PORTFÓLIO Giordana Pacini 2013 - 2017
Giordana Pacini 25 anos, brasileira Minha
principal
área
Botafogo, Rio de Janeiro - RJ +55 21 98874-9864 pacini.giordana@gmail.com de
estudo
tem
sido
em
estruturas temporáras e fabricação digital. Tenho especial interesse em marcenaria, design de móveis, design gráfico, cenografia, expografia e espaços temporários. Possuo muita facilidade em aprender novas tecnologias, como softwares e maquinários, e tenho prazer no processo de criação e experimentação. Sou organizada, pontual e lido bem com prazos. Procuro oportunidades que me permitam crescer como profissional e explorar áreas além da arquitetura.
C.V. ACADÊMICO 2017
Instituto de Artes Técnicas em Comunicação IATEC Cenografia para Eventos Culturais Curso Livre 2010 - 2016
Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Graduação
PROFISSIONAL 2016 - hoje
HUB UFRJ - Laboratório em Rede para Projetos Experimentais
Parque Tecnológico UFRJ Projeto de arquitetura e coordenação do setor de metal, marcenaria e fabricação digital
maquetes
EXTRACURRICULAR 2016
Professora de fotografia
Aulas de fotografia e olhar fotográfico para jovens ONG Ser Cidadão
Workshop INSITU
Projetos de interiores e mobiliário
Parametrização e fabricação digital dos cobogós da fachada do Consulado Português no Rio de Janeiro PUC RIO Prof. Verônica Natividade
2014 - 2015
2015
Projeto executivo da Sede do Campo Olímpico de Golfe Estagiária
Projeto e execução de intervenção na Praça Mauá FAU UFRJ e PUC Rio
2016 - hoje
Arquiteta e designer freelancer
2016
Laboratório de Modelos e Fabricação Digital (LAMO) Estruturas paramétricas desmontáveis Pesquisadora Orientador: Prof. Andres Passaro 2013 - 2014
Danish Academy of Fine Arts, KADK Intercâmbio acadêmico Copenhagen, DInamarca 2011 - 2013
Monitorias
Geometria Descritiva - Prof. Mauricio Pereira História da Arquitetura e da Arte 5 - Prof. Fabíola Zonno
RUA Arquitetos
HABILIDADES
Português (nativo) Inglês (fluente) Espanhol (intermediário) Alemão (iniciante)
AutoCAD 2D, Photoshop, Illustrator, InDesign, SketchUp, Archicad, Rhinoceros, Grasshopper, V-ray, Coral Draw, HTML & CCS, Laser Cutter,
Oficina de Intervenções Temporárias
Depois do Dia 23
Cenografia de instalação Coletivo Benjamin
ArqGuia Rio
Redação de sinopses de obras arquitetônicas http://arqguia.com
Workshop Urban Storytelling
Studio-X e Columbia GSAPP - Prof. Petra Kempf
SEDE DO CAMPO
OLÍMPICO DE GOLFE Barra da Tijuca | Rio de Janeiro, 2013-2016 Estágio em RUA Arquitetos
"Projeto vencedor do Concurso Nacional de Projetos promovido pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Golfe é um esporte de precisão e equilíbrio, e assim entendemos sua arquitetura. Optamos então por desenhar um edifício organizado como uma confortável varanda, dissolvendo os seus limites entre a paisagem, o objeto e os usuários. Para isso criamos uma praça que articula os volumes do programa à sua volta, coroada por uma grande cobertura que abriga o espaço, produzindo uma variedade de situações espaciais e ambientais. A proposta utiliza elementos tradicionais da arquitetura brasileira para produzir conforto térmico e visual, como parasóis, brises e cobogós. A sede da confederação brasileira de golfe foi implantada na zona norte do terreno de maneira a garantir a sua independência das demais partes da sede social." Retirado de: http://www.rualab.com/
FAB!T
PAVILHÃO ITINERANTE DE ENSINO MAKER Projeto Final de Graduação FAU UFRJ Orientadores: Prof. Andrés Passaro e Prof. Gonçalo Henriques
Partindo da ideia “FabLab is the new Lanhouse”, o projeto busca disseminar o ensino da cultura maker e da fabricação digital em escolas e centros comunitários através de módulos compondo um pavilhão itinerante. O programa é baseado no FabLab (Fabrication Laboratory), do MIT (Massachusetts Institute of Technology), porém compactado e adaptado à lógica móvel. Ele se ajusta a diferentes realidades de orçamento, espaço e intenção pedagógica e pode englobar atividades com grupos de tamanhos diversos. A estrutura pode ser desmontada, reconstruída e expandida seguindo a ideia de open-design, possibilitando que o pavilhão possa ser reproduzido em outro espaço maker. Através do design paramétrico, cria-se uma base algorítmica utilizada para adaptar a estrutura a qualquer ambiente. O foco é o uso da fabricação digital de modo lúdico e criativo, se utilizando do laboratório como uma ferramenta de apoio e alternativa à educação tradicional, seguindo a pedagogia construivista. A estrutura, também desenvolvida com essa tecnologia, reflete em sua lógica e construção ensinamentos e produtos possíveis do laboratório, criando um espaço para experimentação de ideias para seus usuários onde cada um possa colaborar e participar
