Antologia PoĂŠtica
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ANTOLOGIA POÉTICA Direção Prof.Me.Gilmar Paiva
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Paiva Netto
Antologia Poética 1 ° EDIÇÃO
EDITORA CHRONOS AUTON. Minas Gerais - 2013
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Sumário
Poema Una cuidad em Espanhol Dois versos Cristina I Poesia Três Aforismos Um dito Poem I em Inglês Poem II em Inglês Ma Poesie em Francês Le Simboliste em Francês Vers Blanches em Francês Poesia Eu vislumbrei... Aqui tão longe... Por que escondeste... Poema... Jaz Agora eu sinto... A ela... Político Aos Poemas Aforismo Poema Minha poesia... O fundo falso da Natureza O homem... Quatro Aforismos Dez Aforismos Potência O vento ouviu... Três aforismos 5
Treze aforismos Quatro aforismos Duas poesias em Dialeto Mineirês Meu amor... Poesia Saiu a vagar... Encontrou-me... Aqui,nunca além... Não nos esquecemos... Homenagem póstuma... Un verse d´amour em Francês Para além abobada celeste
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Prefácio
Da poesia nada direi senão que é bela dos poetas talvez direi que são talvez grandes sábios não devemos culpa-los por sua expressão. Poesias publicadas nas revistas Recano das Letras – Brasil, Agonia – Romênia, La Counidad El Pais – Espanha.
Prof.Me.Gilmar Paiva
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Poema
Água mais turva. Fonte já seca. Foi mesmo tu que, Que adentrou e configurou-te, Como um modelo aos francos. Onde era lugar de conforto, Lugar místico, Hoje carrega a sombra mais tenra. Não sucumbiu-se para adentrar Na infâmia de tolas contradições Nem mesmo no falaz conhecimento Se existe. Com os que jogam com os costumes Vulgares e tolos.
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Una cuidad Em Espanhol
Pueblo sujo,infame. Sien juicio estético. Palabras. Eran en estas a toda suerte. Balbucean mal el portugués. ¡Hablan de tradición lo sé cual! Pone la hija a la venta. Otro de esclavo se hace. Hace maquina mismo en el balcón por detrás. Cuidad inmunda. Te dijo lo vicios. Eran en el portugués. Lo sé como eran. No por el dialecto, talvez Su mejor riqueza. Más por balbuciar asnerías. Por mucho no hablo. Pueblo puerco que Unos calunian a los otros. Por el troco¹.
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1 - Trôco- Palabra brasileña (Argot) que decidí no traducirla por que hace importante compréndela en portugués.
Versos
Oh pobre infeliz! È tudo como lodo. Será tu a alfombra,onde. Nascerá a mais bela orquídea.
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Cristina I
Naquele mundo de sombra, Tão cinzento. Pálida tão fria, Havia ali uma jovem. Cristina seu nome, No seu corpo as marcas de um Tempo, tempo que não era seu. Trazia naquilo que restou de si. Um medo, uma carga. De culpas que não foram delas. Culpas que ela enxergava, Como as águas turvas de um rio. Que ela podia abraçar e levar. Leva-la para longe. Onde não existe Cristina, somente sua pálida sombra.
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Poesia
El hombre es su sombra vacía. Es lo reflejo de su sombra vacía. Es la escarpa,las montañas. Los vales,los rios. No es nadie. No por no tener de ser. Pero por no ser. De uno objeto que no és y no será. Elle no es un sonido. De significados sin significar. Para alguien que no es. De uno tiempo que no fuera. Pero solamente por ser muerto. No por ser una porción de arena de un monte que no es. Pero por no ser tiempo del Propio tiempo.
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Mergulhado em ilusões. Assim viva o rapaz. Em um corpo que não era o dele. Talvez outro, talvez nem fosse um corpo. Somente sensações. Foi o que restou. De uma vaga e pálida sombra. De sonhos? Talvez. O então de um dos mais terríveis pesadelos. O de não se perceber no mundo. Como corpo,como homem,como humano. Se sucumbiu.
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Três Aforismos
Sinto nesse momento ao pensar sobre O fim, sobre o céu, sobre a terra Sobre o amor como se fosse Transportado a cada passo para o Além,nesse fluir incessante e belo que é a vida.
A cada momento eu sinto a vida correndo marcando-me com seu caracter indelével.
Sinto-me as vezes como se escrevesse do tempo que se foram dos tempo que estão por ver do tempo que é.
