Junho de 2019 | 16ª Edição
Grand’olhar
JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA Colaboração| Professores e alunos do Agrupamento Capa | Leonor Estevão Revisão | Professoras Esperança Calado e Sara Moura Edição | Biblioteca Escolar do Agrupamento de Grândola
Editorial Último dia, último “Olhar” deste ano letivo! Esta edição dá-nos conta do que se tem vivido no Agrupamento, mas, estamos certos, de que muito de bom se viveu, em momentos e espaços, sem que o consigamos partilhar aqui. Agora é tempo de um Grand’olhar para as férias, na expetativa do que nos podem trazer! Que nos aguardem as leituras, a praia, o campo, o convívio e tudo o que couber na nossa imaginação.
Até setembro!
Índice Editorial ...………………...………………………………………………………………………….….2 Grand’Estaque .....……...….......……........……...…….………………...……….….………….…….3 Destaques .……………..……….….....…….….........……...……........……...…….………………….4 Escritas ….…………………..….......……...….......……...…….………..…………...….………....…10 Cartas de Amor..…...…….…...…….......……...…….….......……...…….…………………..….....15 Opinião .……………………..….......……...….......……...…….………..…………...….………....…16 Jovens Repórteres Para o Ambiente ...…...…….….......……...…….………………..….....18 Passa o Tempo ………....…………….….….......……........….…...…….………..…….…………..19 Sugestões Relevantes …………….….…….....……........…………….………..…….…………..20
Porquê Grand’olhar? Segundo uma das lendas locais, D. Jorge de Lencastre, gostava de organizar aqui as suas caçadas. “Certo dia, no fim de uma caçada, enquanto cozinhavam um enorme javali, alguém terá exclamado: - Oh!!! Que grande olha! Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, até chegar à forma atual de Grândola.” A escolha do nome Grand’olhar faz referência à lenda e ao mesmo tempo brinca com as palavras “Grande” e “Olhar” fazendo ainda uma alusão ao andar por Grândola, à procura do que acontece por aqui. In: http://www.cm-grandola.pt/pages/553, visto a 2 de novembro de 2018.
Grand’Estaque PEDIPAPER “A Viagem de Ulisses”
Francisco Jacinto, Diogo Pereira, Micaela Dâmaso e Margarida Ferreira; em terceiro lugar “O clube do Ulisses”, também da turma do 6º B, composta pelos seguintes alunos: Daniela Teixeira, Sofia Pereira, Iara Mendes e Vicente Reis. Parabéns a todos os participantes!
No dia 5 de abril, os alunos do 6º ano foram desafiados, pela equipa da Biblioteca Escolar, a entrar numa aventura com Ulisses. A odisseia implicava passar por oito etapas, cada uma com uma atividade relacionada com o roteiro das viagens deste herói. Participaram dezasseis equipas, tendo ficado em primeiro lugar a equipa “Olhos de águia “ da turma do 6ºG, constituída pelos alunos: António Pereira, João Maria, João Oliveira, e Carolina Gonçalves; em segundo lugar “Os aventureiros” da turma do 6ºB representados pelos alunos:
Destaques GIROS DE LEITURA
CONCURSO DE TEXTOS
Este projeto contou com o empenho de algumas alunas do Ensino Secundário. Durante algum tempo prepararam a leitura do livro “A Cadela Amarela e os Outros Amigos Dela” e elaboraram adereços para dar mais dinâmica à sua apresentação. No dia 3 de abril, a Beatriz e a Emília fizeram um brilharete com as crianças do Pré-escolar, na sala amarela e no final tiveram direito a uma surpresa!
No âmbito do projeto de articulação, a turma do 6ºE lançou um desafio aos outros colegas do 6º ano: Escrever um poema sobre “O Mar”. As turmas do 6ºA e do 6ºC aceitaram a proposta e deram asas à sua imaginação, escrevendo poemas originais e criativos. A Inês Palma e Madalena Correia, do 6ºA, obtiveram o primeiro lugar. Em segundo lugar ficaram em exe quo os alunos Duarte Correia, Tiago Louro e Tiago Monteiro da turma A e a Beatriz Santos, Maria Inês e Matilde Pinela, da mesma turma. A Mariana Paulino, a Cristina e a Matilde Mendes, do 6ºA, em terceiro lugar. O quarto lugar foi atribuído às alunas Eliana Ramos, Mariana Gonçalves e Diana Vasques, do 6ºC. O 6ºE agradece a participação de todos. Os textos premiados serão publicados na seção Escritas, a partir da página 8 deste jornal.
