Gazeta do Sul - Segunda-feira, 11 de maio de 2015
A onda do
neopilates Nova modalidade de exercícios acelera a queima calórica e ajuda a aumentar a resistência muscular Movimentos baseados até em atividades circenses estimulam os praticantes a superar seus desafios
Resultados aparecem logo nas primeiras aulas. Programa pode ser adaptado para qualquer pessoa páginas 4 e 5
Beber água previne doenças do coração página 3
Gazeta do Sul • Segunda-feira, 11 de maio de 2015
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cozinha saudável Ao leitor,
Qualidade de vida
Estamos acostumados a evitar as oleaginosas como nozes, castanhas e amêndoas, por serem altamente calóricas e difíceis de controlar a quantidade ingerida. Mas já é consenso entre os especialistas da área que a gordura fornecida por esses alimentos é altamente benéfica. Além disso, eles contêm grandes quantidades de nutrientes
essenciais (aqueles que nosso corpo não fabrica) e que desempenham funções muito importantes, inclusive atuam na formação de neurotransmissores (que nos dão sensação de prazer e saciedade). Com a farofa de sementes é possível comer esses nutrientes sem exagerar na dose e usá-los de maneira bem prática.
Receita Duas pesquisas divulgadas há pouco mostram situações opostas em torno do interesse dos brasileiros com a saúde. Uma, elaborada pela associação Proteste, revela um dado até certo ponto positivo. Dentre 760 entrevistados, 48% afirmaram que comeram menos proteína animal no último ano. Além disso, 24% deles disseram que deixaram de comer carne uma vez na semana. Para completar as estatísticas animadoras, 94% dessas pessoas confirmaram que estariam dispostas a colocar mais produtos orgânicos no prato se a oferta fosse maior, mesmo que precisassem pagar mais por isso. As mulheres, como era de se esperar, pareceram mais flexíveis em adotar novos hábitos. Mas o cenário vem mudando, e os homens estão demonstrando interesse em preservar seu bem mais precioso: a saúde. Afinal, se ainda precisam ficar atentos ao que colocar no carrinho, eles incorporaram a prática de atividades físicas além do futebol do fim de semana. Um estudo do Ministério da Saúde revelou que 41,6% do público masculino aproveita o tempo livre para os exercícios. E tem mais: em seis anos, o número de brasileiros – incluindo-se os dois gêneros – que passaram a se mexer cresceu 18%. Todos os dados acima já indicam uma mudança de hábitos, mesmo que tímida. Mas ainda há um longo caminho a se percorrer, seja na esteira da academia ou nas ruas. E é bom se apressar: 52,5% dos brasileiros adultos têm excesso de peso. Na Região Sul, esse índice chega a 54% da população. E as consequências são as velhas conhecidas doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil. Nesta edição de estreia, o Superbem, que vai circular mensalmente na Gazeta do Sul, abre espaço para as boas práticas em torno da saúde e bem-estar. Esperamos que as sugestões apresentadas sirvam de estímulo para todos aqueles que pretendem ter uma vida mais saudável. Boa leitura!
Aos poucos, os brasileiros passam a adotar novos hábitos em benefício da saúde
Semente de chia – 100 gramas (1 xícara) Semente de linhaça dourada – 100 gramas mas (1 xícara) Semente de gergelim – 50 gramas (meia xícara) Farinha de banana verde – 100 gramas (1 xícara) Amaranto em flocos – 100 gramas (1 xícara)
Bata a linhaça e a chia no liquidificador dor até formar uma farinha. Misture bem os demais ingredientes entes Conserve em geladeira. Use duas colheres de sopa ao dia no suco, na fruta, na salada ou sobre a comida.
