revista
redeimobiliária ANO 3
EDIÇÃO 12
campinas
SETEMBRO / OUTUBRO DE 2013
INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO
O PRAZER DE MORAR EM CONDOMÍNIOS-CLUBE
CIDADE DO FUTURO CAMPINAS DEFINE METAS
CONFIRA
PARA O SETOR ENERGÉTICO
as melhores
OFERTAS IMOBILIÁRIAS
CASAS, TERRENOS APARTAMENTOS
Sumário
redecampinas.com.br Edição 12 | Ano 3 | Setembro / outubro de 2013
Condomínio: Indústria do Quando o direito entretenimento Qualidade de vida por m do outro mora em condomínios-clube #40 ao lado #20 2
Sustentabilidade em favor do protagonismo #16 Com a participação de entidades dirigidas, a busca por novas maneiras de organizar e estilizar o convívio torna a tônica para os próximos anos
Atualidades do setor #11
Cidade do Futuro #26 Campinas define metas para o setor energético para otimizar a utilizacão de recursos
Novos desafios para superar e avançar #34
Estratégias para driblar os desafios habitacionais locais com uma visão competitiva setembro / outubro 2013 | 09
Editorial
Inovação materializa o futuro de Campinas
C
ampinas, através da nova gestão pública, demonstra um poder de participação contundente, em que as instâncias público e privada projetam progressivamente os talentos necessários ao crescimento e à produção da diferença. Ao se ater às oportunidades e aos desafios da sociedade da informação, credenciam-se novos catalisadores da requalificação urbana, prontos para instaurar as potencialidades que impulsionam o protagonismo local. Nessa edição, a Revista da Rede coloca em saliência os fatores de cooperação entre as lideranças do segmento imobiliário, com a intenção de fomentar uma tomada de decisão galgada por valores, em sintonia com as novas demandas do mercado. O diálogo permanente com as representações de Ciência & Tecnologia (C&T) e Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), instaladas na RMC, abre caminhos para referências de ponta, no que concerne à
É uma publicação bimestral da Rede Imobiliária Campinas. Distribuída gratuitamente, com design e conteúdo desenvolvidos pela Gracioli Editora. Tiragem: 20.000 exemplares COMISSÃO EDITORIAL Rede: Gustavo Henrique Carnib Gracioli: Cristiane Gracioli / Juliano Sanches
geração de empreendimentos alinhados à responsabilidade socioambiental e ao atendimento das diretrizes exigidas no âmbito da construção civil. A busca pela inovação não somente legitima as plantas em curso, mas, também, gera vantagem competitiva, frente aos posicionamentos anacrônicos recorrentes. Vislumbramos a expansão do panorama de acordos entre os atores empresariais, financeiros e políticos. Com o cenário que se faz presente, sustentamos que a valorização das vocações turísticas, culturais e ambientais fará com que os focos de parceria atinjam um estatuto de dinamismo, capaz de impulsionar a entrada e a qualificação de investidores. Com a conjuntura atual, fica em evidência que a cadeia de produção de software beneficia as transações habitacionais, por meio da oferta de dispositivos de controle, capazes de garantir a segurança e a convivência saudável. Por meio da visão de redes flexíveis e
mutantes de interação, os estímulos à mobilidade urbana, às novas junções entre a economia verde e o empreendedorismo, às linguagens da internet e redes sociais consolidam um pacto civil pujante na arena de discussão dirigida. Com a motivação de convocar as equipes de gestão, empenhadas em traçar novos planejamentos estratégicos para o fluxo de intervenções necessárias ao município, endossamos o nosso compromisso com cada agente agregado à mesa de negociação, para efetivarmos uma abertura contínua ao crescimento financeiro e ao desenvolvimento socioeconômico. De Lucca Antonio De Lucca Junior, presidente.
EDITORA Cristiane Gracioli cris@gracioli.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Juliano Sanches - MTB: 52700/SP TEXTOS E REPORTAGENS Juliano Sanches redacao@gracioli.com.br DEPTO. COMERCIAL E PUBLICIDADE Gracioli Comunicação LTDA. contato@gracioli.com.br - (19) 3201-5715.
PRESIDENTE: Antonio De Lucca Junior
executivo@redeimobiliariacampinas.com.br VICE-PRESIDENTE: Dra. Rosana Cristina Chiminazzo Moreira DIRETOR TESOUREIRO/FINANCEIRO: Mário Augusto Uchoa Filho
Rua Dr. Guilherme da Silva, 413 - Cambuí - Campinas - SP | F: (19) 3254.0815 | redecampinas.com.br 10 | Revista da Rede
NEWS
Atualidades do setor
Notícias do Brasil e internacionais do setor imobiliário
Novo paradigma imobiliário nos EUA
Protagonismo em Dubai
Ensejos no manejo de negociações a prazo legitimam debates
Cresce em alta proporção a visibilidade das iniciativas de aplicação
Investidores buscam fatias em expansão no setor imobiliário
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estuda a mudança dos mecanismos de controle quanto ao fluxo hipotecáriao. A medida se fundamenta na colaboração com os donos de imóveis, com a finalidade de acelerar o setor e, por sua vez, redesenhar a ascensão da classe média. Com a potencialização do valor de unidades, o país demonstra uma recuperação progressiva, frente à última crise. Por meio da proposta, o processo decisório se coaduna com questões de alta prioridade, como a geração de novas ofertas de emprego, a qualidade no acesso à saúde e à educação.
