François Villon Tradução Gilmar da Silva Paiva

Page 1

Franรงois Villon Poemas Escolhidos Pt.I

1


FRANÇOIS VILLON POEMAS ESCOLHIDOS PT.I Direção Prof.Me.Gilmar Paiva

Tradução de Prof.Me.Gilmar Paiva

Revisão de Prof.Me.Gilmar Paiva

Capa de Prof.Me.Gilmar Paiva

TRADUZIDO DO ORIGINAL EM FRANCÊS MEDIO

Direitos Reservados a EDITORA CHRONOS AUTON. Rua:Vicente Onillis. 69 – tel:31-9450-9215 Bairro:Vila Regina – CEP: 35970-000 Barão de Cocais – MG – Brasil E-mail:editorachronos@gmail.com BARÃO DE COCAIS – MG – BRASIL 2


PROF.ME.GILMAR PAIVA Membro: Instituto de Desenvolvimento em Políticas Linguísticas,Observatório da Língua Galega,Associación de Divulgación Linguistica del Estremenho,Centro de Estudos Filológicos Fluminense,Comunity Lakota Language,Zoziedá pal Ehtudio ´el Andalú,Societatis Linguisticae Europaeae.

FRANÇOIS VILLON

POEMAS ESCOLHIDOS PT.I

1° EDIÇÃO

EDITORA CHRONOS MINAS GERAIS - 2013 3


Prefácio

Poeta e boêmio do França medieval o grande precursor do Mal do Século estudante da Sorbonne e Romântico envolvido em vários furtos exilado,quase enviado para forca teve uma vida conturbada, foi autor do Balades de Pendu dentre outro livros o movimento do qual fazia parte teve influência em muita grade casta de escritores de diversas línguas e nacionalidades dentre ele destacase o porta romantoco brasileiro Àlvares de Azevedo figura indispensável da literatura brasileira com alguns arranjos da métrica e sua desenvoltura narrou com sagacidade certos elementos históricos no contexto sociocultural em estava envolvido.

Prefácio do Tradutor

4


No ano trigésimo de minha idade. Que todas as coisas boas me pareciam belas. Nem do tolo, nem do sábio. Não obstante mantêm-se sempre as penas. Aqueles aos quais todos recebem. Sobre a mão de Thibault d´Aussigny. Se prejudicado ele está sob as ruas. O será o meio ou o reino?

5


E alguém me ira repreender. Eu digo que não sou maldito. Não faça se me queira compreender. E eu de nada não irei lhe medir. Se ele me é misericordioso. Jesus, o rei do paraíso. Tal lhe será a alma e o corpo.

6


Se me é esta dura e cruel. Muito mais que eu não a procure. Eu vejo que o Deus eterno. Logo se assemelhará a esta conta!... Mais a igreja não te diz a conta. Que primeiro para nossos inimigos. Eu vos digo a torto e a direito. Todos os fatos somente a Deus regressam!

7


Se o próprio Deus de bom coração. Por amor do bom e fiel Cotard. Mais qual Será logo para o coração. Na lira eu fui feito. Puro fez do Picardo. Se não o conhece, veja-o aprenda. Se não crê em mim, ainda que seja muito tarde. Em Douay ou em Lysle em Flanders.

8


Convém que eu veja sempre.. Por ela dou meu batismo. Não obstante que alguém o cria. Nem o falta mais a si mesmo. Que não é do boi nem do cordeiro. O verso escrito ao sétimo. Do salmo de Deus Laudem.

9


Se primeiro o bendito filho de Deus. Quanto a todos os meus desejos eu reclamei. Que me pôde amar ao ler.. Versou-lhe que tenho corpo e alma. Que me preserva de blasfemar. È franco de vila poderosa. Loué,será ele e nossa dama. E Luis, que bom rei da França!

10


Aquele deverá Deus servir a Jacó. De Salomão a honra e glória. Quando de há muito ele provar. De força assim para que minha alma veja. Nesse mundo transitório. Tanto que ele é longo e dá. Afim de que seja memória. Vive tanto qual Mathusalém.

11


E doze jovens belos, todos maus. Veja de seu procurado sangue real. Assim foi o preço do grande Charles. Concebido de ventre nupcial. Bom como foi Santo Marcial. Assim em pena ao bom Dauphin. Eu nem lhe cito outro. E, pois um fim do paraíso.

12


Por que eu me sinto louco. Muito mais de bem que de saúde.. Tanto que eu sou ao meu pleno senso. Se pouco que Deus me há dado. Qual outro não há apontado. Aqui neste testamento muito estável. Feito, de vontade acabado. Será tudo e irrevogável.

13


Escrito no ano de sessenta e um. Que o bom rei me livrará. Da dura prisão de nenhum. E que a vida me recobrirá. Logo eu sou, tanto que meu coração viva. Tevês versos a lhe humilhar. Aqui se fará desde que eu morra. Bem feito não se deverá humilhar.

14


Combinam que um mais forte dos maus. Em caminhar sem crer na pilha. Deus que o peregrino é mau. Conforta esse dito o Evangelho. Do monte uma boa vila. È portanto do dom da esperança. Combinem que o pecado será vil.

15


Eu sou pecador, eu o sei bem; Portanto Deus não viu mais minha morte; Mais te conserva e viva bem. Melhor todo outro que pecar. Será a verdadeira vontade ou nada. Deus veja a sua misericórdia. Se me conhecendo. A sua graça perdão e misericórdia.

