revista Edição 6 – Ano 1 – Dezembro 2013
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Reinaldo Kherlakian
Com um zoológico particular, o herdeiro da Pagé encanta com sua voz
Audiodescrição R$ 12
O cinema como você nunca ouviu em técnica inédita no Brasil
Fundação Cafu
Possibilitando a felicidade das crianças
Julio Cesar
e suas jogadas da vida através da superação
Dança Solta
no gingado da alegria!
é uma publicação mensal da Comander Editora Diretora Geral: Erika Pedrosa Diretor Administrativo Financeiro Asael Prando
Através da fraternidade, a Revista Giro SP abraça o paulistano em uma época de generosidade e renovação
Departamento Jurídico Erico Olivieri Jornalista Responsável Yone Shinzato MTB 49976 Jornalistas Felipe Ribeiro Natália Prieto Ronnie Arata Coordenação Camila Ferreira Denis Le Senechal Klimiuc Felipe Ribeiro Departamento de arte Maria Amélia de Azevedo Projeto Gráfico e Marketing Comander Assessoria e Marketing Colaboradores Ana Carolina Monteiro Grasso, Christiane Alves, Cláudio Duarte, Eduardo Graboski, Felipe Ribeiro, Laila Cruz/SP Turis, Luciana Alves, Regina Lemos , Ronnie Arata Fotos Fabio Moraes, Henrique Jardim, Marcelo Liotti, Regina Lemos Administração, redação e publicidade Rua Jacirendi, 395 Tatuapé – São Paulo – SP CEP: 03080‑000 Tels.: 011 2023.0400 | 3360.1869 www.revistagirosp.com.br Canais de comunicação
Com a proximidade de um novo ano, a Giro SP tem muito a comemorar. Fechamos 2013 com seis edições, todas disponíveis em nossa plataforma digital, consequentes a muito suor e amor pelo material abraçado. Aliás, abraçamos, também, a ideia de inovar no mercado editorial através de publicação inédita, focada na arte, cultura, lazer e negócios na maior cidade do país, apta a nos dar retorno através de material infinito, para embasar nossas matérias e informar nosso leitor com textos de qualidade impecável. Aproveitamos, também, o final de ano para parabenizar a você, leitor, que nos acompanhou edição por edição e que, agora, fecha mais um ano de vitórias e derrotas com , sobretudo, aprendizado para marcar sua vida, assim como marcamos as nossas, com as melhores lições, angariando motivos pelos quais objetivos são formados e metas são traçadas e, em consequência a tudo, muito sucesso é alcançado. Através de nossa última edição deste ano, desejamos a você um ótimo momento de reflexão - aquele no qual aproveitamos para fazer um balanço rápido sobre o ano que passou - e indicamos esta última edição como a sucinta reunião do que a Giro SP tem de melhor: conteúdo de qualidade, entrevistados que, além de exemplos em suas áreas, são seres humanos ímpares, e exclusividade , a qual você poderá contar no próximo ano. E no próximo, e no próximo... Que 2014 represente a você, leitor, o que 2013 representou a nós: um ano de mudanças boas, agregamento de conhecimento, contatos essenciais para fazer os melhores momentos de sua vida memoráveis e espetaculares em sua composição, sejam eles grandes ou pequenos. Seja através de pequenos detalhes ou acontecimentos espetaculares. Boas Festas e até 2014!
Erika Pedrosa A Revista GIRO SP não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, por eventuais mudanças em datas de programação e pelas ofertas veiculadas, sendo de responsabilidade dos anunciantes. As opiniões emitidas nas matérias são de responsabilidade de seus autores. Ninguém está autorizado a fazer cobrança de anúncios em nome da Revista GIRO SP ou em nome de qualquer outra empresa do grupo.
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ÍNDICE
66 Hatha Yóga Clássico - Um novo método de emagrecimento com saúde Parte II 76 Pensando em uma mulher FIQUE POR DENTRO muito especial 08 30 programas imperdíveis em SP – 84 Roupas tecnológicas: união de moda Musical da Broadway e saúdel 12 Estreias de dezembro 94 Revelação do gospel nacional, banda 22 Reinaldo Kherlakian Rethoryka lança primeiro EP O herdeiro da Galeria Pagé 28 Cérebro desconectado ACONTECE EM SP Os problemas do uso excessivo 27 Jorge & Matheus de tecnologia 40 Roupa Nova em SP 42 Padrão europeu - D-Unhas 48 Pet South America 2013 apresentou 70 V Paulínia Festival de Cinema 80 Bailei na Curva, no Teatro Bradesco novidades para os pets CAPA 50 Fundação Cafu: orgulho da cidade
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50 COMIDA E BEBIDA 17 Beba sem moderação
30 Explicando o Estatuto da Criança e do Adolescente
ARTE, CULTURA E LAZER 32 Dança Solta - Alivia o extresse e mantém a forma 38 Como aproveitar o horário de verão 60 Julio Cesar e suas jogadas da vida 72 Audiodescrição e a evolução da acessibilidade no Brasil
CRONICAMENTE PAULISTA
KIDS 18 A importância do Natal para as crianças
48 Mesmo com tudo diferente... NEGÓCIOS 65 Motivação através do voluntariado 79 3º Passo: ambiente de marketing – Análise dos concorrentes AONDE VOCÊ QUER IR HOJE? 96 Roteiro de passeios
FIQUE POR DENTRO
Texto Divulgação/SP Turis
30 SP programas IMPERDÍVEIS em
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Mercado Municipal
Mosteiro de São Bento
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Terraço Itália
Grandes museus da cidade
Bares e baladas
Parque do Ibirapuera
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Cantinas do Bixiga
Oscar Freire e Shopping Iguatemi
Restaurante Skye do Hotel Unique
Jockey Club
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Autódromo de Interlagos
Estádio do Pacaembu
Mega livrarias
Exposições da cidade
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Sala São Paulo
Torre do Banespa
Musical da Broadway
25 de Março, Brás e Bom Retiro
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Padarias 24 horas
Avenida Paulista
Museu da Língua Portuguesa e Pinacoteca
Zoológico e Jardim Botânico
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Spas com ofurô e massagem relaxante
Feiras: Liberdade e Praça Benedito Calixto
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Cafeterias internacionais
Centro Histórico
Centro de convenções paulistano
Quadra de escola de samba
Pico do Jaraguá
Pizzarias
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Assistir à montagem de um musical da Broadway numa das casas de espetáculos
Texto Laila Cruz/SP Turis Fotos divulgação
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Broadway é aqui
O cenário cultural de São Paulo é completo e rico em atividades. O que há de melhor no mundo das artes está aqui. Com mais de 600 peças/ano, cidade recebe produções inter‑ nacionais como os clássicos musicas da Bro‑ adway e as fantásticas montagens do Cirque du Soleil. Entre tantas estreias com curta temporada, a capital paulista te aguarda em uma das tantas adaptações de produções tão famosas quanto a mítica região da qual provêm.
Hair Spray Vencedor de oito Tony Awards, principal prêmio do teatro americano, Hairspray es‑ teve em São Paulo sob a direção de Miguel Falabella. O espetáculo conta a história de Tracy Turnblad, garota obesa que sonha em participar de um programa de dança na TV. Contrariando o senso comum, conquista uma vaga de dançarina e torna-se celebridade instantânea, chegando a ameaçar estrela do show, Amber Von Tussle. 10 | REVISTA GIRO SP
Cats Baseado nos 14 poemas do livro infantil “Old Possum’s Book of Practical Cats”, de T.S. Eliot, o clássico musical da Broadway é o segundo mais assistido no mundo e promete repertir o sucesso em São Paulo. A história, adapta‑ da para o português pelo compositor e can‑ tor Toquinho, conta as aventuras da tribo dos Jellicle Cats que se reúnem em um beco es‑ curo para celebrar quem são. Contudo, quan‑ do o líder do grupo, Old Deuteronomy, anuncia qual deles irá para um lugar especial chama‑ do “Heavyside Layer”, onde poderá renas‑ cer para uma nova “vida Jellicle”. Só um dos gatos não compartilha da euforia do grupo: Grizabella, que abandonou os companheiros anos antes para explorar o mundo lá fora e, agora, é desprezada por sua escolha. O Rei e Eu Baseado no livro “Anna e o Rei Sião”, de Margaret Landon, conta a história do rei que tem dezenas de esposas e mais de sessenta filhos. Para educá-los, contrata uma profes‑
➢➢ sora inglesa, Anna, que tem de enfrentar difi‑ culdades o choque de culturas e tenta impor suas ideias em relação às mulheres, precon‑ ceito, escravidão, política e amor. Com o tem‑ po, a professora acaba se envolvendo amo‑ rosamente com o rei. O musical é ambientado no Sião, atual Tailândia, em 1864.
Meu amigo, Charlie Brown Um dos espetáculos musicais com maior número de montagens na história do teatro americano, “You’re a Good Man, Charlie Bro‑ wn”, chega pela primeira vez aos palcos bra‑ sileiros como Meu amigo, Charlie Brown. A peça, traduzida e adaptada por Mariana Eli‑ sabetsky, com direção geral de Alonso Barros, conta pequenos momentos da vida de Charlie Brown; do Dia dos Namorados à temporada de beisebol, do extremo otimismo ao deses‑ pero total, tudo isso misturado às vidas de seus amigos e colocados juntos num único dia.
Na próxima edição, confira: 25 de março, Brás e Bom Retiro
dekind, estreou em 2006 no circuito Off-Bro‑ adway e, no mesmo ano, foi para o circuito principal, graças ao sucesso de público e críti‑ ca. A peça descortina o universo de um grupo de adolescentes e tocava em temas como o florescer da sexualidade, o incesto, suicídio e a opressão seja na família, no sistema educa‑ cional ou na igreja.
Cirque du Soleil – Quidam O espetáculo traz uma combinação úni‑ ca de performances acrobáticas, excelência técnica, figurinos e cenários inimagináveis; algo clássico de uma produção do Cirque du Soleil. A história se faz sobre o pensamen‑ to de um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina, um alguém qualquer. Um ser chegando, partindo, vivendo no nosso mundo. Aquele dentro de nós que grita, can‑ ta e sonha. É este o Quidam que o Cirque du Soleil celebra.
Entre tantas opções que já passaram pe‑ los palcos de São Paulo, é provável que a ci‑ dade abrace cada vez mais os sucessos da Broadway em suas dezenas de teatros. Por isso, cabe a você, leitor, ficar antenado com as melhores opções e reservar seu ingresso O Despertar da Primavera o quanto antes, pois cada vez vez, a capital A versão musical do espetáculo, criada com paulista impõe respeito ao dizer que a Broa‑ base no texto original do alemão Frank We‑ dway é aqui! REVISTA GIRO SP | 11
FIQUE POR DENTRO Texto Denis Le Senechal Klimiuc
ESTREI
Na época na qual o hemisfério sul comemora a chegada do Natal com altas temperaturas, a leva de filmes representa um alto nível de qualidade artística, pois os grandes blockbusters – filmes que nos levam a altos delírios visuais e, geralmente, pouca necessidade de reflexão – foram apresentados no verão estendido norte-americano, entre o final de abril e o começo de agosto. Agora, é hora de alguns filmes de Natal (a Revista Giro SP te explica, na página 92), anima‑ ções badaladas e, desde o final de outubro, filmes gabaritados com a intenção de angariar indicações a premiações. Que dezembro lhe presenteie com grandes e memoráveis experiên‑ cias cinematográficas!
06/12 Carrie – A Estranha De: Kimberly Peirce. Com: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Judy Greer, Portia Doubleday, Gabriella Wilde, Ansel Elgort e Michelle Nolden.
com preceitos indecorosos de sua crença, sofre também com os colegas de escola, que a transformam em uma exilada jovem, cujo comportamento cada vez mais anor‑ mal tende a culminar em uma explosão que dá consequência a uma das cenas mais fa‑ mosas do cinema (ao menos, no longa origi‑ nal, de Brian De Palma).
Como Não Perder Essa Mulher
De: Joseph Gordon-Levitt. Com: Joseph Gordon-Levitt, Scarlett Remake do longa de 1976, Johansson, Julianne Moore, Tony Danza, Rob este filme apresenta uma Brown, Glenne Headly e Brie Larson. repaginação sobre a obra Dirigido pelo também protagonista Jose‑ de Stephen King, cuja pro‑ ph Gordon-Levitt, o longa conta a história tagonista (Chloë Grace Mo‑ de Jon, homem cuja virilidade encontra o retz neste e Sissy Spacek no original) é uma grau máximo de prazer em pornografia e, perturbada menina que, sob pressão de sua apesar de ser grande admirador de sexo, mãe, religiosa que insiste em açoitar a filha não procura pelo ato físico justamente por 12 | REVISTA GIRO SP
IASDEDEZEMBRO encontrar na forma em vídeo a plenitude de suas expectativas. Porém, ao conhecer Barbara (Scarlett Johansson), estonteante mulher que o faz rever seus conceitos, Jon tem de se virar para conquistá-la, mesmo que isso signifique ceder às exigências da loura espetacular.
A Última Viagem a Vegas De: Jon Turteltaub. Com: Michael Douglas, Robert De Niro, Morgan Freeman, Kevin Kline, Mary Steenburgen, Jerry Ferrara, Robert Bart e Michael Ealy. Amigos há anos, Billy, Paddy, Archie e Sam viajam a Las Ve‑ gas para a despedida de sol‑ teiro de um deles que, apesar de ser considerado solteirão convicto, se casará com uma mulher muito mais jovem. A his‑ tória, remetente ao recente Se Beber, Não Case, possui o dife‑ rencial de conter quatro mons‑ tros do cinema em seu elenco: Michael Dou‑ glas, Robert De Niro, Morgan Freeman e Kevin Kline e, com isso, independe de um bom roteiro para funcionar, mas sim do talento em ex‑ cesso em seu elenco, que promete boas ri‑ sadas.
