Dezembro de 2020 | 22ª Edição
Grand’olhar
JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA Colaboração| Professores e alunos do Agrupamento Capa | Maria Ines—11º C– ESAIC Revisão | Professores Esperança Calado e Vitor Furtado Edição | Biblioteca Escolar do Agrupamento de Grandola
Índice Editorial ....………………...……………………………..…………………………………………….… 3 Grand’Estaque ….…….……..……….….....…….….........…..…...……........……...…….………….. 4 Destaques…..……………..……….….....…….….........……...……........……...…….………………… 6 Escritas ..…..…………………..….......……...….......….…...…….………..…………...….……....… 11 Acontecimentos..…...…….…………………….……………….........……...…….……...………..…18 Sugestoes de leitura…………………….….….…….....……..........…………….………..…….… 19 Passa o Tempo ………....…………….….….......……..........….…...…….………...…….…………. 20 Tempo de Natal………………………………………………………………………………………….19 ANEXO
Dossier Tematico: “Doenças infeciosas - Covid 19” ……………………………………...20
Porquê Grand’olhar? Segundo uma das lendas locais, D. Jorge de Lencastre, gostava de organizar aqui as suas caçadas. “Certo dia, no fim de uma caçada, enquanto cozinhavam um enorme javali, alguem tera exclamado: - Oh!!! Que grande olha! Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, ate chegar a forma atual de Grandola.” A escolha do nome Grand’olhar faz referencia a lenda e ao mesmo tempo brinca com as palavras “Grande” e “Olhar” fazendo ainda uma alusao ao andar por Grandola, a procura do que acontece por aqui. In: http://www.cm-grandola.pt/pages/553, visto a 2 de novembro de 2018. 2
Editorial Por Prof. José Abreu
As bibliotecas do nosso contentamento Nestes tempos difíceis, em que as nossas vidas foram invadidas por um vírus que nao vemos, mas que tomou por completo os nossos dias, alterou as nossas rotinas, limitou as
nossas liberdades e matou muitos de nos, foi-me pedido um pequeno texto sobre as bibliotecas, esses espaços cheios de livros, de musica, de cinema. Espaços de todos, onde encontramos um mundo de criaçao, de conhecimento, de imaginaçao, de sensibilidade, onde aprendemos com razoes e argumentos, com emoçoes e sentimentos. Onde nos sentimos cheios, por ter ali , em cada biblioteca, um bocadinho daquilo que homens e mulheres, criadores das mais diversas areas, nos dao, numa amostra fantastica daquilo que de melhor o Homem fez e faz. As bibliotecas ajudam a construirmo-nos como pessoas, esclarecem-nos, confrontam-nos, inquietam-nos divertem-nos, permitindo-nos vaguear por nos, pelos outros, pelo mundo, por breves instantes ou ao longo de muitas horas, num tempo que e nosso, num espaço que e de todos. Por tudo isto, as bibliotecas sao para mim um local de culto e de cultura, de aprendizagem e de lazer, um local onde se vai e se quer sempre voltar.
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Grand´Estaque Sob o tema " Sinto-me bem quando... " Os alunos do Agrupamento responderam ao desafio da Biblioteca Escolar com muita criatividade, ilustrando o que os faz sentir bem.
11.º C -Curso de Artes Visuais
5ºE
EB1 de Grândola
JI nº2 de Grândola
JI nº1 de Grândola
turma do 3.º ano da EB1/JI de Melides 4
Grand´Estaque Acolhimento às turmas de 5.º ano
sibilizar, para uma alimentaçao saudavel e
As turmas do 5.º ano foram convidadas
variada entre os alunos, e incentivar uma
a visitar a biblioteca escolar, seguindo to-
reflexao coletiva sobre os habitos alimenta-
das as normas de segurança, ficaram a co-
res.
nhecer o seu espaço e os recursos que aí se encontram disponíveis. Os desafios passaram pela leitura em voz alta, pela poesia e pela musica. As palavras e os sons surgiram em sintonia, o que proporcionou momentos descontraídos e muito expressivos. Todos quiseram participar, demonstrando o seu entusiamo pela atividade!
As turmas do 6.º ano participaram com entusiasmo e revelaram conhecimentos sobre a roda dos alimentos. Felicitaçoes a todos
os participantes! Concurso Interturmas STOPasse+ No ambito do Mes Internacional das Bibliotecas Escolares (tema: “Descobrir caminhos para a saude e bem-estar”) e do “Dia da Alimentaçao” realizou-se, na disciplina de Ciencias Naturais, um concurso
interturmas, em que os alunos foram desafiados a jogar o tradicional jogo do STOP, usando as categorias da roda dos alimentos. Esta atividade teve como objetivos sen-
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Destaques CHÁ COM LETRAS No dia 29 de outubro, com a organizaçao conjunta do Centro Qualifica e das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Grandola, realizou-se mais uma sessao do «Cha com Letras». Esta sessao, de acordo com a atual situaçao sanitaria que o mundo atravessa, foi diferente, em ambiente digital, mas o calor humano foi em tudo igual ao habitual.
