Dezembro de 2018 | 13ª Edição
Grand’olhar
JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA Colaboração|Maria Coelho, Sara Parreira , Professores e alunos do Agrupamento Revisão|Professoras Esperança Calado e Sara Moura Edição|Biblioteca Escolar do Agrupamento de Grândola
Editorial No dia 10 de dezembro assinalou-se os 70 anos da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, resolvemos adotá-lo como assunto principal desta edição. Vamos ainda fazer referência ao Natal e a várias atividades desenvolvidas no Agrupamento. Não se esqueçam de passar pelos desafios da rúbrica do “Passa o Tempo”. Estamos quase de férias, resta-nos desejar a todos… ...um FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO
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Índice Editorial ...………………...………………………………………………………………………….….2 Grand’Estaque ........……...….......……........……...…….………………...……….….………….…3 Comemorou-se …....…………........……...…….………….….......……...…….……………….…4 Destaques .……………..……….….....…….….........……...……........……...…….………………….5 Escritas ……………………..….......……...….......……...…….………….…………...….………..…..8 Passa o Tempo ………....…………….….….......……........……...…….………..…….…………..11 Sugestões Relevantes.…………….….…….....……........……...…….………..…….…………..12
Porquê Grand’olhar? Segundo uma das lendas locais, D. Jorge de Lencastre, gostava de organizar aqui as suas caçadas. “Certo dia, no fim de uma caçada, enquanto cozinhavam um enorme javali, alguém terá exclamado: - Oh!!! Que grande olha! Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, até chegar à forma atual de Grândola.” A escolha do nome Grand’olhar faz referência à lenda e ao mesmo tempo brinca com as palavras “Grande” e “Olhar” fazendo ainda uma alusão ao andar por Grândola, à procura do que acontece por aqui. In: http://www.cm-grandola.pt/pages/553, visto a 2 de novembro de 2018.
Grand’Estaque
VISITA AO INSTITUTO DE HIGIENE E Molecular. Na exposição comemorativa MEDICINA TROPICAL (IHMT) No passado dia 4 de dezembro de 2018, as turmas C e F, do 9º ano participaram numa visita de estudo ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em Lisboa, no âmbito de uma articulação entre as disciplinas de Ciências Naturais, Educação Visual e a Biblioteca Escolar. Esta visita teve como objetivos: caraterizar as principais doenças provocadas pela ação de agentes patogénicos; Interpretar informação sobre os determinantes do nível de saúde individual e comunitário; Discutir o contributo da ciência e da tecnologia na evolução do conhecimento genético e das suas aplicações na sociedade e interpretar informação relativa a estruturas celulares portadoras de material genético. Durante o dia os alunos visitaram o museu do Instituto, onde está patente a exposição da comemoração dos 450 anos da morte de Garcia da Horta, e os laboratórios de Helmintologia, Entomologia e Biologia
encontram-se trabalhos elaborados pelos alunos das turmas C, F e G, do 9.º ano do Agrupamento, que em resposta ao desafio que lhes foi colocado, deitaram mãos à obra e com a sua criatividade, elaboraram desenhos de plantas medicinais catalogadas por Garcia de Orta (médico, botânico, farmacologista e antropólogo, que viveu na época do Renascimento), no seu livro “Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia”. Foi uma experiência bastante enriquecedora!
Celebrou-se... 70 ANOS DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS No dia 10 de dezembro, celebraram-se os 70 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com algumas atividades desenvolvidas pelas Bibliotecas Escolares. Na biblioteca da Escola Secundária António Inácio da Cruz alguns dos alunos e professores, que por lá passaram, deixaram-nos a sua reflexão sobre a importância dos Direitos Humanos.
Na Escola Básica D. Jorge Lencastre a biblioteca convidou os alunos do 4º ano para fazer o jogo “Necessidade ou Desejo”, com o objetivo de levar os alunos a refletir sobre os direitos e a questionar de quem é a responsabilidade de os garantir. Após um debate de ideias concluiu -se que todos nós somos responsáveis por fazer a nossa parte.
Alguns trabalhos realizados por alunos dos vários níveis de ensino, no âmbito deste tema, estão expostos nas paredes da escola.