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Um dito
Muito alĂŠm dos horizontes. Eu vejo a face tua. Onde toda a pureza. De um peito repousa.
Santo Dumont – MG
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Poems
What´s my poems? What´s my language? What´s my verses? This thinks there. What´s my things? What´s my day? What´s my time? In very.This thinks don’t there! The death is a penitence for commove you,with the end.
19-09-2011
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Poem em Inglês
My poem,dont´s of yesterday. Is the of tomorrow. This is the evolution. Don’t have dominions. About your forms. Your content. Are writings without voice. Is a rock lanced in destiny the nothing.
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Ma poesie
Em Francês
Ma poesie c´est la finitud. Mon verses c ´est come la brise Qui passe pour le horizon C´est neánt. Come lê mot qui ne se ecoute pás. Come lê lettre qui ne se écrite pás.
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Lê Simboliste
Em Francês
Mons revês. Son colorides. Son images. Qui je ecouté. de contennu dejá vivides. Son mons souvenirs. Sur lê ombre de mom sognes.
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Vers Blanches
Em Francês
Vers blanches. Vers blanches. C ´est tout qui je ecrire Et c´est blanche Sans forme. Sans Mot. Ilusions du peuple.
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Eu vislumbrei… Eu vislumbrei em teu olhar. Toda a certeza do mundo e a calmaria. De um silencio soturno e tranqüilo. Onde meu peito se estremece,transpira e se acalma. Não tema a chama da paixão. Abra-te pra mim. Para que possa enfim tranqüilizar-me. No peito teu.
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Aqui tão longe...
Aqui tão longe de você. Não há estrada,nem tempo. Saudade. È uma palavra que não sei dizer. E na aurora que já desponta. Meu eu é uma ilha. Em que tu habitas.
Santos Dumont-MG
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Por que escondeste...
Por que escondeste tua face? Assim procede o amor. Facho de luz. Obnubila os sentido e somente vejo você. E tudo se desfaz. Não sem muita dor. Não sem tristeza profunda. Houve um coração a palpitar. Era o meu. Não houve lagrimas. Somente uma face que se ocultava. Mas que trouxe algo belo. Um verso. Um poema desforme. Pontos tocados no papel.
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31-01-11
Poema
Em um instante olhei ao meu redor. E não vi pessoa,vi corpos Que pareciam sem vida. E para que viviam? Ou se manteria para sempre na ignomínia? Corpos desesperados. Corpos arrependidos. Corpo delirantes. O silencio em um instante. E causa o movimento. Se propaga um alarido. Por alguns instantes. E jaz no esquecimento. Foi-se e não durou. Mais que um grito. Um reverberação em quarto escuro.
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Jaz
Um facho de luz e um amontoado de ideias. E jaz fugaz no vapor de um cigarro. No caminhar triste de um errante. Não vale um romance essa vida! Querem tolher minha poesia Numa imagem mortal Que escarnece quando vê essa flama e a ventura No vale a aurora e a luz da lua. Nem na minha cama uma mulher nua. Não vale suspirar oh Deus,se Tu existes,mas existes em mim Por um erro de amor que não cometi. Eu sei que o insensato é mordaz. Mais são versos apenas versos De uma vida que jaz.
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Agora eu sinto...
Agora eu sinto o peso. Como se não fosse mais Que magoas Como se luz se apagasse aqui. Nessa casa,nesse quarto. Como se essa luz se apagasse aqui. E ouço uma mulher louca,uma Mulher que chora,que sorri. E bravejar injurias,incertezas. De uma pobre vida? Nem um souvenir Oh vida. Oh néscios. Oh loucos. Oh loucas. Poesia sem começo,sem fim. Palavras foram muitas,de Injurias,de tristezas,de amarguras. Jaz ou vive. Que agora se uni. Com palavras que marcam. Nessa folha vazia.
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A ela
Ali ente aveludadas coxas. Um calor estonteante. E aqueles lábios que corriam, Voluptousos pelo meu corpo. E vi aqui naqueles olhos. Uma inocência. E um medo dos dias. Não terminará ali com aquele porto. Mais somente ali. Somente aquele sorriso. So vi o seu corpo. Só sentia sua caricias. E aquele medo. Uma frase poderia mudar. Somente mais alguns instantes. E uma frase. E não vi maldade. Somente inocência. Somente inocência.
