Relatório e Contas 2008

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RELATÓRIO E CONTAS 2008

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Índice

1.

Mensagem do Presidente

5

2.

Breve Apresentação do Grupo

6

2.1

Abordagem empresarial

6

2.2

Enquadramento Macroeconómico

7

3.

Principais Empresas do Grupo ACA

8

3.1

Mercado Interno

8

3.1.1

Empresas do Grupo ACA detalhadas por segmento de negócio

8

3.1.1.1 Mercado da Construção Civil e Obras Públicas - ACA

9

3.1.1.2 Mercado de instalações desportivas - Global Stadium

10

3.1.1.3 Gestão e tratamentos de águas - Ambiágua

11

3.1.1.4 Recolha e tratamento de resíduos - RRI

12

3.1.1.5 Mediação de Seguros - ÁLEA

13

3.1.2

Estratégia organizacional

14

3.1.3

Qualidade, ambiente, higiene e segurança, e saúde no trabalho

14

3.2

Mercado Externo

15

3.2.1

Propósito: diversificação e globalização

15

3.2.2

Actividade em território angolano

16

3.2.3

Actividade em território marroquino

16

4.

Perspectivas para 2009

17

4.1

Mercado Nacional

17

4.2

Mercado Internacional

18

5.

Análise Económica e Financeira

18

5.1

Situação financeira

18

5.2

Situação Económica

20

6.

Evolução Previsível do grupo

21

7.

Demonstrações Financeiras Consolidadas e Respectivos Anexos

23

7.1

Contas Consolidadas

24

7.2

ABDR Consolidado

28

7.3

Certificação Consolidada

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Alberto Couto Alves

Presidente do Conselho de Administração

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1. Mensagem do Presidente

Exmos. Senhores Accionistas, Gostaria de dirigir as primeiras palavras desta mensagem a uma equipa ambiciosa e competente, que de forma motivada e responsável, se associou num esforço conjunto de melhoria e crescimento em várias áreas de negócio. Convicto de que as dificuldades sentidas ao nível nacional e internacional, ao longo do exercício de 2008, tenderão a agravar-se no ano de 2009, estou todavia confiante quanto à capacidade técnica e de gestão desenvolvidas, fruto da aposta em recursos humanos de excelência. Apostando no crescimento sectorialmente diversificado, a par do reforço da componente internacional no sector tradicional da construção, o Grupo expandiu-se para novas áreas de negócio, como sejam a ambiental (sectores de recolha e tratamento de resíduos, abastecimento e tratamento de água) e imobiliária (na vertente de construção e promoção turística). O crescimento consolidado do Grupo assentará na contínua adopção de práticas de responsabilidade social, as quais traduzem já actualmente o compromisso com o objectivo central de crescimento sustentado.

De igual modo, as nossas expectativas de rendibilidade e reforço da capacidade financeira do Grupo, foram cumpridas. O encerramento do ano de 2008 confirma este exercício económico como um ponto de viragem, marcando a Organização em termos de afirmação de capacidade para se projectar em novos mercados e de se reestruturar para uma acrescida capacidade de resposta a diferentes níveis de exigência e complexidade. Consequentemente, perspectiva-se que o exercício de 2009 corresponderá a um novo salto em termos de crescimento, com desafios que resultarão da continuidade da estratégia já em curso. Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação de V. Exas o Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Exercício de 2008.

Não obstante o desfavorável enquadramento da actividade económica exercida ao longo deste ano de 2008, verificamos que foi possível superar as nossas expectativas em relação ao volume de negócios consolidado, que registou um crescimento de 76% face ao ano económico de 2007, corroborando a estratégia de crescimento que temos vindo a preconizar.

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2. Breve Apresentação do Grupo

2.1

Abordagem empresarial do Grupo A empresa Alberto Couto Alves nasceu em 1982, designada à data Alberto Augusto Couto Alves & C.ª Lda, com a actividade principal de “Construção de estradas e pistas de aeroportos”, CAE 42110, tendo ao longo da década integrado uma pedreira para exploração de granito. Na década de 90 adquiriu duas Centrais de Betuminosos, diversificou a sua actividade e iniciou o processo de implementação para o Sistema de Garantia da Qualidade, acrescendo ainda a atribuição de dois prémios “PME Excelência Construção”. Foi em meados desta década, 1995, que alterou a designação da empresa para Alberto Couto Alves, Lda. A partir de 2000, deu-se a instalação de um Laboratório de Controlo e Ensaio de Misturas Betuminosas, o reconhecimento via atribuição pela 4ª vez consecutiva do prémio “PME Excelência Construção” e, em 2002, a alteração da sua designação comercial para ACA Construções, S.A.. Foi no decurso desta década que foi criada a Couto Alves S.G.P.S., S.A., tendo sido alterado a sua designação para a actual Aberto Couto Alves S.G.P.S., S.A.. Sempre com perspectivas de crescimento e expansão, em 2003 a ACA S.A. deu o passo para a Internacionalização com a criação, em Angola, da Angolaca Construções SARL, e em 2008 a constituição em Marrocos da ACA Mediterraneé. CO.SARL.

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A diversidade de negócios levou à aquisição de empresas em novos segmentos de mercado, Ambiágua e RRI, bem como à aposta em novos nichos de mercado como é exemplo a Global Stadium cujas actividades são equipamentos desportivos. Actualmente o Grupo ACA abrange as seguintes áreas de negócio: Construção Civil e Obras Públicas, Promoção Imobiliária, Infra-estruturas Desportivas, Gestão de Equipamentos, Seguros, Gestão e tratamento de Águas, Tratamento de Resíduos Industriais, Prestação de Serviços e Formação. Sempre com a sensibilidade, determinação e focalização em acompanhar o mercado, o Grupo ACA foi expandindo o seu âmbito de trabalhos a novos segmentos de mercado, a novos desafios e oportunidades, apostando na inovação e qualidade, no empreendedorismo e permanente actualização de conhecimentos e de recursos, tendo conquistado uma forte posição nos sectores onde opera. Não obstante a conjuntura actual, o Grupo ACA prima pelo dinamismo, pela força competitiva, pelo empenho e pelos valores humanos, combatendo assim as externalidades negativas, certa na consolidação do seu futuro empresarial e dos seus profissionais.

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2.2

Enquadramento macroeconómico Ainda que sem exposição directa ao fenómeno do crédito subprime, a economia portuguesa sofreu, em 2008, os impactos da crise de confiança no sistema financeiro internacional, da subida dos preços das matérias no primeiro semestre do ano, e da desaceleração da procura externa. Neste contexto, o crescimento anual do PIB desceu de 2,0% em 2007 para 0,5% em 2008, registando-se duas quedas trimestrais consecutivas da actividade económica na segunda metade do ano. De facto, a economia portuguesa, face às suas debilidades estruturais e persistência de fragilidades que condicionam a produtividade dos factores, ao que se associa a sua forte integração económica e financeira, terá voltado a registar em 2008 um dos crescimentos mais baixos entre os países da zona Euro e da União Europeia. O investimento registou uma contracção de 0,8%, invertendo a evolução favorável observada em 2007 (+3,1%). Este perfil de evolução traduz o abrandamento generalizado das suas componentes, com a diminuição do investimento em construção e forte desaceleração do investimento em equipamento, em consonância com a deterioração do clima de confiança das empresas e condições de financiamento mais restritivas.

