Gender, Academia Network Consulting S.C
Noviembre 2012
DĂa Naranja
by Alexander Khokhlov
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Día Internacional Para la Erradicación de la Violencia Contra las Mujeres Ana Saloma Gutiérrez Directora General
Este 25 de noviembre se cumplen 52 años del asesinato de las dominicanas Minerva, Pa t r i a y M a r í a Te r e s a M i r a b a l , l a s hermanas Mirabal, las Mariposas. Minerva, abogada e integrante d e l m o v i m i e n t o 1 4 d e j u l i o, f u e la primera de las hermanas en involucrase en el movimiento para democratizar su país y terminar con la dictadura de R a f a e l L e ó n i d a s Tr u j i l l o. La Organización de Naciones Unidas (ONU), ha adoptado el día 25 de cada mes como el Día Naranja, con el objeto de hacer un llamado a los distintos sectores de la sociedad a nivel mundial para poner fin a la violencia contra las mujeres.
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imagen ilustrativa M i n e r v a M i r a b a l Fu e n t e h t t p : / / w w w. e l k i o s k o. c o m . mx/minerva_mirabal_se_convierte_en_mariposa. htm
El Día Naranja
José Luis Mondragón Consultor
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En febrero de 2008, el Secretario General de las Naciones Unidas Ban Ki-moon emprendió su campaña “ÚNETE para poner fin a l a v i o l e n c i a c o n t r a l a s m u j e r e s ”, una iniciativa encaminada a prevenir y eliminar la violencia contra las mujeres y las niñas en t o d o e l m u n d o.
Los objetivos “ÚNETE” son:
de
la
campaña
La campaña “ÚNETE” busca sensibilizar y movilizar a la opinión pública, a los gobiernos, a los organismos internacionales, a la iniciativa privada, para prevenir y erradicar la violencia contra las mujeres. La campaña acoge y fomenta la par ticipación activa de los hombres y los niños, reconociendo el papel fundamental que éstos habrán de d e s e m p e ñ a r.
3 Fo r t a l e c e r l a r e c o p i l a c i ó n d e datos sobre el predominio de la violencia contra mujeres y niñas.
1 Adoptar y hacer valer leyes para tratar y castigar todas las formas de violencia contra mujeres y niñas. 2 Adoptar e implementar planes de acción de sectores múltiples.
4 Aumentar la conciencia del público y la movilización social. 5 Tr a t a r l a v i o l e n c i a durante conflictos.
sexual
Los tres pilares de ÚNETE de América Latina y el Caribe son: • No más impunidad: ÚNETE i n t e n t a fo r t a l e c e r l a s i n s t i t u c i o n e s públicas para erradicar la violencia contra las mujeres y las niñas, implementando leyes y ser vicios públicos que brinden atención a las víctimas/sobrevivientes. • No más víctimas: ÚNETE promueve un enfoque preventivo para erradicar la violencia contra las mujeres y las niñas, trabajando en escuelas y comunidades, para transformar las relaciones de género y promover la resolución de conflictos sin violencia. • Es responsabilidad de todos: ÚNETE alienta la movilización social y la par ticipación proactiva, especialmente entre hombres jóvenes. La campaña ÚNETE, y el Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la M u j e r, r e c u e r d a n l o s t r á g i c o s acontecimientos sucedidos en la República Dominicana, en el año de 1960. El entonces dictador R a f a e l L e ó n i d a s Tr u j i l l o, e n u n a acción concer tada, ordenó el brutal asesinato de las hermanas M i r a b a l , Pa t r i a , M i n e r v a y M a r í a Te r e s a , conocidas como las Mariposas, el 25 de noviembre de e s e a ñ o. E l r é g i m e n d e t e r r o r d e Tr u j i l l o se caracterizó por la codicia y l a a v i d e z d e l d i c t a d o r, q u i e n construyó un sistema de corrupción en torno a su persona y a su familia. El dictador megalómano -cambió el nombre
E l r é g i m e n d e t e r r o r d e Tr u j i l l o s e c a r a c te r i zó p o r l a co d i c i a y l a av i d e z d e l d i c t a d o r, q u i e n c o n s t r u y ó u n sistema de corrupción en torno a su persona y a su familia. El dictador megalómano -cambió el nombre de la capital del país caribeño por e l d e C i u d a d Tr u j i l l o - i r r a d i a b a u n t e m o r c a r i s m á t i c o, m a n i f e s t a d o en la increíble cantidad de altares levantados en su honor en los hogares dominicanos. La memoria del régimen evidencia la sangrienta voracidad material y s e x u a l d e Tr u j i l l o, q u i e n e j e r c í a cotidianamente la tortura, la ley fuga y el derecho de pernada. La literatura nos ha regalado algunas novelas que tratan sobre este capítulo dramático en la historia de la República Dominicana. En 1959, Enrique L a f o u r c a d e p u b l i c ó, i n s p i r a d o e n R a f a e l Tr u j i l l o, u n a n a r r a c i ó n sobre las últimas 24 horas de un dictador: La fiesta del Rey A c a b. E n 1 9 9 0 , M a n u e l Vá z q u e z Montalbán publicó Galíndez, una novela sobre el asesinato de un vasco por los agentes secretos d e Tr u j i l l o. E n 1 9 9 4 , J u l i a Á l v a r e z p u b l i c ó, e n i n g l é s , l a n o v e l a I n the time of the Butter flies (En el tiempo de las mariposas), donde narra la muer te de las tres hermanas Mirabal, ordenada por e l d i c t a d o r d o m i n i c a n o. E n e l a ñ o 2 0 0 0 , e l p r e m i o N o b e l , Va r g a s L l o s a p u b l i c ó L a f i e s t a d e l C h i v o, novela emblemática sobre el t r u j i l l i s m o.
