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D) Reino Vegetal

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C) Reino Fungi

C) Reino Fungi

D. REINO VEGETAL (Plantae, Metaphyta)

Esse reino é representado por todo e qualquer tipo de planta, sejam elas pertencentes à divisão Briófita, Pteridófita, Gimnosperma ou Angiosperma.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os vegetais são seres eucariontes, clorofilados, pluricelulares com tecidos, autotróficos (realizam fotossíntese e respiração celualr), aeróbios, com parede celular celulósica e que possuem muitas utilidades, tais como: alimentação, produção de matéria e energia química em cadeias alimentares, manutenção de encostas de morros, controle da temperatura global, simbiose com diferentes seres vivos, uso na construção civil, etc.

A CÉLULA VEGETAL

Cada célula de planta pode ser diferenciada das células dos demais seres vivos por apresentarem, entre outras coisas, parede celular de celulose com perfurações (plasmodesmos), lamela média, cloroplastos e um grande vacúolo central no seu citoplasma.

lulas/_/rsrc/1433725096999/celula Fonte: https://sites.google.com/site/conhecendoasce 1383931384832_600x473.jpg (em: celular estrutura vegetal vegetal/celula animal/celula 30.03.2018)

HISTOLOGIA VEGETAL

À medida que células fisicamente semelhantes se associam para fazer uma determinada função ou papel, compõe-se um tecido. A histologia vegetal é a ciência dirigida ao estudo específico dos tecidos que compõe a planta. Porém, alguns vegetais intermediários, como as briófitas (musgos), não apresentam todos os tecidos diferenciados. Já os demais grupos vegetais (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas), apresentam tecidos, mesmo que de forma rudimentar ou incompleta. Este tipo de planta, a que possuir tecidos, é chamada de cormófita. Os tecidos vegetais são divididos em duas categorias inicialmente: - Tecidos Embrionários (Meristemas 1º e 2º): fazem crescimento por mitoses em comprimento e espessura, respectivamente. No M1 temos como tecidos o Dermatógeno, Periblema, Pleroma e Caliptrogênio. Já no M2, que passa a funcionar apenas após o segundo ano de vida do vegetal, teremos o Felogênio e Câmbio. - Tecidos Adultos (Permanentes): fazem a manutenção dos vegetais a partir do crescimento meristemático e garantem à planta a possibilidade de viverem muitos anos. Estes tecidos serão divididos por função geral e depois por papel específico.

LOCALIZAÇÃO DOS MERISTEMAS PRIMÁRIOS

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/36/10671824/slides/slide_6.jpg (em: 30.03.2018) Fonte: https://elibrarykvmanauri.files.wordpress.com/2016/03/plant-morphology.gif?w=736 (em 30.03.2018)

Fonte: http://slideplayer.com.br/10332874/33/images/48/B%29+Caule++Crescimento+secund%C3%A1rio+Estrutura+e+do+Tronco.jpg (em:30.03.2018)

FUNÇÕES

Dermatógeno (protoderme)

Periblema (preenchimento do caule jovem)

Pleroma (formação do cilindro central)

Caliptrógeno (formação da coifa. Só está nas raízes)

LOCALIZAÇÃO DOS MERISTEMAS SECUNDÁRIOS FUNÇÕES FELOGÊNIO (CÂMBIO SÚBEROFELODÉRMICO)

- Forma para fora a epiderme e súber – casca. - Forma para dentro o preenchimento do caule –parênquima ou feloderme.

CÂMBIO (CÂMBIO LÍBERO-LENHOSO)

- Forma para fora os vasos condutores do Floema. - Forma para dentro os vasos condutores do Xilema. - Forma o cilindro central.

Os tecidos adultos podem ser organizados pelo papel que terão no sistema de manutenção da planta adulta.

