quinta (06/01/11) Philadelphia Acordamos cedo e saímos pois tínhamos uns 230 quilômetros pela frente. A medida que rodávamos a paisagem da beira da estrada ia mudando, víamos casa grandes, isoladas, com grandes celeiros e totalmente rodeadas de neve. A Ana se atrapalhou um pouco para entrar na cidade e quando percebemos estávamos no centro de um dos locais que mais preza pro preservar a história dos EUA .


A primeira parada foi para vermos o sino da liberdade e a estas se somaram outras como a primeira bandeira dos EUA, museu de história, avenida das nações, templo Maçon, Igreja restaurada. Não tínhamos almoçado e fomos comer um prato típico com nome de Phili-cheese-steak, ou carne com queijo da Philadelphia. É um sandwich de proporções avantajadas, muito bom e bem gorduroso. 3.08.5 Washington – sexta (7/1/11) A Ana falou que a vantagem de Washington era de que a maioria das atrações eram de graça e o desafio era de que teríamos que sair cedo e enfrentaríamos uma tempestade de neve de grau médio no caminho . Saímos cedo e a tempestade nos pegou no meio do caminho. Os carros abandonaram a pista da esquerda e trafegávamos em fila única, atrás dos caminhões, na direita. Por mim eu voltava, mas parece que o pessoal já esta acostumado.


Começamos o passeio no Memorial Day, um cemitério de Guerra onde estão enterradas vários personagens famosos, como a família Kenedy, passamos pelo Pentágono e estacionamos há algumas quadras da Casa Branca. Dali para frente o passeio seria todo feito á pé, co a regra de que não deveríamos passar mais de uma hora sem entrar num lugar que estivesse aquecido, pois podíamos começar a congelar. Particularmente tenho um certo preconceito com touca, algo como ser traje de desocupado e por isto resisti a Ana e a Maria que insistiam para que eu protejesse a cabeça. O resultado foi que no meio do caminho eu fiquei com a jugular travada e quase não conseguia falar, coisas de novato.


Tiramos vรกrias fotos da casa branca, passamos pela avenida das embaixadas e fomos para o capitรณlio.


Depois de enfrentarmos um esquema de segurança com 6 pontos de verificação chegamos ao congresso, onde tinha apenas um Senador, que estava discursando com veemência e eu demorei a entender por que, ele estava discursando em frente a uma câmara da TV Senado americana. 3.9 Viagem a Bonito O plano para a viagem de carnaval começou logo após o retorno de NY. Particularmente preferia ir para a praia, pois seria mais acessível e poderia usar o tempo para organizar as coisas em casa. Conversamos um monte e acabou prevalecendo a idéia de Bonito. Depois de decidido do destino, o próximo dilema era definir quem ia . O pessoal do Maicon estava comprometido com o acampamento, o que os excluía. A Deba e o Alfred estavam na dúvida e a Larissa queria viajar de todo jeito, afirmava que era a viagem dos sonhos dela. Procuramos pacotes em agencias de turismo mas as opções erma poucas e caras, coisa de uns dois mil por pessoa. Resolvemos viajar por conta. Os hotéis em Bonito estavam lotados, optamos por um em Jardim a 65 kms, as passagens não estavam caras coisa de 600 reais ida e volta , mas


como a Maria ia usar as milhas o Alfred e a Deba sairiam duas horas mais cedo. O carro de Campo Grande foi reservado o do grupo C, que corresponde a um motor 1.4, ar, direção hidráulica, mas pode ser um Voyage que tem um bom porta malas, ou um Gol que não cabe nada . Na sexta de carnaval o Bati avisou que viria para Curitiba. 3.9.1 De Campo Grande a Jardim Pegamos um Fiesta Sedan da Unidas em Campo Grande e fomos para a estrada. O GPS nos ajudou a sair da cidade mas logo saiu de área. O pessoal estava com fome e procuramos um restaurante para almoçar, particularmente gostei do local, principalmente da carne e da mandioca que são comidas típicas, os demais reclamaram da limpeza, inclusive o Alfred disse que só ia no banheiro quando encontrasse um local higienizado e teve que ir até o Hotel se apertando . No caminho encontramos uma manada que estava sendo transferidos de uma fazenda para


outra e o pessoal estava trancando o asfalto.

