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Revista ACA N.º 003 Abril 2011 Distribuição gratuita www.grupo-aca.com

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Mensagem do presidente

Avançar com vento de frente A crise: um tema que tem alimentado as televisões e os jornais de hoje. É um facto, a crise existe. Mas não é a única coisa que existe, e isto é muito mais importante. Há as pessoas perseverantes, há o trabalho de ontem que nos dá frutos agora, há o esforço de hoje que nos vai permitir chegar até ao amanhã. Há a diversidade. Há a visão e as oportunidades. É esta a mensagem que vos quero deixar, de uma forma realista e com os pés bem assentes na terra. No Grupo ACA, o trabalho bem feito tem sido recompensado e prova disso são as distinções que temos tido ao nível da gestão de recursos humanos, o crescimento que temos

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verificado na área do ambiente, e o optimismo com que as nossas empresas encaram os desafios. Convido-vos a olhar para a crise sem o “s” e nela descobrirem o rumo do sucesso. Mesmo com vento de frente é possível avançar. E nós temos avançado. É esse o nosso caminho e não nos vamos desviar. Alberto Couto Alves Presidente do Conselho de Administração do Grupo ACA


tema de capa

Estar entre os melhores Temos vivido um período conturbado e difícil onde todos os dias as más notícias nos entram pela porta adentro. Contudo, devido ao seu espírito inconformado, no Grupo ACA há lugar para a excepção: Num estudo realizado pela Revista Exame e a Accenture, o Grupo ACA foi identificado como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar em Portugal. Em relação ao mesmo estudo realizado no ano anterior, o Grupo destacouse ainda mais, subindo na tabela de posições e ocupando este ano o 35º lugar na classificação geral (42º em 2010), o 2º lugar na área da Construção e o 9º lugar entre as Grandes Empresas (14º em 2010). Esta distinção, atribuída pelo 2º ano consecutivo, sublinha o mérito da política de responsabilidade social que tem vindo a ser seguida pelo Grupo há já vários anos e a vontade inequívoca de ir cada vez mais longe, ao mesmo tempo que reitera a responsabilidade que este prémio implica. A eleição das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal” consistiu numa análise criteriosa do grau de compromisso dos colaboradores com a empresa, elaborada a partir dos resultados de um questionário de satisfação e envolvimento distribuído aos colaboradores e complementada com a análise às práticas globais de gestão de capital humano da organização. Estar no ranking das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal” é um reconhecimento justo para as empresas que têm práticas dirigidas às pessoas – o coração de qualquer empresa.

Grupo ACA

2ª Melhor empresa na área da construção 9º Lugar no ranking das Grandes Empresas

35ª Melhor empresa para se trabalhar em Portugal

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Saúde

Seguro de Saúde que a Álea comercializa é o melhor do mercado Segundo um estudo divulgado em Julho/Agosto de 2010, pela revista Dinheiro e Direitos, e no qual foram analisados 77 planos de saúde, o Seguro de Saúde que a Álea comercializa é o que possui a melhor relação preço/coberturas, sendo apontado como a melhor solução nos módulos base e completo. O seguro é constituído por 4 módulos de coberturas que incluem diferentes tipos de especialidades médicas e limites anuais de capital por pessoa segura. Tem ainda a vantagem de apresentar capitais elevados nas coberturas de Hospitalização e Cirurgia Ambulatória, Parto e Estomatologia.

Refere o estudo: Hospitalização e Ambulatório (pacote básico): Paga até 50 mil euros e 50 euros de subsídio diário enquanto durar o internamento. As consultas são comparticipadas a 100 por cento e os custos com consultas de especialidade a 90 por cento. Hospitalização e Ambulatório Completo (módulo alargado): Paga 75 mil euros para a hospitalização e 1500 euros para o ambulatório. Um casal, com 35 anos e com um filho de 5 anos, que pretenda coberturas para consultas, estomatologia, pediatria e parto, deve optar por uma solução de seguro de reembolso ou misto, como o Saúde Hospitalização e Ambulatório Completo, o pacote mais abrangente. Outra vantagem mencionada é o pagamento de 80 por cento das despesas com óculos, lentes, cadeiras de rodas ou aparelhos auditivos até 2000 euros, dentro e fora da rede, e sem franquias.