Destaques 29ª CONVENÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA—DIA NACIONAL DO PIJAMA
No dia 20 de novembro a EB1 de Aldeia do Futuro desenvolveu atividades no âmbito da 29ª Convenção dos Direitos da Criança e do Dia Nacional do Pijama tais como: estendal dos Direitos das Crianças; elaboração de caça sonhos; audição da lenda (adaptada) "A Salada de Frutas de Pedra"; confeção da salada de frutas de pedra e degustação; elaboração da receita (ingredientes e preparação); passagem de modelos de pijama; pintura de uma pedrinha; dança coreografada da música "Missão Pijama 2018"; contagem do miminho angariado para ajudar as crianças institucionalizadas. Entre outras…
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
“HISTÓRIAS DA AJUDARIS” No dia 29 de novembro, no Cine Granadeiro, os pequenos autores, alunos do 4.º ano (no ano letivo anterior) e alunos da Educação Pré-escolar do Jardim de Infância de Ameiras de Cima (alguns já no 1.º ano do ensino básico) apresentaram as suas histórias, escritas em grupo, que agora integram o oitavo livro da associação Ajudaris. Num projeto que promove a leitura, a escrita e a cidadania, os alunos e os professores foram desafiados a escrever sobre a Natureza e a sua importância na vida de todos. Os nossos autores aceitaram o desafio, puseram mãos à obra, e foram bastante criativos. Foram dados autógrafos e houve muita animação!
Destaques ENCONTRO DE BOCCIA EM SINES No passado dia 5 de dezembro, um grupo de oito alunos dos 6º, 7º, 8º e 9º anos deslocaram-se a Sines para participar num torneio intraescolas, de Boccia, no âmbito do Desporto Escolar. O torneio realizou-se no ginásio da Escola Secundária poeta Al Berto e foi disputado entre equipas de quatro Agrupamentos de Escolas: Ourique, Aljustrel, Sines e Grândola. CHÁ COM LETRAS A equipa de alunos de Grândola obteve, no No passado dia 29 de novembro, pelas torneio, os honrosos segundo e terceiro luga19:30, realizou-se mais uma edição do “Chá res, destacando-se os jovens atletas por com Letras”, uma atividade organizada pela prestações de grande qualidade. Biblioteca Escolar e o Centro Qualifica, onde O próximo encontro desta modalidade realiestiveram presentes alunos do ensino básico zar-se-á em Grândola, em janeiro de 2019. e secundário, alunos da turma EFA, nível Parabéns aos nossos participantes pelo seu secundário, candidatos do processo RVCC, desempenho! professores, e encarregados de educação. No âmbito da mesma, os participantes partilharam alguns textos, uns originais, outros de escritores reconhecidos, relacionados com o tema “O Silêncio e a Palavra”. Este serão foi, ainda, enriquecido com alguns momentos musicais, momentos esses proporcionados por alunos que tocam piano, clarinete e acordeão, bem como pela audição de uma gravação do som de nada mais que a Natureza. No final desta partilha, todos puderam conviver em redor de uma mesa com chá, bolos e outras iguarias. E assim se viveu uma noite recheada de partilhas, palavras e silêncios … RÁDIO ESCOLAR DE GRÂNDOLA Hoje dia 14 de dezembro, entrou para o ar a emissão especial de Natal da Rádio Escolar de Beatriz Sobral Grândola, sinalizando o final do 1. Período. Para o próximo período vamos começar com emissões regulares às segundas e quintas feiras, no intervalo grande da manhã (10.30h às 10.45h).
Destaques PROVA DE ORIENTAÇÃO
A BIBLIOTECA ESCOLAR NOS CENTROS ESCOLARES DE MELIDES E CARVALHAL Ao longo do primeiro período foram dinamizadas diversas atividades em articulação com a Biblioteca Escolar e os Centros Escolares de Melides e Carvalhal. Falaram das emoções através da obra "O Monstro das cores" de Anna Llenas; produziram textos a partir da
Decorreu, no dia 12 de dezembro, na Escola Básica D. Jorge de Lencastre, um open de orientação promovido pelo Núcleo de Orientação do Agrupamento, onde os atletas tiveram a oportunidade de convidar alguém para fazer um percurso a pares (em cooperação para aprender) e, posteriormente, um percurso individual. O trajeto incluiu os terrenos do Agrupamento (Escolas Básica e Secundária) e da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola. Grande aventura para quem nunca tinha ido para aqueles lados! Esta atividade teve como intuito ajudar à preparação da próxima participação dos atletas na competição do Desporto Escolar, que se realizará já no dia 10 de janeiro, no "Monte do Paio", em Santo André. Como era aberto à participação de qualquer elemento da comunidade educativa, compareceram atletas que, não estando inscritos no Núcleo, fizeram muito boa figura, participando com correção e competindo saudavelmente. Parabéns a todos os que participaram. Os resultados já estão afixados no placard do Desporto Escolar, das Escolas Básica (ao lado da reprografia) e Secundária.
história "As contadeiras de histórias" de Sofia Paulino; festejaram o dia de S. Martinho com "A Maria Castanha" de António Torrado; conheceram melhor o Corpo Humano através da psicomotricidade e da partilha de histó-
rias, adivinhas e canções; no Dia da Alimentação ouviram a história "Come a sopa Marta" de Marta Torrão e criaram acrósticos utilizando apenas nomes de alimentos saudáveis e por fim tomaram conhecimento de alguns provérbios ligados ao tema e ilustraram-nos.
