CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS – CCBSA CURSO DE ARQUIVOLOGIA 2º PERÍODO – 2014 – NOITE OFICINA DE TEXTO II PROFESSORA ELIETE CORREA ALUNAS: KAELINY COSTA E CRISTINA BALBINO
OUT/2014
GÊNEROS ACADÊMICOS ARTIGO, RESENHA
GÊNEROS ACADÊMICOS REDAÇÃO ACADÊMICA
É essencial contemplar fatores que auxiliam no formato e conteúdo do texto, na fase preparatória da escrita, como
também na fase de revisão e edição do texto.
REDAÇÃO ACADÊMICA
Tópico Para definir o tópico de um texto, a leitura e busca de publicações, que relatam sobre pesquisas experimentais, ou reflexões teóricas sobre o mesmo tópico são fundamentais.
REDAÇÃO ACADÊMICA Literatura de Referência A seleção da literatura de referência é o passo mais importante na redação de um texto, e a qualidade dessas referências é medida por critérios como:
REDAÇÃO ACADÊMICA Qualidade da fonte 1 – o fator de impacto 2- Qualis- CAPES ( Brasil ). 3- a indexação.
REDAÇÃO ACADÊMICA Audiência Demanda que o redator tenha uma imagem precisa do público-alvo, o qual provavelmente conheça o tópico e lerá o texto em busca de novas informações.
REDAÇÃO ACADÊMICA Estratégias de apresentação 1 – articular seu texto com a literatura já publicada na área; 2 – estabelecer relações com pesquisas anteriores; 3 – inserir sua pesquisa num contexto mais amplo por meio da citação de várias pesquisas entre si e com o seu trabalho; 4 – apontar falhas na sua própria pesquisa.
1 – articular seu texto com a literatura já publicada na área. Através da imagem visual, o espectador tem a ilusão de visualizar objetos reais. Por outro lado, através da linguagem escrita, o leitor pode criar sua própria imagem mental dos fatos narrados. Enquanto o filme pode materializar a descrição de uma cena, de uma imagem, de uma idéia, ou mesmo de um pensamento narrado, a narrativa verbal ou escrita permite, além de uma maior abstração, a criação de uma gama maior de imagens simultâneas na nossa mente (Cf. JOHNSON, 1982, p. 11). DINIZ, Luis de Melo. O Processo de Interdiscursividade entre as Artes: Literatura e cinema. In
REVISTA GRAPHOS – Revista da Pós Graduação em Letras da UFPB. V 9 Nº 1 nov/2007. ISSN: 1516-1536.
2 – Estabelecer relações com pesquisas anteriores. Gostaríamos de ressaltar que há filmes, a exemplo de O Piano, que depois de lançados, devido à grande aceitação pelo público, acabam virando livros. Por isso, concordamos com Corseuil (2003, p. 303), quando ela diz: “É importante que se pense a adaptação, não apenas em relação a textos literários, mas também em relação a todos os elementos que a indústria cultural pode produzir: produção de romances a partir de filmes bem sucedidos, e a produção de filmes comerciais a partir de seriados.” Dessa maneira, portanto, é possível compreender e admitir não só os reflexos da literatura sobre o cinema, que de fato foram expressivos, mas também as ressonâncias, de uma certa forma, do cinema sobre a literatura.
DINIZ, Luis de Melo. O Processo de Interdiscursividade entre as Artes: Literatura e cinema. In
REVISTA GRAPHOS – Revista da Pós Graduação em Letras da UFPB. V 9 Nº 1 nov/2007. ISSN: 1516-1536.