No dia 22 de outubro comemoraram-se os 476 anos da atribuiçao da Carta de Vila a Grandola, que assim ficou liberta da tutela de Alcacer do Sal, sendo este acontecimento o mote para as diversas apresentaçoes partilhadas pelos participantes. “Caminhamos” pelas ruas de uma Grandola antiga, mas sempre com um pe no presente
para podermos identificar as diferenças, o que foi muito prazeroso para quem estava a assistir e nao teve a oportunidade de vivenciar essa Grandola de outrora. Conhecemos, em termos literarios, Grandola como musa e como cenario da pena de alguns autores grandolenses.
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Destaques CHÁ COM LETRAS(CONT.)
Ouvimos historias, antigamente contadas nas tao características tabernas de outros tempos, e soubemos como uma patranha toma forma de verdade quando contada inumeras vezes, surpreendendo ate o proprio “patranhador “. Conhecemos historias de vida, por vezes muito duras, de mulheres do Lousal, mas que
revelam sempre uma tenacidade capaz de superar todas as agruras, atribuindo-lhes um doce sabor que e guardado na memoria. Sao historias genuínas como so as gentes sofredoras as sabem sentir e contar. Ainda fizemos um passeio pela serra de Grandola e pela riqueza dos seus produtos, os oregaos, os medronheiros, e tantos outros que se poderiam enumerar. Falou-se de Zeca Afonso e do seu poema, Grandola Vila Morena, enviado dias depois da sua atuaçao (17 de maio de 1964) a Jose da Conceiçao, e que foi lido pela primeira vez, em 31 de maio, na Sociedade Musical Fraternidade Operaria Grandolense, na sua versao original: “Grandola Vila Morena/ Terra da Fraternidade/ O Povo e quem mais ordena/ Dentro de ti o cidade/ Em cada esquina um amigo/ Em cada rosto igualdade/ Grandola Vila Morena/ Terra da Fraternidade/ Capital da Cortesia/ Nao se teme de oferecer/ Quem for a Grandola um dia/ Muita coisa ha de trazer». [1] Os participantes, como habitualmente, tomaram o cha, desta vez em casa, mas sempre em boa companhia!
[1] BIZARRO, Alcides, Tributo a Jose Afonso, Camara Municipal de Grandola, 2005
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Destaques Concurso de Marcadores Em articulaçao com os professores de Ingles, a Biblioteca Escolar da EB1 de Grandola promoveu um concurso de marcadores sobre o Halloween. A escolha dos vencedores foi difícil, perante a criatividade de todos os participantes.
As professoras de Ingles do segundo ciclo em articulaçao com a Biblioteca Escolar promo-
veram o HALLOWEEN CHALLENGES 2020!!!
"White Ghost" - João Sobral, 5.ºB "Bookmark Bat" - Margarida Costa, 6.ºB "Mask with Spiders" - Guilherme Ferreira, 6.ºB
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Destaques Ciclo videoconferência "Descobrir caminhos para a saúde e o bemNa semana de 26 a 30 de outubro de-
Decorreu no dia 12 de novembro, com
correu a primeira videoconferência, no
as turmas do 9.º E e 9.º F, a 2.ª videocon-
ambito da atividade "Descobrir caminhos
ferência subordinada ao tema "Contexto
para a saúde e o bem-estar – Covid 19”,
humano e profissional em Pandemia
destinada a todas as turma do 9.º ano de
Covid 19", a qual foi dinamizada pela En-
escolaridade e contou com a participaçao da Prof.ª Drª Isabel Maurício, cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.
fermeira Dora Cruz, da Unidade Local de Saude do Litoral Alentejano. As atividades inserem-se no Obetivo 3 “Objetivos de Desenvolvimento Sustentavel” (ODS) – “saude de qualidade: garantir o acesso a saude de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”, organizadas pela equipa da Biblioteca Escolar em articulaçao com o grupo disciplinar de Biologia e Geologia da ESAIC e Os alunos estao a elaborar um artigo
teve como objetivo promover a divulgaçao
científico sobre doenças infeciosas - Covid
e a reflexao conjunta sobre o trabalho de-
19, em articulaçao com a disciplina de por-
senvolvido pelos profissionais de saude em
tugues e a cientista convidada.
contexto de pandemia.
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Destaques Videoconferência com a escritora Manuela Ribeiro Na semana de 23 a 27 de novembro, realizaram-se sessoes de videoconferencia com a escritora Manuela Ribeiro. Todas as turmas do 6.º ano tiveram a oportunidade de conhecer melhor a autora das aventuras do Miguel e do Ricardo. Perante a curiosidade dos alunos, manteve-se um dialogo muito animado, entre as perguntas e as respostas, intercalado por historias reais ou imaginarias, contadas com muita emoçao e expressividade, pela escritora.