Questão de Tempo De: Richard Curtis. Com: Domhnall Gleeson, Bill Nighy, Rachel McAdams, Margot Robbie, Lindsay Duncan, Tom Hollander e Richard Griffiths. Romance com toque de ficção científica, este Questão de Tempo apresenta a doce Rachel McAdams como protagonista de uma história, no mínimo, diferente: Tim é apaixonado por ela e, possuindo a grande vantagem de poder viajar no tempo, aca‑ ba usando seu poder para proveito próprio, tentando conquistá-la ao invés de ajudar o mundo com seu dom.
13/12 O Hobbit – A Desolação de Smaug De: Peter Jackson. Com: Martin Freeman, Richard Armitage, Ian McKellen, Cate Blanchett, Orlando Bloom, Evangeline Lilly, Aidan Turner, Christopher Lee, Luke Evans, Hugo Weaving, Andy Serkis e Elijah Wood. A segunda parte da nova trilogia de Peter Jackson sobre a obra de J. R. R. Tolkien nar‑ ra as aventuras de Bilbo Bolseiro que, em sua juventude, partiu com Gandalf e uma comitiva de anões em busca da recupera‑ REVISTA GIRO SP | 13
FIQUE POR DENTRO
ção da dignidade perdida pelos pequenos quando Smaug, um gigantesco dragão, to‑ mou conta da montanha sob a qual está guardada toda a fortuna dos pequenos companheiros de Bilbo. Na segunda parte, os aventureiros terão de dar sequência a essa empreitada, tão temida e bravamente enfrentada por eles.
20/12 Ender´s Game – O Jogo do Exterminador De: Gavin Hood. Com: Harrison Ford, Asa Butterfield, Hailee Steinfeld, Viola Davis, Abigail Breslin e Ben Kingsley. Após um ataque alienígena à Terra, ten‑ do esta vencido a batalha de maneira su‑ focante, porém, formidável graças ao bra‑ vo comandante Mazer Rackham, o planeta passa a treinar os jovens mais brilhantes e promissores para manter o controle mi‑ litar sobre a paz estabelecida. Em meio a esse novo e fantástico capítulo da histó‑ ria, acompanhamos a vida de Ender Wiggin (Asa Buttergield), escolhido para o treina‑ mento da elite e, assim, acaba se tornando a maior esperança das forças humanas ao ser notado seu senso estratégico. 14 | REVISTA GIRO SP
Minhocas De: Paolo Conti e Arthur Nunes. Com vozes de: Rita Lee, Anderson Silva e Daniel Boaventura. Considerado o primeiro longa brasileiro em stop-motion, a obra apresenta a vida de Júnior que, com 11 anos, não consegue se adaptar muito bem à vida que leva junto das demais minhocas e, assim, acaba pa‑ rando fora da terra, sendo obrigado a viver uma série de aventuras e, em consequência, aprender que o mundo é muito maior do que um pedaço de terra pode oferecer.
27/12 Até Que A Sorte Nos Separe 2 De: Roberto Santucci. Com: Leandro Hassum, Camila Morgado, Kiko Mascarenhas, Anderson Silva e Arlete Salles. Na continuação do filme de 2012, Tino (Le‑ andro Hassum) e Jane (Camila Morgado) se encontram outra vez em dificuldades finan‑ ceiras e, com a deixa de jogarem as cinzas do tio Olavinho no Grand Canyon, como foi
o desejo do falecido que, por sua vez, deixou R$ 50 milhões para eles, am‑ bos aproveitam a oportunidade para conhecer Las Vegas – o que, com a quantidade de dinheiro em mãos e a atabalhoada visão do casal, não poderá acabar muito bem.
Álbum de Família De: John Wells. Com: Meryl Streep, Julia Roberts, Ewan McGregor, Chris Cooper, Abigail Breslin, Benedict Cumberbatch, Juliette Lewis, Margo Martindale, Dermot Mulroney e Sam Shepard. Com elenco primoroso, o diretor John Wells mistura drama e comédia ácida ao contar a história de uma família disfun‑ cional, liderada pela matriarca viciada em drogas (Meryl Streep) que, ao ser abando‑ nada pelo marido, tem de ser cuidada por suas três filhas – cujo relacionamento com a mãe não é nada bom. Em meio a isso, his‑ tórias são desenterradas e a dor do pas‑ sado atormenta a vida de todos. O filme tem grandes chances de angariar boas in‑ dicações à temporada de ouro, com desta‑ que, como sempre, para a interpretação de Meryl Streep.
brenhar na direção de filmes, porém, quan‑ do decide dirigir, sur‑ preende pela qualida‑ de apresentada em tela. Agora, com a Vida Secreta de Walter Mitty, Stiller apre‑ senta uma dramédia fantás‑ tica, cuja melancolia dá o tom de uma narrativa focada em um personagem tímido, cuja vida como gerente de uma loja de pro‑ dutos fotográficos só lhe é suportável porque sua imaginação fértil permite com que ele transgrida os limites da realidade – tornando sua vida uma verdadeira aventura!
A Vida Secreta de Walter Mitty De: Ben Stiller. Com: Ben Stiller, Kristen Wiig, Sean Penn, Adam Scott, Kathryn Hahn, Patton Oswalt e Shirley MacLaine. Ben Stiller não costuma se em‑ REVISTA GIRO SP | 15
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COMIDA E BEBIDA
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Beba Sem Moderação Horário de verão, dias mais longos, sol a pino por mais tempo, filtro solar ininterrup‑ to e... Água. Quem não acompanha a citada rotina, pode se surpreender (negativamen‑ te) com os efeitos que a falta de água cau‑ sa ao corpo – em especial nesta época, em que a necessidade por hidratação é cons‑ tante devido às altas tem‑ peraturas que, no corpo huma‑
no, são respon‑ sáveis pelo desregula‑ mento de sua funcionalidade. Por isso, a necessidade de água – os dois litros de líquido ao dia, recomen‑ dados por médicos, professores, pais e papagaio – não é à toa. A água reno‑ va o corpo quando ajuda a eliminar, por exemplo, subprodutos da gordura, redu‑ zindo a fome e o apetite, o que, além de
hidratar o corpo, pode ser tomada tranqui‑ lamente, já que não possui caloria alguma. Pele mais jovem, diminuição de dor cabeça, melhora a produtividade no trabalho (des‑ perta os sentidos), diminui a quantidade de câimbras, aumenta o bom humor, reduz o risco de câncer (de cólon, principalmente, ao diminuir a quantidade de urina armazenada), entre outros aspectos que transformam o lí‑ quido em companheiro fundamental à sobre‑ vivência humana. Não é necessário, portanto, lembrá‑lo ain‑ da mais da necessidade de se tomar água. Basta crer que, para ter uma vida ple‑ na, com corpo em funcionamento a mil diante de todos os tipos de situações às quais se é obrigado a enfrentar, a água é, se não o companheiro mais importan‑ te, ao menos a necessidade mais relevante para se conhe‑ cer o resultado da palavra sau‑ dável. REVISTA GIRO SP | 17
KIDS
Texto Ana Carolina Monteiro Grasso
Embora tradicionalmente o Natal seja um feriado cristão, é também comemorado por muitos não cristãos. A festa é uma das da‑ tas mais festejadas no mundo e, além disso, é muito importante, pois significa união. Com a comemoração natalina, veem-se os costumes e rituais, como a montagem da ár‑ vore, as músicas típicas, os presentes, a ceia em família, a missa na igreja. 18 | REVISTA GIRO SP
A criança deve participar de todos os even‑ tos natalinos, pois são muito importantes para o seu desenvolvimento. Os rituais são simbó‑ licos e duradouros e também são carregados de grandes significados que ficam marcados na memória por toda a vida. Nessa data muito importante devemos res‑ gatar o verdadeiro significado do Natal - e é interessante que os pais participem desse
resgate. Contar a história de tal data para as crianças é relevante e, para que isso aconte‑ ça, os pais podem utilizar-se de livros ou fil‑ mes que retratem o tema. Outra coisa muito interessante de se fazer é a listinha de pre‑ sentes que a criança deseja ganhar do bom velhinho: devemos pedir para que a criança deixe algo pessoal em troca, a fim de estimu‑ lar o conceito da gratidão. Para as crianças, também, a figura do Pa‑ pai Noel é muito importante. Ele é uma figura mitológica, lendária e popular em todo o mun‑ do, associada aos presentes natalinos. Além de presentear as crianças, o Papai Noel é um símbolo muito importante de fé, alegria, cren‑ ça, diversão, renascimento, reconhecimento e de fantasia. Esta última estimula a imagina‑ ção, criatividade e acelera o desenvolvimento intelectual. Através da fantasia projetada nessa figu‑ ra simbólica, a criança entra em contato com bons valores, como fé, sabedoria, doação, en‑ trega, gratidão, bondade, generosidade e tam‑ bém com a alegria de receber uma surpresa. Assim, cabe à família a estimular essa fan‑ tasia, pois ela é totalmente necessária para o crescimento saudável da criança, que vive essa crença de forma positiva e harmônica,
tendendo a se tornar um adulto com fé em si mesmo, perseverante e otimista. Porém, por volta dos sete anos de idade, quando o pensamento lógico começa a de‑ senvolver-se, a criança costuma nos ques‑ tionar sobre essa crença e assim começa a fazer perguntas sobre o assunto. Quando isso ocorre, os pais não devem confirmar ou negar totalmente, mas sim desenvolver questiona‑ mentos à criança, insistindo que ela reflita so‑ bre o assunto e tire suas próprias conclusões, aguçando sua curiosidade e formulando seu raciocínio. Somente assim saberemos se ela está realmente pronta e madura para rom‑ per com a fantasia. Quando percebemos que a criança está pronta para saber, devemos contar a ver‑ dade assim que surgir uma oportunidade ou também podemos esperar que ela se descu‑ bra sozinha. O importante é respeitar o tempo de cada criança e, agindo assim, o que costu‑ ma ficar na memória dela é uma agradável recordação, recheada de bons sentimentos que perdurarão pela vida toda. Ana Carolina Monteiro Grasso CRP 06/108458 Psicóloga graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós Graduanda em Psicoterapia Junguiana
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FIQUE POR DENTRO
Texto Eduardo Graboski Fotos Nalva Maria
Reinaldo Kherlakian O herdeiro da Galeria Pagé
O milionário que se tornou cantor e possui um “zoológico” em casa Um homem arrojado. Com certeza essa é uma das fortes palavras para definir a per‑ sonalidade de Reinaldo Kherlakian, o herdeiro da Galeria Pagé, o principal centro popular de compras da capital paulista, que saiu do mun‑ do dos negócios em busca da realização de um sonho: ser feliz cantando. Como ele mes‑ mo define, não existe idade certa para ser feliz. Há três anos, delegou seus negócios a profissionais e partiu para o conhecimento e aperfeiçoamento do canto em sua vida. A história de Reinaldo Kherlakian com a mú‑ sica teve início fora do Brasil e totalmente sem
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querer. Morando em Miami, começou a cantar em momentos de intimidade, durante janta‑ res na casa de amigos. Certa noite, no palco do “55 Bar”, na Christopher Street, no West Village, Reinaldo se tornou conhecido e aplau‑ dido pelos frequentadores. Suas apresenta‑ ções passaram a ser constantes. Mesmo sem se dar conta, nascia ali uma nova trajetória de sua vida. A exigência pela perfeição fez Reinaldo buscar um preparador de voz que trabalha‑ va com o grupo “Jersey Boys”. O empresário fez os devidos testes e ouviu o que precisava para impulsionar sua carreira artística. Ti‑ nha condições totais de se aperfeiçoar na música como intér‑ prete. De volta a São Paulo, buscou os me‑ lhores profissionais da área para formar uma equipe de tra‑ balho e obter novos conhecimentos. Exaustivos ensaios deram o resultado esperado. Mais ma‑ duro, Reinaldo con‑ vidou alguns amigos
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para um jantar em sua mansão e brin‑ dou os convidados com uma apresenta‑ ção que surpreendeu positivamente a to‑ dos. Dessa noite em diante, a música pas‑ sou a ser o seu norte. Paralelamente aos estudos e aprendiza‑ dos, estruturou sua equipe. Com músicos experientes, mon‑ tou a banda que o acompanha nos sho‑ ws. A equipe conta ainda com técnicos de som, iluminação, produtores musicais e de cena. No repertório, reno‑ mados compositores da música brasileira e internacional, além de algumas canções próprias do intérpre‑ te. Para facilitar sua locomoção nas apre‑ sentações, Reinaldo inovou mais uma vez. Customizou uma van e a transformou em camarim. O veículo é um show a parte. “Costumo dizer que trabalhei muito para chegar onde estou. Sempre fui muito dedi‑ cado, focado e centrado. Quero melhorar a cada dia e por isso invisto na minha prepara‑ ção vocal, na orquestra que me acompanha e nos equipamentos do show. Hoje, para se ter uma ideia, sou o único no Brasil que tenho 24 | REVISTA GIRO SP
um microfone igual ao da Beyoncé”, diz o in‑ térprete exibindo a nova aquisição. Mini zoológico em casa Esse homem de negócios, que conhece boa parte do mundo, tem hábitos simples que in‑ cluem uma passiva convivência com animais em sua mansão, no Morumbi, bairro nobre da capital paulista. Reinaldo é ambientalista cre‑ denciado pelo Ibama e há 15 anos construiu
na propriedade onde mora um mini zoológico. Nesse espaço convivem harmoniosamente zebra, araras, calopsitas, cracatoa, papagaios, porcos, mini vacas, mini cavalos, cachorros e outras espécies. Mas o toque exótico do mini zoo se deve a um animal especial: o tigre Sul‑ tão. Reinaldo recebeu o animal ainda bebê e em condições precárias de saúde. Com uma rotina curiosa, que inclui duas horas de brinca‑ deiras ao ar livre com um cachorro labrador, e uma hora diária de televisão, o tigre chama a atenção de todos que visitam o empresário. “A minha história com os animais é antiga. Ainda adolescente, convivia com um leão na casa dos meus pais. Sempre amei os animais! Trato os bichos como se fossem meus filhos, é incrível. São animais com algum histórico de maus tratos que hoje são bem tratados. Sul‑ tão, o tigre, por exemplo, só come ração de
primeira qualidade, vinda dos Estados Uni‑ dos”, conta sem revelar o valor que gasta com os animais. Piloto de helicóptero Outra paixão acalentada desde a adoles‑ cência e, realizada há quatro anos, é voar. Em tempo recorde de seis meses, Reinaldo fez o curso de pilotagem e recebeu seu brevê – au‑ torização. Ele possui um helicóptero próprio e sobrevoa a cidade de São Paulo pelo menos uma vez na semana. O segredo de tanta vitalidade? “Dormir bem e ter bons pensamentos”, destaca o milioná‑ rio, um sonhador que realiza. Um profissional com foco, determinação e perseverança na excelência em tudo que faz. “Quanto mais trabalho, mais sorte eu tenho. Nunca é tarde para sonhar e realizar”, finaliza. REVISTA GIRO SP | 25
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ACONTECE EM SP
Texto e Foto Divulgação
Jorge & Mateus Jorge & Mateus, considerados uma das principais duplas sertanejas do Brasil, estão de volta à capital paulista para três novas apresentações. Os shows acontecem nos dias 20, 21 e 22 de dezembro, no Citibank Hall, uma das maiores casas de espetáculo na América Latina. “Serão três dias inesquecíveis de muita mú‑ sica e animação. Queremos ver toda a galera paulistana cantando e dançando muito com a gente. Esperamos todos vocês lá”, decla‑ ram os artistas que durante as apresenta‑ ções serão acompanhados pela sua banda formada por Juliano Gomes (bateria), Luiz Henrique Silva (guitarra e violão), Alfredo Li‑ duário (guitarra), Ekton Silva (percussão), Le‑ omar da Silva (baixo), Marciano Santos (te‑ clado), Reniones Dias (sanfona) e Alexandre Alves e Neuliene Marques (vocais). O repertório da apresentação será
uma mescla das músicas do novo CD/DVD “Live In London – At The Royal Albert Hall”, gravado no segundo semestre do ano pas‑ sado em Londres, com as canções do CD/ DVD “A Hora É Agora – Ao Vivo em Jurerê”, que teve como cenário a sofisticada praia de Jurerê Internacional (SC), que também foi filmado no ano passado. Além disso, suces‑ sos que marcaram a carreira dos cantores nesses oito anos de estrada como “Voa Beija Flor”, “Amo Noite E Dia”, “Aí Já Era” e as novas “Seu Olhar” “ Na Hora Que Você Me Chamar” e “Logo Eu”, atual música de trabalho, tam‑ bém farão parte do set list do show. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pela internet, pelo telefone 40035588 (válido para todo o país), nos pontos de venda espalhados pelo Brasil e na bilheteria do Citibank Hall. O show é realizado pela TIME FOR FUN.