FLORES DE ABRIL
SÍMBOLO DA LIBERDADE A turma D do 4º ano fez uma pequena exposição de trabalhos (cravos de papel) para relembrar o 25 de abril. "Os cravos são o símbolo da Liberdade. Com “Flores de abril” foi o tema do projeto lança- estes cravos quisemos homenagear os que do às turmas do 9ºano, na disciplina de Edu- lutaram pela Liberdade". cação Visual. O resultado foi a bandeira portuguesa, construída a partir das flores elaboradas por cada aluno, com técnicas e materiais diversificados. Este painel foi possível com a parceria da Câmara Municipal e fez parte das Comemorações do 25 de abril, em Grândola.
Destaques CINE CONCERTO “ O DIA EM QUE O MAR VOLTOU” MIGUEL GIZZAS
Os alunos do ensino secundário assistiram, no dia 14 de maio, no Cine Granadeiro, ao cine concerto de Miguel Gizzas, no âmbito das comemorações da 33.ª Feira do Livro, da Biblioteca Municipal de Grândola. Um espetáculo único baseado no livro “O dia em que o mar voltou”, história do romance homónimo do cantor-escritor. Juntaram-se três artes - literatura, cinema e música – em que o cinema de animação é intercalado pelos temas musicais do livro, cantados ao vivo. O autor Miguel Gizzas cativou o público com a sua dinâmica, o que resultou numa experiência muito gratificante e participada pelos presentes.
CÉLULAS 3D: ARTE E CIÊNCIA
No projeto de articulação curricular da turma G, do oitavo ano, “Células 3D: Arte e Ciência”, os alunos realizaram diferentes atividades práticas nas disciplinas de Ciências Naturais, Físico-Química e Educação Visual relacionadas com a estrutura celular, reações químicas a nível celular e desconstrução artística da célula. O produto final deste projeto esteve em exposição, na biblioteca escolar, entre os dias 30 de maio e 14 de junho. Parabéns aos alunos pela participação, colaALMOÇO INTERCULTURAL boração e empenho nas atividades propostas No âmbito dos projetos de articulação das no âmbito deste projeto! turmas do 7º G e do 9º F subordinados ao tema “Interculturalidade”, realizou-se um almoço com pratos típicos de vários países (Portugal, Espanha, França, México, Senegal, Brasil e China), confecionados e partilhados pelos alunos e professores, no bufete da EBDJL. Foi um bom momento de convívio, degustação, intercâmbio de culturas e de experiências entre os alunos da EBDJL e da ESAIC.
Destaques VULCÕES: GIGANTES DO PLANETA
No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, os alunos das turmas A, B e C do 7º ano desenvolveram diferentes atividades, desde a elaboração de cartazes à construção de modelos sobre vulcões. O produto desta atividade foi apresentado à comunidade escolar numa exposição intit u l a d a “Vulcões: Gigantes do Planeta”, que esteve presente na Biblioteca Escolar, entre os dias 9 e 29 de maio.
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA Para celebrar o Dia da Criança, publicamos alguns desenhos ilustrativos do texto “O Menino de Todas as Cores” de Luísa Ducla Soares, realizados pelos alunos do 5º F, na disciplina de Português, no âmbito do Projeto de Educação Sexual.
Destaques DIA DA FAMÍLIA NA E.B.1 DO LOUSAL vas à efeméride, na EB D. Jorge de Lencastre. Foi assim que a nossa escola comemorou o Esse dia também foi celebrado com o hastear dia da família. da bandeira da União Europeia. Esteve patente uma exposição temática com trabalhos realizados pelos alunos e outros documentos comprovativos dos seus conhecimentos, que envolveu a disciplina de Geografia, elementos da biblioteca escolar, funcionários e direção executiva. Os alunos dos 4º e 7º anos, puseram à prova os seus dotes artísticos, através da pintura de bandeiras dos países da União Europeia. O mais velhos preencheram ainda o documento “Viajando pela União Europeia”, interagindo com interesse e participação nas atividades da exposição, com o acompanhamento dos docentes de Geografia. Parabéns aos que se empenharam na concretização da exposição e participaram nas atividades!