Dubai publicou a geração de investimentos em US$14,42 bilhões até junho de 2013 no setor imobiliário interno. Do montante, US$8,70 bilhões foram resultantes de grupos não árabes. As representações dos Emirados Árabes Unidos foram as que mais se sobressaíram na movimentação de capital para as ações habitacionais e de ampliação comercial, com um total de 2.765 participantes concentrados em fluxos de US$3,26 bilhões. Na escala de nações do Golfo, o segundo maior valor de investimento teve origem na Arábia Saudita, com US$544 milhões.
As franquias habitacionais estão aceleradas, devido aos resultados otimistas do segmento, o que têm despertado cada vez mais interesse por parte do nicho de empreendedores. Para a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor teve alta de 25% em 2012. Os próximos três anos, o fortalecimento da classe C propiciará uma demanda habitacional potencial de 10,4 milhões de unidades no país. A nova conjuntura social contribuirá com o cenário. As franquias habitacionais em cidades do interior estão em ascensão e se tornam cada vez mais atrativas.
Franquias têm forte elevação
setembro / outubro 2013 | 11
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Sustentabilidade em favor do protagonismo
Foto: decom.imprensa - Fernanda Sunega
Meio Ambiente
Com a participação de entidades dirigidas, a busca por novas maneiras de organizar e estilizar o convívio deve se tornar a tônica para os próximos anos setembro / outubro 2013 | 17
Foto: decom.imprensa - Carlos Bassan
ESPECIAL MEIO AMBIENTE
O
apelo à educação exige no mundo atual, para além das expectativas recorrentes, aportes que vinculem a sustentabilidade e a eficiência econômica. A tarefa tem motes de superação às restrições, com a perspectiva de aprofundar a dualidade técnica e conhecimento. Campinas, com a iminência de uma nova dinâmica política, prepara-se para reverberar os debates socioambientais no conjunto de camadas de atuação. ALINHAR CONCEITOS A 2ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, realizada em agosto no Paço da Prefeitura, ao convidar as representações locais para traçar os objetivos e valores em curso, fundamenta-se em quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental. O secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável (SVDS), Rogério Menezes, e o secretário de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida, o Wandão, as lideranças do Terceiro Setor e os empresários da RMC compõem o evento. A partir da
18 | Revista da Rede
iniciativa, são eleitos os 24 delegados das conferências estadual e nacional. Entre os fatores em atenção, o panorama busca consolidar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que remonta à 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente. COMBINAR CRITÉRIOS E COMPROMISSOS O manejo de resíduos sólidos é avaliado a partir da junção das operações de controle social. As instâncias empreendedoras, públicas e todos e os demais cidadãos estão concentrados em definir etapas, atribuições e deliberações, em favor da política ambiental do país. O papel dos coletores, quanto à mediação com tudo aquilo que é recolhido e reaproveitado, é observado de uma maneira crescente e dinâmica, em atenção à valorização das relações em jogo. As instituições se fortalecem no âmbito de cooperação e produção de novos destinos e funções, sob a visão de cadeia produtiva. FAZER VALER O CONJUNTO Com o diálogo pleno entre as secretarias (Verde e do Desenvolvimento Sustentável, Urbanismo, de Gestão e
Controle, Saúde, Trabalho e Renda, Serviços Públicos, Educação, Relações Institucionais, Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo), a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa) e o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), o gerenciamento das ações deve democratizar e inovar cada mecanismo de inserção nas diferentes regiões. Ao condicionar as diretrizes acerca do licenciamento ambiental quanto às plantas industriais, no que se refere à linha produtiva e à incorporação da logística reversa, são associados elementos como a reciclagem e o comportamento preventivo. Os supermercados, condomínios e shopping centers, que produzem grande parte dos detritos, ao entrarem em consonância com as novas demandas, devem intensificar a coleta seletiva e o convênio com cooperativas (com a ampliação do trabalho dos catadores cadastrados).
Através da Mata de Santa Genebra, administrada pela Fundação José Pedro de Oliveira, liberada à visitação há 32 anos, os estudantes e outros observadores têm contato com os referenciais ecológicos, como o borboletário e o passeio por trilhas. Todo último domingo do mês é celebrado com a presença dos monitores, que acompanham a comunidade, por meio de atividades que enaltecem a cultura de conservação. A geração da 1ª Semana de Meio Ambiente e a oficialização do Conselho Administrativo da Fundação instauram um novo marco para a paisagem.