TECIDOS ADULTOS Função Revestimento e Proteção Condução Preenchimento Sustentação

Tecidos

- Epiderme - Súber - Xilema (↑) - Floema (↓) - Parênquima Assimilador - Parênquima de Reserva

- Colênquima - Esclerênquima

TECIDOS DE REVESTIMENTO

a) Epiderme: é um tecido de células justapostas, aclorofiladas que estão presentes nas regiões verdes, ou muito chamativas (amarelas, vermelhas, laranjas...) da planta. É muito comum que a epiderme apresente uma série de possíveis anexos que auxiliam na sobrevivência em determinados ambientes. b) Súber: é composto das células da epiderme que vão morrendo devido ao depósito de lignina que substitui a celulose nas células. Dessa forma será composta a casca marrom e velha das árvores.

Leitura Complementar: Anexos Da Epiderme

Existem algumas modificações nas células da epiderme que permitem ao vegetal sobreviver a certas condições do meio. Essas são: 1ª modificação: Cutícula – É uma fina camada de cera ou polímeros lipídicos com a função de evitar a perda de água excessiva do vegetal. Pode ser visualizada em frutos, como na casca da maçã; em folhagens que deixam a água escorrer sem absorvê-la e em extremidades de caules.

2ª modificação: Pelos ou Tricomas - São expansões das células da epiderme, que têm como principal função aumentar a sua superfície externa, permitindo, assim, que exerçam diversas atividades mais especializadas, tais como: - Quando em contato com a terra, aumentar a superfície por onde o vegetal absorve água; - Quando em contato com o ar, se são vivos, aumentam a superfície de transpiração ou, se mortos, diminuem a superfície de transpiração. - Nas plantas que vivem sobre outras (epífitas), os pelos formam escamas que retém água, permitindo sua absorção. - Alguns pelos se adaptam para produzir perfumes (atração), substâncias urticantes (defesa) ou atraem e digerem insetos. - Pelos podem, também, funcionar como uma espécie de paraquedas, permitindo que o vento transporte frutos e sementes a grandes distâncias.

3ª modificação: Acúleos- Os acúleos, como são formações da epiderme e, portanto, externas que não devem ser confundidos com os espinhos verdadeiros, que são ramos ou folhas modificadas e, por isso mesmo, mais difíceis de retirar. Os acúleos são falsos espinhos e fazem defesa contra predadores.

Ex: espinhos da roseira e da paineira.

4ª modificação: Papilas - estão nas células da epiderme das pétalas das flores que são onduladas e ficam com aspecto aveludado, tornando-as mais bonitas e vistosas para auxiliar na polinização.

5ª modificação: Estômatos - são formados por duas células (células oclusivas ou células-guarda) com o aspecto de rim ou feijões, que deixam entre si uma pequena abertura denominada ostíolo, por onde o vegetal realiza suas trocas gasosas com o ambiente. Normalmente encontramos estômatos em partes verdes do vegetal, tais como as folhagens, as extremidades de caules lenhosos ou nos caules herbáceos. Abaixo dos estômatos existem cavidades denominadas câmaras subestomáticas, nas quais o CO2 começa a ser estocado para o processo de fotossíntese. A coleta do CO2 e o tempo de permanência dos estômatos abertos variam de acordo com as variações ambientais.

MECANISMOS DE COLETA DE CO2 PELAS FOLHAS

C3

São plantas que coletam melhor CO2 quando estão mais distantes umas das outras. A enzima que coleta o CO2 chama-se Rubisco.

Ex.: Trigo, aveia, centeio.

C4

São plantas que coletam CO2 em quaisquer concentrações. Em geral são mais fotossintéticas que as plantas C3. A enzima que coleta CO2 é chamada PEPcase.

Ex.: Milho, cana e sorgo.

CAM (MAC)

São plantas similares às C4 que fazem a abertura de estômatos para a coleta e fixação do CO2 somente durante a noite. Uma adaptação para climas áridos. Ex.: Cactos e algumas bromélias.

