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GASPAR COLLÉT PEREIRA ORGANIZADOR
Estudos de casoLogística
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GASPAR COLLÉT PEREIRA (ORGANIZADOR)
Estudos de caso – Logística Ponto da cultura Editora – Ltda
Curitiba – 2013
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Proibida a reprodução total ou parcial, sem a autorização por escrito.
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PEREIRA, Gaspar Collét, 1961 Estudos de caso – Logística
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AGRADECIMENTOS
O autor agradece as pessoas que de forma direta ou indireta, contribuíram para a realização deste livro.
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INTRODUÇÃO Apesar do fato da área de Logística ser uma das mais das mais dinâmicas no setor de negócios, temos pouco material com estudos de caso. Este material procura suprir parte desta lacuna.
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SUMÁRIO 00 - INTRODUÇÃO ............................................. 5 01 - OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ESTOCAGEM NO SETOR DE COMPENSADOS . ...................... 8 02 - REESTRUTURAÇÃO DA EXPEDIÇÃO DE MATERIAIS DA EMPRESA CURITIBA GRAF IMPLANTANDO A FERRAMENTA 5S .............. 27 03 APLICAÇÃO DE 5 S´s NO ARMAZENAMENTO ....................................................................... 39 04 – REDUÇÃO DO NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS NA ÁREA DE EXPEDIÇÃO .................................................... 48
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01 - OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ESTOCAGEM NO SETOR DE COMPENSADOS .
Claudinei Medeiros Prof. Gaspar Collet Pereira RESUMO O trabalho a seguir tem como objetivo otimizar o espaço através de um inventário dentro da área de estocagem, também treinamentos, implantação da ferramenta 5S, modificar o layout e reutilizar o material segregado por baixa qualidade, para a venda como material de segunda linha. A empresa MADERLUSA foi fundada em 1935 e investiu em uma unidade fabril de lâminas pré-compostas e lâminas naturais, atua no ramo madeireiro, distribuindo em revendas de marcenaria e indústria de móveis. Considerando que o setor de armazenagem é de grande importância dentro de uma organização, pois estoca materiais para a produção, e analisando os procedimentos em armazenar os materiais na empresa, nota-se a falta de controle quanto à distribuição do espaço físico para armazenar os materiais necessários para a fabricação dos produtos.
Palavras-chave: Armazenagem, espaço-físico, inventário.
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INTRODUÇÃO As operações logísticas fazem parte de toda a cadeia, sendo integrada desde a produção da matéria-prima, transformação e distribuição até o consumidor ou cliente final. Os processos logísticos fazem parte da estratégia gerencial, pois geram vantagens competitivas onde estão ligadas diretamente com custos, tempo e qualidade de serviço. Foi verificado que a área de estocagem tem um papel fundamental no processo de fabricação de painéis (madeira). As falhas decorrentes nesse processo de estocagem geram prejuízos, como retrabalhos, paradas de linhas de produção e custos. É necessário ter um procedimento de trabalho mais ágeis e confiáveis que ofereçam a empresa um diferencial competitivo, além de permitir um processo contínuo de aprimoramento e atendimento a área de produção, minimizando assim o numero de falhas, na área de estocagem da empresa MADERLUSA. Através de informação recebida do setor de estoque da empresa MADERLUSA, foi detectado um potencial de melhorias, com objetivo de reduzir essas perdas neste sertor, o qual gerava custos. A busca contínua das melhorias das estratégias da empresa é prioridade internamente vizando a otimização dos processos e diminuindo assim os custos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Interdisciplinaridade é a integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento. A
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interdisciplinaridade surge como uma das respostas à necessidade de uma reconciliação epistemológica, processo necessário devido à fragmentação dos conhecimentos ocorrido com a revolução industrial e a necessidade de mão de obra especializada. A interdisciplinaridade buscou conciliar o conceito pertencente às diversas áreas do conhecimento a fim de promover avanços como a produção de novos conhecimentos ou mesmo, novos subáreas. Pesquisas Operacionais segundo Professor Butter (2013), é um conjunto de técnicas quantitativas com o objetivo de ajudar no processo de decisão dentro de uma modelagem, preferivelmente de otimização. Logo a origem da Pesquisa Operacional se mostrou bastante eficiente no uso militar do inicio do século XX, em 1938. Por causa da necessidade de distribuir os recursos de guerra escassos em várias frentes. Ética e Responsabilidade social segundo com Professor Becker (2013), que ministra a disciplina de ética e responsabilidade social que aborda pontos de vistas tais como, os filósofos Klever Kolberrg, Blaise Pascal e Aristóteles onde eles abordam temas relacionados á responsabilidade social empresarial e individual, que nos propõe a reflexão sobre nossas atitudes perante aquilo que achamos ser ético e moral. No trabalho vamos respeitar a política da empresa executando com ética e responsabilidade social. Sistemas de Gerenciamento Ambiental segundo Professora Auer (2013), sistema de gerenciamento ambiental é um processo que visa prevenir problemas de caráter ambiental. Pode-se definir o Sistema de gestão Ambienta (SGA), segundo a (Associação de normas Brasileiras) NBR ISO 14001, como a parte do sistema de gestão que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recurso para aplicar, elaborar, revisar e manter a política ambiental da empresa que te por objetivo o desenvolvi-
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mento sustentável. Através da analise do departamento de estocagem, a disciplina contribuirá na questão de reaproveitamento de matéria e melhor utilização de recursos. Tópicos Especiais em Gestão Estratégica segundo o Professor Lima (2013), conhecer os ambientes internos e externos, é um dos fatores essenciais para entrar em um mercado competitivo, estudar os pontos positivos e negativos do ambiente, investir nas últimas tecnologias de mercado, ter uma inteligência empresarial como estratégia de marketing, aliadas com os fornecedores e clientes e usando ainda o fluxo de informação é fundamental para minimizar os custos e obter um resultado financeiro. Canais de Distribuição segundo o Professor Lima (2013), é uma rede organizada de órgãos e instituições que executam todas as operações necessárias dos produtos aos usuários finais. Os canais servem para possibilitar a capilaridade (diversificação), dos produtos no mercado, e canais bem modelados permitem um fluxo de informação mais veloz. Gestão da Qualidade e Produtividade segundo Trentin (2013), é um conjunto de práticas e ferramentas, apoiada em políticas e normas internacionalmente estabelecidas com o propósito de assegurar a qualidade de produtos, processos e serviços. A garantia da qualidade passa então a atuar preventivamente, com inspetores ao longo da cadeia produtiva, surge o conceito mais amplo de Qualidade Total que inclui as pessoas no combate aos erros e defeitos em ações globais de atuação. Atualmente um conjunto de técnicas e ferramentas foi agregado aos sistemas da qualidade tornando-os complexos e robustos, no sentido de envolver todas as pessoas e áreas das empresas para o alcance dos resultados almejados. Essa disciplina é de suma importância, pois está diretamente ligado com o aumento de produção, redução de perdas onde envolve a qualidade, tema
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fundamento para obtenção de clientes e sustentabilidade do mercado. A armazenagem e estocagem são tidas como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao produto. Esta etapa deve ser planejada envolvendo desde o layout, manuseio de matérias, embalagem, identificação dos materiais, métodos de localização de materiais até o custo e nível de serviço que se espera oferecer. Cabe ressaltar que um dos aspectos mais importantes é justamente identificar o ponto de equilíbrio entre o custo de se manter estoque, com relação ao nível de serviço que se deseja oferecer. Segundo Ballou (1993), a armazenagem e estocagem de mercadorias constituem funções essenciais do sistema logístico e que seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas logísticas de uma empresa. A eficiência de um sistema de armazenagem depende da escolha do almoxarifado, que deve estar relacionado com a natureza do material movimentado e armazenado. Uma correta administração do almoxarifado proporciona um melhor aproveitamento da matéria-prima e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças devido a batidas e impactos, reduz as perdas de material no manuseio e impede outros extravios, proporcionando economia nos custos logísticos de movimentação. Dependendo de algumas características intrínsecas dos materiais, a estocagem/armazenagem torna-se complexa em virtude da fragilidade, combustibilidade volatizarão oxidação, explosividade, intoxicação, radiação, corrosão, inflamabilidade, volume, peso e forma. Os materiais sujeitos à estocagem / armazenagem complexa demandam, entre outras, a algumas necessi-
