Livreto Poético VIIi Gilmar da Silva Paiva

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Livreto PoĂŠtico VIII


Coleção Poética – I _____________________________________________________________________ Coleção dirigida por Me.Gilmar da Silva Paiva

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Gilmar da Silva Paiva

LIVRETO POÉTICO VIII

I EDIÇÃO

Editora Chronos


Poesia

Não sendo eu espirito voraz. Sei do cosmos ,dos planetas. Não tendo eu outrora etiqueta. Com tal corja me enfiei. Não sabendo que não era minha vez. E disso muito saberei. Por hora o Senhor. Não espero. Mas por hora tenho muito encanto.


Com tais moças do cerrado. Embora não malfadado. Com alguma ou com todas. Sabe sei lá serei. Não sendo eu velho freguês. Da botica ,do comércio. Sendo eu muito direto com tal moça ficarei. Sendo eu quando amei. Com virilidade ,inteligência e afeto.


E na corja me atirei. NĂŁo quis o palpite. Sendo por tanto gostar. De mulheres ou da mulher. Que soube me amar.


Quaando na hora da chuva. Não sei se foi a geada. Agora canta na alvorada. O coleiro agora canta. Não sei dizer a baiana. Mais sou mineiro. Se canta o Sabiá. Ou se já cantou. Já vai o Beija- flor. Sendo o jardim dela tçao belo. Ela flor bela. Encanta.


Nunca aqui na janela. Tão linda flor. Não sei por que não vou. Não foi meu o espinho. Ela não vindo comigo. Nenhuma duvida suscitou. Sendo da tão linda flor. O Beija – Flor em seus lábios tocou. Não sendo prosador. Canto que assim ficou.


Pero Vaz de Caminha

Caminha com minha. Carta caminha. Caminha ,caminha. Sem caminho. A carta nĂŁo caminha. Pero Vaz de Caminha.


Guardando dinheiro

Guardando dinheiro. Para passar seis anos. Guardando de guarda. Para seis anos. A guarda. O brutal assassino , ele guarda. Nos guardando , NĂŁo nos resguarda.


Poesia

Afeto não tive por completo. De amores outrora. Ao ouvir se apavora. Mais se mulheres existem , ah elas existem. Que seja para caminhar comigo. E não por não querer meu prestigio. Como meu desalinho.


Tive falsos amigos. Quisera serem inimigos. Que queriam , com minha vida findar. Mas o Senhor redentor. Quis que meu verso prosseguisse. Um caminho que galgo. E melhor agora que vejo a trilha.


Esse era plebeu o pobre coitado. Não partir da existência de Deus. Seu ciência ,oh danado. A sabedoria é dom precioso. E com Deus ela se faz dom. Veja bem...


São coisas que acontecem. Esse pobre imbecil. Zombar da existência de Deus. Da alma do espirito. E mergulha não escuridão. Nos vícios e embaraços.


Na minha lira mal dizente. Pedaço da nega insolente. Ficou a sapiência. A gratidão mais carente. Na escola de direito. O chinês dizente. Na fé em Deus não fui pendente. Não sendo pela torrente. Em muito fluente. Escrevi dolente. Na minha lira mal dizente. Precocemente.


Escervi carente. De afetos , de desgraças. Que não tive. Por isso sou veemente. Não fui condizente. Na minha lira falar das gentes. Que no mundo ruminam. Tão debilmente. Eu sabiamente. Escrevi docentemente. Aprendi sabiamente. A cantar e ser gentil e sapiente.


A lagartixa canta em dissabor. Contente com avida que terror. Foi dele o sĂŠculo. NĂŁo a eternidade. Por isso este. Laborou saudades. Com seu olhar. Chamas a mim. Esse jovem. Se derramar sem ela nunca amar.


Por isso cantou. Na madrugada cantou. Do seu tempo jaz , agora jovem. Que letra sĂŁo essa, Quero vos dizer. Esse que agora vejo jazer sobre a terra. Sem nada valer.


Revelo em meus versos. Meu amor por ti. Por ti navego pelas águas. Percorro os céus. Você é meu lar , é meu caminho.


Toca um pouco, Da paz. Do calor. Por ti escreve esses versos, Oh é o amor.


Pobre drogado. Vicio de hoje em dia. Seu mal hรกbito. Em bebedeiras. Um mal pressรกgio. Acreditas! Na sombras. Oh lhe digo ele se perverte.


Mais ainda. A uma noite fria. Na escuridão. Seu cachimbo. Suas capsulas. A maconha. Mais por isso, Perde a vergonha. Incapaz de curar-se. É o que dizem. Esse e o grupo o bando. E suas maluquices.


Bandoleiro da madrugada

Era ĂŠbrio no frio da geada. Esse era o bandoleiro Da madrugada. Pelo amor. Ele perde a calma. Mas canta a baco. Em disparada. So brota agonia. Suspira o fim da vida. Tal suave martĂ­rio. Por essa vida passou. Das bebedeiras dos vislumbres, Sentiu da faca o gume. O bandoleiro da madrugada.


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