Ficamos um tanto apreensivo e com medo dos bois avançarem em cima do carro, mas foi tudo bem . 3.9.2 Aquário Municipal Só passamos em jardim, deixamos as coisas e uma meia hora depois já estávamos na estrada de novo, com destino a Bonito. Fomo até as agências de viagem e descobrimos duas coisas. A primeira era de que com as chuvas das últimas semanas, vários pontos turísticos estavam fechados a segunda era de que


os demais pontos turíticos já estavam lotados. Bem animador . Andando pela cidade passamos em frente ao aquário municipal e o pessoal da recepção fazia uma propaganda que estavam disponíveis mais de 60 espécies de peixes e répteis . Resolvemos pagar R$ 15 por pessoa e vermos o que tinha la dentro.

O visual era muito bonito e tivemos a oportunidade de tratar as arraias . 3.9.3 Aquário Natural Um dos passeios que tinha aberto no domingo era o aquário Natural. O ponto alto do local era a tal de flutuação, ou seja, colocar o


Smooter, uma máscara com um cano que permite que a pessoa coloque a cabeça dentro d´agua e continue respirando. Além da flutuação o local oferece uma área verde e uma caminhada de uns 3 kilômetros.

Fizemos a flutuação, a caminhada e resolvemos de almoçar no local. 3.9.4 Projeto Jibóia No domingo á noite não tem muitas opções em Bonito e resolvemos assistir uma palestra sobre criação de cobras. Confesso que no início não pareceu ser uma boa opção, mas atendi aos apelos


dos demais, principalmente do Alfred que afirmava ter muita curiosidade sobre o assunto. O palestrante justificava o título de homem da cobra, pois falava muito. Começou perguntando se tinha algum médico presente e se sabiam por que o símbolo da medicina tem duas cobras. Como não teve resposta deu a sua versão de que se o médico cura o paciente ele cobra e se não cura cobra igual e a palestra foi neste estilo, com algumas situações engraçadas, interação com o público e informações sobre as jibóias. Depois pegamos uma senha, éramos a décima sexta família para tirar fotos com uma jibóia no pescoço. A Maria relutou bastante, mas acabamos todos tirando a tal foto.


Ficou como lição o fato de que um bom comunicador pode passar muitas informações de forma agradável. 3.9.5 Parque das Cachoeiras O local faz jus ao nome. O visitante passa umas 3 horas andando numa trilha na beira do rio e de tempos em tempo tem contato com uma nova cachoeira . Tivemos uma certa dificuldade para chegar ao local, pois a estrada estava com lama e em vários pontos ficamos com medo de que o carro não passasse, inclusive comentei que tivemos mais sorte que juízo, pois se desse uma pancada de chuva nós não íamos conseguir passar. Particularmente, estava com um problema á mais, na flutuação acabei tomando muita água, involuntariamente e a água local é carregada de calcareo e tende a gerar um desarranjo no estômago, que foi meu caso. O desafio era conciliar o mau estar com a trilha e aproveitar o ambiente ao redor .


3.09.6 Buraco das Araras Já tinha visitado este local em 1977 e voltei 34 anos depois em 2011. Na primeira visita o local era aberto ao público, a estrada era de chão e bastava fazer uma breve conversão na estrada e o carro parava na beira do precipício. Em 2011 a situação era outra, o local está todo sinalizado, é necessário pagar uma taxa de 15 reais por pessoa para fazer uma visita com guia e durante o


percurso são passadas uma série de informações aos visitantes.

Tivemos a sorte de ser o primeiro grupo a visitar o local no dia e as araras ainda estavam se preparando para fazer o seu vôo matinal . Pudemos tirar fotos onde um casal de araras estava ensinando um filhote a dar seus primeiros vôos. Na volta acompanhamos um tatu, que estava na beira do caminho, tiramos fotos de alguns tucanos e de um casal de siriemas.


3.09.7 Praia da Figueira Diferente de Guaratuba, a praia da Figueira é uma praia artificial de água doce . A estrada era cascalhada e não tivemos problema no caminho. O local era bem organizado, gramado, amplo e com muito verde. Uma das primeira coisas que vimos foi uma árvore com umas 40 redes de baixo e descobrimos que era uma figueira centenária que dava o nome ao local. O dia estava nublado mas quente o que nos motivou a irmos logo para a água.