para seu crescimento e expansão.Partindo da ideia “FabLab is the new Lanhouse”, o projeto busca disseminar o ensino da cultura maker e da fabricação digital em escolas e centros comunitários através de módulos compondo um pavilhão itinerante. A escolha do programa foi pensada para a instalação em escolas e centros comunitários, focando em crianças e adolescentes. O programa pode ser organizado em diferentes conjuntos de acordo com a necessidade e proposta de ensino. Com tempo de permanência de um a seis meses, a montaegem pode ser feita de um a três dias, dependendo da escolha de conjunto. Os módulos são intercambiáveis e a combinação se faz a partir dos perfis base utilizando a definição de geração da forma do Grasshopper. O tamanho dos módulos corresponde ao tamanho da placa de compensado e são pensados para abrigar o maquinário e equipamentos básicos de cada especialidade e atividades para até dez alunos, um professor e um instrutor.
FIXO
Sala de aula
G
ESSENCIAIS
OPCIONAIS P
G
Ferramentas
Impressora 3D
Cortadora a Laser
Fresadora Pequena
Fresadora Grande
Costura
Moldagem
Bio-hacking
Eletrônica e Robótica
P
P
P
P
M
P
M
M
M
CONJUNTOS
FAMÍLIA DE PERFIS
+
P
G
Espaço vertical
Iluminação
Ventilação
Espaço horizontal
Anexo
FAMÍLIA DE VOLUMES
POSSIBILIDADES DE CONJUNTOS
INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURA
DETALHES CONSTRUTIVOS
Mobiliรกrio interno
Estrutura do piso
Mร DULOS
Aberturas laterais
Cumeeira
FERRAMENTAS
MÓDULOS
IMPRESSÃO 3D
CORTE A LASER
FRESADORA PEQUENA
COSTURA
SALA DE AULA E CONVIVÊNCIA
MÓDULOS
FRESADORA GRANDE
MOLDAGEM
ELETRÔNICA
BIO-HACKING
FABRICAÇÃO - NESTING
MONTAGEM
MATERIALIDADE
Sarrafo pinus 7x250x2cm
Compensado 220x160x1,8cm
Tubo galvanizado rosqueável 1/2”
Tela mosquiteiro, lona ou tecido
Placa de policarbonato branca 5mm (210x580cm)
DEFINIÇÃO
LIGHT
DE ILHA A CIDADE Catumbi | Rio de Janeiro, 2015 Grupo: Heloisa Pisa e Louise Brunet
O Catumbi é um bairro-ilha. Um arquipélago. A ilha se revela a partir dos seus limites, das barreiras que a cercam. Barreiras que a conectam e que a isolam. Além de barreiras como muros e grades, há um limite criado pelo traçado urbano, pela diferença morfológica entre as ilhas, pela permeabilidade que elas oferecem ao pedestre. As ilhas permeáveis estão cercadas por ilhas impermeáveis, o que reforça o papel de cada uma delas. O terreno que abriga a subestação de energia da Light é uma ilha e um entrave no bairro. Dificulta o acesso ao Morro da Mineira, fragmenta a conexão com o Estácio e que ainda põe em risco as casas que dão fundos para as torres da subestação. Propõe-se transformar a ilha isolada da Light em um local acessível para a população do bairro. O programa urbano consiste em áreas residenciais, de cultura e lazer e comerciais, todas integradas pelo parque, que continua subindo o morro através do caminho das torres de transmissão. O edifício da subestação da Light, tombado, é transformado em escola de artes performáticas, já existente na vizinhança. A estrutura metálica é reaproveitada e à ela são acrescentados módulos de salas de aula, oficinas e escritórios. O grande vão livre faz papel de teatro e área
para treinos. No exterior, parte da estrutura das linhas de transmissão é mantida e convertida em jardim vertical, através de plataformas que a atravessam e da vegetação que toma o existente. Há duas tipologias residências. Uma se aproxima da morfologia tradicional do Catumbi, com sobrados geminados. Baseado no projeto do escritório Elemental, a lógica das casas permite que o morador expanda o espaço de acordo com a necessidade, possibilitando uma personalização dentro da padronização. Por outro lado, próximo ao projeto Minha Casa, Minha Vida, instalado no antigo presídio da Rua Frei Caneca, a tipologia se verticaliza e se fecha, criando pátios internos comuns. Na transição entre o parque plano e o inclinado, há uma grande escadaria cuja forma oblíqua dá espaço para um centro comercial. O edifício faz a passagem entre os níveis e supre o déficit de comércio na área residencial do bairro. A forma que acompanha a escada cria ambientes variados em grandes patamares, o que torna a subida mais agradável e possibilita diferentes usos.