Mesmo a distancia, as palavras ficaram mais perto!
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Escritas Escrita criativa: Escrever sem parar
Palavras dadas: florescentes; roubar; cozinha; piratas; aviao, brilhantes, curiosidade; ananas e ovni
Dois amigos
com a casa dali para fora. O senhor Macaco co-
Era uma vez dois amigos que iam todos os
meu toda a relva procurando um tesouro que
dias passear. Eles, um dia, foram para a floresta
nao existia, o Unicornio largava brilhantes ro-
e viram umas flores florescentes e roubaram-
xos de medo, o que os afugentou.
nas. Um deles disse:
Ja se tinham passado dois anos, entretanto
-Vamos para casa cozinhar!
eles fizeram as pazes. O senhor Macaco estava
- Sim vamos estou com fome, mas nao pode-
cheio de curiosidade e foi ate a casa do Unicor-
mos ser piratas, porque senao a tua mae vai-se
nio, mal este o viu foi logo fazer um bolo de
zangar.
ananás e o senhor macaco adorou-o.
-Depois de comer vamos montar um avião? -Sim claro, mas temos de comer tudo.
O Senhor Macaco saiu da casa do amigo e foi ao seu ovni para ir ate a sua casa.
-Amigo, olha ali uma caixa de brilhantes!
Maria Leonor Pereira
-Que bonita, podemos fazer com o aviao! O que achas? -Sim uma boa ideia. Estou a ficar curioso. - Podemos desenhar um ananás no aviao e Ha alguns dias eu fui visitar um zoologico
tambem um ovni.
com muitos animais e alguns ate eram flo-
-Sim eu concordo.
rescentes!
-Entao vamos começar?
No dia a seguir descobri que o zoologico tin-
Angélica Nunes
ha sido assaltado. Na cozinha foi de onde roubaram mais coisas e eu para ajudar dei comida O Unicórnio e o senhor Macaco
para os animais, tambem dei um bolo que tem
Era uma vez um unicornio que morava numa
desenhado piratas a voar num avião para eles
pequena casa cor-de-rosa, que tinha no seu jar-
comerem. Fiquei a saber que os trabalhadores
dim uma grande flor florescente. Um dia o se-
do
nhor Macaco roubou a sua flor e o Unicornio
comestíveis para os animais e fiquei muito cu-
ficou muito triste.
rioso, porque eles tambem inventaram um
zoologico
tambem
dao
brilhantes
Um belo dia o unicornio estava na cozinha e
ananás diferente que tem um formato de ovni.
viu o Senhor Macaco com um bando de ratos
Nuno Santos
piratas assustadores, que lhe iam assaltar a casa. Como o Unicornio era muito esperto, e equipou a sua casa com peças de avião, voou
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Escritas Textos adaptados após leitura do poema de Rui Bello “ E tudo era possível" Antes da pandemia Saía a qualquer hora do dia a mascara nao era importante e muito menos o desinfetante
Havia uma altura, antes do verao, Um tempo sem cuidados, sem preocupaçao. Ate que um dia, sem fe nem aviso, Um vírus apareceu, ninguem com um sorriso.
poucas pessoas nenhum sorriso todas as coisas boas haviam desaparecido
Chegou o mes de maio e aconteceu! Todos em casa, isolados, aprisionados. Viajou e aqui chegou, A Portugal o nosso vírus.
beijos e abraços tudo acabou para cobrirmos aqueles espaços que a covid 19 nos tirou teremos de esperar ate tudo isto passar e com muito apelo iremos acabar com este pesadelo
E agora? Todos em isolamento? O que hei de fazer? Em casa estou, sem entretenimento.
Luana 9ºB
Na minha juventude, quando a pandemia chegou, O país todo parou! Ninguem sabia o que era E de repente se espalhou. Na nossa vida apareceu um problema E ficamos todos de quarentena.
O que foi uma pena!
Ja passou meio ano, ainda preso, Mas a escola começou, Tal como um novo início…
Na minha juventude, antes da pandemia, Era tudo tao diferente! Havia mais alegria. Nao se usava mascaras, nem se desinfetava as maos. Estava junto dos meus amigos parecíamos todos irmaos!
A escola teve que encerrar, mas agora e hora de voltar! Vou aproveitar para a saudade dos meus amigos matar.
Começamos a ter aulas online, nao podíamos sair de casa. Nem sempre foi facil! Pois, esta rotina ja cansava.
Houve muitas mortes e infetados, mas alguns ja estao curados!
Mesmo durante as ferias, tínhamos de ter muitos cuidados. Desinfetar sempre as maos e nao sermos descuidados!
Apos toda a confusao, Chegou a hora de dar a mao. Enquanto a vacina nao e encontrada, Ha que ter precauçao! Continuar a usar mascara e desinfetar a mao!