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Segurança

Simulacro

A Alberto Couto Alves, SA finalizou com sucesso a revisão do PSI – Plano de Segurança Interno dos seus escritórios em Famalicão. O mesmo foi aprovado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil de Braga (ANPC). A operacionalidade do PSI deve ser testada através da realização de exercícios e simulacros. Assim sendo, no passado dia 25 de Novembro de 2010 realizou-se um simulacro (incêndio nas instalações). Pretendeuse testar a resposta às situações de emergência dos meios internos (equipas de intervenção e restantes colaboradores) e meios externos (Bombeiros Voluntários de Famalicão). A realização do simulacro veio comprovar e demonstrar que o PSI é adequado e funcional para os escritórios da empresa. Aproveitamos ainda para agradecer: • Pedro Maia, pelo seu excelente desempenho no papel de vítima; • Bombeiros Voluntários de Famalicão, pela sua disponibilidade na participação no simulacro, desde a preparação até à realização do mesmo.

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Iniciativas

Empowerment Workshops by Grupo ACA Esta iniciativa, promovida pelo DCI (Dep. Comunicação e Imagem), tem o seguinte conceito: cada colaborador do Grupo que assim o desejar “transforma-se” num formador interno, partilhando com os colegas o seu conhecimento e saber-fazer, numa determinada área.

pela Dr.ª Maria Virgínia Freitas do Dep. de Comunicação e Imagem. Durante o workshop reinou a boa disposição e os colaboradores mostraram-se muito interessados sobre o tema. Relembraram diversas regras para melhorarem e sua imagem e consequentemente a do Grupo.

O primeiro workshop, decorreu no dia 12 de Janeiro e foi especialmente orientado para os directores de obra tendo como temática a fotografia de obras, e foi dado pelo Dr. José Matias do Dep. de Comunicação e Imagem. Durante o Workshop, os colabores do Grupo aprenderam diversas técnicas e regras para melhorarem as suas fotografias de obra e por consequência, o seu portfólio e o do Grupo ACA.

Já está prevista a realização de mais dois workshops – “Depor como testemunho” com Dr. Fernando Vilas Boas; “Tabelas dinâmicas em Excel” com o Sr. Fernando Correia;Outros workshops serão divulgados oportunamente para que os colaboradores se possam inscrever a tempo.

O segundo workshop, denominado “Imagem Pessoal e Protocolo”, teve lugar no dia 16 de Fevereiro e foi dado

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OBRAS

Cemitério de Boliqueime No passado dia 2 de Novembro de 2010 decorreu a bênção da obra “Alargamento do cemitério de Boliqueime” pelo Padre César Chantre, pároco de Boliqueime. Nesta cerimónia estiveram presentes diversas personalidades da Câmara Municipal de Loulé, entre as quais o Sr. Presidente da Câmara Municipal - Dr. Seruca Emídio. A obra, levada a cabo pela ACA Engenharia, destaca-se pela harmoniosa capela composta por paredes em vidro e coberta por uma laje em betão branco.

Na plataforma superior encontram-se quatro talhões que albergam sepulturas simples, duplas, ossários e jazigos revestidos exteriormente por aço inox. No piso inferior, inspirado nas catacumbas cristãs, existe um longo corredor que alberga gavetões, ossários e jazigos, bem como uma zona pública constituída por instalações sanitárias e quatro salas de pessoal onde se encontra instalado um incinerador pirolítico.