De las obras mencionadas, sólo En el tiempo de las mariposas se trata el caso par ticular de las hermanas Mirabal. En esta novela, Julia Álvarez c o l o c a , e n e l t r a s f o n d o, e l t e r r o r q u e i n v a d í a a l a s f a m i l i a s , c u a n d o u n o d e s u s m i e m b r o s “d e s a p a r e c í a”, o a n t e l a p o s i b i l i d a d d e q u e e l “J e f e” posara los ojos en alguna jovencita. En primer plano se narra la vida de l a f a m i l i a M i r a b a l d u r a n t e l a t i r a n í a d e R a f a e l L e ó n i d a s Tr u j i l l o. Pa t r i a , M i n e r v a y Te r e s a M i r a b a l a s u m e n u n c o m p r o m i s o p o l í t i c o e n l a o p o s i c i ó n clandestina antitrujillista. Las hermanas son acosadas, perseguidas y encarceladas junto con otros opositores. La novela llega a su clímax con el brutal asesinato a golpes, con un inusitado exceso de violencia, de las tres hermanas Mirabal, ocurrido el 25 de noviembre de 1960, faltando s ó l o u n o s m e s e s p a r a e l d e r r o c a m i e n t o d e Tr u j i l l o. E n e l c o n t e x t o d e l a d i c t a d u r a , Tr u j i l l o c o n s t i t u y e l a m á x i m a e x p r e s i ó n d e l p a t r i a r c a d o, r e p r e s e n t a e l p a t r i a r c a p o r e x c e l e n c i a . Tr u j i l l o e r a e l “ Pa d r e d e l a Pa t r i a N u e v a”, e l “ B e n e f a c t o r d e l a Pa t r i a”, “ P r i m e r M a e s t r o”, e n t r e o t r o s t í t u l o s q u e p o n e n e n e v i d e n c i a n l a m e g a l o m a n í a d e l d i c t a d o r. Pe r o a p e s a r d e l a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e Tr u j i l l o y e l p a t r i a r c a d o, é s t o s o c u p a n u n s e g u n d o p l a n o. Miner va Mirabal, figura central, al principio tiene una concepción a m b i v a l e n t e d e Tr u j i l l o, q u e l u e g o se transforma en franca oposición en la medida en que adquiere más conciencia y compromiso políticos. La novela presenta un aspecto simbólico que valdría la pena comentar: En una fiesta, M i n e r v a a b o f e t e a a Tr u j i l l o c u a n d o este la agrede con insinuaciones sexuales. En el contexto de la obra de Álvarez, la oposición contra el dictador hace que Minerva reclame el derecho de su cuerpo como un acto político; más allá de ser una metáfora de la nación caribeña, es un acto de rebeldía de una mujer contra la violencia del p a t r i a r c a d o, r e b e l d í a m a n i f e s t a d a en lo más concreto e inmediato: e l p r o p i o c u e r p o.