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Em 2008, a taxa de inflação média anual cifrou-se em 2,6%, contra 2,4% registada em 2007. A taxa média anual de desemprego desceu de 8% em 2007 para 7,6% em 2008 da população activa, no entanto, é de salientar que o desemprego já registou uma subida no último trimestre de 2008, em linha com a estagnação da actividade registada no segundo semestre do ano. No contexto das medidas concertadas definidas pelo Conselho Europeu para combate à crise, Portugal anunciou o reforço do investimento público como medida para relançamento da economia, representando um estímulo para economia portuguesa com impacto em 2009 de cerca de 2.180 milhões de euros. À luz das condicionantes actuais à expansão do investimento privado, não menos importante será a celebração de parcerias com o sector público, em perspectiva e enquadradas em novos modelos de negócio.

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3. Principais Empresas do Grupo ACA

3.1 Mercado interno O mercado interno está dividido em vários segmentos de mercado, dada a estratégia de expansão do Grupo ACA. A detenção de meios financeiros para investir em novos nichos de mercado, bem como a confiança na solidez e continuidade, permite ao Grupo pensar com coragem e confiança em novos investimentos e desenvolvimentos sustentáveis.

3.1.1 Empresas do Grupo ACA detalhadas por segmento de negócio

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3.1.1.1 Mercado da Construção Civil e Obras Públicas - ACA A empresa Alberto Couto Alves, SA, é uma referência no sector da construção, fruto dos seus mais de 25 anos de crescimento sustentado. A excelência do trabalho, o constante acompanhamento da mutação de mercado, a preocupação pela sustentabilidade ambiental e social, o empenho na correspondência das expectativas dos stakeholders têm feito desta empresa um motivo de orgulho, para um mercado que reconhece à empresa o lugar de destaque que hoje ocupa. O Volume de Negócios em 2008 cifrou-se em mais de 58.500.000 Euros, cujas actividades se traduzem em estradas, viadutos, pontes, parques de estacionamento, edifícios industriais e outros, campos de futebol, polidesportivos, todo o tipo de infra-estruturas e centros escolares, absorvendo cerca de 70% do volume de negócios e 30% em exportação de mercadorias para Angola.

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No ano de 2008, este segmento apresenta uma carteira com as principais obras em curso, distribuída da seguinte forma: - Infra-estruturas de carácter desportivo > 10 Obras - Requalificação Urbana > 11 Obras - Estradas > 6 Obras A produção em carteira no final do mês de Dezembro ascende já em 45.500.000 Euros. Facto é que se registou um aumento de clientes em relação ao ano económico anterior, destacando-se o Município de Vagos, Município de Ponte de Lima, Município de Vale de Cambra, Município de Amarante, Município de Portimão, Município de Mondim de Basto, Município de Cascais, Município de Castelo de Paiva e Município de Loulé.

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3.1.1.2 Mercado de instalações desportivas – Global Stadium A Global Stadium, Lda é uma empresa que se vocaciona para aplicação de relvados sintéticos, a primeira empresa portuguesa instaladora de relva sintética admitida na ESTO (European Synthetic Turf Organizacion), muito promissora neste segmento de mercado. A empresa iniciou actividade no primeiro trimestre do ano de 2008, contando com um volume de negócios acima das expectativas iniciais, cifrando-se em mais de 1.000.000 Euros, tendo iniciado a sua internacionalização para Cabo Verde.

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3.1.1.3

Gestão e tratamentos de águas – Ambiágua A Ambiágua tem como principal actividade a instalação, comércio, gestão e manutenção de estações de tratamento de águas residuais e não-residuais. Integrou o Grupo ACA a partir do exercício de 2008, e para além do investimento significativo em equipamento e dos esforços para assegurar a gestão financeira, tem vindo a conseguir responder às necessidades de mercado, com boas perspectivas para o ano 2009, designadamente a internacionalização para Angola e outros países. Possui nos seus quadros técnicos profissionais das áreas de ambiente, mecânica, química e electrotecnia, com o objectivo de servir os seus clientes tendo sempre como orientação a protecção do meio ambiente. A reestruturação empresarial projectada para 2009 será de extrema importância e necessária para implementação e integração do modelo de gestão do Grupo ACA. O volume de negócios no exercício de 2008 fixou-se acima de 2.300.000 Euros.

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3.1.1.4

Recolha e tratamento de resíduos – RRI A empresa RRI tem como actividade principal a recolha e tratamento de resíduos industriais ainda que visione, para o ano 2009, alargar a sua prestação de serviços ao tratamento de resíduos perigosos. No exercício de 2008 passou a integrar o Grupo ACA, manifestando capacidade produtiva adequada a novos modelos de gestão a enquadrar, designadamente no Grupo ACA. Perspectiva-se para 2009 novas estratégias de mercado, a continuidade de acções de cooperação técnico-científica estabelecidas com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, bem como o aumento da carteira de clientes. O seu volume de negócios no exercício de 2008 cifrou-se acima dos 650.000 Euros.

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3.1.1.5

Mediação de Seguros – ÁLEA A ÁLEA – Sociedade de Mediação de Seguros, Lda exerce a sua actividade em Consultoria e Gestão de Seguros, mantendo uma carteira de clientes de diversos segmentos: empresas privadas, organismos associativos, entre outros. A aposta numa prestação de serviços eficiente passa pela avaliação entre a qualidade dos serviços prestados e o grau de satisfação dos seus clientes, estando em constante monitorização, avaliação e melhoria. O volume de negócios conseguido, no ano 2008, ficou acima de 158.000 Euros.

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3.1.2 Estratégia organizacional Apesar das adversidades que têm caracterizado ao longo de anos sucessivos o sector da construção e obras públicas, a ACA vem procurando, de forma contínua, a inovação em processos de gestão, com vista à obtenção de ganhos de eficiência e aproveitamento de sinergias internas e externas. Com o alargamento do Grupo ACA a novas empresas, houve necessidade de reavaliar e recolocar as actividades de: -

Gestão e tratamentos de águas e de tratamento e recolha de resíduos em posicionamento de novos segmentos de mercado, com estratégias inovadoras, competitivas, capazes de conquistar novos clientes, aproveitando as suas potencialidades intrínsecas;

- Actividade de relvados sintéticos, que se desenvolveu em pleno no exercício de 2008, através da GS que se revelou ser uma empresa competitiva, com vontade e empenho característico dos seus gestores que tencionam tornar esta empresa, ainda em crescimento, uma das mais fortes do seu segmento.

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3.1.3 Qualidade, ambiente, higiene e segurança, e saúde no trabalho Conforme foi já referido, a prossecução da melhoria contínua do desempenho enquadra-se nas opções estratégicas do Grupo ACA, pelo que será interessante verificar os traços fundamentais das acções desenvolvidas com vista à prossecução destes objectivos, constatando-se um envolvimento crescente de todos, na criação de valor para a Organização. O ano de 2008 foi, para a Alberto Couto Alves,SA, mais uma vez assinalado pela confirmação da Certificação ao Sistema Integrado de Gestão obtida em 2004, pelas normas NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001, OHSAS 18001/ NP4397 (Qualidade, Ambiente e Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho). Também na área da Qualidade foi atribuída a certificação Marca C.E. para a produção de misturas betuminosas, de acordo com os requisitos das normas harmonizadas aplicáveis. A gestão de topo assumiu e mantém o compromisso firme de actuação preventiva em matéria ambiental, reduzindo os impactos desfavoráveis inerentes ao desenvolvimento da sua actividade.