Como estes alimentos auxiliam no emagrecimento Ricos em ácidos graxos essenciais, magnésio, selênio, vitamina B6, ácido fólico, cálcio, esses nutrientes são fundamentais por serem antioxidantes (combatem radicais livres acumulados no tecido gorduroso), além de auxiliar na digestão e na formação de neurotransmissores (diminuindo a compulsão alimentar). Fotos: Divulgação/GS
Edição: Dejair Machado dejair@gazetadosul.com.br Textos: Dejair Machado e Simoni Gollmann Diagramação: Rodrigo Sperb
Ômega 3 Ácidos graxos essenciais que “removem” as gorduras acumuladas, além de ser responsáveis pela permeabilidade da membrana celular, o que auxilia a nutrir as células e remover toxinas (combatendo gordura localizada e celulite).
Carolina Klein – CRN2 5896 carolina@carolinanutricionista.com.br www.carolinanutricionista.com.br
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Suco e café
✓Mais um dado coletado no estudo
Água para uma
vida longa Pesquisa revela que a água é capaz de contribuir para a prevenção de problemas cardíacos
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e a velha recomendação de beber em média dois litros de água se tornou motivo de divergências entre pesquisadores – agora a dica seria se guiar pela sede e não pela quantidade a ser bebida –, um estudo realizado pela Universidade da Califórnia reafirma a importância de manter a hidratação. O motivo é simples: a água ajuda a prevenir ataques do coração. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram cerca de 20 mil pessoas. Em comum, os pesquisados eram membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, portanto, cidadãos que procuram ter um estilo de vida mais saudável sem fumar, beber ou consu-
Divulgação/GS
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deve ser ressaltado: em pessoas que consumiam três copos de suco de fruta por dia, a concentração de triglicerídeos no sangue era 50% maior que no grupo que só consumia água (lembrando que níveis elevados de triglicerídeos estão relacionados com aumento do risco de diabetes e eventos cardiovasculares como infartos e derrames).
✓Outros tipos de bebidas, como café e chás, se consumidos em excesso podem ter um efeito negativo, pois ambos podem ser estimulantes e ainda ter efeito diurético (o correto seria individualizar o consumo, com orientação de um profissional nutricionista para ter efeitos positivos).
mir bebidas alcoólicas. Por seis anos, 12.017 mulheres e 8.280 homens foram monitorados. Como pré-requisito, todos eles estavam saudáveis, sem doenças no começo do estudo. Desde o início, os pesquisadores identificaram que todos costumavam beber uma quantidade significativa de água todos os dias. Nos homens, que bebiam mais de cinco copos, o risco de problemas cardiovasculares se reduziu em 40%. Entre as mulheres, a ameaça ficou 35% menor. Outros aspectos também foram analisados a fim de explicar a diminuição do risco: idade, pressão arterial, índice de massa corporal, exercício físico, consumo de nozes/oleaginosas
e grãos integrais na dieta. Independente de todos esses fatores, quanto mais água eles consumiam, menores eram as chances para infartos fatais ou doenças cardiovasculares. A ingestão de café, chás, refrigerantes ou sucos não teve esse efeito protetor. No caso dos refrigerantes e sucos industrializados adoçados, os riscos aumentaram. Mas o que justificaria o benefício da água? A conclusão dos pesquisadores foi simples: o sangue fica “menos grosso”, o que diminui o risco de eventos que geram trombose – reduzindo a possibilidade de obstruções agudas nas artérias, que é parte das causas dos infartos.
Como sentimos sede? A vontade de beber água é controlada pelo hipotálamo, uma estrutura cerebral responsável por regular o sono e o apetite. Quando falta água no corpo, ele envia mensagem que são entendidas como sede. Outras situações que estimulam a sensação seriam quadros de diarreia ou sangramentos, além, é claro, da ingestão de alimentos salgados ou alimentos muito doces.