Escritas PAUSAS Complicadas pausas. Pausas complicadas. Ai as pausas que me ensurdecem! Ai as pausas que se tocam alto demais! Então e as pausas que se tocam demasiado baixo? As piores! As piores! As piores pausas são mesmo as que baixo demais se tocam! São feias. São horríveis as pausas que se tocam não tocando tocadas demasiado baixo! Ocas. Despidas de sentimento. Despidas de amor pelo que se toca! Se é para tocar não tocando, então que se não toque majestosa e humildemente! Se é para tocar não tocando, então que de súbito, sem aviso, surpreendentemente, se convide o Silêncio a reinar nem que por um segundo que seja, seja. Que seja! Interrompe lá o que aparentemente é, oh rei do aparente não ser. Interrompe! É necessário que interrompas. Se me não interromperes, brusca e silenciosamente, sufocarei, para o lado cairei sem uma réstia de ar, sem uma réstia de ar para o lado cairei, Sem ti esvazia-se-me a alma. E sem alma como tocarei? Não o sei. Interrompe-me! Interrompo-me. Beatriz Sobral
O SILÊNCIO E A PALAVRA Era uma vez uma vila muito faladora e o espírito da vila andava por ai à solta, mas ninguém o via. Uma vez o espírito da vila ao lado, que era uma vila muito silenciosa apareceu e deu de caras com o espírito da vila faladora. - Então silêncio, o que faz aqui? - Perguntou a palavra. - Nada que te diga respeito! – Respondeu o silêncio. - Mas todos os visitantes aqui da vila são bem-vindos! – Respondeu a palavra- Então, mas… o que vem cá fazer? - Ok, ok. Eu estou sempre em silêncio, eu não gosto muito de falar… - Vá lá! Falar às vezes é importante! -Eu explico… Uma das crianças da vila fugiu para aqui, pois viu uma loja com doces muito saborosos. - Resmungou o silêncio. -Deve ser aquele rapaz que está ali há muito tempo a olhar para a montra dos doces. Respondeu a palavra. - Sim é ele mesmo, coitado não tem dinheiro para comprar nenhum doce.- disse baixinho o silêncio. - Toma! Leva estas moedas para ele. Não são muitas, não dão para comprar muito, mas mesmo assim, já é alguma coisa.- disse a palavra enquanto lhe dava algumas moeda. O silêncio foi ter com o rapaz e deu-lhe as moedas e pela primeira vez em toda a eternidade o rapaz viu o espírito e disse: - Olá, para que são estas moedas? - O quê tu vês-me? Estas moedas são para comprares uns doces para ti!- Exclamou o silêncio. O rapaz abraçou-o com toda a força para lhe agradecer. E o espírito sentiu pela primeira vez uma emoção: o amor. Quebrando o silêncio por vezes as palavras fazem-nos sentir verdadeiras emoções! Beatriz Encarnação 6.º E Eduardo Fernandes 6.º E
Escritas OS DIREITOS HUMANOS
A RENA PREGUIÇOSA
10 de dezembro de 2018
Por alunos do 4º D
Aproximava-se o Natal a época mais atribulada para todos os ajudantes do pai natal. No país da Natalândia vivia uma rena chamada Renaprenda. A rena era castanha como a madeira, alta como uma girafa e bonita como um diamante. Mas também era preguiçosa como uma preguiça, trapalhona como um palhaço, rabuOs direitos humanos são os direitos de todo genta como quem não quer fazer nada. Um dia, depois do treino de voo, a Renapreno ser humano, sem discriminação ética, da disse ao pai natal: social, económica, jurídica, política ou ideo-Vou ficar no Polo Norte. lógica. O pai natal respondeu: Brancos, de cor, de Portugal ou da China, -Se tu não me ajudares eu não consigo voar e temos todos os mesmos direitos. Porquê dificultar quando por vezes podemos distribuir os presentes. -Eu estou farta! Desiludida com o natal. Ninajudar? guém me dá valor. - respondeu a rena. Todos devíamos ter direito à vida, direito a Então a rena virou costas e foi para a sua bela escolher, direito a sermos felizes à nossa