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3.2 Mercado externo 3.2.1 Propósito: diversificação e globalização A estratégia de globalização do Grupo ACA, cuja materialização teve início há cerca de 5 anos tem-se desenrolado de forma faseada, com o propósito de consolidar posições e atingir um certo grau de maturidade por mercado, após o que se avança para a conquista de novas oportunidades e em outras regiões demográficas. A aposta em Angola foi um sucesso, tendo-se tornado muito exigente em termos de acompanhamento, na medida do forte ritmo de crescimento da actividade económica e pela própria distância física e psicológica em termos geográficos.

e estabilidade, com a consolidação de um sector não petrolífero cada vez com maior peso, ainda que os reflexos da crise mundial já se comecem a reflectir ao nível dos fluxos de tesouraria. A aposta em Marrocos é ainda um projecto embrionário, mas com fortes perspectivas de negócio, esperando-se um forte crescimento para 2009. A confiança em mercados emergentes, o empenho, persistência e a capacidade de integração cultural e social conseguida, tem-se manifestado como um conjunto de factores positivos e favoráveis ao desempenho produtivo do Grupo ACA, via ACAMedco, SARL.

Angola tem tido nos últimos anos ritmos de crescimento económico bastante consideráveis. O ano de 2008 foi mais um ano de confirmação deste bom desempenho, com um PIB previsto de 16%, apesar de um abrandamento da actividade económica face a 2007, ano em que o crescimento do PIB registou uma taxa de 21%. Apesar desta desaceleração, fundamentada principalmente pela quebra dos níveis de produção do petróleo por imposição de quotas pela OPEP e ainda pela baixa muito acentuada do preço do barril quando comparado com os valores de há um ano, sente-se que a economia angolana está a ganhar maturidade

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3.2.2 Actividade em território angolano Os indicadores seguintes espelham o dinamismo do Grupo ACA em matéria de expansão económica alargada ao exterior, designadamente no que toca ao volume de negócios, FBCF, criação de postos de trabalho e volume da carteira de obras em final de 2008. Valores em USD

Descrição

O volume de obras contratualizado em final de 2008 cifrava-se na ordem dos 276.000.000 USD. No ano de 2008, o número de postos de trabalho criados foi de 563, entre pessoal angolano e expatriado. Dispersa pelo território angolano, a empresa está implantada nas províncias de Luanda, Benguela, Kuanza Norte, Malanje, Huambo, Huila e Uige prevendo-se a expansão para Kwanza Sul, Bengo e Cunene, em 2009.

FBCF

Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Carga e Transporte Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas TOTAL FBCF

4.549,21 2.255.074,75 27.000.859,58 13.749.719,90 395.659,11 1.315.569,57 44.721.432,12

Tabela 1 FBCF

O volume de negócios do exercício compreende facturação de serviços de empreitadas de obras públicas e venda de inertes e betão pronto, perfazendo um total de 130.600.000 USD. A empresa trabalha com o Gabinete de Reconstrução Nacional, com o Instituto de Estradas de Angola e com o Ministério das Obras Publicas, entidades às quais está confiada a reconstrução das estradas do país.

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3.2.3 Actividade em território marroquino Fruto da expansão do Grupo ACA e do desenvolvimento em novos mercados, a actividade em Marrocos iniciada no exercício de 2008, foi pautada pelo investimento em equipamentos necessários à execução de obras e a trabalhos preparatórios para que o arranque de 2009 seja em pleno.

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4. Perspectivas para 2009

4.1 Mercado nacional O mercado da construção e obras públicas conta com uma carteira de obras, actualizada a Dezembro de 2008, de aproximadamente € 45.000.000 para 2009, tendo em consideração os prazos de execução das empreitadas. Em termos comerciais, os objectivos traçados neste segmento, para este ano, passam por uma taxa de sucesso em torno de 15%. Prosseguir-se-ão directrizes tendentes a uma maior selectividade nas propostas a apresentar a concurso, dada a deterioração das condições concorrenciais e o desvio médio verificado no mercado em relação aos valores base das propostas. Como perspectiva de crescimento, o mercado nacional da construção apresenta-se atractivo pela via de grandes obras de carácter infra-estrutural, pela importância do sector privado como elemento dinamizador dos grandes investimentos públicos, designadamente através de parcerias com o Estado. No mercado de instalações desportivas perspectivase que em 2009 a actividade terá uma evolução positiva com a construção do primeiro relvado sintético num grande estádio Português, ensaios para posterior certificação em mais de 11 relvados, aposta num sistema diferenciador e de qualidade superior para relvados com enchimento de Geofill, consolidando assim a situação económica

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e financeira. A carteira de obras para o ano 2009 ronda os 2.000.000 Euros. No segmento de tratamentos de águas prevê-se uma continuidade na redefinição estratégica, com focalização para o crescimento sustentável através da promoção da prestação de serviços e concessões de sistemas de exploração e para a diversificação de mercados, consolidando assim a situação económica e financeira, contando com uma carteira de obras para o ano 2009 de 1.200.000 Euros. No mercado de recolha e tratamento de resíduos também se assistirá à contínua redefinição da estratégia de acordo com o novo modelo de gestão, vocacionado para o aumento da carteira de clientes e consequente aumento do volume de negócios, optimização da capacidade produtiva permitindo uma evolução positiva e consolidação da situação económica e financeira. As novas metas traçadas passam pela expansão na oferta de serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos e limpeza urbana, por campanhas de sensibilização, seminários e meios de comunicação para sensibilização de resíduos e implementação de um sistema de gestão e qualidade.

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4.2 Mercado internacional A prioridade ao investimento em infra-estruturas, assumida pelo Estado angolano, em linha com o seguimento de uma política macroeconómica sustentada, é a condição propícia ao aumento de dimensão das várias unidades económicas em laboração, indiciando um ano de 2009 muito forte em termos produtivos e de rendibilidade dos capitais investidos. Nesse sentido, o volume de negócios previsto para o mercado de Angola, para o exercício económico de 2009, estima-se nos USD 200.000.000. No último quadrimestre do ano 2008 constitui-se a ACA – Mediterranee Construction S.A.R.L., sediada em território Marroquino, marcada pelo inicio da sua implementação no mercado e arranque da actividade, contando já conta com uma carteira de obras na ordem dos 7.000.000 Euros para 2009.

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5. An谩lise Econ贸mica e Financeira


5.1 Situação financeira Capitais Próprios e Passivo

Activo O Grupo ACA prossegue uma política de investimentos orientada para a manutenção de uma posição concorrencial competitiva, nos vários segmentos de mercado onde está posicionada.

2008

Activo fixo Activo circulante Total do Activo Capital permanente Passivo circulante Total do Capital Próprio e Passivo

52.683.168 155.814.564 208.497.732 78.010.015 130.487.717 208.497.732

Tabela 2 Balanço

Gráfico 2 Evolução do passivo e capital

O exercício de 2008 foi marcado por um aumento do Capital Social no montante de 10.000.000 Euros, o qual foi subscrito e totalmente realizado.

200.000.000

150.000.000

2008

Capital social / Acções Próprias

100.000.000

Prestações suplementares Reservas e Resultados Transitados

50.000.000

Resultados Líquidos 0

Gráfico 1 Evolução do activo

20.050.000 125.000 5.650.307 11.865.122

Diferenças de consolidação

115.846

Ajustamentos de conversão cambial

533.534

Total Capitais Próprios

38.339.809

Tabela 3 Capitais próprios

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Os rácios não devem ser interpretados estaticamente, e dado que não existem comparativos de anos anteriores, vimos expô-los fazendo apenas uma breve menção aos mesmos. Os rácios de autonomia financeira e rendibilidades reflectem o incremento em Capitais Próprios, e os de liquidez mantém-se acima da unidade indiciando um activo superior às dívidas de curto prazo, possibilitando alguma margem de segurança. Gráfico 3 Evolução dos capitais próprios

A tendência visível na evolução do capital social retrata a confiança depositada pelos accionistas na sua estratégia sustentada de crescimento e na continuidade rentável das operações.