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FIQUE POR DENTRO
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Cérebro Des
Os problemas do uso e Os adventos que a tecno‑ logia leva a milhões de pes‑ soas não é novidade, pois faz parte do dia a dia de todo ser humano que tenha possibilidade d e conviver em uma sociedade na qual estão inseridos preceitos de modernidade. En‑ tão, nada mais (ironicamente) natural do que aceitar o cérebro humano como par‑ te computada em um mundo movido pela conexão e, assim, conectado de todas as formas possíveis, facilitando a rotina dos bi‑ lhões de cidadãos que possuem, em suas vidas, a utilização de ferramentas com ta‑ manha facilidade. Porém, é necessário alertar aos usuários em nível hard (aqueles que utilizam diversas formas de tecnologia em tamanha constân‑ cia que se tornam dependentes) que a utili‑ zação exagerada de tais meios facilitadores pode levar à estafa, causando algumas se‑ quelas que, se ignoradas, transformam o pro‑ blema em algo além de meros distúrbios ou problemas de distração. Dores no Corpo: a utilização computa‑ dores, notebooks, smartphones, tablets e outras ferramentas que permitem o livre acesso à internet e a aplicativos cujos po‑ deres de distração são grandes, podem forçar o indivíduo a se posicionar de manei‑ 28 | REVISTA GIRO SP
ra incômoda ou pre‑ judicial e, devido à distração, nem perceber. Por isso, é necessá‑ ria a prática de alongamentos e a troca de po‑ sição, além de descan‑ so para as ar ticulações, de tempos em tempos. Partilhar Tudo: o uso excessivo de redes sociais, dispostas de vá‑ rias formas para que o internauta pos‑ sa compartilhar seus gostos, opiniões e críticas, pode prejudi‑ car o relacionamento offline, pois o
sconectado
excessivo de tecnologia costume de sociabilizar de manei‑ ra virtual cada passo dado em terra leva o indivíduo a sofrer de leves distúr‑ bios, pressionando‑se a favor do con‑ tato artificial e rejeitando a importân‑ cia física e psicológica de um encontro pessoal. Sono Ruim: além de grande distração, os aparelhos eletrônicos atrapalham o sono por causarem incômodo no descanso psíquico e corporal, ao impossibilitar que o corpo chegue à fase REM. É necessário, para um sono equilibrado, desvencilhar ‑se de quaisquer distrações causadas por ferra‑ mentas tecnológicas antes de dormir. Exaustão: a consequência do uso ex‑ cessivo e da dependência consequente pode levar à exaustão, transferindo ao indivíduo a pressão de ter de lidar com tantas opções, sem pausa para reflexão ou descanso, permitindo a ele que entre em estado de estafa – ou exaustão. É necessário, portanto, precaver ‑se de sua vida online. O mundo continua funcio‑ nando ao término de uma curtida, compar‑ tilhamento, vídeo engraçado ou até mesmo tarefas necessárias ao trabalho. E tal mun‑ do deve ser curtido, compartilhado e enga‑ jado em si mesmo como parte constante de uma vida saudável e offline. REVISTA GIRO SP | 29
KIDS
Texto Erika Pedrosa
Explicando o Estatuto da Criança e do Adolescente
Criado como forma de defesa, informação e precaução diante de situações que transi‑ tam entre o absurdo e o desrespeito ético, psicológico e físico em relação ao jovens – protegendo-os com embasamento empírico pautado em lei, o Estatuto da Criança e do Adolescente é um conjunto de normas que aplica medidas com a intenção de, além de protegê-los, regular as mais diversas situa‑ ções que expõem os jovens diante da socie‑ dade brasileira. Instituído pela Lei 8.069 em 13 de julho de 1990, o ECA (sigla que abrevia seu nome) re‑ gulamenta os diretos da criança e do adoles‑ cente em decorrência das diretrizes trata‑ das previamente pela Constituição Federal Brasileira, de 1988. Desde então, os abusos de indivíduos considerados menores de ida‑ de diminuíram drasticamente, estimulando a utilização das leis existentes no país para pô‑ 30 | REVISTA GIRO SP
-las em prática e exterminar, gradualmente, perjúrios consequentes de desníveis sociais, entre outros. A Revista Giro SP, preocupada com a dis‑ seminação de informação com foco em São Paulo, publicará, a partir da próxima edição, preceitos interpretados sabiamente pela ju‑ íza Dilza Christine Lundgren de Barros, espe‑ cializada em tratamento com o ECA e causas sociais que protejam e estimulem o cresci‑ mento social através da integração dos di‑ reitos, deveres e obrigações. Com isso, leitor, sinta-se estimulado a enviar cartas com dúvi‑ das, sugestões e pedidos, assim como emails e comentários em nossa página no Facebook. Queremos esclarecer que o direito, mais do que disponível a todos, está apto a extinguir todos os tipos de dúvidas e, assim, tornar a sociedade mais justa – para nós e para os jo‑ vens que se tornam o futuro do país.
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ARTE, CULTURA E LAZER Texto e fotos Erika Pedrosa, Christiane Alves e Luciana Alves
Dança Solta – alivia o est O ator e coreógrafo Luiz Sander criou a modalidade de dança que alcança público de 8 a 80 anos Que tal perder até 600 calorias e se diver‑ tir a valer dançando por uma hora de manei‑ ra lúdica e sem se estressar com marcações e coreografias pré-estabelecidas? É o que muitas pessoas têm feito em várias cidades do Brasil desde 1993, quando o coreógrafo, bailarino e ator Luiz Sander desenvolveu a técnica da Dança Solta.
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Na época, ele era professor de dança de sa‑ lão e também fazia apresentações em sho‑ ws de Tango. “Tudo aconteceu meio que por acaso, em uma das minhas apresentações de tango, minha parceira não pode compa‑ recer. Tive que improvisar e chamei toda a plateia para dançar comigo. Assim nasceu a Dança Solta”, explica Sander.
resse e mantém a forma A dança tem conseguido a adesão de mui‑ tas pessoas, pois a atividade faz com que os participantes se soltem, se libertando com muita diversão. Por ser uma aula totalmente improvisada, não há como saber o próximo movimento do professor. Assim o grau de di‑ ficuldade é o mesmo para todas as idades. “A dança, além de bater de frente com o estresse, dá condicionamento físico, aeróbi‑ co, aero espacial e embora não a conceitua‑ mos como terapia, ela tem um enorme apelo
terapêutico também”, conta o ator e coreo‑ grafo. A Dança Solta está presente em algumas cidades do Brasil, ministrada por mais de 50 professores, que passaram por workshops capacitados por Mineirinho de Maceió. Já em São Paulo e Rio de Janeiro, o próprio se divi‑ de para atender a grande demanda. Serviço São Paulo: Circulo Militar, Rua Abílio Soares 1529, Paraíso, segundas e quartas às 21h e quartas e sextas, às 9h.
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ARTE, CULTURA E LAZER
Dança Solta abre Wo Estão abertas as incrições para o Workshop – Dança Solta - estilo criado e promovido pelo ator, bailarino e coreógrafo Luiz Sander, re‑ alizado anualmente em São Paulo, no Círculo Militar. O workshop acontece nos dias 13 e 14 de dezembro. Com objetivo de capacitar pro‑ fessores ou amantes da dança que queiram trabalhar com a Dança Solta - um curso que o credencia para Administrar aulas e fazer toda
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a produção do que vem a ser a atividade. “A Dança Solta, além de bater de frente com o estresse, dá condicionamento físico, aeróbico, aero espacial e embora não a conceituamos como terapia, ela tem um enorme apelo tera‑ pêutico também”, conta o ator e coreógrafo. A Dança Solta está presente em algumas cidades do Brasil, ministrada por mais 50 pro‑ fessores, que passaram por workshops ca‑ pacitados por Sander. Em São Paulo e Rio de
rkshop em São Paulo Janeiro, o próprio se divide para atender a grande demanda. O valor do investimento é de R$600,00 (seiscentos reais) podendo ser dividido em dois pagamentos de R$300,00 (trezentos re‑ ais). Ainda há a opção de se pagar uma única vez - R$500,00 (quinhentos reais), à vista. As inscrições poderão ser feitas pelo site www.dancasolta.com. Para mais informa‑ ções: produção@dancasolta.com.
Serviço: Workshop de Dança Solta – Luiz Sander Quando: 13 e 14 de dezembro Onde: Circulo Militar – Rua Curitiba 290/292 Paraiso-São Paulo Valor: 600 reais em duas vezes ou 500 reais à vista. Mais informações: www.dancasolta.com e produção@dancasolta.com
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ARTE, CULTURA E LAZER
Giro SP na Dança Solta A Revista Giro SP pode conferir os benefícios e a alegria consequente à prática de Dança Solta. Em apenas uma noite, a editora-chefe da revista conferiu os passos diferentes en‑ sinados pelo mestre Luiz Sander, cuja alegria transparece em cada movimento, empolgan‑ do os participantes e os estimulando a par‑ ticipar também, em sintonia gradativamente maior.
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Enquanto o som é preparado, todos ficam a postos em uma sala completamente es‑ pelhada. Roupas de ginástica, sorrisos nos rostos, empolgação à flor da pele e nervo‑ sismo disfarçado estrategicamente, os alu‑ nos passam a usufruir de movimentos leves, inicialmente, para compassá-los com maior quantidade de combinações à medida que o professor cativa a turma e os deixa à vonta‑
de. Porque o Dança Solta não é apenas um exercício, um alongamento, uma dança para queima de calorias. É tudo isso e muita diver‑ são. Espontaneidade é a palavra-chave, que denomina com exatidão o sucesso na práti‑ ca do Dança Solta. Enquanto todos os alunos insistiam em melhorar os movimentos, aper‑ feiçoando-os com maior ou menor exatidão,
dependendo do nível de experiência de cada um, o professor causava ainda mais ganchos de energia, cativando um a um, transforman‑ do-os nos esportistas que dançam por di‑ versão, nos dançarinos que se movimentam por esporte e, em suma, nos paulistanos que se desestressam, emagrecem e riem, tudo ao mesmo tempo. Única e inigualavelmente, como o corpo exige.
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ARTE, CULTURA E LAZER
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Como Aproveitar
O horário de verão Não tem como fugir. O ho‑ rário de verão chegou e, em plenos dias longos com fi‑ nais mais claros do que mui‑ tos paulistanos aprovam, ele continuará sobre a cida‑ de de São Paulo (e boa par‑ te do país) até meados de fevereiro. Até lá, aproveite o pôr-do-sol mais prolongado e demore mais para chegar em casa. Independente de trânsito e transporte públi‑ co cheio, a capital paulista possui tantos programas passíveis de serem desfru‑ tados nesta época do ano que os dias mais longos se tornarão curtos. Curta o verde: Aproveite, por exemplo, para caminhar ao som de seu fone de ouvi‑ do, com suas músicas favo‑ ritas, em algum parque, pra‑ ça ou área verde da cidade. Existem milhares de pontos pelos quais você, paulista‑ no, se esquecerá, mesmo 38 | REVISTA GIRO SP
que momentaneamente, dos mais de cinquenta e um tons de cinza da cidade. Explore: A cidade possui tantas ruas, avenidas, vielas, praças, retornos, contornos, entornos... Prolongue seu ca‑ minho, após um dia cansati‑ vo de trabalho, para explorar, mesmo que minimamente, as ruas da região na qual traba‑ lha. Ande até a próxima esta‑ ção de metrô, próximo ponto de ônibus. Deixe o carro em casa, mesmo que por um dia, e aprecie as possibilidades que a cidade tem a oferecer: cafeterias, livrarias, padarias, adegas, cervejarias... Seu ha‑ ppy hour pode ser regado por tantas possibilidades quanto sua energia para uma curta caminhada pós-expediente pode aguentar. Academia? Pode ser: Se quiser aproveitar alguma época do ano para a prática de esportes constantes – ou
a promessa de começar al‑ gum exercício que prevaleça por toda a sua vida – apro‑ veite o horário de verão para frequentar academias (que são centenas) pela cidade. Ou, se não separou aquela verba especial para malhar o corpo, aproveite o pôr-dosol paulistano para se exerci‑ tar pelas ruas da cidade. Em alguns dias, o adeus ao sol pode ser cinematográfico. Seja paulistano: Viver na maior cidade do país tem al‑ gumas vantagens. Além do transporte público variado e extenso, São Paulo possui dezenas de museus, salas de cinema, exposições, bibliote‑ cas e monumentos históri‑ cos imperdíveis – e procura‑ dos Brasil afora. Aproveite a proximidade e estenda seu dia até um desses locais. Seu dia, apesar de maior, pode ser melhor aproveitado e, em consequência, memorável.