Históricamente las relaciones de género han puesto en desventaja a las mujeres y niñas en casi todas las sociedades, lo que las coloca en una situación de vulnerabilidad frente a la violencia, tanto en el ámbito público como en el p r i v a d o. Fo r m a s d e v i o l e n c i a d e género incluyen la discriminación, la negación del ejercicio de sus derechos, la imposibilidad de acceder a servicios y opor tunidades. Las relaciones sexo genéricas contribuyen a p e r p e t u a r, d e s d e l a i n f a n c i a , normas, valores y conductas que en nada abonan a la equidad y a la erradicación de la violencia.
La socialización entre mujeres y hombres, sus definiciones e i n t e r p r e t a c i o n e s , e s t a b l e c e n t a n t o n o r m a s d e d o m i n i o, c o m o d e p o d e r que influyen en la manera como se percibe, se ejerce y se tolera la violencia contra mujeres y niñas. Esta dinámica relacional se replica en todos los ambientes, los hogares, las actividades productivas, las instituciones, los depor tes, la educación. La erradicación de la violencia de género exige identificar y superar roles, así como las actitudes perjudiciales arraigados en los grupos sociales, y la promoción de valores de respeto y equidad. E n 1 9 8 1 , e n e l m a r c o d e l P r i m e r E n c u e n t r o Fe m i n i s t a L a t i n o a m e r i c a n o y del Caribe, en Bogotá, Colombia, se propuso que el 25 de noviembre de cada año se celebrara el Día Internacional de la No Violencia contra las Mujeres. El 17 de diciembre de 1999, la Asamblea General de las Naciones Unidas designó el 25 de noviembre como el Día Internacional d e l a E l i m i n a c i ó n d e l a V i o l e n c i a c o n t r a l a M u j e r. Fi n a l m e n t e e n 2 0 0 8 , s e l a z ó l a c a m p a ñ a “ Ú N E T E ”, D í a N a r a n j a . In memoriam PAT R I A M E R C E D E S M I R A B A L 27 de febrero de 1924 / 25 de noviembre de 1960 M I N E R VA M I R A B A L 12 de marzo de 1926 / 25 de noviembre de 1960 MARÍA TERESA MIRABAL 15 de octubre de 1935 / 25 de noviembre de 1960
Violencia política y violencia de “honor” Ana Saloma Gutiérrez Directora General
K iLpaa vt liao l seingcni iaf iccoa n“c t r a ml absi am r ”u jye reessa a d e so pl taa m ú l t i p l e s f o r m a s , d e s d e l a s m á s i netxetnr ceim ón a sd ce oems toa si n o inc i laot si v a :s e s i n a t o s p o l í t i c o s , p o r g é n e r o o p o r h o n o r ; la violencia contra las mujeres puede ser también física, económica, psicológica o emocional; los que ejercen tal violencia pueden aducir diversas razones desde la de seguridad nacional, hasta las del orden cultural como son las costumbres o la religión; éstas últimas razones pueden ser consideradas en el orden de lo cultural; dicha violencia afecta a mujeres de diversas culturas, de distintas edades y de todos los niveles s o c i a l e s . R e v i s e m o s d o s c a s o s d e v i o l e n c i a u n a p o l í t i c a y o t r a d e h o n o r.
Violencia política Aung San Suu Kyi, por su par ticipación política y defensa de los derechos h u m a n o s e n s u n a t a l B i r m a n i a , h o y U n i ó n d e M y a n m a r, f u e o b j e t o d e represión de la dictadura militar que gobernó su país de 1962 a 2011. Su participación política la inició en 1988, como parte de la oposición a l r é g i m e n m i l i t a r. L a o r g a n i z a c i ó n y f u n d a c i ó n d e l a L i g a N a c i o n a l para la Democracia, de cuyo par tido fue nombrada Secretaria General, constituyó un paso clave en la lucha por la democracia en su país. A raíz de la intensa actividad política de Ang, quién ha desarrollado su pensamiento y práctica política en dos principales líneas de pensamiento: la no violencia de Mahatma Gandhi y la filosofía budista, la ha llevado a p r o p o n e r q u e l a “r e v o l u c i ó n d e l e s p í r i t u q u e s e m a n i f i e s t a m e d i a n t e e l reconocimiento de la necesidad del diálogo y la compasión por los más h u m i l d e s ”, l o c u a l s e t r a d u c e e n l a d e f e n s a d e l o s d e r e c h o s h u m a n o s , l a reconciliación étnica entre los diversos grupos de su país; la liber tad de expresión, de creencias y de estar libres de temores; su concepción de paz, es la de la paz imper fecta.