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03-02-2011
Político
Político. Polido. Prolixo. Pro lixo. Político. Corrido. Embutido. Fudido. Político. Sorrindo. Discutindo. Roubando. Sumindo. Político. Fingindo. Mentindo. E assim pensa-se estar indo.
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Sobre poemas.
È na infinidade de átomos que me encontro perdido. Mais como Zaratustra já me encontro,em uma luz solar radiante. Que me abraça com largos braços,para me levar ao ultimo suspiro. Do vazio onde até então estive e já parto.
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Poemas
Traditio generalis inflationes de abnormalis. Assim deveria dizer o poeta. Em jambico ou sexteto. Verso branco, Igual ao meu. Que de um vazio. Para outro se escapa. Sem significado. De um vazio onde estava. Sed fiat ilusionis ipsum derrocat caelum. Céu infinito. Como o fenômeno. Indescritível. Somente poderia ser dito em um verso,que termina. Em riso. Abusum de furtare,usum de roubare. Poema natimorto. Versos brancos. Escritos em folhas. Que estavam em um bolso. Moralia,Malatia de Animo,Nobili Ratione. Seja de versos tortos. Ou de versos de alento. Oh vil sentimento. De um arroubo.
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Minha poesia...
Minha poesia,não é tempo,do próprio tempo. E coisa que não se descreve. São palavras sem palavras. È o fenômeno. Um espaço vazio.Não e ininterrupto. Não é pensamento. Pois não há um eu. È multiplicidade e unidade sem coisas.
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O fundo falso da natureza
Gilmar morreu. Foi somente um facho de energia. Nรฃo mesmo um suspiro. Sou como aquele filรณsofo. Jรก nasci pรณstumo. E nada mais. Um mundo de vazio. Sem palavras. Sem sons. Sem objetos.
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O homem....
O homem é a sua sombra vazia. È o reflexo de sua sombra vazia. È a escarpa,são as montanhas. Os vales,os rios. Ele não é nada. Não por não ter de ser. È um ser sem ser. De um objeto que não é,é não será. Ele não é a linguagem. De palavras que não são. De objetos que não são. De significados sem significar. Para alguém que não é. De um tempo que não foi. Não porque foi esquecido. Mais somente por ser morto. Não por ser uma porção de areia De um monte que não é. Mais por não ser tempo do próprio tempo.
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Quatro Aforismos
A momentos em que o espírito se exalta por menor que seja essa exaltação e esse vislumbre,a isso chamo arte,somente há algo de belo não há sublime.
Ah,essa arte só o espírito mais livre pode senti-la.
A nossa visão nunca é um conteúdo metrificado pede outra observação a outra descrição.
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Dez Aforismos O inglês para o aprendizado de povos de língua materna português “ se projeta primeiramente na coleta de dados”.
A atenção e a remissão de seus estímulos para pontos situados no espaço sem diretamente remeter a seus contíguos.
Domingo,a rebelião dos povos. Há mais ou menos entre exitado e exitante o que há de potencialidade entre vontade e atenção do primeiro. Maldito esse a qual chamam democrata,espírito inferior vulgar. A realidade jurídica pobre e decadente.
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Pontência
Vê nesta face! Agora paira na sombra. Desse imenso desconhecido, Eu diria até, um curto momento,uma breve lembrança. Desse desconhecido,outrora incomodo. Dessa vida,inegável açoite e potencia. 36
O vento ouviu...
O vento ouviu tua realidade. De medos,ânsias,espamos. Gritos,Sussurros,vociferações. De palavras que até os ouvidos mais gélidos se espantariam. Que és tu? Sobra medonha. Devanear de artista. Natureza perdida. Existência sofrida.
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Dois Aforismos
A critica a toda a cultura aqui onde avança a aurora do nosso tempo.
O amor enquanto amor não fará sofrer a consciência a partir daí se morre com ela.
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Poesia em Dialetu Mineirês Mineiro ´ta´ ´té´ importanti. Já tem ´té ´carru. Tem iscola. Pá ´ discipliná. Tenta iscrevê. A fala,e mineirês. Pá fala qui nem mineirês tem qui tê classi. Quandu nois trabaia,nois forga. Pur quê mineirês tamêm sabi. Lê,iscrevi,falá. I até tem cuzinhadu. I cuzinha bem u mineirês.