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ACONTECE EM SP
Texto e foto Divulgação
Roupa Nova em SP Devido ao grande sucesso do show realiza‑ do em 2013, o Roupa Nova retorna ao palco do Citibank Hall (antigo Credicard Hall), nos dias 24 e 25 de janeiro de 2014. Cruzeiro Roupa Nova traz canções do DVD gravado em alto mar, entre material inédito e clássi‑ cos de mais de 30 anos de estrada. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos pela internet, pelo telefone 4003-5588 (válido para todo o País), nos pontos de venda distribuídos pelo Brasil e na bilheteria do Citibank Hall (antigo Credicard Hall). A realização é da TIME FOR FUN. Mantendo até hoje sua formação original – Cleberson (teclados e vocal), Feghali (tecla‑ do, violão, guitarra, voz e vocal), Kiko (violão, guitarra, voz e vocal), Nando (baixolão, violão baixo acústico, violão, voz e vocal), Paulinho (voz e percussão) e Serginho (bateria, djem‑ be, voz e vocal) –, o Roupa Nova é um fenô‑ meno da música brasileira. São mais de 50
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sucessos e quase 10 milhões de cópias vendi‑ das de seus 22 álbuns. O grupo carioca inaugurou sua lista de hits com a música “Canção de Verão”, na década de 80, e desde então emplaca seus trabalhos com frequência nas rádios e telenovelas bra‑ sileiras, com um público fiel e que se renova a cada ano. No repertório do show, além das músicas que fazem parte do novo DVD, como “Frisson” e ”Tenha fé na música” (versão de “God gave rock and roll to you”, clássico da banda nor‑ te-americana Kiss), grandes sucessos como “Dona”, “Sapato Velho”, “Whisky A Go Go” e “A Viagem”. Serviço: Realização: TIME FOR FUN Apresentação: Sexta-feira e Sábado, 24 e 25 de janeiro de 2014. Horário: 22h Local: Citibank Hall (antigo Credicard Hall) - Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro. Capacidade: 3.820 lugares Ingressos: de R$ 40 a R$ 250 (ver tabela completa) Duração: aproximadamente 1h30 Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos. 12 anos e 13 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais) 14 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados). Acesso para deficientes Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588
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FIQUE POR DENTRO
Texto Felipe Ribeiro Fotos divulgação
PADRÃO EUROPEU Tendência no Velho Continente, as boutiques de unhas chegam a São Paulo para conquistar a exigente e vaidosa mulher paulistana
A mulher brasileira por si só é extremamen‑ te vaidosa e cuidadosa com o seu visual. Não à toa, ano após ano, é eleita em diversos con‑ cursos como uma das mais bonitas do mundo. As paulistanas não possuem as praias para desfilar seus corpos esculturais, mas osten‑ tam características próprias que as tornam 42 | REVISTA GIRO SP
uma das mulheres mais lindas e admiradas do Brasil. Sinônimo de higiene, mas, sobretudo, de vaidade, as unhas são, muitas vezes, o cartão de visitas das mulheres. Ambientes corpora‑ tivos, por exemplo, exigem unhas bem cuida‑ das e sem vulgaridade. Já para a mulher que
[1]
possui um perfil mais despojado e livre, a cria‑ tividade nunca é um problema. A “d-unhas”, a franquia espanhola especia‑ lizada em design de unhas, acaba de desem‑ barcar no Brasil com o conceito de boutique para a beleza e cuidado das mãos e pés alia‑ do a eficiência, conforto e expertise, uma ten‑ dência em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. A empresa promete animar as consumido‑ ras com os serviços oferecidos, além do custo benefício. São mais de 60 opções de trata‑ mento para unhas, mãos e pés, todos execu‑ tadas por profissionais treinadas que utilizam equipamentos de última geração, materiais
esterilizados, utensílios descartáveis e esmal‑ tes importados. As unidades da “d-unhas” localizadas em Alphaville, Jardins e Perdizes, têm inspiração internacional e pretendem conquistar mulhe‑ res informadas, descoladas, cheias de estilo e que não abrem mão de um momento para se cuidar. Até dezembro será inaugurado duas outras loja uma na Vila Olímpia e a outra no shopping ABC. A novidade, na modalidade mãos e pés, fica por conta da esmaltação permanente. A unha passa 15 dias sem descascar e manten‑ do um brilho intensivo, que muitas vezes não se consegue obter com o método tradicional, REVISTA GIRO SP | 43
FIQUE POR DENTRO
além de sair do salão com a unha totalmen‑ te seca – sem perigo de borrar – pois passa por um processo de secagem unha a unha. O esmalte permanente é, na verdade, um gel desenvolvido como uma das mais revolucio‑ nárias tecnologias em serviços para unhas. A gama de serviço é muito variada que abrange cuidados com as mãos e pés (básica, SPA, esculpida em gel, parafina, decoração), depilação, design de sobrancelha e o conhe‑ cido tratamento para os cílios (Hollywood e Volumosos). Com oito anos de mercado, a empresa faz parte do d-beauty group, conglomerado em‑ 44 | REVISTA GIRO SP
presarial com mais de 100 unidades distribuí‑ das nas principais cidades da Espanha, Esta‑ dos Unidos, México, Equador e Peru e agora no Brasil. Serviço: d-unhas Alphaville Praça das Margaridas, 08 Centro Comercial -Alphaville – Barueri - SP Telefone: (11) 4191-1900 -alphaville@d-unhas.com.br Horário de Funcionamento: Segunda a Quinta: 09h às 19h Sexta: 09h às 20h Sábado: 09h às 18h Estacionamento no local.
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CRONICAMENTE PAULISTA
Texto Ronnie Arata
Mesmo com tudo diferente... Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?... Do lado de fora, tudo pare‑ cia bonito e tranquilo! Na época de final de ano, uma das coisas que mais agrada muitos dos paulista‑ nos, principalmente as crian‑ ças, é andar pela cidade e se deparar com infinitas deco‑ rações de Natal e luzes co‑ loridas piscantes. Prédios e mais prédios parecem dis‑ putar para ver qual deles bri‑ lha mais à noite. Porém, do lado de dentro, todo final de ano, era a mes‑ ma discussão: onde montar a árvore de natal? Eles tinham tudo di‑ ferente, mas, mes‑ mo assim, eram casados... agiam diferente, pen‑ savam diferente e
queriam montar a árvore de Natal em lugares diferentes. Um queria no centro da sala. Dizia-se que era como nos fil‑ mes americanos: “os presen‑ tes cobrindo o tapete”. Já a outra, queria no canto. Bem no canto! Sem fazer muita bagunça. Na verdade, a discussão já era de praxe, mas não teriam tantos presentes assim. O ano não ti‑ nha sido fácil e não teriam embrulhos o bastante para fazer a
bagunça que a preocupava, muito menos para cobrir o tapete da sala, como ele gos‑ taria. A casa que compraram, mais ou menos quando os gêmeos vieram, era nova, pe‑ quena e suficiente. Fosse no canto ou no centro, aquele pinheiro falso ocuparia mais espaço do que esperavam. Ainda pra ajudar, eles já ti‑ nham comprado as passa‑ gens de avião, pois, mesmo com a barra mais pesada que tiveram, batalharam gra‑ na e, nessas férias, eles iriam viajar, sim! Estava tudo certo, nem o filhinho deles ficou de recuperação. O nome dele não era Edu‑ ardo, e ela não se chamava Mônica, mas assim como o famoso casal de Brasília, eles também não eram nada pa‑ recidos e estavam juntos em mais um final de ano. Quan‑ tos casais e famílias por aí não tornam o fato de montar a árvore de natal um evento? Ah! A discussão? Termina‑ ram quando ele adiantou o presente de Natal dela. A co‑ leção de filmes de Jean-Luc Godard que ela queria muito. A árvore foi montada no cen‑ tro da sala. REVISTA GIRO SP | 47
FIQUE POR DENTRO
Texto e fotos Regina Lemos
Pet South America 2013 apresentou novidades para os pets Tendências e lançamentos em medicina, alimentação, tecnologia, moda, luxo estiveram em exposição durante os três dias da feira. A abertura da 12ª edição da maior feira internacional de pro‑ dutos e serviços para a linha pet e veterinária foi marcada por co‑ letiva e almoço para a imprensa. Ligia Amorim, diretora geral da Nürnberg Messe Brasil , disse que para este ano, a expectativa foi de receber 20 mil visitantes no evento. Tiago Batista, Francisco Ca‑ valcanti de Almeida, Presidente CRM SP, Thomas Marzano, Pre‑ sidente da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, Ligia Amo‑ rim (diretora) e Flavio Bezerra da Silva do Mi‑ nistério da Pesca e Agricultura recepcionaram os jornalistas, no Expo Center Norte, na Zona norte de São Paulo. Na edição deste ano, a Pet South America apresentou 200 marcas nacionais e inter‑ nacionais e reuniu fornecedores, fabricantes, distribuidores e compradores do setor. Produtos e serviços que tornam a vida do animal mais confortável foram encontrados por todos os espaços da feira. Na linha de hi‑ giene, o “Seca Xixi” é indicado para limpeza da urina e excrementos líquidos dos animais. Ao ser aplicado, transforma a substância em gel seco que impede a urina de ficar impregnada no piso. Para educar os animais e levá-los a fazer as necessidades em determinado lugar, 48 | REVISTA GIRO SP
existe o “Xixi no lugar certo” que atrai os bi‑ chos ao local desejado. Para relaxar os pets, nada melhor do que o ofurô, produzido em cedro rosa, sustentado por aros de aço inox que não enferrujam. É aconselhável deixar o cachorro na água, com temperatura em torno de 36ºC, de 10 a 20 minutos. Estes banhos são recomendados para cães que sofrem de dores musculares, contusões e problemas de articulação. Roupas, coleiras de luxo, esteiras, jogos, tapetes higiênicos, perfumes, laços, come‑ douros e até mesmo fraldas que possuem a mesma tecnologia usada nos produtos para bebês. O mundo dos pets está cada vez mais sofisticado. Segundo dados da Associação Brasileira da
Indústria de Produtos para Animais de Esti‑ mação ( Abrinpet), no ano passado o merca‑ do faturou R$14,2 bilhões . Este ano a expec‑ tativa de aumento é maior, com faturamento de R$15,4 bilhões. Para os animais com pele sensível, há os shampoos que removem crostas. Fazem parte da composição: própolis, men‑ tol (ação refrescante que reduz o prurido da pele) e D-pantenol que recupera a pele. Ocorrida no dia 31 de outubro, a Pet South America apresentou tantas novidades ao pú‑ blico interessado quanto é possível imaginar ao animal de estimação os melhores cuida‑ dos. Com isso, São Paulo apresentou, por sua vez, outro evento importante, que a coloca dentre as principais cidades para realização de eventos no mundo. REVISTA GIRO SP | 49
CAPA
Texto Felipe Ribeiro Fotos Fabio Moraes
FUNDAÇÃO CAFÚ:
ORGULHO DA CIDADE Um dos projetos sociais de maior importância de São Paulo, a Fundação Cafu mostra que a metrópole também tem o seu lado humano e solidário Há praticamente 12 anos o Brasil conquista‑ va o seu quinto título mundial. Tão inesperada quanto a conquista, foi a atitude que viria a seguir por parte do capitão daquela equipe, o lateral-direito Marcos Evangelista de Morais, o Cafu. O momento mais aguardado final‑ mente havia chegado e os jogadores, mídia e torcida no estádio em Yokohama, no Japão, aguardavam ansiosamente para que ele le‑ vantasse a taça. Se enganaram aqueles que o grito “Regina, eu te amo” fosse a única ma‑ nifestação de Cafu. Em sua camisa, estavam escritos os dizeres: “100% Jd Irene”. 50 | REVISTA GIRO SP
Fotos Fabio Moraes Assessoria de imprensa PublishCom REVISTA GIRO SP | 51
CAPA
A partir daí, podemos assim dizer, começou a história da Fundação Cafu, um dos projetos sociais mais importantes e valorizados da ci‑ dade de São Paulo. A instituição propõe um sistema alternativo de educação para cerca de 750 crianças e jovens de baixa renda de idades entre 3 a 18 anos e 300 pessoas aci‑ ma de 16 anos, com cursos profissionalizan‑ tes. Ela está localizada no Jardim Irene, bairro onde o ex-capitão da seleção brasileira pas‑ sou toda sua infância. De acordo com o Projeto, os números não param de crescer: são 1.250 atendimentos/ mês, com atividades variadas: 160 participan‑ tes no grupo de caminhada saudável, 60 mu‑ 52 | REVISTA GIRO SP
lheres inscritas no curso de artesanato e 750 crianças que são beneficiadas com os seguin‑ tes atendimentos: Consultório Odontológico, Fisioterapia, Atendimento Psicológico, e Ofici‑ nas como: Canto, Teclado, Bateria, Teatro, Hip Hop, Basquete, Capoeira, Atividades Lúdicas na Brinquedoteca, Graffiti e Desenhos Técni‑ cos e o projeto voluntário “Brincando de Bola” que trabalha o futsal masculino e feminino. “Não existe preço nesse mundo que pos‑ sa pagar o sorriso no rosto de uma criança. O que pode significar pouco para você, com certeza irá nos ajudar a alimentar o sonho de nossos jovens. Vamos caminhar juntos e fazer a nossa parte”, cita Cafu.