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dades básicas, como a preservação especial, equipamentos especiais de prevenção de incêndio, de movimentação, meio ambiente especiais, de estrutura de estocagem especiais e manuseio especial por intermédio de EPl’s (equipamento de Proteção Individual) adequados. Movimentação de matérias conforme Ballou (1993), para movimentar os materiais dentro das organizações, comércios ou particulares, há uma vasta variedade de equipamentos mecânicos bem como de amplos os tamanhos e capacidades. Os meios mais comuns são: Empilhadeiras e tratores, transportadores e esteiras e os guinchos e pontes rolantes. Segundo Meyers (2000), a movimentação de materiais não é mais que combinação de métodos e processos, capazes de movimentar toda a mercadoria, matéria-prima e produto final, para o lugar certo, com a quantidade específica e em tempo correto, numa sequencia definida pelo layout da fabrica. O mesmo autor afirma que a movimentação de materiais e produtos significa transportar pequenas ou grandes quantidades de bens, em distâncias relativamente pequenas, como por exemplo, no interior do local de produção, como fábricas, lojas, armazéns, entre outros. Assim, pode ser definida como processo global de movimentação de materiais num ambiente de manufatura. Há quem defina este processo de transporte do material como "a arte e ciência da movimentação, embalagem e armazenamento de material em qualquer forma". O principal objetivo do processo de movimentação de material é reduzir os custos operacionais na concepção do produto final e no seu armazenamento. Contudo, é necessário alcançar outras metas e cumprir especificações primordiais a fim de alcançar o objetivo principal - redução de custos, tais como: eficiência e segurança na movimentação dos materiais, transporte dos materiais em tempo útil, com a quantidade exata, para o
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local desejado, otimizando a capacidade espacial fornecida pela empresa e soluções de baixo custo para as atividades de movimentação de materiais. Layout segundo Viana (2002), o significado pode ser explicado por meio das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta, podendo-se, por conseguinte, afirmar que o Layout é uma maquete no papel. O Layout ou arranjo físico tem fundamental importância no planejamento e construção das empresas, tanto para as que atuam na esfera de serviços como as da esfera de manufatura. O planejamento do arranjo físico, também denominado por alguns autores como planejamento do layout, engloba desde a localização da empresa até o dimensionamento dos arruamentos interdepartamentais e departamentais. Arranjo Físico e sua Importância de uma operação produtiva é definido, segundo Viana (2002), como a preocupação com a localização física dos recursos de transformação. De forma simples, é a configuração de departamentos, de centros de trabalho e de instalações e equipamentos, com ênfase especial na movimentação otimizada, através do sistema, dos elementos aos quais se aplica o trabalho. Geralmente, decisões táticas são tomadas pelo próprio gerente ou diretor industrial da organização, e geralmente as atividades ligadas ao arranjo físico são demoradas e de alto custo. Se o arranjo físico for para uma organização do tipo de serviços é fundamental ter em mente que é na loja que ocorre a interface entre a organização e o consumidor. Nenhuma outra variável provoca tanto impacto inicial no consumidor como a loja em si. Segundo Viana (2002), as decisões sobre a apresentação dos produtos, comunicação visual e sinalização devem despertar o interesse para as compras, buscando transformar cada visita do cliente em uma compra. A necessidade de tomar deci-
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sões sobre arranjos físicos decorre de vários motivos como necessidade de expansão da capacidade produtiva: é natural que a empresa procure expandir sua atuação com o passar do tempo. Inventario a origem da palavra vem do latim "inventarium”, que era um termo Romano para designar um grande documento/lista onde se encontravam registrado os produtos dos Estoques. O termo inventário é usado para designar o estoque disponível para a venda no curso normal da empresa, bem como os artigos que serão utilizados na produção de mercadorias a serem vendidas. A venda da mercadoria acima do custo é a principal fonte de renda da empresa comercial ou fabril. São necessários os registros para os custos de inventário, para a avaliação periódica dos resultados das operações e a determinação da situação financeira da empresa. O inventário constitui peça fundamental no levantamento do balanço, compreendendo a conferência física das existências e sua avaliação em moeda, constituindo peça importante do Balanço, pois que, como sempre se dizia, “do bom inventário depende o bom balanço”. Por isso, não basta que as legislações estabelecessem a obrigatoriedade do levantamento dos balanços. Tiveram elas que ir mais adiante, prescrevendo leis para o levantamento dos inventários, para que se tivessem balanços fidedignos. Não bastou também que a lei fixasse normas para o levantamento quantitativo e qualitativo dos valores a inventariar. É sempre interessante que o inventário contenha além do nome dos itens e da sua quantidade, também uma boa descrição destes itens. O inventário nas Empresas de Manufatura como trabalha com estoques tanto de matérias primas, quanto de produtos finalizados e como este processo é dinâmico (os números dos estoques variam diariamente e constantemente) a produção e atualização dos inventários é uma prática comum nas empresas de manufatura, é o chamado Controle de Estoque.
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Para facilitar esta organização, segundo os conceitos da Gestão Patrimonial o inventário de uma empresa de manufatura pode ser dividido em alguns módulos: Inventário do Estoque de Matéria Prima: Módulo do inventário atualizado com os dados das quantidades, valores e descrição de todas as matérias primas armazenadas pertencentes à empresa. Inventário do Material em Processo: Material em processo é toda e qualquer matéria prima que já entrou na linha de produção e que atualmente está sendo convertida em outros produtos mais complexos, para tornar o inventário mais preciso, também é interessante contabilizar este material. Inventário dos Produtos Finais: Módulo do inventário onde estão registrados todos os dados relativos aos produtos finais que já estão acabados e que estão estocados esperando para serem vendidos. Em empresas de manufatura, por exemplo, a maioria dos itens do inventário se encontra nos depósitos. Alguns tipos básicos de itens que podem ser listados nos inventários: Suprimentos: Itens que são necessários no dia a dia da empresa (materiais de escritório e de manutenção de máquinas, por exemplo), mas que não estão diretamente envolvidos no processo de manufatura. Estrutura física: Imóveis, móveis e máquinas, fundamentais também para o funcionamento do negócio. Matérias primas: Todo e qualquer item ou componente usado na fabricação de um produto. É importante lembrar, que as matérias primas podem ser também produtos (um produto às vezes é apenas uma peça na fabricação de outro maior ou mais complexa). Material em processo: Componentes e materiais que já começaram a ser processados, estão no meio de um processo de
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transformação. Produto acabado: Produtos prontos estão no estoque à espera de transporte ou então esperando a melhor oportunidade para serem vendidos. Ferramenta ¨ 5 S’s¨ de acordo com Seleme e Stadler (2010), os cinco sensos é uma poderosa ferramenta de qualidade, pois além de implementar a ordem, auxilia no aumento da capacidade de percepção do individuo. Primeiro S (Seiri): determina que informações sejam fornecidas aos funcionários, para que possam diferenciar o útil ao seu trabalho, e o que não é. Constituem-se em retirar do ambiente de trabalho, móveis, ferramentas, materiais desnecessários à execução das atividades. Segundo S (Seiton): sugere que além de serem úteis, os materiais e as ações devem estar em locais adequados. Assim, se o funcionário necessitar de alguma ferramenta durante o trabalho, não deve procurá-la. As ações da aplicação deste senso permitem estruturar e ordenar as atividades, assim ocorre o menor gasto possível, pois não há ações simultâneas a realização do trabalho. Terceiro S (Seiso): se refere ao senso de limpeza, que é a primeira condição visível nos setores. Além de abordar a questão do ambiente, esse senso permite a monitoração de objetos que se mostrarem sujos, que indicam problemas, como maquinários com vazamentos e sobras de matérias além do normal. Esse senso traz também a limpeza num sentido educativo, de estado de espírito, pois o funcionário durante o trabalho necessita estar com mente clara e livre de problemas. Quarto S (Seiketsu): constitui em criar e manter ações favoráveis à saúde física e mental. Garantindo ambiente livre de poluição, conservando boas condições sanitárias, cuidando da higiene pessoal e atentando para que as informações repassadas
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sejam objetivas e de fácil compreensão. Ou seja, é a integração dos recursos/ações para conquistar o melhor resultado. Quinto S (Shitsuke): refere-se à autodisciplina, vão além das ações, os funcionários devem manter a postura, levando para o seu dia-a-dia o aprendizado obtido com os 4S’s anteriores. Este senso é aquele que solidifica os outros quatro, proporcionando um rendimento permanente à empresa. As organizações modernas e mais atuantes no mercado já chegaram à conclusão de que investir em seus funcionários é a maneira mais eficaz e o caminho mais curto e seguro para alcançarem os seus objetivos. Se uma organização depende diretamente do comportamento das pessoas que para ela prestam serviços é imprescindível que ela mantenha estas pessoas treinadas, bem preparadas e principalmente altamente motivadas para as tarefas que irão realizar. O programa de treinamento deve estar associado às necessidades estratégicas da organização. Precisam-se avaliar as verdadeiras necessidades da organização e do funcionário para que se possa estabelecer o nível de desempenho almejado. O processo de desenvolvimento das pessoas não significa apenas oferecer conhecimentos e habilidades para que possam realizar seus trabalhos de forma mais produtiva. Significa também proporcionar-lhes uma formação que permita que desenvolvam novos hábitos, novas atitudes e capacitem-se para aumentar seus conhecimentos em busca de se tornar melhores no que fazem. Portanto, trata-se de ir além de um treinamento pessoal, envolvendo aspectos que se aproximam do processo de educação. Com isso, algumas empresas já preferem tratar do tema referindo-se a este como educação para o trabalho, sendo os profissionais de treinamento conhecidos como educadores. Segundo (DAVEL E VERGARA, 2001), “Pessoas não fazem parte da vida produtiva das organizações. Elas constituem o