Garantia de bem-estar O Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, explica que a quantidade de água a ser ingerida diariamente é variável, pois ela depende de fatores como a idade e peso da pessoa, atividade física que ela pratica e clima e temperatura do ambiente. O coordenador-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, recomenda beber no mínimo dois litros. “Sempre é bom ter cuidado especial para a ingestão de água, rotineiramente, de acordo com o que o seu corpo pede, prestando atenção em relação a isso. É claro que ela também vem através dos alimentos, pelo consumo de outros líquidos. Mas a fonte preferencial de ingestão de líquido é a própria água. A recomendação mais comum é o mínimo de dois litros, por exemplo, mas podem ser
até quatro, como no caso de esportistas.” O coordenador lembra ainda que os sucos e chás têm grandes proporções de água. Porém, deve-se observar se essas bebidas estão repletas de açúcares ou outros aditivos que fazem mal para a saúde. “A ingestão de líquidos, na forma de sucos ou nos próprios alimentos, também contribui. Mas o que o próprio guia preconiza é que a principal forma de hidratação deve ser a água.” De acordo com Eduardo Nilson, a falta de água no corpo atrapalha o funcionamento de importantes órgãos, como o coração e os rins, e pode resultar até na morte. Quem sentir sede, elevação da frequência cardíaca, baixa na pressão arterial e dores musculares deve beber água ou outros líquidos, como sucos.
Tenha
saúde, beba
água! Rua Thomaz Flores 990|Santa Cruz do Sul - RS|Fone: (51) 3715.4657
Mariângela Feijó
Psicóloga CRP 07/01894
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Terapeuta Cognitivo - comportamental adultos e crianças t 0CFTJEBEF "OPSFYJB #VMJNJB t PÉOJDP 0CTFTTÍP $PNQVMTÍo t "OTJFEBEF F %FQSFTTÍP t 'PCJBT NFEPT FN HFSBM)
ATENDE 2ª E 3ª EM SANTA CRUZ DO SUL Rua Borges de Medeiros, 300/503 Santa Cruz do Sul - Fone: (51) 3713.2200
Av. Osvaldo Aranha, 1070/ 403 Porto Alegre - Fone: (51) 9913.0187
Saiba mais
Boa forma com o
neopilates Dejair Machado
Técnica está baseada em exercícios mais dinâmicos que aceleram a queima calórica
dejair@gazetadosul.com.br
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argola e os tecidos coloridos suspensos em uma grande estrutura de ferro logo indicam que não se trata de uma sala de pilates convencional. Ali, em meio a bolas, elásticos e outros tantos acessórios, homens e mulheres vêm descobrindo os benefícios das atividades físicas. Baseado nos princípios do alemão Joseph Pilates, o neopilates é recente, mas já conquistou uma legião de praticantes, inclusive entre as celebridades. Desenvolvido a partir dos estudos da fisioterapeuta catari-
nense Amanda Braz, o método chegou ao mercado em 2010 e consiste em exercícios realizados a partir de bases instáveis, ou seja, que requerem equilíbrio, além da concentração, controle da respiração, contração do abdome, alinhamento do corpo, fluidez e precisão dos movimentos. Como resultado dessa equação, as atividades proporcionam maior trabalho muscular e gasto energético. Em uma aula pode-se queimar até 500 calorias, contra 300 do pilates convencional. Mas para tudo isso acontecer, foi necessário tornar toda a teoria em torno do pilates mais atraente e divertida. Foi aí que entraram em cena movimentos baseados no treinamento funcional e até na arte circense –
O neopilates surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida pela fisioterapeuta e mestre em neurociências, Amanda Braz. Em função de uma gravidez de risco, ela precisou permanecer em repouso e aprofundou os estudos sobre o método proposto
isso nos níveis mais avançados. A criatividade do instrutor, no caso um fisioterapeuta, também faz toda a diferença nas atividades que são definidas de acordo com o perfil do praticante, respeitando os limites de cada um. Pode-se usar bolas e até slackline, que se tornou um grande aliado para os treinos nos estúdios, justamente diante dos desafios que proporciona. A fisioterapeuta Jéssica Dalla Lana, que começou a oferecer o neopilates em Santa Cruz há cerca de um mês, diz que a técnica é dividida em níveis nos quais a intensidade das atividades vai aumentando conforme a evolução do cliente. Nos encontros iniciais, obviamente, ninguém vai ficar pendurado nos tecidos ou na lira – como
por Joseph Pilates, a contrologia. Para criar os equipamentos necessários, Amanda contou com o apoio de profissionais da área de engenharia. Hoje ela vem difundindo o conceito no Brasil e já chegou a países da América Latina e Europa.