DIA DA EUROPA
No âmbito das comemorações do Dia da Europa, 9 de maio, realizaram-se atividades alusi-
Destaques DIA DO AUTOR PORTUGUÊS Quarta-feira, dia 22 de maio “fomos visitados” pelos escritores Sophia de Mello Breyner Andresen e Fernando Pessoa. Algumas personagens da “Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho” de Mário de Carvalho visitaram turmas de 8.º ano.
Os alunos e os professores participaram num desafio alusivo ao Dia do Autor Português e “soltaram-se” frases pelas escolas. O dia terminou com uma partilha de palavras, num agradável “Chá com Letras”.
CHÁ COM LETRAS A última edição do “Chá com Letras” deste ano letivo, teve como tema “Quando a Europa é o mote no dia do autor Português” e contou com a presença de mais de uma vintena de participantes, entre os quais alunos do ensino
Básico e EFA, candidatos do processo RVCC, Docentes e Encarregados de Educação. Partilharam-se alguns textos e algumas reflexões pessoais ou sobre obras lidas. Também foram apreciados alguns trabalhos realizados pelos alunos da turma de artes do 11.º C sobre autores portugueses. Houve ainda lugar para relembrar, com um minuto de silêncio, o dia da Biodiversidade. Antes do habitual convívio, assistiu-se ainda a uma breve peça teatral, com humor à mistura.
MOSTRA DE TRABALHOS DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR Desde o passado dia 3 de junho que podemos ver uma mostra de trabalhos de todos os grupos de Educação Pré Escolar, presente no átrio da Escola Básica D. Jorge de Lencastre. Pretende-se que a Comunidade Educativa observe algumas das competências trabalhadas nestas faixas etárias - dos 3 aos 6 anos, aprendizagens associadas e a forma como vamos "Crescendo..."
Destaques “DIREITOS HUMANOS COM MULTICULTURALIDADE”
VISITA AO JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA Dia 17 de maio os alunos do Centro Escolar de Melides foram ao Jardim Zoológico de Lisboa, numa viagem inesquecível de comboio,. Foi com grande alegria que as crianças começaram por assistir ao espetáculo dos golfinhos, de seguida passearam pelos diferentes espaços do jardim, andaram de teleférico, deliciaram-se a observar os mais variados animais e à apreciar a natureza! De agradecer à Câmara Municipal de Grândola o auxílio dado no transporte e à Associação Lufada D´Ideias, pelo pagamento dos bilhetes no Jardim Zoológico!
No âmbito da componente de Cidadania e TIC, em articulação curricular com outras disciplinas, realizou-se um Encontro Pedagógico, com as turmas de 7º ano, subordinado ao tema “Direitos Humanos com Multiculturalidade”, no dia 11 de junho, no campo de jogos da EBDJL. Os alunos participaram numa espiral humana, a Diretora do Agrupamento fez uma intervenção, houve leituras de textos em diversas línguas e escutou-se o Hino Nacional. Seguiu-se um lanche convívio partilhado, no bufete, ao som de músicas nos diversos idiomas, selecionadas pelos alunos da Rádio Escolar de Grândola (REG). O evento terminou após a visita à exposição na biblioteca escolar.
Escritas TEXTOS DO CONCURSO LANÇADO PELOS ALUNOS DO 6ºE
As conhas á beira-mar
O MAR
E as bolinhas de Berlim
Azul e brilhante ,
A passarem por mim.
Que mar cintilante. Nas suas ondas leva poemas , Saudade , tristeza e dilemas. Peixes e alforrecas convivem em harmonia , No funo do mar é uma alegria !
Que me fazem sonhar…
Ao fim da tarde Vejo um barco a navegar E o sol que já não arde, E está na hora de ir surfar. Por: Beatriz Santos, Maria Inês e Matilde Pinela
O barulho das ondas é relaxante , Calmo , sereno e refrescante .