Gestão de interesses e necessidades
A
lei de uso e ocupação do solo precisa ser observada com rigor, através do monitoramento e da triagem por parte dos dispositivos públicos. Por meio de um Fundo especializado,
as políticas públicas deverão envolver o reparo dos danos que surgirem, através de relações econômicas projetadas a partir de somas resultantes de vínculos poluidor-pagador e protetor-recebedor. As vantagens
da implantação do Programa de Coleta Seletiva incluem a educação ambiental (crianças, jovens e adultos), e o fornecimento de equipamentos e estruturas aos agentes socioambientais.
Bom senso nas relações
A
través da interface da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), com a aquisição de materiais sustentáveis, a racionalização em contratações e processos, haverá um senso progressivo de eficiência, em correspondência com os valores de simbiose entre a tecnologia e o meio ambiente. Com base nas resoluções inerentes ao segmento, os editais de compra aumentarão as exigência de capacidade técnica e certificação. As delimitações abrangem a des-
truição térmica de materiais, como no caso da incineração, que deverá seguir a jurisprudência específica. O transporte de recursos deve ser de modalidade “gaiola” (com uma separação clara dos itens), e não de “compactador”. Para propor ferramentas e parcerias cambiáveis, a gestão pública deve engendrar novos focos de relevância social aos cinturões verdes, às zonas rurais e às agriculturas familiares tradicionais, com a finalidade de barrar plantas em desacordo com as regras
da municipalidade e, consequentemente, marcar uma oposição à incoerência de determinados casos de conurbação. Quanto ao Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ), que banham 64 municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais, a poluição e a inundação ainda assombram a população. Entre as alternativas, está a recomposição da vegetação, acompanhada de uma atenção peculiar aos aquíferos. setembro / outubro 2013 | 19
Foto: decom.imprensa
ESPECIAL MEIO AMBIENTE
A administração pública busca preconizar as forças que deverão centralizar o perfil de sustentabilidade da cidade.
PROJEÇÕES DA PAUTA À FRENTE DA PASTA DE SUSTENTABILIDADE, ROGÉRIO MENEZES, COMENTA O PROGNÓSTICO. Como o planejamento urbano de Campinas deve se reformular para os próximos anos? O planejamento deve repensar seus espaços, para integrá-los e requalificá-los, sob o viés social e ambiental. Certamente, focar apenas em políticas de comando e controle é insuficiente para o planejamento ambiental da urbe. Assim, preconiza-se que surjam incentivos para adoção de tecnologias sustentáveis e participação social na elaboração de propostas de políticas públicas. 20 | Revista da Rede
Enquanto respostas, quais perspectivas são esperadas com a atual gestão? A Secretaria do Verde e do Desenvolvimento Sustentável tem direcionado suas compensações ambientais para as áreas verdes da cidade, inclusive com a requalificação das áreas de preservação permanente e praças, por meio da agregação (em muitos casos) dos equipamentos públicos de lazer, segurança, cultura etc. Trabalha-se, no momento, em políticas de incentivos para a adoção de soluções sustentáveis, tanto conceituais
quanto operacionais, especialmente em processos de licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos de impacto local. Como inserir Campinas na corrida pela visibilidade turística? Já estão previstos recursos (Fundo Ambiental), para elaboração de projeto executivo para implementação de 100 km de ciclovia em Campinas. É preciso tornar atraente o novo paradigma de mobilidade: deslocamento a pé ou por bicicleta, uso de transporte de massa no lugar do individual, e adoção de fontes mais limpas como combustível (biocombustível, eletricidade, etc). Com relação à consciência socioambiental, foi criado um grupo de trabalho, para elaborar a Política Municipal de
Educação Ambiental e desenvolver o Plano Municipal de Educação Ambiental, atividades já contempladas no cronograma de Planejamento da Secretaria do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, em que a conscientização será um dos aspectos abordados. Como fomentar esforços de tecnologia em favor da sustentabilidade do setor imobiliário local? As novas tecnologias devem buscar, além da melhoria de desempenho, a acessibilidade financeira. Por outro lado, é necessário criar mecanismos que permitam a adoção. Está previsto no projeto de Lei, que trata do Licenciamento Ambiental Municipal, a possibilidade de abatimento no valor das taxas de análise, para quem
apresentar projetos que incorporem práticas sustentáveis nos itens descritos. Também temos estudado outras formas de incentivo, além do aspecto financeiro. Como minimizar os problemas recorrentes do entorno? Já foi verificado que um dos grandes desafios é mobilizar a população para adesão à coleta seletiva. Nessa linha, deve-se fomentar o plantio e a manutenção da arborização e, consequentemente, a mudança de matriz energética também tangencia uma nova perspectiva. Um bom planejamento ambiental pode trabalhar as demandas e problemas e propor formas de minimizar os problemas decorrentes dos vários aspectos ambientais e, assim, potencializar os efeitos positivos.