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princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às atividades e processos, inovam, criam, recriam contextos e situações que podem levar a organização a posicionarem-se de maneira competitiva, cooperativa e diferenciada com clientes, outras organizações e no ambiente de negócios em geral.” É importante destacar que investir no desenvolvimento das pessoas da organização é investir na qualidade dos produtos e serviços, é atender melhor aos clientes e ampliar o faturamento. Custos segundo Meglioni (2001), são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outro bem ou serviço. A razão para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despesas e custos é que o primeiro vai direto para o resultado do período. Já custos irá formar um estoque (na produção de um bem) e, na sua realização (venda), será finalmente levado ao resultado, o que poderá levar meses ou até anos. Custos industriais geralmente são: matéria prima, energia consumida (eletricidade e/ou combustíveis), água consumida, materiais industriais diversos, mão de obra, depreciação dos itens imobilizados de produção, entre outros. Itens normalmente incluídos no custo de manutenção de estoque são o de capital, prêmios de seguro, obsolescência, armazenagem e impostos, mas custos com seguro, obsolescência, armazenagem e impostos podem variar. Segundo Bowersox e Closs (2010), o custo de manutenção de estoque é o custo incorrido para manter o estoque disponível. É um componente importante do custo das operações logísticas. Estoque representa aproximadamente 37% do custo logístico total, numa empresa de médio porte. O custo de manutenção de estoque é uma despesa financeira que resulta da mul-
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tiplicação da taxa de manutenção, pelo valor do estoque médio. Itens normalmente incluídos no custo de manutenção de estoque são o de capital, prêmios de seguro, obsolescência, armazenagem e impostos. Recursos mal investidos em estoque perdem seu poder de gerar lucro e restringem a disponibilidade de capital bem como limitam outros investimentos. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A pesquisa foi caracterizada como qualitativa, pois se trata de um estudo de caso dentro de uma organização (Empresa MADERLUSA) numa situação real. Haverá também a utilização do método quantitativo demonstrando gráficos, tabelas e outras. Faremos pesquisas relacionadas com o tema do projeto utilizando fontes secundárias. Através das pesquisas exploratórias no local, coletando dados e informações através de questionamentos e observações no departamento de estoque e armazenagem. Aplicação de questionários, entrevistas e observações no local. Através da pesquisa bibliográfica, da leitura de livros e pesquisa na internet com o intuito da elaboração do referencial teórico, Identificaremos os principais con-ceitos e técnicas da área de estocagem. Caracterizações da Empresa Segundo site www.selecta.com.br (2013), em 1920 Maria Baur, uma jovem suíça, escolheu o Brasil para fixar definitivamente suas raízes. Criou a MADERLUSA, em 1935 e investiu em uma unidade fabril de lâminas pré-compostas e lâminas naturais. Há mais de 75 anos a empresa oferece os melhores produto ao mercado, distribuindo em revendas de marcenaria e indústria de móveis, uma linha completa de lâminas de
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madeiras. É uma empresa que produz revestimentos especiais para o setor de indústria de móveis e construção civil, fornecendo ao mercado nacional e internacional lâminas précompostas e naturais, com qualidade diferenciada em design, aplicação, certificação FSC. Com vendas no mercado interno de cerca de 90% da produção e os demais para mercado externo, principalmente em países como Chile e Bolívia. As florestas de fornecimento de lâminas são reconhecidas, certificadas e legalizadas pelo IBAMA. A operação de revestimento de lâminas apresenta ao mercado mais de 60 tipos, desenhos e cores. Para acompanhar o mercado de revestimento com tecnologia, a empresa iniciou a produção de painéis de MDF e MDP em alto brilho UV. A estrutura garante uma capacidade produtiva de quase 96 mil m³/ano em painéis de madeira com revestimento especial em alto brilho. E do fornecimento de lâminas de madeiras naturais e madeiras pré-compostas. A MADERLUSA se destaca como a principal fornecedora para fabricantes de pisos, móveis, painéis, compensados e portas. Ela possui um laboratório próprio para realização de testes com os produtos, verificando o desempenho técnico conforme a norma da ABNT – NBR – 14535/2008. A empresa já recebeu o Prêmio Qualidade Exportação nos anos 2002, 2003, 2005 e 2009, e foi certificada com a primeira e a segunda edição do "Parana's One Million Dollar Exporters Club", em 1993 e 1995. Atualmente esta em implantação um programa de gestão ambiental, gerenciado por uma empresa terceirizada (Cetric). Além disso, a MADERLUSA mantém áreas de reflorestamento de Pinus SPP, Álamos e Mata Nativa. Os reflorestamentos de Pinus SPP estão localizados nos municípios da Lapa, General Carneiro e Coronel Domingos Soares – Paraná – pos-suindo aproximadamente 3.500 hectares
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de efetivo plantio. A empresa possui um acordo com a Copel para as suas atividades das 17:18 ás 22:40 para redução de consumo na energia elétrica nos horários de grande consumo de energia. A empresa trabalha com um quadro de funcionários de 142, dos quais atuam nas áreas de produção, administrativo. Na área de estocagem todo material necessário para a fabricação dos produtos ficam estocados internamente na empresa facilitando a produção. Consiste em um espaço de 3 barracões com cerca de 600 m2, onde são acondicionados chapas de madeira, cola, verniz, selador, lixas, etc...Atualmente o fluxo físico da empresa consiste nos processos de recebimento de insumos (chapas, lâminas, verniz, cola e papel), movimentação, armazenagem, produção e expedição. No recebimento, as mercadorias chegam acondicionadas em carretas, onde é feita a conferência de nota fiscal com o físico, faz-se uma breve inspeção da mercadoria e libera para estocagem com a utilização de empilhadeiras manuais e ou motorizadas. No almoxarifado armazenam-se os materiais recebidos, onde os produtos são alocados em paletes em área destinada para este fim. Atualmente na área de estocagem trabalha-se em 2 turnos: - 1 turno das 07h30min ás 17h18min com um total de 13 funcionários (1 Inspetor de Qualidade, 1 PCP, 1 Condenador, 2 Líderes e 8 Operadores). - 2 turno das 22h40min ás 07h30min com um total de 6 funcionários (1 Líder e 5 Operadores). Não existe uma organização, os materiais são alocados em qualquer local, ocasionado em alguns casos colocação do mesmo produto em locais diferentes e sem identificação. No estado atual com o grande numero de insumos no estoque em
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vários locais e sem identificação dificultam a localização e remoção até área de produção. Não há controle atualizado dos itens existentes no estoque, pois esta atualização é feita somente quando do inventário anual para fechamento contábil, isto ocasiona atrasos na entrega dos pedidos. Outro problema evidenciado é o excesso de material para retrabalho (reprovado na inspeção de qualidade), estocado, por um problema na linha de produção tenho atualmente uma reprovação de 30% gerando grandes volumes para estocagem, ocupando áreas as quais seriam destinadas aos pedidos, gerando altos custos. Atualmente tem a quantidade de 33.000 chapas no estoque, isso gera um custo de R$1.584.000,00, e o necessário para produzir seria em torno de 10.000 chapas, R$480.000,00, esta diferença de R$1.104.000,00 poderia ser utilizado em novos investimentos. A dificuldade de localização do item solicitado gera movimentações desnecessárias, bem como ocasiona risco de enviar produto ao cliente fora da especificação (espessura), de primeira linha no lugar do de segunda linha ou vice-versa. Desmotivação dos colaboradores, em razão da desorganização do setor de estocagem, contribuindo para a grande rotatividade de funcionários por razão de pedidos de demissão. Teremos uma mão de obra mais qualificada, um controle mais eficaz dos processos e estoques, uma melhor organização do setor, redução das perdas, gerando certamente uma maior motivação para a obtenção dos resultados e metas. A empresa terá menores desperdícios, um layout mais organizado, funcionários mais qualificados e motivados, melhor controle e organização dos estoques, situações que trarão maior rentabilidade para a empresa. Considerações Finais Baseados em fundamento logísticos, onde se estuda o
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processo de estocagem e armazenamento e outros conceitos, foram feitos estudos de caso na empresa MADERLUSA, com filial em Curitiba PR. Foi analisado que o setor com maior deficiência que necessita de melhorias é o da estocagem cujo objetivo do projeto é otimizar o espaço da área de estocagem, bem como as formas de armazenagem e controles dos estoques. Com a elaboração deste projeto, concluiu-se que organização, eficácia de controles, funcionários qualificados e motivados, diminuem os custos, o que é de fundamental importância dentro de uma empresa, esta redução do custo torna a empresa mais competitiva. Que um controle adequado e organizado através de inventários contribui com a acurácia do estoque. Conclui-se também que a padronização e procedimentos contribuem para a eficiência dos fluxos dos processos, garantindo qualidade, produtividade, diminuição do desperdício e de tempo, e a satisfação dos colaboradores e clientes. Propõemse treinamentos para os funcionários da área de estocagem relacionados a manuseio e armazenagem. Portanto, a elaboração deste projeto foi muito proveitosa, pois proporcionou possíveis soluções para os problemas encontrados na empresa no setor de estocagem, e ainda a oportunidade de conhecer, estudar e analisar todos os temas abordados. As propostas sugeridas trarão certamente melhores resultados nos processos produtivos, uma vez que teremos um estoque melhor organizado, tanto em nível de controles como em nível da disposição. Com esta proposta propõem-se um resultado positivo na área de estocagem, pois teremos organização do estoque, com devidas identificações e de fácil localização, afinal com a mudança do ¨lay-out¨ , teremos áreas definidas para a separação dos itens, dos de primeira e segunda linha, além de um controle dos itens, com uma acurácia no controle do estoque.