é chamada a argola de metal igual à do circo. “Mas nas primeiras sessões já se notam mudanças. Além da melhora da postura e do tônus muscular, a atividade incrementa o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório, a flexibilidade, o equilíbrio, a força, a resistência e a coordenação motora. Quem tem problemas musculares ou esqueléticos, por exemplo, é muito beneficiado com a modalidade, que não tem contraindicações, mesmo para quem nunca praticou nenhum tipo de atividade física. O neopilates só requer atenção maior no caso de grávidas, cardiopatas, hipertensos e diabéticos, que devem requisitar liberação médica antes de começar a frequentar as aulas”, observa.
Exercícios A fisioterapeuta Jéssica Dalla Lana elaborou uma sequência de atividades que podem ser desenvolvidas durante as sessões de neopilates
✓Com o core skate, um disco
✓A conhecida bola
com rodas que giram em todos os sentidos, são trabalhados aspectos como força, alongamento, coordenação e equilíbrio. Há vários exercícios que podem ser feitos desde a primeira aula nesse equipamento.
de pilates ganha uma estrutura que a deixa fixa no neopilates. Assim, a fixball não rola, o que possibilita mais segurança. Os exercícios feitos ajudam a melhorar a postura e a encontrar o centro de força do corpo.
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Mesmo aquelas pessoas que já possuem alguma experiência anterior em academia ou outro tipo de atividade física ingressam no nível iniciante do neopilates, que tem duração variável de acordo com o desempenho do praticante. Estes, obviamente, possuem mais disciplina e a memória muscular, que ajudam bastante. De qualquer forma, as duas primeiras sessões costumam ser mais básicas, pois é necessário conhecer os fundamentos da atividade que será desenvolvida de forma gradativa. Isso, no entanto, não significa que os exercícios serão “levinhos”. O grau de intensidade vai depender do foco. “Se o objetivo é flexibilidade, trabalha-se flexibilidade. Se o propósito é força, direciona-se a atividade para a força”, explica a fisioterapeuta Jéssica Dalla Lana. Além da disposição, que deve ser constante, no começo é importante ter uma dose a mais de paciência. “Não é na primeira aula que vai fazer os movimentos mais forçados”, completa. Assim, o primeiro exercício é o controle da ansiedade.
Na medida em que o praticante vai evoluindo nos treinos, muda-se de nível. No intermediário, o grau de dificuldade vai se intensificando, assim como a carga e os estímulos. Podem ser mesclados movimentos iniciais com os mais intensos. Essa mistura é um dos segredos para os bons resultados, afinal tudo se torna dinâmico e ao mesmo tempo descontraído. “Nesta fase já se tem maior controle dos músculos do abdome e assoalho pélvico, e pode-se exigir mais força, flexibilidade e equilíbrio”, completa.
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Corpo em movimento Uma diferença básica entre o neopilates e o pilates convencional é a realização de circuitos de exercícios com mais velocidade. Assim as sessões, que costumam durar uma hora, tornam-se mais dinâmicas e contribuem para acelerar o trabalho muscular e a queima calórica. A fisioterapeuta Jéssica Dalla Lana, que por cinco anos trabalhou com a linha contemporânea do pilates, frisa que, além da maior prepa-
ração dos profissionais, a nova técnica exigiu o desenvolvimento de aparelhos específicos. “Com eles, é possível propor uma diversidade de exercícios, desde os mais simples aos mais complexos. Dá para inovar sempre, o que acaba tornando as sessões mais dinâmicas.” Nessa sequência, é possível adaptar as atividades ao perfil e objetivo do praticante conforme o nível em que ele se encontra.