131214080654 ricas Fonte: https://image.slidesharecdn.com/relaeshd 638.jpg?cb=1387008518 (em: 30.03.2018) 48 hdricas phpapp01/95/relaes

Estômatos e a Transpiração

TECIDOS DE CONDUÇÃO

a) Lenho ou Xilema (vasos lenhosos): Tecido formado por células mortas, ocas, com a parede reforçada por uma substância muito resistente chamada lignina. Cada célula do xilema é denominada de elemento de vaso e se dispõem uma atrás da outra, formando tubulações contínuas (vasos condutores) no centro do caule e galhos por onde a água e sais circulam (seiva bruta). Toda a subida da água ocorre por capilaridade. Nas Angiospermas, os vasos condutores são formados por células que não têm parede entre si, ficando o tubo completamente aberto. São chamados de traqueias. Já nas Gimnospermas, a parede que separa uma célula da outra continua existindo, sendo a água obrigada a passar por pequenos poros ou pontuações. São chamados, então, de traqueídes. Fonte: https://image.slidesharecdn.com/biotqfhisfisveg-110803140630-phpapp02/95/histologia-efisiologia-vegetal-27-728.jpg?cb=1312380512 (30.03.2018) b) Líber ou Floema (vasos liberianos): Tecido de condução formado por células alongadas, vivas e anucleadas, que conduzem para o resto do corpo vegetal o alimento formado pelas partes verdes do vegetal. Suas células são anucleadas e separadas entre si por uma parede perfurada denominada de placa crivada, que permite a comunicação de umas com as outras. Estes vasos estão sempre na margem do caule, mais próximos da casca que do centro e a seiva elaborada que desce pelo seu interior, desce pela gravidade. Nas Angiospermas são acompanhadas lateralmente por células anexas, que nas Gimnospermas não existem.

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/2/371298/slides/slide_27.jpg (em: 30.03.2018)

Leitura complementar: Cintamento ou Anel de Malpighi

Fonte: bp.blogspot.com/_zPp3zxa3eTc/TDUAWwq2bXI/AAAAAAAA http://1. APs/Sa58swOihqA/s1600/1.jpg (em 30.03.2018)

O cintamento pode levar um vegetal à morte por falta de alimentos, uma vez que o corte dos vasos do floema impossibilita o retorno da seiva elaborada que alimentaria às raízes. Caso seja realizado apenas em um galho, os açúcares ficarão todos acumulados nos frutos desse galho e, posteriormente, esse galho deve morrer.

TECIDOS DE PREENCHIMENTO OU PARÊNQUIMAS

Parênquima é todo e qualquer tecido que possa estocar ou armazenar alguma substância química, tanto para animais quanto para vegetais. Assim, nas plantas, de acordo com as substâncias estocadas, os tecidos que preenchem serão divididos em:

a) Clorofiliano- também chamado de clorênquima (clorofila + parênquima) ou parênquima assimilador. Suas células possuem cloroplastos, o que dá a cor verde aos vegetais e possibilita a ocorrência de fotossíntese nessas áreas da planta. Sua função é produzir, através da fotossíntese, os alimentos (glicídios) do vegetal. Pode ser dividido em paliçádico (com células justapostas) e lacunoso (com células espaçadas).

Fonte:https://www.10emtudo.com.br/_img/upload/aula/ _1879_12.gif (em 30.03.2018)

b) de Reserva - é o parênquima onde o vegetal acumula as substâncias de reserva necessárias à sua sobrevivência. Geralmente não apresenta clorofila e sua cor depende das substâncias que acumula. Como a substância de reserva mais comum nos vegetais é o amido, é também chamado de parênquima amilífero. No entanto, a planta pode acumular outras substâncias como a água e ar, sendo classificados em: - Aquífero - É o parênquima onde as plantas adaptadas para sobreviver em regiões muito secas acumulam a água necessária para sobreviver aos longos períodos sem chuvas. Ex.: cactos. - Aerífero - Parênquima encontrado nas plantas aquáticas, no qual as células deixam entre si espaços por onde circula ar. Essa adaptação, em geral, ocorre para plantas que vivem em ambientes permanentemente ou temporariamente alagadiços, como o Pantanal e Amazônia ou banhados e pântanos. Ex.: Vitória-Régia e Aguapés.

TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO

São os tecidos que garantem a estabilidade e manutenção dos vegetais mesmo em condições adversas como ventos, inundações, correntezas, terrenos movediços (mangues, areias). Esses tecidos podem apresentar-se flexíveis ou extremamente rígidos, dependendo da idade do vegetal e também do local em que se encontram. Sendo assim, dividem-se em: a) Colênquima: São fibras com reforços de celulose que dão sustentação, mas ao mesmo tempo, flexibilidade às plantas. Essas fibras aparecem em regiões mais jovens do vegetal, tal como os galhos das extremidades. b) Esclerênquima: São fibras com reforços de lignina que ajudam grandes vegetais a manter-se em pé. Geralmente encontrados em caules, galhos velhos e folhas, percorrendo a planta próximo aos vasos condutores.

CORTE HISTOLÓGICO DE UMA FOLHA

Fonte: http://resumosparaensinomedio.files.wordpress.com/2012/10/ioi.png (em: 30.03.2018)

ANATOMIA VEGETAL

A anatomia das plantas tem por objetivo estudar as partes ou órgãos componentes de um vegetal. Os principais órgãos que podem estar presentes nos vegetais são: raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes.

- RAIZ: são as responsáveis por parte da nutrição do vegetal, já que retiram do solo H2O e nutrientes essenciais à sobrevivência da planta. Além disso, atuam também na sustentação e podem fazer trocas gasosas.

Esquema de uma raiz: 1

2

- Plantas com raízes fasciculadas:

gramíneas, milho, bambu, coqueiro.

- Plantas com raízes pivotantes:

roseira, laranjeira, eucalipto, figueira, ipê.

Observação: Raízes Especiais

Raízes Tuberosas: são raízes capazes de fazer armazenamento de substâncias como o amido. Portanto, no caso do amido, possuem parênquima amilífero como tecido armazenador. Exemplos de raízes tuberosas: mandioca, cenoura, beterraba, nabo, batata-doce. Além das tuberosidades, as raízes podem apresentar outras adaptações como as modificações abaixo:

a) Tabular 3 b) Aquática 4 c) Adventícea 5

d) Escora/Suporte 6 e) Respiratória/Pneumatóforo 7

Fontes das imagens de raízes: disponíveis em 30.03.2018.

(1) https://i.ytimg.com/vi/LnJmdTe9i-Y/maxresdefault.jpg (2) http://app-prod-icarito.s3-us-west-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2009/12/01122100/608579.jpg (3) http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/4/normal_9rtabular.jpg (4) http://slideplayer.com.br/1221235/3/images/9/Raiz+aqu%C3%A1tica%3A+Aguap%C3%A9.jpg (5)http://slideplayer.com.br/360107/2/images/8/Ra%C3%ADzes+advent%C3%ADcias+Nascem+de+gemas+do+caule+da+planta+j%C3%A1+adulta..jp g (6) http://www.oguialegal.com/galplantas/pandanus-raiz.jpg (7) http://www.estudamos.com.br/ciencias/raiz_respiratoria.jpg

- CAULE: fazem a sustentação do vegetal e transportam a H2O e nutrientes retirados do solo pelas raízes a fim de levá-los até as folhas. A passagem da água pelo caule ocorre pelo fenômeno de capilaridade devido ao princípio da tensão-coesão. Quanto maior for a transpiração na planta, maior a passagem da água pelo caule. Os caules são compostos de duas partes básicas: os nós (regiões meristemáticas) e os entrenós (região internodal). Os caules podem ser classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos. Veja alguns exemplos:

ESTRUTURA DO CAULE 8

Bulbo simples (cebola) 9

Colmo (bambu, cana, milho) 11

Bulbo composto (alho,

palma) 10

Estipe (coqueiro) 12

Tubérculo (batata-inglesa) Cladódio (carqueja)

Cladódio com água 13

Fontes das imagens de raízes: disponíveis em 30.03.2018.