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Entrevista

António Machado Responsável do Dep. de Infra-estruturas e Património da Swedwood, empresa cliente da RRI

P - Bom dia, pode falar-nos um pouco sobre a “Swedwood”? R - O Grupo Swedwood é a empresa industrial do Grupo IKEA, que se dedica exclusivamente à produção de mobiliário para casa e escritório. Está presente em 10 países, maioritariamente na Europa Central e de Leste, mas também tem actividades na Ásia e América do Norte. Possui 39 unidades de produção e emprega na sua globalidade cerca de 14.000 trabalhadores. É largamente o maior fabricante mundial de mobiliário. Dentro do universo do Grupo Swedwood, existe a Swedwood Portugal, empresa que se instalou em Paços de Ferreira durante ano de 2007. No presente momento, existem duas unidades de produção a laborar continuamente, sendo que uma terceira está em fase de instalação e deverá arrancar no final deste ano. Estamos instalados numa plataforma com 40 ha, e temos cerca de 180.000m2 de área edificada, que servem os vários tipos de actividade que realizamos diariamente. Actualmente, a Swedwood Portugal tem cerca de 1000 funcionários, e exporta a maioria de toda a sua produção para países do Sul da Europa e da Ásia - Pacífico. P - Qual é a relação da Swedwood com a RRI? R - A nossa relação com a RRI, começou ainda na fase de construção dos edifícios e instalação de equipamentos, isto é, desde finais de 2007. A Swedwood, em todo o seu processo produtivo, gera vários tipos de resíduos, que vão desde o cartão, plástico, serrim, contaminados e perigosos, apenas citando os principais. A RRI tem demonstrado ser um parceiro de confiança e próactivo, nesta tarefa difícil e exigente que é a gestão de resíduos industriais. Tem-se desenvolvido um trabalho constante na procura de novas soluções, tendo como meta a reciclagem da totalidade dos nossos resíduos. P - Qual é a vossa política ambiental? R - A Swedwood tem como eixo principal na sua Política Ambiental a preservação do Meio Ambiente. A empresa possui diversos manuais que exigem das suas

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unidades de produção, o cumprimento de regras, no que diz respeito ao ambiente e a outros sectores específicos. A título de exemplo, existe na organização o manual de gestão de resíduos, de produtos químicos, da gestão da água, de segurança e saúde e de prevenção contra incêndios. Temos como principal objectivo transformar todos os resíduos produzidos pelas nossa unidades, seja na reciclagem propriamente dita, seja na valorização energética. Outro grande objectivo em curso dentro da nossa organização, é o da poupança energética. Somos classificados como uma entidade que consume intensivamente energia, e perante este cenário, temos diversos programas em decurso para minimizar o consumo e respectivamente o custo. Um destes objectivos, é consumir 100% de energia eléctrica produzida por fontes renováveis. P - O que é que se espera, de um fornecedor de gestão de resíduos? R - O que nós esperamos de uma empresa como a RRI, é que seja um parceiro em que podemos confiar e que tenha elevadas competências técnicas e comerciais nos seus quadros. O mercado dos resíduos é muito agressivo e está em constante mutação. Existem muitos “players” a actuar como empresas de gestão global de resíduos, mas que muitas vezes não estão habilitadas a efectuar todo o tipo de actividades. Temos que ter muita confiança em quem nos presta este serviço, já que qualquer situação menos clara e transparente pode afectar em larga escala a imagem de Responsabilidade Ambiental e Social da nossa empresa. P - Quais são os planos da Swedwood para o futuro? R - A Swedwood vai continuar em crescimento nos próximos tempos, quer em número de postos de trabalho, quer em volumes de produção. Como referi há pouco, estamos no presente momento a instalar a terceira unidade de produção e a segunda também está a aumentar a sua capacidade, o que implica o recrutamento de novos colaboradores. Vamos também continuar a aumentar as instalações, mas nesta fase exclusivamente para zonas de armazenagem.


