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2.1. Classificação Taxonômica

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D) Reino Vegetal

D) Reino Vegetal

UNIDADE 2 TAXONOMIA E SISTEMÁTICA

A Taxonomia e Sistemática são ramos da biologia que estudam as relações de parentesco entre os organismos e suas classificações em grupos por similaridade e fatores evolutivos. Também dizem respeito às regras de nomenclatura científica, tais como: dar nomes às espécies, gêneros e famílias.

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A divisão dos organismos vivos em categorias taxionômicas foi uma proposta de Carl Von Linné (Lineu), que percebeu a necessidade de uma maior organização dos seres vivos a fim de que a ciência pudesse fazer estudos mais técnicos, organizados e corretos.

A classificação está no âmbito da taxonomia e se refere à prática de se agrupar os táxons em categorias hierárquicas como:

Domínio > Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Gênero > Espécie

CARL VON LINNÉ

Lineu, médico e botânico sueco, é considerado o pai da sistemática. Ele foi a primeira pessoa a propor um sistema de classificação elaborado, no seu livro Sistema Naturae, publicado em 1735. Os critérios de classificação atual resultam de inúmeras adaptações do sistema de Lineu.

2.1. Classificação Taxonômica

DOMÍNIO > REINO > FILO > CLASSE > ORDEM > FAMÍLIA > GÊNERO > ESPÉCIE

Observação!

- Quanto mais “andamos” de domínios para espécie, maior a similaridade entre os indivíduos, porém menor é a biodiversidade. E quanto mais “subimos” na classificação, maior é a biodiversidade e menor é a similaridade entre os espécimes ou também considerada o grau de parentesco evolutivo.

EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_PLLaJVDL5z8/TBgUfezAbkI/AAAAAAAAADA/aDTkJkz4q_k/s1600/fig_pulga_baleia.jpg (em: 28.03.2018)

Leitura complementar:Regras De Nomenclatura Científica

- Língua: todo nome científico deve ser escrito em Latim ou ser latinizado. - Nomenclatura Binomial: todo o nome científico deve ter “nome” e “sobrenome”, ou seja deve ser composto de duas palavras, que representam o gênero + espécie. Ex.: Zea mays - Nomenclatura Trinomial/Tetranomial: nestes casos as palavras extra que podem aparecer são Subgênero, se estiver depois do nome genérico e em letra inicial maiúscula; Subespécie, se o nome vier depois do epíteto específico e estiver todo em letras minúsculas. Ex.: Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis, Homo sapiens sapiens Eventualmente, o nome pode apresentar, gênero + subgênero + epíteto + subespécie, ficando assim com 4 nomes. Ex.: Anopheles (Nyssorhynchus) triannulatus davisi - Destaque: os nomes científicos devem estar escritos sempre em destaque, seja pelo negrito, pelo itálico, sublinhado, ou com outra forma de destaque. Ex.: Mus musculus, Mus musculus - Escrita: o nome do gênero e tudo o que se referir ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula. Já, no que tratar de espécie, deve-se escrever com todas as letras minúsculas. Ex.: Musa paradisiaca - Homenagem: ao descrever uma nova espécie, o cientista descobridor pode homenagear uma pessoa no nome científico. Se for homem, deve-se adicionar um “i” no final do epíteto específico. Ex.: Trypanosoma Cruzi ou Trypanosoma cruzi - Gênero conhecido: quando um determinado gênero já foi escrito anteriormente no texto, não é necessário reescrevê-lo, podendo-se abreviá-lo. Ex.: Homo sapiens, H. erectus - Espécie desconhecida: quando não se conhece a espécie ou se está tratando de alguma das espécies de um gênero, usa-se o “sp.”. Já, se forem várias espécies de um mesmo gênero, usa-se o “spp.”. Ex.: Homo sp. ; Homo spp. - Espécie e subespécie: há casos em que a espécie pode ser a mesma diferenciando apenas os indivíduos pela subespécie. Ex.: Cannabis sativa sativa ; Cannabis sativa indica

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