Lara 9ºA
Dinis 9ºB
Por fim, tenho a dizer que vivo com algum receio, pois, nao sei como vamos viver, nem o que nos vai acontecer. Mariana Chainho, 9ºB
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Escritas
Na minha juventude, quando o covid chegou, As escolas pararam, todo o comercio fechou, As ruas estavam vazias, e as pessoas sem alegria, E a cada dia, uma nova morte ocorria. As pessoas ja estavam cansadas, Todos queriam sair de casa, Ir a festas,ver os amigos,ter a nossa vida normal, Mas nao podíamos fazer isso, pois ficaríamos mal. Acabamos nos acostumando, Mas espero, que no proximo ano, Tudo volte a ser como antes, Pois durante todo esse tempo, ja sofremos o bastante!
Larissa 9ºA
Na minha juventude, quando a pandemia chegou, o mundo desabou! Fomos obrigados a cumprir quarentena durante meses, sem conseguirmos respirar ar puro muitas das vezes! A nossa vida mudou radicalmente, os nossos companheiros passaram a ser uma mascara e um desinfetante! Morrer mais de mil pessoas por dia ja era frequente! E a tristeza na cara das pessoas era constante. Com toda esta situaçao, varias pessoas ficaram sem trabalhar, muitas lojas e cafes encerraram, restaurantes e igrejas fecharam. As coisas em casa começavam a faltar! Os jovens ficaram desolados com a notícia de que o verao nao seria igual, de que os festivais e os mergulhos noturnos teriam de esperar… O resto do ano nao seria como o habitual! Mas, creio, que em breve, o mundo ha de recuperar!
Maria 9ºA
Na minha juventude, Quando o covid chegou, Toda a gente queria algo, Mas, Fui eu quem mais sonhou! Dia e noite olho pela janela Pensando o que me espera. Noite e dia recordava o passado Com um olhar angustiado, Porque apenas sentimos falta de algo Quando o perdemos! Porque neste tempo nao podes fazer o que queres! Nao podes fazer o que anseias! Nem a praia, Nem as montanhas, Nem as compras, Nem jantar fora! Se o fizeres, Levaras covid para a tua porta! Para sair de casa: Mascara na cara! Mais uma preocupaçao que eu nao esperava! Em lugar algum eu escapo deste vírus! Eu nao gosto nada!
Rodrigo 9ºA
Na minha juventude Quando a pandemia chegou Um novo vírus apareceu E a escola fechou Treze de março tinha chegado E a liberdade tinha acabado Todo o comercio tinha parado As medidas de prevençao tenho de acatar Para o vírus nao apanhar Para os meus familiares eu nao posso transmitir Para durante a noite poder dormir Sinto falta de passear E de com os meus amigos falar Mas com eles nao posso estar Pois em casa tenho de ficar
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Escritas De: Eu do presente Para: Eu do futuro Grandola,21/09/20 Querido Eu do futuro, espero que estejas bem e que a pandemia ja tenha terminado. Antes desta confusao toda, eu nao dava valor a nada. Eram sempre as mesmas rotinas, casa,
escola, escola, treinos, treinos casa. Porem, neste exato momento, dava tudo para voltar a esses tempos, com essa segurança ao andar na rua. Quando tudo estava prestes a explodir nos ainda gozavamos com a situaçao, fazíamos algumas piadas e ate fizemos uma musica, recordas-te? Nao tinhamos consciencia do que estava para vir. O encerramento das escolas a nível nacional foi tambem o dia do nosso decimo quarto aniversario, 16 de março. Nao tivemos um jantar com amigos, muito menos uma festa. O tempo, a partir daí, foi passando muito rapido. Sempre as mesmas rotinas e sem animo para nada. Ao fim de tres meses fui finalmente ver o nosso pai, tinha imensas saudades dele e ele minhas. O cheiro daquela casa e tao característico! Era uma das coisas de que tínhamos mais saudades! Foi nessa altura, que pintamos o cabelo pela primeira vez, começamos a gostar mais do nosso eu e a aceitarmo-nos como somos. Espero que estejas orgulhosa de nos! Uns dias depois fomos surfar com o pai, nao correu nada bem, partimos a prancha vermelha e ficamos um pouco em baixo com isso, mas tudo se resolveu. Voltamos para Grandola, as rotinas voltaram e o stress tambem. Porem agora tinha um pouco mais de liberdade, ja podia ir correr com a Alice e com a Mariana, mas sempre de mascara. Na altura achamos que era um tipo de treino, correr com mascara, e realmente ajudou-nos muito. Um das melhores notícias que recebemos durante o isolamento social foi a gravidez da Joana, literalmente isso fez-nos logo o ano. Mas, ficavamos imenso tempo a pensar como seria que a Mafalda iria crescer no meio de uma pandemia. As mascaras descartaveis fazem imenso lixo, voces ja conseguiram superar isso a nível ambiental? Espero que sim, porque agora isto esta bastante mau. Tem passado imensas reportagens sobre o plastico nos oceanos, para tentar sensibilizar a populaçao, mas se as grandes fabricas continuarem a poluir o que e que nos conseguiremos fazer? Bem assim me despeço, quando conseguires responde-me por favor. Beijinhos do teu Eu do presente. Laura, 9ºB
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Acontecimentos O Dia Internacional das Pessoas
As Bibliotecas Escolares do Agrupa-
com Deficiência, 3 de Dezembro, foi assi-
mento assinalaram o Dia Internacional das
nalado na pagina do nosso Agrupamento
Pessoas com Deficiencia divulgando a cole-
atraves de um mural interativo por iniciati-
çao de livros “Meninos Especiais”, dispo-
va do departamento de Educaçao Especial.