La dictadura militar ejerció una fuer te represión sobre los opositores, en el caso de Ang San Suu Kyi, el gobierno la mantuvo en prisión o en arresto domiciliario en diversas ocasiones, sus encierros suman 15 años de su vida. Se le sometió de forma constante a distintas formas de violencia: física, emocional, psicológica y económica, las cuales se han t r a d u c i d o e n u n c o n s t a n t e a i s l a m i e n t o o l a s e p a r a c i ó n f a m i l i a r. E n 1 9 9 1 s e l e o t o r g ó e l p r e m i o N o b e l d e l a Pa z y l a j u n t a m i l i t a r l e i m p i d i ó v i a j a r a N o r u e g a p a r a r e c i b i r l o, n o f u e s i n o h a s t a j u l i o d e 2 0 1 2 q u e e l n u e v o g o b i e r n o l e p e r m i t i ó t r a s l a d a r s e a E u r o p a p a r a r e c i b i r s u p r e m i o. H e a q u í un fragmento de su discurso de aceptación al Premio Nobel: K i pFr a tel ca u seingtneim f i ce an t“c b ri aa rn”t ey m e sias edsí alsa d e a r r e s t o d o m i c i l i a r i o t e n í a l a e ,a m du i n t seennc si óa n c i ód ne edset anion i scei ar t iyvaa :p a r t e d e l m u n d o r e a l . H a b í a l a c a s a q u e e r a m i m u n d o, e l m u n d o d e o t r o s q u e t a m p o c o e r a n l i b r e s y q u e e s t a b a n también prisioneros formando una comunidad, y también estaba el mundo de los libres; cada uno era un planeta diferente siguiendo su propio y separado curso en un universo indiferente. Lo que hizo el Premio Nobel fue lanzarme nuevamente al mundo de otros seres humanos afuera del área aislada en la que yo vivía para restaurar un sentido de realidad en mí […]. Me había hecho real una vez más; me había lanzado a una comunidad humana más amplia. Y más impor tante aún, el Premio Nobel había atraído la atención del mundo a la lucha por la democracia y los derechos humanos en Birmania (Burma). No seríamos olvidados. S e r o l v i d a d o s . L o s f r a n c e s e s d i c e n q u e p a r t i r e s m o r i r u n p o c o. S e r o l v i d a d o t a m b i é n e s m o r i r u n p o c o. E s p e r d e r a l g u n o s d e l o s n e x o s q u e nos atan al resto de la humanidad. Cuando he conocido trabajadores m i g r a n t e s y r e f u g i a d o s d u r a n t e m i r e c i e n t e v i s i t a a Ta i l a n d i a , m u c h o s g r i t a b a n : “ N o t e o l v i d e s d e n o s o t r o s ! ” Q u e r í a n d e c i r : “n o o l v i d e s n u e s t r a situación, no olvides hacer lo que puedas para ayudarnos, no olvides que t a m b i é n n o s o t r o s p e r t e n e c e m o s a t u m u n d o.” C u a n d o e l C o m i t é d e l N o b e l m e o t o r g ó e l p r e m i o, e s t a b a n r e c o n o c i e n d o q u e l o s o p r i m i d o s y a i s l a d o s d e B i r m a n i a t a m b i é n f o r m a b a n p a r t e d e l m u n d o, e s t a b a n r e c o n o c i e n d o la calidad única de su humanidad. Así que para mí, recibir el Premio Nobel, significa personalmente aumentar mi interés por la democracia y los derechos humanos más allá de las fronteras nacionales […]. El concepto birmano de paz puede ser explicado como la felicidad que surge del cese de factores que militan contra la armonía y la integridad. La palabra nyein-chan se traduce literalmente como la frescura benéfica q u e v i e n e c u a n d o s e e x t i n g u e u n f u e g o. [ … ] L o s r e p o r t e s s o b r e e l h a m b r e , enfermedades, desplazamientos, desocupaciones, pobreza, injusticias, d i s c r i m i n a c i o n e s , p r e j u i c i o s , f a n a t i s m o s e s t á n a l d í a . Po r t o d o s l a d o s existen fuerzas negativas que socavan los fundamentos de la democracia. En todos los sitios se puede apreciar el desperdicio de recursos humanos y materiales necesarios para la conser vación de la felicidad y armonía en n u e s t r o m u n d o.