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Fundos e Parcerias Por ser uma organização sem qualquer fim lucrativo, a Fundação Cafu se sustenta por meio de doações que podem ser feitas de di‑ versas maneiras. Entretanto, o que mais cha‑ ma a atenção neste processo para manter o projeto funcionando são as parcerias. São mais de 40 empresas que colaboram de al‑ 54 | REVISTA GIRO SP
guma maneira com o trabalho de Cafu. Uma explicação para tamanha ajuda pode ser en‑ contrada no próprio ex-jogador, que osten‑ tava (e ainda ostenta) uma imagem de alta credibilidade e um comportamento exemplar. Valores conquistados, também, em seus mui‑ tos anos de Jardim Irene, com a humildade intacta, como poucos com seus anos de ex‑ periência e talento conseguiram.
JANTAR PELA CRIANÇA Outra maneira que a Fundação Cafu tem para angariar fundos são os eventos reali‑ zados de maneira periódica. Recentemen‑ te foi realizado o 1º Jantar Pela Criança, no Bar Brahma, em Alphaville. O objetivo, como
não poderia deixar de ser, era o de arreca‑ dar fundos para o projeto de Cafu. Amigos, ex-jogadores e personalidades estiveram presentes e puderam dar a sua contribui‑ ção. Entre eles também estava Raí, que mantém a Fundação Gol de Letra. O jantar contou com muitas atrações mu‑ sicais, apresentações do circo Stankowich e REVISTA GIRO SP | 55
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das Crianças da Fundação Cafu. Os partici‑ pantes se divertiram ao som da dupla Gian & Giovani, além da simpática presença de Amanda Françozo como mestre de cerimô‑ nia ao lado de Cafu. “Para nós é uma grande honra e satisfa‑ ção estarmos presentes neste evento tão importante, que busca ajudar as crianças da Fundação Cafu, promovido por este grande amigo e uma pessoa que temos que parabenizar pelas suas conquistas dentro e fora do campo”, conta o cantor Gian.
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Já para Giovani esse trabalho é uma for‑ ma de inclusão social, melhorando a educa‑ ção de maneira geral, através do esporte e estudos. “Precisamos fazer com que a so‑ ciedade se mobilize ainda para isso e, nós, Gian & Giovani, estamos fazendo a nossa parte. Todo o nosso cachê será revertido para esta grande causa: a solidariedade”, afirma Giovani. “Conheço a Fundação. Respeito e admiro muito o Cafu e todos que fazem sua par‑ te social. Sempre apoio esses projetos e
pessoas íntegras, do bem, que ajudam na melhoria da educação, das oportunidades para nossas crianças e jovens. Fico feliz em participar e também, de alguma forma, co‑ laborar!”, comenta a apresentadora Aman‑ da Françozo. O público do evento foi basicamente for‑ mado por CEOS, diretores e gerentes de empresas, formadores de opinião e artistas que puderam participar com a cota de pa‑ drinho/madrinha R$ 50 mil, até a cota de amigo, uma mesa para dez pessoas, que
custa R$ 10mil. O 1° Jantar pela Criança contou com os seguintes parceiros: Bar Brahma, Bradesco, Buffet Sous Reserve Aragon, Gian & Giovani, Amanda Françoso, Invel, Circo Stankowich, AMBEV, Ark TEC Guarda de Documentos, Blindarte, Bremen Motors, Chico Festas, CNL Empreendimentos, Consigaz, CVP Despa‑ chante, Daycoval, Escritorio Advocacia Dra. Gislaine, Esser, Fort´s Agro, Itatiaia Alphaville Mercedez, Meninonas, Leporello, MDP Cons‑ trutora e o fotógrafo Fábio Moraes.
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Obrigado por nos curtir!
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Boas festas!
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Texto Erika Pedrosa Fotos arquivo pessoal
Julio Cesar e suas jogadas da vida
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Adepto do método craque de jogar futebol, Julio Cesar não foi poupado de elogios quan‑ do, em sua época de ouro como jogador de times de peso, como Corinthians e Palmeiras, utilizava os dribles para se tornar reconheci‑ do por sua técnica impecável, invejável e, sim, muitas vezes invencível. Naqueles tempos, en‑ tre as décadas de 70 e 80, o jogador domina‑ va o gramado verde e transformava sua fama em característica, precedente dos jogadores dos anos 90 e 2000 que, aliados à publici‑ dade, conquistaram fama em consequência – Julio Cesar conquistou-a em decorrência de sua competência em tantos jogos quanto pode demonstrar garra. Mas, aos 30 anos, Julio Cesar sofreu um grande impasse em sua vida: perdeu com‑ pletamente a audição e, assim, tornou-se impossibilitado de continuar jogando futebol profissionalmente. Com isso, ficou fácil para o craque acreditar que sua vida acabaria ali, que sua nova limitação lhe imporia indigna e forçadamente um rumo curto, fadado àque‑
les que não ousam acreditar que percalços da vida são postos para serem ultrapassados e vencidos através da garra que, muitas vezes, se encontra escondida em um canto assom‑ broso do cérebro. Mas o jogador, apesar de inicialmente assustado, não desperdiçou seu talento, nem sequer deixou que tal agrura se tornasse um ponto final. Adaptando-se à nova vida, pouco a pouco, o jogador passou a ministrar aulas a jovens deficientes auditivos que, assim como ele, não poderiam escutar a miscelânea de sons, con‑ sequentes a tantos movimentos paralelos em campo. Julio Cesar passou a ensinar jovens a jogar futebol e, talvez em primeiro lugar, a crer que a vida pode ser desfrutada apesar de, muitas vezes e muitas pessoas, não ou‑ sarem acreditar nisso. Ele provou que é pos‑ sível acreditar em si mesmo e tornou a pala‑ vra “normal” apenas um mito, infundado em substanciais quedas causadas por problemas que derrubam a muita gente. Aos poucos, J. C. provou a crianças e jo‑ REVISTA GIRO SP | 61
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vens que a capacidade não é decorrente da ação de todos os sentidos, mas sim da fé em si próprio – e da iniciativa em dar o primeiro passo. “Comecei o projeto pela escola Helen Keller, na Aclimação, e depois levei as outras 5 escolas. Depois inseri aula de educação física e mi‑ nistrava vôlei, basquete, handebol, futsal, ca‑ poeira. Criei, também, a primeira escola de danças para surdos no Brasil. Virei a caixa acústica para o tablado do palco e através da vibração do som as crianças absorviam o impacto pela sola dos pés e conseguiram dançar.” Em uma época como esta, é difícil crer que boas ações deixaram de ser apenas ilustra‑ ções enclausuradas em páginas amarelas de contos infantis e filmes antigos cuja pregação do otimismo torna-se, hoje, ingênua. Ainda mais difícil é acreditar que, após o baque so‑ frido em sua carreira precocemente cortada, Julio Cesar (ou qualquer outro ser humano) daria a volta por cima e mostraria, em um dri‑ ble fenomenal de sua vida, que a lógica dos 62 | REVISTA GIRO SP
atos torna-se plausível através do verdadeiro altruísmo. E não esperar do próximo o retorno de algo que nem mesmo outro indivíduo acre‑ ditaria é ainda mais incrível diante da façanha do jogador. Transformando seu projeto em um verda‑ deiro ensinamento, denominado como Edu‑ cação Integral do Surdo pelo Esporte, Julio Cesar provou ser possível tornar a acessibi‑ lidade ainda mais necessária diante da união entre a adaptação por aqueles que perde‑ ram algum dos sentidos em uma real aces‑ sibilidade a uma vida comum, como todo ser humano tem direito a ter. Por isso, o plus con‑ sequente por educar através do esporte é um adendo fundamental àqueles que ainda necessitam crer que é possível educar, inde‑ pendente de situação física, psicológica ou sensorial. Além disso, o jogador foi pioneiro em aliar tal método, criado por ele, a outras ativida‑ des que integram as crianças e jovens inte‑ ressados à sociedade. “Eu desenvolvia habi‑ lidades através do esporte, como aproveitar
a visão periférica, autoestima, coordenação motora, cálculo, trajetória da bola, aprender a atravessar a rua e ter independência, entre outros. Depois passei ensinar professores de educação física em todo o Estado. Hoje mais de 200 mil crianças surdas são beneficiadas com esta metodologia que criei.” Mas, para aqueles que pensam que sua vida se tornou estática após a parada em dribles e corridas em campos de futebol, estão en‑ ganados! Julio Cesar, além de atuante tam‑ bém na Europa, se formou em Programação Neurolinguística pela Faculdade de Bruxelas e trabalhou como Gerente de Vendas da Pirelli italiana por 10 anos! Em consequência ao sucesso do método aplicado com as crianças e jovens, o jogador acabou escrevendo um livro, Jogadas da Vida, no qual ensina valiosas lições de como vencer obstáculos vistos por muitos como insuperá‑ veis. Hoje, é consultor empresarial e ministra palestras e treinamentos, voltadas à área de motivação, superação, vendas e inclusão da pessoa com deficiência – temas cujas pala‑
vras encontram veracidade sem igual, refle‑ tidas em sua vida e na gigante volta por cima que o tornou, além de competente jogador, um ser humano ainda mais competente. Hoje, Julio Cesar é exemplo nacional de or‑ gulho genuíno, pois se tornou embaixador da pessoa com deficiência no Brasil, ato concre‑ tizado na época de Jogadas da Vida que, lan‑ çado na Reatech – a feira mais importante do mundo sobre acessibilidade – teve, também, o apoio do Corinthians, através de Rivelino, Neto e Dr. Osmar de Oliveira, como time que apoia a acessibilidade tanto quanto é neces‑ sário. Pois o ícone nacional é um homem ativo em termos de cidadania, imbatível quando se fala de iniciativa em prol da acessibilidade, exem‑ plar como ser humano e, além disso, ainda consegue tempo para mostrar em suas pa‑ lestras o quanto é possível superar obstácu‑ los: há dois anos, aprendeu a tocar piano e, desde então, compõe músicas clássicas, sen‑ do chamado de Beethoven brasileiro. Coisa que só outro gênio poderia entender. REVISTA GIRO SP | 63
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NEGÓCIOS
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Motivação Através do Voluntariado É comum, em uma entre‑ vista de emprego ou avalia‑ ção sobre o histórico pro‑ fissional de um indivíduo, empresas de todos os tipos adicionarem pontos à sua avaliação quando há a prá‑ tica de trabalhos voluntários na vida de tal profissional. Em consequência, muitos consideram esse atributo como uma obrigação ne‑ cessária e desconfortável, um fardo a ser cumprido e carregado somente por in‑ teresse. Ledo engano. A prática de voluntaria‑ do em prol de alguma causa social não deve ser encara‑ da como obrigação, pois a prática exige do ser humano o seu lado mais... Humano! É necessário se doar àqueles que não possuem a mesma fartura emocional e/ou ma‑ terial, cujas vidas encontra‑ ram dificuldades que podem
ser superadas (ou ao menos amenizadas) e que podem ser amparadas por aqueles que se sentem preparados para ajudá‑las. Por isso, em casos em que há necessidade de ser valo‑ rizado por praticar volunta‑ riado, reflita sobre os prin‑ cípios pelos quais você luta e se mantém, apesar dos percalços em seu caminho profissional. Adquira o há‑ bito, que seja, de contar até dez e avaliar se é necessário ajudar o próximo por inte‑ resse no retorno profissio‑ nal. E reflita, também, que o altruísmo trás retornos ex‑ ponencialmente maiores do que uma vaga de emprego pode te angariar. Motivar ‑se pelo trabalho voluntário é encontrar em si mesmo o lado humano que é comum ser camuflado no dia a dia; motivar ‑se pelo tra‑
balho voluntário é, portanto, encontrar valor na felicidade do próximo sem que isso te‑ nha, em troca, de ser refleti‑ do em autossatisfação. Pois enxergar um sorriso em um rosto desconhecido como gratidão por uma atitude que, às vezes, é banal, é a recompensa máxima de que você estará exercendo sua humanidade, como o cére‑ bro estimula e, paradoxal‑ mente, artificializa. Encontre em si mesmo o lado bom da vida em ser um excelente profissional jus‑ tamente por compreender as diferenças e similarida‑ des que sua carreira exerce sobre seu caráter – e vice ‑versa. Assim, motivar ‑se será o exercício básico e fundamental para motivar o próximo e fazê‑lo enten‑ der, da mesma forma, o lado bom em ser humano. REVISTA GIRO SP | 65
FIQUE POR DENTRO
Texto Profo Dr. Claudio Duarte*
Hatha
yó ga
Clássico
Um novo método de emagrecimento com saúde Parte II
Sabe, estive pensando so‑ bre uma série de coisas: como este ano e o anterior, e todas essas duras transformações sociais que vem se abatendo sobre a sociedade. E como as mesmas ceifam oportunida‑ des que poderiam beneficiar a todos. Olho para o futuro e fico vislumbrando os novos acontecimentos. E fico ques‑ tionando uma série de coisas. Desculpem-me se estiver equivocado, mas para que a tal “festa” de Natal? Ceia? Festa de ano novo? E isso só para quem puder ter, sem contar a total falta de consci‑ ência sobre a vida e também sobre o que se come e se bebe. Mesmo porque, estou abordando emagrecimento. 66 | REVISTA GIRO SP
Então, será que não é me‑ lhor, guardar parte do dinhei‑ ro que se gasta? Será que não é melhor pensar no ama‑ nhã e economizar um pouco? Será que ao invés de um pre‑ sente, não é melhor uma bo‑ nita mensagem pessoal, sen‑ sível, amorosa e carinhosa? Pois onde fica o verdadeiro sentimento? Para que tanta ansiedade, tanta bebida al‑ coólica, tanta comida gordu‑ rosa industrial e contaminada e tanto barulho? Onde reside a paz, onde fica o verdadeiro amor e a fraternidade? Onde fica a Divina Origem Criadora, dentro de todo esse consu‑ mismo doentio e desenfrea‑ do? Onde fica a hipocrisia ou a verdade?