nível nas bibliotecas escolares da Escola Basica do 1.º ciclo e da Escola Basica D. Jorge de Lencastre. A partir das historias, das palavras, das imagens, lemos sentimentos e percebemos que nas nossas diferenças somos todos iguais .
Nele foi possível deixar uma mensagem, quer atraves de texto, quer por meio de imagens, fotos, desenhos, convidando
a
participaçao, toda a comunidade educativa. Dia para todos nos pensarmos e sentirmos, desenvolvermos a consciencia crítica e cívica para o muito que ainda ha por fazer em relaçao a defesa dos direitos das pessoas com deficiencia. Inclusao. Equidade. Solida-
riedade. Igualdade. Diferença. Apelou-se a participaçao de todos, pois trata-se de «não deixar ninguém para trás».
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Sugestões de leitura
Coleção “Meninos Especiais”
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Passa o Tempo...
Para participar, basta enviar a tua resposta para o email do professor responsavel pelo nucleo de desporto escolar do agrupamento. O primeiro a encontrar a soluçao, sera o vencedor do passatempo e vera o seu nome publicado aqui na proxima ediçao! Núcleo de Xadrez Desporto Escolar Responsavel: Professor Manuel Victorino E-mail: manuel.victorino@ae-grandola.pt
PROBLEMA 5 Jogam as brancas e dao Xeque-mate em 4 lances.
Encontra a solução!!! Envie para o e-mail do professor responsável pelo núcleo de desporto escolar do agrupamento. O primeiro a encontrar a solução, será o vencedor do passatempo e verá o seu nome publicado aqui na próxima edição!!!
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Passa o Tempo...
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Tempo de Natal...
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Dossier Temático
“Doenças infeciosas - Covid 19”, turmas do 9.º ano de escolaridade. Participação da Prof.ª Drª Isabel Maurício, cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.
“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Após assistir, no passado dia 28 de outubro, na aula de Ciências, à videoconferência dada pela Prof.ª Dr.ª Isabel Maurício, do Instituto Higiene de Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, os alunos da turma A do 9ºano redigiram na aula de Português, com base nos seus apontamentos, o seguinte texto.
Em 2003, uma “pandemia atípica” apareceu na China e ao vírus, que a causou, foi dado o nome de SARS-CoV. A doença causada por este vírus provocou mais de 8 mil casos de infeção e cerca de 800 óbitos, acabando por ser controlado em 2004. Na Arábia Saudita, em 2012, apareceu um novo vírus que infetou, principalmente, camelos e, pontualmente, infetou humanos que contagiaram outros humanos, e esse vírus foi nomeado MERS-CoV. Entre 2014 e 2016, houve, em África, um surto de Ébola ao qual não se deu a devida importância acabando por se espalhar, no continente Africano, principalmente, em zonas como a Guiné, o Senegal e a Serra Leoa. Também apareceu, mas com menos impacto, na Europa e nos Estados Unidos, causando no total 28 600 casos de infeção e 11 325 óbitos. No dia 31 de dezembro de 2019, um vírus chamado SARS-CoV2- identificado em casos de pneumonia atípica- foi comunicado pela China à OMS (Organização Mundial de Saúde)em Wuhan, província de Hubei, na China. Julga-se estar ligado a um mercado animal e começou a espalhar-se rapidamente. SARS-CoV-2 é o vírus que causa a doença COVID-19. O vírus é constituído por uma cápsula de proteínas (sendo as mais importantes as proteínas espícula – ou spike) fixas numa camada de gordura, que protegem o material genético (ácido ribonucleico, ou RNA). O vírus precisa das nossas células para se reproduzir deixando-nos doentes. O sistema imunitário destrói os vírus fora das células, mas também as células infetadas pelo vírus, podendo ajudar ou piorar a situação. A transmissão deste vírus é feita pelo ar e, indiretamente, através das superfícies. Este vírus pode ser transmitido: tanto por sintomáticos como pelos infetados antes de mostrarem sintomas e pelos assintomáticos (pessoas infetadas sem sintomas); através dos aerossóis (partículas que ficam suspensas no ar, quando falamos ou gritamos); pelos fluídos da boca e nariz (através das superfícies e mãos); e mesmo pelas fezes (contaminação fecal). Esta doença pode causar vários sintomas como por exemplo: febre, tosse, dores de cabeça, cansaço extremo, perda de olfato, baixo nível de O2 e coágulos no sangue. 1