Logo que entramos ficamos surpreso com a quantidade de peixes que estavam ao redor.


Acabei comprando alguns sacos de ração, a cerca de um real cada, e fui tratar dos peixes, que faziam um redemoinho dentro dágua para pegarem a comida.

Perto de nó estava uma senhora com duas meninas de uns 4 anos tentando convence-las a entrar na água e afirmando que os peixes não mordiam, nisto a Maria vinha andando dentro da água e deu um grito que um peixe tinha mordido ela, acabando com o trabalho de convencimento da senhora e fazendo com que s meninas se afastassem da água. Gostei de um sistema de automação comercial utilizado lá. É relativamente simples, quando você entra recebe um número e pode fazer as despesas em qualquer quiosque da praia, no


meu caso comprei 3 ou 4 rações para peixe, aluguei uma bóia para a Larissa e tomei um refrigerante. Na saída fui ao caixa e tinha uma conta resumindo os gastos que fiz durante o período que estive lá. 3.10 Manaus no Final de semana A Maria se candidatou a viajar para Manaus, só não sabia que ia ficar duas semanas fora e que as condições de viagem eram bem adversas. Me convidou para passar o final de semana lá, mas consultando as companhias aéreas cheguei á conclusão que ia gastar de passagens uns mil e duzentos reais o que me fez desistir. Acabei recebendo um E-mail da Gol anunciando passagens a dez reais. Fiz a consulta e achei uma dessas passagens, fiz as contas, organizei um jeito de deixar a turma resolvi de viajar. Saí de casa ás seis e meia, deixei a Larissa na casa do Alfred e a Deba e peguei o avião . Nesta viagem resolvi de dar um enfoque diferente no meu livro de 25 anos de casado. Para facilitar o raciocínio, em vez de escrever sobre considerações, resolvi escrever sobre as minhas viagens nestes 25 anos. Estas viagens são interessantes, deixam lições. Foi necessário rever


os arquivos, fazer um novo índice, perdi cerca de 30 páginas que ja havia escrito sobre outros assuntos, mas gostei do novo enfoque, fica mais fácilde escrever e mais fácil de ler. Voltando á viagem de Manaus, me preparei para cerca de 7 horas de vôo, de Curitiba até o destino final. Levei uma série de Seleções Readers, o DVD portátil, alguns livros e o notebook. 3.10.01 Centro velho de Manaus Acabei me perdendo, pois confiei no GPS e não funcionou direito em Manaus . Depois de girar uns 30 quilômetros, inclusive pelo distrito industrial, cheguei no centro da cidade.


Deixei o carro a algumas quadras do porto da cidade e comecei a girar pelas ruelas do centro. Tive a impressão em uma mistura da 25 de março em São Paulo com Ciudade del Leste. Muitas barracas nas ruas, muitas importadoras, ruas estreitas e sem carros. Passei umas três horas circulando, observando a cultura local, vendo os produtos vendidos. O que me chamou a atenção foi a quantidade de frutas que eram vendidas e consumidas. Acabei indo ao porto de Manaus. A visita ao Porto é uma experiência única, tem um visual muito diferente,é um Porto diferente pois é flutuante, e muda a sua altura de acordo com o nível do rio. Nele estão ancorados navios de grande porte e uma miríade de pequenas embarcações.


Numa banquinha do porto acabei comprando um copo de açaí com granola e estava muito bom. Estava muito quente e uma hora depois resolvi de tomar um copo de meio litro de guaraná natural com limão e logo após tomar senti duas coisas, a primeira é que o guaraná é um estimulante natural e a segunda é que meu estômago tinha rejeitado totalmente aquela mistura. Em seguida o estômago começou a dar voltas, fui jantar uma lazanha, na praça central, ao som de uma banda local, mas comi apenas uma parte do prato de forma empurrada. Acabei tendo que ir mais cedo para hotel, lá pelas 8 e esperar a Maria . 3.10.02 Casa da sucuri e da preguiça