¿No somos culpables aunque en un grado menos violento de indiferencia, d e s c u i d o, i m p r e v i s i ó n r e s p e c t o d e n u e s t r o f u t u r o y n u e s t r a h u m a n i d a d ? La guerra no es el único terreno en el que matamos a la paz. Siempre q u e s e i g n o r a e l s u f r i m i e n t o e x i s t i r á n l a s s e m i l l a s d e l c o n f l i c t o, y a q u e el sufrimiento degrada y amarga y enfurece. Un aspecto positivo de haber vivido en aislamiento fue todo el tiempo que tuve para pensar sobre el significado de las palabras y preceptos que sabía y había aceptado a lo largo de mi vida. Como Budista, sabía de dukha, generalmente traducido como sufrimiento […] la naturaleza de l o s s e i s g r a n d e s d u k h a . É s t o s s o n : s e r c o n c e b i d o, e n v e j e c e r, e n f e r m a r, m o r i r, s e r a p a r t a d o d e a q u e l l o s a q u i e n e s a m a m o s y v e r s e f o r z a d o a v i v i r l oas mabqi auri”e nye se snao easmlaam o s . E x a m i n é c a d a u n o d e l o s s e i s K i pcaetrl ca a sdi genai fqi cuae l “c r acni ódne sd es uefsr ti m intg en a ii en ni ctioast i vnao: e n u n c o n t e x t o r e l i g i o s o s i n o e n e l c o n t e x t o de nuestras vidas comunes, cotidianas. Si el sufrimiento era una par te inevitable de nuestra existencia, deberíamos tratar de aliviarlo tanto como fuera posible en las formas más prácticas a nuestro alcance. Husmeé todo lo que pude sobre la eficacia de programas ante y post natales y sobre cuidados maternos y del bebé; sobre los recursos adecuados para la población de personas mayores, de los ser vicios de salud integral, sobre los cuidados humanitarios de enfermeras y hospicios. Me intrigaron de manera par ticular las dos últimas formas de sufrimiento: verse alejado de aquéllos a quienes amamos y verse obligado a vivir cerca de aquellos a q u i e n e s n o a m a m o s [ … ] . Pe n s é e n l o s p r i s i o n e r o s y e n l o s r e f u g i a d o s , en los trabajadores emigrantes y en las víctimas del tráfico humano en esas grandes masas de desarraigados de la tierra que han sido arrancados y arrojados lejos de sus hogares, separados de familiares y amistades, forzados a vivir sus vidas entre extraños, no siempre bienvenidos. ….el desprecio hacia los derechos humanos y la ignorancia de los mismos ha dado como resultado actos de barbarie que ultrajan la consciencia de la humanidad y el advenimiento de un mundo en el que los seres humanos puedan disfrutar de liber tad de expresión y creencias, y estar libres de temores ha sido proclamada la aspiración más alta para el común de la gente, …es esencial, si los hombres no deben verse obligados a llegar al último recurso de la rebelión en contra de la tiranía y la opresión, que los d e r e c h o s h u m a n o s s e p r o t e j a n p o r l e y… Si se me pregunta por qué peleo por los derechos humanos en Birmania, los pasajes anteriores dan la respuesta. Si se me pregunta porqué peleo por la democracia en Birmania, es porque creo que las instituciones y prácticas democráticas son necesarias para garantizar los derechos humanos.
La paz en nuestro mundo es indivisible; en tanto las fuerzas negativas se l l e v a n l o m e j o r d e l a s p o s i t i v a s e n t o d a s p a r t e s , t o d o s e s t a m o s e n p e l i g r o. Se puede cuestionar si es posible que todas las fuerzas negativas sean removidas. La respuesta sencilla es: “No!” está en la naturaleza humana a l b e r g a r t a n t o l o p o s i t i v o c o m o l o n e g a t i v o. S i n e m b a r g o t a m b i é n e s t á en la naturaleza humana la capacidad de reforzar lo positivo y minimizar o n e u t r a l i z a r l o n e g a t i v o. L a p a z a b s o l u t a e n e l m u n d o e s u n a m e t a inalcanzable pero es una meta hacia la que debemos dirigirnos con la vista fija en ella tal como el viajero en el desier to fija su vista en la estrella que lo guía y le llevará a la salvación. Aun si no alcanzamos la paz per fecta en el planeta, ya que la paz per fecta no es de este m u n d o, n u e s t r o s e s f u e r z o s c o m u n e s p a r a a l c a n z a r l a p a z u n i f i c a r á n a l o s K i p a t l a s i g n i f i c a “c a m b i a r ” y e s a e s l a individuos y a las naciones en confianza y amistad y ayudarán a que la intención de esta iniciativa: comunidad humana sea más segura y amable. Violencia de honor De acuerdo con datos proporcionados por ONU Mujeres, las cifras mundiales de la violencia contra mujeres y niñas son alarmantes, se ha calculado