“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Contudo, existem doentes assintomáticos que não têm nenhuns dos sintomas referidos. Pode afetar também o sistema nervoso e muitos outros órgãos, e é, por isso, chamada uma doença multi-órgãos. O vírus pode ser controlado, se as mãos forem higienizadas adequadamente utilizando o álcool desinfetante; se o distanciamento for respeitado; se os espaços interiores forem ventilados e se as máscaras forem bem utilizadas. Estas devem ser utilizadas no exterior e no interior de espaços públicos À volta desta pandemia foram criados alguns mitos, tais como: o vírus ter sido criado em laboratório; vir dos morcegos; ser como a gripe; as vacinas serem perigosas; as máscaras não deixarem respirar. As pessoas pensavam que depois de apanharem o vírus ficavam imunes para sempre. Na verdade, só sabemos até agora que a maior parte das pessoas ficam imunes durante 5 a 6 meses. Já há pessoas que se re-infetaram, e a segunda vez que ficarem infetadas pode ser pior. Neste momento a COVID-19 afeta muitas pessoas, mas doenças como o cancro têm uma taxa de mortalidade superior. Ninguém sabe quando se vai ter uma vacina, só se vai saber no final de novembro ou início de dezembro. Em Portugal, houve recentemente um aumento repentino de casos e de mortes, sendo este aumento causado por: encontros entre famílias e amigos que se reuniram durante as férias de verão; o regresso ao trabalho, à escola e a outras atividades. No nosso país, ao serem realizados mais testes e diagnósticos, previne-se que os infetados contagiem outras pessoas. Para além disso, começou a haver mais controlo no número de óbitos, pois há melhores cuidados médicos, as pessoas são diagnosticadas mais cedo e as infeções podem ter-se tornado mais leves. Mesmo com todas estas precauções, continua a existir o problema da sobrecarga dos sistemas de saúde, correndo o risco de se perder o controlo sobre pandemia. O SARS-CoV, causador da atual pandemia global, é um vírus muito perigoso, mas não foi o primeiro vírus a causar uma pandemia e, apesar, dos diversos mitos criados, atualmente, já temos conhecimento de algumas atitudes e regras de segurança que podemos adotar para prevenir a transmissão da infeção, como por exemplo: o uso constante de máscaras em espaços interiores (optando sempre por frequentar locais ventilados), uso de máscara no exterior quando o distanciamento social não pode ser cumprido, apenas visitar espaços públicos quando realmente 2
“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
necessário, não visitar família ou amigos sem os devidos cuidados e a desinfeção de mãos e superfícies. Sabemos ainda que devemos estar atentos aos seguintes sintomas: febre, tosse, dores de cabeça, perda de olfato e de paladar, dificuldades respiratórias, e/ou cansaço extremo. Grândola, 13 de novembro de 2020
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“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Após assistir, no passado dia 30 de outubro, na aula de Ciências, à videoconferência dada pela Prof.ª Dr.ª Isabel Maurício, do Instituto Higiene de Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, os alunos da turma B do 9ºano redigiram na aula de Português, com base nos seus apontamentos, o seguinte texto.
Antes da atual pandemia de COVID-19 causada por SARS-CoV-2, já haviam ocorrido outras, em que o vírus tinha as características parecidas, como por exemplo a pneumonia atípica que aconteceu em 2003/2004, com origem na China; e o aparecimento do MERS-CoV, em 2012, com origem na Arábia Saudita. Para além destes surtos, houve também surtos de Ébola entre 2014 e 2016 na Guiné, no Senegal, e na Serra Leoa, com casos na Europa e nos Estados Unidos, que chamaram a atenção para o risco de pandemia. O vírus atual, SARS CoV-2, teve os seus primeiros casos identificados de infeção em Wuhan, na China, num mercado local, em dezembro de 2019. Em pouco tempo, o SARS-CoV-2 foi-se espalhando pelo mundo. Este vírus entra nas células do hospedeiro e multiplica-se no seu interior. O sistema imunitário, como resposta, para além de destruir o vírus fora das células, também ataca as células infetadas destruindo-as, podendo afetar vários sistemas no hospedeiro, e podendo levar, em casos graves, à morte. Há bastantes mitos sobre este Coronavírus, como por exemplo: o vírus vir, diretamente, da sopa do morcego; o vírus ter sido criado em laboratório; os testes serem, por vezes, falsos; as máscaras diminuírem os níveis de oxigénio; ou até mesmo o de as pessoas ficarem totalmente imunes depois de serem infetadas, na verdade até agora só está demonstrado durante 5 ou 6 meses após a recuperação. Apesar de o SARS-CoV2, ser um vírus muito mortal, existem outros ainda mais mortais, tais como o Ébola, porém o SARS-CoV2 é mais transmissível. O SARS-CoV2 é um dos vírus mais transmissíveis que conhecemos até hoje. A sua transmissão dá-se principalmente através dos fluídos da boca e do nariz, dos aerossóis, podendo haver ainda transmissão pelas fezes (contaminação fecal) de pessoas infetadas, o que a torna mais rápida. Sabemos que o vírus se chama SARS-CoV2 e a doença é COVID-19. Os sintomas variam muito, mas atualmente conhecemos já alguns deles, tais como: febre, dor de cabeça, tosse, cansaço, dores musculares, perda de olfato, baixo O2 no sangue, coágulos no sangue. Este vírus afeta não só o sistema respiratório, como o sistema nervoso, e também outros órgãos. Os casos mais frequentes têm sido entre os 15 e os 49 anos, mas a mortalidade é maior acima dos 50 anos de idade. Em outubro de 2020, sistema de saúde em Portugal está sobrecarregado, há mais infetados e mais mortos. 4