No sábado de manhã acordamos cedo, e fomos atrás de um passeio de barco. No primeiro porto não estavam sendo oferecidos passeios e fomos para o centro no Porto Flutuante. O primeiro vendedor nos ofereceu uma viagem para belém, de barco com duração de 12 horas, o segundo, um passeio de 6 horas passando por vários pontos turísticos, que saia ás nove e meia e já eram nove e meia. Acabamos fechando com ele que usou um celular e fez o barco voltar para nos pegar . Era uma lancha para uns 15 passageiros com um motor de popa de 140 CV, com boa aparência. No caminho o piloto e guia ia nos dando informações sobre o trajeto, a geografia e a cultura local . A primeira parada para fotos foi o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões, que dão origem ao Rio Amazonas .


De um lado a água é escura, como o próprio nome sugere, Rio Negro, e de outro é barrenta que é o rio Solimões, e este fenômeno continua por cerca de cindo quilômetros onde os dois rios acabam fazendo uma fusão das águas. Esta separação ocorre porque a temperatura, a densidade e a velocidade das águas são diferentes. Foi observado que o Rio Solimões nasce a seis mil quilômetros na Colômbia e vem aumentando até chegar em Manaus. Logo que saímos do encontro das águas entramos no rio Solimões que é mais acidentado, tem mais obstáculos flutuante e marolas. Fizemos algumas manobras e paramos na frente da casa de um caboclo. Na porta estava uma menina de uns 4 anos com algo na mão que me pareceu um bicho de pelúcia, mas tive a impressão de que o volume que ela tinha na mão tinha se mechido, bem


lentamente mas estava noutra posição. Chegando mais perto constatei que era um animal de verdade e a explicação para os movimentos lentos era de ser um bicho preguiça.

Foi pedido que descêssemos do barco de dois em dois, pois a casa era flutuante e podia inundar se entrasse um número maior de pessoas. Dentro da casa tinha outra surpresa, na sala principal da casa tinha uma cobra jibóia, de mais dois metros, pesando mais de 30 quilos. A maioria do pessoal ficou com medo de tirar uma foto segurando esta cobra mas como eu já estava escolado de Bonito no Mato Grosso, onde segurei uma jibóia, não tive dúvidas, fui até onde estava a Sucuri peguei ela como deu e passei a tirar fotos.


No final foi pedido que deixássemos uns torçados para os donos da casa. No retorno o guia estava contando que esta cobra tinha sido pega nos fundos da casa, tentando comer uma galinha e que o dono teve a idéia de segurar a cobra para mostrar para os visitantes. 3.10.03 Passeio na Floresta amazônica Depois da visita a sucuri, fizemos meia volta, , entramos no rio negro e depois de uma mais de uma hora e uns 30 quilômetros chegamos numa pousada no meio da floresta. Era uma casa flutuante com cerca de dez quartos.


Metade dos passageiros que vieram conosco iam passar o final de semana no local .

Almoçamos uma comida simples composta por arroz, feijão e peixe. Depois do almoço tiramos um tempo para pescar, da própria casa flutuante. Também fomos ver um lago com uma grande quantidade de vitória régia . Foi nos dito que as flores só se abrem quando o sol está mais fraco pois poderiam se queimar e cada flor vais se desenvolvendo até formar uma vitória régia, que os filhotes de jacaré, em dias quentes sobem nas folhas para tomar sol.


No cainho de volta pegamos um pouco de chuva e algumas marolas. 3.10.04 A vida ao redor do Rio Amazonas Assim como é dito que o Egito é uma dádiva do Nilo, é possível afirma que Manaus é uma dádiva do Rio Amazonas. A economia da cidade de Manaus gira em torno do turismo e da zona franca e ambas dependem do Rio Amazonas. Boa parte da alimentação típica da região é composta por carne de peixe e de frutos que são colhidos próximos da beira do Rio.


O transporte local predominantemente feito por barcos .

é

Os produtos que vem para a Zona Franca, na sua maioria vem por navios que atravessam o Atlântico, navegam por mil e seissentos quilômetros e são descarregados no Porto de Manaus.