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Os resultados esperados mostram a redução do número de matéria-prima dentro da área de estocagem, melhor fluxo nos processos, de estocagem, organização e colaboradores mais qualificados. Serve como apoio para futuros projetos relacionado com a área de estocagem. Com a implementação da proposta a empresa, terá um ganho em competitividade, pois seu processo de estocagem se tornara mais flexível e robusto com padrões definidos e seus funcionários com mais qualidade no desempenho das atividades. Sugerimos a implantação de um sistema automatizado na área de estocagem, e também projeto na área de manufatura com foco na diminuição de erros de fabricação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA AUER, Ana Marize. Logística, Sistema de Gerenciamento Ambiental. Curitiba-PR, faculdade padre João bagozzi, 2013. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Editora Atlas, 1993. BECKER, Alexandre. Logística, Etica e responsabilidade social. Curitiba-PR, faculdade padre João bagozzi, 2013. BOWERSX E CLOSS, Logística Empresarial. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2010. BUTTER, Paulo. Logística, Pesquisa Operacional. Curitiba-PR, faculdade padre João bagozzi, 2013. DAVEL, E. VERGARA S.C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001 FRANCISCHINI, Paulo, e GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do patrimônio, editora afiliada, thomson e pioneira 2004. LIMA, Sidnei. Logística, Canais de Distribuicao. Curitiba-PR, faculdade padre João bagozzi, 2013.
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LIMA, Sidnei. Logística, Gestao da Qualidade e Produtividade. Curitiba-PR, faculdade padre João bagozzi, 2013. MEGLIONI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001. MEYERS, Fred E.; STEPHENS, Matthew L. Fabricação de instalações de design e manuseio de materiais. 2 ª ed. New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 2000. Referências: BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. Transportes, Administração de Materi-ais e Distribuição Física. São Paulo: Editora Atlas, 1993. SELEME, Robson; STANDLER, Humberto. Controle da Qualidade. As ferramentas essenciais. 2° ed. Curitiba: Ibpex, 2010. VIANA, João Jose. Administração de materiais / Um enfoque prático São Paulo: Editora Atlas, 2002. Pag 144.
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02 - REESTRUTURAÇÃO DA EXPEDIÇÃO DE MATERIAIS DA EMPRESA CURITIBA GRAF IMPLANTANDO A FERRAMENTA 5S. Monique M. dos Santos Professor Garpar Collet Pereira RESUMO O trabalho a seguir tem como objetivo reestruturar a expedição de materiais da empresa Optagraf que atua no ramo gráfico implantando a ferramenta 5S. Considerando que a expedição de materiais é o final de todo o processo que se realiza entre as áreas até a entrega ao cliente. A solução proposta para melhoria é a implantação da ferramenta de organização 5S´s e identificação de materiais que serão expedidos. A ferramenta de organização 5S auxiliará nos processos de expedição como também em todas as áreas da empresa e a identificação evitará erros de entrega. Com os dados apresentados, percebem-se as dificuldades e busca melhores soluções e desempenhos suprindo as necessidades da mesma. Palavras-Chave: Expedição Implantação do 5S
de
materiais,
Identificação,
1. INTRODUÇÃO O seguinte artigo tem como tema reestruturar de matérias da empresa Curitiba Graf através da ferramenta de qualidade 5S.O presente artigo visa resolver o seguinte problema “Como a ferramenta 5S’s poderá organizar a área da expedição e a falta de identificação dos materiais expedidos pela empresa Curitiba Graf?”. Tem como base o objetivo geral que é organizar
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o processo de expedição de materiais da Curitiba Graf, utilizando a ferramenta 5S’s e específicos propor a implantação da ferramenta 5S’s para reorganizar a expedição de materiais, estudar e procurar soluções para melhorar a identificação dos materiais expedidos pela empresa e apresentar à empresa Curitiba Graf, as propostas de melhoria.
2. REFERENCIAL TEÓRICO ____________________________ Este exemplo foi apresentado como avaliação do PRIMEIRO PERIODO da disciplina de Projeto, para requisito parcial de notas. Neste capítulo abordaremos assuntos sobre os processos da gestão das organizações, comunicação, recursos humanos, expedição de materiais e processos até a expedição e como utilizar a ferramenta 5S. 2.1 GESTÃO Para Jesus (2002), a gestão estratégica auxilia empresas a se adequarem a situação do mercado, descobrindo oportunidades, para projetar o futuro. Assim os investimentos serão gerenciados de maneira organizada, profissional e lógica, favorecendo a redução de incertezas e para o alcance dos objetivos. 2.1.1 Liderança e Gestão de Pessoas Para Gracioso (2009), liderar requer vontade e determinação. Os líderes, quando exercem um cargo de maior responsa-
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bilidade, são cobrados por todos os lados, e os desafios que antes não faziam parte de suas atividades aparecem e mesmo sem o preparo necessário, muitas vezes, os líderes assumem as funções a eles designadas. Aos líderes cabe comandar pessoas e grupos em meio a dificuldades ocasionadas pelas mudanças, principalmente as radicais, orientando-as para encarar os obstáculos. Para tomar as atitudes, a chefia deve entender profundamente o ser humano e como se processam as mudanças, desempenhando papel primordial nesses momentos. O verdadeiro líder deve gerar nas pessoas a ele vinculadas uma reflexão de organização, o que pode ser o inicio e a explosão de modificações.
2.2 COMUNICAÇÃO Para Ferreira (2004), “a comunicação é tão importante que se pode deduzir a eficácia de um programa de qualidade a partir da observação de sua comunicação interna e externa”. O primeiro indício seria a intensificação do fluxo de informações, em todos os sentidos. Já Ferreira (2004), define a comunicação como “um processo complexo, muito sensível, paradoxal às vezes. Com freqüência, seus desvios e corrupções provocam resultados desastrosos”. 2.3 EXPEDIÇÃO DE MATERIAIS Na visão de Bowersox e Closs (2010), “a expedição consiste basicamente na verificação e no carregamento das mercadorias nos veículos”. Na maioria dos processos a expedição é realizada manualmente. A expedição mais comum é através de cargas unitizadas, pois o processo torna mais rápido. A confe-
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rência é realizada quando as mercadorias “trocam de dono”, na maioria das vezes são feitas contagens das caixas, dependendo do item, as peças também são contadas, as marcas são verificadas e o volume para a certificação de que todos os materiais estão sendo carregados. 2.4 RECURSOS HUMANOS – RECRUTAMENTO Chiavenato (2002), diz que o recrutamento de pessoas tem como objetivo atrair candidatos potencialmente qualificados capazes de ocupar cargos de uma organização. Do ponto de vista da empresa, esse processo não é uma escolha simples, pois a partir desse sistema serão escolhidos os futuros colaboradores da organização. Para ser eficaz tal método precisa no mínimo atrair o número de pessoas suficiente para suprir o recrutamento, sendo avaliados pelas necessidades da mesma. 2.5 EQUIPAMENTO DE MANUSEIO Conforme Ballou (1993), para movimentar os materiais dentro das organizações, comércios ou particulares, há uma vasta variedade de equipamentos mecânicos bem como de amplos os tamanhos e capacidades. Os meios mais comuns são: Empilhadeiras e tratores, transportadores e esteiras e os guinchos. Empilhadeiras e veículos pequenos: Equipamentos mecânicos utilizados para movimentar materiais. Trator: Responsável em movimentar pequenas carretas formando assim um comboio e fazendo o transporte dos materiais em um único movimento. Transportadores: São bastante úteis e econômicos quando se necessita transportar grande número de itens no mesmo sentido da rota. Existem transportadores movidos por
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gravidade e os mecânicos. Dentre os tipos básicos tem de vários estilos Guinchos e pontes rolantes: São equipamentos de grande importância no manuseio. Diferente das empilhadeiras e transportadores que necessitam de superfície para operar, estes operam sobre a área do armazém. 2.5.1 Manuseio de Materiais Conforme Ballou (1993), manuseio é toda a movimentação de produtos dentro e fora das empresas. Tem por definição transportar poucas quantidades de produtos por distâncias menores, comparadas com movimentações de longo percurso sendo executados por caminhões, trens, aviões e navios. Estes trabalhos são realizados nas fábricas, lojas, depósitos e no transbordo entre modais de transporte. Prática indispensável na cadeia logística onde o objetivo principal é agilizar o processo e atender bem o cliente. 2.5.2 Embalagem Para Ballou (2001), são vários os motivos para embalar os produtos, dentre eles: Facilitar a estocagem e o manuseio; Para melhor utilização de equipamentos de movimentação; Proteção aos produtos; Promover a venda; Alterar a densidade de materiais; Facilitar o uso; Valor de reutilização para os clientes. Mas nem todas são atendidas pela área logística.