(8) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSH8iq69zsbMQ7oAC42xhMGrOvFECpW_SFwyJ0slWAp-LnggRsuJQ (9) http://www.faep.com.br/comissoes/frutas/cartilhas/hortalicas/imagens/cebmorfologia.jpg (10) http://2.bp.blogspot.com/--lNaYNSH--4/UhoJlWslu8I/AAAAAAAABFc/PKJpMhS1ePk/s1600/alho.jpg (11) http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/2/normal_259colmo.jpg (12)https://http2.mlstatic.com/palmeira-fenix-coqueiro-artificial-120cm-hiper-promoco-D_NQ_NP_890450MLB26204215702_102017-F.jpg (13)http://s2.glbimg.com/m2ca5282YZ3mHr5vpftzf2hlRg=/1200x630/filters:max_age(3600)/s02.video.glbimg.com/deo/vi/21/22/4412221

- FOLHA: são as principais responsáveis pela nutrição do vegetal, pois realizam a fotossíntese e por consequência, a fixação do carbono. Os principais tipos de folhas com as principais partes da folha são:

- FLOR: as flores são os órgãos reprodutivos dos vegetais superiores (fanerógamas). Essas possuem atrativos como cores variadas, cheiros, sabores que trarão polinizadores diversos até elas a fim de completar o processo reprodutivo dos vegetais com sucesso. Os vegetais inferiores que fazem seu processo reprodutivo sem a presença de flores chamam-se de criptógamas. Veja as partes de uma flor completa:

https://image.slidesharecdn.com/classificaodasfolhas 7 phpapp02/95/slide 100425215345 i caractersticasetiposi 1024.jpg (em: 30.03.2018)

ESTRUTURA DA FLOR:

Fonte: http://relle.ufsc.br/moodle/pluginfile.php/290/course/section/74/ partesFlorComDescricao.png (em: 30.03.2018)

CICLO REPRODUTIVO DE ANGIOSPERMAS

Fonte: https://image.slidesharecdn.com/reinoplantae-powerpoint-090726184322phpapp02/95/reino-plantas-49-728.jpg?cb=1248633916 (em:30.03.2018)

TIPOS DE POLINIZAÇÕES:

- anemofilia: vento - quiropterofilia: morcegos - ornitofilia: aves - entomofilia: insetos - hidrofilia: água

- PERIANTO: Perianto é o nome dado aos invólucros da flor, isto é, o conjunto do cálice e da corola, que envolvem os órgãos de reprodução deste tipo de plantas. - PERIGÔNIO: diz-se do conjunto cálice e corola, quando os elementos que o constituem não se distinguem, a não ser por sua posição. (TÉPALAS)

- FRUTO: após ocorrer o processo de fecundação na flor, a planta (angiosperma) desenvolve o fruto, que será o “meio de transporte” e proteção de seus “filhotes”, as sementes. As partes constituintes do fruto são o epicarpo, mesocarpo e endocarpo. Os frutos podem ser classificados em:

TIPOS DE FRUTOS

FRUTOS CARNOSOS: são frutos que são capazes de FRUTOS SECOS: frutos sem armazenamento de água.armazenar água. Baga: frutos carnosos com muitas sementes. Ex: laranja, melancia, pepino, maracujá. - Cariopse ou grão: Ex.: milho. (lembre-se que na espiga cada grão é um fruto independente).

Drupa: frutos carnosos com apenas uma semente central, o caroço. Ex: azeitona, manga, pêssego. - Aquênio: Ex.: morango (neste caso os frutos são as bolinhas pequenas presas à parte vermelha). - Vagem ou legume: Ex.: amendoim

Atenção! Frutos Especiais

CAJU (fruto+pseudofruto) O Abacaxi é uma infrutescência.

