ESCADA EScola Capixaba de Danca

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Escola Capixaba de Dança A definição para o livro posterior é: 1. Os Quatro Cantos do Mundo 2. As Quatro Danças do Mundo 3. Encontro 4. Congresso da Dança: Teoria 5. Quatro Elementos: Prática 6. O Quinto Elemento: Prateoria 7. Demonstração 8. Dança 9. Capixaba 10. Faz Escola Consta de quatro centros isolados de dança, postos segundo a Rosa dos Ventos: 1) para o norte o dos branco-europeus, pintado de branco; 2) para o leste o dos amarelo-asiáticos, pintado de amarelo; 3) para o sul o dos negro-africanos, pintado de negro; 4) para o oeste o dos vermelho-americanos, pintado de vermelho. No centro das quatro estruturas, outra, cilíndrico-vertical, tendo em baixo desenho convexo-circular para congresso teórico. Nesse cilindro, vários andares com bibliotecas e salas de estudo e em cima cúpula translúcida onde serão realizadas as danças demonstrativas da ECD (Escola Capixaba de Dança), conforme se pode ver na montagem feita com objetos das fotos tiradas e postas em anexo. Depois se fará o desenho arquitetônico, os cálculos estruturais e as maquetes. O objetivo é o da união das raças num tipo comunitário congressual de modos rítmicos para representação corporal perante outros povos; que a partir de algum momento produzirá por síncope de valores amálgama corporal fluído autenticamente capixaba, único na Terra. Uma Universidade Capixaba da Dança será então criada, em moldes mais amplos. Vitória, quinta-feira, 17 de julho de 2008. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 Os Quatro Cantos do Mundo

representando todos os povos da Terra

unindo norte e sul, leste e oeste

unindo os povos e dando transparência a todos os atos Na superfície dess’esfera cabem 7,0 bilhões de pessoas e estão representados 80 a 70 mil anos de desenvolvimento de nossa espécie, fora 30 milhões (dizem de 10 a 100 milhões) de outras que dizem existir. Independente de nossas representações psicológicas na dança, que são sempre de acasalamento, poderíamos perfeitamente imitar os fungos, as plantas, os animais e os primatas com belos resultados plásticos. Este texto-teste diz respeito à reunião dos quatro cantos do mundo, tanto metaforicamente quanto realmente os quatro modos de cantar que o modelo pirâmide diz existirem. A ROSA DOS VENTOS (qualidades do projeto)

direção e sentido do projeto

cor e cheiro 2

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afeto e amorosidade dignidade e serviço Poderíamos representar as músicas, que são milhões e milhões, classificando-as por GÊNERO DE APRESENTAÇÃO da proposta de acasalamento (sempre racional, racionalidade sobreposta ao corpo). Que músicas estão mais ligadas a que passos-dedança? Pois as danças são meios-de-transferência da proposta de acasalamento.

Capítulo 2 As Quatro Danças do Mundo O modelo pirâmide diz também que são quatro e acreditarei nisso. É isso que é preciso fazer convergir no ES: porque temos todas as raças temos também condição de fazer essa pesquisa demorada, mas com resultados iniciais rápidos. MUNDANÇA Dança Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Apresentação de um grupo de dança. A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela. A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro. Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico. História da dança A história da dança cênica representa uma mudança de 3

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significação dos propósitos artísticos através do tempo. Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum. A dança contemporânea surgiu como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo. Dança e educação Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas. O educador físico se utiliza da dança mas no aspecto biológico que é sua área de atuação. É preciso deixar claro que professor de educação física não é professor de dança. Apesar deste profissional se utilizar da dança como instrumento, em academias de ginástica para obter condicionamento físico e melhorar a qualidade de vida por exemplo. Os cursos de Educação Física não formam ou qualificam profissionais de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, muito menos professor destas atividades artisticas. É preciso que os profissionais de educação física tenham este respeito ético, pois não são artistas muito menos professores de qualquer atividade artística inclusive de dança. O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br)constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o ensino médio, além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN - BRASIL, 2000, p.46) A abordagem da dança dentro do contexto da educação física é complementar e deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar. A dança é uma área de conhecimento autônoma, até mesmo dentro 4

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das Artes, e é preciso ser respeitada e reconhecida como tal. A formação para professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas) e a profissão é regulamentada pela Lei 6.533/78 a Lei do Artista. Classificação e gêneros

Dança Bharatanatyam Várias classificações das danças podem ser feitas, levando-se em conta diferentes critérios. • Quanto ao modo de dançar: o dança solo (ex.: coreografia de solista no balé, sapateado); o dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa, forró etc); o dança em grupo (ex.: danças de roda, sapateado). • Quanto a origem: o dança folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado etc); o dança histórica (ex.: sarabanda, bourré, gavota etc); o dança cerimonial (ex.: danças rituais indianas); o dança étnica (ex.: danças tradicionais de países ou regiões). • Quanto a finalidade: o dança erótica (ex.: can can, striptease, pole dancing); o dança cênica ou performática (ex.: balé, dança do ventre, sapateado); o dança social (ex.: dança de salão, axé); o dança religiosa/dança profética (ex.: dança sufi).