O MAR
No céu azul as gaivotas
com aquela cor azulada
Sobrevoam as garotas .
sol a brilhar
Que comem gelados ,
com aquela cor amarelada
Com os seus namorados .
ao lado do mar
Fui dar um mergulho ,
existe areia
De pernas para o ar.
as pessoas a desfrutar
E avistei , tão deslumbrante ,
enquanto o sol as bronzeia
Um golfinho a nadar . Por: Inês Palma e Madalena Correia
No mar há conchas e também animais destes cada vez há menos
A PRAIA As ondas do mar Brilham como o luar, A areia quente Combina com ardente. As gaivotas voam pelo céu E eu debaixo do meu chapéu, A ouvir aqueles sons relaxantes A comer as minhas sandes.
e poluição há mais Este é um poema sobre o mar estivemos a escrevê-lo a tentar rimar demorámos, podem crê-lo. Por: Duarte Correia, Tiago Louro e Tiago Monteiro
Escritas EU VI No mar a passear Estou eu a olhar Um golfinho divertido Com pernas para o ar
Para melhores condições de vida obter Muito vais ter de sofrer. Para um bom emprego ter Temporária ou permanente a tua emigração vai ser.
Um golfinho tão bonito E muito queridinho Sempre a saltitar Até parece um gatinho
A tua emigração legal pode ser Se o país de chegada autorização te der. Voluntária a tua migração pode ser, Se uma desigualdade socioeconómica no teu país haver.
Vi também uma sardinha Era muito pequenininha Estava com a sua vizinha Uma raia achatadinha Por: Cristiana Conceição, Mariana Paulino e Matilde Mendes
Tu vais conseguir Desse novo pais voltar Para o teu país ajudar E novos costumes vais espalhar. Por: Valentin Munteanu e Renato Pereira
POEMA SOBRE O MAR O céu que cai no mar O mar que beija a areia O mar que reflete a lua cheia E o brilho que o rodeia Por: Diana Vasques, Eliana Ramos e Mariana Gonçalves
REFUGIADOS:O QUE PODE ACONTECER? Estas pessoas pobres que tentam sobreviver Sofrem tanto na vida e acabam por morrer Todos os dias na lixeira sem água para beber E o que vai acontecer? Uns morrem outros ficam mas sempre a sofrer Esta vida de Miséria tudo para sobreviver Só queriam ter um pedaço de pão para comer E uma gota de água para beber Vamos ajudar estas pessoas com uma camiso-
UM FUTURO MELHOR NUM MELHOR la e uns calções LUGAR… E uma lata de comida enchia-lhes os corações Tu vais ter de viajar Se o teu salário queres aumentar. Se o teu bem-estar queres melhorar Para um sítio vais ter de emigrar.
Por: Francisco Morais
Escritas A LUTA PELA INDEPENDÊNCIA Em pleno século X E para com os infiéis lutar Afonso VI de Leão e Castela Os cruzados foi convocar D. Raimundo e D. Henrique Que para a Península Ibérica rumaram Combateram com empenho E até por cá casaram Concedeu-lhes Afonso VI Suas filhas em casamento Iniciando-se dessa forma Na história um novo momento D. Henrique que casou com D. Teresa O condado Portugalense recebeu Território que deveria defender e alargar Mas que ele queria só seu Morreu sem o conseguir Mas seu filho o sonho continuou E para o realizar Até com a mãe lutou Venceu assim D. Afonso Henrique contra Sua mãe D. Teresa Na Batalha de São Mamede Com toda a força e destreza
E D. Afonso VII Reconheceu a independência do condado Em 1128, na Batalha de S. Mamede Dois exércitos se defrontaram D. Teresa e os seus guerreiros perderam D. Afonso Henriques e os seus ganharam Em 1143 D. Afonso VII reconhece A independência do condado Zamora é o nome do tratado Em 1139, na Batalha de Ourique D. Afonso Henriques venceu os mouros ficando extasiado E intitula-se pela primeira vez rei Declarando a independência do condado Apenas em 1179 com a Bula Manifestis Probatum Se reconhece Portugal como nação independente E foi o Papa Alexandre III que aceitou Afonso Henriques como rei de uma paz valente Mas para que tudo ficasse bem O título de rei também foi dado A D. Afonso Henriques, o valente pelo qual foi apelidado. Por: Rafaela Sousa
E declarou independente O condado que herdou Atitude que a Afonso VII seu primo De modo algum agradou Após vários conflitos Um tratado foi por eles assinado
Escritas E.B.1 DO LOUSAL NO ÂMBITO DO PROJETO
Adoro calcular problemas de Matemática. Gosto da ortografia e da Gramática. Sou bom na escola.