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Seu interesse focaliza-se no manuseio rápido com baixo custo. Sendo uma atividade que a movimentação deve ser repetida muitas vezes, poucas ineficiências em qualquer viagem podem acumular em grandes custos nas operações quando for aplicada a grande quantidade de produto por determinado período de tempo. 2.5.3 Identificação de Itens Para Ballou (1993), o código de barras linear ou código de distribuição são os caminhos mais rápidos para a identificação de materiais, quantidades e até fornecedor. A utilização facilitaria, pois a etiqueta pode ser lida pelos scanners fixos ou portáteis, beneficiando as operações do sistema de movimentação, especialmente o automatizado. 2.5.4 Classificação e Codificação Pela visão de Pozo (2010), a atividade de classificar os materiais e bens é considerada uma das mais importantes. Assim se tem a possibilidade de ter o registro e maior facilidade em controlar os bens patrimoniais das organizações. Classificar os materiais de acordo com as suas características e funções facilita o processo quando há a intenção de posteriormente codificá-los. Classificasse por uma sequência numérica que os diferencie por tipo, finalidade, prioridade, data de aquisição ou por seqüencial de aquisição. A finalidade de codificar e classificar os bens e materiais da empresa com uma numeração é primordial, para que se possa fazer uma administração perfeita da área logística. Tendo os bens e materiais classificados, nos possibilita ter o registro que informará o seu histórico. Esse histórico terá informações
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como à data de aquisição, localização, vida útil, depreciação, manutenção realizada e enquanto tempo deverá ser substituído. Depois de codificar os bens, o mesmo recebe uma plaqueta onde contém a numeração e controle. Para realizar a codificação de bens e materiais, existem dois sistemas; o alfanumérico e numérico. Alfanumérico: São utilizadas letras e números para codificar bens e materiais abrangendo todas as possibilidades de identificar. Nesta maneira de codificar torna-se de difícil memorização e correspondência do código com o bem ou produto, tendo menor uso. Numérico: Este sistema é o mais utilizado é o método mais prático de codificar os bens e materiais. Possibilita uma infinidade de informações, assim sendo a mais simples. 2.6 FERRAMENTA 5S`s De acordo com Seleme e Stadler (2010), os cinco sensos é uma poderosa ferramenta de qualidade, pois além de implementar a ordem, auxilia no aumento da capacidade de percepção do individuo. De origem japonesa, os 5S’s foram traduzidos para o português, para serem utilizados nas fábricas, escritórios e em diversos sistemas produtivos. Primeiro S (Seiri): Determina que informações sejam fornecidas aos funcionários, para que possam diferenciar o útil ao seu trabalho, e o que não é. Constituem-se em retirar do ambiente de trabalho, móveis, ferramentas, materiais desnecessários à execução das atividades. As vantagens desta ação, é que durante a jornada de trabalho o funcionário não precise desviar de algum objeto que não deveria estar lá. Deste modo é possível evitar desperdícios e desgastes. Segundo S (Seiton): Sugere que além de serem úteis, os
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materiais e as ações devem estar em locais adequados. Assim, se o funcionário necessitar de alguma ferramenta durante o trabalho, não deve procurá-la. As ações da aplicação deste senso permitem estruturar e ordenar as atividades, assim ocorre o menor gasto possível, pois não há ações simultâneas a realização do trabalho. Terceiro S (Seiso): Se refere ao senso de limpeza, que é a primeira condição visível nos setores. Além de abordar a questão do ambiente, esse senso permite a monitoração de objetos que se mostrarem sujos, que indicam problemas, como maquinários com vazamentos e sobras de matérias além do normal. Esse senso traz também a limpeza num sentido educativo, de estado de espírito, pois o funcionário durante o trabalho necessita estar com mente clara e livre de problemas. Quarto S (Seiketsu): Constitui em criar e manter ações favoráveis à saúde física e mental. Garantindo ambiente livre de poluição, conservando boas condições sanitárias, cuidando da higiene pessoal e atentando para que as informações repassadas sejam objetivas e de fácil compreensão. Ou seja, é a integração dos recursos/ações para conquistar o melhor resultado. Quinto S (Shitsuke): Refere-se à autodisciplina, vão além das ações, os funcionários devem manter a postura, levando para o seu dia-a-dia o aprendizado obtido com os 4S’s anteriores. Este senso é aquele que solidifica os outros quatro, proporcionando um rendimento permanente à empresa 3.0 METODOLOGIA Neste capítulo abordaremos assuntos referentes à gestão, comunicação, recursos humanos a expedição de materiais e as sugestões propostas. Esses assuntos retrataram a maneira de como são realizados estes procedimentos dentro da empresa
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Optagraf. 3.7 SITUAÇÃO O local utilizado para expedição na Optagraf apresenta alguns problemas, como falta de organização, ficando materiais misturados, sem identificação apenas uma folha escrita manualmente para lote do cliente, deixando dúvidas sobre o que expedir. Ausência de programação para os materiais a entregar, com seqüência de entregas e itinerários para melhor aproveitamento de tempo e distância a percorrer. Nesta área são feitos recebimentos, e conseqüentemente todo material recebido fica armazenado no mesmo local de expedição, até que o mesmo seja posteriormente armazenado em sua devida área. Também neste espaço ficam as aparas (papel descartado no processo produtivo), resíduos estes que são coletados por uma empresa de material reciclável, mas esta coleta não é feita todo dia, acumulando material, dificultando a movimentação e diminuindo ainda mais o espaço reservado para outros fins, como por exemplo, a expedição. Observando estas dificuldades e desorganização, é indicada a utilização de uma ferramenta para ajudar na organização, controle e identificação das áreas e materiais. 3.8 SOLUÇÕES E SUGESTÕES: UTILIZAÇÃO DOS 5 S’s Seiri - Senso de utilidade ou liberação de áreas: Sugerese a retirada do tanque de álcool para próximo às maquinas de impressão, ficando onde é utilizado. Também das embalagens não utilizadas que ficam acumuladas na expedição, enviando-as para o almoxarifado.
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Seiton - Senso de organização: Organizar o espaço, definindo e identificando cada área, dispondo os materiais e equipamentos em ordem, permitindo um melhor fluxo do trabalho. Criar programação de expedição e aproveitamento de rotas. Os materiais deverão ficar em seus devidos lugares, organizadamente, e devidamente identificados com etiquetas, facilitando o processo e controle dos produtos.
Os orçamentos se diferenciam principalmente, pelo modelo das impressoras, a Zebra ZM4 203 dpi do primeiro orçamento, é a mais em conta, porém a do segundo orçamento Zebra ZM4 300 dpi, tem uma resolução melhor e é mais rápida na impressão das etiquetas. O tamanho e comprimento dos ribbons e etiquetas variam, sendo indicados nas tabelas acima, os padrões que mais se adéquam a necessidade da empresa Optagraf. A empresa já conta com um serviço de T.I (tecnologia da informação), este será responsável pela instalação e manutenção do equipamento, no caso da aceitação da sugestão por parte da Optagraf. Por este motivo os custos com a mão de obra não foram relacionados, entre os valores para implantação.
Para a demonstração e explicação do que é o 5S`s para os colaboradores da empresa, será indicado que sejam feitas palestras sobre o assunto. Em pesquisa ao SEBRAE, uma palestra de 5S`s tem o custo médio de R$ 300,00 por um período de 2 horas. Como a empresa trabalha em três turnos, teria que investir aproximadamente R$ 900,00 em treinamento. Para o custo do tempo em que os colaboradores irão participar de palestras e treinamentos, não foi possível informar
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o valor, pois a empresa não disponibilizou os dados de qual é o custo hora médio por colaborado 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi analisado que o setor com maior deficiência e que necessita de melhorias é o da expedição cujo objetivo do artigo é organizar o processo da expedição de materiais da empresa utilizando a ferramenta 5S’s. As grandes dificuldades do setor são em identificar os materiais de cargas e a má organização do espaço físico que acarreta a escassez de espaço, pois as bancadas, maquinários e até gaiolas para descarte ficam na expedição, ocupando o espaço que seria para materiais acabados que aguardam o carregamento. Sendo proposta a utilização da ferramenta 5S’s com objetivo de beneficiar o setor da expedição e em conjunto toda empresa, melhorando o espaço físico para o fluxo e movimentações de pessoas e materiais. Para identificação dos materiais, a utilização de etiquetas com código de barras contendo a descrição de quem é o cliente, data e número do pedido, além da quantidade de volumes. Junto com as sugestões serão encaminhados para Optagraf os custos que a empresa terá com a compra da impressora, etiquetas, ribbons, além da palestra sobre o 5S’s, no caso da aceitação das propostas. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Planejamento, organização e logística empresarial. 4° ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Editora Atlas, 1993.
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BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. O processo de integração da cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto: Recurso Humano. 7º Edição. Edição compacta, São Paulo: Editora Atlas S.A , 2002 FERREIRA, Alípio do Amaral. Comunicação para a Qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GRACIOSO, Luiz Francisco. Liderança Empresarial. Competências que inspiram, influenciam e conquistam resultados. São Paulo: Atlas, 2009. JESUS, Faculdades Bom. Gestão empresarial / FAE Business School. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, 2002.
POZO, Hamilton. Administração de recursos Materiais e Patrimoniais. 5º Edição, São Paulo: Editora Atlas, 2010 SELEME, Robson; STANDLER, Humberto. Controle da Qualidade. As ferramentas essenciais. 2° ed. Curitiba: Ibpex, 2010.
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03 APLICAÇÃO DE 5 S´s NO ARMAZENAMENTO Rogério Justus Hurki. Prof° Gaspar Collet Pereira RESUMO O armazenamento é fundamental nas empresas, é o local onde os recursos das empresas estão guardados. O estoque representa uma boa parte do capital da empresa tendo assim a sua grande importância. Com o estoque organizado a empresa poderá despachar os pedidos mais rapidamente, agilizar a sua linha de produção conquistando cada vez mais o cliente. Com a organização do setor de armazenamento de produto utilizando conceito da ferramenta 5S, contribuímos para melhorar movimentação de produtos, identificações, e organização. Palavras-chave: Armazenagem. Organização. Movimentação.