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Ballet de repertório 1. O Lago dos Cisnes 2. O Quebra Nozes 3. A Bela Adormecida 4. Don Quixote 5. Giselle 6. Romeu e Julieta 7. La Sylphide 8. Coppélia 9. Petrushka 10. Spartacus 11. A Sagração da Primavera 12. Pássaro de Fogo 13. Harlequinade 14. La Fille Mal Garde 15. La Bayadère 16. Satanela 17. Paquita 5


Diana e Acteon Chamas de Paris 20. Le Espctre De La Rose 21. Le Corsarie 22. Les Sylphides 23. La Esmeralda Lista de danças Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 18. 19.

Acadêmica 2. Baião 3. Balé 4. Bharathanatyam 5. Bolero 6. Break 7. Bugio 8. Caboclinho 9. Calango 10. Cana-Verde 11. Capoeira 12. Carimbó 13. Catira 14. Cavalo-marinho 15. Cha-cha-cha 16. Chamamé 17. Chotiça 18. Chula 19. Ciranda 20. Coco 21. Corridinho 22. Dança contemporânea 23. Dança da enxada 24. Dança das fitas 25. Dança de roda 26. Dança de rua 27. Dança de São Gonçalo 28. Dança do dragão 29. Dança-do-lelê 30. Dança do leão 31. Dança do ventre 32. Dança profética 33. Fandango 34. Flamenco 35. Forró 36. Frevo 37. Funk 38. Habanera 39. Hip hop 40. Hopak 1.

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Jazz Kizomba Kuduro Lambada Lundu Malhão Maracatu 48. Marcha gaúcha 49. Mambo 50. Maxixe 51. Melbourne Shuffle 52. Merengue 53. Moçambique 54. Pagode 55. Pasodoble 56. Polca 57. Pousade 58. Quickstep 59. Rancheira 60. Rebolation 61. Reggae 62. Rock and Roll 63. Rumba 64. Saias 65. Salsa 66. Samba 67. Samba de gafieira 68. Soltinho 69. Sapateado 70. Siriquité 71. Soca 72. Tango 73. Valsa 74. Vira 75. Verde-gaio 76. Xote 77. Zouk 77 ou mais danças para fundir no molde capixaba. É uma tarefa grandiosa, mas do mesmo modo auspiciosa, pois ajudará a pôr fim às desconfianças, começando pela cor da pele. ENSINANDO O RINOCERONTE A DANÇAR 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47.

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Como fazer gingar todos os desengonçados do mundo e através disso temperar os sentimentos de distanciamento? Esta não é uma proposta maluca de fazer as pessoas rebolarem, é proposta psicológica, DE CONSTRUÇÃO DA RACIONALIDADE.

Capítulo 3 Encontro COM-VER-GENTE (Aonde as pessoas irão se ver e se sentir? E ver e sentir JUNTOS? É preciso propor um cenário psicológico adequado para as figuras psicológicas)

8 indo para o centro (cada um cede parte de si para adquirir o todo)

jogar tudo no mesmo lugar

é tudo muito lógico quando vemos 8


Viu? Com-ver-gente. Conviver com gente. Ver gente junto. Com gente ver e todas as combinações. O desenho é bom, faz ver, mas precisamos explicar às “10.000 mil pessoas”, como dizem os chineses, à totalidade das criaturas, saindo de casa e batendo de porta em porta, conversando com os políticos do Legislativo, com os juízes do Judiciário, com os governantes do Executivo – pois se trata de fazer as leis, interpretálas, implantá-las como lugar material-energético e legal, espaço DE LEIS.

Capítulo 4 Congresso da Dança: Teoria O CÍRCULO TEÓRICO NA BASE (pensando muito, antes de voar na prática com o “mais leve que o ar”)

9 Cura através da dança, terapia ocupacional...

... em vários níveis de discussão.

Efervescência das cores... 9


... representando todas as cores...