Quadras realizadas pelos alunos e apresentadas no Centro de Ciência Viva.
E muito bom a jogar à bola.
A minha lancheira
Tenho energia.
anda sempre à minha beira.
Acho a escola uma alegria,
Tem lanches saudáveis,
pois tenho uma lancheira
cheiros e sabores agradáveis!
que é bem à maneira.
Está cheia de alimentos,
Na minha lancheira
que provocam grandes pensamentos.
Há fruta verdadeira
Dão-me força e energia
Não há gomas!
para todo o dia.
Há sim iogurtes de aromas.
Sou bonito, forte e inteligente,
Chocolates ou sumos concentrados
porque como de forma consciente.
Só bebo em dias de festa.
Não sou preguiçoso nem refilão,
Prefiro os batidos gelados
porque adoro fruta e pão.
Que ninguém detesta.
Água bebo todo o dia com satisfação.
Sou bom na Matemática,
De forma a manter a hidratação.
na Plástica e na Ginástica
Vou comendo frutos secos entre as refeições
Adoro Português.
E assim tenho força para as flexões
E sou excelente no Inglês.
Tenho sumo natural De fruta real. Exprimido de manhã Na liquidificadora da mamã. Adoro trincar palitos de cenoura. E não gosto de gordura. Acompanho com duas bolachinhas Sem açúcar, bem gostosinhas!
Apresentação das quadras no Centro de Ciência Viva
Escritas E SE FOSSE COMIGO?
ANJO NEGRO
Às vezes pergunto-me, Como seria Ser obrigada a fugir E estar longe da família
Tiraste-me as asas agora nem pareço um Anjo Já não posso voar apenas te olho sem te poder alcançar Passas em minha volta também não te consigo tocar. Minha abelha rainha passas de um lado para o outro posando nas flores, para o pólen tirar. Malmequeres e orquídeas que plantei no meu jardim com lindas cores, exuberante beleza sem-fim sendo lisa ou matizada é o jardim da minha amada.
De vez em quando questiono-me, Se aguentaria Uma tristeza tão sozinha Uma vida sem magia Ter de sair E enfrentar o olhar Daqueles que só têm coragem De criticar Eu não critico Eu só lamento Existirem humanos A passar por tão grande sofrimento
Por: David Chícharo
Ponho-me no lugar De quem, sem sitio para ficar, Parte em busca de abrigo, E se fosse comigo? Talvez não suportasse Talvez não superasse A dor envolta em perigo, E se fosse comigo? Não iria decerto aguentar A dor de sequer pensar Que longe da família Teria de ficar Mas podemos esperar Que os dias irão melhorar Pois os voluntários dos países mais desenvolvidos Estão prontos a ajudar! Por: Maria Beatriz Pereira
CARTAS DE AMOR Conforme anunciámos na última edição, vamos continuar a publicar aqui as cartas redigidas pela Marta Bartolomeu, Ana Pratas, Duarte Parreira, Diana António, Laura Miranda e Mariana Marques, do 10º ano da turma D, que no âmbito da disciplina de Português e em resposta ao desafio que lhes foi colocado, leram algumas cartas de amor que ficaram na história e criaram as suas respostas. Ver página seguinte.
Cartas de Amor Carta de Richard Wagner a Mathilde Wesendok (1858).
nada faz qualquer sentido, os dias ficam cinzentos, não tenho vontade de viver, esta distância que nos separa mata-me pouco a pouco, dói-me o peito de não te puder abraçar e de te olhar nesses lindos olhos azuis que me fazem lembrar as ondas do mar. Meu amor, acredito que em breve te irei encontrar, nem que seja noutro mundo. Beijinhos, até breve.