vida. Passava os dias a dormir no sofá, a maneira. comer batatas fritas, a ver filmes no canal Todos devíamos ser aceites como somos, pois os olhos verdes, cabelo grande ou curto, Panda. Costumava tirar o pelo e as ferraduras loiro ou moreno, pés grandes ou pequenos… e vestia um robe roxo e umas pantufas em forma de cascos. A sua casa estava toda cheia são coisas que não interessam. de chocolates, chupas e gomas. Por fora somos todos diferentes, mas por Um dia quando estava a lavar os dentes batedentro somos todos iguais. ram à porta. A rena perguntou: - Quem é? Beatriz Assunção, 9º F - Sou o galo Xadrez. - O que queres de mim? O que dizer acerca dos direitos humanos? Sim, o que dizer quando vemos tanta guerra, - Quero fazer uma troca contigo. tanto abuso e tanta dor e vemos que muito - De roupa? – há a fazer… perguntou a rena. Não, ainda nem todos têm os mesmos direiNão! De maneira tos, nem nascem livres. Ainda se é discrimiIlustrado pelos alunos da de ser. nado pela raça, cor, religião ou sexo. Unidade O galo deu a Quem tem poder e pode ajudar, não o faz sua hiperatividade à rena e ela limpou a porque não o quer! Os direitos são bonitos no papel, fica bem lê- casa e num ápice voou até à Natalândia. Quando chegou viu o Pai Natal a los e afirmar que os temos. chorar ao pé do trenó, aproximou-se e disse: Vivemos num país livre, mas muita gente -Vamos entregar os presentes? não é livre! O Pai Natal olhou admirado e ficou muito Juntos podemos mudar as coisas, se quiserfeliz. mos. Ho! Ho! Ho! Feliz Natal! Margarida Pereira, 9ºF
Escritas RECEITA DE NATAL BOLACHAS PARA UM SORRISO FELIZ Ingredientes: -2 sorrisos -3 lágrimas de alegria -10 colheres de carinho -100 gramas de açúcar mágico -Massa feliz -Pepitas de chocolate q.b. Utensílios: -Uma colher de madeira -Uma taça redonda -Formas de Natal -Um tabuleiro
CANÇÃO DE NATAL NATAL COLORIDO Que lindo é Em Grândola o Natal Luzes por todo o lado Não há nada mesmo igual Que lindo é Este dia tão profundo Sorrisos felizes Aqui em todo o mundo Tu Podes desejar Logo assim mil coisas de encantar Isso Só Te faz sonhar Que lindo é Celebrar o nascimento Sem esquecer a dor De quem está em sofrimento Que lindo é O Natal com amor Ter amigos dar abraços E regar como uma flor
A bolacha que ilustra o poema foi confecionada na aula de Oficina de Projetos Artísticos pelos alunos do 5º E.
Modo de Preparação: Junte numa taça o carinho e o açúcar mágico e misture tudo com a colher de madeira. Junte a massa feliz e amasse tudo muito bem e com carinho. De seguida acrescente os dois sorrisos e as três lágrimas de alegria e misture novamente, até ter a mistura completa. Estenda a massa e comece a criar as formas. Coloque-as num tabuleiro, que vá ao forno a 200Cº e por 50 minutos. Depois de cozidas e prontas, decore-as com as pepitas de chocolate e faça a sua família feliz e fique com um sorriso. Madalena Costa Rodrigues 6ºD
Tu Podes desejar Logo assim mil coisas de encantar Isso Só Te faz sonhar Amor Paixão Deita tudo fora e usa a razão Escuta o coração Que lindo é… Letra original: Alunos da turma do4ºA,B,C e D Música original: Professor Vítor Rosado.
Passa o Tempo... PROBLEMA DO MÊS de dezembro “BOLAS NA ÁRVORE…”
Ao montar uma árvore de natal verificou-se que se as bolas fossem contadas: - de três em três, sobravam, duas bolas; - de quatro em quatro, sobrava uma bola; - de cinco em cinco sobravam três bolas; - de seis em seis sobravam, cinco bolas; - de sete em sete, sobravam quatro bolas. Quantas bolas tem, no mínimo, a árvore de natal? Podes responder na Biblioteca Escolar da EB D. Jorge Lencastre e participar no concurso.
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