Fรกbrica Swedwood em Paรงos de Ferreira

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ANGOLA

O Grupo ACA na Feira Constrói Angola com 3 empresas: AngolACA, Global Stadium O Grupo ACA participou pela 1ª vez na feira de materiais de construção civil e obras públicas Constrói Angola, que se realizou de 14 a 17 de outubro de 2010 e fez-se representar pela AngolACA (Construção Civil e Obras Públicas), Global Stadium (Relvados Sintéticos) e AmbiÁfrica (Soluções Ambientais). Inaugurada pelo Ministro do Urbanismo e Construção, José Ferreira, a 8ª edição da Feira Constrói Angola recebeu empresas de mais de 11 países. O certame, que visa promover negócios e oferecer oportunidades para o sector das obras públicas e construção civil, provou ser uma boa aposta já que as empresas do Grupo tiveram oportunidade de dar a conhecer os seus produtos e serviços, e estabelecer contactos, negócios e parcerias.

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e AmbiÁfrica “Apesar da forte presença da AngolACA em território Angolano, na capital Luanda a imagem da AngolACA é pouco divulgada e consequentemente pouco conhecida. A nossa presença na última edição da Constrói Angola serviu, entre outras coisas, para demonstrar toda a capacidade, dimensão e qualidade do trabalho desenvolvido ao longo dos anos, bem como estabelecer novas parcerias e oportunidades de negócio. Em resumo, demos a conhecer toda a grandiosidade e capacidade do Grupo ACA.” Engº Hugo Gonçalves - AngolACA

“Considero que a participação da Global Stadium na edição de 2010 da Constrói Angola foi positiva na medida em que tivemos a oportunidade de nos darmos a conhecer ao mercado angolano. Permitiu-nos o contacto com profissionais da área e com diversas entidades oficiais. De realçar também o feedback bastante positivo de alguns visitantes acerca da diversificação de mercados que o Grupo ACA apresentou, demonstrando visão estratégica. É para a Global Stadium um orgulho fazer parte deste leque de empresas.” Osvaldo Teixeira - Global Stadium

“A participação da AmbiÁfrica no certame Constrói Angola 2010 foi bastante enriquecedora pois permitiu a apresentação das suas soluções técnicas na área do Ambiente, nos seus mais variados sectores de actuação no mercado Angolano, desde o Laboratório de Análises de Águas, Gestão de Resíduos, Energias Limpas e Sistemas de Tratamento de Água Potável e Residual. A visita constante de técnicos, projectistas, entidades oficiais e curiosos ao Stand do Grupo ACA, permitiu à AmbiÁfrica fazer a sua promoção, procurar parceiros e clientes, e criar grandes oportunidades de negócios futuros. A edição de 2010 da Constrói Angola foi essencial e um factor de impulso para a actividade da AmbiÁfrica em Angola, sendo esta uma empresa recente no País.“ Engº Arsénio Duarte - AmbiÁfrica

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ANGOLA

Inauguração do AngolACA Campus Decorreu no passado dia 23 de Outubro de 2010 a inauguração do AngolACA Campus em Benguela, que contou com a presença do Viceministro do Desporto, Albino da Conceição José, do Vice-governador de Benguela para a área económica e social, Agostinho Estêvão Felizardo, o Director Nacional dos Desportos, Raimundo Ricardo, membros do Ministério da Juventude e Desporto e outros convidados. A inauguração foi marcada por uma partida de futebol entre a equipa da AngolACA e do Nacional de Benguela, e por uma demonstração de judo. Esta obra vem dar apoio ao desenvolvimento das modalidades de futebol e atletismo em Benguela. Nesse sentido, vai estar ao serviço não só da empresa mas também dos eventos desportivos que possam acontecer na província. O Grupo ACA volta assim a dar provas do espírito que imbui cada aposta no mercado internacional. O AngolACA Campus, mais que um complexo desportivo de referência, é o reflexo da filosofia de continuidade e seriedade que orienta a entrada da Global Stadium em Angola. Resultando na edificação de uma infra-estrutura desportiva de qualidade superior, conta com o melhor sistema de relva sintética oferecido pelo mercado, uma pista de atletismo, balneários, bancada e sala para guardar o material desportivo. O AngolACA Campus traduz toda a capacidade empreendedora da Global Stadium e da AngolACA, empresa de referência do Grupo ACA em Angola, que fabricou dentro de portas quase 100% dos materiais utilizados. O AngolACA Campus foi o primeiro de muitos passos desportivos a dar em território angolano, porque a Global Stadium veio para ficar!