Existem alguns barcos gaiolas, com três ou quatro pisos que fazem um misto de carga e de passageiros podendo levar mais pessoas do que um avião á jato. 3.10.05 Vida Cultural de Manaus Para entender a cultura de Manaus é necessário lembrar um pouco da sua história. Lembrar do ciclo da borracha que o mundo inteiro vinha buscar o látex que era extraído da seringueira pelos ribeirinhos. Depois do ciclo da madeira que era extraída na beira dos rios Negro e solimões e eram rebocados até o Porto de Manaus e por fim a Zona Franca e o turismo.


Durante cada um destes ciclos a cidade acumulou recursos e cultura . 3.10.06 Manaus e Gestão de Tecnologia Dei uma aula de Gestão de tecnologia, no item inovação tecnológica na segunda após o retorno de Manaus. Acabei falando da Logística que observei, e principalmente nas inovações tecnológicas que não estamos acostumados a ver aqui. Falei das casas flutuantes do porto que tem uma variação de mais de 5 metros de acordo com o nível do Rio, do sistema de transportes, da culinária. 3.10.07 Economia Manauara


Conversando com o pessoal local sobre a economia local, cheguei a alguma conclusões. Primeiro, o comércio que já foi muito forte, com base em produtos que chegavam sem impostos e eram comprados para revenda em outros estados, hoje é quase inexistente, inclusive deixou uma estrutura hoteleira que atendia aos sacoleiros, ociosa. O comércio que funciona é o de gêneros alimentícios e utilidades domésticas, para o atendimento do consumo de cidades vizinhas, com a particularidade de que boa parte do transporte é feito de barco.

O turismo é forte, inclusive com a presença de estrangeiros, pois o Amazonas tem um


conceito de maior floresta do mundo, maior biodiversidade, presença de índios. A indústria é muito forte e depende das cotas de importação sem impostos autorizados pela Suframa. Tem o desafio de tirar os produtos de Manaus e distribuir pelo restante do país. 3.10.08 Lições de Manaus A primeira coisa que constatei foi que o GPS não funciona em Manaus e que não é fácil dirigir por lá apenas por informações. Outro item que chama a atenção é de que o Brasil tem muitas facetas, em alguns lugares, como é o caso de Manaus, parecendo que é outro país . A questão de que culturas tão distintas quanto a de um pólo industrial e de uma aldeia de índios podem conviver juntas inclusive ligadas por um traço comum que é o capitalismo, que na indústria aparece pelos resultados e na tribo de índio a renda com os turistas. O gosto que o manaura tem pelas frutas, e vegetais, que mesmo sendo caro eles dão um jeito de comprar e consumir.


O uso do tempo no aviĂŁo, que apear de demorar quase 8 horas de Curitiba a Manaus eu realizei uma sĂŠrie de tarefas . Que um final de semana que podai me sentir um tanto, sozinho pelo fato da Maria estar fora acabei indo para um lugar diferente, vi muitas coisas novas e desfrutamos um da companhia do outro.


4 VIAGENS EDUCAÇÃO

PELO

MINISTÉRIO

DA

São viagens a trabalho que faço semestralmente com o objetivo de fazer avaliações de Instituições de Ensino Superior em outros estados. O grande desafio, nestas viagens é o de conciliar as atividades cotidianas em Curitiba com o período necessário para fazer a avaliação. Apesar de serem viagens de trabalho sempre da para dar uma escapada e conhecer algusn aspectos da vida local, inclusive pelo fato de que a mantenedora que visitamos costuma nos dar o apoio que for necessário. 4.01 Viagem a Crisciuma Foi a primeira viagem que fiz pelo Ministério. Me mandaram um roteiro de avião saindo de Curitiba, indo a Guarulhos, pousando em Floripa e um trajeto de ônibus até Crisciuma, demorando umas 10 horas. Dispensei o avião fui de ônibus e demorei metade do tempo. Pelos giro que fiz, a cidade não tinha muito para ser observado, Fica na beira de um rio, tinha alguams minas de carvão que foram desativadas, e um


comércio próprio de uma cidade de 40 mil habitantes.

Comemos numa churrascaria muito boa, que ficava na beira da rodovia. No retorno viemos de carro até Florianópolis para ter uma reunião na direção do SENAC e pudemos apreciar as belezas naturais de Floripa. 4.02 Montes Aprazíveis Cidadezinha no interior de São Paulo com acesso de avião até São José do Rio Preto e 40 quilômetros de carro.