Napoleão Bonaparte, in “Carta a Josefina (1796) ”
O que me eleva, o que em mim perdurará, é a felicidade de ser amado por ti. Veneza, o Grande Canal, a Piazzetta, a Praça de S. Marcos – um mundo desvanecido. Tudo se torna objetivo como uma obra de arte. Instalei-me num imenso palácio debruçado para o Grande Canal, de que neste momento sou o único habitante. Salas enormes, espaçosas, onde vagueio à minha vontade. Tendo a minha instalação uma importância grande no aspecto técnico e material do meu trabalho, nela ponho todo o meu cuidado. Escrevi logo para que me mandem o «Erard». Soará admiravelmente nos salões do meu palácio. O singular silêncio do Canal convém-me às mil maravilhas. Só deixo a casa pelas cinco horas, para ir comer. Depois passeio pelo jardim público; breve paragem na Praça de S. Marcos, de um tão teatral efeito, por entre uma multidão que me é completamente estranha e apenas me distrai a imaginação. Pelas nove horas regresso de gôndola, encontro o candeeiro aceso, e leio um pouco antes de adormecer… Esta solidão, único alvo que procuro e que aqui se torna agradável, anima-me. Sim, espero curar-me em tua intenção. Conservar-me para ti significa consagrar-me à minha arte. Tornar-me tua consolação, através dessa arte, eis a tarefa que me é dada; convém à minha natureza, ao meu destino, à minha vontade e ao meu amor. Deste modo permanecerei teu. E também tu te curarás através de mim. Aqui hei-de terminar «Tristão e Isolda» a despeito do furor do Mundo, e com ele regressarei para te ver e te levar a paz e a felicidade. Eis o que diante de mim tenho como a mais bela e a mais santa das esperanças. Heróico Tristão, heróica Isolda, ajudai-me, ajudai o meu anjo.
Meu Amor, Sinto tanto a tua falta que acabo por criar um mundo imaginário, onde estamos só nós dois! Esse mundo é o qual onde estás sempre a falar, meu amor. Sem ti,
Não passo um dia sem te desejar, nem uma noite sem te apertar nos meus braços; não tomo uma chávena de chá sem amaldiçoar a glória e a ambição que me mantêm afastado da vida da minha vida. No meio das mais sérias tarefas, enquanto percorro o campo à frente das tropas, só a minha adorada Josefina me ocupa o espírito e o coração, absorvendo-me por completo o pensamento. Se me afasto de ti com a rapidez da torrente do Ródano, é para tornar a ver-te o mais cedo possível. Se me levanto a meio da noite para trabalhar, é no intuito de abreviar a tua vinda. (...) Adeus, mulher, tormento, felicidade, esperança da minha vida, que eu amo, que eu temo, que me inspira os sentimentos mais ternos e naturais, tanto como me provoca ímpetos mais vulcânicos do que o trovão. Não te peço amor eterno nem fidelidade, apenas verdade e uma franqueza sem limites. No dia em que disseres: «quero-te menos», será o último dia do amor. Se o meu coração atingisse a baixeza de poder continuar a amar sem ser amado, trincá-lo-ia com os dentes. Josefina. Lembra-te do que te disse algumas vezes: a natureza fez-me a alma forte e decidida. A ti, fez-te de rendas e Deixaste, ou não, de me querer? Perdão, amor da minha vida. A minha alma está neste momento dividida em várias direcções e combinações, e o coração, só em ti ocupado, enche-se de receios... ... Enfada-me não te chamar pelo teu nome, mas espero que sejas tu a escrevê-lo. Adeus. Ah, se me amas menos, é porque nunca me amaste. Torna-me –ias então digno de lástima.
Meu querido Napoleão,
as tuas palavras deram-me a certeza a quem pertence o meu coração. Anseio pela tua chegada e de coração apertado na esperança que as tuas batalhas sejam breves e bem sucedidas. Nada de mal te poderá acontecer, pois és a vida da minha vida. Passo os dias à janela, os olhos rasos de água, à procura de conforto no infinito horizonte. Sei que a angústia há de acabar e em breve irei abraçar-te. Até um dia, querido Napoleão.