Rogério Menezes, secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável De que maneira a tecnologia, em atenção à conscientização e ao estímulo a práticas condizentes com o atual cenário urbano, deve ser aplicada para monitorar e integrar as ações de manejo sustentável? O uso de imagens aéreas e informações georreferenciadas agiliza a análise, cruza dados, e ajuda a planejar e fiscalizar o espaço territorial, ainda mais numa cidade com a extensão de Campinas. A SVDS pretende investir nessas tecnologias, para ganhar celeridade e propiciar a integração com outras secretarias e órgãos, nas diversas esferas de atuação. setembro / outubro 2013 | 21
INFRAESTRUTURA
Campinas define metas para o setor energético, para otimizar a utilização de recursos
No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/SP, a fiação subterrânea catalisa a iluminação com versatilidade.
Na esteira de evolução tecnológica, otimizar os esforços para aperfeiçoar a recepção de recursos de inovação torna-se uma prática pujante para alavancar o dinamismo. 26 | Revista da Rede
Foto: CPFL
Cidade do futuro
Ao se situar em diálogo com os nichos de reformulação de padrões, Campinas abre o caminho para novos referenciais de projeção na esfera estadual
A
visitação de feiras dirigidas à construção civil faz o observador se ater aos novos hábitos que a vida projeta para o futuro em curso. Na lista de preferências inadiáveis, está a iluminação LED para a casa. O consumo menor e a eficiência estimulam a procura pelo produto. Até 2016, o Governo Federal deverá afastar do mercado as incandescentes, devido à mudança no comportamento de uso. Para acompanhar os sinais do comércio, outras demandas ganham força, o que impulsiona as cidades quanto ao alinhamento às necessidades que ganham visibilidade no Século 21. Campinas, motivada pelo desdobramento dos debates, atualiza-se quanto à temática energética. Os especialistas da cadeia produtiva imobiliária defendem de modo comumente que a valorização da muni-
cipalidade depende do conjunto de interesses definidos no âmbito da infraestrutura. Entre os determinantes, está o plano de urbanização aplicado ao desenho das instalações provenientes da matriz energética. Por meio de um diálogo com a Câmara e a CPFL Energia, o prefeito Jonas Donizette (PSB) sinaliza o interesse em realizar um projeto para tornar a rede elétrica urbana subterrânea, através de um estudo de viabilidade para criação de uma lei específica. Através de um mapeamento técnico, a concessionária destina uma equipe de especialistas para o fomento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) sobre as alternativas mais seguras e eficazes para a expansão do segmento elétrico. A expectativa é alinhar a tomada de decisão às reivindicações atuais dos empreendedores habitacionais. Com o en-
terramento da fiação, o desenho da mobilidade urbana será beneficiado de maneira contundente, sobretudo por conta de exigir uma reconfiguração do planejamento da construção civil, possibilitada com a entrada de novos atores para o atendimento à demanda. Através de novos focos urbanísticos, até 2014, pretende-se gerar uma nova aparência para os pontos em saliência. FATORES QUE INTERFEREM NA DINÂMICA Através da substituição dos postes, que mantêm as interligações aéreas, haverá uma diminuição progressiva da poluição visual do município, o que culminará no surgimento de novas ações vinculadas ao turismo local e à valorização de imóveis, em decorrência da melhora da paisagem urbana. Quanto à relação convívio setembro / outubro 2013 | 27
INFRAESTRUTURA
EVENTOS ESPORTIVOS INSTIGAM A ACELERAÇÃO NO RIO DE JANEIRO A Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 trazem fôlego para o Rio. O Maracanã, ao se inserir na corrida pelo padrão, recebe o sistema de dutovias de fibra ótica e elétrica. Na lista de transformações, as ruas, que circundam pontos como BRTs Transbrasil, Transolímpica, Engenhão e Parque Olímpico, passam a contar com a modalidade. No espaço da Zona Portuária, quatro ruas readequaram o subsolo, para cumprir a planilha de intervenções Foto: Riotur | ASCOM
e sustentabilidade, a arborização constante (com a promoção de novas perspectivas para a dimensão ambiental) e a maior resistência aos efeitos da interferência climática (por parte do manejo dos mecanismos elétricos) estão entre as etapas indexadas a essas transformações. No antigo modelo, a incidência de ventos e chuvas em muitos casos culmina em devastações desmedidas, principalmente com a queda de árvores e o rompimento de cabeamentos. ADESÃO PRESTIGIADA DO RIO DE JANEIRO Em tempos de globalização, com 28 | Revista da Rede
amplas teias de informação, torna-se urgente uma visão de integração entre a economia imobiliária e o nível macro adotado no design de avenidas, ruas e praças. A oferta de imagens atrativas e límpidas no entorno favorece uma gama de eixos fundamentais ao estímulo de novos investidores locais. Entre as montagens bem-sucedidas, está o projeto Rio-Cidade, idealizado na gestão de Cesar Maia (1993-1997), com continuidade no manejo de Luiz Paulo Conde (1997-2001), durante o período em que esteve à frente da secretaria de urbanismo. Foram realizadas inúmeras incursões no perímetro carioca, com a finalidade