16


È como o nobre romano. Da rosa dita e confessa. Em seu primeiro consentimento. Que o devia o coração na juventude. Que o viu velho na senilidade. Escusar; aqui! Ele disse ver. Será logo na face tal regresso. Na morte não me amedrontará ver.

17


Se para a minha morte, o bem publico. De alguma coisa valha melhor. Eu me julgasse assim meu Deus. Greve não fez a jovem não viu. Será sobre seu pé ou será a beira. O monte não subirá de seus liames. Para um pobre na manhã nascer.

18


Mais que vĂŞ tu! De fortuna. Contra o qual nĂŁo pude bondosamente. Que se dura meu infortĂşnio. Mais vendo todo esse governante. Me escusa agudamente. E sabe que no grande pobrinho. Essa palavra dita aqui comumente. Nem agita mais a muito grande legalidade.

19


Quando eu olhei o imperador. De Diomendes tudo o disse: Tua fortuna eu lhe direi. Mal e bom eu lhe digo. Se foi ele que nĂŁo me colocou primeiro. A pessoa foi mais verdadeira; ValerĂŠ,para verdade,o reescrevo. Que foi nomeado o grande em Roma.

20


Se Deus me foi dado reencontrar. Um outro piedoso Alexandre. Que me fez em boa entrar. E já me é visto condescendente. Ao mal esta arte e minha um ceder. Julgou que fosse de minha voz. Necessita fazer o gênio repreender. E faz sair o lobo do bosque.

21


Eu em pleno tempo de minha juventude. Aquela já era mais que outra galé. Já ao entrar na vila. Que somente em parte me é. E se de não estar no pé. No cavalo jaz e logo como? Saudosamente se essa é a vontade. E me deixa qualquer dom.

22


Ali se é, e eu demoro. Pobre de senso e de saber. Triste fato mais negro que mouro. Que não tem senso rende não ter. Dos meios e médios eu vejo. O meu alvorecer se avança. Obscurecer o natural dever. Por falta de um pouco de vitória.

23


E verdade que eu amei. E que me melhorei voluntariamente. Mais triste coração ventre afaimado. Que não está ressarcido em ter. No forte qualquer um se recompense. Que não volta sobre os cantores. Do pensar vem a dança.

24


Bem sei se eu houvesse estudado. Nos tempos de minha juventude louca. E aos bons modos me dedicado. Se houvesse em minha casa um colchão mole! Mais qual? Eu fui a escola. Como faz o malvado infante. No escrito dessa palavra. Por pouco o coração não fende.

25


O digo aos sábios estes três belos ditos. Favorável bem eu o coloquei mais. Que diz “Eu sou tu me fez”, No tom mais adolescente Além será bem de um outro meio, Que a juventude e adolescência. ( Está a fala,não meios não mais,nem são abusos e ignorâncias).

26


Ou são os graciosos galãs. Que eu suponho o tempo perdido. Si bem cantares e sem falantes. Si prazeres em falar em dizer? Alguns são mortos e rendidos. Dois, eles não estão em nada. Repito eles tem o paraíso. E Deus sobre o que vier.

27


Aos grandes mestres Deus deverá fazer o bem. Vivam em paz e em repouso. A eles não há o que fazer. Se em fazer o bem tem tudo. Mais aos pobres que não tem o que. Como meu, Deus, tem paciência. Aos outros que não faltam o que. Assim a dor e a doença.

28


E neste incidente eu me fiz. Que em nada de certo há feito. Eu não sou julgado a meu preço. Para presumir o absurdo mal feito. De tudo sou eu mais imperfeito. Ou será o dado Jesus Cristo! Que por mim lhe será satisfeito. Se eu não houvesse escrito.

29


Abaixo noutro ele o é. Falar de coisa perigosa. Dessa maneira em tudo no prazer. Omnioso o e desprazeiroso. Pobrinho, covarde e dolente. Sempre sem espírito e realidade. Dito qualquer palavra insuficiente. Se ela não ousa, pense ela.

30


Pobre eu sou de minha juventude. De pobreza e pequeno extrato. Meu pai que o era em grande repulsa. Nem se houvesse nomeado Erasmo. Pobrinho todos nos somos e traço. Sobre o túmulo de meus ancestrais. Os amados daquele Deus embaraçam. Não o havia coroado nem sétimo.

31


De pobrinho me comandava e governava. Certa vez me disse o coração. O homem não te doa tanto. E de demandar tal dor. Se tu não é tanto quanto Jacques Ceuer. Mal tem vivido sobre este grande lugar. Pobre de ter esse senhor. E colocar sobre rigor se muito belo.

32


Qual terá esse sonho! Que diz? Senhor deixe, não é ele mais! Será de alguém em dito. Sem lhe conhecer jamais. Quanto se sobe mais, eu me desminto. Ele não aparece meu pecado; Aos teólogos e remedidos, Esse ofício de prosador.

33


Eu concebo pobres e ricos. Sábios e tolos, acumulando o que deixam. Nobre e vilão, longo o curto. Pequeno e grandes e belas e ladies. Damos em coletes penetrantes. Portanto a todos e a poucos. A morte não será exceção.

34


E morreu Paris e Helena. Como mortos, mortos na dor. Aqui a perda vem e vai. Seu fiel se escreve sobre seu coração. Pois se Deus sabe sobre aquele filho! E não está aqui mal elegido. Suas crianças, filho e filhas. Que agora que sobre esse pleito.

35


36


37


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.