PAPOS FACEBOOK BRUNO PARAÍSO

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cineclubejecevaladao@hotmail.com

PAPOS DO Gilson, querido amigo,

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ico feliz pelo fato de, muito modestamente, haver ajudado a acender alguma luz sobre os grandes centenários que Cachoeiro comemora este ano. Pessoalmente, já dei uma contribuição que julgo significativa, quando organizei e editei o texto do livro em homenagem a Deusdedit Baptista, publicado há algunas anos atrás, e que procura registrar as múltiplas facetas de um cachoeirense múltiplo, imenso. WALDEMAR MENDES

Já escrevi também sobre o professor Waldemar Mendes de Andrade, num site on line que era publicado pelo Ilauro, Atenas Notícias, quando foi publicado um livro, a cargo do genro dele, viúvo de Maria Francisca, que foi uma ótima colega que tive no Liceu. Não fui aluno dele por muito tempo, mas por pouco que fosse aprendi a admirar a sua cultura geral e de história, em particular. Vou mandar a crônica para você (mande-me o seu email). O Waldemar era uma inteligência prodigiosa, que militou no Partidão e lá aprendeu todo o necessário para vencer na vida. Muito político, prócer do PSD, sempre esteve no poder. Ao lado de Deusdedit, era uma das pessoas mais elegantes de Cachoeiro. Usava chapéu e bengala, que lhe conferiam uma certa auréola de dândi.

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por Gilson Leão gileao57@gmail.com

SUGESTÃO DA PLEBE

FACEBOOK SOLIMAR OLIVEIRA

Sobre Solimar de Oliveira, meu poeta querido, escrevi um texto imenso, na última edição da Revista da Academia Cachoeirense de Letras, em que tenho a pretensão de realçar de forma densa toda a sua grandeza e a importância que teve em Cachoeiro. CARLOS GARSCHAGEN Tive pouco contato com o Sr. Garschagen, um empreendedor ilustre, que teve presença marcante na vida econômica e social de Cachoeiro, mas não acho que seja a pessoa mais certa para traçar-lhe um penegírico. Converse com o Fernando Gomes, um rapaz muito brilhante, que escreve excelentemente bem, e acho que teve uma convivência muito maior do que eu com ele. Acho que que se o Fernando topar, vai dar um bom samba.

BRUNO PARAÍSO P.S. Por que não pede ao Luiz Cláudio Gazir um texto sobre o Waldemar. O Gazir é um luxo só, cultíssimo, historiador, bisneto do grande Afonso Cláudio de Freitas Rosa e conheceu bem o Waldemar.

Bruno

Estender a homenagem a todos os cachoeirenses que fazem centenário de nascimento em 2012 cujas famílias comprovem sua data de nascimento nessa época. Contaremos aquí a história desses personagens e deixaremos registrada a trajetória de nossos antepassados, ilustres socialmente ou não. O destaque que estamos dando aos citados na carta de Bruno são decorrentes de manifestações de amigos e familiares, além de suas trajetórias brilhantes naturalmente. Todas as famílias porém, tem entre seus antepassados pessoas queridas e dignas de homenagem. Envie a história desse parente que esteja fazendo centenário em 2012, que publicaremos, para que fique registrado jornalísticamente esta homenagem.

JOÃO MADUREIRA

Quanto ao Dr. João estou revendo a ortografia de uma entrevista imensa, lapidar que fiz com ele, em 1972, e foi publicada no dia da festa daquele ano, no jornal CORIFAS, pelo meu saudoso e querido Paulo Domingues, que dirigia e editiva o jornal. A publicação será uma gentileza do Glauco de Oliveira, da editora Booklink. Sobre Deusdedit, o professor Lóss pode ser uma boa saída: ele conheceu o mestre e pode dar uma geral sobre ele. Vou tentar escrever um texto geral sobre os centenários e enviar para você, bem genéricos, mostrando semelhanças e dissemelhantes. Soube também que tem mais um centenário pelo menos: o do João Athayde, gente finíssima. Procure saber. Me mande o seu email que mando o meu texto publicado pelo Ilauro.

epois de recebida esta carta do Bruno, contatamos os familiares de João Athayde e soubemos que nosso grande amigo só fará cem anos de nascimento em 2016. Fica adiada então a homenagem ao centenário de “Seu Jão”, mas isso não impede que façamos uma matéria sobre este imenso personagem. João Athayde foi uma das figuras mais bem humoradas que conhecí e mesclava a seriedade de seu trabalho como tabelião, com uma veia cômica insuperável. Meu pai - Edil Leão - tinha uma história dele que sempre foi uma das minhas prediletas. João imitava com perfeição absoluta ao padre Jimenez, um espanhol que foi titular da Matriz Velha. Papai foi ser padrinho de casamento justamente no altar comandado pelo padre galego. Foi só o padre começar o sermão que meu pai lembrou de João Athayde sacaneando o padre e achou graça.

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... nos 50 anos do Liceu. Eu era jovem, ainda, ao lado de Sérgio Sampaio, grande compositor e amigo, os mestres Deusdedit e Wilson e a bela Heloisa Barreto de Paiva, uma das musas de Cachoeiro na minha geração. Ah, quantas saudades. Que pena que faltou gente nessa foto, inclusive meu irmão Abgar.

omeçou a tossir, engasgar e rir ao mesmo tempo, enquanto todos no altar reparavam em seu estranho comportamento. Daqui a pouco era só o padre abrir a boca que Edil emitia uma sonora gargalhada. Minha mãe achou que ele estava ficando louco. Fingindo um acesso de tosse ele retirou-se para a sacristia onde conseguiu explicar a história. E não teve coragem para voltar . Por culpa de João Athayde o casamento sacramentado pelo padre Jimenez desenrolou-se com um padrinho a menos no altar e Edil só não foi excomungado porque minha avó tinha muita força com os “homis” lá de cima. De uma coisa tenho certeza, em 2016 estaremos todos vivos, comemorando o centenário de nascimento de João Athayde da forma como ele gostava: com quitutes feitos em casa e malte escocês de primeira. GILSON LEÃO

João Athayde


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