Opinião Por: Raquel do Vale O CONSUMO E O AMBIENTE
consumo de bens e serviços acontece de for-
CONTRIBUIR PARA PREVENIR
ma exagerada, resultando na exploração excessiva dos recursos naturais que, por sua vez, danificam o nosso planeta. Os grandes e principais causadores deste consumo global são o marketing e a publicidade. Com a globalização é necessário saber filtrar o que realmente faz falta, o que conseguimos pagar e o que será um bom investimento a longo prazo... A publicidade transmi-
Algumas pessoas desejam comprar um carro, comprar um telemóvel topo de gama, outras compram roupa todas as semanas, e outras só querem é gastar e não importa onde seja. Passámos duma cultura que empregava o dinheiro nas necessidades (como a alimentação) a uma cultura (a que vivemos) que transforma tudo em excesso. Estamos inseridos num mundo de abundâncias, desde o consumo de bens materiais, de operações estéticas, de redes sociais, etc. Assim, o ser humano consome muito mais para além do necessário à sua sobrevivência. A problemática não está apenas no consumismo, maioritariamente, está no processo de fabricação e no processo de destruição do produto. O consumo é necessário à vida e à sobrevivência de qualquer espécie, mas é importante equilibrá-lo. Os atos naturais que sempre existiram e que precisamos para nos mantermos vivos, sempre tivemos que os alimentar, como o consumo de água, o problema é que o
te-nos sempre a mensagem de que ao adquirir certo produto seremos mais felizes, mas na verdade é apenas uma ilusão. Estudos de organizações ambientais - como a WWF - comprovam através de relatórios feitos que nós, seres humanos, já estamos a consumir mais do que a capacidade do planeta de se regenerar, destruindo assim o equilíbrio da Terra. Isto tornou-se num processo automático de autodestruição. A globalização é um processo vantajoso e importante para o Homem, no entanto e simultaneamente está-nos a trazer variadíssimos problemas, dos quais não nos queremos
Opinião Por: Raquel do Vale Ser mais consciente e consumir menos é o lema que temos de adotar daqui para a frente, e pouco a pouco, se cada um contribuir, teremos um mundo melhor, mais limpo e saudável. Para isso basta seguir 5 regras: Repensar os hábitos e atitudes de consumo, Reduzir o lixo, Reaproveitar os produtos, Reciclar a matéria-prima em novos produtos e Recusar aquilo que não tornar conscientes. Por exemplo, enquanto
nos é essencial.
uns consomem muito mais do que as suas necessidades básicas, outros sofrem com a falta de recursos que são essenciais. Ao comprar algo em demasia está-se automaticamente a prejudicar o planeta, tanto pelo prejuízo ao fabricar um determinado produto, como a eliminá-lo quando já não servir para mais nada.
Através de uma onda de consciencialização
Quanto maior o volume de produção de
ambiental a implementar no Homem, o
bens, mais facilmente são descartáveis,
mais cedo possível, provoca-se um desper-
além da exploração do planeta, é a produ-
tar sobre os riscos de consumo em demasia
ção de lixo que resulta, os restos gerados
e, consequentemente se alterarão, é urgen-
diariamente pela sociedade e, de repente, o
te fazê-lo pelo mundo inteiro. O planeta
consumo passou de algo positivo a negati-
não pode esperar mais pelo Homem...
vo.
Vamos lá contribuir para prevenir!
O primeiro passo e o mais importante para haver uma mudança no mundo é alterar a mentalidade e consciencializamo-nos de que é extremamente importante mudar! A Terra é a nossa casa e somos nós que a estamos a danificar.
Jovens Repórteres Para o Ambiente por João Silva, Miguel Rito e João Parreira ÁRVORES DA NOSSA ESCOLA ABETO (PICEA ABIES) É uma grande árvore conífera atingindo uma altura de 30 a 50 metros e um diâmetro de tronco de 1 a 1,5 metros. Uma das características que a identificam é a sua copa piramidal, muito regular. Pode chegar aos 70 m de altura. Tronco acinzentado que descasca ligeiramente com a idade Abeto é o nome popular dado a diversas espécies do gênero Abies. Os abetos são árvores perenifólias (ou sempre-verdes), da família do pinheiro, valorizadas pela sua madeira e pelas essências extraídas das suas folhas. São populares como árvores de Natal. Existem mais de quarenta espécies, ou tipos, de abetos.
Passa o Tempo... PALAVRAS CRUZADAS Os alunos do 5ยบ C, elaboraram na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e TIC, estas palavras cruzadas sobre a temรกtica ambiental, esperemos que gostem.
SugestĂľes Relevantes
https://www.flipsnack.com/ chapeu/n-s-e-a-f-sica.html