... e todas as regiões do planeta. Precisamos saber o que foi a humanidade passada, o que é a humanidade presente e o que pretende ser a humanidade futura – todos os encontros e desencontros devem estar representados, reapresentados uns aos outros no novo dançamento, o lugar onde se dança, o parlamento da dança, a dança emocional teorizada. Precisamos pensar o encontro-dança. PINTANDO O QUATRO

é uma soma brasileira, mas é em primeiro lugar audácia capixaba

o centro de quatro círculos representativos, que trazem de novo ao presente, à presente discussão

os ritmos de cada um devem ser respeitados, afinal de contas o processo é de soma e não de subtração

e o centro, uma vez existente, torna-se motor por conta própria, não precisa voltar a separar-se nas partes 10

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Embora pela quantidade as populações das quatro raças sejam desproporcionais (sem dúvida alguma há mais asiáticos, nem todos amarelos – 1,3 bilhão de chineses, 1,0 bilhão de indianos e centenas de milhões de várias outras nações muito populosas, no conjunto as mais habitadas da Terra), pela qualidade as representações devem ser paritárias.

Capítulo 5 Quatro Elementos: Prática Para fazer a mente dar os passos certos, professores e alunos devem estar engajados no mesmo projeto de ensinaprendizado, com a particular dificuldade de não haver gurus em algo situado a jusante do rio do tempo. Para montante, para o passado há muitos mestres, mas não os queremos, por representarem o velho, o antigo, o caduco, o obsoleto ainda nãoreunido como quatro-em-um: e pluribus unum (de muitos, um). UM VINDO DE MUITOS (como nos EUA: isso não tem nada de satânico, afinal de contas o corpomente humano é reunião de muitos, e tudo é)

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Capítulo 6 O Quinto Elemento: Prateoria O CENTRO DO CÍRCULO E DO GLOBO

trabalhando sistemática e metodicamente para o bem comum

sem recusar o mágico, mas também sem recusar os outros conhecimentos 11


como um time dançante representando a idéia de centraliz/ação, ação permanente de centralizar

o espalhamento mundial da ESCADA Reunir mago-artistas, teo-religiosos, filo-ideólogos, tecnocientistas e matemáticos para compor um modo universal de dançar, de promover encontros. Teoria, teoria, teoria. Prática, prática, prática. Prateoria enquanto fusão.

Capítulo 7 Demonstração A ESCALA-ESCOLA DA DEMONSTRAÇÃO

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NORTEUROPA

LESTÁSIA

OESTAMÉRICA

SULÁFRICA

REUNIDAS PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO 12


Ora, reunir quatro quer dizer receber críticas de quatro, cujo significado só pode ser o do ultrapassamento: quatro devem ser ultrapassados, quatro devem votar dez no quinto elemento. É um teste de excelência. É preciso que o grupo saia pelo mundo em catequese universal, quer dizer, FAZENDO PROVA DE SUA CAPACIDADE DE UNIR e da validade do chamamento. Tal evangelização emocional-racional não é fácil, não só porque se fosse alguém teria feito, havendo tantos bilhões, mas porque principalmente há as excelências a conquistar penosamente.

Capítulo 8 Dança CORPOMENTE QUE DANÇA CORPO CORPOMENTE INSTRUMENTAL

MENTE MANDANTE

afinação do EQUILÍBRIO PÉ-FEITO instrumento da instrumento afinação Não são os sentidos que dançam: é a mente. E a mente dança para outra mente, ela transfere um sentido-direção: numa reta, num só dos dois sentidos, inequivocamente. Quem dança (ou compõe ou faz qualquer coisa) equivocadamente não deveria estar fazendo ninguém perder tempo. O tempo é o da compreensão, naquele espaço.

Capítulo 9 Capixaba DIÁLOGO JUDEU - Por quê os judeus sempre respondem uma pergunta com outra pergunta? - Por quê não? Por quê pode ser no Espírito Santo? Por quê não poderia ser? É questão de ousar, de caminhar, de ter disposição de fazer, de acreditar em si. O Espírito Santo não é tão grande que não tenha mais nada a fazer e a dizer e não é tão pequeno (1/1.600 do 13

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mundo) a ponto de poder ter receio como luxo psicológico. Para alçar-se aos patamares superiores da prateleira deve ser capaz de propor o novo, o recentíssimo, o que ninguém nunca fez.

Capítulo 10 Faz Escola ESCOLA-ESCOLHA-ESCADA

Nem toda escada sobe, nem tudo que sobe o faz sem esforço – daí precisarmos escolher judiciosamente. Não se pode desviar nem um centavo, não se pode aplicar mal, não se pode ser diletante. É escola. Definitivamente tem de fazer, tem de apresentar resultados, ou as pessoas se desinteressarão como mais uma promessa de grandes nuvens que não chovem. Não se pode prometer uma montanha e parir um rato; não se desejam exibicionistas, narcisos curiosos de si. Serra, domingo, 21 de março de 2010. José Augusto Gava.

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