Indicadores Financeiros

2008

Liquidez Geral

1,20

Liquidez Reduzida

1,15

Solvabilidade

25%

Autonomia Financeira

19%

Rendibilidade do Capital Próprio

31%

Rendibilidade do Activo

10%

Tabela 4 Indicadores financeiros/económico-financeiros

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5.2 Situação económica O Grupo Alberto Couto Alves SGPS, S.A. em 2008 fixou o seu volume de negócios em 138.397.273 €, constatando-se um significativo aumento de 76% face a 2007, o que concretiza os objectivos traçados para 2008.

2008

Proveitos de exploração

140.215.168

Custos de exploração

114.263.861

Resultado de exploração

Será interessante referir que a rubrica de custos com pessoal foi fortemente impulsionada por pessoal expatriado a trabalhar em Angola, acompanhando o forte crescimento da empresa naquele mercado. Os accionistas mantêm a preferência pelo crescimento por auto-financiamento em detrimento da distribuição de fundos.

25.951.307

Proveitos e ganhos extraordinários

204.995

Custos e perdas extraordinárias

343.149

Resultado antes da função financeira

25.813.152

Proveitos e ganhos financeiros

4.772.349

Custos e perdas financeiras

8.964.908

Resultados antes de impostos

21.620.593

Imposto sobre rendimento do exercício

-268.730

Interesses Minoritários

10.024.200

Resultados líquidos

11.865.122

Tabela 5 Demonstração de resultados

O exercício de 2008 apresenta um resultado líquido positivo de 11.865.122 Euros, decorrente do aumento da actividade da empresa, da sua estrutura empresarial, da diversificação de mercados e do seu posicionamento nos vários segmentos de mercado. Os custos constantes da tabela 5 verificaram-se em proporção do respectivo aumento da actividade da empresa, nomeadamente com o aumento do seu volume de negócios.

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6. Evolução Previsível do Grupo

Ao longo deste relatório expusemos as empresas que compõem um Grupo empresarial que está em franco crescimento, procurando responder às necessidades, mudanças e evoluções dos seus stakeholders, tendo em conta o contexto global ou regional onde operam. A preocupação com a protecção ambiental, com a sustentabilidade e coesão social tem acompanhado o crescimento do Grupo com destaque, sendo temas com grande enfoque para o futuro. O Grupo prevê alicerçar a estratégia e reforço da posição nos mercados onde já opera e a diversificação sectorial quer no mercado nacional quer no mercado internacional.

V.N. Famalicão, 31 de Julho de 2009.

A Administração, Alberto Augusto Couto Alves Presidente do Conselho de Administração

Luís André Neco Rodrigues Vogal do Conselho de Administração

Miguel Ricardo Paixão e Saturnino de Matos Vogal do Conselho de Administração

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7. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Respectivos Anexos

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7.1 Contas consolidadas

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Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2008

ódigo das Contas C ACTIVO 2008 POC AB AA IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas 431 Despesas de instalação 71.357,98 68.381,95 432 Desp. de investigação e desenvolvimento 374.352,20 302.057,92 433 Propriedade industrial e outros direitos 71.156,07 13.691,28 434 Trespasses 0,00 0,00 441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,00 449 Adiant. por conta de imob. incorpóreas 0,00 0,00 Outras Imobilizações Incorpóreas 10.358,14 10.358,14 Diferenças de consolidação 10.470.780,02 2.094.156,00 10.998.004,41 2.488.645,29 Imobilizações corpóreas 421 Terrenos e recursos naturais 27.811,77 0,00 422 Edifícios e outras construções 6.109.441,61 1.397.175,45 423 Equipamento básico 41.750.979,16 15.285.204,79 424 Equipamento de transporte 17.600.848,47 8.306.537,57 425 Ferramentas e utensílios 623.442,51 519.337,75 426 Equipamento administrativo 1.843.839,05 1.184.799,64 427 Taras e vasilhame 1.332,09 713,21 429 Outras imobilizações corpóreas 1.441.272,36 406.116,96 441/6 Imobilizações em curso 929.111,76 0,00 448 Adiant. por conta de imob. corpóreas 0,00 0,00 70.328.078,77 27.099.885,37 Investimentos financeiros 4111 Partes de capital em empresas do Grupo 0,00 0,00 4121+4131 Empréstimos a empresas do Grupo 0,00 0,00 4112 Partes de capital em empresas associadas 690.753,14 0,00 4122+4132 Empréstimos a empresas associadas 251.726,28 0,00 4113+414+415 Titulos e outras aplicações financeiras 2.493,99 0,00 4123+4133 Outros empréstimos concedidos 642,20 0,00 441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,00 447 Adiant. por conta de invest. financeiros 0,00 0,00 945.615,60 0,00

AL

2.976,03 72.294,28 57.464,79 0,00 0,00 0,00 0,00 8.376.624,01 8.509.359,11 27.811,77 4.712.266,16 26.465.774,37 9.294.310,90 104.104,76 659.039,41 618,88 1.035.155,40 929.111,76 0,00 43.228.193,40 0,00 0,00 690.753,14 251.726,28 2.493,99 642,20 0,00 0,00 945.615,60

TOTAL DO ACTIVO IMOBILIZADO 82.271.698,78 29.588.530,66 52.683.168,12 CIRCULANTE: Existências 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.629.435,27 0,00 1.629.435,27 35 Produtos e trabalhos em curso 4.508.079,37 0,00 4.508.079,37 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0,00 0,00 0,00 33 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 32 Mercadorias 3.297,67 0,00 3.297,67 37 Adiantamentos por conta de compras 72.038,43 0,00 72.038,43 6.212.850,72 0,00 6.212.850,72 Dívidas de terceiros - médio e longo prazo Clientes - Títulos a receber 0,00 0,00 0,00 Clientes - Cheques pré-datados 0,00 0,00 0,00 Clientes - Cheques devolvidos 0,00 0,00 0,00 Clientes de cobrança duvidosa 0,00 0,00 0,00 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00 Outras empresas participantes e participadas 733.544,42 0,00 733.544,42 (Restantes) accionistas (sócios) 0,00 0,00 0,00 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00 Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 Outros devedores 0,00 0,00 0,00 733.544,42 0,00 733.544,42 Dívidas de terceiros - curto prazo 211 Clientes, c/c 74.441.704,52 0,00 74.441.704,52 212 Clientes - Títulos a receber 0,00 0,00 0,00 214 Clientes - Cheques pré-datados 0,00 0,00 0,00 217 Clientes - Cheques devolvidos 0,00 0,00 0,00 218 Clientes de cobrança duvidosa 361.319,42 361.319,41 0,01 252 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00 253+254 Outras empresas participantes e participadas 0,00 0,00 0,00 251+255 (Restantes) accionistas (sócios) 59.969,99 0,00 59.969,99 229 Adiantamentos a fornecedores 1.605.591,89 0,00 1.605.591,89 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00 24 Estado e outros entes públicos 1.886.148,32 0,00 1.886.148,32 262/6/7/8+221 Outros devedores 8.246.527,60 1.820,61 8.244.706,99 264 Subscritores de capital 191.366,32 0,00 191.366,32 86.792.628,05 363.140,02 86.429.488,03 Títulos negociáveis 1511 Acções em Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00 1521 Obrigações e títulos de participação em empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00 1512 Acções em Empresas associadas 0,00 0,00 0,00 1522 Obrigações e títulos de participação em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 1513+1523+153/9 Outros titulos negociáveis 0,00 0,00 0,00 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos bancários e caixa 12+13+14 Depósitos bancários 29.555.995,74 29.555.995,74 11 Caixa 399.537,17 399.537,17 29.955.532,91 29.955.532,91 TOTAL DO ACTIVO CIRCULANTE 123.694.556,10 363.140,02 123.331.416,08 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: 271 Acréscimo de proveitos 14.007.889,50 14.007.889,50 272 Custos diferidos 17.752.718,88 17.752.718,88 2761 Activos por impostos diferidos 722.539,36 722.539,36 32.483.147,74 32.483.147,74 TOTAL DE AMORTIZAÇÕES 29.588.530,66 TOTAL DE AJUSTAMENTOS 363.140,02 TOTAL DO ACTIVO 238.449.402,63 29.951.670,68 208.497.731,95