que siete de cada diez mujeres han sufrido alguna vez de violencia física y/o sexual. Se estima que 603 millones de mujeres viven en países en donde la legislación no considera la violencia doméstica como delito , hecho que coloca a las mujeres de esos países en extrema vulnerabilidad, debido a que, aquellos que comente crímenes gozan de impunidad. Un ejemplo de dichos crímenes son los que se comenten por “r a z o n e s d e h o n o r ” L a v i o l e n c i a p o r “r a z o n e s d e h o n o r ” c o n t r a m u j e r e s , j ó v e n e s y n i ñ a s , se realiza por considerar que se han compor tado de tal forma que han dañado la reputación de la familia, dichos crímenes han afectado s e g ú n c i f r a s d e l a O N U, a n u a l m e n t e a 5 , 0 0 0 m u j e r e s , l a s c u a l e s h a n s i d o asesinadas y abusadas, estos crímenes son por lo general cometidos por familiares de las víctimas, los varones son los verdugos y pueden ser a p o y a d o s p o r m u j e r e s . A d e m á s d e l a s e s i n a t o, l a s m u j e r e s p u e d e n r e c i b i r otros severos castigos, de los cuales carecemos de cifras confiables; esta v i o l e n c i a p u e d e i r d e s d e g o l p e s , a r r o j a r á c i d o, m u t i l a c i ó n d e o r e j a , n a r i z u ojos. Los motivos para ser blanco de esta violencia pueden ser por que se considera que la mujer no es obediente, ha sido infiel, no sigue los preceptos religiosos o por que el marido desea contraer un nuevo matrimonio
E n u n i n t e n t o d e c r e a r c o n c i e n c i a y d e d e t e n e r l o s “c r í m e n e s d e h o n o r ”, el grupo palestino de hip hop DAM, con apoyo de la ONU Mujeres, realizó u n v i d e o, e n d o n d e c u e n t a l a h i s t o r i a d e u n a j o v e n , q u i é n i n t e n t a h u i r para evitar un matrimonio arreglado por su padre; al ser descubier ta por la familia el padre y el hermano la llevan a un bosque donde es asesinada p o r s u h e r m a n o. H e a q u í u n f r a g m e n t o d e l a l e t r a d e l a c a n c i ó n d e l v i d e o : “ S i p u d i e r a r e t r o c e d e r e l t i e m p o”, e l c u a l ú n i c a m e n t e s e e n c u e n t r a en idioma árabe: “A n t e s d e s e r a s e s i n a d a , n o e s t a b a v i v a . C o n t a r e m o s s u h i s t o r i a a l r e v é s , d e s u a s e s i n a t o a s u n a c i m i e n t o…” K i p a t l a s i g n i f i c a “c a m b i a r ” y e s a e s l a “ S i n v e r g ü e n z a , s u h e r m a n o p o n e e l r e v ó l v e r e n s u b o l s i l l o”, intención de esta iniciativa: “Es la primera vez en su vida que dice “¡NO!” “ L i b e r t a d p a r a m i s h e r m a n a s ”. E l v i d e o, q u e c o n t i e n e f u e r t e s e s c e n a s d e v i o l e n c i a p u e d e v e r s e e n Yo uTu b e Mensaje de la Sra. Michelle Bachelet para el Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra las Mujeres En su mensaje con motivo del Día Internacional de la Eliminación de la V i o l e n c i a c o n t r a l a M u j e r, l a D i r e c t o r a E j e c u t i v a d e O N U M u j e r e s , M i c h e l l e Bachelet, señala que se hora de que los líderes cumplan sus promesas hechas a las mujeres. A continuación reproducimos el mensaje de la señora Bachelet:
En su mensaje con motivo del Día Internacional de la Eliminación de la V i o l e n c i a c o n t r a l a M u j e r, l a D i r e c t o r a E j e c u t i v a d e O N U M u j e r e s , M i c h e l l e Bachelet, señala que se hora de que los líderes cumplan sus promesas hechas a las mujeres. A continuación reproducimos el mensaje de la señora Bachelet: A menudo me preguntan si es posible poner fin a la violencia contra las mujeres dada la predominancia y persistencia de estos delitos. Mi respuesta es que sí. Es posible, pero solamente podemos lograrlo juntos. To d o s s o m o s r e s p o n s a b l e s y h a l l e g a d o e l m o m e n t o d e q u e s e c u m p l a n las promesas hechas a las mujeres. H o y, e n e l D í a I n t e r n a c i o n a l p a r a l a E l i m i n a c i ó n d e l a V i o l e n c i a c o n t r a K i plaatsl aMsui g am l ae r e s d e l m u n d o a q u e a s u m a n l a j enr ief si c, al l“c am o bai a rt ”o dyo se s lao se sl í d i n t reenscpi ó on n sdaeb iel isdt aa di ndi cei aetl ii vmai:n a r l a v i o l e n c i a c o n t r a m u j e r e s y n i ñ a s . H e m o s invitado a cada uno de los Presidentes y Presidentas a unirse a nuestra iniciativa mundial que va a ayudar a mostrar los compromisos nacionales asumidos en materia de erradicación de