Fiz duas caminhadas matinais, e outra no final do dia, andando de 6 a 8 quilômetros cada vez o que permitia praticamente atravessar a cidade de um lado ao outro.

Isto trouxe um certo saudosismo de quando morei em Maracaju no mato Grosso, pois era um lugar quente, onde as pessoas costumavam colocar as cadeiras para fora para aproveitar o período mais fresco do dia e conversar com os vizinhos. Na Faculdade que visitei foi contado parte da história do fundador que mandou fazer o caixão, preparou o local para ser enterrado fez uma lista de convidados, fez os convites, e morreu


assim que terminou os preparativos, de morte natural. 4.03 Porto Belo Foi em dezembro de 2010, perto das ferais de final de ano e fu escalado para ir fazer uma avaliação em Porto Belo, que é uma praia que fica no meio do caminho entre Curitiba e Floripa. Era um curso bem específico, de transações imobiliárias .

O MEC me mandou um roteiro de avião saindo de Curitiba, passando por Guarulhos, Navegantes e um ônibus até Porto Belo demorando umas dez horas. Preferi ir de carro e em menos de 3 horas estava lá.


O Hotel ficava em Itapema, uma cidade vizinha a uns 20 minutos de carro . No caminho do Hotel para a Faculdade passava por várias praias e podia sentir o clima de veraneio que reinava. A Faculdade era um antigo Shopping Center que foi desativado e transformado em área de ensino fundamental, médio e superior. A avaliação em si foi relativamente tranqüila, o pessoal estava preparado e seguimos a rotina. No almoço fomos a um restaurante fino, no centro de meia praia e comemos um combinado de camarão difícil de ser igualado. Á noite fomos jantar num restaurante chamado recanto da sereia, na beira da rodovia 376, que estava bastante cheio, era muito bonito e serviram uns pratos a base de peixe, muito bom. 4.04 Passo Fundo Usei as passagens de avião do MEC e d Porto Alegre a Passo Fundo fui de Avianca. O Hotel estava muito agitado pois a Cidade é considerada um pólo Universitário e era época de formaturas.


Na quarta de manhã encontrei meus colegas de MEC e formos para a IES . A avaliação estava correndo bem até a hora que fomos verificar o Email e descobrimos que não coincidia com o que constava no processo e os endereços não coincidiam. Ligamos para o INEP e resposta foi de que devíamos cancelar a visita. Comuniquei a resposta para os mantenedores e começamos a nos preparar para voltarmos. A reação de um dos mantenedores foi de revolta, disse que era advogado que ia entrar com um mandado, e eu disse que fizesse isto que batesse de frente com o INEP. Neste meio tempo outro mantenedor foi internado, com pressão baixa, devido ao sistema nervoso.


Voltei a entrar em contato com o INEP, expliquei que era falta de esclarecimento dos mantenedores, que o prédio era próprio, que apenas tinham colocado o endereço comercial de um escritório que tinham no centro e acabei dando continuidade á avaliação. Depois deste incidente os trabalhos fluíram bem, não tivemos grandes surpresas e credenciamento foi aprovado. Para voltar o roteiro do MEC tinha um vôo de passo fundo para Porto Alegre e outro para Curitiba e eu estava acompanhando os boletins meteorológicos que afirmavam que tanto o aeroporto de Curitiba, quanto o de Porto Alegre estavam com problemas de teto. Acabei pegando


um ônibus ás 22 e chegando na rodoviária de Curitiba ás 7 da manhã do sábado e o carro estava no aeroporto, onde tive que ir busca-lo. 4.05 Porto Alegre Fui designado para fazer o credenciamento de uam Faculdade em Porto Alegre com o nome da Positiva, o que me chamou a atenção pois é muito parecido com o Positivo do Paraná.


4.06 Ensino à Distância em São José Recebi o E-mail para fazer a avaliação de um curso de EAD em São José, ao lado de Floripa. Fomos muito bem recebidos, vimos que a Faculdade tinha um estrutura até maior do que seria o normal para uma instituição isolada. Começamos a fazer a leitura da documentação e começou a aparecer as particularidades. Na veradae era um faculdade ligada a UNIP, o curso á distância era para ser liberado ali e a UNIP como Universidade teria autonomia para implantar nos demais campus.