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Durante a partida o nosso colega Bruno Silva fez o brilharete de defender 2 penáltis. 1 do Internacional AKWA e outro do 1ª capitão dos Palancas Negras, Dr. Pedro Garcia.

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ANGOLA

A cuidar do ambiente em Angola A AmbiÁfrica – Soluções Ambientais, S.A. é uma das empresas mais recentes do Grupo ACA. Iniciou a sua actividade em Angola em 2010 com grandes perspectivas de expansão. Os seus trabalhos de âmbito ambiental estão divididos em vários sectores, nomeadamente: • Sistemas de Abastecimento de Água Potável (Captação, ETA’s, Armazenamento e Pressurização); • Sistemas de Tratamento de Águas Residuais (Estações Elevatórias e ETAR’s); • Laboratório de Análise de Águas; • Gestão de Resíduos; • Sistemas de Produção de Energia Limpa (Painéis Solares, Electrobombas Solares, Mini-Hídricas, etc.); • Estudos de Impacto Ambiental. A AmbiÁfrica está neste momento a executar um conjunto de obras de Abastecimento de Água ao abrigo do Programa Água para Todos na Província de Benguela, nomeadamente nas localidades de Catengue, Babaera, Chongoroi, Equimina, Kalohanga, Biopio, Capupa, Canhamela, Kayave, Yambala e Caimbambo. De salientar que a Obra de Catengue terá sido a primeira obra do Programa Água para Todos em Angola a entrar em funcionamento. Para além dos trabalhos em execução na Província de Benguela, a AmbiÁfrica já finalizou a remodelação da Captação de Karianga e está em execução a remodelação da Captação de Zanga na Província de N’Dalatando. Existe um conjunto de propostas/projectos apresentados – que se perspectivam positivos – para execução em várias províncias nomeadamente em Malange, Huambo, Sumbe, N´Dalatando, Uige e Benguela.

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O tratamento das águas residuais em Angola ainda está numa fase muito embrionária pois grande parte dos investimentos actuais recaem ainda sobre a distribuição de água em quantidade e qualidade. No entanto, a AmbiÁfrica já instalou uma ETAR em Luanda e várias Estações Elevatórias de Águas Residuais e possui um conjunto de projectos para o Governo Provincial de Benguela, para fornecimento e instalação de ETAR’s nos Hospitais, Urbanizações e Aglomerados Populacionais, entre outros. A AmbiÁfrica participou na realização do projecto para a Aldeia da Catamba – Ganda, Benguela, que será uma Aldeia modelo de Renda Baixa em Angola em vários sectores de actividade, nomeadamente: Sistema de Abastecimento de Água Potável, Sistema de Tratamento de Águas Residuais e Produção de Energia com Painéis Fotovoltaicos. O Laboratório de Análise de Águas da AmbiÁfrica, que tem sede em Benguela, dá apoio a todo o território angolano. Está em funcionamento sensivelmente há 3 meses e as suas valências vão desde o controlo analítico das águas residuais, águas para consumo humano, águas para suporte da vida aquícola, águas balneares e águas de rega, até ao apoio técnico na exploração e manutenção de sistemas de abastecimento de água e de sistemas de saneamento. É um laboratório que já está a trabalhar no sentido de obter futuramente uma acreditação por uma entidade devidamente credenciada. O laboratório apresenta duas zonas distintas: uma para a realização das análises organolépticas e físico-químicas das águas limpas e outra para a realização das análises organolépticas e físico-químicas das águas sujas. O Laboratório AmbiÁfrica foi recentemente visitado e


apresentado a algumas entidades importantes, como os responsáveis do Governo Provincial de Benguela, na pessoa do Senhor Director Provincial de Energia e Água de Benguela, e aos responsáveis pelo Programa de Apoio Institucional ao Desenvolvimento dos Sectores de Águas e Saneamento de Angola do Grupo Águas de Portugal Internacional.

propostas de Produção de Energia Limpa, tendo já realizado vários projectos para a Produção de Energia Eléctrica através de painéis fotovoltaicos, entre os quais a realização de um projecto-tipo para fornecimento de energia a pequenos aglomerados populacionais isolados. Esta é usada para necessidades básicas como a conservação de alimentos e a iluminação pública.