Como funciona As sessões têm duração de uma hora e podem ter contar com até dois participantes. A frequência recomendada é de duas vezes na semana, mas quanto mais atividades, melhores os resultados. O primeiro passo é o aquecimento, que é seguido de exercícios mais intensos com séries e revezamentos. Em meio a isso, são feitas atividades aeróbicas. Ao final, o ritmo volta a diminuir até o novo alongamento. É normal sentir dores musculares, mas não desconfortos articulares. Por isso, o feedback durante a sessão é fundamental para que o profissional tenha condições de identificar o desempenho do aluno.
A cada passo, ou melhor, novo movimento, os avanços se tornam visíveis. A postura vai melhorando, a flexibilidade aumenta, assim como o condicionamento para encarar os desafios que vão sendo propostos. A queima calórica vai se refletindo na perda de peso e fortalecimento da estrutura muscular. Com a evolução, também passam a ser executadas atividades mais intensas.
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O conhecido slackline tem múltiplas funções no neopilates. Um dos exercícios praticados por meio dele é o de equilíbrio, no qual o praticante precisa permanecer em pé sobre a corda. Esse movimento se torna possível após um certo tempo de treinamento, já no nível intermediário.
✓Os tecidos possibilitam exercícios variados, inclusive o agachamento e alongamento dos músculos da coxa. Como a superfície é instável, outras partes do corpo também acabam sendo beneficiadas. Em um nível avançado, o aluno pode realizar as chamadas invertidas, ou seja, ficar de cabeça para baixo sustentado pelos tecidos.
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A argola em forma de “U” é chamada de lira. Nela, podem ser executadas flexões e exercícios destinados à postura. Os movimentos se intensificam na medida em que o aluno adquire resistência.
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/clinica.antonios
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Dr. Frank Neto
Audição
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
preserrvada
s #IRURgIA DE 1UADRIL E *OELHO s #IRURgIA DE (ĂŠRNIA DE $ISCO s FRATURAS -EMBrOS 3UPERIOrES E )NFERIOrES ADULTO E CRIANÂĽA FONE: (51) 3715.1858 FONE/FAX: (51) 3715.5606 Rua Thomas Flores, 392 Santa Cruz do Sul
Estima-se que apenas 40% das pessoas com perda de audição reconhecem que ouvem mal. A falta de informação quanto Ă modernidade das prĂłteses auditivas atuais faz com que a maioria demore, em mĂŠdia, seis anos para tomar uma providĂŞncia. Graças Ă s pesquisas, hoje os aparelhos auditivos tĂŞm alta tecnologia. No mercado, ĂŠ possĂvel encontrar modelos pequenos e quase imperceptĂveis. HĂĄ alguns que ficam invisĂveis. O uso do aparelho contribui para melhorar a autoestima e a qualidade de vida.