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Poesia em Dialetu Mineirês
Mineiro qui nen essi ai oh, Num vi não. Cume qui eu num vi. Homi tão sagaiz, Religião ´té ´tem,mais ´cê´ sabi. Noís cum mais cultura sambemô dessas coisas di religião, são sempri a mêma cunversa. Têm trabaí,i trabaí essi homí. Na ilusão di amanhã. Já lá vai o homi. Tocanu sua vida. Êta homi. Nem siguê viu. As coisa da sociedadi. Qui distrai tal homí. A troco di promessa. Por conta di seu trabaí.
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Meu amor...
Meu amor não tenta olhos. Não tinha lábios. Não tinha sabor. Era um palor no peito. Uma lembrança fugidia. Diria que era bom. Talvez,por que naquele momento os olhos não viam. Quem sentia? Era eu. A todo momento. Quem teria coragem de descrever? Poema sem corpo,poema sem voz. Representa,oh mundo. Tão poderoso algoz.
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Saio a vagar...
Saio a vagar. A sua procura. Busco-te a cada instante. E não vejo. Isso não é verso. E apenas um relato. De um homem que ama. Não é de um Haroldo ou outro. Sou quem ama. Sou eu quem suspira. Sou eu que lembra de ti. E te busco desesperado. Para apenas ver-te. Pois teu sorriso na alegria. Sinto a necessidade de te amar. Pois contigo sinto em solo fértil. Sinto-me enternecido,sinto-me bem.
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Encontro-me...
Encontro-me como que despido. Ante a ti. Só meu amor e o pulsar de coração. Sinto agora. Onde não há correntes. Não há poder. Só um peito enternecido. Com um olhar relevante. Que é o teu.
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Aqui,nunca além.
Oh como podemos ser tão estúpidos. Para eleger um mundo além do nosso. Contentar com esse belo e plano jardim em nossa frente. Somos estúpidos por não crer que somos A carne tão aqui. Quem mesmo dentro de um caos ao qual dizem. Ainda não sentimos os pássaros ao alvorecer. O barulho das águas no crepúsculo. Não sentimos a vida que nos rodeia. O pulsar de um coração dentro do peito ainda não diz nada? Não nos enternecemos ao ver uma criança que sorri? Que tem toda a vontade vida dentro de si. Não choramos,não sorrimos? Se nunca poderemos tocar uma estrela. Por que não contentamos em vê-la Ainda não é uma estrela? Não nos aquecemos com o sol que nos banha. Já não nos tornamos mais Temos com o cair da chuva. O além não existe.
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Um Poema -
Em Dialetu Mineirês
Mineirês qui nem essi aí oh, Num vi ninhum. Cumé qui eu num vi. Homi tão sagaiz. Religião ´te tem,mais ´cê sabi. Noiz cum maiz cultura Sabemu dessa coisa di religião, São sempri a mêma cunversa. Tem trabaí,i trabaía essi homi. Na ilusão di amanhã. Já lá vai u homi. Tocandu sua vida. Etá homi. Nem siqué viu. As coisa da sociedadi. Qui distrai tal homi. A trocu di promessa. Por conta di seu trabaí.
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Não nos esquecemos...
Não nos esquecemos como é o sol que banha. Já não nos tornamos mais ternos com o cair da chuva. O além não existe. È o sangue estancado. È um coração que não pulsa. È um corpo inerte. È o que restou? Foram somente lembranças. De um ser,não há lembrança, Não há luz,não há dor, Não há vida.
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Homenagem póstuma Ali jaz. Naquele sonho,lhe acompanha. Não há anjos. Não é o telhado. Há somente uma escuridão. A escuridão da noite. Resta a nos que podemos lembrar. E lembraremos. Só a escuridão. Foi-se e não retornará. E lembraremos.
16-01-2011
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Un verse d´amour...
Un verse d´amour. Un chason de courage. Un poeme que parlez. Des sognes,des images. Un petit écrit. De une couer veritable. Qui le c´est obligé a parlez. De la loi naturale. Son plussant les ombres. Son plussant le chemin. D ´un couer suave.
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Para além da abobada celeste
Para além da abobada celeste. Não há nada além talvez De mais aglomerado de Estrelado. Mas não como o nosso. E uma grande escuridão. Talvez como essa desta noite. E talvez não há água Matéria água que escorre Por estas rochas.
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Na guerra
Seio vitorioso,trĂŞmulo,farto. De amores somente o peito. Israel ou Palestina. Suor e neblina.
Aracruz E.S
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