Poesia primeira
Coleção Poética – I _____________________________________________________________________ Coleção dirigida por Me.Gilmar da Silva Paiva
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Gilmar da Silva Paiva
POESIA PRIMEIRA
I EDIÇÃO
Editora Chronos
Poesia primeira
È você o amor do ébano. Digo agora se você não acredita. Pode acreditar que meu amor por ti, Foi a primeira vista. Você me seduziu com seu olhar com seu sorriso. oh more és tu minha realidade.
A vida passa devagar e seus braços. Por quanto tempo andei esquecido de mim. Só agora vejo. Mais foi um alarido. Porem não trouxe abalo. Trouxe meu amor, E hoje digo que amor. Foi você quem disse -nosso amor não tem igual. Você encanta-me me deixa orgulhoso. Ter você em meus braços denovo e denovo. Eternamente.
Pois sei nosso amor é eterno. Não procurei no mundo outra flor. Como faz o homem branco. Procurei com desvelo e encontrei. Se você sabe o quanto te amo. Sabe que nunca amei assim. Você é um amor. A flor que brota em mim. O grande sol deste mundo. A chuva o orvalho da manhã. Hoje você é a mais bela, Eu te protejo. Quero verte germinar, Oh flor em meu peito.
Não cantei vênus ou minerva. Cantei para ti oh flor singela. Dos Machados,Limas e Cruzes que li. De todos não vi o amor qual tenho por ti. Seus cabelos negros sua tez morena. Parda que coisa boa. Meus ais ,oh não os tenho. Conti sós... Seu corpo seus carinhos. Em breve nosso lar ,nossa morada. Você minha eterna amada.
Os brancos não escreve de amor. Afirmo! Não neste pais. Escrevem da dor da conquista. Da insanidade. Do desprazer. È quanto digo – quero mais e mais você.
Nesta época dominada pelo tal capital. Bom aquele que tem , O outro é mal. Vocês já sabem quais são os meus. Nesta cultura roceira em qual vejo o Brasil. Não foram forte em demasia os brado que despejei em meus poemas hostis. Seguiram quantos podiam nesta pátria infeliz. Negros ,pardos , índios . Não foi somente um quem diz.
Sorria morena no peito meu. O fantasma que outrora Assombrava , jaz ,morreu. Não te vi bem na noite fria. De minhas angustias. Por chorar a branquinha pérfida. Hoje leio o africano ,o hindu , o índio. Tupinambá ou botocudo. Não houve parricídio. Colocam nossa cultura as margens, Parace bobagem. De negros ilustres. O branco a morte.
Ascendência
Se descendemos todos de um ancestral comum. Por que dizem para Adão e Eva. Não foram mais um. Por descrever uma tal alma. Por que não vida. Somente o deus branco criou o mundo. Por que digo! Se foi para evoluir. Inventaram tal pecado original.
E assim neste pecar se espalhou o mal. O negro com ar de branco é pior é muito pior. A descendência é de todos é proliferação. Nunca pensaram os bens em nossas mãos. Querem uns com outros. Poucos são os que tem. Tais bens em abundância , Como os convém.