Da mesma forma que a saĂşde dos olhos e da boca, os cuidados com o aparelho auditivo devem ser constantes
volume da televisĂŁo ou rĂĄdio estĂĄ perto do mĂĄximo. Nas conversas em famĂlia, os pedidos de repetiçþes sĂŁo constantes. Esses sĂŁo alguns dos sinais que podem denunciar a perda auditiva. A Organização Mundial da SaĂşde (OMS) estima que um terço das pessoas com mais de 65 anos e metade daquelas com 75 anos ou mais apresentam algum nĂvel de deficiĂŞncia auditiva. A principal consequĂŞncia ĂŠ o isolamento social, que favorece o desenvolvimento da depressĂŁo e demĂŞncia. “A perda de audição se torna mais comum conforme o indivĂduo vai envelhecendo. Isso acontece porque, ao longo dos anos, hĂĄ um desgaste natural das cĂŠlulas auditivas, responsĂĄveis pela captação do som. PorĂŠm, a excessiva exposição a sons altos ao longo da vida e atĂŠ mesmo o uso de alguns medicamentos, como antibiĂłticos, anti-hipertensivos, diurĂŠticos ou ainda ĂĄcido acetilsalicĂlico, podem acelerar e/ou agravar o problemaâ€?, explica o otorrinolaringologista Wellington Yamaoka. Os primeiros sintomas costumam aparecer por volta dos 50 anos. Tudo começa com a dificuldade de entender com clareza as conversas. AlĂŠm disso, segundo o especialista, o tom de voz tambĂŠm costu-
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ma aumentar, pois a pessoa fala mais alto para se ouvir. Como os problemas ocorrem de forma gradativa, o idoso normalmente demora a perceber a alteração. Assim, a participação da famĂlia ĂŠ fundamental para direcionar a busca por orientação. O diagnĂłstico ĂŠ obtido a partir do exame conhecido como audiometria, que ĂŠ capaz de identificar o nĂvel da perda auditiva. Com base nos resultados dos exames e necessidades do paciente, o profissional de saĂşde vai indicar o tratamento. Entre as principais opçþes estĂŁo o uso de aparelho auditivo e a colocação de implante coclear. “O aparelho auditivo tem a função de ampliar o som para que as cĂŠlulas auditivas remanescentes possam captĂĄ-lo. Quando o paciente jĂĄ perdeu totalmente a audição, pode ser indicado o implante coclear, um equipamento eletrĂ´nico colocado na parte interna da orelha que assumiria a função das cĂŠlulas auditivasâ€?, explica. ApĂłs a cirurgia, o paciente pode precisar de acompanhamento com fonoaudiĂłlogo, psicĂłlogo e, eventualmente, neurologista. “O paciente precisa da atenção desses especialistas para aprender a ouvir de uma outra maneira e para alinhar as expectativas sobre os resultados.â€?
Jovens tambĂŠm correm riscos Adolescentes e adultos jovens estĂŁo propensos Ă perda auditiva precoce. É o que mostra uma estimativa da OMS, ao apontar que 1,1 bilhĂŁo de pessoas nessa faixa apresentam alguma alteração na forma de ouvir. Mais de 43 milhĂľes de pessoas, ente 12 e 35 anos, vivem com perda auditiva devido ao mau uso de eletrĂ´nicos como MP3, MP4, Ipod ou celulares (quando usados com fones de ouvidos), e Ă exposição a nĂveis sonoros prejudiciais em locais como bares, baladas e eventos esportivos. Os dados da OMS apontam ainda que apenas 28 segundos em um show de rock podem causar danos Ă audição. O risco depende da relação entre nĂvel de intensidade e exposição, ou seja, quanto maior a intensidade sonora, menor ĂŠ o tempo que vocĂŞ deve se expor sem proteção. Segundo a doutora e professora de Fonoaudiologia, Katia de Almeida, o nĂşmero de ruĂdo permitido normalmente ĂŠ de 80 decibĂŠis (dB).
O que geralmente as pessoas não percebem Ê que a perda auditiva prejudica tambÊm os aspectos psicológico e social. A privação sensorial causada gera um isolamento social devastador, alÊm da diminuição significativa das atividades cerebrais, comprometendo a atenção, o entendimento de fala, a memória e ainda facilitando o aparecimento das demências.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) constataram que hĂĄ uma correlação entre perda de audição nĂŁo tratada e problemas de saĂşde fĂsica, emocional e mental na terceira idade. Os resultados mostraram que, dos idosos que tinham perda auditiva nĂŁo tratada, 32% haviam sido hospitalizados e 36% tinham uma probabilidade maior de sofrer danos e doenças nos dez anos seguintes. Eles tambĂŠm eram 57% mais suscetĂveis a sofrer estresse profundo, depressĂŁo ou alteraçþes de humor.