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Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2008

Código das Contas CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO POC CAPITAL PRÓPRIO: 51 Capital Diferenças de consolidação 521 Acções (quotas) próprias - Valor nominal 522 Acções (quotas) próprias - Descontos e prémios 53 Prestações suplementares 54 Prémios de emissão de acções (quotas) 55 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 56 Reservas de reavaliação Reservas 571 Reservas legais 572 Reservas estatutárias 573 Reservas contratuais 574 a 579 Outras Reservas 59 Resultados transitados 88 Resultado líquido do exercício 89 Dividendos antecipados Ajustamentos de conversão cambial Interesses Minoritários PASSIVO: Provisões para riscos e encargos 291 Provisões para Pensões 292 Provisões para Impostos 293/8 Outras provisões para riscos e encargos Dívidas a terceiros - médio e longo prazo Empréstimos por obrigações Convertíveis Não convertíveis Empréstimos por títulos de participação Dívidas a instituições de crédito Fornecedores - Títulos a pagar Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar Empresas do grupo Outras empresas participantes e participadas (Restantes) accionistas (sócios) Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, c/c Estado e outros entes públicos Outros credores Dívidas a terceiros - curto prazo Empréstimos por obrigações 2321 Convertíveis 2322 Não convertíveis 233 Empréstimos por títulos de participação 231+12 Dividas a instituições de crédito 269 Adiantamentos por conta de vendas 221 Fornecedores, c/c 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 222 Fornecedores - Títulos a pagar 2612 Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar 252 Empresas do grupo 253+254 Outras empresas participantes e participadas 251+255 (Restantes) accionistas (sócios) 219 Adiantamentos de clientes 239 Outros empréstimos obtidos 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 24 Estado e outros entes públicos 262+263+264+265+ Outros credores +267+268+211 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: 273 Acréscimo de custos 274 Proveitos diferidos 2762 Passivos por impostos diferidos

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2008

Sub-total

CAPITAL PRÓPRIO

20.050.000,00 115.846,13 0,00 0,00 125.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 297.538,28 0,00 0,00 4.743,57 5.348.024,66 25.941.152,64 11.865.122,10 0,00 533.534,20 38.339.808,95 12.654.912,54

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23.965.939,99 0,00 0,00 0,00 17.492,53 1.858.040,00 0.00 1.173.820,88 0,00 0,00 27.015.293,40 0,00 0,00 0,00 4.314.499,40 13.374.073,55 18.468.841,92 4.193.965,76 1.241.540,92 0,00 0,00 0,00 4.226,78 1.840.637,72 263.097,90 3.012.177,46 900.276,99 49.418.080,54 97.031.418,94 4.651.882,15 28.804.219,25 196,72 33.456.298,12 TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO

157.503.010,46 208.497.731,95

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7.2.2 Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2008

Código das Contas 2008 POC CUSTOS E PERDAS 61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas Mercadorias 5.411.722,90 Matérias 17.924.947,28 62 Fornecimentos e serviços externos 53.684.043,75 Custos com pessoal 641+642 Remunerações 14.281.318,87 Encargos Sociais: 643+644 Pensões 376,88 645/8 Outros 6.270.031,41 662+663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 13.885.122,45 666+667 Ajustamentos 0,00 67 Provisões 0,00 63 Impostos 1.014.668,03 65 Outros custos e perdas operacionais 1.791.629,75 (A) ..................................... 682 Perdas em empresas do grupo e associadas 38.037,74 683+684 Amortizações e ajustamentos de aplic. e inv. financeiros 0,00 (2) Juros e custos similares: 0,00 Relativos a Empresas do Grupo 0,00 Outros 8.926.870,47 (C) .....................................

23.336.670,18 62 53.684.043,75

20.551.727,16

13.885.122,45 2.806.297,78 114.263.861,31

8.964.908,20 123.228.769,52

69 Custos e perdas extraordinários 343.149,44 (E) ..................................... 123.571.918,96 86 Imposto sobre o rendimento do exercício -268.729,73 (G) ..................................... 123.303.189,22 Interesses Minoritários 10.024.200,14 88 Resultado líquido do exercício 11.865.122,10 145.192.511,47 PROVEITOS E GANHOS 71 Vendas Mercadorias 863.318,15 Produtos 13.728.284,59 14.591.602,74 72 Prestações de serviços 123.805.670,44 123.805.670,44 (3) Variação da produção 674.876,20 75 Trabalhos para a própria empresa 694.530,51 73 Proveitos suplementares 384.155,91 74 Subsídios à exploração 53.986,93 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 10.345,66 77 Reversões de amortizações e ajustamentos 0,00 1.143.019,01 (B) ..................................... 140.215.168,39 782 Ganhos em empresas do Grupo e associadas 5.964,74 784 Rendimentos de participações de capital 0,00 (4) Rendimentos de titulos negociáveis e de outras aplic. financeiras 0,00 Relativos a Empresas do Grupo 0,00 Outros 0,00 (5) Juros e proveitos similares: Relativos a Empresas do Grupo 0,00 Outros 4.766.383,80 4.772.348,54 (D) ..................................... 144.987.516,93 79 Proveitos e ganhos extraordinários 204.994,54 (F) ..................................... 145192.511,47 RESUMO Resultados operacionais: ( B ) - ( A ) = 25.951.307,07 Resultados financeiros: ( D - B ) - ( C - A ) = -4.192.559,66 Resultados correntes: ( D ) - ( C ) = 21.758.747,41 Resultados antes de impostos: ( F ) - ( E ) = 21.620.592,51 Resultado líquido do exercício: ( F ) - ( G ) = 11.865.122,10

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7.2 ABDR consolidado

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008 (valores expressos em euros) A empresa Alberto Couto Alves, S.G.P.S., S.A., NIPC 505 839 547, com sede na Rotunda da Paz, Edifício Las Vegas 2, 1º Andar, concelho de Vila Nova de Famalicão, com um capital social de 20.050.000 Euros, tem como actividade principal a gestão de participações sociais com início de actividade em 03 de Dezembro de 2001. O universo empresarial do Grupo Alberto Couto Alves é formado pelas empresas participadas indicadas nas notas de 1 a 5. O Grupo tem assumido um papel empreendedor na expansão em diferentes áreas de negócio, tendo actualmente como principais actividades: Construção Civil e Obras Publicas; Imobiliária; Relvados Sintéticos; Concessões e Serviços; Mediação de Seguros; Gestão de Equipamento de Águas Residuais, Recolha de Resíduos Industriais e Empreendimentos Turísticos. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras consolidadas.