Fomo jantar num restaurante chamado João de Barro, em Floripa, administrado por Argentinos, com direito a apresentação de tango . Custou cerca de cento e cinquenta reais por pessoa.


O almoço foi num restaurante típico de São José, onde foi servido uma porção de camarão que em quatro pessoas não conseguimos dar conta . O Hotel ficava na beira mar de Floripa, de frente para o mar, inclusive fiz algumas fotos muito interessantes. Teria que voltar no sábado de avião, mas preferi pegar um ônibus e vir direto para Curitiba . 4.07 EAD em Lajes O MEC me enviou um roteiro que demorava cerca de 10 horas e acabei preferindo pegar um ônibus e desembarcar na cidade. Quando cheguei na cidade e tive reunião com os mantenedores tive uma surpresa pois apesar de se tratar de um IES do interior tenha mais de três mil alunos .


Conversando com o pessoal descobri que a opção por um curso á distância era devido ao fato de que anteriormente os prefeitos ds ciddes vizinhas, forneciam ônibus para o pessoal vir estudar e com a redução dos repasses de Brasília estes ônibus estavam sendo cortados. A avaliação foi relativamente tranqüila , a instituição tinha boa estrutura e teve o projeto aprovado.


4.08 Patos de minas Foi minha primeira viagem para avaliação em Minas Gerais. O vôo foi até Belo Horizonte e tinha um pessoal da Faculdade nos esperando. Embarcamos num carro e começamos um trajeto de duzentos quilômetros de estrada acidentada e esburacada. Umas três horas depois chegamos a uma cidade típica do interior . A mantenedora nos recebeu, num carro Honda Cívic quase zero que afirmou ter comprado para nos receber.


Na avaliação do curso de Administração vimos que a equipe era relativamente nova e despreparada, que havia uma falta de salas, que os cursos que funcionavam tinham poucos alunos.


Nos deu um certo trabalho, mas acabamos aprovando o curso. 4.09 Campina Grande - Paraíba Foi o primeiro desafio para avaliar um curso de EAD. A viagem foi longa até chegar até João Pessoa na Paraíba, ficamos num hotel Íbis na Beira da Praia. Fui jantar num restaurante local, comi um file de pescada, observei a rotina da Orla da manhã para , combinei com o mantenedor para sairmos as 8 e acabei indo dormir . No outro dia, seguinte o mantenedor não apareceu na hora combinada , se atrasou umas duas horas e finalmente saímos para Campina Grande .


A viagem demorou umas três horas, chegamos perto da hora do almoço e fomos até o local onde iria funcionar o pólo .


Quando fomos fazer a visita nas instalações chegamos a conclusão que não eram suficientes para o funcionamento de um pólo de ensino a distância . Telefonamos para Brasília e a orientação que o pessoal do INEP nos deu era de que devimos dar nota mínima para todos os quesitos o que faria com que a IES reprovasse. Passamos esta posição para o mantenedor que aceitou. 4.10 João Pessoa Saímos de Campina Grande com destino a João Pessoa, com uma viagem de mais de cem quilômetros pela frente. Quem nos trouxe foi o mantenedor que não se mostrava chateado por ter o Pólo reprovado. Quando perguntei o porque ele contou uma história de que tinha sido sequestrado uma semana antes, que passou a noite na mão dos marginais, que teve medo de morres e tinah feito um propósito de não se aborrecer. Acabamos dando uma circulada pela cidade de João Pessoa e fomos para o Hotel.


O Hotel ficava a cerca de 500 metros do marco setentrional do Brasil, ou seja o ponto mais a leste do PaĂ­s, o local onde o amanhecer e entardecer sĂŁo mais cedo no paĂ­s.


5 CONCLUSÃO Foram muitas as viagens nestes 25 anos e em cada uma delas foi possível acrescentar novas lições, novos conhecimentos, novos contatos o que gerou uma experiência muito interessante. Parte deste novo conhecimento eu compartilhei com meus alunos, em sala de aula, o que me ajudou a manter o interesse do pessoal. Este livro foi uma oportunidade de documentar algumas lembranças sobre as viagens.


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