A Banana é um fruto partenogênico. O Morango e Figo são exemplos de inflorescências

Observação

 Durante o processo reprodutivo de algumas espécies vegetais, há a formação de pseudofrutos que, normalmente são frutos originados de óvulos não fecundados (partenogênese). Os pseudofrutos partenocárpicos não possuem sementes.  As vagens das leguminosas são os únicos frutos que podem ser chamados de legumes.  A dispersão dos frutos pode ocorrer por zoocoria, anemocoria, hidrocoria, barocoria, etc.

- SEMENTE: é o resultado da fecundação de um ou mais óvulos no interior dos ovários. Todo embrião contido em uma semente de angiosperma é um eixo formado por duas extremidades:  A radícula, que é a primeira estrutura a emergir quando o embrião germina da semente; e  O caulículo, responsável pela formação das primeiras folhas embrionárias. Uma "folha" embrionária merece especial atenção. É o cotilédone. Algumas angiospermas possuem dois cotilédones são chamadas eudicotiledôneas e plantas que possuem um cotilédone são chamadas de monocotiledôneas.

Uma semente completa, madura, apresenta:

Tegumento

Testa (camada externa)

Tégmen (camada interna)

Amêndoa

Embrião e cotilédones (um ou dois), diploides.

Albúmen ou endosperma, triploide.

Leitura complementar:Movimentos Vegetais

Fototropismo, gravitropismo (ou geotropismo), tigmotropismo são os principais tipos de tropismos (movimentos vegetais), sendo que existem também o hidrotropismo e quimiotropismo.

O fototropismo é a resposta do vegetal quando o

estímulo é a luz. Os caules tendem a crescer em direção à luz, assim apresentando fototropismo positivo. Esse movimento se dá pela ação do hormônio auxina no alongamento celular. Quando a planta é iluminada apenas de um lado, a auxina vai para o lado menos iluminado. Dessa forma, as células desse lado ficam mais alongadas do que as células do lado que tem maior incidência de luz. É por isso que a planta se curva em direção à fonte de luz. celular, sendo que as células do lado oposto se alongam mais, fazendo com que a raiz se curve para baixo. As raízes são um exemplo de geotropismo positivo, pois tendem a crescer sempre na direção do estímulo.

No gravitropismo, também chamado de geotropismo por muitos, o fator que estimula o crescimento do vegetal é a força da gravidade da

Terra. As auxinas também estão envolvidas nesse crescimento. No caso das raízes, elas apresentam gravitropismo positivo, ou geotropismo positivo, pois elas crescem em direção ao solo. Já os caules apresentam gravitropismo negativo ou geotropismo negativo, por crescerem em sentido contrário ao sentido da força da gravidade.

Se colocarmos uma planta na horizontal, as auxinas produzidas na gema apical se deslocarão para a região voltada para o solo, fazendo com que as células desse lado se alonguem mais do que as células do lado contrário. Dessa forma, o caule se curvará para cima. Isso é um exemplo de geotropismo negativo, pois o caule cresce em direção contrária ao estímulo.

Nas raízes, o aumento na quantidade de auxina, no lado voltado para baixo, inibe o alongamento O tigmotropismo ocorre quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em volta dele. Podemos observar o tigmotropismo em plantas trepadeiras e plantas que possuem gavinhas, que crescem enroladas em um suporte.

Hidrotropismo é o movimento orientado para a água, enquanto que o quimiotropismo é o movimento orientado para determinadas substâncias. O nastismo também é um movimento realizado pelos vegetais em resposta a estímulos externos, mas difere do tropismo por ser um movimento em que a direção do estímulo não influencia em seu movimento.

No nastismo, o estímulo provoca a abertura ou fechamento de um órgão independente da direção do estímulo, sendo a sua intensidade mais importante. Podemos citar como exemplos a planta dormideira, que fecha seus folíolos a partir de um estímulo mecânico; e a flor da planta onze-horas, que abre suas flores no período mais quente do dia, quando a luz é mais intensa.

