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1.3. Sistema Reprodutor
O sistema reprodutor pode apresentar formas variadas para os diferentes tipos de animais, por isso só estudaremos mais especificamente, o sistema reprodutor humano. Além de ser diferente para espécies diferentes, o aparelho reprodutor pode ser muito diferente dentro da mesma espécie, devido ao dimorfismo sexual, ou seja, macho e fêmea são diferentes e têm estruturas reprodutoras complementares (que se encaixam perfeitamente).
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
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O aparelho masculino é responsável por produzir os espermatozoides e deixá-los o mais próximo possível do óvulo, isto acontece na cópula ou acasalamento.
ESTRUTURA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES MASCULINOS:
Na puberdade (por volta de 13 anos) os testículos, por ação da hipófise (FSH e LH), começam a produzir testosterona, hormônio responsável pela estimulação dos túbulos seminíferos a produzir os espermatozoides, que vão ser armazenados primeiramente no
Fonte: https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2017/04/sistema- epidídimo e depois terminar sua reprodutor-masculino.jpg (em 26.03.2018) maturação na vesícula seminal. Logo após estarem totalmente maduros, estes passam pela próstata, que tem por funções liberar a passagem de urina ou esperma e produzir um líquido amarelado e viscoso que irá neutralizar ou deixar levemente básico o pH da uretra, que fica ácido pela passagem de urina. Depois de neutralizado o pH, o esperma sai por contrações musculares (ejaculação).
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS OU ANTICONCEPCIONAIS
- Camisinha-de-vênus (♂): É uma “luva” que se veste sobre o pênis ereto e serve para reter o sêmen na ejaculação. Se utilizada corretamente, pode ser um bom método tanto anticoncepcional quanto para diminuir o risco de contágio de algumas doenças venéreas (DST´s). Vasectomia: É uma cirurgia em que se secciona o duto deferente, interrompendo o caminho que deve ser percorrido pelos espermatozoides. Atualmente existem cirurgias que tornam a vasectomia reversível, mas há casos em que não há reversão.
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
O aparelho feminino é composto pela genitália externa
(vulva e clitóris) e genitália interna (canal vaginal,
útero, tubas uterinas ou oviduto e ovários). A vulva é composta de grandes e pequenos lábios, que são dobras epidérmicas com gordura em seu interior e fazem a proteção da entrada do canal vaginal. O clitóris é o órgão responsável pela sensibilidade e excitação feminina. O canal vaginal é responsável por receber o órgão copulador masculino (pênis) e auxilia na hora do parto, empurrando o feto para fora. Logo após a cópula, os espermatozoides atravessam o colo do útero entrando no útero e se dirigindo às tubas uterinas indo ao encontro do óvulo. Nas extremidades das tubas estão os ovários que, por ação do FSH e LH, liberam os óvulos. Estes serão carregados por cílios existentes no interior das tubas até a luz do útero e no caminho (terço médio) poderão se encontrar com os espermatozoides, havendo então a fertilização (fecundação). Depois de ocorrida a fecundação, iniciase o processo de embriogênese.
ESTRUTURA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Fonte: http://www.cafedamadrugada.com.br/wpcontent/uploads/2013/02/foto-sistema-reprodutor-feminino.jpg (em 26.03.2018)
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS OU ANTICONCEPCIONAIS
- Anticoncepcionais hormonais: Os hormônios femininos, em doses adequadas, podem agir impedindo a ovulação. O tipo mais conhecido é a “pílula”, que deve ser tomada pela mulher diariamente, desde logo após a menstruação por 20 a 24 dias. Além de ser muito eficiente, a pílula tem algumas vantagens adicionais, como regularização do ciclo menstrual, diminui as cólicas menstruais e a quantidade de sangramento menstrual. - Diafragma vaginal: É uma cúpula de látex ou de silicone, com um aro elástico na borda, que se coloca dentro da vagina, formando uma barreira que bloqueia a passagem dos espermatozoides. - Dispositivo intrauterino (DIU): O DIU é um pequeno dispositivo plástico aplicado pelo médico, dentro do útero. O DIU provoca um ambiente hostil no interior do útero, impedindo a
fecundação ou a nidação. - Laqueadura tubária: Laqueadura ou ligadura tubária é um procedimento cirúrgico em que se interrompe a passagem das tubas uterinas impedindo o encontro dos gametas. - Método da tabela: Consiste na abstinência de relações sexuais durante o período fértil, próximo ao 14o dia após iniciar a menstruação, dando uma margem de dez dias, sendo cinco antes e cinco após a ovulação. Não é um método muito eficiente, pois o dia exato da ovulação é muito variável entre as mulheres.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/88/MenstrualCycle2_pt.svg/350pxMenstrualCycle2_pt.svg.png (em 26.03.2018)