Limites do bairro
Ilhas urbanas
Permeável x Impermeável
Integração à malha urbana
CONJUNTO LIGHT
esses usos, trazendo atividades para o parque e servindo aos novos moradores.
neca
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Rua F
a
Ru ar
m
de
Al
Expansão da cidade para intramuros
Malhar urbana integrada + conexão Mineira
Fechamento de quadras, áreas livres e parque
PARQUE & ESCADA
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e rc Ba
Muro = Barreira
HABITAÇÃO TIPO 2
HABITAÇÃO TIPO 1
EDIFÍCIO COMERCIAL
PARQUE & ESCADA
HABITAÇÃO TIPO 2
CONJUNTO LIGHT
HABITAÇÃO TIPO 1
METABOLISMO
(unidade mínima)
(unidade máxima)
(unidade mínima)
(unidade máxima)
TÉRREO (unidade mínima)
TÉRREO (unidade máxima)
DUPLEX (unidade mínima)
DUPLEX (unidade máxima)
DUPLEX 1Q MÁXIMA UNIDADE 27m² 4Q - 96m² 1Q
27m²
DUPLEX 2Q UNIDADE MÍNIMA 48m² 2Q 2Q - 36m² 48m²
TÉRREO 2Q UNIDADE MÁXIMA 36m² 2Q - 2Q 48m²
TÉRREO 4Q UNIDADE MÍNIMA 96m² 1Q -4Q 27m²
36m²
96m²
ARMAZÉM + Refshaleøen | Copenhague, 2013 Grupo: Jordan McCrae
Um armazém com um a mais. Essa foi a proposta para o novo depósito da Nemlig, empresa dinamarquesa de compras online. Baseado no slogan "há muito mais coisas divertidas para se fazer além das compras diárias”, foi proposto um projeto que acrescentasse ao marketing da empresa, partindo de uma área de lazer pública integrada ao entorno e ao edifício. O projeto divide-se em interior, exterior e envoltório. À beira do canal e cercados por outras áreas de lazer, no exterior foram criadas pequenas áreas ativas, nas extremidades da construção. No lado sudeste, com melhor insolação, o telhado se prolonga para baixo e encontra a água com áreas de lazer em conexão com o canal. Há piscinas aquecidas, que se utilizam do calor gerado nos freezers internos, uma praia e áreas de estar. Na outra extremidade, uma arquibancada e um mirante, no ponto mais alto, dão uso ao espaço residual entre edifícios. No interior, a variação de altura dos telhados permitiu a entrada de luz norte e possibilitou a criação de espaços de escritórios elevados, posicionados acima do depósito. Ali também funcionam áreas de apoio ao programa externo,
como banheiros e vestiários, e um restaurante e refeitório. Programaticamente, a organização é tradicional, racional e ortogonal. Os materiais integram o edifício com o entorno. O telhado-jardim dá a sensação de invasão pela natureza; a mudança gradual dos materiais faz a transição entre edifício, cidade e água. A fachada utiliza metal reciclado, mostrando não só a ferrugem típica da área industrial, mas também com a cor símbolo da marca: o laranja.