t "NCJFOUFT BDPODIFHBOUFT F DMJNBUJ[BEPT t̓%PSNJUĂ˜SJPT BNQMPT F CFN BSFKBEPT t &TQBĂŽP BP BS MJWSF QSJWJMFHJBEP t̓-PDBM $FOUSBM t -BSFJSB TPMBSJVN FTQBĂŽP DPN DIVSSBTRVFJSB t̓$BTB DPN FYDFMFOUF JMVNJOBĂŽĂ?P
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Coraçãozinho
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Cardiopatias do bebê podem ser detectadas ainda na gravidez, o que permite o tratamento logo no nascimento
simoni@gazetadosul.com.br
possibilidade de perceber as formas, descobrir o sexo e ver até as feições do filho que está por chegar é um dos motivos do sucesso das ecografias com as futuras mamães. Uma delas, entretanto, é menos popular e talvez até menos emocionante, mas igualmente importante no pré-natal. É a ecocardiografia fetal, um exame de ultrassom, realizado por médicos especializados, que avalia o coraçãozinho do bebê ainda no ventre materno, com o objetivo de detectar ou afastar problemas. O procedimento, explica o cirurgião pediátrico especialista em ecocardiografia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Brandão da Silva, é capaz de identificar quase todas as doenças cardíacas congênitas, ou seja, as que podem ocorrer em recém-nascidos. Essas moléstias se devem, na maioria das vezes, a malformações do coração e podem ser detectadas ainda na gestação através desse exame. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que a ecocardiografia fe-
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tal seja feita em todas as gestantes, independente de haver algum fator de risco envolvido. Essa recomendação, esclarece Brandão, baseia-se no fato de que a maior parte das crianças que nascem com problemas cardíacos não apresentam nenhum fator de risco conhecido e as outras ecografias realizadas na gestação muitas vezes não detectam alterações cardíacas. No entanto, o exame ainda não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exceto em alguns hospitais de grandes centros, como Porto Alegre. O procedimento deve ser efetuado a partir das 22 semanas de gestação, podendo ser feito até as últimas semanas. Porém, a época ideal, na qual se obtém as melhores imagens, segundo o médico, é entre 24 e 28 semanas. Vale ressaltar que o profissional que recebe a formação adequada para executar o exame é o cardiologista pediátrico, com especialização em ecocardiografia. “É esse profissional que se especializa no diagnóstico e no tratamento das doenças congênitas do coração”, frisa Brandão.
Atenção imediata A importância de se detectar anomalias relativas ao coração do bebê ainda no ventre da mãe é totalmente justificável. O cardiologista pediátrico Marcelo Brandão da Silva observa que alguns problemas cardíacos podem ser muito graves, com risco à vida do bebê que chega ao mundo. As cardiopatias congênitas são a maior causa de morte em recém-nascidos (não prematuros). Os que nascem com esses problemas necessitam receber um tratamento especializado desde o momento do nascimento, o que pode incluir até cirurgia cardíaca. A demora em iniciar esse atendimento piora muito o prognóstico para esses bebês. Esse tipo de tratamento, acrescenta, só é executado em centros especializados em cardiologia pediátrica e cirurgia cardíaca. Portanto, a detecção de uma cardiopatia
congênita ainda na gestação permite que a mãe seja encaminhada para um centro especializado e que o parto seja realizado em um desses locais, para que o bebê possa receber o tratamento desde os primeiros momentos de vida. Brandão informa que, no Rio Grande do Sul, existem apenas dois hospitais especializados no tratamento de cardiopatias congênitas. A Santa Casa de Porto Alegre (instituição da qual é médico integrante do Serviço de Cardiologia Pediátrica) é hoje o hospital de referência para o encaminhamento de gestantes com fetos cardiopatas, pois conta com equipes especializadas em todas as etapas do atendimento, como obstetrícia, pediatria, cardiologia pediátrica e cirurgia cardíaca. Atuando há nove anos também em Santa Cruz do
Sul, o especialista teve oportunidade de diagnosticar dezenas de fetos com problemas cardíacos, os quais encaminhou para nascer em Porto Alegre no Serviço da Santa Casa, onde receberam atendimento especializado. “Os hospitais de Santa Cruz do Sul e da região, infelizmente, não estão preparados para atender bebês cardiopatas, portanto a melhor maneira de oferecer um tratamento adequado a eles é detectar a doença durante a gestação, através do ecocardiograma fetal.” As cardiopatias congênitas são doenças graves, que trazem risco de morte aos recém-nascidos portadores. Diversos trabalhos publicados na literatura médica internacional têm mostrado que o diagnóstico prénatal leva a um aumento significativo no percentual de sucesso no tratamento dessas crianças.