de redimensionar o escoamento das águas pluviais e, ao mesmo tempo, permitir a interligação das galerias subterrâneas, de modo a ampliar o fluxo de fios e cabos de telefone e energia elétrica. Para além de impingir um senso estético às calçadas, à sinalização horizontal e vertical, a iniciativa se configura também em favor do plantio crescente de mudas. Entre as áreas atendidas, estão Ipanema, Copacabana, Leblon, Botafogo, Flamengo, Tijuca, Méier, Ilha do Governador, Madureira, Penha, entre outros. No período de adaptação, as obras trouxeram grandes desafios para o trânsito e o cotidiano. Os tapumes e tratores tomaram a extensão
Foto: Alexandre Macieira | Riotur
e, por consequência, os pedestres tiverem que redobrar a prudência. As junções trouxeram visibilidade e atraíram os comércios circundantes. http://obras.rio.rj.gov.br PLANO DE AÇÃO EM DEBATE A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campinas enseja que a proposta de integrar ao subsolo abrangerá as interfaces tecnológicas de prestadores de serviços de TV, telefonia e internet. Em consonância com a medida, por meio do investimento de R$4,7 milhões, a Prefeitura inicia a inserção do sistema de energia fotovoltaico (solar) no
O painel solar fotovoltaico, que realiza a conversão da luz do sol em energia elétrica. A performance está atrelada às células solares ou também chamadas de fotovoltaicas, que estabelecem a função de captação. Paço, através da presença de placas solares nas lajes do edifício, com a premissa de aprimorar o controle de uso. Dezenove andares, além de alguns elementos da rede pública, passam a contar com as vantagens da implementação. A aplicação terá o retorno do investimento (de modo a se custear) após seis anos, com uma economia de 80% nos gastos de luz. Do total, R$2,7 milhões são dos cofres públicos, e a outra fatia é o resultado de parcerias institucionais. setembro / outubro 2013 | 29
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NOVOS DESAFIOS
Fuad Cury - diretor do Secovi em Campinas. Com o diálogo entre o Terceiro Setor, as imobiliárias, as incorporadoras e os demais agentes, os esforços possibilitarão um novo perfil para a cadeia produtiva inerente.
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D
Estratégias para driblar os desafios habitacionais locais com uma visão competitiva
epois dos impasses que barraram o desenvolvimento de novos empreendimentos em Campinas, devido às administrações anteriores, a situação de crise política tem sido gradativamente combatida, com a atual gestão do prefeito, Jonas Donizette. Em contraposição aos alardes anteriores, os analistas apontam para uma economia habitacional aquecida na cidade. A amostragem da Secretaria de Urbanismo evidencia que julho foi marcado por um fortalecimento exponencial quanto ao número de liberações de projetos, com 99,2 mil m² de áreas validadas. O crescimento foi de 483,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Quanto aos alvarás, houve elevação de 111,5%. A emissão de certifica-
Foto: divulgação
Superar e avançar
do de conclusão de plantas subiu 129,6%. Na planilha, estão contabilizadas estruturas residenciais, comerciais e industriais. Para 2014, a pasta espera um volume acelerado de lançamentos, devido ao fato de que no banco de dados foram realizados 1,7 mil registros somente até o fim do primeiro semestre. A transparência pública, enquanto conceito a ser adotado em diferentes instâncias, ganha cada vez mais notoriedade, o que possibilita um senso crescente de fiscalização e participação, por parte da classe dos empreendedores quanto à tomada de decisões do poder público. A pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), realizada pelo Departamento de Economia e Estatística, em cooperação com a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica Ltda, que
buscou mensurar o posicionamento de mercado quanto ao comércio de propriedades novas em condomínios da região, revela que, entre julho de 2012 e o mesmo período desse ano, foram lançadas 1.399 unidades. O montante é 45% menor do que o obtido no ano anterior, o que requer um nível alto de atenção e comprometimento por parte da equipe de gestão pública. PARA TODAS AS PREFERÊNCIAS No cálculo de dimensões, 46 e 65m² ocupam as primeiras categorias de predileção, com 2.945 ofertados e 2.739 comercializações. Quanto a valores, ficaram entre R$190 mil e R$350 mil (1.078 vendas). Logo depois, aparecem os de R$350 mil a
R$500 mil (1.016). O valor médio do m² ficou descrito da seguinte forma: um dormitório econômico (R$4,3 mil), um padrão (R$5,8 mil), um flat (R$16,2 mil), dois econômicos (R$3,5 mil), dois dormitórios padrão (R$6 mil), três dormitórios (R$6,1 mil), quatro dormitórios (R$8,2 mil). No que tange aos designs horizontais efetivados no período analisado, foram contabilizados 650 (8,5%). O padrão de três dormitórios chegou a 58% (375). Na sequência, o de dois fechou em 35% (230). CENÁRIO PROJETADO PELOS INDICADORES Na escala de fatores que influenciam o quadro, estão os desafios presentes na negociação de critérios de aprovação de inscrições. Por um
lado, estão as opiniões austeras. De outro, estão os que apostam numa visão progressista, mas que mantêm ressalvas acerca de temas que possam comprometer as relações sociais e ambientais da municipalidade. Com as ações de mudança, os investidores se concentram em alcançar novas fatias do setor. Entre julho de 2010 e o mesmo período desse ano, com acréscimo dos projetos remanescentes, foram concretizadas 7.681 plantas, em que ficaram em saliência as instalações de três dormitórios (32,5%, 2.497). Em seguida, estão as econômicas, dois dormitórios (30,8%, 2.368 unidades). A escolha majoritária se fundamentou em desenhos verticais (91,5%, 7.031 unidades).