3 – Inserir sua pesquisa num contexto mais amplo por meio da citação de várias pesquisas entre si e com o seu trabalho. Ao nosso ver, tanto Candido como Stam e Leite assumem uma postura bastante condizente com a realidade, pois entendemos que na medida em que há uma interação entre a obra de arte e o seu ‘apreciador’, este certamente sente e poderá decidir se será ou não contaminado pela essência ou pelos significados desta. É o caso dos romances, Oliver Twist de Charles Dickens, e Capitães da Areia de Jorge Amado, que são considerados por inúmeros críticos, a exemplo de Lísias (2002), Burgess (2006), Bastide (1972) e Candido (2004), como obras, dentre as várias dos autores, recheadas de críticas à sociedade inglesa do período vitoriano e à sociedade brasileira dos anos 30
DINIZ, Luis de Melo. Representação da infância ultrajada e da criança-herói: uma leitura de Charles Dickens e Jorge Amado. Tese de doutorado. UFPB/CCHLA/PPGL. João Pessoa . 2012.
4 – apontar falhas na sua própria pesquisa. O fato é que, ao final do evento, ele sente-se esgotado, tonto, sem coragem para mexer-se, e só entende o que acontecera, depois das explicações do seu velho amigo Tuahir. É claro que se buscássemos no texto, encontraríamos outras situações de abuso ou violência contra crianças e jovens. Entretanto, devido a certas limitações, paramos neste ponto. Assim, consideramos que esse nosso texto não está acabado nem concluído, já que entendemos o mesmo apenas como o resultado da nossa leitura pessoal e, uma primeira impressão sobre os diversos eventos que fomos capazes de comentar. Acreditamos que tal procedimento, poderá contribuir para suscitar inúmeras outras leituras, até bem mais profundas do que esta nossa.
DINIZ, Luis de Melo. Representação da criança violentada na literatura africana: uma
leitura de Terra Sonâmbula de Mia Couto. In: Anais do I colóquio nacional de estudos linguísticos e literários. Pau dos Ferros - RN : Queima Bucha, 2010. v. CD.
REDAÇÃO ACADÊMICA Organização Uma estrutura textual clara auxilia a leitura de informações, e o uso de subtítulos orienta o leitor, de modo que ele possa antecipar a informação presente no texto.
REDAÇÃO ACADÊMICA Estilo O estilo assumido no texto tem relação de como você aborda seu tópico e com a audiência que você tem em mente conduzindo a um formalismo como alternativa mais precisa.
GÊNEROS ACADÊMICOS Gêneros centrais no meio
acadêmico O artigo O abstract A resenha
GÊNEROS ACADÊMICOS Artigo O artigo corresponde ao gênero mais usado na academia como meio de produção e divulgação de conhecimento gerado na atividade de pesquisa
Em geral, o artigo estende-se por 10 a 20 páginas, incluindo 1 a 2 páginas de referências a outros artigos e livros relevantes para a discussão do tópico em questão.
GÊNEROS ACADÊMICOS Artigo O artigo é publicado em periódicos acadêmicos de diferentes áreas como Revistas de Saúde Pública, Revista Brasileira de Biologia, Revistas de estudos literários, Jornais Científicos, etc.
GÊNEROS ACADÊMICOS Artigo Os artigos são publicados com o objetivo de divulgar, discutir ou apresentar dados referentes a um projeto de pesquisa experimental (artigo experimental) sobre um problema específico ou apresentar uma revisão dos livros e artigos publicados anteriormente sobre o tópico (artigo de revisão) dentro de uma área de conhecimento específica.
GÊNEROS ACADÊMICOS Artigo Principais aspectos que o autor deverá considerar para a produção de um artigo:
Selecionar referências bibliográficas relevantes ao assunto em foco;
Refletir sobre estudos anteriores na área;
Delimitar um problema ainda não totalmente estudado na área;
Elaborar uma abordagem para o exame desse problema;
Delimitar e analisar um conjunto de dados/fontes de referência representativo do universo sobre o qual se quer alcançar generalizações;
Apresentar e referências;
Concluir por meio de generalizações sobre os resultados obtidos no estudo apontando futuros desdobramentos teóricos na área.
discutir
os
resultados
desses
dados/dessas
GÊNEROS ACADÊMICOS Abstract O abstract é um resumo do artigo e serve para dar ao leitor uma ideia do que ele vai encontrar ao ler o texto integral. Normalmente precede o artigo, localizando-se na metade superior da página de um periódico acadêmico, e pode ser construído como resposta às seguintes questões:
Objetivo: Qual o objetivo do artigo ?