Estão a ser elaboradas parcerias com diferentes entidades públicas e privadas para a realização de campanhas de controlo analítico de águas para consumo, tendo sido adjudicado um programa de controlo analítico com campanhas de recolha em todas as províncias de Angola.

Está em fase de análise um conjunto de projectos de abastecimento de água a várias localidades isoladas, recorrendo a electrobombas solares, cuja captação e comando da mesma, bem como o tratamento da água, são realizados recorrendo única e exclusivamente a energia solar.

No sector de actividade da Gestão de Resíduos, a Ambiáfrica está já está a desenvolver trabalhos desde o início de Janeiro de 2011, em virtude da assinatura de contrato de Limpeza Urbana de uma Zona de Benguela e Lobito. Estão neste momento a realizar-se um conjunto de investimentos como a aquisição de equipamento, para os mais variados serviços, nomeadamente recolha de RSU’s, Limpeza de Praias, Varredura Mecânica e Manual, Lavagem de Contentores, Lavagem de Ruas e Recolha de Resíduos Dispersos pelo Meio Ambiente, executando os serviços que promovam e sustentem a qualidade de vida de todos que usufruem dos espaços públicos. Para além dos serviços de recolha de resíduos em Benguela, estão em preparação Campanhas de Sensibilização e Educação Ambiental, quer para a Província de Benguela, quer para a Província de N’Dalatando, tendo sido já criado um logótipo que será imagem da AmbiÁfrica nestas actividades. São fundamentais para a sensibilização dos problemas ambientais, bem como para a passagem de Cultura de Cidadania.

Perspectiva-se que no presente ano se efectivem alguns dos projectos apresentados, alguns funcionando como Projectos-piloto para o alargamento para novas localidades. A AmbiÁfrica está a ultimar os preparativos legais para poder realizar Estudos de Impacto Ambiental, tendo já apresentado uma proposta para a realização destes numa das empresas de construção mais fortes e prestigiadas de Angola. Trata-se de uma via de comunicação e de todas as infra-estruturas inerentes à realização da obra. A AmbiÁfrica dispõe de pessoal técnico altamente qualificado com o “know-how” necessário para oferecer as melhores soluções técnicas e ambientais ao mercado angolano. Paralelamente, a AmbiÁfrica tem desenvolvido acções de apoio social a algumas instituições locais, como por exemplo a Casa do Gaiato de Benguela, à qual ofereceu pequenas lembranças às crianças protegidas por esta instituição.

A AmbiÁfrica tem sido solicitada para apresentar várias

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Pessoas

Hugo Gonçalves Tudo começou com um anúncio na Universidade do Minho, seguiu-se a entrevista e um telefonema que mudou a minha vida. Compreendo que a frase “mudou a minha vida” parece um pouco exagerada mas como verão não o é. Estávamos no ano 2004 e quis o destino que eu trabalhasse perto de casa, na EN-310. Iniciei no Dep. de Betuminosos como Adjunto da Direcção de Obras betuminosas. Decorreu um ano e tive a oportunidade de trabalhar na minha primeira empreitada como Dir. de Obra, uma nova e exigente experiência. Passaram alguns anos e algumas empreitadas que resultaram na promoção à Dir. de Unidade de Produção. Deparei-me com situações e problemas diferentes dos que até então encontrara, não estava limitado a uma só empreitada. A gestão das equipas e a definição de prioridades assumiram um papel determinante no desenrolar das actividades e no resultado final das empreitadas. Iniciei um processo duro de aprendizagem da gestão na essência da palavra e da capacidade para delegar.

europeu é no mínimo diferente: outro continente, outro país, outra cultura, outro povo. Não é fácil colocar em palavras o que é viver e trabalhar em Angola, mas uma certeza tenho, é um grande desafio e é muito compensador. Iniciei o meu trabalho em Benguela com a direcção de obra de Catengue Coporolo, o tempo passou e as minhas funções foram-se alterando. Fiquei responsável pela Província de Benguela – Direcção da Província de Benguela – que pouco depois se estendeu a toda a zona Sul. Entre muitas horas de trabalho e muitos Km de “picadas”, passei para a Direcção Geral de Produção e por fim para a Direcção Geral.