la violencia contra las mujeres y las niñas. El año pasado ONU Mujeres presentó una agenda que proponía 16 pasos para enfrentar la violencia y trabajar en la prevención. Este año esperamos que en muchas comunidades, en muchos países, las personas puedan ver nuevos compromisos de sus autoridades nacionales y locales, para erradicar la violencia. Hemos conseguido un enorme avance: Juntos hemos logrado romper e l s i l e n c i o. A c t u a l m e n t e , a l m e n o s 1 2 5 p a í s e s h a n l e g i s l a d o c o n t r a l a violencia doméstica. Contamos con un acuerdo internacional que es la Plataforma de Acción de Beijing que nos permite avanzar como comunidad i n t e r n a c i o n a l h a c i a u n d e s t i n o c o m ú n . Ya t e n e m o s 1 8 7 p a í s e s q u e h a n ratificado la Convención sobre la eliminación de todas las formas de d i s c r i m i n a c i ó n c o n t r a l a m u j e r. Como nunca antes, contamos con el conocimiento sobre las causas que generan la violencia y cada vez más mujeres, hombres y jóvenes continúan movilizándose contra la violencia. Hoy son muchas las organizaciones que trabajan incansablemente para ayudar a las victimas de violencia y a sus hijos y en muchos países los encargados de formular políticas han a d o p t a d o a c c i o n e s d e c i s i v a s . Pe r o s a b e m o s q u e e s t o n o e s s u f i c i e n t e . Aún debemos esforzarnos más para proteger a las mujeres y evitar que esta violación a los derechos humanos continúe. Los gobiernos y l í d e r e s d e b e n d a r e l e j e m p l o. E s t e e s e l m o m e n t o p a r a q u e l o s g o b i e r n o s convier tan las promesas internacionales en medidas concretas a nivel nacional. Esperamos ver leyes nuevas y mejoradas y planes de acción nacional que incluyan centros de acogida, ser vicios de atención telefónica, asistencia médica y jurídica gratuita para las mujeres víctimas de violencia y sus hijos.
Necesitamos programas educativos que enseñen sobre derechos h u m a n o s , i g u a l d a d y r e s p e t o m u t u o, q u e s i r v a n d e i n s p i r a c i ó n a l o s jóvenes para que asuman el liderazgo y combatan la violencia contra m u j e r e s y n i ñ a s . A s i m i s m o, s e d e b e i n c r e m e n t a r e l n ú m e r o d e m u j e r e s en la política, en los organismos encargados de hacer cumplir la ley y en las fuerzas de mantenimiento de la paz. Necesitamos también igualdad de opor tunidades económicas y trabajos decentes para las mujeres. Y es indispensable la implementación real de los acuerdos y tratados. To d a s e s t a s i n i c i a t i v a s r e q u i e r e n d e u n l i d e r a z g o v a l i e n t e y d e c i d i d o. E n e l p r ó x i m o m e s d e m a r z o, l í d e r e s d e g o b i e r n o s y d e l a s o c i e d a d c i v i l s e reunirán en la Comisión de la Condición Jurídica y Social de la Mujer para e sa m p rbei va er ”n tyi vea ss a qeuse laab o r d e n e f e c t i v a m e n t e l a v i o l e n c i a K i paactol ar dsairg na icfci ci oa n“c i n t ce on nc itór an lda es m e sut aj e irneisc. i a t i v a : L a s e x p e c t a t i v a s s o n a l t a s , y a s í d e b e s e r. E n a l g u n o s p a í s e s , 7 d e c a d a 10 mujeres son golpeadas, violadas, mutiladas o víctimas de abusos a lo largo de su vida. Una crisis de tales proporciones merece atención prioritaria de los líderes mundiales. La paz y el progreso no son posibles mientras las mujeres vivan con miedo a sufrir violencia. Cada vez existe mayor conciencia sobre lo que la violencia contra las mujeres significa: una amenaza a la democracia, un obstáculo para conseguir la paz duradera, una carga en las economías nacionales y una violación atroz de los derechos humanos. A medida que más y más personas crean que la violencia contra las mujeres es inaceptable y e v i t a b l e , a m e d i d a q u e m á s y m á s a g r e s o r e s r e c i b e n s u c a s t i g o, e l c a m b i o para poner fin a la violencia contra las mujeres se hace más real. No se trata de un asunto que concierne solamente a las mujeres, es responsabilidad de todos nosotros. El tiempo de la tolerancia y las j u s t i f i c a c i o n e s a e s t e t i p o d e v i o l e n c i a s e a c a b ó. Millones de personas, hombres y mujeres, en gobiernos, sociedad civil, s e c t o r p r i v a d o, i g l e s i a s e n t o d o s l o s p a í s e s d e l m u n d o e s t á n p o n i e n d o voluntad y determinación para poner fin a la violencia contra las mujeres. Sí, es posible. Juntos podemos detener la violencia.