Introdução Em uma empresa, independentemente da área em que ela atua, as atividades de armazenamento e estoque são essenciais. Diante de um mercado competitivo, onde os clientes exigem produtos com qualidade e que sejam entregues dentro do prazo acertado. Por isso o armazenamento dos produtos deve ser feito de uma maneira que facilite o acesso, a localização, para que contribuir diretamente na realização de atividades produtivas, processos. A ferramenta 5S pode contribuir muito para que isso aconteça.
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Segundo Lapa, (1998), “o objetivo do programa “5S“ é a manutenção da ordem do local de trabalho, de forma que ele permaneça sempre organizado, arrumado e limpo” Segundo J. L. Amaral ”A importância da "Armazenagem" na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre: Suprimento – Produção - Distribuição”.
Referencial teórico Transportar produtos, mercadoria, suprimentos de um lugar para o outro. A logística é a área da gestão, orientada para um objetivo comum para a empresa, organização para gerar resultados. A Logística é responsável por promover recursos, que é tudo aquilo necessário para promover resultados, equipamentos e informações para execução de todas as atividades de uma empresa. A implementação das melhores práticas de logística tornou-se uma das áreas operacionais mais desafiadoras e interessantes da administração nos setores privados e públicos Segundo BULGACOV, (1999), ¨uma Gestão Empresarial Sistematizada permite a diferenciação da empresa no mercado, destacando-a pelo aprimoramento e inovação contínuos de processos, conferindo-lhe transparência e credibilidade’. A comunicação empresarial é estratégia e deve estar conectada a sistemas implantados e subordinada aos altos escalões da empresa assim relacionada com a missão e os objetivos da empresa, a comunicação deverá contribuir de modo eficaz nas execuções de tarefas, na solução de problemas e definições de responsabilidades especificas.
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“A importância da “Armazenagem” na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre: Suprimento – Produção - Distribuição”Existe vários tipos de armazéns: Armazéns de “commodities”, para granéis, frigorificados, para utilidades domésticas e mobiliárias, mercadorias em geral. Com a existência da dificuldade em prever a demanda precisa dos produtos se torna necessário o armazenamento de produtos, as empresas utilizam os estoques para uma melhor coordenação entre oferta e demanda. O armazenamento tem a função de estocar os produtos, fazer o acondicionamento correto organizando os produtos em locações aonde serão todas endereçadas, assim cada locação que contenha um tipo de produto será registrada no sistema para que se tenha um controle especifico dos itens que estão no armazém dessa forma se evita a perda de produtos dentro do armazém por motivos de falta de organização. A redução de custo com transporte é uma grande característica da armazenagem, com um espaço grande podemos adquirir uma quantidade maior de produtos podendo assim baixar a quantidade de viagens e baixar os custos de frete. A sazonalidade de alguns produtos ou matéria-prima é um dos motivos para a estocagem. Um sistema de armazenamento informatizado refere-se às tecnologias aplicadas para o gerenciamento da armazenagem, operar com sistemas de TI que melhor se modelar para a atividade desenvolvida, primando por eficiência em controles de recebimento e expedição, localização de itens, transferências de produtos, kanban eletrônico, EDI etc. Unidade de movimentação e armazenagem (U.M.A), ¨acontecem no recebimento, onde é feito a conferência da mercadoria e gerado um código de barras contendo todas as infor-
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mações necessárias para movimentação e armazenagem do produto. Armazenagem vertical é utilizada para um melhor aproveitamento de espaço, nela podemos usar estruturas como porta palets, drive - in, push back entre outros. Para colocar os produtos nos locais determinados, são utilizados equipamentos de movimento e elevação, paleteiras e empilhadeiras. O FIFO “é um processo usado nos estoque para garantir que um produto não fique esquecido dentro do armazém e garante que o produto não ultrapasse e validade”, a ideia fundamental da fila é que só podemos inserir um novo elemento no final da fila e só podemos retirar o elemento do início. Resumindo primeiro que entra primeiro que sai. O fracionamento, que significa parcelar uma grande quantidade de um produto em várias quantias menores.exemplo: certa empresa recebe um contêiner com 20.000 mil pecas e para colocar no seu estoque fraciona em 20 pellets com 1.000 peças cada assim facilita sua estocagem ou colocação na área de separação. A armazenagem de produtos inflamáveis deve ser feito em um lugar bem ventilado e separado de todos os produtos do armazém de forma que não tenha risco de contaminação ou de em possível acidente, o armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno desde que os produtos devidamente embalados devam ser protegidos contra luz solar direta e contra outras fontes de calor. A localização do produto dentro de um armazém deve ser feita através da quantidade de saída do mesmo, quanto mais solicitado o produto mais próximo da saída, deve estar com um rápido e fácil acesso para que no momento solicitado o colaborador não tenha que percorrer o estoque inteiro para pegar o material. Neste caso podemos usar o conceito da curva A B C, onde
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os itens de maior giro “A” ficam mais próximos da área de embalagem ou expedição, e assim por diante. A Ferramenta 5S(Método 5S) surgiu no Japão no fim dos anos 60 e serviu de base para a implantação dos programas de Qualidade Total naquele país. Ele é chamado de 5S para lembrar as cinco palavras japonesas que dão nome a cada uma de suas fases: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e shitsuke “o objetivo do programa “5S“ é a manutenção da ordem do local de trabalho, de forma que ele permaneça sempre organizado, arrumado e limpo”. Os benefícios imediatos são; melhor aproveitamento dos materiais e equipamentos; melhoria do ambiente de trabalho; melhoria da produtividade. Benefícios com a otimização dos espaços disponíveis, a redução de custos, a diminuição do tempo de procura, a melhoria da comunicação, e a agilização do trabalho. Gestão da qualidade, muitas empresas adotam ou tem grande interesse em adotar um Sistema de Gestão da Qualidade para melhoria de seus processos e produtos e consequentemente a satisfação dos clientes. As maiorias dos Sistemas da Qualidade seguem a metodologia da InternationalOrganization for Standardization (ISO), através da série de normas ISO 9001. A característica mais marcante da ISO 9001 no gerenciamento é não apenas fornecer automaticamente controles para assegurar qualidade da produção e expedição, mas também reduzir desperdício, tempo de paralisação da máquina e ineficiência da mão de obra, provocando, por conseguinte, aumento da produtividade. O Sistema de Gestão da Qualidade baseando na Norma ISO 9001 já vem sido implantado nas empresas no Brasil desde a década de 90 com uma popularidade muito grande, o Sistema
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de gestão Ambiental passou a ser utilizado inicialmente nas indústrias e empresas que de alguma forma geravam resíduos que impactavam com o meio ambiente e o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional veio devido à necessidade de normalizar estes requisitos nas indústrias. Formas de otimização de recursos equipamentos, instrumentos, matéria-prima, capital, tecnologia e informações são recursos dos sistemas, e são considerados fundamentais, se programados e aplicados corretamente, ou seja, é necessário fazer uma avaliação cuidadosa para adaptação de cada recurso disponível às condições e necessidades do processo. A Norma ISO 9001 é utilizada e difundida no Brasil através da ABNT, Associação Brasileiras de Normas Técnicas e tem a nomenclatura de NBR ISO 9001:2000. Segundo, BUREAU, (2002), “ela promove a adoção de uma abordagem de processo para o desenvolvimento, implementação e melhoria da eficácia da gestão da empresa”, para aumentar a satisfação do cliente através do atendimento dos requisitos propostos no Sistema de Gestão da Qualidade. . Norma ISO 14001 no Brasil, da mesma forma que é regulamentada a ISO 9001, a ISO 14001 também foi criada pela ABNT, a norma especifica os requisitos do Sistema de Gestão Ambiental que pode ser aplicada em qualquer tipo de organização e adaptar-se em diferentes regiões e culturas, com a finalidade geral de equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas. Norma OHSAS 18001 A OHSAS 18001 desde que foi idealizada ainda não teve uma versão brasileira criada pela ABNT que regulamenta as normas ISO 9001 e da ISO 14001. “Ela não prescreve critérios específicos de desempenho da segurança e saúde no trabalho, nem fornece especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão”.
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Apresentação dos resultados Com o crescimento alinhado com o mercado industrial, a empresa tem saúde financeira, fato que, permite a companhia oferecer financiamento de seus produtos aos clientes, que podem pagar de forma que mais se adéquem ao seu fluxo de caixa, fornecimento de produtos em qualquer quantidade e uma grande variedade de bitolas, medidas. Como proposta de melhoria na identificação dos produtos, colocar faixas no piso, junto etiquetas padrões de identificação, contribuindo com ganho em produtividade, melhor fluxo e rapidez no atendimento. Os produtos de sobra separar por tamanho em um local separado venda para clientes quando necessitam produtos com medidas especiais, evitando desperdícios e lucro com sobras. Colocar, produtos em paletes quando forem de mesmas especificações, ganho na organização e otimização de espaço, e facilitando a localização, e eficiência, rapidez nos atendimentos. Propor treinamentos aos colaboradores sobre 5S, padronizar o setor de forma que facilite todo o fluxo de processo.