O movimento da planta dormideira está ligado a alterações na turgência das células de uma estrutura localizada na base dos folíolos, chamada de pulvino. Quando essas células são estimuladas, as células da parte superior dos pulvinos liberam íons potássio, provocando uma diminuição na pressão osmótica, com perda de água para outras células. A diminuição na turgência dessas células provoca o fechamento dos folíolos. Há também outras plantas que abrem suas folhas durante o dia e as fecham à noite. Esses movimentos ocorrem em virtude das alterações na turgescência de células que se localizam em um dos lados da base dos pecíolos. De dia, essas células permanecem túrgidas, sendo que as células que se localizam no lado oposto do pecíolo estão praticamente murchas –dessa forma, as folhas permanecem abertas. No período da noite, as células que estavam murchas tornam-se túrgidas, e as que estavam túrgidas tornam-se murchas, provocando o fechamento das folhas.

Por Paula Louredo Graduada em Biologia Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/movimentosvegetais.htm (em: 31.03.2018)

TAXONOMIA VEGETAL (GRUPOS VEGETAIS)

De acordo com parâmetros evolutivos, os vegetais terrestres foram divididos em quatro principais grupos ou divisões: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.

A) DIVISÃO BRIOPHYTA

Características Gerais

- Criptógamas; - Atraqueófitas; - Asifonógamas; - Pluricelulares; - Terrestres (dependentes de água – umbrófilas); - Formadoras de turfeiras. As Briófitas são representadas pelos musgos, hepáticas e antóceros. Como esse grupo de vegetais precisa da água para fazer sua reprodução, precisam viver em locais sombrios e úmidos (umbrófilas) e são incluídos entre os vegetais inferiores/intermediários. O ciclo reprodutivo inclui duas fases, uma haploide e outra diploide, como no esquema que segue:

Fonte: https://lh4.googleusercontent.com/

no k p h630 szCvx2KLU7Q/TX_3rrmSx2I/AAAAAAAAACo/IiPQtfwQLzI/w1200 nu/ciclo+de+vida+bri%25C3%25B3fita.jpg (em: 31.03.2018)

B) DIVISÃO PTERIDOPHYTA Características Gerais

- Cormófitas; - Criptógamas; - Traqueófitas (1º grupo a ter xilema e floema); - Asifonógamas; - Pluricelulares; - Terrestres; - Umbrófilas; - Podem atingir desde poucos centímetros de comprimento até muitos metros. - Os principais representantes são as samambaias, avencas e xaxins. - Sua reprodução ainda é dependente da água.

lOwkg.jpg (em 31.03.2018) Fonte: http://i.imgur.com/oY

C) DIVISÃO GYMNOSPERMAE Características Gerais

- Cormófitas; - Fanerógamas; - Traqueófitas; - Sifonógamas; - Pluricelulares; - Terrestres; - Heliófilas; - Podem atingir muitos metros de altura; - Os principais representantes são os pinheiros e ciprestes, sequoias, cica e o ginco; - Sua reprodução pode ou não ser dependente da água.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-2qIsql1F6Js/VcKmlEFOxwI/AAAAAAAAAEw/KGGsIXPLD90/s1600/Gimnosperma.jpg (em: 30.03.2018)

D) DIVISÃO ANGIOSPERMAE Características Gerais

- Cormófitas; - Fanerógamas; - Traqueófitas; - Sifonógamas; - Pluricelulares; - Terrestres ou aquáticas; - Heliófilas; - Único grupo de plantas que possui o desenvolvimento de frutos; - Exemplos: abacateiros, tomateiros, roseiras; - Sua reprodução não é dependente da água, pois os polinizadores fazem a função da água.

 As angiospermas são divididas em dois grupos: MONOCOTILEDÔNEAS e DICOTILEDÔNEAS

Fonte: http://s2.glbimg.com/heFL7vVh4Y6is_LW5M02WscLgqE=/0x0:1484x1721/620x719/s.glbimg.com/po/ek/f/original/2014/01/17/modulo_27_3.jpg (em:30.03.2018)

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