Neste caso, não vou dar a vocês novas fórmulas. Não sirvo para fazer este tipo de coisa. Aliás, nem acredito em um monte de coisas, mas fico calado, em silêncio, ob‑ servando. Pois há três coisas que aprendi no Hatha Yóga: 1°) Observar; 2°) Respeitar; e 3°) Silenciar. E até porque não dá para se expor ao mundo atual, e em um país cheio de falsos valores como o Brasil. Temos sim que buscar manter nosso equilíbrio emocional, nervoso e psicológico. No Hatha Yóga, orienta-se que se respire fun‑ do e só pelas narinas, para se conseguir tal equilíbrio. Tam‑ bém se orienta que a cada dia se feche os olhos e mantenha‑
-se em silêncio por um certo tempo. Esse é o caminho da paz interior. Porém, não só isso: como estamos tratando sobre emagrecimento, aqui vão outras orientações muito preciosas que fazem toda a diferença a este respeito: - Relaxar serenamente to‑ das as noites antes de dormir ou em qualquer outro mo‑ mento necessário; - Se espreguiçar longamen‑ te ao acordar, antes de al‑ moçar, antes de jantar e an‑ tes de dormir; - Comer para viver e não vi‑ ver para comer; - Se alongar alegremen‑ te todos os dias, pelo menos umas duas ou três vezes; - Evitar tensões ou rigidez
em situações difíceis, man‑ ter a calma ou ir beber água, para só após tomar decisões ou dar respostas de qualquer natureza; - Tudo isso é fundamental para manter a suavidade e o equilíbrio interior; - O Hatha Yóga nos ensina que temos que ter fé e sa‑ bermos nos adaptar a tudo o que nos rodeia, mas sem nunca perdermos a consciên‑ cia da nossa essência interior; - Jamais trocarmos o “Ser” pelo “Ter”. E quando as coisas não estiverem bem, o ideal é fechar os olhos, respirar fun‑ do só pelas narinas e ouvir a voz interior. Ah, e também vale chorar. Sim, é bom, muito bom. Mas não na frente dos
outros, pois tem gente que não entende ou não respeita o sentimento e a dor alheia. Também não se esqueça de sorrir, cantar, ler, caminhar bastante, pedalar e soltar “puns”; - Ficar assistindo porcarias na TV não vale... A não ser que seja um bom filme ou um documentário; - E não se esqueça das pessoas que você ama! Um telefonema, uma mensagem, uma visita, uma palavra sin‑ cera de carinho, é mais, muito mais especial que qualquer presente caro e careta. Ah, para mim? Você pode dedi‑ car-me um pensamento ou um sentimento muito espe‑ cial, cheio de estrelas cintilan‑ tes, cheio de flores coloridas e cheirosas, de carinho, pois na verdade escrevi esta mensa‑ gem pensando em você! Sim, porque penso sempre em você!
Profo Dr. Claudio Duarte Unesco Member e Secretário Executivo da PACY Internacional/Colegiado REVISTA GIRO SP | 67
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ACONTECE EM SP
Texto Divulgação
V Paulínia Festival de Cinema Encerrado ano passado pela gestão anterior da Prefeitura de Paulínia, o Paulínia Festival de Cinema retoma sua posição de prestígio no país neste mês de dezembro. O Prefeito atual, Sr. Edson Moura Jr, através da Se‑ cretaria Cultura do Município, dá início, na quarta-feira, dia 11, à quinta edição do evento que, no próximo ano, será realizado na última semana de julho. O V Paulínia Festi‑ val de Cinema terá uma programação enxuta, com cinco longas, incluindo o que será exibido para escolas da rede municipal de ensino. Neste ano, o Festival, que não terá mostra competitiva, vai homenagear os profissionais premiados nas edições anteriores. Sessões são abertas ao público e terão entrada franca. A programação do V Paulínia Festival de Cinema vai apresentar os longas: Confie em Mim, de Michel Thikhomiroff; Entre Vales, de Philippe Barcisnki; O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra, e Serra Pelada, de Heitor Dhalia, que encerra o evento no sábado, dia 14. Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bo‑ lognesi, será exibido diariamente na progra‑ mação infanto-juvenil, antecedido por filmes dos alunos da escola de stop motion. Além da exibição de filmes, o festival terá seis mesas debatedoras com personalidades do meio ci‑ nematográfico nacional e internacional. História do Festival Em 2005, a Secretaria de Cultura de Paulí‑ nia começou uma revolução na área cultural da cidade. Foi o ano em que começou a se desenhar o Pólo Cinematográfico de Paulínia, complexo de estúdios destinado a servir de 70 | REVISTA GIRO SP
palco e motor dos novos filmes brasileiros. Com uma estrutura que engloba os estúdios “re‑ ais”, um estúdio de animação, a Escola Magia do Cinema e o Theatro Municipal de Paulínia, o Polo gerou centenas de em‑ pregos e movimentou a econo‑ mia da cidade. Em 2008, com o desenvolvimento do Pólo e os primeiros filmes sendo rodados na cidade, era natural que a Secretaria criasse uma ja‑ nela para exibir filmes rodados ali, criando um espaço para o encontro e a troca de experi‑ ências entre os agentes do Polo, produtores e diretores. Profissionais que ainda não conhe‑ ciam a cidade passaram a ver nela oportu‑ nidades para seus novos projetos. Nascia o I Paulínia Festival de Cinema. Naquele ano, o Festival consagrou o filme de terror “Encarnação do Demônio”, de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Selton Mello também saiu consagrado com seu primei‑ ro longa-metragem como diretor, “Feliz Na‑ tal”. Darlene Glória, diva dos anos 70, levou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante. Cláudia Abreu e ngelo Paes Leme foram premiados por sua atuação em “Os Desafinados”, de Walter Lima Jr. Entre os documentários, o grande vencedor (pelo júri e pelo público) foi “Simonal, Ninguém Sabe o Duro que Dei”, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. O Festival, considerado jovem diante das demais premiações nacionais, possui lugar cativo por ser promovido em local construído especialmente para o evento, com a intenção de transformar a cidade em polo cultural e comercial do cinema nacional.
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ARTE, CULTURA E LAZER
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Audiodescrição e a evolução da acessibilidade no Brasil Enquadrada como um tipo de deficiência, a limitação vi‑ sual pode ser definida como perda total ou parcial, con‑ gênita ou adquirida, da visão, que pode ser devido a fato‑ res fisiológicos ou neurológi‑ cos. Então, pode‑se observar que um indivíduo considerado cego não necessariamente possui ausência total de sua visão, mas sim o suficiente
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para lhe impingir limitações claras em suas atividades, as quais são desenvolvidas com maior cuidado e, em muitos casos, em maior tempo. Ser cego não é apenas um detalhe de impedimento para um ser humano, mas uma for‑ ma de viver completamente diferente da levada por pes‑ soas consideradas normais. Atividades do dia a dia, desde
o despertar, escovar os den‑ tes, utilizar o sanitário, tomar banho, preparar uma refei‑ ção, vestir‑se, atravessar um cômodo: são detalhes ínfimos da vida de alguém cuja visão está normal, independente de lentes de correção, mas que tornam o dia de um de‑ ficiente visual único, pois há o emprego de constantes de‑ safios. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es‑ tatística, divulgados em 2010, 35,7 milhões de brasileiros declararam possuir algum tipo de deficiência visual. No mesmo ano, o IBGE também divulgou que 33 mil crianças ficaram cegas por doenças oculares evitáveis, como ca‑ tarata. São dados alarman‑ tes, tendo em vista que a população do país cresce e a longevidade é cada vez maior. Em termos comparativos, em 2004 o número de cegos no país era de aproximada‑ mente 2.406.000 cidadãos, respeitando a característica
de cegueira completa, e não somente autoconsideração determinada na pesquisa ci‑ tada do IBGE, em 2010.
Audiodescrição A audiodescrição é um re‑ curso que permite o enten‑ dimento de produtos au‑ diovisuais através de uma espécie de narração feita por profissionais com o intuito de transmitir detalhes não nar‑ rados em tela. Esse recurso é utilizado para interpretar detalhes de obras cuja im‑ possibilidade de acompanhá ‑los em tela não permite a
compreensão completa do recurso visual. Tornando ‑se recurso de acessibilidade, ela permite que pessoas com deficiên‑ cia visual possam assistir e entender tanto exposições e óperas quanto musicais, mostras, programas de te‑ levisão, peças de teatro e filmes no cinema. A riqueza de cenários, figurinos, ex‑ pressões faciais, linguagem corporal, entrada e saída de personagens de cena em quaisquer dessas formas de expressão passam a ser entendidos, interpretados,
narrados e captados por pro‑ fissionais audiodescritores e deficientes visuais, respecti‑ vamente. Porém, devido a seu recur‑ so ser ainda impopular, é uma forma de ação que parte da inclusão social como princípio que possui número pequeno de adeptos – tanto organiza‑ ções que pratiquem o uso da audiodescrição em suas mí‑ dias quanto deficientes visu‑ ais que estimulem a expansão desse recurso, pois o conhe‑ cimento de tal é pequeno em relação ao número de cegos no Brasil. REVISTA GIRO SP | 73
ARTE, CULTURA E LAZER
Braille
História da audiodescrição O surgimento da audiodescrição se obteve através do exercício da arte no início da década de 80, de maneira in‑ formal, executada por artistas em pe‑ ças de teatro e sessões de cinema de maneira amadora. Mas a grande responsável pelo surgi‑ mento dessa ferramenta foi Margaret Rockwell, pois, aos trinta anos de idade, perdeu a visão completamente devido a uma retinose pigmentar. A partir des‑ se momento, passou a ser ativista por causas como acessibilidade de pessoas com deficiência visual e, em consequên‑ cia, grande parte de sua vida foi dedica‑ da ao trabalho com objetivo de que pes‑ soas com deficiência visual pudessem ter acesso à leitura de jornais, televisão e ao teatro. Em 1984, seu marido, Cody, implemen‑ tou um programa de audiodescrição no teatro e, a partir de então, o conceito de audiodescrição evoluiu, sendo motivo de estudo e integração social.
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Criado por Louis Braille, o sistema homôni‑ mo ao sobrenome do inventor tornou‑se peça fundamental para o desenvolvimento de cegos em todo o mundo, principalmente em países do ocidente. Apesar do avanço tecnológico, o sistema Braille não sucumbiu ao lançamento de fitas cassetes, na década de 70, ou com as mí‑ dias modernas, como a utilização em massa da internet. Pelo contrário, o avanço tecnoló‑ gico lançou novas formas de entendimento e aprendizado para deficientes visuais, porém, tornou o método Braille ainda mais aperfei‑ çoado e disseminado. Seu criador, Louis, tinha quinze anos quan‑ do criou esse código de escrita. Nascido em 1809, na França, sofreu um acidente aos três anos de idade, que o deixou cego. Po‑ rém, ao não desistir de estudar e aprender, Louis integrou o Instituto para Jovens Cegos, em 1819, em Paris, onde se ensinava a leitu‑ ra através de impressão de textos em papel muito forte, permitindo‑se, então, a compre‑ ensão através de relevos. Mas Louis Braille se interessou, também, por um método in‑ ventado pelo capitão Charles Barbier de La Serre, que permitia o entendimento através de pontos em relevos. A junção dos dois mé‑ todos levou Louis, então, a desenvolver o sis‑ tema que levou seu nome e é utilizado até os dias de hoje, o método Braille, através de seis pontos em duas linhas verticais de três pontos cada, formando um total de 63 sinais – a combinação de alguns sinas foi deixada para trás, permanecendo da mesma forma até então.
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FIQUE POR DENTRO
Texto Profo Dr. Claudio Duarte*
Pensando em uma mulher muito especial O mestre Claudio Duar‑ te discorre, em algumas dicas, como se tornar uma mulher ainda mais especial – com ênfase nesta época, em que to‑ das se preocupam muito com aparência e pouco com o próprio bem es‑ tar. Por isso, desfrute de cada dica, com um olhar especial sobre si mesma. 1°) Sorria, mas não se esconda atrás de um fal‑ so sorriso. Com o cora‑ ção sereno, mostre quem realmente você é. E sem medo, pois existem muitas pessoas, que sonham com o seu sorri‑ so, assim como você é! 2°) Tente, pois a vida é uma grande e diver‑ tida tentativa. 3°) Ame, ame a tudo e a todos embora sua felicidade não dependa deles. 4°) Esqueça a tristeza ou faça algo para es‑ quecê-la, mesmo que se sinta incapaz. 5°) Procure o que há de melhor em todos e em tudo. Mas evite pessoas tóxicas. 6°) Aceite a alegria da vida, e faça dela par‑ te da sua razão de viver. 7°) Observe os que pensam e agem dife‑ rente de você, mas não os condene, apenas os evite. 8°) Olhe ao seu redor. Quantas amizades você tem? Você já fez alguém feliz? Ou só fez alguém sofrer com o seu egoísmo? 76 | REVISTA GIRO SP
9°) Pare, não corra, para que tanta ansieda‑ de? Vá apenas para o seu interior. Pois lá resi‑ de a paz mais profunda e eterna, a única duradou‑ ra! 10°) Sonhe, mas não transforme sua vida em uma fuga. Sempre que houver sonhos, as estre‑ las cintilantes brilharão no céu imenso. 11°) Faça aquilo que você gosta, mas nun‑ ca prejudique os outros. Perceba a energia divina fluindo radiante no seu interior. 12°) Transforme as dificuldades em degraus para a sua vitória, mas não esqueça daqueles que lhe ajudaram e ficaram para trás. 13°) E redescubra a “Divina Origem Criado‑ ra” sempre pulsando dentro de você! Procure, acima de todas as coisas, amar o amor verdadeiro, o amor que flui do céu e das pequenas flores, das antigas florestas e dos antigos rios. O amor perdido nas profundezas dos sombrios e tristes corações humanos. O amor único e verdadeiro, origem primeira da vida, das criaturas e dos seres! Até a próxima! Profº. Claudio Duarte Unesco Member e Secretário Executivo da PACY Internacional/Colegiado
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NEGÓCIOS
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
Como elaborar um bom Plano de
Marketing
3º Passo Análise dos concorrentes
em 10 passos O tipo de negócio definirá o mercado no qual a empresa atuará. Com isso, ao elabo‑ rar o Plano de Marketing – e definir o escopo do próprio negócio – a consequência natural será o aproveitamento das características de cada possível concorrente. Ao analisar os macro e microambientes de marketing e o negócio em desenvolvimento, é hora de unir o conteúdo relacionado e o aprendizado conquistado. Com a experiência, então, deve-se estudar minuciosamente os concorrentes, sejam eles diretos ou indiretos. Concorrente direto: é aquele que possui se‑ melhanças relacionadas aos serviços presta‑ dos e/ou produtos, os quais, além da simila‑ ridade de objetivo e de alcance, possuem o mesmo público. Exemplo: loja de chocolates que possui con‑ corrente com produtos semelhantes (Cacau Show e Brasil Cacau). Concorrente indireto: possui a similaridade de atingir ao mesmo público, mas sem pos‑ suir necessariamente o mesmo tipo de pro‑ duto ou serviço.