TRAÇOS DO PANORAMA DE DISCUSSÃO O Conselheiro Regional do Secovi em Campinas, Rui Scaranari, chama a atenção para os assuntos, que fomentam as deliberações. QUAIS AS PROJEÇÕES DO SECOVI QUANTO À DEFINIÇÃO DE METAS PARA O SEGMENTO, FRENTE À CRISE INSTALADA PELA GESTÃO PÚBLICA ANTERIOR? Observando-se as providências tomadas pela Prefeitura, a expectativa é que a recuperação comece a partir do segundo semestre e/ou a partir de 2014. COMO O DEBATE EM TORNO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DA ANÁLISE TÉCNICA DE PROJETOS TEM INCIDIDO SOBRE A DEMANDA DE APROVAÇÕES? No caso do licenciamento ambiental, a Prefeitura ainda sofre com as incorreções do Decreto original, que gera zonas cinzentas de atribuição e responsa-
bilidade. A administração atual se diligencia, para melhor definir o exato papel da Secretaria do Verde, de forma que as licenças sejam emitidas mais rapidamente sem, no entanto, deixar de atender ao seu propósito inicial. No caso da análise técnica de projetos, é indispensável a sincronização e interação entre as diversas secretarias, com o objetivo de agilizar os processos que envolvem diretrizes, licenças e alvarás. QUAIS AS ALTERNATIVAS DE DESBUROCRATIZAÇÃO E DINAMISMO, QUE DEVEM SER POSTAS EM PRÁTICA? As alternativas envolvem a procura contínua pela simplificação dos processos de aprovação, sem, contudo, privá-los da necessidade de sua segurança legal. COMO É POSSÍVEL AMPLIAR A INTEGRAÇÃO ENTRE OS ATORES ENVOLVIDOS? A Prefeitura abriu canais de comunicação com o setor. Os representantes têm procurado elaborar propostas concretas de soluções para os problemas existentes.
ENTRE OS ASPECTOS RECORRENTES, ESTÁ A ATENÇÃO AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. COMO ESSE PRINCÍPIO TEM SIDO OBSERVADO POR PARTE DAS INSTÂNCIAS PARTICIPATIVAS? O Secovi-SP, desde a sua fundação, preocupa-se permanentemente com o desenvolvimento social do Brasil e apoia todas as iniciativas do executivo municipal relativas ao assunto. setembro / outubro 2013 | 35
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ensações de casa de veraneio, refúgio em relação às metrópoles, fuga ao estresse e aos riscos recorrentes, convívio com saguis, caminhadas tranquilas, inspirações de ‘cidades do interior’, residências sem muros motivam os clientes na busca por escolhas inovadoras. O mote é deixar experiências desagradáveis de lado e se entregar ao sucesso dos condomínios-clube.