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CONSIDERAÇÕES O projeto realizado trouxe para a empresa, melhor organização, redução de custo e melhor fluxo no processo, melhorou o ambiente de trabalho. O treinamento dos colaboradores contribuiu para uma melhor qualidade nas atividades, evitando desperdícios. Para o grupo a troca de experiência e conhecimento sobre área de armazenagem e processo de logística, e a integração da teoria aprendida em sala com a pratica executadas na empresa.
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Referências BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. BUREAU VERITAS. Auditorias internas de SGI conforme ISO/DIS 19011. São Paulo, 2002. J.L.Amaralhttp://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/B07 B6A2ADA84165C03256D520059AF5B/$File/374_1_Arquivos _armazenagem.pdf, 18h37min 04/10/11. LAPA, R. P, Programa 5S, Qualitymark Editora, Rio de Janeiro, RJ, 1998.
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04 – REDUÇÃO DO NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS NA ÁREA DE EXPEDIÇÃO Richard Torres Hurki. Prof° Gaspar Collet.
RESUMO O artigo demonstra o papel da logística e, em particular, os problemas relacionados a devoluções decorrentes de falhas na expedição, quanto ao enfoque do artigo, mostra especificamente evidências de falhas em todo o fluxo de expedição que envolve: recebimento, armazenagem, manuseio, movimentação, embalagem. Assim buscamos métodos e conceitos para a melhoria dos processos de expedição, objetivando melhorar os índices hoje apresentados nas perdas geradas pela devolução dos produtos. Palavras-Chave: expedição. Devolução. Procedimentos.
INTRODUÇÃO Os processos logísticos fazem parte da estratégia gerencial, pois geram vantagem competitivas onde estão ligadas diretamente com custos, tempo e qualidade de serviço. As empresas buscam sempre por diferenciação competitiva, a logística assume um papel importante para manter a fidelidade de clientes atuais, bem como na conquista de novos. Um dos objetivos das empresas é a satisfação do cliente, pois a decisão sobre o nível dos serviços oferecido aos clientes é
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fundamental na concretização da rentabilidade esperada pela empresa, qualidade, pontualidade, a entrega ajuda a compor a solidificação da sua marca no mercado.É assim que a logística abre espaços para as discussões e opiniõesacadêmicas como no meio empresarial, que busca entregar os produtos na hora certa, no lugar certo, na quantidade certa, e conforme as especificações compradas pelo cliente. As falhas decorrentes no processo de expedição geram prejuízos como retrabalhos, custo, perda de competitividade, transtornos internos e externos eacabou denigridoa imagem da empresa. E necessário ter uma sistemática de trabalho mais ágeis e confiáveis que ofereçam as empresas à manutenção de seu diferencial competitivo, além de permitir um processo contínuo de aprimoramento e atendimento as expectativas de seus clientes, minimizando assim o numero de ocorrências de devoluções produto motivado nas áreas de expedição e transporte de uma empresa de exportação e importação de equipamentos pesados. Há uma grande necessidade de aprimorar a discussão a respeito de ter um atendimento de nível excelente, pois muito se tem falado, porém pouco se tem feito para atender de forma satisfatória que determinara o sucesso ou fracasso de uma organização. Quando as empresas e organizações tiverem consciência de tal fato, passarão a aumentar o nível de satisfação do cliente e consequentemente ganharão mais mercado. Perante esse cenário exposto é que este artigo justificase, para enfatizar a qualidade de atendimento ao cliente por parte da organização, realizando suas entregas de produtos, na hora certa, local certo, nas condições especifica garantindo a fidelidade e satisfação do cliente.
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REFERENCIAL TEÓRICO Melhorar os fluxos físicos dos produtos, recebimento, armazenagem, expedição, devoluções, capacitação e treinamentos de colaboradores e checklist,com uma melhoria nos processos e organização do setor, assim gerando resultados positivos. A empresa deve ter maior controle do fluxo físico, sendo bem definido para que possa atender ao seu sistema de produção. Todo fluxo do processo definido adequadamente é fundamental para o atendimento adequado dos clientes. Segundo Ackerman (1998), o recebimento é a primeira atividade da trajetória do produto dentro empresa, ela é essencial para a realização das outras atividades, ela envolvendo o descarregamento das cargas e conferência da quantidade e qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores. Segundo Ackerman (1998), o recebimento é classificado como um processo muito simples na maior parte das empresas, pois se assume que o processo de separação, separação de pedidos e expedição são atividades que exigem mais da mão de obra no armazém e desta forma, irão receber mais atenção do que a recebimento. As atividades necessárias essenciais para o recebimento são contato do condutor da transportadora com o armazém para marcação de uma hora para a entrega do material e fornecimento de informação sobre o material transportado, verificação do funcionário responsável do recebimento no armazém do aviso de entrega e confirmação da informação recebida do condutor da transportadora, definição de um lugar especifico ao veículo para a descarga, inspeção da carga para aprovação ou rejeição, descarregar o materiais palatizados do veículo, os materiais recebido é disposto no chão e preparado para contagem e conferência final, devolução dos artigos danificados, e por fim armazenagem
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das mercadorias nos locais indicados. Segundo Guarnieri et al. (2006), A logística empresarial fez com que as empresas adquirissem um maior controle de todas as atividades de movimentação earmazenagem, facilitando a verificação eficiente do fluxo de mercadorias, ou seja, desde o carregamento inicial de materiais de um fornecedor, até à venda do produto fabricado ao consumidor final. Segundo Meyers (2000), a movimentação de materiais não é mais que combinação de métodos e processos, capazes de movimentar toda a mercadoria, a matéria-prima e produto final, para o lugar certo, com a quantidade específica e em tempo correto, numa sequência definida pelo layout da fabrica. A movimentação de materiais e produtos significa transportar pequenas ou grandes quantidades de bens, em distâncias relativamente pequenas, como no interior do setor de produção, como fábricas, lojas, armazéns, entre outros. Assim, pode ser definida como processo global de movimentação de materiais num ambiente de manufatura, focando na redução de custos. Com a eficiência e segurança na movimentação dos materiais, muitas empresas aumentam os seus custos devido a rotinas ineficientes na movimentação de materiais. A movimentação de materiais permite a optimização da produção e, consequentemente, aumenta a eficiência da empresa. A movimentação de materiais permite, a melhorar a eficiência do sistema de produção, movimentando quantidades exatas de materiais ao longo da sua linha de produção e armazenamento. Segundo Lima (2002), importância da armazenagem, reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao produto. Um dos aspectos mais importantes é justamente identificar o ponto de equilíbrio entre o custo de se
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manter estoque, com relação ao nível de serviço que se deseja oferecer. A eficiência de um sistema de armazenagem depende da escolha do almoxarifado, que deve estar relacionado com a natureza do material movimentado e armazenado. Uma correta administração do almoxarifado proporciona um melhor aproveitamento da matéria-prima e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças devido a batidas e impactos, reduz as perdas de material no manuseio e impede outros extravios, proporcionando economia nos custos logísticos de movimentação. Segundo Calazans (2001), a expedição consiste na verificação e no carregamento dos produtos nos veículos, podendo envolver as atividade como conferência do pedido, preparação dos documentos de expedição e pesagem da carga para determinação do custo de transporte. Os requisitos para empregados, equipamento e espaço na atividade de expedição vão depender da eficácia dos programas que integram dados da pós-expedição. As mercadorias são devolvidas por não apresentarem a qualidade exigida pelo cliente, devido a erros de quantidade ou tipo de mercadoria expedida ou por mera rejeição pelo cliente. Quanto à programação das encomendas, deve ser confiável e precisa, pois tem um grande impacto nas necessidades de recursos para a expedição, alguns complicadores são encontrados na operação da expedição que podem afetar sua eficiência, os atrasos de transportadoras, atrasos na emissão da lista de separação, quebra da sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de Crossdocking picos de demanda que não foram adequadamente planejados. Segundo Ballou (2006), a separação de pedidos é uma das mais importantes atividades do fluxo de materiais porque consome uma grande parcela de recursos, é a penúltima ativida-
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de do fluxo de materiais do armazém, o tempo de ciclo da encomenda abrange todos os elementos básicos do serviço ao cliente que são controláveis e que fazem parte do prazo total de entrega da encomenda. A sua definição é o tempo decorrido entre o momento da encomenda do cliente, a ordem de compra ou a requisição do serviço e o momento da entrega do produto ou prestação do serviço ao cliente. Estes elementos podem ser controlados ou não, conforme a política da empresa em relação ao método de transmissão da encomenda, das políticas de gestão das existências, do processamento das encomendas, dos meios de transporte e dos métodos de programação. O tempo de processamento e montagem da encomenda é também importante no tempo de ciclo, pois inclui a documentação de embarque, atualizar os registros das existências, aprovar o crédito, confirmar a encomenda de modo a evitar erros, manter os clientes e os diversos setores da empresa envolvidos informados acerca da situação da encomenda e encaminhar informações para os setores de vendas, produção e contabilidade. O processamento e a montagem realizam-se, quase na sua totalidade, simultaneamente, logo o tempo gasto nestas duas atividades é muito superior ao que estas vão representar no tempo de ciclo daencomenda. Independentemente de quem for o cliente, o tempo de entrega da encomenda apresenta uma distribuição de frequência bimodal do tempo e resulta das distribuições independentes de cada um dos elementos do ciclo da encomenda. O tempo de ciclo pode ser registrado estatisticamente através da média, do desvio padrão e da forma da distribuição da frequência.As atividades do ciclo da encomenda podem ser definidas como; o processamento, produção da encomenda no caso de não haver existências, transporte por terra e por mar e desembarque. Segundo Tagliacollo (2004) “A embalagem é um com-