Exemplo: loja de chocolates que possui con‑ corrência em loja de produtos variados (Ca‑ cau Show e Lojas Americanas). Com as informações dos aspectos levanta‑ dos sobre os concorrentes, torna-se possível ao empresário/empreendedor compreender como o mercado de consumo reage a cada concorrente e, em consequência, aplicar ao seu negócio as características que agregarão mais valor diante do consumidor, o que pode significar desde características de comuni‑ cação visual, aplicação do serviço prestado, forma de venda de determinado produto a questões relacionadas ao marketing (como é feito, a quem é direcionado, porquê é inseri‑ do) e à parte financeira (gastos com deter‑ minadas ações de marketing, por exemplo, podem ser poupados ou, em outros casos, devem ser planejados). Portanto, estudar a concorrência pode ser uma prévia do que o negócio espera de seu futuro e o reflexo do presente – para corre‑ ção de erros e alinhamento de objetivos e metas. REVISTA GIRO SP | 79
ACONTECE EM SP
Texto Divulgação Foto Marcelo Liotti
Bailei na Curva, no Teatro Bradesco
Bailei na Curva mostra a trajetória de sete crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade. Um golpe militar num país de‑ mocrático da América Latina. A peça dese‑ nha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o pon‑ to de vista da pureza e ingenuidade das per‑ sonagens que, durante sua trajetória, enfren‑ tam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. E implacável graças às consequências de um Golpe Militar que vai refletir na vida adulta destes personagens. Durante o desenvolvimento da história, vai se desenhando um painel dos usos, costu‑ mes e pensamentos da sociedade brasileira na segunda metade do século XX. As brin‑ cadeiras de colégio, as aulas de educação sexual, as matinês no cinema, as reuniões dançantes nas garagens, os namoros no car‑ ro – uma juventude que opta pela guerrilha e clandestinidade em contraste à outra juven‑ tude que abraça as drogas e cai na estrada e, finalmente, adultos que optam pelas con‑ quistas individuais na negação do passado em contraste com aqueles que lutam para resgatar as memórias dos anos de chum‑ bo. Uma geração que encontra sua ma‑ turidade nos movimentos de Anistia e Abertura Política. E que encerra todas as suas esperanças no mandato de 80 | REVISTA GIRO SP
Tancredo Neves para presidente da repúbli‑ ca. Sem perder a ternura, a peça inicia sua história em 1º de abril de 1964 e a encerra no dia oficial da morte de Tancredo Neves, quando um bebê, representando o futuro, é embalado em cena ao som da música Hori‑ zontes. Serviço: BAILEI NA CURVA - Turnê de 30 anos Classificação: 12 anos (menores de 12 anos somente acompanhados de pais ou responsáveis) Duração: 120 min. Dias 24 e 25 de janeiro Sexta e Sábado, às 21h Teatro Bradesco (Rua Turiassú, nº 2100, 3º piso) http://www.teatrobradesco.com.br/
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FIQUE POR DENTRO
Texto Felipe Ribeiro Fotos Fabio Moraes
ROUPAS TECNOLÓGICAS: união de moda e saúde Peças produzidas pela Invel agora podem ser adquiridas em loja conceito, localizada nos Jardins. Inauguração contou com a presença do Rei Pelé. 84 | REVISTA GIRO SP
No dia 06 de novembro, a Invel reuniu em sua loja conceito, nos Jardins, personalidades em evento glamoroso, para um coquetel de lançamento de sua nova linha de roupas tec‑ nológicas, e contou com a presença ilustre de Edson Arantes do Nascimento, Pelé. A coleção é uma linha exclusiva que une so‑ fisticação e design em roupas que são incor‑ poradas com a exclusiva Tecnologia MIG3®, que melhora a circulação sanguínea. As novas calças, shorts, saias, vestidos, camisas, rega‑ tas, camisetas e luvas foram criadas para ins‑ pirar beleza, saúde e qualidade de vida. Durante o evento a Invel aproveitou para apresentar aos convidados a nova vitrine da loja conceito. Quem passar pela rua Bela Cin‑ tra verá uma vitrine decorada com manequins vestidos com roupas da marca e a palavra MIG3, um composto biocerâmico da Invel que é incorporado em seus produtos, em forma‑ to gigante. O cenário traz ainda duas telas de LED com vídeos explicativos sobre a ação da tecnologia da marca no corpo humano.
diadores do infravermelho longo, tecnologia importada do Japão. Através da incorporação do exclusivo mine‑ ral inorgânico – MIG3 em tecidos patenteados, a Invel desenvolveu roupas terapêuticas que melhoram a circulação sanguínea e a oxige‑ nação local. Os produtos Invel possuem eficácia com‑ provada cientificamente e são registrados na ANVISA e são comercializados em sua loja conceito, no bairro dos Jardins, em São Pau‑ SOBRE A INVEL lo. No interior do estado, no Show-room de A Invel, empresa brasileira, há 14 anos é pio‑ Ribeirão Preto ou através do site: www.invel. neira no desenvolvimento de produtos irra‑ com.br. REVISTA GIRO SP | 85
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ARTE, CULTURA E LAZER
Texto Erika Pedrosa Foto Henrique Jardim
Passeios de Natal São Paulo, nesta época do ano, fica abar‑ rotado de paulistanos e visitantes, em busca de locais de compras para as festas natali‑ nas e, cada vez mais, à procura dos lugares mais enfeitados e badalados da cidade, cuja dedicação da Prefeitura de São Paulo e da iniciativa privada é gigantesca, oferecendo aos mais diversos gostos pontos iluminados, cobertos de decoração natalina com pisca‑ -piscas, árvores, laços, bonecos de todos os tamanhos, festas de iluminação em prédios, água e chão. A capital paulista se tornou atração inter‑ nacional diante de sua variedade de locais decorados para o Natal. Além de festas pro‑ gramadas para a véspera do dia 25 de de‑ zembro e do Ano Novo, diversas instituições se tornam parada obrigatória para deleite dos mais céticos olhos, em busca de admira‑ ção e, claro, fotografias de todos os ângulos. A Revista Giro SP indica a você, leitor pau‑ listano e leitor visitante de São Paulo, onde a cidade fica ainda mais linda do que costuma ser. Indicamos três pontos pelos quais a cida‑ de se torna ainda mais brilhante e atraente.
Avenida Paulista O longo corredor costumeiramente cin‑ zento da cidade fica enfeitado em determi‑ nados pontos mas, como um todo, encanta pelo tour glamouroso que se torna. Desde o Shopping Pátio Paulista até a Rua da Conso‑ 88 | REVISTA GIRO SP
lação, a Avenida Paulista possui enfeites tão vastos quanto a decoração feita no Parque do Trianon e suas altíssimas árvores; o MASP também costuma ser decorado e, em alguns anos, há até mesmo show de luzes em sua estrutura; próximo ao Conjunto Nacional, que também fica belamente enfeitado, o Shop‑ ping Center 3 apresenta uma estrutura única, com árvore de Natal e trenó do Papai Noel; o palco para o show da virada de ano fica total‑ mente enfeitado, sendo possível atravessá-lo, em meio a bonecos gigantes e fotos que con‑ quistam o visitante; há árvores na ilha central da avenida, que ficam todas iluminadas em sua estrutura metálica; e algumas constru‑ ções, geralmente de bancos, desbancam a incredulidade mais aparente com tamanha perfeição em sua dedicada estruturação de enfeites e animatrônicos.
Centro Histórico de São Paulo O local não fica completamente enfeitado, mas a decoração isolada e pontual é atraen‑ te para o visitante que queira se deslumbrar com as construções históricas da região. À noite, a iluminação normal já exalta o retum‑ bante centro de São Paulo, cujas ruas conver‑ sam com prédios e praças e árvores e, agora, decorações. Em especial, a região do Vale do Anhangabaú, com o vale decorado em algu‑ mas árvores, a sede da Prefeitura da cidade e o Shopping Light.
Parque do Ibirapuera Além da iluminação em dezenas de árvores, o Parque do Ibirapuera de tornou atração obriga‑ tória por possuir, em sua fonte gigantesca, um show de luzes e música, de encher os olhos de lá‑ grimas e ouvidos de prazer, em consequên‑ cia da produção cinematográfica composta para o parque. Outro ponto fundamental a ser visto e apreciado é a construção da ár‑ vore de Natal, que fica próxima ao Obelisco, mas que chama a atenção de quem estiver
passando, próximo ou longe do local, devido à sua grandiosa estrutura e, neste ano, ilumina‑ ção feita por leds. Se você conhece outros pontos que são im‑ perdíveis nesta época do ano, em São Paulo, mande para nós sua sugestão, pois a publica‑ remos em nossa página no Facebook!
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ARTE, CULTURA E LAZER
Texto Denis Le Senechal Klimiuc
A importância dos filmes de Natal Em todo final de ano, a casa dos brasileiros se enche com a programação natalina de di‑ versos canais televisivos – pagos ou não. Em especial, desde pequenos, os brasileiros têm o costume de desfrutar uma boa sessão de cinema recheada de personagens natalinos, como o próprio Papai Noel, ou de histórias revigorantes, que incluam em sua narrativa a possibilidade de recomeço, tão almejada nessa época do ano. Filmes natalinos são, desde sua origem, exemplares do puro brilho cinematográfico, que pega o espectador através dos senti‑ mentos mais puros e o eleva como possível personagem, igualando-o ao protagonista da história, geralmente em busca de reconcilia‑ ção ou aprendizado que o façam enxergar as possibilidades da vida. Como sétima arte, o cinema é especialis‑ ta em revigorar os sentimentos das pesso‑ as. Desde o mais simples objetivo alcançado dentro do roteiro até a mais longa lição de moral, a telona transparece aos cinéfilos e fãs de bons filmes as mais variadas versões do que o ser humano produziu, em obras lite‑ rárias, contos jamais escritos, músicas, pintu‑ ras, e todos os tipos de expressões, a verda‑ deira alquimia que realça o lado mais nobre do ser humano. Em época de contagem regressiva dos dias que se renovarão, em mais um ano, em mais uma temporada de premiações, de filmes de verão, de sobras de bons diretores e atores nem tão ruins, o cinema proporciona, nes‑ ta época do ano, seja em lançamentos, seja em obras revisitadas em horários especiais na televisão, o que foi produzido pelos mais 92 | REVISTA GIRO SP
competentes e/ou esforçados cineastas até hoje. Desde A Felicidade Não Se Compra, em 1946, o espírito natalino ronda os lares do mundo inteiro à procura de ações altruístas, que façam valer a pena o esforço em se vi‑ ver em uma sociedade com tantos proble‑ mas; é claro que Os Fantasmas de Scrooge, na versão moderna de 2009, nos apresenta as maravilhas tecnológicas do conto clássi‑ co dos espíritos de Natal que representam o passado, o presente e o futuro. São pontos assim que transformam o cinema em uma arte livremente transitória, sem a necessida‑ de de se apegar a épocas, pois, se em 1946 se falava sobre o que vale a pena ser vivido e como a vida é maravilhosa, em 2009 Jim Carrey interpretou, através da captação de movimentos, a essência do conto que, mes‑ mo se passando no século XIX, é atualíssmo – e desprezado pela maioria, em qualquer época do ano. Quando Steven Spielberg fez uma releitura da história de Peter Pan em Hook, de 1990, o mundo ficou embasbacado com a direção de arte do longa e as interpretações bri‑ lhantes de Robin Williams e Dustin Hoffman, mas talvez tenha esquecido de olhar que a grande mensagem do filme é a de que o es‑ pírito natalino, em sua essência, se encontra nas crianças de todo o mundo que, através da fantástica ótica ingênua da imaginação, destoam-se do cinzento mundo poluído por malícia que os adultos insistem em viver; en‑ quanto isso, Um Herói de Brinquedo, de 1996, também transparece ao público, através de uma divertida história protagonizada por Ar‑
nold Schwarzenegger, que a essência agora há pouco citada, sobre a verdade dentro das crianças, pode dar um grande pulo à vida dos adultos que, em alguns casos, possuem recu‑ peração diante de suas estagnadas vidas. A mesma tradução pode ser transpas‑ sada a Meu Papai é Noel, de 1994, quando Tim Allen se transforma no bom velhinho ao matá-lo acidentalmente quando o derrubou do telhado de sua casa. A energia do filme, contada com a doçura necessária e o hu‑ mor negro pontual à trama envolvendo o filho do Papai Noel em um mundo cada vez mais cético, transforma-se em uma bela produ‑ ção justamente por realças a importância da data que, fora o lado comercial explorado em excesso, deve lembrar a todos que a gratidão consequente à troca de presentes se deve pela forma como fazemos o próximo feliz – ao menos uma vez ao ano. Enquanto isso, a obscuridade de O Estranho Mundo de Jack, feito em 1993, em uma fan‑ tástica captação de movimentos de bonecos através da técnica de stop motion, pode pas‑ sar às crianças que, mesmo em um mundo bizarro e sem cores, é possível acreditar no que há de melhor no outro – por mais que, às vezes, o outro seja o primeiro a parecer monstruoso diante de um mundo com pou‑ cas esperanças. Mas a obra de Henry Sellick nos diz o contrário e, temendo o Jack do títu‑ lo ou não, acreditamos ser possível enxergar esperança nos mais assombrosos dias. Então passamos por Simplesmente Amor, de 2003, em uma profusão de histórias en‑ trelaçadas com romantismo e uma tentati‑ va – the last shot – de enxergar a data com