Foto: divulgação
UM MUNDO À PARTE Com expectativa de crescimento de 114% para capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo para esse ano, a modalidade de empreendimentos se traduz como cenários de cerca de 700 unidades, com mais diversão e diálogo com a família e os amigos. Segundo o especialista em mercado imobiliário, Cláudio Galante, “o espaço gourmet, a brinquedoteca, o home theater, a casa de festas e vários outros atrativos fazem com que os moradores não precisem sair de casa, ao voltarem do trabalho. As crianças convivem com os amigos e vizinhos, como no passado. Ou seja, brincam na rua livremente”. Na capital paulista, entre as regiões com maior número desses projetos, estão Moóca, Pari, Belém e Tatuapé, na Zona Leste. A pista de cooper, o spa, o deck, a sauna, o deck, os jardins, as trilhas para caminhadas, o ateliê, o bosque, os mercados e
as escolas infantis estão no topo da lista dos apreciadores. Com o protagonismo da mulher no mercado de trabalho e na vida social, como um todo, a administração imobiliária passa a incluir novas exigências. O montante significativo de moradores faz com que as taxas internas sejam melhor distribuídas. As quadras (futebol, tênis), piscinas olímpicas, cinemas compõem a atmosfera de compartilhamento de experiências. Os prédios antigos, que possuem geralmente 13 andares, não têm uma área destinada à promoção da vida saudável e integral, o que faz com que a insatisfação e os custos recorrentes culminem, muitas vezes, na troca por alternativas modernizadas. Gastos adicionais deixam de fazer parte das despesas mensais, como babás, transporte de crianças, cursos de línguas e escolas de esporte. Em Campinas, o Wonders, em anexo ao Galleria Shopping, com um elevador que estabelece a interface entre ambos, permite uma dinâmica inteligente entre compras e hábitos culturais. O rico complexo de lazer influencia na valorização da propriedade, através de elementos como: dimensão geográfica, área privativa, conservação, e utilização dos recursos. Para quem se atém ao conceito de privacidade, analisar a opção de maneira criteriosa evita dores de cabeça, após a aquisição. setembro / outubro 2013 | 41
ESPECIAL CONDOMÍNIOS-CLUBE
Fotos: divulgação
ATENÇÃO EM CADA ETAPA O elevador e a garagem precisam ser avaliados, para antever e evitar incômodos futuros. A gerência equivocada ou omissa assombra a vida dos que estudam a adesão. O síndico, o subsíndico e o conselho devem promover um relacionamento de transparência pública, gestão de conflitos, fluidez e civilidade. Os erros no funcionamento do desenho incidem sobre o valor do imóvel. Entre os possíveis transtornos, ocasionados pela imprudência das equipes de administração, está o congestionamento antes de sair com o carro (dificuldade de operação do cadastramento). OBRAS EM ANDAMENTO As reformas, que chegam a 300 incursões simultâneas, são constantes, principalmente nos primeiros anos, o que se torna motivo de descontentamento entre os membros, e requer uma atitude assertiva por parte dos gestores. No elevador, as 42 | Revista da Rede
filas precisam ser administradas, para afastar as situações indesejáveis. Após cerca de dois anos, são consolidadas as normas e, consequentemente, há uma diminuição no número de transformações internas. REPENSAR O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR A política comercial de ampliação do número de vagas de garagem tende a ganhar visibilidade. No computador das equipes de gestão, as equações carro por família ou por pessoa produzem uma nova realidade, em que os rodízios e o comportamento como um todo impõem novas demandas. QUALIDADE TÉCNICA A nova determinação, denominada ABNT NBR 15575, prevê novos procedimentos para a realização de projetos habitacionais. Com a medida em vigor, é promovida uma regulamentação mínima quanto aos indicadores de eficiência. Entre os exemplos, por meio de um conjunto
de itens, são requeridos mecanismos de isolamento tanto térmico quanto acústico, além de uma disposição razoável do fluxo de interfaces energéticas. SEGURANÇA Os programas de inovação das universidades têm gerado abertura para pesquisas em dispositivos de inibição dos focos de violência. Chegar de um restaurante à noite, com a confirmação de que é acompanhado por uma equipe até adentrar ao espaço pessoal, se tornou um serviço com alto valor agregado, devido à busca constante por uma resposta às situações frequentes de mal-estar. ALCANCE DA NECESSIDADE Viver em grandes cidades, com plenitude, denota ir e vir, trabalhar, estudar, manter um círculo de amigos e um nível satisfatório de protagonismo social. Para atender aos fatores comportamentais que surgem todos os anos, ganham predileção os sis-
temas por toque, as câmeras de alta resolução, as fechaduras biométricas (identificação das impressões digitais), os sensores de movimento, a blindagem na guarita, e os leitores faciais. Os profissionais liberais e empresários reconhecem que investir mais em um imóvel, que proporcione um monitoramento altivo, representa uma tomada de decisão eficaz, ao se levar em consideração as altas taxas de criminalidade do país. São mais de 18 mil instituições dirigidas ao segmento. Cada condomínio destina um orçamento de cerca de R$50 mil reais mensais em função da supressão da demanda. Desde a planta inicial, o projeto é pensado para evitar abordagens de alto risco, como no caso de sequestros dos filhos, nos períodos de aula. As empresas que produzem softwares buscam atender ao público com inúmeros pacotes, que realizam a interface entre Recursos Humanos (RH), informação, gerenciamento e fluidez em cada operação. Os cer-
ATIVIDADE FÍSICA Combinação saúde e prazer
O
bem-viver ganha eco através da incorporação divertida de especialistas nas interfaces de lazer, como as atividades físicas promovidas entre crianças, colegas de faculdade, e outros grupos. Com média de mais de 140 colaboradores, contratos com mais de 15 condomínios, cinco mil horas-aula, faturamento de R$180 mil por mês, cada grupo de prestadores de serviços tem surpreendido cada vez mais o mercado, através de novas categorias de interação. Por meio de programas singulares, com profissionais que sabem reunir a brincadeira e a atividade física em cada momento, a esportividade ganha sentidos de realização pessoal, senso comunitário de aprendizado, amadurecimento ético, e inteireza. São contemplados os aspectos físico, psicológico e social em cada imersão. Através da terceirização, é elaborado um perfil completo dos integrantes, com a inserção do trabalho de educadores e fisioterapeutas, em uma equipe multidisciplinar.