“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Para evitar a propagação do vírus, todos temos de contribuir cumprindo algumas das principais medidas de prevenção, como por exemplo: o distanciamento de pelo menos dois metros, a utilização da máscara, a desinfeção frequente das mãos e das superfícies e a própria higiene pessoal. Grândola,13 de novembro de 2020
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“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Pandemia 2020 No dia 30 de outubro de 2020, no anfiteatro da Escola Secundária António Inácio da Cruz (ESAIC), os alunos do 9ºC, orientados pela sua diretora de turma e professora de Ciências Naturais, Luísa Chainho, participaram numa videoconferência, transmitida pela plataforma online Zoom, com a cientista Isabel Maurício, do IHMT, UNL. O tema abordado foi a pandemia de 2020, mais conhecida como COVID-19. A cientista partilhou vários conhecimentos que a comunidade em geral necessita saber. Durante a videoconferência, foram referidos os meios de transmissão do vírus SARS-CoV2, a importância dos assintomáticos na transmissão e quais os principais sintomas. A sua transmissão pode ser feita por contacto ou pelo ar, através dos fluidos da boca e nariz, nas superfícies e mãos, e pelos aerossóis, que se produzem ao cantar e ao falar, e partículas produzidas ao tossir e ao espirrar, e ainda através da contaminação fecal. Os sintomas variam muito. Estes podem ser a febre, a tosse, as dores de cabeça, as dificuldades na respiração, o cansaço e a perda de olfato. Para prevenir o contágio, devemos manter as mãos sempre lavadas com sabão ou detergente, ou desinfetadas com álcool, manter o distanciamento social, manter as janelas abertas (ventilação) e usar as máscaras corretamente. Na videoconferência, foram também esclarecidos alguns mitos, tais como: “O vírus foi criado em laboratório, feito para nos matar a todos!”, “Deveu- -se ao facto de se comer morcegos diretamente!” ou “Isto é apenas uma gripe!” Este vírus teve um grande aumento recente de infeção na Europa, pois passou a haver menos distanciamento entre família e amigos. Nesta fase da pandemia tem havido menos mortes devido aos melhores cuidados médicos, mas o número de infetados começou a ser mais alto. Em conclusão, a videoconferência deu aos alunos uma perceção sobre dos perigos deste vírus, o SARS-CoV-2, ensinando-os como prevenir, quais as formas de contágio de hospedeiro para hospedeiro, e também os ajudou a perceber como é este vírus e como se desenvolveu.
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“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
Aula virtual sobre COVID-19 No dia 26 de outubro de 2020, os alunos do 9º D da Escola Secundária António Inácio da Cruz assistiram, na aula de Ciências Naturais, a uma videoconferência com a Dr.ª Isabel Maurício, cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, sobre o tema “Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”. Durante esta apresentação, os alunos aprenderam que: - Já houve outras epidemias causadas por coronavírus, como em 2012, em que houve uma epidemia causada por MERS-CoV, com origem na Arábia Saudita. - Os sintomas da COVID são tosse seca, febre, dores no corpo e falta de olfato (um novo sintoma). - As medidas de proteção para diminuir a transmissão e conter a epidemia são principalmente a higienização e desinfeção das mãos, distanciamento social, uso da máscara e ventilação do ar. - Sabe-se que nos primeiros cinco meses após a cura, a maioria das pessoas fica imune, mas, algumas pessoas podem voltar a ser infetadas normalmente. - A vacina contra a COVID pode ser adaptada de vacinas contra outras doenças. Todas as vacinas aprovadas pela DGS e pela OMS são seguras, pois passam por várias etapas até serem aprovadas, incluindo a testagem em animais e, depois, em pessoas, para ter a certeza de que são seguras e eficazes. - O número de novos casos está a aumentar, exponencialmente, a nível mundial. - Em Portugal, com a segunda vaga, o número de infetados, internados e mortes tem vindo a aumentar, o que pode causar o colapso dos serviços de saúde. Com esta informação, os alunos concluíram que o SARS-CoV-2 é um vírus infecioso, de fácil transmissão, que está a sobrelotar os hospitais em vários países. Assim, os alunos do 9ºD fazem um apelo a toda a comunidade, para que cumpram as regras de segurança do SNS e da OMS, como a utilização de máscara, a lavagem e desinfeção frequente das mãos e o distanciamento social. Por último, os alunos querem fazer um agradecimento a todos os profissionais de saúde, que trabalham sem descanso para combater este vírus, e a todos os cientistas que se esforçam para encontrar uma vacina. 7