Justificativa: Porque o estudo foi realizado? Perspectiva teórica: Que conceito (s) é (são) centrais ao
trabalho? Metodologia: Como o estudo foi realizado? Resultados: Que resultados foram obtidos? Conclusão: Qual a significação desses resultados para a área?
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha A resenha é publicada em periódicos acadêmicos, em seção diferente daquela em que os artigos aparecem, pois os objetivos de ambos os gêneros diferem. A resenha é um texto que resume e avalia um livro, um filme, uma peça teatral, etc. O vocabulário usado na resenha inclui palavras que refletem a avaliação positiva ou negativa do material analisado, explicitando a visão particular do resenhador.
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha E O QUE É RESENHA?
“ESSE GÊNERO QUE PODE SER CHAMADO
POR OUTROS NOMES, COMO RESENHA CRÍTICA, E QUE EXIGE QUE OS TEXTOS QUE A ELE PERTENÇAM TRAGAM AS INFORMAÇÕES CENTRAIS SOBRE OS CONTEÚDOS E SOBRE OS ASPECTOS DE OUTRO(S) TEXTO (S) LIDO(S) – [...]” (p.14) .
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 1 – DIFERENCIANDO O RESUMO DA RESENHA NA MÍDIA
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 2 – AS RESENHAS EM DIFERENTES SITUAÇÕES DE PRODUÇÃO
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 3 - O PLANO GLOBAL DE UMA RESENHA ACADÊMICA (PROTOTÍPICA)
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 4- OS MECANISMOS DE CONEXÃO: O USO DOS ORGANIZADORES TEXTUAIS
ENTRETANTO EMBORA AINDA QUE NO ENTANTO CONTUDO
NÃO SÓ DE FATO COM EFEITO MAS TAMBÉM
JÁ QUE COMO UMA VEZ QUE DEVIDO A
POR ISSO ASSIM SENDO POR TANTO ASSIM
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 5- A EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE
DO AUTOR RESENHADO COMENTÁRIOS DO RESENHISTA E COMO ELES SÃO FEITOS PARÁGRAFO 13 – “Todavia, no trabalho não se qualifica “cidadania”. Esta ausência dificulta, inclusive, a percepção do projeto [...]”
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 6 - PROCEDIMENTOS DE INSERÇÃO DE VOZES: DIFERENTES FORMAS DE MENÇÃO AO DIZER DO AUTOR DO TEXTO RESENHADO E DE OUTROS AUTORES COMENTÁRIOS DO RESENHISTA E DO AUTOR.
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 7-O DIÁRIO DE LEITURA: FERRAMENTA PARA UMA LEITURA CRÍTICA DO TEXTO
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 8 - A COMPREENSÃO GLOBAL DOTEXTO A SER RESENHADO
HIPÓTESE É FUNDAMENTAL;
GÊNEROS ACADÊMICOS Resenha 9 – ELABORE SUA RESENHA
“ DESIGNAÇÃO: A ARMA SECRETA, PORÉM INCRIVELMENTE PODEROSA, DA MÍDIA EM CONFLITOS INTERNACIONAIS “ p.69
10 – AVALIE VOCÊ MESMO
1.O TEXTO ESTÁ ADEQUADO AO OBJETIVO DE UMA RESENHA ACADÊMICA/ESCOLAR?
2.O TEXTO ESTÁ ADEQUADO AO(S) DESTINATÁRIO(S)?
3. O TEXTO TRANSMITE A IMAGEM QUE VOCÊ QUER PASSAR DE SI MESMO?
4.AS INFORMAÇÕES QUE O AUTOR DO TEXTO ORGINAL COLOCA COMO SENDO MAIS RELEVANTES SÃO POR VOCÊ ABORDADASNA RESENHA?
REFERÊNCIAS MACHADO, Anna Rachel, LOUSADA, Eliane G., ABREU-TARDELLI, Lilia Santos.
Resenha. São Paulo: Parábola Editorial. (Coleção Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos).2004. MOTTA-ROTH, Désirèe; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção Textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
FIM