Carolina S. de Almeida
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Sem
Xô, gripe e resfriado!
estresse! Prazos, compromissos e cobranças por todo o lado são a tônica do dia a dia para milhares de pessoas. Como consequência dessa combinação explosiva, está o estresse. Embora não exista uma fórmula para mandar esse mal embora, é possível reduzir seus transtornos a partir de ações simples que podem ser adotadas no dia a dia.
Tire o sapato assim que chegar em casa. A ação é um gesto simbólico para distanciar o estresse do dia, as tensões e, claro, descansar os pés. Tire a roupa imaginando que você está tirando uma casca e vista peças confortáveis. Durante esse processo, mantenha uma simbologia e um significado.
Desligue o celular e a televisão por um momento e ouça uma música relaxante. Reserve esse momento para si mesmo e acalme eventuais estados de ansiedade. Coloque toda a sua atenção em respirar de modo profundo, amplo e suave para se conectar consigo mesmo. A intenção é se reconectar e despertar os sentidos e sensações do seu corpo.
Tome um banho para limpar não apenas o corpo, mas também a energia da rua, do trânsito, de eventuais decepções, discussões, preocupações. Aproveite para utilizar uma essência que você goste ou um óleo de banho perfumado. Os cheiros dos perfumes chegam rapidamente ao nosso cérebro e ativam lembranças e emoções.
Está aberta a temporada oficial das doenças respiratórias. Brincadeiras à parte, a época registra, sim, grande incidência do problema. Já que não é possível evitá-lo, pode-se ao menos tentar prevenir sua ocorrência. Por isso, vão aqui algumas dicas simples e úteis da infectologista Elisa Maria Beirão para quem quer um outono e inverno mais saudáveis.
Lembre-se que o dia não acaba quando você volta do trabalho. Utilize esse outro momento do dia para os seus hobbies, fazer exercício físico, uma massagem, fazer dança de salão, cuidar das plantas ou cozinhar. Faça algo ligado ao seu lazer e que lhe proporcione prazer, boas sensações e emoções.
Prevenção ✓Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
✓cobrir com o braço o nariz e a
Cuide da sua alimentação, coma algo leve e saudável para favorecer a digestão e, consequentemente, ter um sono tranquilo e restaurador.
boca, quando espirrar ou tossir;
✓reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
Cuide também dos seus pensamentos. Voltando do trabalho, mude o foco de atenção e lembre-se de você, das suas necessidades, projetos, sonhos e da sua família.
✓manter distância de pessoas com sintomas gripais;
✓ventilar os ambientes; ✓lavar as mãos com frequência;
Lembre-se de cuidar de suas amizades e relacionamentos familiares. Não se isole no cansaço. Aproveite o tempo para ficar junto de quem você ama, cultive o amor, sentimentos, cuidado e a amizade. Cuide do seu lado emocional e não fique apenas na intenção, busque e se dê aquilo você precisa.
✓lavar as mãos após tossir ou espirrar;
✓evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
✓não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
Fonte: Eduardo Shinyashiki, palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, também é escritor e autor de livros como Transforme seus sonhos em vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente
✓evitar aperto de mãos, abraços e beijo social.
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