A dimensão do País e da AngolACA permitiu-me ter contacto com um volume de negócios e processos que dificilmente encontraria na realidade portuguesa. Temos uma estrutura poderosa (meio humanos e equipamentos) que resultam numa capacidade de resposta ímpar. No mercado angolano, a autonomia é quase tudo. O que falta para o ”tudo” a AngolACA tem - os colaboradores. Não posso deixar de referir o seu empenho, dedicação e sacrifício, tantas vezes Aprender a delegar é aprender a confiar, é demonstrar demonstrados neste período difícil de crise mundial ao outro que ele é capaz. O grande ensinamento que vivemos. É com saudade e orgulho que os recordo, foi perceber que não é a máquina A ou o material o sucesso deles foi o meu. B que são importantes, os meios humanos são a O regresso a Portugal foi marcado por mais um grande peça fundamental e é aí que começa e acaba o desafio, fazer parte do grupo de administradores da nosso trabalho. Uma equipa motivada e unida tem ACA Engenharia, tendo para isso o apoio de uma um potencial inimaginável, quem não o entender equipa experiente e com provas dadas a todos os está destinado ao fracasso quer profissional quer níveis. pessoalmente. Estes e outros ensinamentos foram muito úteis no desafio que veio a seguir: Angola. Todos juntos construiremos e alcançaremos novos e É com alguma dificuldade, associada a um misto grandiosos sucessos. de emoções, que recordo Angola. Para um comum 16


Eng. Hugo Gonçalves Inauguração do mercado de Sapalo em Lobito

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pessoas

Carlos Simões História de uma vida. Todas as experiências de vidas humanas são feitas de peripécias e cheias de casos mais ou menos estranhos ou engraçados. A minha não foge à regra. A minha infância foi um pouco atribulada, pois aos três anos fui preso três dias e duas noites por andar a pedir esmola com a minha avó em Lisboa, o que na altura era punido com prisão. A minha avó acabou por falecer numa dessas estadias e fiquei a viver com a minha mãe e o meu padrasto que adorava me dar tareias. Aos 5 anos, a minha mãe, como não tinha possibilidades para criar os 3 filhos que já tinha, deu-me a umas senhoras lisboetas que viviam no Alentejo, com a desculpa que a mudança de ares faria bem à minha tosse convulsa, causa do meu internamento uma semana no hospital aos 4 anos. Fui criado por essas senhoras, com uma infância e uma adolescência normal, um pouco até acima da média social da época. Estudei, e aos 17 anos tirei o antigo curso complementar dos liceus (actual 12º ano) com dispensa de admissão às faculdades de Direito e Germânicas, mas como não tinha possibilidades económicas para ir para Lisboa, ficou por aí a minha experiência académica. Entretanto a Senhora que me criou faleceu e eu fiquei sozinho neste mundo. Tinha família mas que não conhecia nem sabia onde morava. Como o emprego em Portugal sempre foi difícil de obter, entrei para uma empresa chamada José Bento Pedroso & Filhos Lda, como servente. Fui conseguindo passar por diversos sectores na parte logística e administrativa e continuei nessa empresa (apesar de chegar a ter 5 meses de salários em atraso), até a sua aquisição pela Odebrecht. Continuei na então denominada Bento Pedroso Construções, estando presente em várias das grandes Obras Nacionais, tais como a A1(Mealhada / Aveiro, Fátima / Leiria), A 23 (Alcanena / Atalaia e Atalaia / Abrantes), Ponte Vasco da Gama, Remodelação da Linha do Norte, Scuts A 29 e A 25, em obras nas Ilhas da Madeira e S. Miguel, Viaduto e Ponte sobre o Tejo do troço Benavente / Carregado, etc. Entretanto, quando estava a trabalhar na Ponte Vasco da Gama, a minha esposa escreveu para a SIC para o programa Ponto de Encontro onde fui encontrar a minha mãe que não via desde os meus 10 anos, ou seja já havia 30 anos. Aí fiquei a saber que tinha 13 irmãos no total (3 irmãos da parte do meu pai e 10 da parte da minha mãe). Depois da Obra Benavente / Carregado, estive algum tempo no desemprego, e enviei o curriculum para várias Empresas, entre as quais a ACA. Fui chamado para uma entrevista e quando me perguntaram se queria ir para o estrangeiro, eu respondi que iria para todo o lado excepto para Angola, mas sem razão nenhuma objectiva. Quando me disseram que era mesmo para aqui que queriam que eu viesse, mudei de ideias no momento, e aqui estou há quase 2 anos. Carlos Simões

