Quedas de Flechas

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Quedas de Flechas Meteoritos ou flechas caem em toda parte, inclusive na Terra, com certa regularidade. Já pedi uma investigação completa delas, mas agoraqui iremos falar dos ângulos de incidência. TENHO UMA QUEDA POR VOCÊ (diz o meteorito ao planeta) • ÂNGULO DA FLECHA: 90º (vertical, muito raro), 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10, 5 e 0º (também raro, neste caso passa raspando pelo lado de dentro – porque falamos de queda. Quer dizer, toca, não passa raspando pelo lado de fora): 19 casos; • VELOCIDADE: embora pudéssemos pensar que todas são iguais, porque se trata da atração do Sol e, quando capturado, da Terra, mas o chamado “efeito estilingue” quando ele é puxado por um planeta e impulsionado pode imprimir um tanto a mais, que não sei calcular; • FORMA DA PONTA: forma do meteorito ou cometa; • MASSA E DENSIDADE DA FLECHA: massas grandes em volume pequenos vão ter grande penetrabilidade, qualidade do que é penetrável, pois massas maiores em volume pequenos exercem grande pressão; • outros itens que eu não soube identificar. IDENTIFICANDO OS ÂNGULOS (e os estragos que causam) • VERTICAL (90º): produz uma cratera redondinha;

INCLINADO: ele embate contra produzindo elipses e não círculos.

um

paredão,

No caso da passagem raspando fica um traço horizontal.

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Como foram 153 quedas de 26 em 26 milhões de anos desde o hipergrande HG-4017, há bastantes exemplos para rastrear através do planeta. Isso é da maior importância, porque o impacto vertical é o mais letal e destruidor. Assim, flechas maiores podem produzir efeitos menores que flechas menores caindo na vertical. O mapeamento das crateras faz o maior sentido, para vermos a potência do choque. Vitória, sábado, 11 de setembro de 2004. José Augusto Gava.

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