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Empresas incluidas no perímetro de consolidação 1. Empresas controladas Em 31 de Dezembro de 2008 foram incluídas na consolidação, pelo método integral, a Empresa-mãe, Alberto Couto Alves, SGPS, S.A., e as seguintes empresas controladas:

MERCADO INTERNO Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido

Directa

Alberto Couto Alves, SA

Vale S. Martinho 96% V.N. Famalicão

Global Stadium, Lda

Antas

V.N. Famalicão

Indirecta

58%

MERCADO EXTERNO Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido

Angolaca, S.A.R.L.

Kikolo

Cacuaco

Acamedco, S.A.R.L.

Kénitra

Casablanca

Directa

Indirecta

8,70%

51,60%

50%

48%

As empresas acima referidas foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, com base no estabelecido no nº 13.4 do Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.

2. Empresas excluídas da consolidação Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido

Directa

Ambiágua, Gestão Equipamentos de Águas, S.A.

Lousada

40,68%

RRI, Recolha de Resíduos Industriais, S.A.

Lousada

41,09%

Indirecta

As empresas acima enunciadas foram excluídas da consolidação, conforme o nº 13.6.2 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo D.L. nº 238/91 de 2 de Julho por não constituírem um conjunto de empresas com resultados materialmente relevantes para o Grupo dada a possibilidade de resolução do contrato. Sendo assim foi aplicado o Método do custo. 3. Empresas associadas As empresas associadas que, em 31 de Dezembro de 2008, foram registadas pelo método de equivalência patrimonial, são as seguintes: Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido

Directa

Parq G, S.A.

S. Vítor - Braga

25%

Álea, Lda

S. Vítor - Braga

20%

Golfinvest, S.A.

Nevogilde - Porto

34%

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Indirecta

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4. Empresas associadas não incluídas na consolidação Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido Directa

Indirecta

Empresa Municipal de Turismo de Fafe

Fafe

5,46%

Brancelhe

Vieira do Minho

0,94%

Estas empresas por serem materialmente irrelevantes individualmente e no seu conjunto, foram excluídas da consolidação, conforme o nº 13.6.2 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo D.L. nº 238/91 de 2 de Julho. Sendo assim foi aplicado o Método do custo.

5. Empresas controladas conjuntamente Em 31 de Dezembro de 2008, as seguintes empresas participadas foram consolidadas pelo método proporcional, dado que a gestão e controlo das mesmas são exercidos conjuntamente com os sócios/ accionistas: Denominação Social

Sede

Percentagem do Capital Detido

Directa

Nortepolis, S.A.

50%

V.N. Famalicão

Indirecta

7. Número médio de pessoal O número médio de empregados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, por segmento de negócio, foi o seguinte: Construção civil e Obras Públicas Mediação de Seguros Relvados Sintéticos Gestão de equipamentos de água Recolha de Resíduos Industriais Total

Ano 2008

1000 4 7 18 15 1044

Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada 8. A aplicação das normas não é suficiente para a imagem verdadeira e apropriada das empresas do Grupo O Grupo Alberto Couto Alves S.G.P.S., S.A., tem pautado por uma actuação inovadora, impulsionadora e activa em novos segmentos de mercado, bem como por uma crescente internacionalização. Não obstante, as empresas Ambiágua, Gestão Equipamentos de Águas, S.A. e RRI, Recolha de Resíduos Industriais, S.A., recentemente adquiridas, foram consideradas materialmente irrelevantes e não incluídas no perímetro de consolidação por se mostrarem com algumas indefinições de políticas, financeiras e económicas, a montante. Considerando que o contrato ainda pode ser resolvido até final do exercício e que ainda não possuímos, à data do consolidado, todas as contas fechadas entendemos que não as deveríamos englobar no perímetro

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de consolidação. As empresas do Grupo pretendem seguir linhas de estratégia definidas e claras de forma a conduzir cada actividade para o segmento de mercado adequado, com focalização no cliente, na qualidade, na competitividade e eficiência. 9. A fastamento das normas de consolidação para obtenção da imagem verdadeira e apropriada Como já foi referido, o Grupo Alberto Couto Alves S.G.P.S, S.A., regista uma crescente internacionalização, designadamente Angola e Marrocos. Sendo Marrocos um projecto, à data embrionário com forte potencial de crescimento, a Angolaca apresenta uma contínua capacidade produtiva com que já é habitual revelar-se. Para inclusão destas empresas na consolidação, houve necessidade de adaptações conforme as normas de contabilidade em vigor em Portugal. a) T ratamento dado na consolidação nas relações de compras e vendas entre Alberto Couto Alves, SA e Angolaca: - Foram consideradas parte das vendas e anuladas pela mesma proporção os custos de fornecimentos e serviços externos da Angolaca. - Posteriormente foi anulado o remanescente para o total dos custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas pelo montante ainda escriturado em vendas da ACA. - Optamos por não anular as amortizações decorrentes da alienação de bens, pelo que se mantêm na filial Angolaca. - Na sequência do ponto anterior, anulamos a margem de lucro imputada aos bens constantes das imobilizações corpóreas e em curso escrituradas na Angolaca. - Anulando o custo e venda na empresa-mãe, e a margem na filial, entendemos que se retrata de forma real e apropriada a consolidação da Angolaca. - Os efeitos no balanço são inócuos pois a escrituração dos bens no activo mantém-se pelo registo do imobilizado ao valor real, estando as amortizações reais, decorrentes do efectivo desgaste conjuntural e ambiental do país, aí correctamente mensuradas. - Não existem discrepâncias a nível de variações patrimoniais positivas ou negativas nem a nível de resultados decorrentes desta alteração de procedimentos. b) P ara a conversão das contas de Marrocos a incluir na consolidação, ajustamos alguns movimentos à semelhança das normas que segue a empresa-mãe, designadamente: - O saldo de Capital Próprio escriturado em Marrocos está escriturado pelo valor subscrito e não o realizado. - Para assemelharmos à empresa-mãe, creditamos o valor não realizado na conta de capital próprio, anulando-o pela conta do activo, “Subscritores de capital”. - O capital foi convertido pelo custo histórico, sendo esta a mensuração transposta para o activo “Subscritores de capital”. - O saldo de Capital Próprio a consolidar é do valor subscrito.

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Informações relativas aos procedimentos de consolidação 10. Diferenças de consolidação As diferenças de consolidação apuradas correspondem ao diferencial verificado entre o custo de aquisição das participações financeiras e os correspondentes capitais próprios reportados a 1 de Janeiro de 2008. Estas encontram-se escrituradas no activo incorpóreo respectivo. De salientar que para o apuramento da diferença de consolidação da Angolaca (detida por via indirecta da ACA) decidiu-se pela não anulação das amortizações, como referido na alínea a) do ponto 9, em virtude de ser uma aquisição de longo tempo e por dificuldade no apuramento do justo valor dos activos e passivos da empresa. Para as restantes empresas do perímetro consideramos o «Goodwill», bem como a sua amortização em 5 anos, conforme n.º 3 da DC n.º 1/91 por remissão do n.º 9 da DC n.º 12, que por sua vez foi remetida pelo n.º 5.4.8 do Capítulo 5 do Plano Oficial de Contabilidade, decorrente da alínea g) da norma 13.4.1 do POC. As diferenças de consolidação apuradas são as que se evidenciam a seguir:

% Participação

Custo Aquisição

Diferenças de Consolidação

Amortizações do Exercício

Amortizações Acumuladas

ACA

96,00%

Global Stadium

58,00%

20.000.001,72

4.802.313,36

960.462,67

960.462,67

2.900,00

0,00

0,00

0,00

Angolaca AcaMedco

60,30%

6.720.673,87

3.908.026,73

781.605,35

781.605,35

98,00%

34.985,06

699,69

139,94

139,94

Nortepolis

50,00%

1.677.769,04

1.759.740,24

351.948,05

351.948,05

Total

10.470.780,02

2.094.156,00

2.094.156,00

15. C onsistência na aplicação dos critérios valorimétricos Para a valorização dos elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios incluídos nas demonstrações financeiras das empresas consolidadas, foram utilizados os mesmos critérios de valorimetria fixados para a consolidação, os quais são mencionados na nota 23.