“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
No dia 26 de Outubro de 2020, a turma do 9ºE assistiu a uma vídeo-conferência sobre o tema «Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: Covid-19», com a Doutora Isabel Maurício, investigadora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical. No início da palestra falou-se sobre a origem do SARS-COV-2, tendo a doutora apresentado alguns vírus que apareceram há alguns anos atrás, similares ao SARS-COV-2, o SARS-COV-1, e também o MERS-CoV. Estes coronavírus apresentam uma taxa de mortalidade mais alta, mas uma taxa de transmissão mais baixa, tendo aparecido em poucas regiões. A primeira notícia pública sobre o SARS-COV-2 foi na noite da passagem de ano de 2019. Verificou-se que algo de diferente e preocupante estava a acontecer na China na localidade Wuhan. Apareceram muitas pessoas com uma pneumonia atípica. Em poucos meses (2 a 3 meses), o vírus alastrou-se rapidamente pelo mundo, provocando uma pandemia. As viagens de avião foram uma das causas para o alastramento repentino do vírus. Não se sabe ainda a origem do vírus, quais os animais que serviram de portadores (provavelmente morcego e pangolim) até chegarem aos humanos. Inicialmente, pensava-se que estava ligado ao mercado da localidade de Wuhan. Foi esclarecida a diferença entre o vírus (SARS-CoV-2) e a doença (COVID-19). Os alunos foram informados sobre as formas de transmissão do vírus (contacto físico, aerossóis e, mesmo, fezes). Alguns dos sintomas conhecidos são: febre, tosse, dor de cabeça, cansaço, perda de olfacto e do paladar. Algumas das consequências da COVID-19 são problemas respiratórios, circulatórios (formação de coágulos nos vasos sanguíneos) e problemas neurológicos. Ainda não há vacina para a doença, mas tem-se apostado na prevenção, através da utilização de máscaras, desinfeção das mãos e das superfícies com álcool gel, procurando-se sempre manter a distância social e ventilar os locais públicos fechados e as habitações. Unidos na prevenção, separados fisicamente, vamos vencer esta pandemia ☺
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“Descobrir novos caminhos de saúde e qualidade de vida: COVID-19”.
No dia 29 de outubro de 2020, os alunos do 9ºF participaram numa videoconferência sobre o tema “Descobrir novos caminhos para saúde e qualidade de vida Covid-19”, transmitida pela Doutora Isabel Maurício.
A primeira aparição do vírus SARS-CoV foi também na China em 2003. Mais tarde, em camelos, em 2012, na Arábia Saudita surgiu outro coronavírus chamado MERS-CoV. Em dezembro de 2019, houve um surto de pneumonia atípica de causa desconhecida na província de Wuhan, que levou à descoberta deste vírus como causa. A primeira notificação do SARS-CoV2 foi em 31 de dezembro 2019. Não se sabe ao certo a origem do vírus, mas acredita-se que não foi originado em laboratório. Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações a um mercado de animais. A COVID-19 é a doença e o SARS-CoV 2 é o vírus, que é constituído por informação genética, uma camada de gordura e proteínas, e entra na célula para se reproduzir. As células afetadas pelo vírus são destruídas pelo sistema imunitário e uma resposta imunitária exagerada pode piorar a doença. Os sintomas da doença são falta de olfato e paladar, febre, tosse, dores de cabeça, fadiga, baixo O2 no sangue, coágulos no sangue e sistema nervoso. É uma doença multi-orgãos. As formas de transmissão são: Fluídos (da boca e nariz, nas superfícies e mãos); Aerossóis que são libertados quando falamos, cantamos e gritamos. Fezes: Contaminação fecal, má higiene de mãos, partículas quando se despeja o autoclismo. Tem-se registado um aumento dos casos positivos porque há um contacto social mais elevado, um regresso ao trabalho e o regresso dos alunos à escola, o que também implica um maior uso dos meios de transporte público. No entanto, regista-se um menor número de mortos, provavelmente por existirem melhores condições médicas, a infecção ser menos pesada, devido ao uso das máscaras, e aos diagnósticos serem feitos mais cedo. Ainda estamos no início da subida desta vaga e os números de mortes vêm com um atraso de duas semanas em relação aos casos. Para prevenir o contágio do Corona vírus, devemos manter o distanciamento físico, usar regularmente desinfetante e a máscara, quando não é possível manter a distância de 2 metros e, se possível, realizar teletrabalho e ficar em casa.
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