Térreo
Corte
0
5 10
20
50
Cobertura
MATERNIDADE
Islands Brygge | Copenhague, 2014
O parto natural envolve diversas dimensões no corpo e mente da mulher. Por conta da medicalização crescente, tem-se dado importância somente à dimensão biológica, priorizando a intervenção médica à experiência total do nascimento. Pensando assim, o projeto propõe abranger as três principais dimensões: espiritual, social e psicológica. Por seguir as tradições dinamarquesas do parto natural, não há áreas para intervenções médicas; o tempo esperado de permanência é de um a dois dias. O programa tradicional de maternidades é linear e dividido entre as diferentes fases da gestação e nascimento, onde não há integração entre as diferentes etapas. Para cobrir a dimensão social do parto é importante possibilitar interação social, então o programa linear torna-se circular, criando diferentes áreas de convivência interconectadas em volta de um pátio central. O caminhar oblíquo evita a monotonia dos longos corredores de hospitais; o pé-direito de altura variável cria diferentes ambientes e integra o edifício ao entorno variável. Proteção, intimidade e introversão são os
sentimentos chaves para a experiência desse projeto. Pensando na expressão “dar à luz”, a passagem de entrada reforça a relação de luz e escuridão. O edifício se fecha para o exterior e se abre para o interior. As diferentes materialidade do interno e externo reforçam essa sensação. Para obter iluminação zenital e filtrada, há um desnível entre a cobertura do corredor e a das salas, o que também suavizou a transição entre as alturas do pátio e das paredes externas.
A. Área de espera B. Estar externo C. Área de espera D. Área de exercício externa E. Área de espera F. Área das crianças G. Playground H. Estar I. Apoio ao café externo J. Apoio ao café
10 11
9
12 F 8
13 G
1. Recepção 2 - 5. Consultório 6. Vestiário 7. Sala de exercícios 8 - 11. Quarto da família 12 e 14. Depósito 13e 15. Sala de parto 16. Cafeteria 17. Sala da equipe 18. Recepção de emergência 19. Consultório
14
H
7.2
15
E
I D
16
J
7.1 17 B
18
C
A
6 5
4
3
2
1
19 0
1
2
5
10
Corte diagonal
Corte longitudinal
0
1
2
5
10
DEPOIS DO DIA 23 Casa Kolor, Humaitá | Rio de Janeiro, 2015 Benjamin Idealizadora
Este é um projeto que conta com um curta, entrevistas e um roteiro para a criação de um documentário poético a partir de uma série de instalações. Em sua terceira montagem, o analógico dos anos 1990 se confronta com o digital da década de 2010 e é proposta uma arqueologia das memórias de Rita e Ronaldo, casal vinte (e três) e amor protagonista dessa história a ser contada várias vezes. O tema da memória é o gatilho para buscar a dissolução do espaço de projeção. Diferentes áreas criam o percurso do sonho ao fundo das lembranças, às reflexão sobre o ser quem e ao espaço da infância vivida com os pais. O ambiente tenta retornar ideias do fantástico, mas também de acolhimento. Busca-se a interação contínua com o transeunte, que também marca ali sua presença numa memória coletiva que é criada a cada ciclo da performance. Os espaços foram montados de modo artesanal para essa instalação de dois dias. A entrada desse mundo paralelo é feita pela escada, com recortes de jornais colecionados por Ronaldo e frases tiradas de postais, sempre enviados no dia 23.
A primeira sala é um mergulho nesse universo que aos poucos pertence a cada um que ali pisa. Do arquivo à sala de projeção, coberta por folhas brancas a serem preenchidas, se faz a transição do escuro ao claro, do desconhecimento à iluminação. A performer propõe, como um manual de fita cassete, um circular pelos espaços; no entanto, o percurso é livre e cada ambiente é vivido no tempo desejado. https://www.facebook.com/depoisdodia.23
SILÊNCIO Santiago e Viña del Mar | Chile, 2015
Poesia, imagem, cor. Linhas que cruzamos todos os dias, mas que só nos cruzam por acidente. Fotografia como vírgula no percurso. O projeto Acidental busca relances de arquitetura, luz, sombra e cor que fogem ao olhar desatento. Silêncio foi uma série concebida e fotografada no Chile, em visitas à edifícios em Santiago e Viña del Mar, como trabalho final do Módulo II do curso de Fotografia, no Ateliê da Imagem. Em suas retas e curvas, a arquitetura fala. A materialidade do concreto, da madeira, da marca deixada pela forma que molda o edifício; conversam com o vazio. Da abertura escancarada que nos expõe à fresta da ripa ocasional que permite passar a luz. Entre o claro e o escuro nasce o acidente da linguagem, em silêncio, sem perturbar o passante.