18. C ritério de contabilização das participações associadas As participações em empresas associadas encontram-se registadas pelo método da equivalência patrimonial, designadamente do Parq G, S.A., da Álea, Lda e do Golfinvest, S.A..

Informações relativas a compromissos 22. Garantias prestadas Em 31 de Dezembro de 2008, as empresas incluídas na consolidação tinham assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 23.096.864,62 Euros, prestadas no âmbito da actividade das empresas.

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Informações relativas a políticas contabilísticas 23. Critérios valorimétricos utilizados e métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor Salientamos a ausência na apresentação destas contas, do critério valorimétrico da comparabilidade com o período homólogo por se tratar da primeira consolidação de contas certificada do Grupo. Assim será prematuro analisar tendências financeiras ou de resultados. a) Imobilizações corpóreas Estão valorizadas ao preço de custo ou reavaliadas com correcções das respectivas amortizações, tendo sido praticadas segundo o método das quotas constantes para os bens adquiridos até 1995, até 2007 segundo o método das quotas degressivas para os casos que evidenciavam obsolescência mais rápida, tendo sido retornado ao método das quotas constantes a partir de 2007, com imputação duodecimal. As taxas aplicadas são as constantes da Portaria n.º 737/81 e Decreto Regulamentar n.º 2/90, respectivamente para os bens adquiridos antes e a partir de 1989. Os bens utilizados em regime de locação financeira estão incluídos nas imobilizações corpóreas e são amortizados na mesma base dos restantes bens. b) Imobilizações incorpóreas Os respectivos valores estão valorizados a custos de aquisição corrigidos das respectivas amortizações, segundo o critério fiscal, salvo a rubrica de diferenças de consolidação que foram calculadas segundo o método descrito na nota 10. c) Investimentos financeiros Estão valorizados ao custo de aquisição, com excepção das empresas associadas incluídas na consolidação, onde se aplicou o método de equivalência patrimonial, constante nas “Normas de Consolidação de Contas”, designadamente na norma 13.6.1 do POC. d) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo e as mercadorias estão valorizadas pelo custo de aquisição, sendo utilizado o custo médio ponderado como método de custeio das saídas. Os produtos acabados e intermédios estão valorizados ao custo de produção. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa e os gastos gerais de fabrico. e) Ajustamentos Na sequência do princípio contabilístico da prudência, encontram-se constituídos ajustamentos, essencialmente de dívidas a receber, no montante de 363.140,02 Euros. f) A créscimos e diferimentos No activo, o valor de 14.007.889,50 Euros indicado na rubrica “Acréscimos de Proveitos” diz respeito a revisões de preços calculadas à data de 31/12/2008 e trabalhos executados em 2008 mas só facturados em 2009. Ainda no activo, a rubrica “Custos Diferidos” apresenta o valor de 17.752.718,88 Euros que diz respeito a rendas, seguros e outros pagos em 2008 mas cujo custo apenas deverá ser reconhecido em 2009. No passivo, o valor de 4.651.882,15 Euros indicado na rubrica de “Acréscimo de Custos” diz respeito aos

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encargos com férias e subsídio de férias, juros, seguros, honorários, rendas, electricidade, água e telefone a liquidar em 2009 e custos de trabalhos de subempreitadas cuja facturação ocorreu em 2009. A rubrica “Proveitos Diferidos” compreende o valor de 28.804.219,25 Euros referentes a facturação emitida em 2008, cujo proveito será imputado ao exercício de 2009. A conta “Passivos por impostos diferidos” com o valor de 196,72 Euros refere-se às reservas de reavaliações, valor materialmente irrelevante. Os acréscimos e diferimentos realizados surgem no decurso da aplicação do princípio contabilístico da especialização dos exercícios. 24. Cotações As cotações utilizadas para converter para Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de Dezembro de 2008, bem como os resultados dos segmentos geográficas, que não Portugal, do exercício findo naquela data, foram os seguintes: Divisa

Câmbio Fecho

Câmbio Médio

Kwanza Angolano

109,286

111,063

Dirhams

11,2114

11,35117

A conversão das demonstrações financeiras das empresas Angolaca, S.A.R.L.e da ACAMEDCO S.A.R.L. expressas em moeda estrangeira foram efectuadas considerando a taxa de câmbio vigente à data do balanço, para conversão de activos e passivos, a taxa de câmbio histórica para a conversão dos saldos das rubricas de capital próprio e a taxa de câmbio média do período, para a conversão das rubricas da demonstração dos resultados. Os efeitos cambiais dessa conversão são registados no capital próprio, na rubrica de Ajustamentos de conversão cambial, de acordo com a IAS 21.

Informações relativas a determinadas rubricas 25. C omentário das rubricas “Despesas de instalação” e “Despesas de investigação e desenvolvimento” As “Despesas de Instalação”, no montante de 71.357,98 Euros, apresentam uma variação de 500,00 Euros da empresa Global Stadium para custos incorridos com a constituição da empresa. A rubrica “Despesas de investigação e desenvolvimento”, no montante de 374.352,20 Euros, incorpora uma variação de 70.828,00 Euros da empresa Alberto Couto Alves, SA, que diz respeito ao processo de certificação da qualidade, diagnósticos organizacionais e desenvolvimentos de software.

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27. Movimento do activo imobilizado Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido no valor bruto das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Saldo Inicial

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Reavaliações/ Ajustamentos

Aumentos

Alienações

Transferências e Abates

Saldo Final

70.857,98

0,00

500,00

0,00

0,00

71.357,98

303.524,20

0,00

70.828,00

0,00

0,00

374.352,20

2.788,12

0,00

68.367,95

0,00

0,00

71.156,07

Trespasses

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Imobilizações em curso

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

10.358,14

0,00

0,00

0,00

0,00

10.358,14

Despesas de instalação Desp. de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos

Adiant. por conta de Imo. Incorpóreo Outras Imobilizações Incorpóreas Diferenças de Consolidação

0,00

10.470.780,02

387.528,44

10.470.780,02

139.695,95

0,00

10.470.780,02

0,00

10.998.004,41

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantam. por conta de Imob. Corpóreas

27.811,78

0,00

0,00

0,00

0,00

27.811,78

4.296.350,98

0,00

1.472.920,51

0,00

340.170,11

6.109.441,60

22.615.547,17

0,00

22.030.545,89

321.107,23

2.574.006,67

41.750.979,16

6.979.131,51

0,00

10.730.636,06

108.919,10

0,00

17.600.848,47

536.224,75

0,00

87.217,76

0,00

0,00

623.442,51

1.496.548,49

0,00

367.704,57

20.687,86

273,85

1.843.839,05

644,45

0,00

687,65

0,00

0,00

1.332,09

328.128,09

0,00

1.113.144,27

0,00

0,00

1.441.272,36

3.873.516,75

0,00

12.505.509,79

0,00

15.449.914,78

929.111,76

933.330,89

0,00

0,00

0,00

933.330,89

0,00

41.087.234,84

0,00

48.308.366,49

450.714,19

19.297.696,30

70.328.078,77

INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de capital em empresas do grupo