O emagrecimento e a reabilitação corporal estão entre os principais atrativos. “Com planejamentos voltados para as necessidades dos alunos, espaços antes ociosos passam a ser ocupados para promover bem-estar e saúde”, explica a Educadora Física, Luciana G. O. Lacovacci, especialista em gestão de projetos esportivos pela Domus Sports - uma das primeiras equipes da RMC nesse campo. Especialista em Educação Motora, com cursos pela Universidade Estadual de Campinas e K.U. Leuven, e ex-integrante do grupo de pesquisa em obesidade infantil da Unicamp, Luciana atua em diversas abordagens de saúde e esporte há mais de 20 anos. “A ideia surgiu para maximizar o tempo, ter mais segurança e o desfrute das áreas de recreação, sem prejuízos para integridade física dos moradores. O objetivo está para além de resultados estéticos: é integrar a família e os vizinhos, enquanto se exercita, sem o deslocamento estressante preocupante das grandes cidades até as academias e clubes”. setembro / outubro 2013 | 43
ESPECIAL CONDOMÍNIOS-CLUBE
Fotos: divulgação
tificados, eventos e cursos internacionais, que atestam a eficácia da organização, estão entre os quesitos observados no momento de bater o martelo. São credenciadas as opções perimetrais, com os sensores infravermelhos, o monitoramento do acesso, as catracas automatizadas, o cadastro de usuários (através da webcam). O planejamento incide sobre o posicionamento dos equipamentos, os pontos de vulnerabilidade e o comprometimento do síndico com cada protocolo. EM SINCRONIA COM OS APLICATIVOS As facilidades incluem a substituição de chaves pelo smartphone. O ‘August’, US$ 200, desenvolvido pela Fuseproject, com instalação rápida e versátil (em até dez minutos), conquista vários adeptos, em decorrência de identificar o celular e liberar a passagem. Com a geração de có44 | Revista da Rede
digos para convidados, em casos de visitas, o recurso se torna um forte aliado. Nos Estados Unidos, a rede Bluetooth controla grande parte do setor imobiliário. A lista de contatos é interligada ao manejo de dados do local. A senha destinada à faxineira é acionada entre 16 e 18h e, em seguida, fica indisponível, o que afasta contratempos. BOM SENSO O isolamento passa a ser um fator de atenção, pois uma parcela da sociedade tem se transformado em refém das próprias escolhas, devido à mórbida condição de clausura. Entre os motivos que fazem os moradores enfrentarem barreiras quanto ao relacionamento interpessoal, está o fato de que são influenciados pela alta exposição aos dilemas urbanos diários, como no caso de ocorrências de assalto e homicídio. O equilíbrio deve estar inserido no cotidiano.
CORPO EM FORMA: CONSTRUÇÃO DE VALORES O conforto, o desempenho e o custo são atributos que conquistam a atenção dos síndicos. A intervenção promove a homeostase nos conglomerados habitacionais por um contrato condizente com a procura dos ocupantes (com a superação das expectativas, em comparação com a prestação de serviços comumente das academias particulares). “A vantagem é que não gera vínculo empregatício com o condomínio. Por isso, que essa modalidade tem sido tão bem aceita nos grandes centros”, argumenta Luciana. O apelo à geração da satisfação dos participantes está atrelado à ampliação de práticas – aquáticas e terrestres (natação, dança, Mat Pilates, musculação, futebol, basquete), para grupos específicos (melhor idade, gestantes, hipertensos, crianças), e dinâmicas especiais (eventos espor-
tivos, recreativos, palestras, assessoria). A Domus se concentra, entre os projetos oferecidos, em gerar intervenções de cuidado quanto ao sobrepeso na infância e juventude. “Notamos que apenas a recreação de férias ou aulas esportivas não seriam suficientes, para estimular a mudança de comportamento dos jovens. Até porque, nestas ocasiões, a preocupação maior é entreter. Por isso,
considerando a seriedade e intensidade do acompanhamento exigido para solucionar a obesidade infantil, criamos um projeto inédito que lida com a saúde e condicionamento físico das crianças, com eficácia e muita responsabilidade. A perda de peso é um atributo que vem por consequência do programa, assim como a melhora na qualidade de vida de cada pessoa”, explica a especialista.
Com atenção à mudança constante dos paradigmas da gestão esportiva, Luciana Lacovacci desenvolve um programa de intervenções com dinâmicas ousadas, capazes de levar o bom humor ao ápice, por meio da participação
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