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“...quando cheguei ao Dondo, senti-me em casa.”

P - O Sr. Carlos está afecto às obras do Dondo desde a sua chegada a Angola. Qual foi a primeira impressão quer de Angola, quer do Dondo? R - Sempre preferi lugares mais calmos e isolados aos grandes centros populacionais. Quando cheguei a Luanda, fiquei um pouco impressionado com todo aquele aglomerado de viaturas e de pessoas. Sinceramente não estava à espera de tanto movimento. Depois quando cheguei ao Dondo, sentime em casa. Um lugar calmo, onde quase todos se conhecem, onde se pode andar na rua a qualquer hora do dia ou da noite. Pessoas simpáticas, educadas e pacíficas, o que me espantou, dado todo o passado histórico do País. P - O Dondo definitivamente é um dos lugares mais quentes de Angola. Como foi a sua adaptação ao clima? R - Na minha infância e adolescência vivi no Alentejo, uma zona de temperaturas muito quentes no Verão. Claro que não se pode comparar ao clima do Dondo, principalmente pela alta percentagem de humidade, o que faz que seja difícil de se adaptar ao clima. Mas como o homem é um animal de hábitos, o corpo vai-se habituando e vamos ficando menos vulneráveis (principalmente quando se tem AC no contentor…). P - As tarefas que desempenha não se restringem a administrativo de produção. Fale-nos um pouco do seu dia a dia. R - Não sou de me queixar, mas aqui o tempo passa rápido, pois as tarefas são tantas que por vezes nem dou pelo tempo passar. Tenho de tratar de toda a parte logística do estaleiro, controlar os pedidos de alimentos, orientar as cozinheiras e as empregadas que fazem a limpeza, comprar alimentos no mercado local, fazer as ementas semanais; organizar e gerir parte dos recursos humanos, desde as admissões às dispensas, fazer a picagem do ponto dos nacionais e expatriados; gerir o caixa da Obra, com todos os movimentos de entrada e saída de numerário; registar todas as entradas e saídas de materiais na Obra; apoiar a oficina no que respeita ao registo de entradas de material, e fazer as requisições para o pedido dos mesmos; registar controlos de horas do equipamento e dos combustíveis consumidos, etc…. P - Qual o balanço que faz da sua experiência internacional? R - O grande problema de estar no estrangeiro, é a ausência daqueles que nos são mais queridos, principalmente a dos filhos, mas como toda a vida estive em obras, só indo a casa nos fins de semana, já estava um pouco habituado, se bem que aqui as ausências são muito mais prolongadas. Acho no entanto que saio daqui com mais experiência a nível do comportamento humano e das relações sociais, pois vivemos numa cultura de hábitos diferentes do que estávamos habituados. Além disso, já posso dizer que conheço a terra de alguns dos meus irmãos, pois os 3 da parte do meu pai, nasceram em Luanda.

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Festas de Natal 2010 Benguela

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N’Dalatando


Festas de Natal 2010

Luanda e Panguila

Huambo

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