15.000.001,72

0,00

5.000.000,00

0,00

20.000.001,72

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Partes de capital em empresas associadas

8.207.805,54

0,00

629.865,06

0,00

8.146.917,46

690.753,14

Empréstimos a empresas associadas

251.726,28

Empréstimos a empresas do grupo

2.550.069,78

0,00

0,00

0,00

2.298.343,50

Partes de capital em outras empresas

205.637,37

0,00

0,00

0,00

205.637,37

0,00

Títulos e outras aplicações financeiras

2.493,99

0,00

0,00

0,00

0,00

2.493,99

Outros empréstimos concedidos

0,00

0,00

642,20

0,00

0,00

642,20

Imobilizações em curso

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Adiantamentos por conta Inv. Financeiros

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

25.966.008,40

0,00

5.630.507,26

0,00

30.650.900,05

945.615,61

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39


17. Amortizações e Ajustamentos

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação Desp. de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos

Saldo Inicial

Reforço

Anulação/Reversão

Saldo Final

68.215,30

166,65

0,00

68.381,95

270.815,97

31.241,95

0,00

302.057,92

2.546,46

11.144,82

0,00

13.691,28

Trespasses

0,00

0,00

0,00

0,00

Imobilizações em curso

0,00

0,00

0,00

0,00

Adiant. por conta de Imo. Incorpóreo

0,00

0,00

0,00

0,00

6.904,74

3.453,41

Outras Imobilizações Incorpóreas

0,00

10.358,14

Diferenças de consolidação

2.094.156,00

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos naturais

348.482,46

46.006,83

0,00

2.488.645,29

0,00

0,00

0,00

0,00

895.116,13

502.059,32

0,00

1.397.175,45

Equipamento básico

9.233.500,15

6.187.987,10

136.282,45

15.285.204,80

Equipamento de transporte

3.663.548,17

4.758.449,34

115.459,96

8.306.537,55

Edifícios e outras construções

Ferramentas e utensílios

473.102,97

46.234,78

0,00

519.337,75

Equipamento administrativo

938.733,86

251.357,07

5.291,29

1.184.799,64

Taras e vasilhame

644,45

68,76

0,00

713,21

238.550,37

167.566,59

0,00

406.116,96

Imobilizações em curso

0,00

0,00

0,00

0,00

Adiantam. por conta de Imob. Corpóreas

0,00

0,00

0,00

0,00

15.443.196,10

11.913.722,97

257.033,69

27.099.885,37

Títulos e outras aplicações financeiras

0,00

0,00

0,00

0,00

Outros empréstimos concedidos

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Saldo Inicial

Reforço

Anulação/Reversão

Saldo Final

0,00

0,00

0,00

0,00

Outras imobilizações corpóreas

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

32. Ajustamentos

DÍVIDAS DE TERCEIROS: Clientes c\c Clientes - Tit. Pagar

0,00

0,00

0,00

0,00

361.319,42

0,00

0,00

361.319,42

Empresa do grupo

0,00

0,00

0,00

0,00

Empresas participadas e participantes

0,00

0,00

0,00

0,00

Outros Accionistas (sócios)

0,00

0,00

0,00

0,00

Estado e outros entes públicos

0,00

0,00

0,00

0,00 1.820,61

Clientes cobrança duvidosa

Outros devedores Subscritores de Capital

40

1.820,61

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

363.140,03

0

0

363.140,03

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36. Repartição das vendas e prestações de serviços Vendas

Prestações de Serviços

Mercado interno

1.231.292,07

40.765.268,48

Mercado externo

13.360.310,67

83.040.401,96

0,00

0,00

14.591.602,74

123.805.670,44

Mercado intracomunitário TOTAL

39. Remuneração dos órgãos sociais O valor das remunerações, atribuídas no exercício aos membros dos órgãos sociais das empresas do perímetro de consolidação, perfaz 541.347 Euros. 43. Conteúdos do balanço e da demonstração de resultados não comparáveis com o exercício anterior As contas consolidadas serão pela primeira vez certificadas, e como já referido no ponto 23 deste anexo, não dispomos de dados para comparar os períodos homólogos bem como para o mesmo perímetro de consolidação. 44. Demonstração consolidada dos resultados financeiros Custos e Perdas 681 - Juros suportados

Exercício 2008

Proveitos e Ganhos

Exercício 2008

8.926.870,47

781 - Juros obtidos

4.766.383,80

682 - Remuneração a títulos de participação

38.037,74

683 - Amortiz. de investimentos em imóveis

0,00

783 - Rendimentos de imóveis

0,00

684 - Ajustamentos de aplicações financeiras

0,00

784 - Rendimentos de participações de capital

0,00

685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis

0,00

785 - Diferenças de câmbio favoráveis

0,00

686 - Desc. de pronto pagamento concedidos

0,00

786 - Desc. de pronto pagamento obtidos

0,00

687 - Perdas alienação aplicações de tesouraria

0,00

787 - Ganhos alienação aplicações tesouraria

0,00

0,00

788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros

0,00

688 - Outros custos e perdas financeiras

782 - Rendimentos de títulos de participação

Resultados financeiros

-4.192.559,66

Total

4.772.348,55

Total

5.964,74

4.772.348,55

45. Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Custos e Perdas

Exercício 2008

691 - Donativos

13.230,00

791 - Restituição de impostos

0,00

2.520,59

792 - Recuperação de dívidas

0,00

793 - Ganhos em existências

0,00

692 - Dívidas incobráveis 693 - Perdas em existências

0,00

Proveitos e Ganhos

Exercício 2008

694 - Perdas em imobilizações

42.674,40

794 - Ganhos em imobilizações

695 - Multas e penalidades

62.358,37

795 - Benef. de penalidades contratuais

0,00

796 - Redução de provisões

0,00

696 - Aumento de amortizações 697 - Corr. relativos a exercícios anteriores 698 - Outros custos e perdas extraordinários Resultados extraordinários Total

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0,00 37.478,68 184.887,40

797 - Corr. relat. exercícios anteriores 798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários

123.238,74

81.670,40 85,40

138.154,90

343.149,44

343.149,44

Relatório e Contas 2008

41


47. Bens em regime de locação financeira Valor Aquisição

Amortizações acumuladas

Valor contabilístico

Equipamento transporte

1.258.439,03

691.240,15

567.198,88

Equipamento básico

5.509.065,95

1.833.065,51

3.676.000,44

134.284,50

55.942,92

78.341,58

6.901.789,48

2.580.248,58

4.321.540,90

Equipamento administrativo Total

50. O utras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados no conjunto das empresas incluídas na consolidação.

Referente às contas do exercício de 2008 aplicou-se o método da equivalência patrimonial na valorização das participações financeiras em empresas associadas, foram excluídas da aplicação deste método as participações inferiores a 20%, nomeadamente o caso da empresa Brancelhe, Lda e da Empresa Municipal Turismo de Fafe.

V.N. Famalicão, 1 de Abril de 2008 O Conselho de Administração

____________________________________

42

O Técnico Oficial de Contas

____________________________________

(Sónia da Costa Fernandes)

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7.3 Certificação consolidada

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Relatório e Contas 2008

43








Grupo ACA (Apartado 453) Av. dos Descobrimentos, Ed. Las Vegas 3, nº 63 4760-011 V.N. Famalicão PORTUGAL Tel (+351) 252 308 250 Fax (+351) 252 313 694 aca@grupo-aca.com

N 41° 24.015’ W 8˚ 30.991’

Grupo ACA

Todos juntos.


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