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ponente muito importante na logística nacional e internacional. Dentro do processo de exportação e importação a natureza da embalagem tornou-se fundamental para o sucesso das operações”. A seleção do sistema de embalagem para um dado produto depende de muitos fatores como o tipo de produto, os requisitos de proteção e a vida útil do produto requerida, o mercado a que se destina o circuito de distribuição e venda etc. Segundo Vieira (2009) a inovação tecnológica deu início ao renascimento da embalagem para fins logísticos, as empresas estão pesquisando, cada vez mais, materiais e formas alternativas de embalagem menos caras e mais criativas.Embalagem por acolchoamento é um tipo de proteção tradicionalmente utilizado por empresas de mudanças, é o tipo de embalagem ideal para embalar produtos de forma irregular. A embalagem por acolchoamento tem sucesso em empresas que prestam serviços especiais de transportes que não recorrerem ao uso de caixas. Elas possuem, fornecem e administram materiais de embalagem, além de carregar e descarregar, assumindo a responsabilidade por quaisquer avarias e danos que ocorram na movimentação dos produtos.As vantagens são a ausência de quaisquer materiais de embalagem e de seus resíduos, a redução da cubagem e a maior facilidade ao desembalar os produtos. A decisão de investir num sistema de embalagem retornável requer estudo da quantidade de ciclos de embarques e de custos de transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem retorno, bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as embalagens para reutilização. Existem estudos para aperfeiçoarem paletes de material plástico e refrigerado, uma vez que estes paletes possuem as mesmas funções dos antigos paletes de madeira, diferenciando destes por possuírem uma vida útil maior e serem mais resistentes. Embalagem shrink-wrap é uma embalagem a vácuo. Ela
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é executada colocando-se uma película esticada sobre a carga unitizada de embalagens secundárias, película essa que é encolhida por meio de aquecimento, para fazer as embalagens aderirem à plataforma como um volume único. Nem sempre os produtos vêm em boas condições para as lojas, nem sempre duras o que é suposto durar, e para resolver estes problemas desenvolveu-se a gestão de devoluções. Este tipo de gestão trata não só dos produtos avariados ou que estão em más condições, devolvidos pelos clientes, mas também os produtos que os clientes adquiriram e não gostou que devolvessem dentro do prazo estipulado pela Lei/empresa. Com isto podemos concluir que o nível de serviço é uma parte muito importante do comércio, pois mesmo tendo bons produtos a aderência não será muito forte se o nível do serviço for fraco. Os elementos de transação estabelecem a política do nível de serviço que a empresa deve seguir, tais como: quando as mercadorias devem ser entregues após a colocação de um pedido, como se deve proceder em caso de extravio, etc., deixando claro para o cliente o que pode esperar dos serviços prestados pela empresa. Todos os elementos de transação são os resultados obtidos com a entrega do produto ao cliente, de tal forma selecionar o modo de transporte. Esses elementos influenciam no tempo de entrega, exatidão no preenchimento de ordens, condições das mercadorias no momento da recepção pelo cliente. São aspectos bastante observados e avaliados pelos mesmos. O nível de serviço medido pelo cliente éas três categorias de elementos juntos geralmente reagem ao seu conjunto e não a um elemento específico. O que quer dizer que a gestão de devoluções depende muito do nível de funcionamento de outros departamentos. Esta vertente da gestão tem como objetivo proteger a imagem da empresa zelando os direitos do cliente, porque quan-
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do os direitos dos clientes forem preservados, o cliente irá sentir-se seguro em usufruir de tudo o que a empresa oferece, e assim criando uma imagem positiva da empresa. Basicamente existem dois tipos de devoluções, que são devoluções em vendas diretas ao consumidor final e devoluções por erro de expedição. Devoluções em vendas diretas ao consumidor final: é a devolução do produto vendido ao consumidor final. Na generalidade dos países existem legislações que regulamentam o prazo máximo de devolução do produto à empresa que o adquiriu, seja por meio físico, por catálogo, Internet, etc., Caso o consumidor fique insatisfeito. Insatisfação essa que pode ser porque o produto chegou ao cliente em mau estado, por não funcionamento de funcionalidades do equipamento, ou até a não satisfação das expectativas do cliente. Devoluções por erro de expedição: é a devolução do produto vendido ao clientepor erro de envio. Esse tipo de devolução está muito relacionado com as transações entre as empresas e nas vendas diretas ao cliente, este último pode acontecer quando a compra é efetuada por catálogo ou por Internet. Apesar do erro as empresas podem entrar em acordo e a empresa que recebeu o produto pode ficar com o mesmo. Nestes últimos anos as empresas estão investindo muito em logística, perceberam que a logística assume um papel muito importante para todo o processo de produção, a pré-transação, transação e pós-transação do produto e que uma boa logística pode fazer com que o custo do produto seja reduzido. Neste momento os custos de qualidade estão incluídos nos custos logísticos. Podendo ser custos de inspeção, custos de revisão, custos de devolução, custos decorrentes da separação e serviços previstos na garantia do produto, custos decorrentes da investigação de queixas por parte dos clientes, custo de armazenagem e de transporte.
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Uma checklist é uma lista de verificação que varia conforme o setor no qual é utilizada. Na organização de um evento, um casamento, por exemplo, o checklist considera desde a definição da data até a edição das fotos e vídeos da cerimônia. Funciona também como um guia, seja em tarefas profissionais ou pessoais é indicado fazer checklist para organizar as tarefas a serem feitas e checar as já realizadas. A checklist deve ser resumida, não deve ser redigida como relatório, deve ir diretamente a cada ponto pertencente a um processo em questão. Segundo Boterf (2003), “capacitar é também treinar e visa encaminhar o profissional a um processo de educação, reciclagem e mudança de comportamento.” Por meio da capacitação profissional, o trabalhador adquire melhores condições de ação, de conhecimento sobre as necessidades da empresa, assim estar preparado para capacitar outras pessoas. A capacitação protege a empresa da perda de qualidade, da baixa produtividade e da falta de habilidade perante as novas tecnologias. Benefícios diretos da capacitação de funcionários é aumento de produtividade, redução de custos, bom ambiente de trabalho, diminuição na rotatividade de pessoal, maior entrosamento, empresa mais competitiva.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Com base nos relatos acima do funcionamento dos processos da empresa Vasco.Foi feito um estudo nos processos, desde o recebimento até o tratamento de devoluções geradas pelo cliente. No caso de não atendimento ao prazo de entrega, sugeriu-se a contratação de mais um funcionário para separação dos
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pedidos, pois com um único funcionário para este trabalho gerava gargalo pelo volume de pedidos solicitados, atrasando a separação e consequentemente a entrega. A contratação deste novo funcionário também esta na proposta de solução de produtos em quantidades e ou diferentes do solicitado, uma vez que o volume de pedidos fazia com que este funcionário não fizesse algumas verificações para envio do produto, a pressão gerada para despacho ocasionava a não inspeção e verificação dos produtos e pedidos. Assim como também no envio de produtos com avarias, mais uma vez a proposta de contratação deste novo funcionário para área fará com que se tenha uma melhor distribuição das tarefas e procedimentos para o envio dos pedidos, um checklist para verificação da integridade do produto e das informações dos pedidos. Sugestionou-se treinamentos para os funcionários da área de expedição relacionados a manuseio e armazenagem, afinal tem-se avarias relacionadas ao manuseio e armazenagem incorretos, desta forma otimizando as áreas e formas de armazenagem, evitando avarias nos produtos pela forma incorreta de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi analisado que o setor com maior deficiência que necessita de melhorias é o da expedição cujo objetivo é diminuir o numero de ocorrência de devoluções na área de expedição, evitando desta forma que o cliente receba produto não solicitado, melhorando a satisfação do cliente e reduzindo custos, itens de grande importância, pois são eles que trarão melhores resultados para a empresa, como aumento de faturamento e lucro.
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REFERÊNCIAS ACKERMAN, Kenneth B. – Gestão de Armazém manual/ Raleigh, NC: Tompkins Press / 2º Ed , 2010 BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. / 3º Ed. São Paulo: Atlas, 1993. BOTERF, GuyLe,Desenvolvendoascompetênciasdosprofissionais, /PortoAlegreRSEditoraS.A,2003. CALAZANS, Fabíola. Centros de distribuição. Gazeta Mercantil/Agosto, 2001 1º Ed. São Paulo SP . GUARNIERI, Patrícia; HATAKEYAMA, Kazuo; DUTRA, Divonsir; PAGANI, Regina; RESENDE, Luis; PILATTI, Luiz / A logística reversa no cenário econômico /Regiões da Américas,2006. LIMA, Maurício P. (2002) - Armazenagem: considerações sobre a atividade de picking. Centro de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ. MEYERS, Fred E.; STEPHENS, Matthew L. / Manufatura e manuseio de materiais. 2ª ed. New Jersey: Prentice-Hall, Inc, 2000 TAGLIACOLLO,SilvaL.A– Logísticanocomércioexterior,SãoPaulo:Aduaneiras,2004.
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VIEIRA, HelioFlavio:Gestão de estoque e operações industriais, Editora IESDE , Curitiba Pr , 2009.