Reseña 1er. Coloquio “Discapacidad y Antropología: Nuevas Perspectivas” Directora de Diseño de Estrategias Educativas Lic. Maricarmen Schleske La Escuela Nacional de Antropología e Historia a través de la Licenciatura en Antropología Fí s i c a c e l e b r ó d e l 1 2 a l 1 4 d e noviembre el primer Coloquio sobe Discapacidad y Antropología e n e s t a c i u d a d d e M é x i c o. Las temáticas propuestas y los diferentes ponentes coincidieron en la necesidad de un trabajo c o l a b o r a t i v o, e n d o n d e c o n v e r g e n la psicología, la educación, los derechos y por supuesto toda la sociedad. Las dos primeras mesas fueron organizadas y moderadas por el Mtro en Historia Christian Jullian, quien aportó sus conocimientos y amplia experiencia en el estudio de los diversos enfoques y modelos teóricos sobre la discapacidad y la investigación histórica en torno a la sordera y ceguera.
Durante la segunda jornada se contemplaron temáticas diversas cuyo enfoque se acercó a una propuesta antropológica tomando en cuenta las manifestaciones prehispánicas, reflexionando sobre la accesibilidad en nuestra ciudad y revalorando la situación de las comunidades y los impedimentos de sus habitantes en edad avanzada. Cabe mencionar que la A . F. H a y d e t h M o r a l e s A l d a n a , j e f a d e l a L i c e n c i a t u r a e n A n t r o p o l o g í a Fí s i c a m o d e r ó l a s e s i ó n c o n l a p a r t i c i p a c i ó n d e l A . F. G a s t ó n M a c í n Pé r e z . imagen ilustrativa
La última de las par ticipaciones correspondió a un tema muy interesante y que pocas veces es manejado en estos foros, c o m o l o e s l a s o r d o c e g u e r a y l a m ú l t i p l e d i s c a p a c i d a d . Pa r a ello se convocó un equipo de trabajo cuyo eje central de acción se complementa en tanto estructura y complejidad. Así la necesidad de una par ticipación social, la inter vención educativa, las ayudas técnicas, una adecuada estructura y desarrollo de la comunicación y la par ticipación del fisioterapeuta, coincidieron en una propuesta de trabajo que mejora la calidad de vida e implica la necesidad de colaborar en equipo para lograr los enfoques propuestos. Los organizadores del evento lograron un acercamiento con la comunidad estudiantil y público en general, con el firme propósito de continuar avanzando con las propuestas en este tan necesario y urgente camino multidisciplinario de l a “ D i s c a p a c i d a d H o y ”.
Créditos
Directora General Dra. Ana Saloma Gutiérrez Directora de Diseño de Soluciones Estrategicas Mtra. Mónica Ríos Saloma Directora de Diseño de Estrategias Educativas Lic. Maricarmen Schleske Director Creativo Multimedia César Augusto Pino Flores Editores, Autores: Ana Saloma Gutiérrez Jose Luís Mondragon Maricarmen Schleske
Díseño: César Augusto Pino Flores Imágenes: César Agusto Pino Flores Fotolia Cortesia de SXC Maricarmen Schleske Alexander Khokhlov
Publicado por Gender, Academia Network Consulting S.C. Copyright © - Derechos Reservados 25 de Noviembre del 2012, México D.F.