aquela ótica que os pequenos enxergam com tamanha facilidade; talvez Esqueceram de Mim (1990) faça com que isso seja possível. Ou Edward Mãos de Tesoura e seu mundo deturpado, cuja vida não encontrou signifi‑ cado até o dia 25 de dezembro de determi‑ nado ano, quando descobriu, também, o que é o amor; ou a grande viagem, necessária a todos que precisam redescobrir o espírito de Natal e embarcar, ao menos neste 2013, em uma prática pouco comum após a perda da inocência: O Expresso Polar, de 2004, apre‑ senta um mundo fantasticamente soberbo, onde o Papai Noel de Tom Hanks transforma a vida de um jovem cuja vida foi precocemen‑ te entregue à cinzenta visão adulta. Portanto, seja criança, adolescente, adulto, idoso. Seja homem ou mulher. Seja religioso ou não. Seja ser humano e entenda que, as‑ sim como o cinema, que possui em sua catar‑ se constante as categorias de drama, ficção científica e outros adendos que não permeiam pelo mundo da fantasia, o espírito de Natal é importante para, afora a hipocrisia pelo res‑ tante do ano, fazer acreditar na possibilidade do melhor, em um otimismo cinematográfico que poucos aderem, mas todos sentem falta. Pois a importância dos filmes de Natal é jus‑ tamente a de fazer acreditar, mesmo que seja por 90 ou 120 minutos, naquilo que se deixa de acreditar quando se passa a perceber as sombras ao invés das cores. E, em sua pa‑ lheta fotográfica infinita, o cinema apresenta diversas possibilidades. Basta se agarrar a uma delas, ao menos nesta época do ano, a fantasia tome lugar darealidade aterradora. Ou que, ao menos, te leve ao Polo Norte. REVISTA GIRO SP | 93
FIQUE POR DENTRO
Texto Eduardo Graboski Foto divulgação
Revelação do gospel nacional, banda Rethoryka lança primeiro EP Há 9 anos na estrada, a Banda Rethoryka está finalizando o primeiro trabalho, um EP com faixas inéditas que prometem levar a pa‑ lavra de Deus para jovens e adultos. Formado por Arthur de Jesus (vocal), Di lining (guitarra e voz), Lion Braga (guitarra e voz), David Lining (contrabaixo), Vitor Pecinini e Amos Martins (bateria), a banda se destaca pelas composi‑ ções próprias e está na linha do sucesso. Sem abrir mão do autêntico rock’n’roll, a Re‑ thoryka mescla outras tendências, além de estilos alternativos. Nos shows, os músicos demonstram toda a paixão pelo que fazem. O primeiro EP independente demonstra que a banda está em sua melhor fase, trazendo canções marcantes e bem executadas. A Giro SP conversou com o vocalista da banda, Arthur de Jesus, para conhecer essa trajetória marcada por oportunidades e de‑ safios. O jovem conheceu a música aos seis anos, quando começou a tocar violão ao lado dos pais, avós, tios e primos. “Música é a mi‑ nha vida e é o que mais gosto nesse mundo”, revela. Acompanhe o bate papo. Giro SP: Por que decidiram trilhar o caminho da música gospel, trazendo uma pegada mais pesada, influência do rock? Arthur de Jesus: Assim como todo músico, pregamos o que acreditamos. As letras fa‑ lam do nosso dia a dia, da nossa caminhada. 94 | REVISTA GIRO SP
Seria impossível escrever e interpretar outra coisa, porque escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo e resumo isso em Deus, por esse motivo entramos na classificação gospel. Na verdade essa banda é formada por pesso‑ as evangélicas, mas não somos uma banda evangélica. Apenas falamos do que vivemos, onde mais uma vez, em resumo, falamos de Deus. E nesse contexto, apostamos no rock progressivo. Giro SP: A música gospel sofreu muitas mudanças nos últimos anos. A “revolução” que tinha o objetivo de salvar vidas foi substituída por um comércio alimentado pela idolatria aos artistas. Como vocês encaram esse cenário e de que maneira vocês enxergam o mercado gospel? AJ: Infelizmente essa mudança é real. É muito triste o rumo que o título gospel tem tomado, e tentamos fazer a diferença dentro desse mercado. Hoje, vivemos em um mun‑ do capitalista e seria uma hipocrisia dizer que não precisamos de dinheiro para viver. Nós somos músicos e vivemos da música, a dife‑ rença é que, como mencionei, falamos do que vivemos, e vivemos Deus. Giro SP: O segmento rock no meio gospel está em alta? Há espaço para outros estilos? AJ: O estilo começou a ser valorizado agora.
No meio gospel há espaço para todos os es‑ tilos. Infelizmente ainda sofremos preconceito em relação ao rock. Não tocamos onde não somos chamados (risos). Respeitamos mes‑ mo não concordando com isso. A música vai além do estilo musical ainda mais se tratan‑ do para Deus, seguimos com muito rock’n’roll onde somos chamados.
Giro SP: A banda está lançando um EP com faixas inéditas. Como foi trabalhar nesse projeto e o que o público pode esperar? AJ: Está sendo uma escola porque é a nossa primeira experiência em um estúdio de gravação. Por sermos uma banda inde‑ pendente, a falta de recursos nos impe‑ diu de realizar trabalhos anteriores. E com toda a certeza o público pode espera muito Giro SP: Em 9 anos na estrada, qual foi a ex- peso. periência mais marcante para a Rethoryka? AJ: Quando fomos tocar em um evento local Giro SP Para encerrar, quais são os próximos não cristão “Independent Rock Festival” onde projetos e como vocês enxergam o futuro da muito mais do que música, fizemos a diferen‑ banda? ça não pelo som e sim pela mensagem. Dois AJ: Futuramente, vamos lançar três singles anos depois desse festival um dos organiza‑ para este ano. “Amor sem igual”, “Pedro” e “A dores entrou em contato com a banda para vida sem Deus”, como prévia do CD que será dizer que através da nossa musica teve uma lançado no ano que vem, além de cairmos na experiência com Deus, que mudou sua vida estrada para divulgar nosso som e transmitir de forma positiva. nossa mensagem. REVISTA GIRO SP | 95
AONDE VOCÊ QUER IR HOJE?
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Shows SUMMER BREAK FESTIVAL Campo de Marte Avenida Santos Dumont, 2241 – Santana Sábado, a partir das 13h Ingressos: R$ 200 (pista) e R$ 400 (pista premium) BRUNA CARAM Casa de Francisca Rua José Maria Lisboa, 190 – Jardim Paulista 04/12, às 21h30 Ingressos: R$ 53 CESAR CAMARGO MARIANO E ROMERO LUBAMBO Sesc Pompéia Rua Clélia, 93 – Água Branca 05/12, às 21h Ingressos: R$ 30 CLUBE DO BALANÇO Sesc Pompéia Rua Clélia, 93 – Água Branca 05/12, às 21h30 Ingressos: 16 FESTIVAL BATUQUE – ERYKAH BADU Sesc Santo André Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guimar – Santo André Sábado e domingo, 14 e 15/12, às 18h Ingressos: R$ 40 MARIENE DE CASTRO Tom Jazz Avenida Angélica, 2331 – Santa Cecília 05/12, às 21h Ingresso: R$ 100 MAX DE CASTRO Sesc Ipiranga Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga 05 e 06/12, às 21h Ingresso: R$ 20 Teatro PUZZLE Teatro Paulo Autran Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros Puzzle A: quinta, 21h; Puzzle B: sexta e sábado, às 20h; e Puzzle C: domingo, às 18h. Ingressos: R$ 24 Tel: 3095 9400 O REI LEÃO, DA DISNEY (KIDS) Teatro Renault Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista Sessões (Dias e Horários): Quartas, Quintas e Sextas, às 21h,
Sábados, às 16h30 e 21h, e Domingos, às 14h e 18h30. Capacidade: 1.530 lugares. Ingressos: De R$ 50 a R$ 280 Das 12h às 20h (em dias de espetáculo, a bilheteria funciona até o início da apresentação) Pontos de venda no link: premier.ticketsforfun.com.br/content/ outlets/agency.aspx O DUELO Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade Quinta a domingo, às 19h30 Ingressos: R$ 20 A bilheteria abre duas horas antes Tel: 3397 4002 CAIS OU DA INDIFERENÇA DAS EMBARCAÇÕES Instituto Cultural Capobianco Rua Álvaro de Carvalho, 97 – Centro Sábado e domingo, às 20h Ingressos: R$ 30 A bilheteria abre duas horas antes Tel: 3237 1187 BARAFONDA Praça Marechal Deodoro Praça Marechal Deodoro, s/n – Santa Cecília Sexta e sábado, às 14h30 Entrada gratuita Tel: 3824 9339 VESTIDO DE NOIVA Teatro Núcleo Experimental Rua Barra Funda, 637 – Barra Funda Sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h Ingressos: R$ 30 A bilheteria abre uma hora antes Tel: 3259 0898 A NOITE DAS TRÍBADES Teatro Eva Hertz Avenida Paulista, 2073 – Conjunto Nacional, 1º Piso – Bela Vista Sábado, às 18h; domingo, às 19h Ingressos: R$ 50 Tel: 3170 4059 A TOCA DO COELHO Teatro FAAP Rua Alagoas, 903 – Higienópolis Sexta, às 21h30; sábado, às 21h; e domingo, às 18h Ingressos: sexta e domingo, R$ 80,00; sábado, R$ 100,00 Tel: 3662 7233 Exposições RÚSSIA SAGRADA Museu da Imagem e do Som Avenida Europa, 158 – Jardim Europa REVISTA GIRO SP | 97
AONDE VOCÊ QUER IR HOJE?
De segunda a sexta, das 10h às 15h Tel: 3249 7466
Terça a sexta, das 12h às 22h; sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 11h às 21h Entrada Gratuita
EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE Avenida Prestes Maia, 241 – Centro De segunda a sexta, das 07h às 20h; sábado, das 07h às 13 Tel: 3329 6750 e 3329 6752
LEÓN FERRARI MAC – Museu de Arte Contemporânea – Parque do Ibirapuera Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3 Terça a domingo, das 10h às 18h Entrada Gratuita PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA – 33ª EDIÇÃO Museu de Arte Moderna – MAM – Parque do Ibirapuera Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3 Terça a domingo e feriados, das 10h às 18h Entrada Gratuita 30 X BIENAL Pavilhão da Bienal – Parque do Ibirapuera Avenida Pedro Álvares Cabral, s/c – Portão 3 Terça, quinta, sábado, domingo e feriados, das 9h às 19h; quarta e sexta, das 9h às 22h Entrada Gratuita Passeios PARQUE BUENOS AIRES Avenida Angélica, s/n – Santa Cecília De segunda a domingo, das 06h às 19h Tel: 3666 8032 PARQUE DA JUVENTUDE Avenida Zaki Narchi, 1309 – Carandiru De segunda a domingo, das 06 às 18h Tel: 2251 2706 PARQUE DO IBIRAPUERA Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n De segunda a domingo, das 05h à 00h Tel: 5573 4180 PARQUE VILLA-LOBOS Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros De segunda a domingo, das 05h às 19h Tel: 3023 0316 TERRAÇO ITÁLIA Avenida Ipiranga, 344 – 41º e 42º andares – República De segunda a quinta, das 12h às 15h e das 19h à 00h; sexta, das 12h às 15h e das 19h à 01h; sábado, das 12h às 16h e das 19h à 01h; domingo, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Telefone: 2189 2929 EDIFÍCIO ALTINO ARANTES – SANTANDER Rua João Brícola, 24 – Centro 98 | REVISTA GIRO SP
EDIFÍCIO COPAN Avenida Ipiranga, 200 – República Tel: 3259 5917 VÃO LIVRE DO MASP Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista Tel: 3251 5644 PICO DO JARAGUÁ Rua Antônio Cardoso Nogueira, 539 – Vila Chica Luisa De segunda a domingo, das 07h às 17h Tel: 3941 2162 NÚCLEO PEDRA GRANDE Rua do Horto, 1799 – Horto Florestal Sábado e domingo, das 08h às 17h Tel: 2203 3266 PRAÇA CEL. CUSTÓDIO FERNANDES PINHEIROS – POR DO SOL Rua Desembargador Ferreira França, s/n – Alto de Pinheiros Dança CISNE NEGRO – O QUEBRA-NOZES Teatro Alfa Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro Ingressos: Balcão, R$ 60; Plateia, R$ 100 Tel: 5693 4000 NÚCLEO OMSTRAB – CIDADE Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade Sexta e sábado, às 21h; domingo, às 20h Entrada Gratuita Tel: 3397 4002 CIA CARNE AGONIZANTE – COLÔNIA PENAL Kasulo Espaço de Arte e Cultura Rua Sousa Lima, 300 – Barra Funda Quinta a sábado, às 21h; domingo, às 20h Entrada Gratuita Tel: 3666 7238 SÃO PAULO CIA DE DANÇA – ATELIÊ COREÓGRAFOS BRASILEIROS Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista Quinta, às 21h; sábado, às 16h e 21h; sexta, às 21h30; domingo, às 18h Ingressos: R$ 25 Tel: 3288 0136
Prezado leitor. Você acompanhou, nesta edição, os melhores momentos da Giro SP em suas seis edições publicadas. Fotos de personagens que figuraram entre entrevistados, homenageados e tantas outras pessoas importantíssimas para nós foram carinhosamente dispostas em murais por toda a revista. É um singelo gesto de agradecimento de nossa afinada equipe a você, leitor, que nos acompanhou, prestigiou e até mesmo elogiou nosso trabalho. Saiba que procuramos transparecer em cada página um material impecável, através de técnica e textos exclusivos, que apontam a você o melhor desta incrível cidade chamada São Paulo. Desejamos a você, então, um 2014 cheio de momentos inesquecíveis, feitos através de pequenos detalhes no dia a dia que transformam a vida e fazem com que ela valha a pena. Muito obrigado por nos acompanhar até este momento! Boas festas! A redação
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